Nova versão de Charmed terá uma jovem bruxa lésbica
A nova versão de “Charmed”, que teve seu piloto encomendado pela rede CW, será um reboot e não um remake, com personagens inteiramente novas. As jovens bruxas se chamam Mel, Macy e Madison – em vez de Piper, Phoebe, Paige e Prue. E o detalhe é que uma das irmãs bruxas será lésbica. O site TVLine teve acesso à ficha de casting do piloto, e ela revela que a lista de personagens centrais inclui a namorada de uma das protagonistas. As outras duas também terão namorados – um documentário e um solitário sensível. Os produtores estão procurando atores de todas as etnias para compor o elenco. Produzida pelo lendário Aaron Spelling (“Ilha da Fantasia”, “Casal 20”, “Barrados no Baile”, etc), a série de 1998 acompanhava três irmãs bruxas (Alyssa Milano, Holly Marie Combs e Shannen Doherty) lidando com o despertar de seus poderes – uma quarta irmã (Rose McGowan) acabou surgindo mais tarde, quando a produção precisou “trocar” uma das atrizes (Doherty) por problemas de bastidores. A série durou oito temporadas, até 2006, mas fez tento sucesso que continuou sua trama nos quadrinhos, publicados até 2012. O remake de “Charmed” foi cogitado pela primeira vez há quatro anos pela rede CBS, mas não chegou muito longe em seu desenvolvimento, após ser torpedeado nas redes sociais pelas atrizes da série original. A rede CW se interessou pela franquia no ano passado. A ideia original era um prólogo passado nos anos 1970. Mas o desenvolvimento foi interrompido com a rejeição do roteiro e nem chegou a ter piloto encomendado. As responsáveis pela nova versão são as mesmas do projeto rejeitado, mas mudaram tudo. Agora, a trama irá acompanhar três irmãs de uma cidade universitária atual, que descobrem que são bruxas. A produção é de Jennie Snyder Urman e o roteiro foi escrito por Jessica O’Toole e Amy Rardin, todas da série “Jane the Virgin”. Fontes do site The Hollywood Reporter afirmam que o problema da versão passada nos anos 1970 é que Jennie Snyder Urman estava muito ocupada com “Jane the Virgin” para supervisionar o trabalho. Com mais tempo para repensar o conceito, todo o projeto foi redesenvolvido. O resultado agradou e teve seu roteiro aprovado para, ao menos, virar piloto.
Série Supergirl impacta vida de jovens lésbicas nos EUA
A série “Supergirl” teve um impacto positivo na vida de pelo menos uma fã, que superou a depressão aguda após ver a personagem Alex Danvers, irmã da protagonista, assumir-se lésbica. A história foi compartilhada por uma vendedora de comic shop (loja de quadrinhos) dos Estados Unidos em seu Twitter. O relato sobre a experiência positiva de uma cliente, que se sentiu aliviada ao ver Alex contar com o apoio da família, foram narrados em 23 tweets e comoveu até o elenco da atração. Chyler Leigh, intérprete de Alex Danvers, disse que a história simplifica “o que é ser um herói” e agradeceu Mary, como a vendedora se identifica na rede social, por ter compartilhado o que testemunhou. Já Floriana Lima, intérprete da detetive Maggie Sawyer, para quem Alex se declarou na série, desejou muito amor para “a garota guerreira”. Após a postagem, várias outras garotas fizeram confissões sobre a importância da série em suas vidas pessoais, agora dirigindo-se à Chyler Leigh, que compartilhou tudo em seu Twitter. A narrativa original veio em terceira pessoa, relatada pela tuiteira Mary, moradora da cidade de Fort Wayne, em Indiana, que comoveu a equipe de Supergirl por ser geek e lésbica assumida. Segundo seu relato, tudo começou quando uma garota entrou em sua loja atrás das edições de Supergirl. Ao comentar que também era fã da prima do Superman e que torcia pelo casal Sanvers (Sawyer + Davenrs) na série, a menina começou a chorar. Minutos depois, Mary entendeu o que estava acontecendo, que a garota estava com problemas emocionais. “Eu estava ao lado de uma bebê gay”, comentou. Mary, então, contou para adolescente sobre como foi difícil para ela própria sair do armário e a consolou. Então, a menina fez um desabafo. Falou sobre a vontade de se matar, das tentativas frustradas de suicídio, e que tudo mudou após começar a assistir à 2ª temporada de “Supergirl” e acompanhar a jornada de Alex para fora do armário. “Ela percebeu que poderia ser feliz, que poderia ser amada”, escreveu Mary. “Ela não queria mais morrer porque viu Alex ser gay e ser maravilhosa.” Como a série está no intervalo de final de ano nos Estados Unidos, a garota foi atrás de mais histórias de Supergirl. Infelizmente, Alex Danvers é uma criação da produção televisiva e só aparece numa nova publicação que acaba de ser lançada, voltada justamente aos espectadores do canal CW. Por isso, a vendedora indicou outras personagens gays das histórias em quadrinhos que a leitora desconhecia, como Batwoman e Renee Montoya, ambas do universo de Batman. Batwoman, por sinal, foi quem ficou com Maggie Sawyer nos quadrinhos.
Amazon renova One Mississippi, drama lésbico criado por Diablo Cody e Tig Notaro
A Amazon renovou sua nova série de comédia dramática “One Mississippi”, criada por Diablo Cody (“Juno”, “Jovens Adultos”) e a comediante Tig Notaro (“A Voz de uma Geração”), para a 2ª temporada. A atração segue os passos de “Transparent”, ao explorar a diversidade sexual e a aceitação de uma família. Por acaso, sua criadora e estrela, Tig Notaro, já tinha aparecido em cinco episódios de “Transparent”. Baseada na história real da atriz, a série reflete o reencontro de um lésbica quarentona com sua família, após anos de distanciamento. Na trama, ela volta para casa para acompanhar a morte de sua mãe, paciente terminal num hospital, mas acaba ficando por mais tempo e precisa lidar com sua família “normal” do interior do Mississippi. Com seis episódios apenas, a 1ª temporada foi disponibilizada de forma integral em 9 de setembro no serviço de streaming.
Supergirl: Irmã da super-heroína sai do armário em episódio marcante da série
Aviso: só há spoilers nesse texto. As séries derivadas dos quadrinhos da DC Comics estão apostando na diversidade sexual. Após o Pinguim revelar uma paixão pelo Charada em “Gotham”, mais um personagem assumiu nesta semana sua homossexualidade na TV. No episódio de “Supergirl” que foi ao ar na noite de segunda-feira (7/11) nos EUA, Alex Danvers (Chyler Leigh), a irmã da protagonista, saiu do armário. A revelação aconteceu durante uma conversa de Alex com a detetive Maggie Sawyer, que, assim como nos quadrinhos, também na série é assumidamente gay. Depois de levar um fora da namorada, Maggie achou que Alex a estivesse convidando para um encontro e disse que não tinha percebido que a nova amiga era lésbica. Alex negou, mas, ao fim do episódio, assumiu sua inclinação para a policial. O momento foi marcante, pois representou mesmo um instante de claridade para Alex, que confessou que sempre se esforçou para ser perfeita em todos os aspectos da sua vida, mas nunca conseguia fazer isso na sua vida amorosa. Isto porque nunca quis ter intimidade com ninguém, mas só foi perceber agora que não queria ter intimidade era com os homens que namorava. Por curiosidade, Alex, que não existe nos quadrinhos, chegou a flertar com o magnata/cientista/vilão Maxwell Lord na 1ª temporada, e suspeitamente o personagem vivido por Peter Facinelli sumiu na 2ª temporada. Já Maggie Sawyer namora ninguém menos que Batwoman nos quadrinhos. E, por coincidência, sua intérprete, a atriz Floriana Lima, também viveu uma personagem lésbica em sua série anterior, “The Family”, cancelada após 12 episódios em maio. Em entrevista ao site da revista The Hollywood Reporter, o produtor da série Andrew Kreisberg adiantou que a jornada de Alex, após sair do armário, será um grande tema dos próximos episódios. “Vai ser engaçado, vai ser sério, vai ser romântico, vai ser de partir o coração. Vai ser tudo o que qualquer relacionamento na TV, não importa qual o gênero, deveria ser”. Segundo Kreisberg, o planejamento desta guinada começou no ano passado. “Era algo que tínhamos discutido na última temporada, mas não achávamos que era o momento certo. Mas, entrando nessa temporada, foi natural. Era uma história forte para dar a Alex este ano”, contou. O produtor também revelou que a novidade foi comemorada por todos os envolvidos. “A única dificuldade que tivemos foi criar a melhor história possível. Nós não recebemos nada além de apoio. Todo mundo ficou animado com isso, seja o estúdio, as emissoras, a atriz. Todo mundo tem caminhado na mesma direção e isso é ótimo”. O episódio em que Alex sai do armário foi exibido poucos dias após a organização GLAAD divulgar um relatório que, se por um lado aponta para um aumento de personagens LGBTQ nas séries, constata que as lésbicas estão diminuindo, porque são assassinadas com frequência nas tramas. Atento a essa questão, Kreisberg afirmou que “Supergirl” não tem a intenção de matar nem Alex, nem Maggie. “Elas não vão morrer, nenhuma delas, então realmente não estamos pensando nisso agora”. Para completar, ele garante que tem a intenção de retratar o relacionamento das duas de forma respeitosa. “Queremos contar essa história da forma mais respeitosa, educativa, interessante e cuidadosa possível”.
Supergirl: Fotos registram estreia de mais uma personagem importante da DC Comics
A rede americana CW divulgou novas fotos de “Supergirl”, que revelam a introdução de outra personagem da DC Comics na série: Maggie Sawyer. As imagens mostram claramente como a atriz escolhida é diferente da policial dos quadrinhos e das séries animadas. Loira e de cabelos curtos, ela virou uma latina de cabelos longos na série. Para quem não acompanha os quadrinhos, Maggie foi criada em 1987 e se tornou uma das primeiras – e ainda assim tardias – personagens assumidamente homossexuais da DC Comics, envolvendo-se com a Batwoman. Essa característica deverá ser mantida na série. Por coincidência, será interpretada pela atriz Floriana Lima, que também viveu uma personagem lésbica em sua série mais recente, “The Family”, cancelada após 12 episódios em maio. A versão de Maggie Sawyer de “Supergirl” será uma detetive do Departamento de Polícia de National City que terá um interesse especial por casos envolvendo alienígenas. Nas fotos, é possível reparar que ela baterá de frente com Alex Danvers (Chyler Leigh). E como a série já demonstrou via Maxwell Lord (Peter Facinelli), isso costuma atrair Alex. Floriana vai estrear no mesmo episódio que introduzirá Lynda Carter (a eterna Mulher Maravilha) como a Presidente dos EUA, Olivia Marsdin, intitulado “Welcome to Earth”. Trata-se do terceiro episódio da 2ª temporada de “Supergirl”, previsto para ir ao ar em 24 de outubro nos EUA. No Brasil, a série é exibida pelo canal pago Warner.
One Mississippi: Nova série de diversidade sexual do Amazon ganha trailer
O Amazon divulgou o pôster e o trailer da nova série de comédia dramática “One Mississippi”, que parece seguir os passos de “Transparent”, ao explorar a diversidade sexual e a aceitação de uma família. Por acaso, sua criadora e estrela, Tig Notaro, já tinha aparecido em cinco episódios de “Transparent”. Baseada na história real da atriz, a série reflete o reencontro de um lésbica quarentona com sua família, após anos de distanciamento. Na trama, ela volta para casa para acompanhar a morte de sua mãe, paciente terminal num hospital, mas acaba ficando por mais tempo e precisa lidar com sua família “normal” do interior do Mississippi. A série tem como co-criadora a roteirista Diablo Cody (“Juno”, “Jovens Adultos”) e estreia no dia 9 de setembro no serviço de streaming.
Atriz da série The Family viverá Maggie Sawyer em Supergirl
A atriz Floriana Lima, das séries “The Mob Doctor” e “The Family”, vai viver a policial Maggie Sawyer na 2ª temporada de “Supergirl”. Assim, a personagem, que é loira nos quadrinhos, ganhará um visual claramente latino. O que faz total sentido, tendo em vista que o ruivo Jimmy Olsen é encarnado por um ator negro, a loira Lucy Lane virou morena e o adolescente Snapper Carr terá um intérprete cinquentão na série. Maggie foi uma das primeiras – e ainda assim tardias – personagens assumidamente homossexuais dos quadrinhos da DC Comics. Essa característica deverá ser mantida na série. Na trama, ela será uma detetive do Departamento de Polícia de National City que terá um interesse especial por casos envolvendo alienígenas. Por coincidência, Floriana Lima também interpretou uma personagem lésbica em sua série mais recente, “The Family”, cancelada após 12 episódios em maio. Outros novos nomes confirmados no elenco da 2ª temporada de “Supergirl” são: Tyler Hoechlin (série “Teen Wolf”), que irá interpretar Superman/Clark Kent, Lynda Carter (a “Mulher-Maravilha” dos anos 1970), como a presidente dos Estados Unidos, e Ian Gomez, no papel do novo editor da CatCo Magazine Snapper Carr. Assim, restam três novos papeis para serem preenchidos. Um deles é Lena Luthor, a irmã de Lex Luthor, que, se os produtores mantiverem seu ritmo, pode ser interpretada por um transexual asiático sem surpreender mais ninguém.
Atriz que estrelou o sucesso infantil Matilda se assume bissexual
A atriz Mara Wilson, que ficou famosa ainda criança por papéis em filmes como “Uma Babá Quase Perfeita” (1993) e “Matilda” (1996)”, assumiu ser bissexual. Ela fez a revelação durante bate-papo com os internautas em seu perfil do Twitter. “Eu em um clube gay quando tinha 18 anos. Sinto-me envergonhada ao olhar para essa foto agora. Estava sendo heterossexual em um lugar onde claramente eu não pertencia”, disse na legenda de uma foto tirada 10 anos atrás. “Mas, devo dizer, me senti muito bem-vinda lá. Nunca tinha tido uma experiência melhor em uma boate. Música e pessoas incríveis!”, escreveu a atriz, que hoje tem 28 anos e usou a rede social para prestar solidariedade às vítimas do atentado na boate gay Pulse, em Orlando , na madrugada de domingo (12/6). “Eu costumava me identificar na maior parte das vezes como heterossexual. Eu abracei o rótulo bi/gay recentemente”, afirmou para uma de suas seguidoras na rede social. Ela disse que passou a se sentir mais confortável junto à comunidade gay sobretudo quando começou a aprender sobre si mesma. Wilson interagiu com seus seguidores e disse, quando questionada por um deles, que se enquadra no nível 2 da escala Kinsey – usada para analisar o comportamento sexual de uma pessoa em um determinado período. O nível da atriz descreve alguém predominantemente heterossexual e frequentemente gay. “Conheço um monte de gente que não gosta da escala Kinsey, mas eu acho legal para mim. Sou pragmática com meu coração e encontro conforto em números”, explicou. Ela agradeceu as mensagens de apoio que recebeu dos internautas. “O seu apoio é muito bem-vindo. No entanto, continuarei sendo reservada com meus relacionamentos como sempre fui”, esclareceu. E disse, ainda, como lida com a fama: “Sempre fico chocada com o interesse das pessoas sobre mim. Honestamente, acho que sou muito chata”. No ano passado, Mara Wilson revelou que teve crises de depressão e ansiedade na infância e adolescência. A estrela mirim do filme “Matilda” desabafou em um vídeo gravado para uma campanha educativa para crianças que sofrem com a doença. “Sempre fui uma criança muito ansiosa. Sofri com ansiedade, tenho transtorno obsessivo-compulsivo, tive depressão. Lidei com tudo isso por muito tempo na minha vida. Gostaria que alguém tivesse me dito que estava tudo bem em ser uma pessoa ansiosa, que não precisava lutar contra isso”, disse na ocasião. Ela continua trabalhando como atriz e foi vista recentemente na série “Broad City”.






