Nirvana se reúne com Post Malone nos vocais em especial dos 50 anos do “Saturday Night Live”
Dave Grohl, Krist Novoselic e Pat Smear tocam "Smells Like Teen Spirit" ao lado do rapper em celebração ao cinquentenário do programa humorístico
Filha de Kurt Cobain anuncia nascimento do primeiro filho
Frances Bean Cobain e filho de Tony Hawk revelam chegada de Ronin Walker Cobain Hawk com fotos e mensagens emocionantes nas redes sociais
“Bebê do Nirvana” volta a processar a banda por foto do álbum “Nevermind”
O Tribunal de Apelações do 9º Circuito dos EUA decidiu reativar um processo contra a banda de rock Nirvana nesta quinta-feira (21/12), a pedido de Spencer Elden, o indivíduo retratado na capa do álbum “Nervermind” quando era bebê. A ação acusa a banda de publicar pornografia infantil na capa do disco de 1991. Spencer Elden, que agora tem 32 anos, moveu a ação em 2021, acusando a banda – por meio de seus integrantes e herdeiros – , o fotógrafo Kirk Weddle e a gravadora Universal Music de explorá-lo sexualmente. A famosa capa de “Nevermind” retrata Elden debaixo d’água em uma piscina como sua genitália exposta, nadando em direção a um anzol com uma nota de dólar. Ele alega exploração sexual por meio da imagem e afirma sofrer danos pessoais contínuos. O advogado do Nirvana, Bert Deixler, manifestou-se após a decisão, afirmando: “Este revés processual não muda nossa visão. Defenderemos este caso sem mérito com vigor e esperamos prevalecer.” Representantes de Elden não fizeram comentários imediatos sobre a decisão do tribunal. Processo tinha sido arquivado A decisão resgata o processo, que tinha sido considerado improcedente pela Justiça em setembro do ano passado. Em sua decisão original, o juiz distrital Fernando Olguin disse que Elden esperou décadas para alegar que a banda o explorou sexualmente e mandou arquivar o caso por prescrição do prazo legal para fazer a reclamação. A imagem acusada de ser pornografia era geralmente entendida como uma crítica ao capitalismo e, até o processo de Elden, jamais gerou outro entendimento, como deixam claras as ausências de protestos conservadores contra sua venda em lojas de discos. Fotos não sexualizadas de bebês nus não são consideradas pornografia infantil de acordo com a lei dos EUA. No entanto, Robert Y. Lewis, o advogado de Elden, buscou a Justiça com uma interpretação incomum da imagem. Ele argumentou que a foto ultrapassava os limites porque a inclusão de dinheiro num anzol faz com que o bebê pareça “um trabalhador do sexo”. Em sua defesa original, os músicos alegaram falta de mérito. Os advogados demonstraram que, se a teoria de Elden fosse legítima, qualquer um que possuísse uma cópia do disco seria culpado por posse de pornografia infantil, por exemplo. Além disso, destacaram que, até recentemente, o jovem usufruía com prazer da notoriedade adquirida como o “bebê do Nirvana”. “Ele reencenou a fotografia muitas vezes; tatuou o título do álbum no peito; apareceu em um talk show vestindo um macacão cor nude e fez uma paródia de si mesmo; autografou cópias da capa do álbum para vender no eBay; e usou a fama para tentar se aproximar de mulheres”, diz o texto da resposta jurídica ao processo original.
Último disco do Nirvana vai ganhar edição de 30 anos com 53 faixas inéditas
O álbum “In Utero”, último disco com gravações inéditas de estúdio do Nirvana, vai ganhar uma edição especial em seu aniversário de 30 anos com 53 faixas inéditas. A edição comemorativa será lançada em 27 de outubro e vai reunir todas as músicas e outtakes do álbum (faixas que ficaram de fora), juntamente com dois shows completos da turnê de divulgação, somando 72 faixas ao todo – sendo 53 delas inéditas, segundo informações da revista Variety. Shows e faixas bônus As faixas inéditas são gravações ao vivo de shows completos de Los Angeles e Seattle, além de seis faixas bônus ao vivo de Springfield, Nova York e Roma (de um dos últimos shows da banda). O produtor e engenheiro Jack Endino, que comandou o álbum de estreia da banda em 1988, “Bleach”, reconstruiu as faixas ao vivo a partir de fitas de mesa de som estéreo, melhorando o som das performances. Além disso, as 12 faixas originais do álbum, mais cinco faixas bônus e lados B que acompanharam os singles da época, também foram remasterizadas para o lançamento especial. Kit para fãs Além da edição em CD, fãs também poderão comprar kits com vários materiais promocionais da época, incluindo painel removível de acrílico com o anjo presente na capa do álbum, um livro de capa dura de 48 páginas com fotos inéditas, um fanzine de 20 páginas, uma litografia de pôster da turnê de Los Angeles; réplicas da promoção da loja de discos de 1993, Angel Mobile, três folhetos de shows, dois canhotos de ingressos para Los Angeles e Seattle, um laminado de turnê All-Access e quatro passes de pano para os bastidores: imprensa, foto, pós-show e equipe local. O lançamento também vai acontecer em vinil, numa edição limitada com nada menos que 8 LPs. O terceiro e último álbum do Nirvana, “In Utero” não tem o mesmo impacto cultural de seu antecessor, “Nevermind”, que causou uma verdadeira mudança de paradigma, trazendo o rock alternativo para o mainstream. Mas inclui algumas das melhores canções de Kurt Cobain e marca a despedida da banda mais importante do final do século 20.
Courtney Love diz que Brad Pitt a impediu de estrelar “Clube da Luta”
A atriz e cantora Courtney Love (“O Mundo de Andy”) disse que chegou a ser escalada para interpretar a personagem Marla Singer no filme “Clube da Luta” (1999), mas acabou perdendo o emprego por causa de Brad Pitt. Ela deu detalhes em sua participação no podcast “WTF With Marc Maron”. É que, na mesma época, Brad Pitt e o diretor Gus Van Sant (“A Pé Ele Não Vai Longe”) estavam desenvolvendo um projeto baseado na vida de Kurt Cobain, vocalista da banda Nirvana, que Pitt iria estrelar. Como Love foi casada com Cobain, ela detinha os direitos sobre a sua história. E usou esse poder para acabar com o projeto. “Eu não deixei Brad interpretar Kurt”, contou a Marc Maron. “Não sei se confio em você e não sei se seus filmes têm fins lucrativos. Eles são realmente bons filmes de justiça social, mas…”, Love disse a Pitt. “Se você não me entende, você meio que não entende Kurt, e eu não sinto o mesmo que você, Brad.” Segundo conta, depois disso ela foi informada que tinha perdido o trabalho em “Clube da Luta”. A atriz Helena Bonham Carter acabou ficando com o papel – e se tornou icônica como Marla Singer. Eventualmente, o diretor Gus Van Sant fez um filme não oficial sobre a vida de Kobain, chamado “Últimos Dias” (2005), estrelado por Michael Pitt (“Lisey’s Story”) que, apesar do sobrenome, não tem nenhum parentesco com Brad. Courtney Love hoje diz não descartar um filme “oficial” sobre o cantor, desde que seja feito da maneira correta e com as pessoas certas. Assista abaixo ao trailer de “Clube da Luta”.
Diretor diz que novo Batman é inspirado em Kurt Cobain
O diretor Matt Reeves revelou sua grande inspiração para filmar nova versão de Batman. Em entrevista à revista Empire, o cineasta contou que a personalidade reclusa do herói é similar a de Kurt Cobain, líder do Nirvana morto em 1994. Ele afirmou que gosta muito de ouvir músicas enquanto escreve seus roteiros e que “Something in the Way”, do álbum “Nevermind”, que embala os trailers do longa, tocava com frequência enquanto ele concebia o primeiro ato do filme. “Comecei a fazer essas conexões [entre Batman] e ‘Os Últimos Dias’, de Gus Van Sant, com a ideia de uma versão fictícia de Kurt Cobain nessa espécie de mansão decadente”, disse Reeves, que revelou também que vê essa propensão à reclusão em Robert Pattinson, novo intérprete do Batman. “Ele parece um astro do rock, mas você sente que ele pode ser um recluso”. Para explorar essa sensação isolamento, o cineasta também adotou uma aparência mais caseira para os apetrechos e ferramentas do Cavaleiro das Trevas, que os monta em sua caverna ao lado de Alfred (Andy Serkis). “[Essa versão de Bruce] não é um socialite”, explica. Com filmagens já finalizadas desde a metade do ano, “Batman” está atualmente em fase de pós-produção para chegar aos cinemas em 3 de março no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA. Veja abaixo um trailer do filme ao som do Nirvana.
Computador cria “música de Kurt Cobain” no aniversário da morte do líder do Nirvana
Os 27 anos da morte de Kurt Cobain foram lembrados nesta segunda-feira (5/4) com o lançamento de uma música inédita. A faixa, intitulada “Drowned in the Sun”, foi criada por computador, utilizando inteligência artificial para imitar o tipo de composição que a banda Nirvana produziria se Cobain ainda estivesse vivo. A nova música é parte do projeto “As Fitas do Clube dos 27”, da organização canadense Over the Bridge, que surgiu em 2017 e promove ações musicais de incentivo à boa saúde mental. A iniciativa celebra músicos que morreram aos 27 anos em meio a crises de saúde mental, como Cobain, que se matou em 1994. Chamada de “Drowned in the Sun”, a música foi materializada por meio de programas digitais, como o Google Magenta, e com auxílio da voz do músico Eric Hogan, cover de Cobain na banda Nevermind: The Ultimate Tribute to Nirvana. “As Fitas do Clube dos 27” ainda incluem gravações de computador inspiradas em Jimi Hendrix, Jim Morrison e Janis Joplin, artistas que também morreram aos 27 anos de idade.
Ator de 13 Reasons Why é acusado de invadir a casa e tentar matar o ex-marido da filha de Kurt Cobain
Uma história bizarra juntou a disputa por um violão de Kurt Cobain, o falecido líder da banda Nirvana, com uma suposta tentativa de assassinato levada adiante pelo ator Ross Butler, da série “13 Reasons Why”. O nome do ator veio à tona quando ele foi convocado para prestar depoimentos à justiça americana nesta semana. Isaiah Silva, ex-marido de Frances Bean Cobain, tinha vencido uma disputa judicial contra a ex-mulher para ficar com o violão de Cobain. E depois disso teria sido ameaçado de morte. Ele abriu um processo contra a mãe de sua ex-mulher, Courtney Love, alegando que ela teria “conspirado com várias pessoas para invadir sua casa, espancá-lo, sequestrá-lo e tentar matá-lo para recuperar o lendário violão de Cobain”. O violão é o modelo Martin D-18E de 1959, usado por Kurt Cobain na gravação do “MTV Unplugged”, famoso registro ao vivo do Nirvana. E uma das pessoas que teria invadido sua casa é agora identificada como Ross Butler. Segundo os documentos do processo, obtidos pelo site The Blast, Butler confirmou ao juiz que esteve sim na casa de Silva, mas que em nenhum momento houve qualquer tipo de agressão. Em Junho de 2016, o ator e Sam Lufti, empresário de Courtney Love, foram à casa que o então casal dividia após receberem mensagens estranhas. Ao chegar lá, segundo o ator, as janelas estavam tampadas por cobertores, e eles teriam sido atendidos calmamente por Isaiah Silva. Ainda de acordo com Ross Butler, tanto a casa quanto Silva estavam com um odor forte, e a polícia foi chamada por um quarto homem presente no local para verificar se tudo estava bem. De acordo com Silva, sua casa teria sido invadida para que o violão fosse recuperado. A próxima audiência referente ao caso acontece no dia 7 de dezembro.
Playlist Grunge: 10 clipes de rock melódico e distorcido dos anos 1990
A morte inesperada de Chris Cornell (1964-2017) na semana passada foi um choque para os fãs de rock. Quarto roqueiro da cena grunge dos anos 1990 a morrer precocemente, após Kurt Cobain (1967-1994), Layne Staley (1967-2002) e Scott Weiland (1967-2015) – sem contar Andrew Wood, falecido em 1990, antes que Seattle fosse reconhecida como meca musical – , o cantor do Soundgarden reforçou a fragilidade que as explosões de distorção disfarçavam na música de sua geração. Em retrospecto, a era grunge foi efêmera, com seu maior impacto registrado durante o curso de três anos, entre o lançamento de “Nevermind” e a morte de Cobain, mas seus efeitos foram e continuam duradouros, influenciando novas gerações de roqueiros. Pode-se considerar que a música do período foi um dos últimos suspiros do rock transgressivo capaz impactar o mainstream, realizando uma importante transição entre a cena então alternativa e o sucesso comercial. Nirvana chegou a superar Michael Jackson nas paradas de sucesso do final de 1991, levando as grandes gravadoras a um frenesi de contratações em busca de um novo fenômeno. A saturação teve efeito negativo, multiplicando a exposição de artistas de pouco talento, que lançaram um hit e sumiram, e a busca incessante acabou motivando as duas ondas seguintes – o punk pop e o emo – , até que aquilo que soava alternativo se tornasse completamente domesticado e convencional. Mais de duas décadas depois do “ano em que o punk explodiu”, como dizia um documentário em VHS do Sonic Youth, ainda há adolescentes que buscam referências nas guitarras cacofônicas e gargantas distorcidas dos jovens cabeludos de Seattle. Para celebrar a geração que viveu como se não houvesse amanhã – e não houve para alguns deles – , confira abaixo um playlist com 10 canções da era grunge, que parte dos sussurros para chegar aos gritos, da Sup Pop para os hits das multinacionais. A lista completa dos clipes é: 1. Soundgarden – Blow Up the Outside World 2. Nirvana – Heart-Shaped Box 3. Love Battery – Half Past You 4. Mudhoney – Touch Me I’m Sick 5. Screaming Trees – Nearly Lost You 6. The Breeders – Safari 7. The Smashing Pumpkins – Bullet with Butterfly Wings 8. Stone Temple Pilots – Big Bang Baby 9. L7 – Pretend We’re Dead 10. The Afghan Whigs – Debonair
Macaulay Culkin vive Kurt Cobain crucificado em clipe de Father John Misty
O cantor indie Father John Misty lançou o clipe da música “Total Entertainment Forever”, o mais surreal/bizarro do ano até agora. A letra cita sexo virtual com Taylor Swift e começa com George Washington jogando um game com óculos de VR. Mas em vez de levar a cantora pra cama, o primeiro presidente americano escolhe brincar com o sumido ator Macaulay Culkin (o eterno Kevin de “Esqueceram de Mim”), que aparece em cena encarnando Kurt Cobain. Culkin/Cobain é chicoteado por soldados fardados como Ronald McDonald e acaba crucificado ao lado de Jon, o dono do Garfield, e o ex-presidente Bill Clinton, responsável por um solo de sax na canção. O vídeo ainda traz um bebê Alien/McDonald que explode no peito de um dos soldados – papel do próprio cantor. E feministas de cartazes em punho. A música faz parte do terceiro álbum de Father John Misty, intitulado “Pure Comedy” e lançado no começo de abril. O cantor, cujo nome real é Joshua Michael Tillman, já tocou em diversas bandas indie americanas, entre elas a incensada Fleet Foxes, e assinou composições para Beyoncé (o hit “Hold Up”), Lady Gaga (“Sinner’s Prayer”) e Kid Cudi (“Young Lady”).









