“A Mãe” tem melhor estreia de filme da Netflix em 2023
O novo thriller de ação estrelado por Jennifer Lopez, “A Mãe”, atraiu impressionantes 83,71 milhões de horas visualizadas durante seu lançamento na Netflix. O filme estreou na última sexta-feira (12/5) e a recepção do público deu à produção a melhor abertura de fim de semana de um filme da Netflix em 2023. Os números superam as últimas grandes produções da plataforma, “Glass Onion: Um Mistério Knives Out” (2022) e “Mistério em Paris” (2023). O mais curioso é que a lista dos 10 filmes mais assistidos na semana não tem mais nenhum filme da Netflix. A relação traz apenas produções de cinema, como “O Pior Vizinho do Mundo” (2022), “Os Croods” (2013), “Nas Profundezas do Mar sem Fim” (1999), “Synchronic” (2019), “Kung Fu Panda 3” (2016), “No Lugar Errado” (2022), “Vingança Entre Assassinos” (2009), “Escolha Perfeita” (2012) e “Fogo contra Fogo” (1995). Já a relação das séries é totalmente composta por produções originais. “Rainha Charlotte” continua no topo da lista de séries mais assistidas em sua segunda semana de exibição. Entre os dias 8 e 14 de maio, a série acumulou impressionantes 158,68 milhões de horas visualizadas. Desde sua estreia em 4 de maio, o spin-off de “Bridgeton” já chegou a um total de 307 milhões de horas visualizadas. Vale apontar que a série “Inventando Anna” ocupa o 10º lugar entre as mais populares do streaming, com 511 milhões de horas visualizadas em seus primeiros 28 dias. Se a nova criação de Shonda Rhimes continuar no mesmo ritmo, é provável que alcance esse marco. Inclusive, cada temporada de Bridgerton teve mais de 600 milhões de horas visualizadas em seus primeiros 28 dias, marcando presença nesta lista. Outro fator que torna o sucesso de “Rainha Charlotte” ainda mais surpreendente é sua curta duração, com apenas seis episódios – que geram menos horas de exibição por temporada que uma série convencional da Netflix. Todas as séries que estão na lista de mais populares de todos os tempos na Netflix têm pelo menos oito capítulos. O sucesso da atração derivada também trouxe “Bridgerton” de volta ao ranking do streaming. Em 5º lugar, a 1ª temporada da série acumulou mais 23,88 milhões de horas visualizadas. Já a 2ª temporada apareceu em 9º lugar, com 17,25 milhões de horas visualizadas. No restante da lista, destacam-se ainda as 2ª temporadas de “Amigas Para Sempre”, com 31,9 milhões de horas visualizadas, e “Sweet Tooth”, com 27,61 milhões de horas visualizadas. Por sinal, a temporada inaugural de “Sweet Tooth” também reviveu no ranking, retornando em 10º lugar com 11 milhões de horas visualizadas. O 4º lugar ficou com a série documental “Busca Imediata – Pessoas Desaparecidas”, com 23,95 milhões de visualizações. Enquanto isso, os mais recentes sucessos da plataforma perderam muitas posições. A série “O Agente Noturno” teve 20,34 milhões de horas visualizadas e aparece em 6º, enquanto o thriller político “A Diplomata” ficou em 8º lugar com 18,37 milhões de horas visualizadas. Embora esteja sendo rodeada de polêmicas e críticas negativas, o alvoroço em torno de “Rainha Cleópatra” a colocou entre as séries mais populares da semana. Marcando 20,18 milhões de horas visualizadas, ocupa a 7ª posição no ranking. Confira abaixo os trailers das cinco séries em inglês mais vistas da Netflix na última semana. 1 | RAINHA CHARLOTTE – UMA HISTÓRIA BRIDGERTON | NETFLIX 2 | AMIGAS PARA SEMPRE | NETFLIX 3 | SWEET TOOTH | NETFLIX 4 | BUSCA IMEDIATA – PESSOAS DESAPARECIDAS | NETFLIX 5 | BRIDGERTON | NETFLIX
Zootopia lidera indicações ao Annie Awards, o Oscar da Animação
A organização dos Annie Awards, considerado o “Oscar da animação”, divulgou a lista dos indicados a sua premiação anual. E “Zootopia – Essa Cidade é o Bicho” lidera a corrida pelos prêmios, disputando 11 categorias. A boa surpresa é que o desenho da poderosa Disney é seguido de perto por uma produção “indie”, “Kubo e as Cordas Mágicas”, novo trabalho em stop-motion do estúdio Laika, que recebeu 10 indicações. Os dois concorrem ao prêmio principal, de Melhor Animação do ano, com mais duas produções da Disney, “Moana – Um Mar de Aventuras” e “Procurando Dory”, além de “Kung Fu Panda 3”, da DreamWorks Animation. À exceção de “Kubo”, todos os demais são blockbusters, com orçamento milionário e estreia em 1º lugar nas bilheterias. “Procurando Dory” e “Zootopia”, por sinal, faturaram mais de US$ 1 bilhão em todo o mundo. E “Moana” fez mais em seus primeiros dias em cartaz que “Kubo” em toda a sua temporada de exibição. A lista ainda chama atenção para duas produções internacionais, a animação japonesa “Your Name”, que neste fim de semana se tornou a terceira maior bilheteria do Japão em todos os tempos, e a francesa “A Tartaruga Vermelha”, destaque do recente festival Anima Mundi. Com um recorde de 27 filmes inscritos para ao Oscar de Melhor Animação, o gênero teve em 2016 um de seus anos mais produtivos e lucrativos. O Annie Awards, que acontece no dia 4 de fevereiro em Los Angeles, é também um excelente termômetro para a premiação da Academia, já que os vencedores coincidem nas duas premiações desde 2006. No ano passado, o Annie premiou o longa brasileiro “O Menino e o Mundo” na categoria de Melhor Animação Estrangeira. Este ano, o país não emplacou nenhum candidato. Havia expectativas para o curta “Trabalho Interno”, de Leo Matsuda (animador de “Operação Big Hero”), produzido pela Disney e pré-selecionado para o Oscar, mas ele acabou ficando fora da disputa. Confira abaixo a lista dos indicados nas principais categorias da premiação: CINEMA MELHOR LONGA DE ANIMAÇÃO Procurando Dory Kubo e as Cordas Mágicas Kung Fu Panda 3 Moana: Um Mar de Aventuras Zootopia MELHOR LONGA DE ANIMAÇÃO INDEPENDENTE Longo Caminho Rumo ao Norte Miss Hokusai My Life as a Zucchini A Tartaruga Vermelha Your Name MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO Blind Vaysha Deer Flower Path Title Sequence Pearl Piper MELHOR DIREÇÃO Kubo e as Cordas Mágicas My Life as Zucchini A Tartaruga Vermelha Your Name Zootopia MELHOR ROTEIRO Kubo e as Cordas Mágicas My Life as Zucchini The Red Turtle Zootopia MELHOR DUBLAGEM Art Parkinson, por Kubo e as Cordas Mágicas Auili’i Cravalho, por Moana: Um Mar de Aventuras Katie Crown, por Cegonhas Zooey Deschanel, por Trolls Jason Bateman, por Zootopia MELHORES EFEITOS EM ANIMAÇÃO Kubo e as Cordas Mágicas Kung Fu Panda 3 Moana: Um Mar de Aventuras The Red Turtle Zootopia MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO Kubo e as Cordas Mágicas Kung Fu Panda 3 O Pequeno Príncipe Trolls Zootopia MELHOR DESIGN DE PERSONAGEM Procurando Dory Kung Fu Panda 3 Zootopia MELHOR DESIGN DE PERSONAGEM EM LIVE-ACTION Capitão América: Guerra Civil Game of Thrones Mogli – O Menino Lobo Warcraft MELHORES EFEITOS EM LIVE-ACTION Horizonte Profundo Doutor Estranho Caça-Fantasmas O Bom Gigante Amigo Warcraft MELHOR TRILHA-SONORA Batman: O Retorno da Dupla Dinâmica Sing: Quem Canta Seus Males Espanta O Pequeno Príncipe A Tartaruga Vermelha Pets – A Vida Secreta dos Bichos TELEVISÃO MELHOR ANIMAÇÃO INFANTIL A Hora da Aventura Voltron: O Defensor Lendário Elena de Avalor Tartarugas Ninja Wander Over Yonder MELHOR ANIMAÇÃO ADULTA Bob’s Burgers BoJack Horseman Long Live the Royals The Simpsons Os Irmãos Aventura MELHOR DIREÇÃO A Love Story Hora da Aventura O Bicho Vai Pegar 4 Pearl Wander Over Yonder MELHOR ROTEIRO Bob’s Burgers Gravity Falls Puffin Rock Os Simpsons MELHOR DUBLAGEM Alison Brie, por BoJack Horseman Will Townsend, por O Bicho Vai Pegar 4 Leslie Carrara-Rudolph por Splash and Bubbles Lars Mikkelsen por Star Wars Rebels Carlos Alazraqui, por The Mr. Peabody & Serman Show MELHOR DESIGN DE PERSONAGEM Atomic Puppet Trollhunters The Snowy Day Tumble Leaf MELHOR TRILHA-SONORA Bob’s Burgers Disney Mickey Mouse Trollhunters Star Wars Rebels
Kung Fu Panda 3 continua eterno aprendizado de Po
Uma fantasia oriental adaptada para crianças ocidentais, de acordo com o olhar de adultos ocidentais. Isso é (até aqui) a trilogia “Kung Fu Panda”, aquela em que você sempre acha que o protagonista virou mestre do kung fu, mas, a cada continuação, descobre que ele ainda não chegou lá e falta algo para aprender. “Kung Fu Panda 3” tenta amarrar toda a saga de Po, sacrificando a trama em nome desse objetivo. Perto do segundo longa alucinado, que tem ação do início ao fim, a terceira aventura é uma grande enrolação. Para segurar a onda, a solução é abusar do carisma do protagonista dublado por Jack Black (ou Lúcio Mauro Filho, que faz um ótimo trabalho no Brasil). O filme ainda inventa novas lições a serem aprendidas pelo personagem, apela para um vilão do além e apresenta dezenas de pandas que nunca terão seus nomes decorados pelo público. Tudo para evitar (em vão) um marasmo que só desaparece quando a animação se aproxima da tradicional luta decisiva no clímax. Tudo bem, a trilogia é concluída de forma satisfatória, mas vamos combinar que este é o filme mais fraco. E que chegou a hora de parar. Ainda que, certamente, Po tenha alguma nova lição para assimilar em “Kung Fu Panda 4”. Pois, até aqui, a franquia tem se demonstrado um arco que nunca se completa e se repete infinitamente. Um exemplo é o final de “Kung Fu Panda 2”, em que Po aceita seu pai adotivo. Fim de papo, certo? Errado. Trataram de apresentar seu pai biológico para o protagonista repensar sua origem (de novo) no “3”; uma desleixada regressão que comprova a falta de criatividade do roteiro. “Kung Fu Panda 3” serve mesmo para vender produtos relacionados à marca, porque, como progressão da franquia, não tem nada a acrescentar. Como exemplo, a moral de sua história ressalta que todo mundo é bom em alguma coisa e que o kung fu pode ser praticado por qualquer um. Legal, mas isso já não tinha sido concluído, quando Po descobriu que era o Dragão Guerreiro no final do “Kung Fu Panda” original?
Estreias: Kung Fu Panda 3 chega em mais de mil salas em semana com dez lançamentos
Maior estreia da semana, “Kung Fu Panda 3” chega em mais de mil salas de cinema (654 em 3D) após quebrar recorde de bilheteria na China, num circuito 47% maior que o do longa anterior, que estreou em 714 salas em 2011. A aposta, por sinal, mais que dobra em relação à estreia da franquia em 2008, quando o primeiro “Kung Fu Panda” foi lançado em 417 salas. A esta altura, os personagens são bem conhecidos, o que supõe maior interesse. Mas o filme é para crianças e chega tarde, um mês após o lançamento original nos EUA, numa “estratégia” que lhe custa o benefício do período das férias escolares. Embora os golpes do kung fu animado conquistem um terço de todos os cinemas do país, duas comédias que já fracassaram nos EUA tentam recuperar o investimento nos shoppings brasileiros, com distribuição maior que suas “qualidades”. Lançada em quase 300 salas, “Cinquenta Tons de Preto” exibe uma paródia de “Cinquenta Tons de Cinza”, realizada pelos responsáveis por “Inatividade Paranormal”, enquanto “Zoolander 2” ocupa metade desse espaço com a continuação de uma comédia antiga (2001) de Ben Stiller sobre o universo da moda. O primeiro ridiculariza o que já é ridículo, o segundo tenta bater o recorde de aparições de celebridades, e ambos entregam esquetes em vez de histórias. O drama “Um Homem entre Gigantes” também falhou em empolgar público e crítica americanos. Cinebiografia do médico imigrante que enfrentou a liga de futebol americano para denunciar as condições de saúde dos atletas deste esporte violento, tem como destaque a boa interpretação de Will Smith, que chegou a acreditar na possibilidade de uma indicação ao Oscar. Ela não veio porque o resto – roteiro, direção, etc – não acompanhou seu desempenho. Lançado há seis semanas e já quase fora de cartaz nos EUA, o filme deu prejuízo, o que leva o estúdio a buscar o mercado internacional. Infelizmente, com expectativas acima das possibilidades: 74 salas é muita ambição para um filme sobre um esporte não olímpico e pouco apreciado no Brasil. Ironicamente, o melhor “filme americano” da semana é um terror. Gênero subestimado, de vez em quando revela boas surpresas como esta “A Bruxa”, que rendeu ao estreante Robert Eggers o prêmio de Melhor Direção no Festival de Sundance 2015, além de revelar a atriz Anya Taylor-Joy, que deve aparecer em mais quatro filmes nos próximos 10 meses. Fãs de terror convencional podem ter dificuldades com sua abordagem, que explora a atmosfera, a locação e a presença assustadora de um bode, misturando sangue e delírio de forma perturbadora. A trama se passa numa fazenda isolada e distante do século 17, onde vive um casal temente a Deus e seus cinco filhos, até que o desaparecimento de um bebê recém-nascido gera suspeitas da existência de uma bruxa nas redondezas. Um detalhe interessante é que se trata de um coprodução brasileira, com participação da RT Features, do produtor Rodrigo Teixeira, o que justifica seu lançamento pouco “indie”, em 97 salas. Mais uma curiosidade nacional é oferecida ao público em “Meu Amigo Hindu”. A volta de Hector Babenco, após nove anos sem filmar, é estrelada por um americano, Willem Dafoe, e foi originalmente filmada em inglês. Mas o elenco de apoio e as locações são de novela brasileira. O que leva a uma ironia peculiar: o filme ganhou dublagem nacional para chegar a 44 cinemas. A trama evoca um drama particular do diretor, usando Dafoe como seu alter ego, e resulta num longo filme de doença. Escolhido para abrir a Mostra de São Paulo do ano passado, agradou apenas aos críticos mais velhos, que tendem a ser reverentes. O maior lançamento brasileiro, porém, é outro. Uma comédia, é claro. E, como de praxe, com o subtítulo “O Filme”. Trata-se de “Apaixonados – O Filme”, que, apesar de se passar no carnaval, também é hollywoodiana, seguindo a fórmula da comédia romântica como conto de fadas. A direção é de Paulo Fontenelle, que chega ao terceiro longa sem demonstrar muita evolução – continua confundindo atores da rede Globo com talentos e roteiros televisivos com cinema. Pelo tempero nacional, “Apaixonados” sai-se melhor que os péssimos “Se Puder… Dirija” (2013) e “Divã a 2” (2015), mas compartilha com eles a previsibilidade de sua história. Em 124 salas. Como costuma acontecer em toda semana, o circuito limitado destaca um lançamento francês. Desta vez, um drama romântico de características surreais, “Fique Comigo”, que traz a atriz Isabelle Huppert (“Amor”) numa de suas histórias paralelas. Estreia em 11 salas em apenas quatro cidades. A programação se completa com dois filmes japoneses lançados de forma restrita. “Black Butler – O Mordomo de Preto”, que chega em apenas três salas no Rio, é adaptação de um mangá sobre um mordomo do inferno, que serve a um mestre em troca de sua alma. No filme, o mestre é uma mestra, o que gera subtexto de dominação sadomasoquista. O visual neogótico completa o pré-requisito cult, mas a trama é boba – uma história de vingança – e filmada de forma exagerada, como se fosse uma animação – o anime derivado dos quadrinhos, por sinal, é mais conhecido pelo título “O Mordomo Sombrio”. Por fim, “Nossa Irmã Mais Nova” é a obra mais recente de Hirokazu Koreeda, um dos maiores mestres dedicados a dramas sobre crianças no cinema contemporâneo – diretor dos sensíveis “Ninguém Pode Saber” (2004), “Andando” (2008) e “Pais e Filhos” (2014). O longa acompanha três irmãs que descobrem, no funeral do pai que as abandonou pequenas, que têm uma quarta irmã mais nova e, num ato impulsivo, a convidam a viver com elas. A chegada da quarta irmã perturba o ambiente da família materna, mas, como a mãe das jovens também as abandonou quando eram adolescentes, elas se sentem acima das críticas. Terno, tocante e encantador, “Nossa Irmã Mais Nova” é um filme que faz bem. Infelizmente, fará bem a poucos, lançado em apenas duas salas em São Paulo. Estreias de cinema nos shoppings Estreias em circuito limitado
Kung Fu Panda 3 ganha seu primeiro comercial dublado
A Fox Film do Brasil divulgou o primeiro comercial dublado da animação “Kung Fu Panda 3”. A prévia mostra as peripécias desengonçadas do protagonista em sua chegada à vila secreta dos pandas, onde conhece sua família, deixando de lado as ameaças ao kung fu para destacar novas piadas. Quem dubla o Po em português é o comediante Lúcio Mauro Filho (“Vai que Dá Certo”). Nos EUA, o personagem tem a voz de Jack Black (“Escola de Rock”). A história é dos mesmos roteiristas dos filmes anteriores, a dupla Jonathan Aibel e Glenn Berger. A cineasta Jennifer Yuh Nelson, que dirigiu “Kung Fu Panda 2″, também está de volta ao comando da produção, desta vez em parceria com Alessandro Carloni, animador do longa anterior. A animação já estreou nos EUA e na China, onde teve ótimo desempenho, e estreia no Brasil e 3 de março.
Oficialmente “um fenômeno”, Deadpool quebra novo recorde de bilheteria nos EUA
O sucesso de “Deadpool” continua imbatível em seu segundo fim de semana em cartaz. O filme do super-herói desbocado não só se manteve em 1º lugar como também quebrou um novo recorde nos EUA, superando a arrecadação de US$ 200 milhões em seu nono dia de exibição, mais rapidamente que qualquer outra produção com classificação “R” (para maiores de 17 anos). Além disso, chegou quase a US$ 500 milhões em todo o mundo, o que o coloca no rumo de outro recorde, visando a maior bilheteria de um filme “R” em todos os tempos. O recordista mundial da categoria é “Matrix Reloaded”, que fez US$ 742,1 milhões em 2003. “‘Deadpool’ se tornou um fenômeno cultural”, conclamou o chefe de distribuição doméstica da Fox Chris Aronson, em entrevista ao site The Hollywood Reporter. “O público está repercutindo o filme em todo o planeta”. “Kung Fu Panda” também manteve sua posição, solidificado em 2º lugar. Em seu quarto fim de semana, o longa da DreamWorks Animation superou os US$ 100 milhões nos EUA, mas já encontra pela frente a concorrência de “Zootopia” em vários mercados internacionais. A nova animação da Disney saiu na frente em diversos países, já batendo recorde de arrecadação do estúdio na França, antes de chegar aos EUA – e no Brasil – em março. Com isso, as três estreias amplas da semana replicaram os desempenhos modestos dos lançamentos da semana passada, acomodando-se entre o 3º e o 6º lugares. Na luta direta entre Deus e o diabo, o vencedor foi “Ressurreição”, épico religioso sobre a busca dos romanos pelo cadáver desaparecido de Jesus Cristo, que faturou US$ 11,8 milhões (sobre um orçamento de produção de US$ 20 milhões). Enquanto isso, o terror “A Bruxa”, oficialmente endossado pelo Templo Satânico, fez US$ 3 milhões a menos. Porém, repercutiu muito mais. A obra foi adquirida no Festival de Sundance de 2015 por apenas US$ 1 milhão para ser lançado direto em VOD. Mas suas diversas premiações inspiraram uma mudança de planos, visando uma distribuição modesta nos cinemas, com pouca divulgação para manter um break even (ponto em que passa a dar lucro) na faixa de US$ 4 milhões. O resultado foi mais que o dobro. A estreia de US$ 8,6 milhões tornou-se, na verdade, a maior abertura da curta história do estúdio A24, inaugurado em 2013. O diabo também pareceu mais atraente para a crítica, que deu 88% de aprovação para “A Bruxa”, refletindo as conquistas da produção, como o prêmio de Melhor Direção para Robert Eggers em Sundance e vitórias em festivais como Londres, New Hampshire e Austin. O público, porém, discordou frontalmente, dando nota C- na pesquisa do CinemaScore – o que não é incomum entre filmes de terror que agradam a crítica. “Ressurreição”, por sua vez, converteu 59% da crítica, o que representa uma conquista significativa, já que críticos costumam ser avessos a filmes de temática religiosa. Isto o deixou praticamente empatado com a avaliação de “Race” (60%), a cinebiografia do atleta Jesse Owens, velocista negro que venceu a Olimpíada de Berlim sob o olhar perplexo de Adolph Hitler. Ambos, inclusive, foram bem aceitos pelo público, com notas A no CinemaScore. Mas o drama racial rendeu apenas US$ 7,6 milhões, abrindo em 6º lugar. BILHETERIA: TOP 10 EUA 1. Deadpool Fim de semana: US$ 55 milhões Total EUA: US$ 235,3 milhões Total Mundo: US$ 491,8 milhões 2. Kung Fu Panda 3 Fim de semana: US$ 12,5 milhões Total EUA: US$ 117,1 milhões Total Mundo: US$ 279,7 milhões 3. Ressurreição Fim de semana: US$ 11,8 milhões Total EUA: US$ 11,8 milhões Total Mundo: US$ 11,8 milhões 4. A Bruxa Fim de semana: US$ 8,6 milhões Total EUA: US$ 8,6 milhões Total Mundo: US$ 8,6 bilhões 5. Como Ser Solteira Fim de semana: US$ 8,2 milhões Total EUA: US$ 31,7 milhões Total Mundo: US$ 55,8 milhões 6. Race Fim de semana: US$ 7,2 milhões Total EUA: US$ 7,2 milhões Total Mundo: US$ 7,2 milhões 7. Zoolander 2 Fim de semana: US$ 5,5 milhões Total EUA: US$ 23,7 milhões Total Mundo: US$ 40,8 milhões 8. Star Wars: O Despertar da Força Fim de semana: US$ 3,83 milhões Total EUA: US$ 921,6 milhões Total Mundo: US$ 2 bilhões 9. O Regresso Fim de semana: US$ 3,8 milhões Total EUA: US$ 165,1 milhões Total Mundo: US$ 369,1 milhões 10. Ave, César Fim de semana: US$ 2,6 milhões Total EUA: US$ 26,1 milhões Total Mundo: US$ 31,9 milhões
Kung Fu Panda 3 estreia em 1º lugar nos EUA e na China
A animação “Kung Fu Panda 3” assumiu a liderança das bilheterias norte-americanas, faturando US$ 41 milhões em seu fim de semana de estreia. A quantia é inferior à arrecadação dos filmes anteriores (o primeiro abriu com US$ 60,2 milhões e o segundo US$ 47,6 milhões), mas bastante positiva em meio à onda de prejuízos que o estúdio DreamWorks Animation vêm acumulando – em três dias, fez quase metade do que “Os Pinguins de Madagascar” arrecadaram nos EUA em 2015. O desempenho é ainda melhor no mercado internacional. “Kung Fu Panda 3” rendeu mais na China, onde seu lançamento bateu o recorde de abertura de animação, com US$ 57 milhões. Foi a primeira vez que um filme estreou simultaneamente nos EUA e no mercado chinês, e o resultado positivo deve estimular novos lançamentos casados. A recepção na Coreia do Sul também foi ótima, rendendo US$ 11 milhões, seguida pela Rússia, com US$ 5,1 milhões. O Top 3 americano foi completado por dois veteranos do ranking, “O Regresso”, que no sábado (30/1) consagrou Leonardo DiCaprio com o SAG Awards (prêmio do Sindicato dos Atores), e “Star Wars: O Despertar da Força”, que já está a somente US$ 5 milhões de completar os US$ 900 milhões de arrecadação nos EUA, e a US$ 20 milhões de atingir US$ 2 bilhões mundiais. Os outros dois lançamentos amplos da semana não se deram tão bem. O filme de desastre e heroísmo da Disney, “Horas Decisivas”, abriu em 4º lugar com US$ 10,3 milhões, mas desastre mesmo foi a performance de “Cinquenta Tons de Preto”. A paródia de “Cinquenta Tons de Cinza”, escrita e estrelada por Marlon Wayans, fracassou nas bilheterias, com US$ 6,1 milhões, ficando apenas em 9º lugar. Para completar, levou tomatadas podres, registrando pífios 13% de aprovação na média da crítica, calculada pelo site Rotten Tomatoes. O público brasileiro vai demorar para poder conferir essas estreias. “Horas Decisivas” estreia em 18 de fevereiro, e tanto “Kung Fu Panda 3” quanto “Cinquenta Tons de Preto” chegam aos cinemas nacionais somente em 3 de março. BILHETERIA: TOP 10 EUA 1. Kung Fu Panda 3 Fim de semana: US$ 41 milhões Total EUA: US$ 41 milhões Total Mundo: US$ 116 milhões 2. O Regresso Fim de semana: US$ 12,4 milhões Total EUA: US$ 138,1 milhões Total Mundo: US$ 247,6 milhões 3. Star Wars: O Despertar da Força Fim de semana: US$ 10,7 milhões Total EUA: US$ 895,4 milhões Total Mundo: US$ 1,9 bilhão 4. Horas Decisivas Fim de semana: US$ 10,3 milhões Total EUA: US$ 10,3 milhões Total Mundo: US$ 11,9 milhões 5. Policial em Apuros 2 Fim de semana: US$ 8,3 milhões Total EUA: US$ 70,7 milhões Total Mundo: US$ 88,5 milhões 6. Boneco do Mal Fim de semana: US$ 7,8 milhões Total EUA: US$ 21,5 milhões Total Mundo: US$ 21,5 milhões 7. Tirando o Atraso Fim de semana: US$ 7,5 milhões Total EUA: US$ 22,8 milhões Total Mundo: US$ 22,8 milhões 8. A 5ª Onda Fim de semana: US$ 7 milhões Total EUA: US$ 20,1 milhões Total Mundo: US$ 47,5 milhões 9. Cinquenta Tons de Preto Fim de semana: US$ 6,1 milhões Total EUA: US$ 6,1 milhões Total Mundo: US$ 6,1 milhões 10. 13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi Fim de semana: US$ 6 milhões Total EUA: US$ 42,5 milhões Total Mundo: US$ 42,5 milhões
Kung Fu Panda 3: Conheça a Pandiva Mei Mei em vídeos da nova animação
A DreamWorks divulgou quatro vídeos de Mei Mei, nova personagem da animação “Kung Fu Panda 3″. Ela é uma Panda, ou melhor Pandiva, e se não der para notar pelos vídeos, seu nome quer dizer bonita. Mei Mei é dublada em inglês por Kate Hudson (“Noivas em Guerra”) e aparece logo abaixo em uma cena do filme, um clipe musical e dois outros vídeos em que demonstra como seu ego é maior que seu corpinho. Po vai conhecer Mei Mei junto com seus parentes, ao reencontrar seu pai perdido e ser convidado a visitar a vila de pandas onde vive sua família. O problema é que, ao mesmo tempo, um mestre maligno do kung fu resolve confrontá-lo. Sua única chance é evoluir ainda mais e virar professor, ensinando artes marciais para seus parentes desajeitados. Além de Kate Hudson e Jack Black, que volta a dublar Po, o elenco de vozes originais conta novamente com os veteranos da franquia Angelina Jolie, Jackie Chan, Lucy Liu, David Cross, James Hong, Seth Rogen e Dustin Hoffman, intérpretes dos mestres do kung fu, e se reforça com Bryan Cranston (série “Breaking Bad”) como Li, o pai de Po, e J.K. Simmons (“Whiplash”) como o vilão Kai. A história é dos mesmos roteiristas dos filmes anteriores, a dupla Jonathan Aibel e Glenn Berger. A cineasta Jennifer Yuh Nelson, que dirigiu “Kung Fu Panda 2″, também está de volta ao comando da produção, desta vez em parceria com Alessandro Carloni, animador do longa anterior. A estreia está marcada para 29 de janeiro nos EUA e só em 3 de março no Brasil.
Kung Fu Panda 3: Po tenta transformar sua família em kung fu pandas em novo trailer dublado
A Fox Film do Brasil divulgou um novo trailer da animação “Kung Fu Panda 3″, em versões legendada e dublada. A prévia destaca a família de Po, o urso Panda que virou mestre do kung fu nos sucessos de 2008 e 2011. Ao reencontrar o pai perdido, Po é convidado a conhecer a vila de pandas onde vive sua família, ao mesmo tempo em que um mestre maligno do kung fu resolve confrontá-lo. Sua única chance é evoluir ainda mais e virar professor, ensinando artes marciais para seus parentes desajeitados. Além de Jack Black, que volta a dublar Po, o elenco de vozes originais conta novamente com os veteranos da franquia Angelina Jolie, Jackie Chan, Lucy Liu, David Cross, James Hong, Seth Rogen e Dustin Hoffman, intérpretes dos mestres do kung fu, e se reforça com Bryan Cranston (série “Breaking Bad”) como Li, o pai de Po, Kate Hudson (“Noivas em Guerra”) como a panda Mei Mei e J.K. Simmons (“Whiplash”) como o vilão Kai. A história é dos mesmos roteiristas dos filmes anteriores, a dupla Jonathan Aibel e Glenn Berger. A cineasta Jennifer Yuh Nelson, que dirigiu “Kung Fu Panda 2″, também está de volta ao comando da produção, desta vez em parceria com Alessandro Carloni, animador do longa anterior. A estreia está marcada para 29 de janeiro nos EUA e só em 3 de março no Brasil.
Comercial de Kung Fu Panda 3 faz referência a Star Wars
A 20th Century Fox divulgou dois comerciais da animação “Kung Fu Panda 3″, centradas no reencontro de Po com sua família desconhecida. Uma das prévias faz uma divertida referência a “Star Wars” – mais especificamente, a uma famosa cena de “O Império Contra-Ataca” (1980). Ao reencontrar o pai perdido, Po é convidado a conhecer a vila de pandas onde vive sua família, ao mesmo tempo em que um mestre maligno do kung fu resolve atacá-los. Mas para salvar os pandas, Po terá que evoluir ainda mais e virar um professor, ensinando kung fu para seus desajeitados parentes. Além de Jack Black, que volta a dublar Po, o elenco de vozes originais conta novamente com os veteranos da franquia Angelina Jolie, Jackie Chan, Lucy Liu, David Cross, James Hong, Seth Rogen e Dustin Hoffman, intérpretes dos mestres do kung fu, e se reforça com Bryan Cranston (série “Breaking Bad”) como Li, o pai de Po, Kate Hudson (“Noivas em Guerra”) como a panda Mei Mei e J.K. Simmons (“Whiplash”) como o vilão Kai. A história é dos mesmos roteiristas dos filmes anteriores, a dupla Jonathan Aibel e Glenn Berger. A cineasta Jennifer Yuh Nelson, que dirigiu “Kung Fu Panda 2″ (2011), também está de volta ao comando da produção, desta vez em parceria com Alessandro Carloni, animador do longa anterior. A estreia está marcada para 29 de janeiro nos EUA e só dois meses depois, em 17 de março, no Brasil.
Po visita seus “parentes” na China, em fotos da divulgação de Kung Fu Panda 3
A DreamWorks divulgou novas fotos de “Kung Fu Panda 3”. Mas estas são diferentes. Para começar, não foram criadas por computador nem incluem animação. Trata-se de um encontro real entre Po e seus “parentes”. O personagem principal da franquia (na verdade, um ator fantasiado) visitou os pandas trigêmeos do Chimelong Safari Park, localizado na cidade de Guangzhou, na China. Os “pandinhas” gigantes tem apenas um ano de vida e aparecem nas fotos entretidos com suas comidas, sem dar muita bola para o visitante animadão. Meng Meng, Shuai Shai e Ku Ku viraram celebridades por terem nascido em cativeiro no ano passado, já que os pandas correm risco de extinção. O detalhe interessante é que os trigêmeos inspiraram personagens do filme, que vai mostrar o encontro de Po com a família que ele não sabia que tinha. O material promocional da produção vêm há tempos destacando, entre os parentes de Po, três pequenos filhotinhos. Na trama, o paraíso secreto dos pandas será ameaçado por um vilão sobrenatural, que pretende dizimar os mestres de kung fu, e após conhecer sua família, Po terá que treinar todos os pandas desajeitados do vilarejo para combatê-lo. Na dublagem original, Po é interpretado pelo ator Jack Black. Outros nomes conhecidos também tiveram seu retorno confirmado no terceiro filme, como Angelina Jolie, Dustin Hoffman, Lucy Liu, Seth Rogen e Jackie Chan. Entre as novidades, o pai de Po será dublado por Bryan Cranston (série “Breaking Bad”), a panda Mei Mei terá a voz de Kate Hudson (“Noivas em Guerra”) e o vilão Kai será interpretado por J.K. Simmons (“Whiplash”). “Kung Fu Panda 3” estreia em 29 de janeiro nos EUA e apenas em 17 de março no Brasil.
Kung Fu Panda 3: Po encontra sua família nos novos pôsteres e trailer dublado
A Fox Film do Brasil divulgou um novo trailer da animação “Kung Fu Panda 3″, em versões legendada e dublada. A prévia destaca a família de Po, o urso Panda que virou mestre do kung fu nos sucessos de 2008 e 2011. Ao reencontrar o pai perdido, Po é convidado a conhecer a vila onde vive sua família, ao mesmo tempo em que um mestre maligno do kung fu resolve atacá-los. Para salvar os pandas, Po terá que evoluir ainda mais e virar um professor, ensinando kung fu para seus desajeitados parentes. Toda a parentada também ilustra dois novos pôsteres americanos, recém-liberados. Além de Jack Black, que volta a dublar Po, o elenco de vozes originais conta novamente com os veteranos da franquia Angelina Jolie, Jackie Chan, Lucy Liu, David Cross, James Hong, Seth Rogen e Dustin Hoffman, intérpretes dos mestres do kung fu, e se reforça com Bryan Cranston (série “Breaking Bad”) como Li, o pai de Po, Kate Hudson (“Noivas em Guerra”) como a panda Mei Mei e J.K. Simmons (“Whiplash”) como o vilão Kai. A história é dos mesmos roteiristas dos filmes anteriores, a dupla Jonathan Aibel e Glenn Berger. A cineasta Jennifer Yuh Nelson, que dirigiu “Kung Fu Panda 2″, também está de volta ao comando da produção, desta vez em parceria com Alessandro Carloni, animador do longa anterior. A estreia está marcada para 29 de janeiro nos EUA e só dois meses depois, em 17 de março, no Brasil.






