Coordenador de dublês de Kill Bill revela que Tarantino dispensou dublês no dia do acidente de Uma Thurman
Após o questionamento do Sindicato dos Atores, o coordenador de dublês responsável pelas cenas de ação de “Kill Bill” (2003) resolveu se manifestar. Em entrevista à revista The Hollywood Reporter, ele afirmou que não foi chamado a trabalhar no dia em que a atriz Uma Thurman se acidentou, ao filmar uma cena dirigindo um carro antigo conversível. “Em momento nenhum eu fui avisado ou consultado sobre o fato da sra. Thurman pilotar um carro em cena naquele dia”, revelou o experiente Keith Adams, responsável pela segurança dos atores no set. Thurman revelou há uma semana, em entrevista ao jornal The New York Times, que teria sido pressionada pelo diretor Quentin Tarantino a dirigir um Karmann Ghia modelo 1973 por uma estrada de terra no México. Ela perdeu o controle do veículo e acabou colidindo com uma árvore. Ela conseguiu um vídeo do acidente com Tarantino, que mostra o momento do impacto, que a deixou com ferimentos em seu pescoço e joelhos. “Nenhuma cena de risco estava programada para ser filmada naquele dia. Todo o departamento de dublês foi dispensado e ninguém chamado ao set”, afirmou o coordenador de dublês. “Se tivessem me envolvido, eu teria insistido não só em colocar um piloto profissional ao volante como também em garantir que o carro estivesse seguro para correr na estrada”, completou. Em entrevista recente ao site Deadline, Tarantino afirmou que nunca considerou a cena em questão como “uma cena de risco“. Entretanto, dublês experientes ouvidos pelo The Hollywood Reporter afirmaram que houve, sim, grande risco e criticaram o diretor pela imprudência. “Ela poderia ter morrido por decapitação”, afirmou o dublê veterano Andy Armstrong. “O carro poderia facilmente ter capotado e a câmera vindo para a frente. Foi irresponsabilidade em um nível imenso”, completou. Falando com mágoa sobre o episódio, Thurman disse que se recusou inicialmente a pilotar o veículo na cena. “Quentin veio no meu trailer e não gostou de ouvir um ‘não’. Ele disse: ‘Eu prometo a você que o carro está ótimo. É um trecho de estrada reta”, lembrou a atriz, que relata ter brigado por 15 anos com Harvey Weinstein e os produtores do filme para conseguir as imagens que provavam o que realmente aconteceu naquele dia. “O que me afetou mesmo quanto ao acidente foi sentir que tinha sido agredida de tal forma que ficara vulnerável.” Após a divulgação do vídeo, na última semana, Tarantino confirmou o relato da atriz e disse que o episódio é “um dos maiores arrependimentos de sua vida”.
Uma Thurman poderia “ter morrido por decapitação”, diz dublê sobre acidente em Kill Bill
Dublês profissionais e o Sindicato dos Atores dos Estados Unidos, que também representa os dublês em Hollywood, decidiram se manifestar em repúdio contra o acidente revelado por Uma Thurman ao jornal The New York Times no sábado passado (3/2). Na entrevista, a atriz contou ter sofrido um acidente de carro durante as filmagens de “Kill Bill”, em 2003, e que o caso teria sido abafado pelos produtores. O diretor dos filmes, Quentin Tarantino, insistiu para a atriz fazer a cena em alta velocidade de forma a conseguir fotografar o vento levantando os cabelos dela. Com a revelação de um vídeo da batida, Tarantino se desculpou dizendo que foi “um dos maiores arrependimentos” de sua vida. “Ela poderia ter morrido por decapitação”, afirmou o dublê veterano Andy Armstrong à revista The Hollywood Reporter, após ver o vídeo do acidente, que resultou em uma concussão e em ferimentos nos joelhos da atriz. “O carro poderia facilmente ter capotado e a câmera vindo para a frente. Foi irresponsabilidade em um nível imenso”, completou. Em seu relato, Uma Thurman disse que não se sentiu confortável dirigindo o carro e pediu um dublê, que Tarantino teria recusado por causa do custo, afirmando que era uma estrada reta. Outra dublê com longa experiência, Melissa Stubs, destacou que não é responsabilidade da atriz convencer o diretor que ela não deve fazer a cena. “Por isso, é preciso um coordenador de dublês com experiência”, disse ela. “A situação descrita pedia um dublê e a filmagem com Uma provavelmente seria uma violação de segurança”, disse um porta-voz do Sindicato dos Atores. “Em geral, apenas dublês profissionais deveriam interpretar essas cenas com a supervisão de um coordenador especializado para garantir uma performance segura e correta.” A responsabilidade pela segurança de Uma no set era dividida entre os produtores, Tarantino e o coordenador de dublês, que no caso era Keith Adams.
Entrevista antiga traz Fergie acusando Tarantino de mordê-la em filmagem
Mais um dia, mais uma controvérsia. O site Jezebel, que desencavou a polêmica entrevista radiofônica em que Quentin Tarantino defendia o colega Roman Polanski do estupro de uma menor, publicou nesta quinta (8/2) um vídeo com outra entrevista antiga, em que Fergie diz ter sido mordida por Tarantino durante a filmagem de “Planeta Terror”, lançamento de 2007. Tarantino fez uma pequena participação como zumbi no filme, dirigido por Robert Rodriguez, e teria sido tão dedicado ao personagem que chegou a morder a cantora. A entrevista foi incluída como bônus no DVD de “Planeta Terror”, e traz Fergie brincando sobre o “método” de interpretação do cineasta. “Então eu estou fazendo a cena e ele começa a me morder”, disse ela. A declaração é acompanhada por imagens que mostram Tarantino prendendo a cantora-atriz no chão, enquanto ela ri e diz “F*, sai de cima de mim”. Na entrevista de bastidores sobre o incidente, Robert Rodriguez disse: “Não foi tão ruim. Não foi uma mordida, porque ela não estava sangrando nem nada. Certamente, ela sentiu alguns dentes na carne. Isso acontece, as pessoas entram no papel.” Em mais imagens incluídas no vídeo, Fergie mostrou uma hematoma visível em seu ombro direito. “Quentin me mordeu. E no final desta filmagem, eu vou mordê-lo de volta”, disse ela. A conduta de Tarantino nos sets de filmagens não saem das manchetes desde sábado, quando Uma Thurman revelou ter
Produtor acusado de acobertar acidente de Uma Thurman pede desculpas à atriz
O veterano produtor Lawrence Bender, citado pela atriz Uma Thurman como um dos culpados pelos eventos envolvendo seu acidente nas filmagens de “Kill Bill” (2003), emitiu um comunicado, publicado pela revista The Hollywood Reporter na quarta (7/2), em que pede perdão, mas se diz inocente. “Nunca escondi nada da Uma ou de ninguém e nem encobri o acidente – jamais faria isso”, esclareceu o produtor, que também já havia trabalhado com a atriz em “Pulp Fiction” (1994) e em vários outros filmes de Quentin Tarantino, como “Cães de Aluguel” (1992), “Jackie Brown” (1997) e “Bastardos Inglórios” (2009). Mesmo se defendendo das acusações, ele pediu desculpas para a atriz. “Eu me arrependo profundamente agora que sei da dor física e emocional que Uma enfrentou nos últimos anos”, disse. “A segurança dos profissionais que trabalham nos filmes que produzo é essencial para mim e não quero que ninguém fique mal por isso.” O texto do produtor contrasta com o que relatou a atriz. “A forma como isso foi acobertado depois que aconteceu é que é imperdoável”, ela acusou, em seu Instagram, chegando a dar nomes aos responsáveis. “Eu culpo Lawrence Bender, E. Bennett Walsh e o notório Harvey Weinstein por isso. Eles mentiram, destruíram evidências e continuam me contradizendo sobre o dano que sofri”. Uma Thurman se acidentou na última semana de filmagem de “Kill Bill”, após o diretor Quentin Tarantino a pressionar a realizar uma cena num carro que uma dublê poderia fazer. Ela se recusou, por não se considerar boa motorista e por ser alertada sobre problemas no veículo pela equipe técnica, mas o diretor teria garantido que tudo estava bem com o carro e com a estrada, que ela só precisava acelerar em linha reta. “Quentin veio no meu trailer e não gostou de ouvir um ‘não’, como qualquer diretor”, diz ela. “Ele disse: ‘Eu prometo a você que o carro está ótimo. É um trecho de estrada reta’”. Isso acabou não sendo verdade. O carro rodopiou e bateu numa árvore, deixando a atriz presa nas ferragens. Ela conta que ficou com danos permanentes no joelho e no pescoço.
Atriz detona Quentin Tarantino por teste de shorts e chinelo
A atriz Busy Philipps (série “Cougar Town”) resolveu liberar seu repertório de palavrões para atacar Quentin Tarantino nas redes sociais, após mais uma polêmica envolvendo o nome do diretor. Ela aproveitou o resgate de uma entrevista em que o diretor defendeu Roman Polanski no caso de estupro de menor de 1977 e disparou: “f… esse cara”. “Lamento que vocês tenham de ouvir esse p… de Quentin Tarantino”, disse ela. Em seguida, aproveitou para revelar como foi seu contato com Tarantino, revelando que, certa vez, foi fazer um teste para um papel em filme do diretor e a produção exigiu que ela vestisse “shorts curtos” e chinelos. “Se cuspir em uma atriz e estrangulá-la não fosse suficiente. F… esse cara. F… todos que trabalham com ele. Eu tenho vergonha de já ter feito teste com ele. Eu tive de aparecer de shorts curtos e chinelos, como pedido, porque ‘eu queria o trabalho’. Esse negócio é horrível e dá oportunidade aos predadores”, acusou ela, antes de complementar. “Em tempo, isso foi há dez anos. Agora tenho certeza de que me considerariam velha para isso.” Busy Phillips terminou sua série de tuítes se despedindo e torcendo por uma mudança de postura após tantas revelações de abuso e comportamento inadequado. “Tenho de por minhas duas meninas para dormir e rezar para que elas possam crescer em um mundo em que drogar e estuprar uma criança de 13 anos não é motivo de risadas em um programa de rádio, sob a alegação de ‘foi porque ela quis’”, finalizou ela. Tarantino está no centro de polêmicas desde o fim de semana, quando o jornal The New York Times publicou uma longa entrevista de Uma Thurman em que ela denunciou situações de abuso, por parte de Harvey Weinstein, e um acidente nas filmagens de “Kill Bill”, que a levou a crer que o diretor queria matá-la. Dias depois, Thurman acabou defendendo Tarantino, dizendo que foi ele quem lhe conseguiu o vídeo do acidente – agora exposto ao público – e que ele sempre se arrependeu de tê-la pressionado a filmar a cena que acabou em acidente. Em resposta, Tarantino citou o caso como “um dos maiores erros da minha vida”. FUCK THIS GUY. https://t.co/ucjMfftBdO — Busy Philipps (@BusyPhilipps) February 6, 2018 SORRY YOU HAVE TO LISTEN TO THIS FUCK QUENTIN TARANTINO YOU ARE FUCKING CANCELLED. https://t.co/ucjMfftBdO — Busy Philipps (@BusyPhilipps) February 6, 2018 Like fucking spiting on an actresses face and choking her wasn't enough. Fuck this guy. Fuck anyone who works with him. I'm embarrassed that I ever auditioned for him. Fuck him. — Busy Philipps (@BusyPhilipps) February 6, 2018 That I fucking showed up in SHORT SHORTS AND FLIP FLOPS as requested because I WANTED THE JOB. This business sucks and enables predators and FUCKING ENOUGH. — Busy Philipps (@BusyPhilipps) February 6, 2018 Btw this was 10 year ago. I'm SURE IM TOO FUCKING OLD NOW. — Busy Philipps (@BusyPhilipps) February 6, 2018 Ok. Sorry. I have to go put my two girls to bed and pray that they they get to grow up in a world where drugging and raping a child at 13 isn't laughed off in a radio interview "because she wanted it". — Busy Philipps (@BusyPhilipps) February 6, 2018
Diane Kruger diz que foi um prazer ser estrangulada por Tarantino em Bastardos Inglórios
Metido em polêmicas nesta semana, Quentin Tarantino teve uma boa notícia após sua entrevista com o site Deadline, em que abordou o acidente grave sofrido por Uma Thurman durante as filmagens de “Kill Bill”. Citada em meio à controvérsia, Diane Kruger usou o Instagram para dizer que trabalhar com o diretor em “Bastardos Inglórias” foi um grande prazer. O nome da atriz alemã foi citado pelo próprio Tarantino, em resposta à polêmica surgida com a reportagem do New York Times sobre o acidente de Thurman. Dizendo-se arrependido por insistir que a atriz fizesse a cena que a acidentou, ele revelou tê-la ajudado a conseguir o vídeo do acidente e aina afirmou que outras situações descritas na reportagem publicada no sábado (3/2) não tinham sido denúncias da “amiga”. O diretor citou uma cena em que segurou correntes sobre o pescoço de Thurman para estrangulá-la numa cena de “Kill Bill”, revelando que sua participação neste ato tinha sido sugestão da própria atriz, por acreditar que estaria mais segura se ele fizesse isso, e que anos depois também usou as próprias mãos para estrangular Diane Kruger, numa cena de “Bastardos Inglórios”. Diane Kruger respondeu à citação de seu nome de duas formas. Em primeiro lugar, fez questão de apoiar Uma Thurman em suas denúncias contra Harvey Weinstein. E em seguida tratou de elogiar Tarantino. “À luz das recentes alegações feitas por Uma Thurman contra Harvey Weinstein e sua terrível experiência de trabalho em ‘Kill Bill’, meu nome foi mencionado em numerosos artigos em relação à cena de estrangulamento em ‘Bastardos Inglórios’. Este é um momento importante na História e meu coração se dirige a Uma e a qualquer pessoa que tenha sido vítima de agressões e abusos sexuais. Eu estou com você. Para ficar registrado, eu também gostaria de dizer que minha experiência de trabalho com Quentin Tarantino foi puro prazer. Ele me tratou com absoluto respeito e nunca abusou do seu poder ou me forçou a fazer qualquer coisa com a qual eu não me sentisse confortável”, escreveu Kruger. Veja a íntegra do post abaixo, com uma imagem da atriz em “Bastardos Inglórios”. In light of the recent allegations made by Uma Thurman against Harvey Weinstein and her terrifying work experience on “Kill Bill”, my name has been mentioned in numerous articles in regards to the choking scene in “Inglourious Basterds”. This is an important moment in time and my heart goes out to Uma and anyone who has ever been the victim of sexual assault and abuse. I stand with you. For the record however, I would like to say that my work experience with Quentin Tarantino was pure joy. He treated me with utter respect and never abused his power or forced me to do anything I wasn’t comfortable with. With love, D xoxo Uma publicação compartilhada por Diane Kruger (@dianekruger) em 6 de Fev, 2018 às 6:31 PST
Tarantino fala do acidente de Uma Thurman, do assédio de Weinstein e se diz arrependido
O diretor Quentin Tarantino decidiu comentar a entrevista de Uma Thurman ao jornal The New York Times, na qual ela revelou o acidente de carro que sofreu durante as filmagens de “Kill Bill”. A atriz afirmou que ficou com lesões graves, após Tarantino dispensar dublês e colocá-la em risco nas filmagens, chegando a achar que ele queria matá-la. O tom, porém, já foi outro dois dias depois, quando a atriz contou no Instagram que teve ajuda do diretor para conseguir o vídeo do acidente, culpando produtores e Harvey Weinstein por acobertarem o que ela sofreu. Ao falar ao site Deadline, Tarantino fez um mea culpa, admitindo que o acidente foi “um dos meus maiores erros” de sua vida. O cineasta explicou ao Deadline que apoiou e ajudou Uma a lembrar datas e traçar uma linha do tempo para denunciar os assédios de Harvey Weinstein, como ela fez na entrevista, e que ela também culpava o produtor de acobertar o acidente para impedi-la de pedir indenização. Ele garante que não sabia que isso tinha acontecido e que, quando ela lhe perguntou sobre o vídeo, foi atrás, 15 anos depois. “Tivemos de ir a armazéns, abrir caixas. Eu não conseguia acreditar. Não achei que encontraríamos. Mas a fita estava em ótimo estado e mostrava o acidente e o que aconteceu depois. Fiquei muito feliz de entregar para ela”. Ele ainda afirmou que sabia que o vídeo seria divulgado publicamente, mas não pensava que seria visto como antagonista da situação – a repercussão negativa inspirou ataques de estrelas de Hollywood contra o diretor nas redes sociais. Especificamente sobre o acidente, Tarantino disse: “Eu comecei a ouvir do gerente de produção, Bennett Walsh, que Uma estava insegura em filmar a cena dirigindo. Nenhum de nós havia considerado como uma cena de risco com necessidade de dublê. Era só dirigir. Talvez a gente devesse ter pensado nisso, mas não foi o que aconteceu. Tenho certeza de que quando me falaram de Uma eu rolei meus olhos. Mas não fiquei com raiva. Não fui ao trailer de Uma, gritando para ela entrar no carro.” “Eu não sei exatamente o que aconteceu. Uma tem sua suspeita, eu tenho a minha. Achei que lhe dando o vídeo, ela poderia expô-lo e algum especialista poderia entender o que de fato aconteceu”, acrescentou ele. “Eu pensei: ‘uma estrada reta é uma estrada reta’, não achei que precisaria passar por ela de novo para ver se tinha alguma diferença, vindo pelo lado oposto. É um dos maiores arrependimentos da minha vida. Como diretor, você aprende coisas e algumas vezes você aprende com esses erros horríveis. Esse foi um dos meus maiores erros, não ter separado um tempo para checar o trajeto novamente. Ela apareceu de bom humor, fez a cena, e então bateu. No início, ninguém entendeu o que aconteceu. Depois do acidente, Uma foi para o hospital e me senti totalmente em agonia com o que aconteceu. Além de um dos maiores arrependimentos da minha carreira, é um dos maiores arrependimentos da minha vida. Por vários motivos”. Tarantino diz que a cena consistia apenas em dirigir em linha reta, em um percurso aparentemente sem perigos. “Eu sabia que ela era insegura dirigindo, mas ela tinha carteira de motorista. Uma e eu temos nossos problemas quanto ao acidente. Ela me culpou por ele, e ela tem o direito de me culpar por ele. Não quis que isso acontecesse. Eu falei com ela para ela entrar no carro, tentei garantir que o trajeto estava seguro. Mas não estava”, completou. Ele explicou que não reparou em uma ondulação, uma espécie de “S” no trajeto, e que isso pode ter causado a batida. Tarantino ainda abordou a polêmica de assédio sexual, por parte de Harvey Weinstein. Ele conta que Uma foi a segunda atriz a lhe contar sobre a conduta imprópria do produtor. Sua então namorada Mia Sorvino tinha sido a primeira e ele já o havia confrontado, mas recebeu um pedido de desculpas e achou que tinha sido só aquela vez, uma coisa meio desajeitada. Quando ouviu Uma lhe relatoiu algo parecido, acreditou imediatamente na atriz. “Enquanto estávamos nos preparando para ‘Kill Bill’, Uma me contou o que ele fez. Foi aí que percebi que havia um padrão em Harvey atrair e atacar. Então, fiz Harvey se desculpar para Uma. Meu confronto com ele foi dizer que ele tinha de falar com Uma. Não adiantava pedir desculpas para mim. Ele tinha de pedir desculpas e ela tinha de aceitar, se fôssemos fazer o ‘Kill Bill’ juntos”, contou, afirmando que se isso não acontecesse não faria o filme com a Miramax, produtora de Weinstein. “Ele pediu desculpas”. “Eu não poderia ter respeitado mais Uma durante a produção do filme. Trabalhamos por mais de um ano. Treinamos por três meses. Olhe, o que aconteceu com os produtores após o acidente me parece dúbio. Não sei as respostas porque eles não queriam que ela tivesse o vídeo”, adicionou. Sobre as acusações de cuspir e estrangular Thurman em algumas cenas-chave do filme, ele confirmou. “Naturalmente, eu o fiz. Quem mais deveria? Eu não confiava (no ator) Michael Madsen, porque não sabia se iria cuspir certo, se ele aceitasse. Eu falei com Uma e disse, olhe: eu tenho de me comprometer em fazer isso com você. Eu adoro Michael, é um ator incrível, mas não confiava nele para estes trabalhos intrincados. Então, a ideia foi que eu assumiria a responsabilidade.” Quanto ao estrangulamento com corrente, ele explicou que foi uma sugestão da própria Uma, que confiava mais nele para criar uma cena de sufocamento realista com segurança, e que ela não tinha reclamado dessas coisas na entrevista do New York Times, uma vez que não foram citadas entre aspas. Tratava-se de uma apuração da repórter, descontextualizada. Tarantino também confidenciou que, após estrangular Uma, repetiu a ação com Diane Kruger em “Bastardos Inglórios” (2009). Ele também afirma que mantém a amizade com a atriz. “Eu e Uma estamos bem. Ela estava em um turbilhão, mas temos nos falado. Ela não queria que isso tivesse se voltado contra mim. Nós temos uma relação complicada, são 22 anos [na verdade, 24 anos desde ‘Pulp Fiction’]. Então, foi complicado ler o artigo.”
Uma Thurman defende Tarantino após repercussão da denúncia de seu acidente em Kill Bill
Uma Thurman decidiu se pronunciar após a repercussão de sua entrevista ao jornal The New York Times no sábado (3/2), em que em que relatou um acidente que a machucou no set de filmagem de “Kill Bill”, filme de Quentin Tarantino. Após várias colegas se precipitarem na condenação de Tarantino nas redes sociais, a atriz usou o Instagram para diminuir o peso das acusações contra o diretor. A entrevista foi pesada, mas agora ela elogia o diretor por ajudá-la a conseguir as evidências que Harvey Weinstein tentou acobertar, para impedi-la de processar o estúdio. Na entrevista ela lembrou como, na última semana de filmagem de “Kill Bill”, Tarantino a pressionou a realizar uma cena num carro que uma dublê poderia fazer. Ela se recusou, por não se considerar boa motorista e por ser alertada sobre problemas no veículo pela equipe técnica, mas o diretor não queria perder tempo e lhe garantiu que tudo estava bem com o carro e com a estrada, que ela só precisava acelerar em linha reta. Entretanto, isso acabou não sendo verdade. O carro rodopiou e bateu numa árvore, deixando a atriz presa nas ferragens. “O volante estava na minha barriga e as minhas pernas presas debaixo de mim”, ela contou, dizendo ter sentido que poderia ter ficado paralisada. Sofreu traumatismos e danos irreversíveis no pescoço e nos joelhos. “Quentin e eu tivemos uma enorme discussão, e eu o acusei de tentar me matar”, ela disse. Na segunda, ela mudou o tom, ao escrever em seu Instagram: “Quentin Tarantino ficou profundamente arrependido e continua a mostrar-se arrependido desse triste evento, tanto que me deu a filmagem, anos mais tarde, para que eu pudesse expô-la à luz do dia, embora, provavelmente, este seja um caso sobre o qual nunca se fará justiça. Ele também fez isso com pleno conhecimento que esta exposição poderia causar-lhe danos pessoais, e eu estou orgulhosa dele por fazer a coisa certa e por sua coragem”. Ela aproveitou e publicou o vídeo do momento do acidente, acusando os produtores e Harvey Weinstein de impedi-la de ter acesso ao registro do acidente todos estes anos. “A forma como isso foi acobertado depois que aconteceu é que é imperdoável”, acusa. “Eu culpo Lawrence Bender, E. Bennett Walsh e o notório Harvey Weinstein por isso. Eles mentiram, destruíram evidências e continuam me contradizendo sobre o dano que sofri”. Veja o post original abaixo. i post this clip to memorialize it’s full exposure in the nyt by Maureen Dowd. the circumstances of this event were negligent to the point of criminality. i do not believe though with malicious intent. Quentin Tarantino, was deeply regretful and remains remorseful about this sorry event, and gave me the footage years later so i could expose it and let it see the light of day, regardless of it most likely being an event for which justice will never be possible. he also did so with full knowledge it could cause him personal harm, and i am proud of him for doing the right thing and for his courage. THE COVER UP after the fact is UNFORGIVABLE. for this i hold Lawrence Bender, E. Bennett Walsh, and the notorious Harvey Weinstein solely responsible. they lied, destroyed evidence, and continue to lie about the permanent harm they caused and then chose to suppress. the cover up did have malicious intent, and shame on these three for all eternity. CAA never sent anyone to Mexico. i hope they look after other clients more respectfully if they in fact want to do the job for which they take money with any decency. Uma publicação compartilhada por Uma Thurman (@ithurman) em 5 de Fev, 2018 às 10:15 PST
Estrelas de Hollywood condenam Quentin Tarantino após denúncias de Uma Thurman
Diversas personalidades de Hollywood usaram o Twitter para manifestar apoio a Uma Thurman, após as revelações da entrevista publicada no sábado (3/2) no jornal The New York Times, que apenas da denuncia de abuso sexual de Harvey Weinstein, mas principalmente sobre como Quentin Tarantino quase causou sua morte nas filmagens de “Kill Bill”. As atrizes Jessica Chastain e Asia Argento e o diretor Judd Apatow foram as vozes mais ferozes a reagir contra o tratamento dispensado por Tarantino à estrela de “Kill Bill”. Na entrevista, Uma Thurman revelou que sofreu um acidente grave após ser forçada pelo cineasta a dirigir um carro por uma estrada de terra apenas para registrar um take em que aparece de costas. Ela afirma que até hoje tem sequelas físicas devido à batida do carro. Uma Thurman também revelou que Tarantino cuspiu nela e a enforcou, substituindo os atores nas cenas em que estas coisas aconteciam com ela no filme. Ela contextualiza a situação, lembrando isto se deu logo após ela relatar ao diretor que Harvey Weinstein a tinha assediado. Jessica Chastain ficou incomodada com este relato. “Eu fico imaginando Tarantino cuspindo no rosto de Uma e a estrangulando com uma corrente em ‘Kill Bill’. Quantas imagens de mulheres celebramos na mídia como casos típicos de abuso? Quando isso se tornou ‘entretenimento’ normal?”, ela tuitou. “Diretores que se inserem numa cena que descreve abuso cruzam um limite. Como um ator pode se sentir seguro quando o próprio diretor o estrangula?”, continuou. Judd Apatow, por sua vez, lembrou que Tarantino ignorou as alegações de Daryl Hannah, que também atuou em “Kill Bill”, sobre assédio de Weinstein. “Eles a tiraram da divulgação do filme na imprensa. Ninguém a ajudou. E agora Tarantino vai fazer um filme sobre Polanski. Por que alguém está financiando isso? É por isso que Weinstein não foi impedido”, ele escreveu, referindo-se também ao próximo filme de Tarantino, sobre Charles Manson, que terá Polanski entre seus personagens. Evan Rachael Wood preferiu louvar a força de Uma Thurman. “Você sempre foi uma inspiração pra mim. Obrigado por sua honestidade brutal. Não apenas sobre Harvey, mas sobre os riscos que às vezes corremos com nossas vidas”. Já Asia Argento, uma das primeiras mulheres a denunciar publicamente ter sido estuprada por Weinstein, não mediu palavras, indo direto na jugular. “Weinstein e Tarantino, que par! Um estuprador em série e um quase assassino. Não é brincadeira o que esses criminosos abomináveis fizeram a Uma Thurman, antes e depois de ‘Kill Bill’. Eles colocaram sua vida, sua dignidade, sua sanidade em perigo. Queimem no inferno, doentes malditos”. Veja abaixo os tuítes originais: Love you Uma. You have always been an inspiration to me. Thank you for your brutal honesty. Not just about Harvey but about the risks we sometimes take with our lives. | This Is Why Uma Thurman Is Angry – The New York Times https://t.co/2MbKB05Xtz — #EvanRachelWould (@evanrachelwood) February 3, 2018 Uma Thurman has seen the inside of our industry for 30yrs. I have great respect for her. She is a warrior.https://t.co/xVQp0uzK5Z pic.twitter.com/6l6LY0zbLh — Jessica Chastain (@jes_chastain) February 3, 2018 I keep imagining Tarantino spitting in Uma's face and strangling her with a chain for KILL BILL. How many images of women in media do we celebrate that showcase abuse? When did this become normalized 'entertainment'? — Jessica Chastain (@jes_chastain) February 4, 2018 I keep imagining Tarantino spitting in Uma's face and strangling her with a chain for KILL BILL. How many images of women in media do we celebrate that showcase abuse? When did this become normalized 'entertainment'? — Jessica Chastain (@jes_chastain) February 4, 2018 Directors inserting themselves into a scene depicting abuse is crossing a boundary. How can an actor feel safe when your director is strangling you? — Jessica Chastain (@jes_chastain) February 4, 2018 Tarantino also ignored Daryl Hannah’s complaints when she was harassed by Harvey Weinstein.They kicked her off the press tour.Nobody helped her. And now Tarantino is going to make a movie about Polanski. Why is someone financing this? This is why Weinstein wasn’t stopped. $$$$ https://t.co/WlSVFEoVN4 — Judd Apatow (@JuddApatow) February 3, 2018 Weinstein and Tarantino, what a pair! A serial rapist and a near murderer. It’s no fucking joke what these abhorrent criminals did to Uma Thurman, before and after #KillBill. They put her life, her dignity, her sanity in danger. Burn in hell you sick fucks. pic.twitter.com/VpD2oT1ETZ — Asia Argento (@AsiaArgento) February 3, 2018 FUCK TARANTINO FOREVER — Asia Argento (@AsiaArgento) February 3, 2018
Uma Thurman revela acidente que a fez crer que Tarantino queria matá-la
Além de relatar ter enfrentado violento assédio sexual de Harvey Weinstein, Uma Thurman revelou ao jornal The New York Times que sofreu um acidente muito grave durante as filmagens de “Kill Bill”, a ponto de achar que Quentin Tarantino estava tentando matá-la. O acidente aconteceu logo após ela contar pela segunda vez para Tarantino que odiava Weinstein desde que tinha sido assediada, o que fez o cineasta ir tirar satisfações com o produtor. Ela relata que, em seguida, começaram as filmagens de “Kill Bill”. E ela percebeu uma agressividade maior que o comum da parte do diretor. Tarantino teria feito questão de agredi-la pessoalmente, cuspindo na sua cara, na cena em que Michael Madsen faz isso no filme, e a enforcando com uma corrente, na cena de luta contra Chiaki Kuriyama. Na última semana de produção, Tarantino a pressionou a realizar uma cena num carro que uma dublê poderia fazer. Ela se recusou, por não se considerar boa motorista e por ser alertada sobre problemas no veículo pela equipe técnica, mas o diretor não queria perder tempo e lhe garantiu que tudo estava bem com o carro e com a estrada, que ela só precisava acelerar em linha reta. Entretanto, isso acabou não sendo verdade. O carro rodopiou e bateu numa árvore, deixando a atriz presa nas ferragens. “O volante estava na minha barriga e as minhas pernas presas debaixo de mim”, ela contou, dizendo ter sentido que poderia ter ficado paralisada. Sofreu traumatismos e danos irreversíveis no pescoço e nos joelhos. “Quentin e eu tivemos uma enorme discussão, e eu o acusei de tentar me matar”, ela disse. Isso deixou o cineasta nervoso. Foi a vez de Ethan Hawke, então casado com Uma Thurman, ir até o set para confrontar o diretor. “Cara, ela é uma grande atriz e não uma dublê”, disse o ator, que foi entrevistado pelo Times, revelando que Tarantino ficou “muito arrependido e pediu perdão”. Aquele incidente revelou para a atriz até que ponto ia a “desumanização” no meio cinematográfico, colocando vidas em perigo. “Harvey me atacou [sexualmente], mas isso não me matou. O que me afetou mesmo foi o acidente, foi sentir que tinha sido agredida de tal forma que ficara vulnerável”, ela disse. “E apenas para que o diretor fizesse um take barato”. Ela exigiu ver as filmagens do acidente, mas nem Tarantino nem Weinstein permitiram. Apesar disso, ela e Tarantino precisaram promover “Kill Bill” juntos. E as brigas pessoais se intensificaram, a ponto de sepultarem a parceria da dupla. Logo em seguida, Tarantino filmou um filme de acidentes de carros, “À Prova de Morte” (2007), em que mulheres morriam de todas as formas em batidas de veículos. O filme promoveu Zoë Bell, dublê de Uma, a atriz principal. Uma continuou exigindo as filmagens durante anos, mas só conseguiu pegá-las recentemente, após o escândalo sexual de Weinstein vir à tona. Tarantino teria ficado pasmo com a extensão dos abusos do produtor e lhe cedeu as filmagens. A atriz forneceu um vídeo do acidente ao jornal – que pode ser visto abaixo. Ela diz que nunca se recuperou fisicamente. E com isso sua carreira sofreu. “Eu caí de colaboradora criativa e protagonista à condição de uma ferramenta quebrada”, comparou. “Mas Quentin finalmente mostrou arrependimento depois de 15 anos, certo?”, disse, referindo-se à entrega do vídeo. “Não que isso importe agora, com meu pescoço permanentemente danificado e meus joelhos quebrados”. Para Uma, a decisão de revelar essa história, tantos anos depois, tem a ver com o contexto de acerto de contas em curso em torno da violência contra as mulheres. Procurado, Quentin Tarantino não respondeu à reportagem do Times. Logo após as denúncias de assédio de Weinstein se tornarem conhecidas, o diretor confessou ao jornal que sabia de alguns casos. “Eu sabia o suficiente para fazer mais do que eu fiz. Existia mais do que apenas rumores ou fofocas normais. Eu não sabia de ouvir falar. Eu sabia que ele tinha feito algumas dessas coisas”, contou Tarantino. “Eu gostaria de ter tomado alguma atitude contra o que ouvi. Se eu tivesse feito o que podia ser feito, não deveria mais trabalhar com ele”.
Uma Thurman denuncia violência sexual sofrida nas mãos de Harvey Weinstein
A atriz Uma Thurman se juntou à lista de mulheres que acusam o produtor Harvey Weinstein de assédio, abuso e violência sexual. Em entrevista publicada nesta sábado (3/2) no jornal The New York Times, a atriz disse que Weinstein a atacou sexualmente em 1994, num quarto de hotel em Londres, após a avant-première inglesa de “Pulp Fiction” (1994), de Quentin Tarantino. O filme foi produzido e distribuído pela Miramax, empresa de Weinstein. “Ele me empurrou para baixo. Tentou se enroscar em mim. Tentou se expor. Fez várias coisas desagradáveis, mas, na realidade, não se esforçou muito para me imobilizar. Foi mais como se eu fosse um animal se contorcendo para entrar ali. Como uma lagartixa”, descreveu a atriz. Antes disso, Uma Thurman relatou um primeiro incidente, num hotel de Paris. Na ocasião, ele teria vestido um roupão de banho durante uma reunião sobre um projeto e a quis levar a uma sauna. Quando ela questionou o motivo, o produtor ficou “nervoso” e foi embora. Ela contou que era amiga da família de Weinstein, especialmente da primeira mulher do produtor, Eve Chilton, e que estranhou o fato dele assediá-la. Até a situação escalar em Londres, quando ameaçou contar tudo. Uma marcou um encontro com Weinstein para conversar sobre o incidente, onde desabafou. Disse que, se ele tratasse outras mulheres da mesma forma, “perderia a sua carreira, reputação e família.” A atriz afirma não se lembrar do que ocorreu depois. Uma amiga que a esperava na entrada do hotel revelou que ela apareceu “com os olhos doidos e totalmente fora de controle”. A amiga afirmou que, na ocasião, Uma disse que Weinstein tinha ameaçado acabar com a sua carreira. Após este incidente, ela continuou tendo que conviver com o produtor em eventos sociais, mas passou a considerá-lo seu inimigo. A Miramax continuou produzindo filmes da atriz, inclusive os dois volumes de “Kill Bill”, dirigidos por Tarantino em 2003 e 2004. Em nota à revista The Hollywood Reporter, um porta-voz de Weinstein admitiu que ele passou uma “cantada desajeitada” na atriz, mas negou tê-la assediado fisicamente, acrescentando que essa é a primeira vez que ele ouve falar na história e se disse espantado dela decidir compartilhá-la depois de 25 anos. Weinstein deve estar mesmo muito espantado, pois também ouviu falar pela primeira vez de outras 50 histórias similares. Durante a avalanche de denúncias de assédio sexual contra o produtor, no ano passado, Uma Thurman chegou a sugerir em pelo menos duas ocasiões que tinha uma história para contar. Durante o Dia de Ação de Graças, ela agradeceu no Instagram que o escândalo que acabou com a carreira de Weinstein estivesse acontecendo devagar. “Você não merece uma bala”, ela disparou.
Quentin Tarantino revela seus planos para a continuação de Kill Bill
Quentin Tarantino vem prometendo uma continuação para “Kill Bill” há algum tempo. O projeto ainda precisa amadurecer mais, segundo o diretor, porém ele não desistiu da ideia. “Eu não ficaria surpreso se a Noiva fizesse mais uma aparição antes de eu me aposentar”, afirmou Tarantino durante entrevista ao site Variety. “Andei falando com Uma Thurman sobre o filme. Algumas das coisas que eu tinha escrito, mas que não foram utilizadas, podem aparecer neste novo projeto”, disse. Entretanto, caso tire as ideias do papel, ele está considerando dar mais atenção a outros personagens do longa original, como, por exemplo, Sofie Fatale (Julie Dreyfus) e Elle Driver (Darly Hannah). A primeira era aliada de O-Ren Ishii (Lucy Liu) e teve o braço decepado pela Noiva, enquanto a segunda foi a arquirrival da protagonista. Ainda durante a entrevista, Tarantino descreveu “Kill Bill” com o filme mais visionário de sua carreira.









