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    Kevin Spacey será homenageado pelo Museu Nacional do Cinema da Itália

    3 de novembro de 2022 /

    Envolvido em diversas denúncias de abuso sexual, o ator Kevin Spacey (“House of Cards”) será homenageado pelo Museu Nacional do Cinema da Itália, localizado na cidade de Turim. Além da homenagem, o museu ainda vai promover a exibição de filmes estrelados por Spacey e uma masterclass ministrada por ele. O evento vai acontecer no dia 16 de janeiro de 2023 e contará com a presença do diretor do museu, Domenico De Gaetano. Na ocasião, Spacey será convidado a apresentar um dos seus filmes, que será exibido no Cinema Massimo. Ao final do evento, Spacey receberá o prêmio Stella della Mole, um gongo que serve de homenagem pelo conjunto da sua obra. “Estamos honrados que um convidado tão prestigioso como Kevin Spacey tenha escolhido Turim e um local institucional como o nosso museu para este retorno tão esperado e bem-vindo”, disse Enzo Ghigo, presidente do Museu Nacional de Cinema. “É um privilégio receber a Masterclass de um dos maiores atores de cinema e teatro dos nossos tempos.” A escolha do museu de homenagear a carreira de Spacey é, no mínimo, curiosa. Embora recentemente ele tenha sido inocentado da acusação de agressão sexual feita pelo ator Anthony Rapp (“Star Trek: Discovery”), o ator foi acusado por mais de 20 homens de má conduta sexual, um volume tão expressivo que acabou com sua carreira. Desde a acusação inicial de Rapp em 2017, ele foi retirado da série “House of Cards” (uma vez que os integrantes da equipe fizeram suas próprias denúncias contra ele) e também perdeu o papel no filme “Todo o Dinheiro do Mundo” (2017), tendo sido substituído por Christopher Plummer depois que o filme já estava pronto – as refilmagens ocorrem de forma acelerada para o filme não perder sua data de estreia. Spacey já foi condenado a pagar US$ 31 milhões de indenização à produtora MCR pelo cancelamento da série “House of Cards”, após o juiz do caso considerar que seu comportamento foi responsável pela decisão da Netflix de encerrar a série premiada. Mas outras acusações feitas contra ele acabaram não indo adiante por diferentes motivos. Dois acusadores que o processaram morreram antes de seus casos chegarem nos tribunais. O escritor norueguês Ari Behn, ex-marido da princesa da Noruega, cometeu suicídio no Natal de 2019, três meses após um massagista que acusava o ator falecer subitamente. Para completar, Spacey teve outro processo, movido por um rapaz que tinha 18 anos na época do assédio, retirado abruptamente na véspera de ir a julgamento. Graças à falta de condenação, Spacey conseguiu voltar a atuar, justamente em um filme italiano, “L’Uomo che Disegnò Diò”, dirigido e estrelado pelo astro Franco Nero. Ele também interpretou um vilão no filme de baixo orçamento “Peter Five Eight”, que foi levado ao Marché du Film, o mercado de negócios do Festival de Cannes, para conseguir distribuidores internacionais. Mas neste ano voltou a sofrer denúncias de abuso sexual na justiça britânica. Ele se declarou inocente em julho, na audiência preliminar do julgamento, que vai acontecer só em 2024. O ator tem dois Oscars no currículo, por “Os Suspeitos” (1995) e “Beleza Americana” (1999).

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    Kevin Spacey é inocentado em processo de violência sexual

    20 de outubro de 2022 /

    O ator Kevin Spacey (“House of Cards”) foi inocentado da acusação de agressão sexual feita pelo ator Anthony Rapp (“Star Trek: Discovery”). O caso estava sendo julgado em Nova York e chegou a uma conclusão nessa quinta (20/10). O júri responsável pelo caso concluiu que a defesa de Rapp não foi capaz de comprovar as alegações de que Spacey agiu para gratificar seu desejo sexual durante um encontro em uma festa em Manhattan, em 1986, quando Rapp tinha apenas 14 anos e Spacey estava com 26 ou 27 anos. O caso veio à tona em 2017, quando o site BuzzFeed publicou uma entrevista com Rapp, em que ele relatou o ocorrido. Segundo o ator, Spacey estava bêbado e o agarrou no final de uma festa com o elenco de uma peça, colocou-o em cima de uma cama, subiu em cima dele e fez avanços sexuais (tocando as suas nádegas). Rapp processou Spacey por agressão e inflição intencional de sofrimento emocional em novembro de 2020. Durante o julgamento, o juiz Lewis A. Kaplan rejeitou a alegação de sofrimento emocional, mas permitiu que o restante do processo prosseguisse. Anthony Rapp relembrou o ocorrido no tribunal, mas Spacey negou as acusações, dizendo que ele nunca chegou a ficar sozinho com o ator de “Star Trek”. Durante as suas argumentações finais, o advogado de Rapp pediu aos jurados que não levassem em conta a lembrança de Spacey dos eventos. “É inconsistente. Não é digno de sua crença”, disse o advogado, Richard Steigman, citando supostas lacunas na memória de Spacey a respeito do ocorrido. Já a advogada de Spacey, Jennifer Keller, argumentou que a história de Rapp era uma invenção. Ela apresentou várias teorias sobre o motivo de o ator ter mentido, incluindo um desejo de atenção e ciúme em relação ao sucesso de Spacey. “Estamos aqui porque o Sr. Rapp alegou falsamente um abuso que nunca ocorreu em uma festa que nunca foi realizada em um quarto que não existia”, disse ela. “O Sr. Rapp está recebendo mais atenção neste julgamento do que em toda a sua vida de ator”, completou. Keller também pediu aos jurados que ignorassem a política sexual do caso. “Este não é um esporte de equipe em que você está do lado do #MeToo ou do outro lado”, disse Keller. “Vocês estão aqui para julgar os fatos. Aconteceu? Não, não aconteceu.” Após a sentença, a advogada de Spacey disse à imprensa, ao lado do ator, que estava “muito grata ao júri por ter visto essas falsas alegações”. Já Rapp publicou um comunicado no Twitter, afirmando estar “profundamente grato pela oportunidade de ter meu caso ouvido perante um júri”. Ele ainda agradeceu “aos membros do júri por seu serviço”. “Trazer este processo sempre foi uma questão de iluminar, como parte de um movimento maior, o enfrentamento de todas as formas de violência sexual”, acrescentou, prometendo continuar defendendo “um mundo livre de violência sexual de qualquer tipo. ” Richard Steigman, o advogado de Rapp, também emitiu um comunicado, em que pondera: “Anthony disse sua verdade no tribunal. Embora respeitemos o veredicto do júri, nada muda isso”. Embora tenha conquistado uma vitória, Spacey foi acusado por mais de 20 homens de má conduta sexual, um volume tão expressivo que acabou com sua carreira, apesar de ter conquistado dois Oscars, por “Os Suspeitos” (1995) e “Beleza Americana” (1999). Desde a acusação inicial de Rapp em 2017, ele foi retirado da série “House of Cards” (uma vez que os integrantes da equipe fizeram suas próprias denúncias contra ele) e também perdeu o papel no filme “Todo o Dinheiro do Mundo” (2017), tendo sido substituído por Christopher Plummer depois que o filme já estava pronto – as refilmagens ocorrem de forma acelerada para o filme não perder sua data de estreia. O ator já foi condenado a pagar US$ 31 milhões de indenização à produtora MCR pelo cancelamento da série “House of Cards”, com o juiz do caso considerando que seu comportamento foi responsável pela decisão da Netflix de encerrar a série premiada. Mas outras acusações feitas contra ele acabaram não indo adiante por diferentes motivos. Dois acusadores que o processaram morreram antes de seus casos chegarem nos tribunais. O escritor norueguês Ari Behn, ex-marido da princesa da Noruega, cometeu suicídio no Natal de 2019, três meses após um massagista que acusava o ator falecer subitamente. Para completar, Spacey teve outro processo, movido por um rapaz que tinha 18 anos na época do assédio, retirado abruptamente na véspera de ir a julgamento. Graças à falta de condenação, Spacey conseguiu voltar a atuar. Ele participou de um filme italiano, “L’Uomo che Disegnò Diò”, dirigido e estrelado pelo astro Franco Nero, e interpretou um vilão no filme de baixo orçamento “Peter Five Eight”, que foi levado ao Marché du Film, o mercado de negócios do Festival de Cannes, para conseguir distribuidores internacionais. Mas neste ano voltou a sofrer denúncias de abuso sexual na justiça britânica. Ele se declarou inocente em julho, na audiência preliminar do julgamento, que vai acontecer só em 2024. Além de Spacey, o diretor Paul Haggis (“Crash – No Limite”), o produtor Harvey Weinstein (“Os Oito Odiados”) e o ator Danny Masterson (“That ’70s Show”) também estão enfrentando julgamentos criminais por assédio, abuso e violência sexual neste mês de outubro.

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    Kevin Spacey enfrenta julgamento por assédio de ator de “Star Trek: Discovery”

    5 de outubro de 2022 /

    O primeiro julgamento do ator Kevin Spacey (“House of Cards”) por abuso vai começar nesta quinta (6/10) em Nova York. O caso se concentra nas acusações feitas pelo ator Anthony Rapp (estrela de “Star Trek: Discovery”), que há cinco anos acusou publicamente Spacey de tê-lo assediado quando ele era menor de idade. O julgamento vai se concentrar nas acusações de violência e inflição intencional de sofrimento emocional, mas não nas alegações mais fortes de assédio sexual, que foram descartadas em junho, por prescrição. Rapp está pedindo US$ 40 milhões em danos punitivos e compensatórios. Segundo a alegação de Rapp, Spacey agiu para gratificar seu desejo sexual durante um encontro em uma festa em Manhattan, em 1986, quando ele tinha apenas 14 anos e Spacey estava com 26 ou 27 anos. O caso veio à tona em 2017, quando o site BuzzFeed publicou uma entrevista com Rapp, em que ele relatou o ocorrido. Segundo o ator, Spacey estava bêbado e o agarrou no final de uma festa com o elenco de uma peça, colocou-o em cima de uma cama, subiu em cima dele e fez avanços sexuais (tocando as suas nádegas). Logo após a publicação da história, Spacey fez um post no seu Twitter dizendo não se lembrar de nada do que foi relatado. “Se eu me comportei como ele descreve, devo a ele as mais sinceras desculpas pelo que teria sido um comportamento bêbado profundamente inapropriado, e lamento os sentimentos que ele descreve ter carregado por todos esses anos”, escreveu ele, que aproveitou para se assumir gay. Inicialmente, Rapp havia desistido de processar Spacey porque se recusava a dizer o nome do seu agressor na ação. E após o encorajamento do movimento #MeToo, já era tarde demais e o processo inicial foi descartado. Além disso, a defesa de Spacey argumentou que o ocorrido não se caracterizava como abuso sexual. “O senhor Rapp afirma que o senhor Fowler [sobrenome real de Spacey] o levantou, que a mão do senhor Fowler ‘raspou’ as nádegas vestidas do senhor Rapp por segundos enquanto o fazia, que o senhor Fowler colocou o senhor Rapp de costas em uma cama, e o senhor Fowler então brevemente colocou seu próprio corpo vestido parcialmente ao lado e parcialmente sobre o do Sr. Rapp”, afirma um documento do processo. O próprio Rapp afirmou em depoimento que “não houve beijos, ninguém se despiu, não houve toques por cima das roupas e nem declarações ou insinuações sexualizadas”. Com base nisso, os advogados de Spacey argumentaram que o processo de Rapp deveria ser arquivado, uma vez que a lei “exige” que um acusador precisa “apertar, agarrar ou beliscar uma parte sexual ou outra parte íntima” para que a acusação de abuso sexual possa se qualificar sob a lei de Nova York. “As alegações do demandante equivalem a uma alegação de que Fowler o surpreendeu ao pegá-lo, colocá-lo em uma cama e colocar um pouco de seu peso corporal contra ele, antes que o demandante ‘se contorcesse’ sem resistência”, disse o documento. Entretanto, os advogados de Rapp citaram dois casos do estado de Nova York em que homens foram condenados por abuso sexual de terceiro grau depois de “roçarem” as nádegas de mulheres nos vagões de metrô. Na ocasião, eles estavam com as mãos estendidas para fins de gratificação sexual. O julgamento de Spacey pode produzir algumas testemunhas inesperadas, uma vez que documentos do tribunal deram a entender que testemunhas envolvidas na produção de “House of Cards” podem ser chamadas para depor. Spacey foi retirado da série depois do surgimento das acusações, que levaram integrantes da equipe a fazerem suas próprias denúncias. Ele também perdeu o papel no filme “Todo o Dinheiro do Mundo” (2017), tendo sido substituído por Christopher Plummer depois que o filme já estava pronto – as refilmagens ocorrem de forma acelerada para o filme não perder sua data de estreia. O ator já foi condenado a pagar US$ 31 milhões de indenização à produtora MCR pelo cancelamento da série “House of Cards”, com o juiz do caso considerando que seu comportamento foi responsável pela decisão da Netflix de encerrar a série premiada. Mas ainda não tinha sido julgado por uma denúncia de assédio. Até então, ele vinha tendo muita sorte. Dois acusadores que o processaram morreram antes de seus casos chegarem nos tribunais. O escritor norueguês Ari Behn, ex-marido da princesa da Noruega, cometeu suicídio no Natal de 2019, três meses após um massagista que acusava o ator falecer subitamente. Para completar, ele teve outro processo, movido por um rapaz que tinha 18 anos na época do assédio, retirado abruptamente na véspera de ir a julgamento. Graças à falta de condenação, Spacey conseguiu voltar a atuar. Ele participou de um filme italiano, “L’Uomo che Disegnò Diò”, dirigido e estrelado pelo astro Franco Nero, e interpretou um vilão no filme de baixo orçamento “Peter Five Eight”, que foi levado ao Marché du Film, o mercado de negócios do Festival de Cannes, para conseguir distribuidores internacionais. Mas neste ano voltou a sofrer denúncias de abuso sexual na justiça britânica. Ele se declarou inocente em julho, na audiência preliminar do julgamento, que vai acontecer só em 2024. Além de Spacey, o diretor Paul Haggis (“Crash – No Limite”) está enfrentando uma acusação de estupro apresentada pela publicitária Haleigh Breest. O caso de Haggis também será julgado em Nova York. Já em Los Angeles, o produtor Harvey Weinstein (“Os Oito Odiados”) e o ator Danny Masterson (“That ’70s Show”) também estão enfrentando acusações criminais.

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    Kevin Spacey é condenado a pagar US$ 31 milhões à produtora de “House of Cards”

    5 de agosto de 2022 /

    O ator Kevin Spacey foi condenado a pagar US$ 31 milhões de indenização à produtora MCR pelo cancelamento da série “House of Cards”, que ele estrelou entre 2013 e 2017. O juiz Mel Red Recana, do Tribunal Superior de Los Angeles, entendeu que o ator causou prejuízo à empresa por seu comportamento, que ao assediar integrantes da produção criou um escândalo sexual responsável pela decisão da Netflix de encerrar a série premiada. A sentença foi em segunda instância, confirmando decisão anterior expedida em primeira instância por outro magistrado, em outubro de 2020, que condenou Spacey ao pagamento de US$ 29,5 milhões em danos à MCR, além de outro R$ 1,5 milhão em taxas e custos processuais. De acordo com a avaliação dos dois juízes, Spacey violou repetidamente as obrigações contratuais de fornecer serviços “de maneira profissional” e “consistente com as orientações, práticas e políticas razoáveis” da MCR. Por causa de Spacey, a produtora teve que interromper as gravações da 6ª temporada da série, reescrever a temporada e encurtá-la de 13 para oito episódios para cumprir o prazo de entrega. Além disso, a Netflix optou por cancelar a série após o escândalo. Spacey chegou a alegar que tinha direito a uma indenização, porque foi a decisão da MRC e da Netflix de demiti-lo — ou seja, não sua conduta — que causou perdas financeiras. Não conseguiu convencer. A produção de “House of Cards” foi interrompida dois dias após a primeira denúncia de assédio contra Spacey vir à tona, em outubro de 2017, quando o ator Anthony Rapp (“Star Trek: Discovery”) revelou que o intérprete do presidente Francis Underwood tentou abusar dele quando tinha 14 anos, em 1986. A partir daí, as denúncias contra o ator se multiplicaram e os funcionários da atração perderam o medo de acusá-lo. Entre os autores das denúncias, estava um assistente de produção que acusou o ator de apalpá-lo sem seu consentimento. Além de demitir o protagonista de “House of Cards”, a Netflix também cancelou o lançamento da cinebiografia de Gore Vidal, “Gore”, estrelada e produzida por Spacey, que já se encontrava em pós-produção. Outro prejuízo causado pelo ator foi a refilmagem de “Todo o Dinheiro do Mundo”. O diretor Ridley Scott decidiu refazer parte do filme para retirar o ator do longa, que já estava finalizado quando o escândalo estourou. Ele foi substituído por Christopher Plummer, que chegou a ser indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante pelo desempenho. Spacey também chegou a ser investigado por oficiais do Departamento de Abuso Infantil e Ofensas Sexuais de Los Angeles, que coletaram um total de seis denúncias. Prescrição e falta de provas impediram todos os casos de ir a julgamento. Por conta disso, ele não foi condenado e ainda brincou num vídeo de 2019 que aquele “foi um ano muito bom”. Embora “House of Cards” tenha sido cancelada, Spacey continuou postando vídeos caracterizado como seu personagem nos EUA, chegando a comparar sua situação a de pessoas que perderam empregos durante a pandemia. Recentemente, ele voltou a ser acusado de assédio e abuso sexual, num processo iniciado neste ano na Inglaterra. Na audiência prelimitar, ele se declarou “inocente”.

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    Kevin Spacey se declara inocente de acusações de abuso sexual na Inglaterra

    14 de julho de 2022 /

    O ator americano Kevin Spacey se declarou inocente nesta quinta-feira (14/7) na audiência preliminar do julgamento de abuso sexual que corre contra ele na justiça britânica. Ele é acusado de abusar sexualmente três homens entre 2005 e 2013 em Londres e Gloucestershire, um deles duas vezes, além de se envolver em “atividade sexual com penetração sem consentimento”, segundo denúncia apresentada pela Divisão de Crimes Especiais da Procuradoria da Coroa britânica (CPS, na sigla em inglês). Um homem na faixa dos 40 anos afirmou ter sido agredido sexualmente por Spacey duas vezes em março de 2005. Outro homem, com cerca de 30 anos, disse que o crime contra ele ocorreu em agosto de 2008. Ambas situações teriam ocorrido em Londres. Já a vítima de Gloucestershire, também na casa dos 30 anos, contou que o abuso sexual contra ele foi cometido em abril de 2013. Ele responde ao processo em liberdade, por ter se apresentado voluntariamente na Inglaterra e se prontificado a colaborar com a Justiça. Já o julgamento propriamente dito só vai começar em junho do ano que vem, com duração estimada entre três e quatro semanas. Apesar de sua declaração de inocência, com as queixas atuais passam de 20 as denúncias de homens que acusam Spacey de assédio, abuso e agressão sexual no período entre 1995 e 2013. Durante este tempo, muitos dos acusadores eram menores de idade, como o primeiro denunciante, o ator Anthony Rapp (“Star Trek: Discovery”), que, ao acusar publicamente Spacey, deu início a uma mudança vertiginosa na carreira do vencedor de dois Oscars (por “Os Suspeitos” e “Beleza Americana”). Após as primeiras denúncias, o ator de 62 anos foi sumariamente demitido da série “House of Cards”, com integrantes da produção se juntando às acusações de assédio, e teve um filme pronto como protagonista arquivado pela Netflix. A plataforma preferiu perder o dinheiro a lançar outra obra estrelada por ele. Além disso, o diretor Ridley Scott fez questão de refilmar “Todo o Dinheiro do Mundo” para retirar o ator do longa, que já estava finalizado quando o escândalo estourou. Ele foi substituído por Christopher Plummer, que chegou a ser indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante pelo desempenho. Mas Spacey também teve muita sorte. Dois acusadores que o processaram morreram antes de seus casos chegarem nos tribunais. O escritor norueguês Ari Behn, ex-marido da princesa da Noruega, cometeu suicídio no Natal de 2019, três meses após um massagista que acusava o ator falecer subitamente. Para completar, ele teve outro processo, movido por um rapaz que tinha 18 anos na época do assédio, retirado abruptamente na véspera de ir a julgamento. Graças à falta de condenação, Spacey conseguiu voltar a atuar. Ele participou de um filme italiano, “L’Uomo che Disegnò Diò”, dirigido e estrelado pelo astro Franco Nero, e interpretou um vilão no filme de baixo orçamento “Peter Five Eight”, que foi levado ao Marché du Film, o mercado de negócios do Festival de Cannes, para conseguir distribuidores internacionais. As novas denúncias devem manter estes filmes inéditos, ou ao menos guardados por um bom tempo.

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    Kevin Spacey vai a tribunal sob acusações de crimes sexuais

    16 de junho de 2022 /

    O ator Kevin Spacey (da série “House of Cards”) compareceu num tribunal de Londres nesta quinta-feira (16/6) para ouvir como réu as acusações de quatro crimes sexuais. Calmo e sorridente, ele participou voluntariamente do processo, fazendo a promotoria reconhecer sua “total cooperação” na investigação, mas pediu que ele entregasse seu passaporte e dormisse em sua residência em Londres até a próxima audiência, marcada para 14 de julho no Tribunal da Coroa de Southwark, no sul de Londres. Ele foi liberado sem nenhuma outra medida cautelar e responderá às acusações em liberdade. “Ele deverá responder a essas acusações se quiser seguir em frente com sua vida”, argumentou seu advogado à imprensa. “Onde vai se esconder? Ele mora nos Estados Unidos e pode ser extraditado. Sua família, seu cachorro de nove anos estão nos Estados Unidos”. “Seu trabalho exige que ele vá a reuniões, compareça a castings, encontre-se com diretores e roteiristas”, acrescentou, justificando a decisão de Spacey de “comparecer” à justiça britânica. O ator de 62 anos é acusado de abusar sexualmente três homens entre 2005 e 2013 em Londres e Gloucestershire, um deles duas vezes, além de se envolver em “atividade sexual com penetração sem consentimento”, segundo denúncia apresentada pela Divisão de Crimes Especiais da Procuradoria da Coroa britânica (CPS, na sigla em inglês). Um homem na faixa dos 40 anos afirmou ter sido agredido sexualmente por Spacey duas vezes em março de 2005. Outro homem, com cerca de 30 anos, disse que o crime contra ele ocorreu em agosto de 2008. Ambas situações teriam ocorrido em Londres. Já a vítima de Gloucestershire, também na casa dos 30 anos, contou que o abuso sexual contra ele foi cometido em abril de 2013. Com essas queixas, passam de 20 as denúncias de homens que acusam Spacey de assédio, abuso e agressão sexual no período entre 1995 e 2013. Durante este tempo, muitos dos acusadores eram menores de idade, como o primeiro denunciante, o ator Anthony Rapp (“Star Trek: Discovery”), que, ao acusar publicamente Spacey, deu início a uma mudança vertiginosa na carreira do vencedor de dois Oscars (por “Os Suspeitos” e “Beleza Americana”). Após as primeiras denúncias, Spacey foi prontamente demitido da série “House of Cards”, com integrantes da produção se juntando às acusações de assédio, e teve um filme pronto como protagonista arquivado pela Netflix. A plataforma preferiu perder o dinheiro a lançar outra obra estrelada por ele. Além disso, o diretor Ridley Scott fez questão de refilmar “Todo o Dinheiro do Mundo” para retirar o ator do longa, que já estava finalizado quando o escândalo estourou. Ele foi substituído por Christopher Plummer, que chegou a ser indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante pelo desempenho. Mas Spacey também teve muita sorte. Dois acusadores que o processaram morreram antes de seus casos chegarem nos tribunais. O escritor norueguês Ari Behn, ex-marido da princesa da Noruega, cometeu suicídio no Natal de 2019, três meses após um massagista que acusava o ator falecer subitamente. Para completar, ele teve outro processo, movido por um rapaz que tinha 18 anos na época do assédio, retirado abruptamente na véspera de ir a julgamento. Graças à falta de condenação, Spacey conseguiu voltar a atuar. Ele participou de um filme italiano, “L’Uomo che Disegnò Diò”, dirigido e estrelado pelo astro Franco Nero, e interpretou um vilão no filme de baixo orçamento “Peter Five Eight”, que foi levado ao Marché du Film, o mercado de negócios do Festival de Cannes, para conseguir distribuidores internacionais. As novas denúncias devem manter estes filmes inéditos, ou ao menos guardados por um bom tempo.

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    Kevin Spacey é indiciado após novas acusações de abuso sexual

    26 de maio de 2022 /

    No momento em que tentava retomar sua carreira, com seus primeiros trabalhos após as acusações de abuso sexual de 2017, o ator americano Kevin Spacey foi novamente indiciado pelo Serviço de Procuradoria da Coroa britânica (CPS, na sigla em inglês). A investigação da Polícia Metropolitana de Londres começou em 2017, quando as primeiras denúncias surgiram, e após longas diligências viraram processo criminal nesta quinta-feira (26/5). O ator de 62 anos teria agredido três homens entre 2005 e 2013 em Londres e Gloucestershire, um deles duas vezes, além de envolver “atividade sexual com penetração sem consentimento”, afirmou Rosemary Ainslie, chefe da Divisão de Crimes Especiais do CPS. Um homem na faixa dos 40 anos afirmou ter sido agredido sexualmente por Spacey duas vezes em março de 2005. Outro homem, com cerca de 30 anos, disse que o crime contra ele ocorreu em agosto de 2008. Ambas situações teriam ocorrido em Londres. Já a vítima de Gloucestershire, também na casa dos 30 anos, contou que o abuso sexual contra ele foi cometido em abril de 2013. Com as novas queixas, passam de 20 as denúncias de homens que acusam Spacey de assédio, abuso e agressão sexual no período entre 1995 e 2013. Durante este tempo, muitos dos acusadores eram menores de idade, como o primeiro denunciante, o ator Anthony Rapp (“Star Trek: Discovery”), que, ao acusar publicamente Spacey, deu início a uma mudança vertiginosa na carreira do vencedor de dois Oscars (por “Os Suspeitos” e “Beleza Americana”). Após as primeiras denúncias, Spacey foi prontamente demitido da série “House of Cards”, com integrantes da produção se juntando às acusações de assédio, e teve um filme pronto como protagonista arquivado pela Netflix. A plataforma preferiu perder o dinheiro a lançar outra obra estrelada por ele. Além disso, o diretor Ridley Scott fez questão de refilmar “Todo o Dinheiro do Mundo” para retirar o ator do longa, que já estava finalizado quando o escândalo estourou. Ele foi substituído por Christopher Plummer, que chegou a ser indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante pelo desempenho. Mas Spacey também teve muita sorte. Dois acusadores que o processaram morreram antes de seus casos chegarem nos tribunais. O escritor norueguês Ari Behn, ex-marido da princesa da Noruega, cometeu suicídio no Natal de 2019, três meses após um massagista que acusava o ator falecer subitamente. Para completar, o ator teve outro processo, movido por um rapaz que tinha 18 anos na época do assédio, retirado abruptamente na véspera de ir a julgamento. Graças à falta de condenação, Spacey conseguiu voltar a atuar. Ele participou de um filme italiano, “L’Uomo che Disegnò Diò”, dirigido e estrelado pelo astro Franco Nero, e interpretou um vilão no filme de baixo orçamento “Peter Five Eight”, que foi levado ao Marché du Film, o mercado de negócios do Festival de Cannes, para conseguir distribuidores internacionais. As novas denúncias devem manter estes filmes inéditos, ou ao menos guardados por um bom tempo.

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    Kevin Spacey terá que pagar US$ 31 milhões à produtora de “House of Cards”

    22 de novembro de 2021 /

    O ator Kevin Spacey foi condenado a pagar à MRC Entertainment, produtora da série “House of Cards”, quase US$ 31 milhões por má conduta sexual nos bastidores da série. O veredito foi proferido por uma corte de arbitragem e nesta segunda (22/11) a MRC deu entrada na Corte Superior de Los Angeles para confirmar a sentença. O intérprete de Frank Underwood foi demitido da produção após denúncias de abuso sexual. As acusações, que incluíam tocar um assistente de produção, fizeram com que o MRC conduzisse uma investigação e, por fim, rescindisse seus contratos de atuação e produção. De acordo com a decisão de 19 de outubro, Spacey violou repetidamente as obrigações contratuais de fornecer serviços “de maneira profissional” e “consistente com as orientações, práticas e políticas razoáveis” da produtora. Além disso, a produtora teve que interromper as gravações da 6ª temporada da série, reescrever a temporada e encurtá-la de 13 para oito episódios para cumprir o prazo de entrega. Além disso, a Netflix optou por cancelar a série após o escândalo. Spacey chegou a alegar que tinha direito a uma indenização, porque foi a decisão da MRC e da Netflix de demiti-lo — ou seja, não sua conduta — que causou perdas financeiras. Não conseguiu convencer. A produção de “House of Cards” foi interrompida dois dias após a primeira denúncia, quando o ator Anthony Rapp (“Star Trek: Discovery”) revelou que Spacey tentou abusar dele quando tinha 14 anos, em 1986. Desde então, as denúncias contra o ator se multiplicaram, e até funcionários da atração resolveram acusá-lo. Além de demitir Spacey de “House of Cards”, a Netflix também cancelou o lançamento da cinebiografia de Gore Vidal, “Gore”, estrelada e produzida pelo ator, que já se encontrava em pós-produção. Outro prejuízo causado pelo ator foi a refilmagem de “Todo o Dinheiro do Mundo”. O diretor Ridley Scott decidiu refazer parte do filme para retirar o ator do longa, que já estava finalizado quando o escândalo estourou. Ele foi substituído por Christopher Plummer, que chegou a ser indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante pelo desempenho. Spacey também chegou a ser investigado por oficiais do Departamento de Abuso Infantil e Ofensas Sexuais de Los Angeles, que coletaram um total de seis denúncias. Prescrição e falta de provas impediram todos os casos de ir a julgamento. Por conta disso, ele não foi condenado e ainda brincou num vídeo de 2019 que aquele “foi um ano muito bom”. Embora “House of Cards” tenha sido cancelada, Spacey continua postando vídeos caracterizado como seu personagem. No ano passado, comparou sua situação à das pessoas que perderam empregos durante a pandemia.

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    Kevin Spacey retoma carreira após acusações de assédio sexual

    23 de maio de 2021 /

    Kevin Spacey vai retomar sua carreira de ator, quatro anos após ser acusado de assédio e abuso sexual. Ele fará uma aparição no filme italiano “L’uomo Che Disegno Dio” (O homem que desenhou Deus, em tradução literal), que será dirigido pelo veterano ator Franco Nero (“Django”). “Estou muito feliz que Kevin concordou em participar do meu filme. Eu o considero um grande ator, e mal posso esperar para começar a produção”, disse Nero em entrevista ao canal ABC News. Procurado pela imprensa americana, Spacey afirmou que não vai comentar o assunto. Desde o começo do movimento #MeToo em 2017, ele foi acusado por pelo menos 20 homens de assédio e abuso sexual. Os crimes teriam acontecido entre 1995 e 2013, e algumas vítimas, como o ator Anthony Rapp (“Star Trek: Discovery”), eram menores de idade na ocasião. O último papel de destaque de Spacey foi em “O Clube dos Meninos Bilionários”, lançado em 2018, após as denúncias. Antes disso, em 2017, o diretor Ridley Scott fez questão de refilmar “Todo o Dinheiro do Mundo” para retirar o ator do longa, que já estava finalizado quando o escândalo estourou. Ele foi substituído por Christopher Plummer, que chegou a ser indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante pelo desempenho. O ator ainda foi demitido da série “House of Cards” e teve um filme pronto como protagonista arquivado pela Netflix. A plataforma preferiu perder o dinheiro a lançar outra obra estrelada por ele. Mas Spacey também teve muita sorte. Dois acusadores, que abriram processo contra o ator, morreram antes do caso ir a justiça. O escritor norueguês Ari Behn, ex-marido da princesa da Noruega, cometeu suicídio no Natal de 2019, três meses após um massagista que acusava o ator falecer subitamente. Para completar, o ator teve outro processo, movido por um rapaz que tinha 18 anos na época do assédio, retirado abruptamente na véspera de ir a julgamento. Investigado por oficiais do Departamento de Abuso Infantil e Ofensas Sexuais de Los Angeles, ele enfrentava um total de seis denúncias criminais, mas as demais prescreveram ou não reuniram provas suficientes para ir a julgamento.

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    Kevin Spacey ressurge falando em suicídio em vídeo de Natal

    26 de dezembro de 2020 /

    Kevin Spacey manteve sua tradição de aparecer, feito Grinch, com um vídeo novo no Natal. Pelo terceiro ano consecutivo, o ator de “House of Cards”, que foi exilado de Hollywood após diversas acusações de abusos sexuais, deu as caras para assustar com uma mensagem pouco natalina, desta vez comentando sobre suicídio. “Tantos me procuraram para falar sobre as coisas terem ficado tão ruins para eles que pensaram em tirar suas próprias vidas. A qualquer um que esteja lutando ou contemplando essa ideia, por favor, não dê esse passo”, diz Spacey no vídeo. Na mensagem gravada em um parque, ele pede, sem máscara de proteção, que as pessoas se cuidem, procurem ajuda e ainda deseja um feliz 2021 para os espectadores. “Neste momento, durante este feriado e além, mesmo que você não sinta, há pessoas por aí que entendem e podem ajudar, porque você não está sozinho. Só quero desejar um Feliz Natal a todos, um ótimo 2021 e diga a todos aqueles que podem estar sofrendo que fica melhor. Tudo fica melhor”, finaliza. Vale lembrar que, horas após a mensagem mórbida de Spacey no ano passado, sugerindo matar com bondade, um dos acusadores do ator cometeu suicídio. O escritor norueguês Ari Behn se suicidou no Natal passado aos 47 anos. Ex-marido da princesa da Noruega Martha Louise, Behn era um autor de peças de teatro reconhecido em seu país e, em 2017, denunciou Spacey por tê-lo apalpado durante um evento do Prêmio Nobel da Paz. No mesmo ano, o escritor e a princesa Martha Louise se divorciaram, um acontecimento inédito na família real norueguesa. Depois da morte do acusador, o processo contra o ator acabou cancelado na corte de Los Angeles. Spacey também teve outro processo, movido por um rapaz que tinha 18 anos na época do assédio, retirado abruptamente na véspera de ir a julgamento. As acusações surgirem após um colega de Spacey, Anthony Rapp (série “Star Trek: Discovery”) relatar ao site Buzzfeed que tinha sido assediado sexualmente por ele em 1986, quando tinha 14 anos. Desde então, as denúncias se multiplicaram. O ator chegou a ser investigado por oficiais do Departamento de Abuso Infantil e Ofensas Sexuais de Los Angeles, que coletaram um total de seis denúncias. Mas prescrição e falta de provas impediram todos os casos de ir a julgamento. Por conta disso, ele não foi condenado e ainda brincou no vídeo do ano passado que 2019 “foi um ano muito bom”. As reviravoltas que o livram de julgamento parecem vir de um roteiro da série “House of Cards”, em que Spacey interpretava o presidente corrupto e implacável dos Estados Unidos, capaz de dar um destino trágico a todos que cruzassem seu caminho. Por sinal, ele também foi acusado de assédio por integrantes dessa produção e acabou demitido pela Netflix. Por isso, mesmo escapando da justiça, Spacey viu sua carreira desmoronar nos últimos três anos Vencedor de dois Oscars, ele se encontra desempregado e sem perspectivas de voltar à ativa, tendo sido demitido de vários projetos. O repúdio é tão alto que o ator teve sua presença apagada em seu último trabalho, o drama “Todo o Dinheiro do Mundo”. O diretor Ridley Scott chamou o ator Christopher Plummer às pressas, após as filmagens, para refazer as cenas de Spacey e o substituto foi até indicado ao Oscar. Spacey ainda chegou a filmar uma cinebiografia do escritor Gore Vidal para a Netflix, que preferiu arquivar o filme e assumir o prejuízo a lançá-lo após os escândalos virem à tona, o que demonstra a falta de perspectivas para a retomada de sua carreira.

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    Ator de Star Trek: Discovery processa Kevin Spacey por assédio

    9 de setembro de 2020 /

    O ator Anthony Rapp, primeiro homem a acusar publicamente Kevin Spacey (vencedor de dois Oscars, por “Os Suspeitos” e “Beleza Americana”) de assédio sexual em 2017, resolveu levar a queixa à justiça. A iniciativa acontece três anos após ele se pronunciar pela primeira vez sobre o caso, que ocorreu quando era menor de idade. A denúncia do intérprete do oficial Paul Stamets de “Star Trek: Discovery” foi responsável pelo efeito-dominó que levou diversas homens a denunciar Spacey. Como resultado, o ator foi demitido da série “House of Cards” e do filme “Todo o Dinheiro do Mundo”, teve contratos encerrados e passou a se defender de processos. Spacey vinha se livrando das ações na Justiça por conta de coincidências mórbidas. Após um jovem desistir do primeiro processo contra ele, o ator evitou comparecer ao tribunal devido à morte de dois acusadores: um massagista, que teria morrido de câncer, e o ex-marido da princesa da Noruega, que se suicidou. Rapp revelou originalmente que os dois se conheceram em 1986, quando ambos apareceram em peças da Broadway e ele tinha apenas 14 anos. Uma noite, Spacey o convidou para uma festa em seu apartamento. Mas ele ficou entediado e preferiu assistir TV no quarto de Spacey, até que percebeu que era o único que ainda estava no apartamento com o ator, que tinha 26 anos na época. O ator de “Star Trek” afirmou que Spacey tentou forçá-lo sexualmente. “Ele ficou em cima de mim”, contou, em entrevista ao site Buzzfeed há três anos, dizendo que conseguiu escapar e ir para casa. Agora, de acordo com o site TMZ, Rapp encontrou um segundo homem disposto a acusar Spacey. O denunciante, que está sendo mantido no anonimato, alega que também tinha 14 anos de idade quando o ator tentou convencê-lo a fazer sexo. Enquanto Rapp diz que conseguiu fugir das investidas de Spacey, o novo acusador afirma que o ator só o deixou em paz depois que ele concordou em fazer sexo oral nele. O processo detalha como o incidente “deixou feridas psicológicas” nos dois denunciantes. Rapp chega a dizer que se afastou da atuação por anos por causa do acontecido. Procurados pelo TMZ, os advogados de Spacey se recusaram a comentar a acusação.

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    Um dia após vídeo ameaçador, escritor que acusou Kevin Spacey de assédio se suicida

    26 de dezembro de 2019 /

    O escritor norueguês Ari Behn se suicidou no Natal aos 47 anos. Ex-marido da princesa da Noruega Martha Louise, Behn era um autor de peças de teatro reconhecido em seu país e foi um dos homens a acusar o ator Kevin Spacey de assédio. Em 2017, ele denunciou o ator por tê-lo apalpado durante um evento do Prêmio Nobel da Paz. No mesmo ano, o escritor e a princesa Martha Louise se divorciaram, um acontecimento inédito na família real norueguesa. Ari Behn deixa três filhas, todas com a princesa: Maud Angelica, de 16 anos, Leah Isadora, 14, e Emma Tallulah, 11. Curiosamente, um dia antes do suicídio, Spacey liberou um vídeo encarnando seu personagem na série “House of Cards”, o político Frank Underwood, em que transmitiu um recado natalino ameaçador. “A próxima vez que alguém fizer algo que você não gosta, você pode atacar. Mas você também pode se segurar e fazer o inesperado. Você pode … matá-los com bondade”. Esta é a segunda morte súbita relacionada a acusadores de Spacey. Em outubro, o ator se livrou de um processo por assédio devido à morte do acusador, aparentemente de câncer. O massagista, cuja identidade permaneceu anônima, denunciou Spacey por tê-lo apalpado durante uma sessão. Depois da morte, o processo acabou cancelado na corte de Los Angeles. O ator ainda teve outro processo, movido por um rapaz que tinha 18 anos na época do assédio, retirado abruptamente na véspera de ir a julgamento. Spacey também chegou a ser investigado por oficiais do Departamento de Abuso Infantil e Ofensas Sexuais de Los Angeles, que coletaram um total de seis denúncias. Prescrição e falta de provas impediram todos os casos de ir a julgamento. Apesar das reviravoltas, que parecem vir de um roteiro da série “House of Cards”, manterem Spacey em liberdade, sua carreira acabou condenada. Ele foi acusado de assédio até por integrantes da produção da própria “House of Cards” e terminou demitido pela Netflix. A série de denúncias só veio à tona após o também ator Anthony Rapp (série “Star Trek: Discovery”) dar seu relato ao site Buzzfeed, afirmando em outubro de 2017 que tinha sido assediado sexualmente por Spacey em 1986, quando tinha 14 anos. Desde então, as acusações se multiplicaram. Como consequência, Spacey foi demitido de vários projetos e teve sua presença no drama “Todo o Dinheiro do Mundo” extirpada após o fim das filmagens. O diretor Ridley Scott chamou às pressas o ator Christopher Plummer para refazer as cenas de Spacey e o substituto foi até indicado ao Oscar.

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