Patty Jenkins desiste de filmar “Cleópatra” com Gal Gadot
A cineasta Patty Jenkins, diretora de “Mulher-Maravilha”, desistiu de filmar “Cleópatra” com Gal Gadot. Em seu lugar, a Paramount Pictures já escalou Kari Skogland, que comandou a série “Falcão e o Soldado Invernal”, repleta de ação. Embora os motivos da troca não tenham rendido um anúncio oficial, Jenkins teria abandonado o comando do épico histórico para dedicar mais tempo à produção de “Mulher-Maravilha 3” na Warner. Apesar disso, ela continua ligada ao projeto como produtora-executiva. De forma curiosa, o anúncio acontece após a Disney suspender o lançamento de “Star Wars: Rogue Squadron”, que estava marcado para 2023, supostamente por conflitos criativos com a diretora. Não há outros detalhes de elenco, produção ou previsão para as filmagens de “Cleópatra”, mas no mês passado Gal Gadot confirmou que o roteiro estava pronto e que ela iria estrelar o filme, apesar da polêmica causada por sua escalação como a Rainha do Nilo. Quando veio à tona no ano passado, o projeto de mais um filme sobre Cleópatra protagonizado por atriz branca – após Claudette Colbert e Elizabeth Taylor, entre outras – gerou uma onda de protestos nas redes sociais. Para começar, houve a acusação de “whitewashing”, prática cultivada por Hollywood durante décadas para representar pessoas de diferentes etnias com intérpretes brancos. Os filmes mais recentes sobre o Egito antigo, “Êxodo: Deuses e Reis” (2014) e “Deuses do Egito” (2016), enfrentaram a mesma denúncia, mas desde então as campanhas para para que a prática seja encerrada ganharam maior repercussão, com ameaça de boicote e fracasso nas bilheterias. Só que este problema é amplificado com a escalação específica de Gadot, atriz de um país que há 50 anos travou guerra contra o Egito. Opiniões mais radicais consideraram a escolha uma afronta, com usuários muçulmanos das redes sociais lembrando o serviço militar cumprido por Gadot nas forças armadas de Israel. Em meio à polêmica, a intérprete de “Mulher-Maravilha” (2017) chegou a destacar no Twitter que o filme contaria a “história pela primeira vez através dos olhos das mulheres, tanto atrás quanto na frente das câmeras”. O roteiro é assinado por Laeta Kalogridis (criadora de “Altered Carbon”), que não gostou dos comentários e resolveu ensinar que Cleópatra não era negra nem, no limite, “africana”. Ela se manifestou após o escritor sul-africano James Hall, um branco que escreveu sete livros sobre a África, lamentar o suposto racismo da escalação de Gadot. “Hollywood sempre escala atrizes americanas brancas como a Rainha do Nilo. Pelo menos uma vez, eles não conseguem encontrar uma atriz africana?”, tuitou o autor, que não pesquisou a origem da intérprete da produção, chamando-a de americana. A roteirista retrucou os comentários dizendo apenas: “Incrivelmente animada para ter a chance de contar a história de Cleópatra, minha faraó ptolemaica favorita e indiscutivelmente a mulher greco-macedônia mais famosa da história”, ela escreveu. E a postagem foi retuitada por Gadot, sem acrescentar comentários sobre o tema. De descendência grega, Kalogridis aprendeu na escola que a governante egípcia do século 1 a.C. era descendente de Ptolomeu, general macedônico do Imperador Alexandre, o Grande. Por sinal, Kalogridis também foi roteirista do filme “Alexandre”, dirigido por Oliver Stone em 2004. Ela alega que os homens da dinastia ptolomaica eram obcecados pela Grécia e só se casavam com mulheres gregas, o que garantiu uma herança genética branca para Cleópatra, rainha que governou uma das maiores cidades helenistas do mundo antigo, Alexandria, fundada no Egito por Alexandre, e que abrigou a maior biblioteca, o maior farol e a maior comunidade urbana judaica de sua época. Judeus, gregos e egípcios conviveram simultaneamente no Egito antes e depois de Cleópatra, até a invasão Persa, que só aconteceu cerca de 600 anos após a morte da rainha. A propósito, assim que começaram os argumentos sobre Cleópatra ser grega, as redes sociais também reagiram, reclamando que, então, uma atriz grega devia interpretá-la.
Ator de Top Gun: Maverick entra em Falcão e o Soldado Invernal
Ainda em gravação, a série “Falcão e o Soldado Invernal” (Falcon and the Winter Soldier) revelou mais um nome de seu elenco. O ator Danny Ramirez, que apareceu em “The Gifted” e “On My Block” e é um dos pilotos do vindouro “Top Gun: Maverick”, terá papel importante na atração da Disney+ (Disney Plus), embora o nome de seu personagem ainda seja mantido em segredo pela produção. Ele se junta aos dois protagonistas, Anthony Mackie (o Falcão) e Sebastian Stan (o Soldado Invernal), e um elenco que também traz Emily Van Camp de volta ao papel de Sharon Carter, que ela interpretou em dois filmes do Capitão América, e Daniel Brühl, que retoma a identidade de Barão Zemo, vilão responsável pelos eventos de “Capitão América: Guerra Civil”. Entre as novidades do elenco central, a principal até agora fica por conta de Wyatt Russell (“Operação Overlord”) como John Walker, o Agente Americano. Antes prevista para estrear em agosto, a série foi uma das muitas produções afetadas pela pandemia do coronavírus. Com a suspensão de suas gravações, ela perdeu sua data de estreia e agora só será lançada em 2021.
Falcão e o Soldado Invernal: Série da Marvel não consegue manter data de estreia
“Falcão e o Soldado Invernal”, primeira série da Marvel para a plataforma Disney+ (Disney Plus), não vai conseguir manter a data de estreia original, prevista para o mês de agosto. A plataforma da Disney divulgou nesta sexta (17/7) sua lista de estreias do próximo mês, sem incluir a produção. A Disney não forneceu uma nova previsão para o lançamento, mas novidades devem ser reveladas em breve pelo estúdio, que participará da versão virtual da Comic-Con na próxima semana. A atração estrelada por Anthony Mackie (o Falcão) e Sebastian Stan (o Soldado Invernal) teve suas gravações paralisadas pela pandemia de covid-19, mas retomou produção recentemente na República Tcheca. A trama de “Falcão e o Soldado Invernal” está a cargo do roteirista Malcolm Spellman (da série “Empire”) e, além dos dois Vingadores do título, interpretados por Anthony Mackie (Falcão) e Stan (Soldado Invernal), também traz Emily Van Camp de volta ao papel de Sharon Carter, que ela interpretou em dois filmes do Capitão América, e Daniel Brühl, que retoma a identidade de Barão Zemo, vilão responsável pelos eventos de “Capitão América: Guerra Civil”. A principal novidade no elenco central fica por conta de Wyatt Russell (“Operação Overlord”) como John Walker, o Agente Americano. A série deve ser lançada ainda este ano na Disney+ (Disney Plus), com episódios assinados por Kari Skogland, diretora premiada de episódios de “The Handmaid’s Tale”, “The Walking Dead” e “The Americans”.
Falcão e o Soldado Invernal tem gravações paralisadas devido ao coronavírus
A Disney paralisou as gravações da série “Falcão e o Soldado Invernal” em Praga, por conta da epidemia de coronavírus. O projeto estava sendo filmando em Atlanta (EUA), onde a Marvel Studios filmou a maioria de seus filmes, mas a Disney transferiu a produção para a capital da República Tcheca na semana passada. Nesta terça (10/3), todo o elenco e a equipe foram instruídos a voltar para Atlanta. A decisão de paralisar as gravações foi tomada depois que o Ministério da Saúde tcheco fechou escolas e impôs outras restrições a eventos e viagens. Também hoje, o Festival Internacional de Cinema de Praga foi cancelado. O estúdio não informou se a série continuará a ser gravada em nova locação, nem se a previsão de estreia para agosto de 2020, na plataforma Disney+ (Disney Plus), será mantida. “Falcão e o Soldado Invernal” aborda o legado do Capitão América e continua a história do filme “Vingadores: Ultimato”, mostrando o que aconteceu após Sam Wilson, o Falcão, receber o escudo de Steve Rogers. Além do Falcão (Anthony Mackie), Buck Barnes (Sebastian Stan), o Soldado Invernal, era outro forte candidato para a vaga de sucessor do Capitão. Mas a série vai introduzir ainda um terceiro postulante, John Walker, o Agente Americano – vivido por Wyatt Russell (“Operação Overlord”), filho dos atores Kurt Russell e Goldie Hawn. A história está a cargo do roteirista Malcolm Spellman (da série “Empire”) e, além dos heróis citados, também traz Emily Van Camp de volta ao papel de Sharon Carter, que ela interpretou em dois filmes do Capitão América, e Daniel Brühl, que retoma a identidade de Barão Zemo, vilão responsável pelos eventos de “Capitão América: Guerra Civil”.
Séries da Marvel do Disney+ ganham previsão de estreia
A Disney+ (Disney Plus) marcou as datas de estreia de suas primeiras séries da Marvel. A revelação foi feita pelo CEO Bob Iger na terça-feira (5/2), durante uma teleconferência com investidores para a apresentação do balanço financeiro trimestral da corporação Disney. “Falcon and the Winter Soldier” (Falcão e o Soldado Invernal), “WandaVison” e “Loki” vão chegar, respectivamente, em agosto, dezembro e no começo de 2021. Iger também contou que a Marvel desenvolve, atualmente, mais sete séries para a Disney+ (Disney Plus). “Existem outras sete séries da Marvel em vários estágios de desenvolvimento ou pré-produção”, disse o executivo. Entretanto, apenas cinco são conhecidas: “Hawkeye” (Gavião Arqueiro), “She-Hulk” (Mulher-Hulk), “Ms. Marvel” (Miss Marvel), “Moon Knight” (Cavaleiro da Lua) e a animação “What If?” (O que Aconteceria Se?). O CEO da Disney ainda enfatizou que esses programas estarão entrelaçados com os filmes do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). “Falcon and the Winter Soldier”, por exemplo, trará os personagens vividos por Anthony Mackie e Sebastian Stan retomando eventos de “Vingadores: Ultimato”, enquanto “WandaVison” e “Loki” terão consequências para o próximo filme do Dr. Estranho, “Doctor Strange in the Multiverse of Madness”. As datas foram anunciadas dois dias após a exibição do primeiro comercial das produções, exibido no domingo (2/2) durante o intervalo do Super Bowl. Reveja abaixo.
Marvel revela primeiras cenas de Falcão e o Soldado Invernal, WandaVision e Loki
A Marvel surpreendeu o público com as primeiras imagens de suas séries exclusivas da plataforma Disney+ (Disney Plus), apresentadas sem aviso durante o intervalo do Super Bowl (final do campeonato de futebol americano), espaço publicitário mais valorizado da TV dos EUA. O comercial com cenas inéditas de “Falcon and the Winter Soldier” (Falcão e o Soldado Invernal), “WandaVison” e “Loki” foi imediatamente disponibilizado na internet e pode ser conferido abaixo. Na prévia, é possível ver Sam/Falcão (Anthony Mackie) treinando com o escudo do Capitão América, o novo visual de cabelos curtos de Bucky/Soldado Universal (Sebastian Stan), o vilão Barão Zemo (Daniel Brühl), o Agente Americano (Wyatt Russell) em evento patriótico, a metamorfose ambulante criada por Wanda/Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen) para sua vida “doméstica” ao lado do androide Visão (Paul Bettany) e Loki (Tom Hiddleston) prometendo incendiar tudo. Sem dúvida, a maior revelação do vídeo diz respeito ao tom de “WandaVison”, que vai alternar radicalmente de estilo entre os episódios, indo do sitcom clássico em preto e branco à comédia teen dos anos 1990, sem esquecer de evocar as produções de super-heróis mais recentes – Wanda aparece, finalmente, com seu traje clássico de Feiticeira Escarlate. Vale considerar que a série “Supernatural” já usou o recurso de mostrar os personagens presos num universo televisivo, em que cada sequência vinha de um programa diferente. A trama de “Falcão e o Soldado Invernal” está a cargo do roteirista Malcolm Spellman (da série “Empire”) e a direção é assinada por Kari Skogland, diretora premiada de episódios de “The Handmaid’s Tale”, “The Walking Dead” e “The Americans”. “WandaVision” é escrita por Jac Schaeffer (do vindouro filme da “Viúva Negra”) e dirigida por Matt Shakman (de “Game of Thrones”). E “Loki” tem roteiros de Michael Waldon (“Rick & Morty”) e direção de Kate Herron (“Sex Education”). As duas primeiras séries devem estrear ainda em 2020, enquanto “Loki” está prevista para 2021.
Russell Crowe vira fundador da Fox News em trailer de minissérie polêmica
O canal pago Showtime divulgou o pôster e o trailer completo da minissérie “The Loudest Voice”, que traz o ator Russell Crowe como Roger Ailes, o fundador da Fox News. Além da impressionante transformação do ator, a prévia mostra o potencial polêmico do projeto, cobrindo desde a manipulação levada adiante para divulgar a visão da direita americana como se fosse jornalismo até o assédio constante de Ailes em suas funcionárias. Esse comportamento acabou sendo culpado pela queda do todo-poderoso, que morreu em maio de 2017, aos 77 anos, poucos meses após ser afastado da chefia do canal, envolvido num escândalo. Em julho de 2016, Gretchen Carlson, uma ex-Miss norte-americana que participou do popular programa matutino “Fox and Friends” antes de ganhar sua própria atração, processou o chefão, acusando-o de prejudicar sua carreira ao se ver rejeitado. Duas semanas depois, Ailes foi afastado da emissora com uma indenização milionária. Ainda sem título, a minissérie foi desenvolvida por Tom McCarthy, que venceu o Oscar de Melhor Roteiro por “Spotlight”, trabalho também focado numa história sobre bastidores do jornalismo. Já os diretores dos seis episódios são o cineasta Stephen Frears (“A Rainha”), Jeremy Podeswa (de seis episódios de “Game of Thrones”) e Kari Skogland (de cinco capítulos de “The Handmaid’s Tale”). A produção é de Jason Blum, mais conhecido como produtor de filmes de terror bem-sucedidos, como “Corra!” e “Fragmentado”. Vencedor do Oscar por “Gladiador”, em 2001, Crowe só tinha trabalhado em séries no começo da carreira, em pequenos papéis na TV australiana antes de vir para Hollywood. Ele estreou como ator há cerca de três décadas com uma participação de quatro episódios na interminável novela australiana “Neighbours” – exibida até hoje. O elenco da atração conta ainda com Naomi Watts (“A Série Divergente: Convergente”), Sienna Miller (“American Sniper”), Seth MacFarlane (“The Orville”), Simon McBurney (“Missão: Impossível – Nação Secreta”), Guy Boyd (“Sharp Objects”) e Annabelle Wallis (“A Múmia”). “The Loudest Voice” estreia em 30 de junho nos Estados Unidos.




