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    Classificação indicativa deixa de ser proibitiva na TV brasileira

    7 de setembro de 2016 /

    O Supremo Tribunal Federal acabou com a vinculação entre o horário de programas de TV e a sua classificação indicativa. A decisão, em vigor desde quinta (1/9), permite aos canais maior flexibilidade na programação de suas atrações. Até então, a classificação era restritiva e não indicativa de fato. Programas “não recomendados para menores de 14 anos” só podiam ser exibidos a partir das 21h impreterivelmente. Esta classificação, incorporada ao Estatuto da Criança e do Adolescente, foi responsável por transformar a tradicional “novela das oito” em “novela das nove” na TV brasileira. Vale lembrar que, no ano passado, Gilberto Braga precisou mudar o destino de uma personagem – inicialmente uma garota de programa – na novela das 21h “Babilônia” para evitar que fosse classificada para 16 anos e, portanto, só liberada para ir ao ar após às 22h. E a Record teve que cortar cenas em que escravos eram chicoteados em “Escrava Mãe”, sua atual novela das 19h, para manter a recomendação em 10 anos. O novo entendimento também facilita a exibição de reprises de novelas durante a tarde. Recentemente, a Record encontrou dificuldades para adequar ao horário sua reprise de “Chamas da Vida”, que tinha classificação de “não recomendada para menores de 14 anos”, resultando numa edição muito retalhada. Sucessos do cinema juvenil com censura 12 anos, como “Esquadrão Suicida” e “Star Trek: Sem Froteiras”, atualmente em cartaz nos cinemas, também não precisarão mais sofrer cortes para passar à tarde. Além disso, a chamada Rede Fuso, que apresentava programação atrasada exclusivamente para os estados do Norte e Nordeste durante o período de horário de verão, deve terminar. Os programas costumavam ir ao ar mais tarde nestas regiões, pela obrigação de vincular a classificação etária e o horário de exibição. Agora, a programação nacional poderá permanecer unificada, apesar do horário de verão nos estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Foi uma longa batalha. Para se ter ideia, a ação que resultou nessa decisão foi apresentada há nada menos que 15 anos pelo PTB, com apoio da Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV). Trata-se, claro, de um exemplo notável da celeridade do judiciário brasileiro. Mas foi mesmo uma batalha. Em contraste à celebração dos canais, organizações de proteção à infância lamentaram a decisão. Várias ONGs, como Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, o Instituto Alana, a ANDI – Comunicação e Direitos e a Artigo 19 encamparam uma campanha contrária à desvinculação dos horários na televisão. Para elas, é grande o risco de maior exposição de crianças a conteúdos violentos e erotizados durante horários impróprios, como ocorria nos anos 1990, antes do Estatuto da Criança e do Adolescente, quando o quadro sensual “Banheira do Gugu” ocupava a faixa das 16h. A publicação do acórdão do STF suprimiu trecho do Estatuto que proibia exibir programas fora dos horários reservados a cada idade, segundo a classificação do Ministério da Justiça. A pasta continuará avaliando a classificação indicativa, que deve ser informada no início de cada atração, mas a partir de agora ela será, como diz seu nome, apenas indicativa – e não mais proibitiva.

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    Polícia Militar do Rio protesta contra minissérie Justiça

    27 de agosto de 2016 /

    A Polícia Militar do Rio de Janeiro divulgou um comunicado, via rede social, manifestando repúdio ao fato de a minissérie “Justiça”, da rede Globo, trazer um policial militar como vilão. “Justamente aquele profissional que defende a sociedade com a própria vida, que zela pela segurança do cidadão, que garantiu a tranquilidade dos Jogos Olímpicos”, diz a nota, assinada pelo coordenador de comunicação social da polícia, Oderlei Santos. “O que estará pensando a viúva ou um órfão de policial, herói de verdade, que perdeu sua vida no combate ao crime?”, questiona a nota. Na minissérie, o ator Enrique Diaz interpreta Douglas, um policial que planta drogas na casa da vizinha Fátima (Adriana Esteves) para se vingar do tiro que a mulher deu em seu cachorro, matando o animal. Fátima fica sete anos presa por causa da armação. Vale observar que a história se passa em Recife e não traz nenhuma referência à polícia do Rio. Mas para a PM carioca, esse tipo de programa “deseduca” as pessoas e estimula o desrespeito aos policiais. O comunicado termina sugerindo que os policiais militares e seus familiares mudem de canal e não assistam à minissérie. O protesto é válido, desde que se limite ao convite ao boicote. Mas já imaginou se vira moda e acirra? Vilão advogado: OAB ameaça tirar canal do ar com ação de inconstitucionalidade. Vilão jornalista: imprensa golpista faz chamamento para manifestação na Av. Paulista. Vilão operário: sindicato promete greve geral se tiver comparação com Lula. Vilão político: não passarão. Vilão na comissão do Oscar 2017: cineastas retiram candidaturas e pressionam por saída de membros. Já pensou?

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    Harrison Ford correu risco de vida durante filmagens de Star Wars: O Despertar da Força

    26 de julho de 2016 /

    Harrison Ford sofreu um acidente grave durante as filmagens de “Star Wars: O Despertar da Força”, mas como o caso foi parar na justiça, surge a informação de que a situação poderia ter sido muito pior. Segundo o jornal The Guardian, o promotor do processo alegou, durante audiência no tribunal britânico, que o acidente poderia ter custado a vida do ator. Em julho de 2014, enquanto filmava uma cena, Ford foi atingido pela porta hidráulica da nave Millennium Falcon e jogado no chão, tendo a perna prensada. Ele foi levado às pressas para o hospital, onde foi constatado que dois ossos de sua perna foram quebrados pelo peso da porta de metal, o que o deixou afastado das filmagens por vários meses. Um especialista da área de Saúde e Segurança disse que a porta cenográfica atingiu o astro com uma força comparável à de um carro pequeno. “A porta poderia ter matado alguém. Isso só não aconteceu porque um freio de emergência foi ativado”, afirmou o produtor Andrew Marshall. Diante das evidências, a empresa Foodles Production, produtora do grupo Disney, declarou-se culpada, mas pretende contestar o nível de risco do acidente. “A segurança de nosso elenco e set sempre foi uma prioridade”, manifestou-se a Foodles em comunicado. O veredicto será anunciado em 22 de agosto.

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  • Filme

    Estoura o verdadeiro escândalo financeiro de O Lobo de Wall Street

    22 de julho de 2016 /

    “O Lobo de Wall Street” contava a história de um golpista que ficava milionário ao fraudar a bolsa de valores. Mas a ficção também serviu para alimentar um escândalo financeiro em seus bastidores. A produtora Red Granite, responsável pelo longa dirigido por Martin Scorsese, estrelado por Leonardo DiCaprio e indicado a cinco Oscar em 2014, está sendo acusada de desviar mais de US$ 100 milhões de um fundo público da Malásia para a produção do filme. Revelado em fevereiro pelo site Deadline, o esquema de lavagem de dinheiro virou processo conduzido pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que investiga os produtores Riza Aziz e Christopher “Joey” McFarlan, fundadores da Red Granite, o agente e financista malaio Low Taek Jho, um chefe de investimentos do fundo 1MDB (1Malaysia Development Berhad) e até um ator que participou de “O Lobo de Wall Street” em um “papel principal”. O valor total desviado da estatal estaria na casa de US$ 3 bilhões. Desde o ano passado, o 1MDB está no centro de um grande escândalo de corrupção, que teria participação de políticos, banqueiros e empresários. Segundo o Departamento de Justiça americano, agentes do 1MDB usavam a conta do fundo como “conta pessoal de banco”. Segundo a acusação, os envolvidos no esquema usaram empresas de fachada para pagar dívidas de jogo em Las Vegas, iates de luxo alugados, um decorador de interiores, além de US$ 35 milhões gastos com uma empresa de jato particular. O principal foco da investigação é a atuação de Low Taek Jho, conhecido como Jho Lo. Ele é acusado diretamente de lavar mais de US$ 400 milhões desviados de fundos. No final de “O Lobo de Wall Street”, o agente recebe agradecimento especial da produção do longa dirigido por Martin Scorsese. Criado em 2009 pelo primeiro ministro malaio Najib Razak, o 1MDB tem como objetivo proporcionar bem-estar econômico e social à população malaia. Jho Low foi um de seus idealizadores. Em entrevista coletiva realizada na quarta (20/7) em Washington, a procuradora da divisão criminal do Departamento de Justiça dos EUA, Leslie Caldwell, afirmou tratar-se de uma “complexa teia de transações usadas para lavar bilhões de dólares roubados do povo da Malásia”. Além de empregar o dinheiro para financiar o filme, orçado em cerca de US$ 155 milhões, a Red Granite teria usado desvios do fundo estatal malaio para adquirir imóveis em várias partes do mundo, avaliados em US$ 100 milhões. De acordo com a Justiça americana, os direitos futuros sobre “O Lobo de Wall Street”, que arrecadou US$ 392 milhões globalmente, estão agora sujeitos a confisco, assim como os bens da Red Granite. “Nem o 1MDB nem o povo da Malásia viu um centavo de lucro a partir desse filme ou de qualquer um dos outros bens que foram comprados com dinheiro desviado de fundos.” Os escritórios da empresa Red Granite m Los Angeles não abrem desta quarta.

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  • Filme

    Ator da série The Shield é condenado a 40 anos de prisão pelo assassinato da esposa

    10 de junho de 2016 /

    O ator americano Michael Jace, que ficou conhecido pelo papel do policial Julien Lowe na série “The Shield – Acima da Lei”, foi condenado a 40 anos de prisão nesta sexta (10/6) pelo assassinato de sua esposa, April Jace. Após um julgamento emotivo, em que familiares da vítima discursaram sobre a dor da perda, Michael, acusado de assassinato em segundo grau, se desculpou e disse não haver justificativa para seus atos. A defesa, porém, alegou que o ator, de 53 anos, agiu “no calor da paixão”. A acusação, porém, usou o depoimento do filho de 10 anos do casal, que contou ter ouvido o pai dizer, pouco antes de disparar o segundo tiro, “se você gosta de correr, então corra para o paraíso”. O próprio ator ligou para a polícia para confessar o crime. De acordo com fontes da publicação ligadas à polícia, Jace telefonou para o serviço de emergência dos Estados Unidos por volta das 20h30 e disse: “Atirei na minha mulher”. April foi encontrada já sem vida pela polícia em 19 de maio de 2014. O casal estava junto há nove anos e tinha dois filhos. Na época, Jace deu um longo depoimento aos oficiais e disse que queria apenas machucar a vítima. O ator afirmou também que planejava acertá-la na perna. Em vez disso, disparou três vezes. O ator usou a arma do próprio sogro. O crime foi testemunhado pelos filhos do casal, então com 5 e 8 anos de idade. Inicialmente, ele foi acusado de homicídio doloso, mas a tese foi desqualificada pelos promotores. Eles afirmaram que Jace estava nervoso com a mulher após um pedido de divórcio. Segundo o site TMZ, vizinhos disseram que houve uma “briga feia” por conta de dificuldades financeiras e que isso seria causa de “conflitos familiares”. Em 2011, ele havia dado entrada num pedido de falência, pedindo redução das dívidas da hipoteca de sua residência. Segundo o TMZ, documentos mostrariam que a família estava à beira de perder o imóvel. O ator teve dificuldades de conseguir um papel de destaque após o fim da série “The Shield”, em 2008. Seu trabalho mais relevante desde então foi a participação em quatro episódios na série policial “Southland: Cidade do Crime”, o últimos deles exibido em 2013.

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    Ator da série The Shield é considerado culpado por matar a própria esposa

    1 de junho de 2016 /

    O ator americano Michael Jace, que ficou conhecido pelo papel do policial Julien Lowe na série “The Shield – Acima da Lei”, foi declarado culpado pelo assassinato de sua esposa, April Jace. Após a decisão do júri, os argumentos finais e a deliberação definitiva do caso acontecerão na sexta-feira (10/6). April Jace foi encontrada morta há dois anos, na casa onde morava com o marido, em Los Angeles. Durante o processo, o ator confessou ter matado sua mulher a tiros. O próprio ator ligou para a polícia para confessar o crime. De acordo com fontes da publicação ligadas à polícia, Jace telefonou para o serviço de emergência dos Estados Unidos por volta das 20h30 e disse: “Atirei na minha mulher”. April foi encontrada já sem vida pela polícia em 19 de maio de 2014. O casal estava junto há nove anos e tinha dois filhos. Segundo o site TMZ, vizinhos disseram que houve uma “briga feia” por conta de dificuldades financeiras e que isso seria causa de “conflitos familiares”. Em 2011, ele havia dado entrada num pedido de falência, pedindo redução das dívidas da hipoteca de sua residência. Segundo o TMZ, documentos mostrariam que a família estava à beira de perder o imóvel. O ator teve dificuldades de conseguir um papel de destaque após o fim da série “The Shield”, em 2008. Seu trabalho mais relevante desde então foi a participação em quatro episódios na série policial “Southland: Cidade do Crime”, o últimos deles exibido em 2013.

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    Ministro da Justiça polonês vai reabrir caso de extradição de Polanski

    31 de maio de 2016 /

    A Polônia vai reabrir o processo de extradição do cineasta franco-polonês Roman Polanski para os EUA, anunciou nesta terça-feira(31/5) o Ministro da Justiça polonês Zbigniew Ziobro. O diretor é acusado de ter estuprado uma menor de idade em 1977 e encontra-se foragido desde então. O ministro informou que apresentará um recurso ao Tribunal Supremo para impugnar “uma decisão do tribunal de Cracóvia de não extraditar aos Estados Unidos Polanski, acusado de um crime cruel contra uma menor, o estupro de uma menor”. A declaração foi feita durante uma entrevista a uma rádio pública. “Para nós, isto não é uma surpresa”, disse à AFP Jerzy Stachowicz, um dos advogados do diretor. “Nós já esperávamos. O senhor Ziobro já havia declarado há algum tempo que faria isto. No momento, não podemos fazer comentários, pois não sabemos se já fez ou se ainda vai fazer”, completou o advogado. O tribunal de Cracóvia rejeitou no dia 30 de outubro a extradição de Roman Polanski e a promotoria da cidade decidiu não apelar contra a decisão. Ele se arriscou a enfrentar o processo na Polônia para poder filmar seu novo drama na terra natal de seus pais. O diretor de clássicos como “O Bebê de Rosemary” (1968), “Chinatown” (1974) e “O Pianista” (2002) foi acusado de violentar Samantha Geimer em 1977, quando ela tinha 13 anos, após uma sessão de fotos em Los Angeles. Na ocasião, ele tinha 43 anos. Embora tenha celebrado um acordo judicial, declarando-se culpado e cumprido pena de 42 dias na prisão, Polanski fugiu para a França ao obter liberdade condicional, antes de uma nova audiência em 1978, temendo que seu acordo original fosse revisto por outro juiz. Como é cidadão francês, ele não pode ser extraditado da França, o que o tornou, desde então, foragido da justiça americana. Mesmo foragido, ele continuou filmando na França e conquistando reconhecimentos da indústria cinematográfica. Chegou até a vencer o Oscar nos EUA, por seu trabalho em “O Pianista”. Mas o caso de quatro décadas não foi esquecido pela justiça americana, que, em 2009, conseguiu convencer a Suiça a prendê-lo, quando ele desembarcou no país a caminho do Festival de Zurique. Curiosamente, o caso repercutiu negativamente e, com o apoio da comunidade artística, ele lutou contra a extradição e ganhou, voltando para sua casa na França. Logo em seguida, foi premiado como Melhor Diretor no Festival de Berlim por “O Escritor Fantasma” (2010). Assim como a justiça suíça, o tribunal de Cracóvia considerou que Polanski tinha cumprido sua pena original e que seus direitos tinham sido violados na perseguição movida pelos EUA. Contudo, a promotoria de Los Angeles argumenta que o diretor continua sendo um fugitivo e está sujeito à prisão imediata nos Estados Unidos, porque ele fugiu do país antes da sentença. Polanski chegou a dizer, em entrevista coletiva logo após a decisão da justiça polonesa, que considerava o caso acabado. “O caso acabou, pelo menos na Polônia, eu espero. Eu posso suspirar com alívio. É difícil descrever quanto tempo, energia e esforço isso custa, quanto sofrimento que trouxe para a minha família”, ele se manifestou, afirmando já ter cumprido sua pena. “É simples. Eu me declarei culpado, eu fui para a prisão. Eu cumpri o meu castigo. Acabou”, resumiu. Uma eventual ordem de extradição não obrigaria Polanski, hoje com 82 anos, a voltar aos EUA, pois ele está na França. Mas atrapalharia seus planos para fazer seu novo longa-metragem na Polônia: “The Dreyfus Affair”, adaptação cinematográfica do livro “An Officer and a Spy”, de Robert Harris. Este seria apenas seu segundo longa totalmente filmado no pais, após “A Faca na Água” (1962), no começo de sua carreira.

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    Em Nome da Lei leva o gênero policial à fronteira brasileira

    27 de abril de 2016 /

    Realizador de filmes como “Zuzu Angel” (2006) e “Salve Geral” (2009), Sergio Rezende roteirizou e dirigiu “Em Nome da Lei”, thriller policial inspirado em histórias reais, sobre o contrabando e o tráfico de drogas no Brasil, mais precisamente na fronteira com o Paraguai. Protagonista de novelas da Globo, o ator Mateus Solano ainda não se firmou no cinema, embora tenha participado, no início da carreira, do ótimo “Linha de Passe” (2008), de Walter Salles e Daniela Thomas. Mas mesmo sem tanta experiência cinematográfica, pode-se dizer que ele é a melhor parte desta produção, ao lado de Chico Diaz (“Oração do Amor Selvagem”). No filme, Solano é Vitor, um juiz que saiu de São Paulo e foi ao interior de Mato Grosso do Sul fazer justiça. Ele mudou de cidade em troca da posição de juiz titular e também para buscar um ideal. Como profissional, o personagem acredita que vai “mudar o mundo”, ou, pelo menos, as injustiças que acontecem na pequena cidade (fictícia) de Fronteiras. No fórum onde começa a trabalhar, conhece a procuradora Alice, vivida pela bela Paolla Oliveira (“Trinta”), e o policial federal Elton (Eduardo Galvão, de “Flordelis”). Os três têm a difícil missão de acabar com os desmandos do coronel Gomez (Chico Diaz), responsável pelo crime da região. Embora o enredo de “Em Nome da Lei” possa ter alguma semelhança com o momento atual do Brasil e com o juiz Sergio Moro, que lidera as investigações da Operação Lava Jato, em Curitiba, o autor do filme se inspirou no juiz federal Odilon de Oliveira, que ficou famoso por atuar no combate ao crime organizado naquela região. A cidade do juiz é Ponta Porã; a que foi filmada, é Dourados. A ideia da trama é boa – principalmente por sair do lugar-comum da favela e da pobreza, que marcam o cinema policial brasileiro – , mas falta um pouco de “caldo” nesta mistura. Há momentos em que o diretor parece não estar presente, tamanho é o descompasso entre os atores em cena. Além de interpretações que não convencem o espectador, a produção do longa deixa a desejar. Detalhes como a placa do carro e a garrafa de vinho que chega aberta na mesa do cliente, mostram uma falta de cuidado e, sobretudo, de verossimilhança. Outro problema é o excesso de didatismo nas cenas, principalmente nas que se referem ao contrabando. Cinema também serve para educar, mas sutileza é essencial quando se trata de arte.

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    Johnny Depp e Amber Heard gravam desculpas por entrar ilegalmente com seus cachorros na Austrália

    18 de abril de 2016 /

    O ator Johnny Depp e sua mulher, a atriz Amber Heard, gravaram um vídeo se desculpando por terem entrado ilegalmente com seus cães na Austrália, durante as filmagens de “Piratas do Caribe: Os Mortos Não Contam Histórias”. A gravação foi divulgada pelo Departamento de Agricultura do país e mostra os dois dizendo-se arrependidos e aconselhando turistas a respeitarem as leis de quarentena do país. “A Austrália é uma ilha maravilhosa, com um tesouro de plantas, animais e pessoas únicas”, diz Amber Heard. “Isso deve ser protegido”, completa Depp. “A Austrália está livre de muitas doenças que são comuns ao redor do mundo. Por isso o país precisa ter leis de biossegurança tão rígidas”, continua a atriz. “E os australianos também são únicos, calorosos e diretos. Quando você desrespeita a lei na Austrália, eles vão te dizer de maneira firme”, retoma Depp. “Sinto muito que nossos cães não tenham sido declarados. Proteger a Austrália é importante”, desculpa-se Amber. “Declare tudo quando você entrar na Austrália. Obrigado”, conclui Depp. Com a gravação, o casal evitou uma condenação no país, onde Depp gravou o quinto filme da franquia “Piratas do Caribe” no começo de 2015. Amber ainda declarando-se culpada por dar um testemunho falso sobre a dupla de yorkshires do casal. Na época, o Ministro da Agricultura local ameaçou sacrificar os cães, que deveriam ter passado por quarentena obrigatória. Os bichinhos voltaram imediatamente para os EUA, sobrevivendo à sentença. O casal saiu de sua casa, no Havaí, para a audiência em Queensland, na Austrália, a bordo de um jato particular. De acordo com a BBC, Depp quase cochilou em vários momentos da sessão, apesar de poder enfrentar uma pena de até dez anos de prisão, ou multas de até R$ 720 mil. Ao final, o juiz aceitou as desculpas do casal e os dispensou de pagar multa por importação ilegal. Os dois se abraçaram ao ouvir a sentença.

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    Porsche não teve culpa no acidente que matou Paul Walker, decreta juiz americano

    6 de abril de 2016 /

    Quase três anos depois do acidente que matou o ator Paul Walker (franquia “Velozes E Furiosos”), a montadora Porsche foi inocentada de qualquer responsabilidade pela Corte de Los Angeles. Segundo o site TMZ, o juiz responsável por examinar o caso rebateu as acusações de que o veículo não tinha reforço nas laterais e apresentava uma falha na suspensão. Durante o processo, os advogados da Porsche afirmaram que o ator tinha consciência dos riscos de dirigir um carro esportivo em alta velocidade, nas condições apresentadas por uma via pública. Desta forma, o juiz declarou que o motorista, Roger Rodas, seria o culpado da própria morte e do amigo, Paul Walker. No entanto, a decisão, proferida nesta terça (5/3), aplica-se apenas ao caso de Rodas, num processo aberto por sua viúva contra a montadora por alegados “defeitos de fabricação”. A decisão é uma importante vitória para a Porche, que estava sendo acusada de responsabilidade pelo acidente, ocorrido em novembro de 2013. Além deste processo, a fabricante de automóveis também enfrenta uma ação movida por Meadow, filha de Paul Walker, num processo que ainda aguarda a decisão judicial.

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    Atores e cineastas fazem abaixo-assinado contra liminar que isenta empresas de telefonia do pagamento do Condecine

    19 de fevereiro de 2016 /

    Diversos profissionais do cinema e da TV assinaram um abaixo-assinado contra a liminar conseguida, há duas semanas, pelo SindiTeleBrasil, que isentou as empresas de telefonia do pagamento da Condecine (Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional). São, ao todo, 136 nomes, entre diretores, atores, produtores e roteiristas, condenando a decisão da Justiça, que eles estimam representar uma perda de R$ 1,1 bilhão para o orçamento gerido pela Ancine (Agência Nacional do Cinema). Intitulado “Abaixo-assinado em defesa do audiovisual brasileiro”, o documento traz assinaturas de, entre outros, cineastas como Fernando Meirelles, Guel Arraes, Cacá Diegues, Roberto Santucci, Alê Abreu e Anna Muylaert, e atores como Selton Mello, Lázaro Ramos, Wagner Moura, Marieta Severo, Leandro Hassum e Fernanda Montenegro. O texto lembra o acordo, feito há cinco anos entre o setor de telefonia e o governo, para as teles ingressarem no segmento da TV paga, em troca do recolhimento do Condecine. Conhecida como “Lei da TV Paga”, a lei 12.485/2011 destravou a concorrência do setor, permitindo que as empresas de telefonia passassem a oferecer assinaturas de televisão. O governo alegou que a taxa do Condecine seria uma “contrapartida” à redução que fez no Fistel (Fundo de Fiscalização das Telecomunicações). Entretanto, em dezembro o Ministério da Fazenda autorizou um reajuste de quase 28,5% no valor do Condecine, no momento em que o setor sangra com perda de assinantes, colocando em risco o modelo de negócios. Isto levou as empresas a buscarem uma saída jurídica, que encontrou apoio no juiz Itagiba Catta Preta Neto, da Quarta Vara Federal da Justiça Federal do Distrito Federal, responsável por conceder a liminar contra a cobrança, argumentando, no processo, que se tratava de “intervenção estatal” na economia. Embora a lei não faça distinção, em seu despacho o juiz apontou que as teles são agentes de distribuição e não de produção de conteúdo, portanto não poderiam ser enquadrados como tais. “Ainda que se vislumbre uma tênue vinculação entre os setores em questão, tal vinculação não se apresenta como caráter estrito, e isto justifica o afastamento da norma instituidora do tributo, ao menos em princípio”, ele se pronunciou. A questão só deve ser resolvida em outras instâncias jurídicas, eventualmente chegando ao STF (Supremo Tribunal Federal), mas até a Justiça chegar a uma decisão definitiva, as teles não serão obrigadas a repassar a taxa do Condecine, razão pela qual os artistas de cinema e TV protestam, prevendo encolhimento no orçamento federal disponível para seus projetos. Leia abaixo a íntegra do abaixo-assinado: O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel de celular e Pessoal – SindiTeleBrasil – que representa as empresas Claro, Oi, Telefonica/Vivo, Tim, dentre outras, entrou e obteve liminar na Justiça contra o pagamento da chamada CONDECINE, fonte principal de recursos que alimenta o setor audiovisual através do FUNDO SETORIAL DO AUDIOVISUAL. Esta contribuição é prevista na lei 12.485/2011 e graças a ela o setor audiovisual brasileiro vive um momento virtuoso traduzido em produções que se destinam às salas de cinema, televisões por assinatura e banda larga. Por ocasião da promulgação da lei, as teles aceitaram pagar essa contribuição e, em contrapartida, elas, que antes eram impedidas de atuar na distribuição de TV, tiveram permitida sua entrada nesse mercado. A veiculação de produtos audiovisuais em suas redes contribui para a expansão dos negócios da telefonia brasileira. Assim, não deixa de ser surpreendente e inaceitável que às vésperas do recolhimento anual da CONDECINE, o setor de telefonia rompa o acordo feito há 5 anos, através de uma liminar, que caso não seja cassada, terá o poder de paralisar todo setor audiovisual brasileiro. Somente em 2014 e 2015, 713 empresas de audiovisual produziram em todo o país 2.867 horas de conteúdos, 306 longas-metragens, 433 séries e telefilmes, gerando empregos qualificados, aumentando nossa presença na TV, salas de cinema e ainda trazendo prestígio internacional para o país, como atestam os prêmios recebidos por filmes como “Que Horas Ela Volta?” e “O Menino e o Mundo”, filme este que, além de vários prêmios mundo afora, concorre ao Oscar de Melhor Animação, ao lado de obras que custaram 300 vezes mais que a animação brasileira. A geração de empregos no setor expande-se a olhos vistos. Técnicos e técnicas, atores e atrizes, diretores e diretoras, produtores e produtoras, roteiristas trabalham com afinco imprimindo nas telas brasileiras, de todos tamanhos, a identidade de nosso povo. Disputamos um mercado extremamente competitivo onde a presença maciça de produtos hegemônicos encontra diversidade justamente pela significância da produção nacional. Ou seja, temos vocação para esse negócio, respeito internacional e comunhão com o público que prestigia nossas obras. Estas obras circulam cada vez mais em celulares, tablets e computadores. Quem as distribui são justamente as teles, portanto, o recolhimento da CONDECINE é naturalmente inerente a este setor. Contribuir para o fortalecimento do audiovisual brasileiro é uma justa contrapartida pelo conteúdo que trafega e incrementa o seu negócio. Nós, abaixo-assinados, repudiamos esta ação judicial promovida pelas teles através do SindiTeleBrasile reiteramos nosso compromisso com o desenvolvimento do setor audiovisual brasileiro. Para tanto, esperamos que a Justiça Brasileira casse esta tentativa torpe de obstruir o nosso crescimento ou mesmo que o SindiTeleBrasil retire sua impensada ação judicial. Em nome de milhares de brasileiros que constroem e consomem nossas obras que geram emoções, risos, reflexões, além de empregos e receitas, manifestamos nossa certeza que o setor audiovisual brasileiro não recuará de seu movimento de expansão. Assinam o documento: Atores: Adriana Esteves Alice Braga Aline Moraes Andréa Beltrão Bruna Lombardi Bruno Gagliasso Bruno Mazzeo Caio Blat Camila Pitanga Carlos Alberto Ricelli Carolina Dieckmann Cauã Reymond Cleo Pires Daniel Oliveira Dira Paes Emilio Dantas Enrique Díaz Fabio Porchat Fernanda Montenegro Fernanda Torres Gisele Fróes Gloria Pires Gregório Duvivier Ingrid Guimarães José Abreu Juliano Cassarré Lazaro Ramos Leandro Hassum Lucio Mauro Malu Galli Márcio Garcia Marcos Frota Marcos Rica Maria Flor Maria Luisa Mendonça Maria Paula Maria Ribeiro Mariana Lima Mariana Ximenes Marieta Severo Miguel Falabela Ney Latorraca Otávio Müller Patrícia Pillar Paulinho Vilhena Paulo Betti Paulo Gustavo Regina Casé Renato Aragão Rodrigo Santoro Selton Melo Silvia Buarque Ulisses Ferraz Vladimir Britcha Wagner Moura Diretores, Produtores e Roteiristas: Alê Abreu Andrucha Waddington Anna Muylaert Antonio Prata Arnaldo Jabor Arthur Fontes Assunção Hernandes Bianca Villar Breno Silveira Cacá Diegues Caio Gullane Cao Hamburger Carlos Cortez Carolina Jabor Claudio Torres Daniel Rezende Daniela Thomas David França Mendes Di Moretti Eliana Soárez Eliane Ferreira Estevão Ciavatta Fabiano Gullane Fábio Mendonça Fernando Gronstein Fernando Meireles Georgia Costa Glaucia Camargos Guel Arraes Gustavo Rosa de Moura Hector Babenco Helena Solberg Hugo Janeba Iafa Britz João Daniel Tikomirof José Alvarenga Jr. Julia Rezende Juliana Reis Karim Ainouz Kiki Lavigne Laís Bodansky Leonardo Monteiro de Barros LG Bayão Luciano Moura Luiz Bolognesi Lula Buarque de Hollanda Malu Andrade Marcos Bernstein Maria Ionesco Maria Amelia Leão Teixeira Maria Camargo Marina Person Marisa Leão Maurício Farias Mauro Mendonça Filho Michel Tikhomiroff Mini Kerti Nando Olival Paulo Morelli Paulo Thiago Pedro Buarque de Hollanda Pedro Morelli Quico Meirelles Reinaldo Moraes Renata Brandão Roberto Santucci Rodrigo Meirelles Ruy Guerra Sara Silveira Sergio Machado Sergio Resende Stephano Capuzzi Suzana Villas Boas Tata Amaral Tati Bernardi Thiago Dottori Tomás Portela Toni Venturi Van Fresnot Walter Lima Jr. Zita Carvalhosa

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    Padre do interior de São Paulo quer processar o filme Spolight – Segredos Revelados

    17 de fevereiro de 2016 /

    O padre José de Afonso Dé, da cidade de Franca, no interior de São Paulo, pretende processar os produtores do filme “Spotlight – Segredos Revelados”. O motivo é que ele acredita que o nome dele aparece no final do filme em uma lista mundial de pedofilia envolvendo integrantes da Igreja Católica. O advogado do padre, José Chiachiri Neto, relata ter revertido, no Tribunal de Justiça de São Paulo, sete das nove acusações contra o cliente dele. “Já interpomos recurso para absolvê-lo em sua totalidade”, argumentou, em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo. De acordo com o advogado, é aguardado um desfecho favorável ao caso. “Quando sair o resultado, vamos à Justiça contra os produtores do filme.” No processo, será exigida uma indenização por lesão à honra. “Isso será feito devido à divulgação do nome do padre e da cidade de Franca no mundo todo”, afirma Chiachiri. O texto final do filme, porém, só cita a cidade de Franca, sem dar nome ao padre. A investigação da identidade ficou por conta da revista Isto É, que lembrou os casos envolvendo o padre – ocorreram em 2010 e as vítimas tinham entre 12 e 17 anos de idade – e outros representantes da Igreja nas localidades brasileiras listadas pela produção americana. Indicado a seis categorias do Oscar 2016, “Spotlight – Segredos Revelados”, dirigido por Tom McCarthy, mostra os bastidores da investigação de um grupo de jornalistas de Boston que descobriram um enorme escândalo de abuso sexual infantil dentro da arquidiocese católica local, revelando uma prática de acobertamento levada adiante pela Igreja em todo o mundo.

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    Depois de Chicago Fire, Chicago PD e Chicago Med, vem aí Chicago Justice

    15 de janeiro de 2016 /

    A rede americana NBC está considerando produzir uma quarta série passada no mesmo universo de “Chicago Fire”, “Chicago PD” e “Chicago Med”. A revelação veio à tona durante o evento da Associação dos Críticos de Televisão dos EUA (TCA, na sigla em inglês). Os executivos da rede já tiveram conversas com o produtor Dick Wolf sobre a possibilidade de lançar “Chicago Justice”, que seria focada em tribunais e advogados, complementando o universo das séries já existentes. Mas a presidente da NBC Entertainment Jennifer Salke enfatizou que as discussões ainda estão em fase conceitual e não há nenhum roteiro encomendado para o spin-off. Entretanto, caso a ideia vá adiante, os personagens da nova série poderiam ser introduzidos em “Chicago PD”, ao contrário das duas outas séries, que se originaram na primeira atração deste universo, “Chicago Fire”. As séries de Dick Wolf, que já produziu uma coleção de spin-offs derivados da clássica “Law and Order” (“Law and Order: SVU” está atualmente na 17ª temporada), são carros-chefe da programação da NBC, liderando seus horários de exibição na TV americana. Por isso, existe o interesse em aumentar o seu alcance. Além disso, isso permite a produção de crossovers, que têm feito muito sucesso entre diferentes produções dos EUA, funcionando como eventos televisivos. O projeto prevê ainda tornar mais comuns a interação entre os personagens das séries passadas em Chicago, tirando vantagem de um universo compartilhado como ocorre nos filmes da Marvel.

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