Filha de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso sofre novo ataque de racismo na internet
Contrariando os que acham que filhos de famosos não sofrem racismo, Titi, a filha adotiva de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, sofreu o ataque gratuito de uma mulher que se apresenta como socialite nas redes sociais. Com a atenção chamada por seus seguidores, Giovanna respondeu à altura e promete providências criminais. No sábado (25/11), Day McCarthy gravou um vídeo em que chama a filha dos atores de “macaca horrível” com “cabelo de pico de palha”. “A menina é preta, tem um cabelo horrível de pico de palha e um nariz de preto, horrível, e o povo fala que a menina é linda?”, disse a socialite, provocando ira dos internautas. Titi é a terceira criança brasileira que ela ataca. Day McCarthy, cujo nome verdadeiro é Dayane Alcântara Couto de Andrade, já teve a conta do Instagram bloqueada após ter ofendido a filha dos apresentadores Roberto Justus e Ticiane Pinheiro em agosto. No mês passado, o alvo das ofensas foi o filho de Ana Hickmann, Alexandre, de 3 anos. A apresentadora e o marido registraram boletim de ocorrência, em São Paulo. Ao ver o vídeo, Giovanna se pronunciou em seu Instagram. “Bom domingo com amor e a pureza de uma criança. À todos que tem nos mandado mensagens sobre o acontecido, racismo é crime, e já estamos tomando as devidas providências perante a lei. Obrigada”, ela resumiu. No ano passado, o casal já tinha prestado queixa na polícia após manifestações racistas contra a menina em seus perfis sociais. Bom domingo com AMOR e a pureza de uma criança ? à todos que tem nos mandado mensagens sobre o acontecido, racismo é crime, e já estamos tomando as devidas providências perante a lei. Obrigada ?? Uma publicação compartilhada por Giovanna Ewbank (@gio_ewbank) em Nov 26, 2017 às 8:23 PST
Brasil fica sem Emmy Internacional em premiação que privilegiou produções britânicas
País com mais indicados, o Brasil não venceu nenhum prêmio da Academia Internacional da Televisão durante a entrega do Emmy Internacional na noite de segunda (20/11), em Nova York. Produções brasileiras disputavam 9 troféus entre as 11 categorias da premiação (sendo que uma delas é exclusiva para produções dos Estados Unidos). “Justiça” era o único programa com mais de uma indicação na lista inteira, disputando como Melhor Série de Drama e Melhor Atriz (Adriana Esteves). Mas, no final, o Brasil não venceu nem a disputa de novela, onde concorria com dois títulos (“Totalmente Demais” e “Velho Chico”). A premiação acabou celebrando a TV britânica, premiando os astros mais conhecidos do público mundial nas categorias de atuação: Kenneth Branagh e Anna Friel, respectivamente Melhor Ator e Atriz pelas séries policiais “Wallander” e “Marcella”. A Melhor Comédia também foi uma produção britânica, o especial “Alan Partridge’s Scissored Isle”. Já o prêmio de Melhor Série de Drama ficou com a 2ª temporada do suspense nórdico “Mammon”, da Noruega. Além dos talentos na disputa, o diretor da Televisa, Emilio Azcárraga Jean, recebeu um prêmio especial na cerimônia, que previa homenagear também Kevin Spacey (série “House of Cards”). Mas, após os escândalos sexuais envolvendo o ator, esta homenagem foi cancelada. Confira abaixo a lista completa dos premiados. VENCEDORES DO PRÊMIO EMMY INTERNACIONAL 2017 Melhor Série de Drama “Mammon II” – Noruega Melhor Comédia “Alan Partridge’s Scissored Isle” – Reino Unido Melhor Telefilme ou Minissérie “Ne m’abandonne pas” – França Melhor Ator Kenneth Branagh em “Wallander” – Reino Unido Melhor Atriz Anna Friel em “Marcella” – Reino Unido Melhor Série Curta “Familie Braun” (“The Braun Family”) – Alemanha Melhor Novela “Kara Sevda” (“Endless Love”) – Turquia Melhor Documentário “EXODUS: Our Journey to Europe” – Reino Unido Melhor Programa Artístico “Hip-Hop Evolution – The Foundation” – Canadá Melhor Programa de Variedades/Reality Show “Sorry Voor Alles” (“Sorry About That”) – Bélgica Melhor Programa Americano em Língua Estrangeira “Sr. Ávila” – EUA
Ministério Público de São Paulo investiga Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola
O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) abriu um inquérito para investigar o filme “Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola”. Segundo apurou a revista Veja, o motivo foi o descumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O problema não tem relação com a polêmica sobre pedofilia do filme. Trata-se de um detalhe técnico. O material de divulgação teria omitido a classificação indicativa do longa. No pôster e nos trailers, em vez da classificação etária, a distribuidora usou a frase “O pior aluno da escola nunca verifica a classificação indicativa do filme”. O inquérito foi aberto pelo MPSP no dia 11 de outubro, véspera da estreia do longa-metragem. Além da investigação em curso, o promotor Eduardo Dias ainda enviou informações para o Ministério Público Federal (MPF) alertando que o filme é baseado no livro de mesmo nome escrito por Danilo Gentili. A obra possui um aviso na capa indicando que a leitura é inadequada para menores de 18 anos, mas o filme, com cenas gráficas de pedofilia e escatologia, recebeu classificação indicativa para maiores de 14 anos. Veja abaixo o pôster e o trailer do filme.
Roman Polanski é acusado pela quarta mulher de estupro nos anos 1970
A atenção da mídia à luta do diretor francês Roman Polanski para se livrar de sua antiga acusação de estupro de menor, dos anos 1970, teve um efeito inesperado para a defesa do cineasta, atualmente com 84 anos. Mais mulheres surgiram com denúncias de abuso sexual de décadas atrás. A mais recente se chama Renate Langer, atriz alemã vista em “Amor de Menina” (1983) e “A Armadilha de Vênus” (1988), hoje com 61 anos. De acordo com o New York Times, a polícia suíça está comandando a investigação do caso, que aconteceu, segundo Langer, duas vezes em 1972, quando ela tinha 15 anos e Polanski 39. Na denúncia, a vítima afirmou que o primeiro estupro aconteceu na casa do cineasta em Gstaad, na Suíça. Logo após, Polanski teria convidado Langer para figurar num filme seu como pedido de desculpas. Assim, o segundo abuso aconteceu, após as filmagens de “Que?”, de 1972, em Roma. A atriz revelou que, para se defender, chegou a jogar uma garrafa de vinho e outra de perfume no diretor. Ainda segundo Renate Langer, durante anos a única pessoa a saber do caso foi um ex-namorado. A família da moça não foi comunicada sobre o abuso. “Minha mãe teria um ataque cardíaco. Eu tinha vergonha, me sentia perdida e sozinha”, declarou a atriz. Outras acusações partiram da atriz britânica Charlotte Lewis (“O Rapto do Menino Dourado”), que teria acontecido em em 1983, quando ela tinha 16 anos, e de uma mulher identificada apenas como Robin, que acusa o diretor de tê-la estuprado nos anos 1970, quando ela também tinha 16 anos. O caso mais famoso, no entanto, é o de Samantha Geimer, que em 1978, aos 13 anos, foi estimulada a consumir álcool e drogas durante uma festa na casa do ator Jack Nicholson antes de ser estuprada pelo cineasta. Na época, Polanski chegou a ser preso, mas após obter liberdade condicional fugiu dos Estados Unidos para a França, de onde, por ser cidadão francês, não poderia ser deportado. Ele vinha lutando na justiça americana para provar que teria cumprido a pena, ao aceitar um acordo do promotor para passar o período que passou na prisão. Contava, inclusive, com o apoio de Geimer, para quem a longa duração do caso de quatro décadas só trouxera infelicidades. Ela foi compensada financeiramente por Polanski e ainda escreveu um livro sobre sua história.
Brasil é o país com mais indicações no Emmy Internacional, dominado pela Globo
A Academia Internacional da Televisão divulgou a lista de indicados ao Emmy Internacional de 2017, premiação que acontece em 20 de novembro, em Nova York. E o Brasil é o país com mais indicações, disputando 9 troféus entre as 11 categorias da premiação (sendo que uma delas é exclusiva para produções dos Estados Unidos). Entre as indicações brasileiras, seis são para produções ou talentos da Globo. Foi o canal com mais nomeações, entre todos os concorrentes. Outra curiosidade: “Justiça” é o único programa com mais de uma indicação na lista inteira, disputando como Melhor Série de Drama e Melhor Atriz, com Adriana Esteves. A lista ainda destaca “Alemão”, a versão minissérie do filme de José Eduardo Belmonte, e a comédia “Tá no Ar”, que renovou o humor da Globo. A indicação confirma o acerto de tom. Também é descarado o domínio da emissora carioca na categoria de novelas, manifestado pela presença de duas realizações: “Totalmente Demais” e “Velho Chico”. Mas já surgem os primeiros reflexos da renovação esboçada pela Lei da TV paga, com a indicação de Julio Andrade como Melhor Ator pela série da Fox “Um Contra Todos”, e “Crime Time”, produção do Studio+ para dispositivos portáteis, indicada como Melhor Série de Curta Duração. Para completar, o humorístico “Porta dos Fundos” disputa como Melhor Programa Artístico pelo espetáculo “Portátil”. Os concorrentes internacionais mais famosos vem do Reino Unido. Kenneth Branagh e Anna Friel foram nomeados nas categorias de Melhor Ator e Atriz, respectivamente pelas séries policiais “Wallander” e “Marcella”. Além dos talentos na disputa, o ator Kevin Spacey (série “House of Cards”) e o diretor da Televisa, Emilio Azcárraga Jean, receberão prêmios especiais na cerimônia. Confira abaixo a lista completa dos indicados. INDICADOS AO PRÊMIO EMMY INTERNACIONAL 2017 Melhor Série de Drama “Justiça” – Brasil “Mammon II” – Noruega “Moribito: Guardian of the Spirit” – Japão “Wanted” – Austrália Melhor Comédia “Alan Partridge’s Scissored Isle” – Reino Unido “Callboys” – Bélgica “Rakugo The Movie” – Japão “Tá No Ar” – Brasil Melhor Telefilme ou Minissérie “Alemão” – Brasil “Ne m’abandonne pas” – França “Reg” – Reino Unido “Tokyo Trial” – Japão Melhor Ator Julio Andrade em “Um Contra Todos” – Brasil Kenneth Branagh em “Wallander” – Reino Unido Zanjoe Marudo em “Maalaala Mo Kaya” (“Remembering”) – Filipinas Kad Merad em “Baron Noir” – França Melhor Atriz Adriana Esteves em “Justiça” – Brasil Anna Friel em “Marcella” – Reino Unido Sonja Gerhardt em “Ku’damm 56” (Ku’damm 56 – Rebel With a Cause) – Alemanha Thuso Mbedu em “Is’thunzi” – África do Sul Melhor Série Curta “Ahi Afuera” – Argentina “The Amazing Gayl Pile” – Canadá “Crime Time” – Brasil “Familie Braun” (“The Braun Family”) – Alemanha Melhor Novela “30 Vies – Isabelle Cousineau” – Canadá “Kara Sevda” (“Endless Love”) – Turquia “Totalmente Demais” – Brasil “Velho Chico” – Brasil Melhor Documentário “EXODUS: Our Journey to Europe” – Reino Unido “The Phone of the Wind: Whispers to Lost Families” – Japão “Le Studio de la Terreur” – França “Tempestad” – México Melhor Programa Artístico “Hip-Hop Evolution – The Foundation” – Canadá “Never-Ending Man: Hayao Miyazaki” – Japão “Portátil” – Porta dos Fundos – Brasil “Robin de Puy – Ik ben het allemaal zelf” (Robin’s Road Trip) – Holanda Melhor Programa de Variedades/Reality Show “Escuela Para Maridos Colombia” – Colômbia “Fan Pan Tae Super Fan” – Tailândia “Sorry Voor Alles” (“Sorry About That”) – Bélgica “Taskmaster” – Reino Unido Melhor Programa Americano em Língua Estrangeira “Hasta Que Te Conocí” (“Until I Met You”) – EUA “La Voz Kids” – EUA “Odisea de los Niños Migrantes” (“South to North: Migrant Children”) – EUA “Sr. Ávila” – EUA
Rebel Wilson ganha US$ 3,4 milhões em processo contra revista de fofocas
A atriz australiana Rebel Wilson (“A Escolha Perfeita”), que recentemente venceu um processo de difamação contra uma editora de revistas de fofoca, a Bauer Media, vai receber US$ 3,4 milhões como indenização, determinou o juiz do tribunal de Melbourne, na Austrália, responsável pelo caso. A vitória no processo saiu em junho, quando o juri decidiu unanimemente a seu favor, após quatro semanas de julgamento, mas só agora juiz determinou o valor da indenização. A sentença estabeleceu o pagamento de US$ 650 mil a título por calúnia e difamação e US$ 3,9 milhões pelas perdas e danos, devido a oportunidades perdidas de trabalho pelas mentiras publicadas a seu respeito. Durante o processo, Wilson e sua equipe jurídica apresentaram artigos veiculados pela editora, que acusavam a atriz de ser uma mentirosa contumaz. Ela teria mentido sobre sua idade, nome e outros detalhes pessoais, como sua educação. Mas as matérias eram pura invenção. Mesmo assim, a repercussão danificou sua reputação. Ela alegou que perdeu dois papéis por causa da difamação irresponsável. “Esperava que o júri fizesse o que era certo e enviasse uma mensagem clara para esses tabloides. E eles fizeram isso”, disse Wilson numa entrevista coletiva logo após decisão do tribunal, em junho. Ela também foi ao Instagram comemorar sua vitória. “Eu tive que tomar uma posição. Eu tive que enfrentar um bully, uma organização de mídia, Bauer Media Group, que maliciosamente me humilhou em maio de 2015 com uma série de artigos sujos e completamente falsos”, escreveu ela na rede social. “Muitas vezes as revistas de fofoca e os ‘jornalistas’ que trabalham para eles não cumprem a ética profissional. Muitas vezes, sua conduta só pode ser descrita como vergonhosa e nojenta! Estou feliz que as adoráveis senhoras do júri concordaram comigo. O seu veredito unânime enviou uma mensagem clara”, continuou ela. “Eu amo meu trabalho como atriz e espero reconstruir minha carreira agora que a verdade foi estabelecida. Muito obrigado a todos!” Num segundo post, ela completou: “Foi um mês de batalha legal na Suprema Corte de Victória pelo caso de difamação. Eu nunca conseguiria resumir tudo com palavras e fotos. Tudo o que posso dizer agora é muito obrigado! Eu amo a Australia e ser australiana. Eu quero que os jovens da Austrália sejam bem sucedidos no mundo naquilo em que forem melhores, sem precisar se preocupar com pessoas que maliciosamente tentem sabotá-los por terem se tornado bem-sucedidos”.
Juiz recusa pedido de vítima para encerrar caso contra Polanski
Um juiz da Corte Suprema de Los Angeles, nos Estados Unidos, negou o pedido da vítima de estupro de Roman Polanski para encerrar o processo criminal contra o cineasta franco-polonês. Samantha Geimer foi abusada pelo diretor há 40 anos, quanto tinha 13. Ela falou no tribunal pela primeira vez sobre o caso em junho, mesmo incomodada em abrir a história, na esperança de convencer o juiz. Samantha argumentou que já perdoou o cineasta e pediu “misericórdia” para si mesma e para sua família com o fim do processo que se arrasta há anos. Ela argumentou que os promotores exploram o caso para avançar em suas carreiras à custa de sua privacidade, que ela jamais recuperou desde os anos 1970, tornando-se uma vítima maior da justiça do que de Polanski. O magistrado Scott Gordon, no entanto, ressaltou que Polanski permanece foragido da Justiça e que não poderia fechar o caso “apenas por ser melhor para a vítima”. Ele alegou que é interesse da sociedade que se faça justiça, o que só será possível, segundo ele, com a continuação do processo. Samantha tinha 13 anos quando Polanski foi acusado de drogá-la, durante uma sessão de fotos na casa do ator Jack Nicholson, em Los Angeles, e posteriormente violentá-la. Ele confessou ter tido “relações sexuais ilegais” com a menor, mas negou o estupro em seu acordo com a promotoria, que o levou a passar 48 dias preso em uma penitenciária do estado da Califórnia. Após ser solto, porém, Polanski fugiu dos Estados Unidos, e o caso foi considerado reaberto. O depoimento do promotor original do caso, já falecido, foi tornado secreto pela justiça e é a peça-chave que poderia encerrar o processo contra Polanski. O advogado do cineasta alega que ele só fugiu dos Estados Unidos após receber informação de que o já falecido juiz Laurence Rittenband teria renegado o acordo e dito que iria prender Polanski por 50 anos. Foi apenas após esse desdobramento que o diretor fugiu para a França, de onde não poderia ser extraditado por ser cidadão francês. E lá continua até hoje, filmando e conquistando reconhecimentos da indústria cinematográfica. Chegou até a vencer o Oscar nos EUA, por seu trabalho em “O Pianista” (2002). Só que o caso de quatro décadas não foi esquecido pela justiça americana, que, em 2009, conseguiu convencer a Suíça a prender o cineasta, quando ele desembarcou no país a caminho do Festival de Zurique. Polanski passou mais 334 dias sob custódia na Suíça, enquanto as autoridades dos EUA tentavam extraditá-lo. Entretanto, sua prisão ao ser convidado de um festival repercutiu negativamente e, com o apoio da comunidade artística, Polanski lutou contra a extradição e ganhou, voltando para sua casa na França. Logo em seguida, foi premiado como Melhor Diretor no Festival de Berlim por “O Escritor Fantasma” (2010). Há dois anos, os Estados Unidos voltaram a solicitar a extradição de Polanski, desta vez da justiça polonesa, depois de ele ter aparecido em Varsóvia, em 2014, planejando rodar um longa no país. Um tribunal distrital da cidade de Cracóvia, onde a família do diretor tem uma residência, rejeitou o pedido em novembro de 2015. E, após o procurador-geral da Polônia pedir a anulação desse julgamento, argumentando que ser uma celebridade ajudou Polanski a escapar da justiça, a Suprema Corte do país encerrou definitivamente o caso, dando reconhecimento aos argumentos do diretor. O juiz do caso em Varsóvia observou que Polanski “já tinha cumprido sua sentença”. E é este argumento que o juiz atual de Los Angeles se recusa a aceitar.
Britt Robertson vai estrelar nova série jurídica da produtora de How to Get Away with Murder
Britt Robertson já definiu seu próximo projeto após o cancelamento de “Girlboss” pela Netflix. Estrela também das igualmente canceladas “Under the Dome” e “The Secret Circle”, a atriz vai voltar às redes de TV para encabeçar uma nova série jurídica da produtora Shondaland, “For the People”. De acordo com o Deadline, Britt interpretará uma advogada chamada Sandra, que decidiu cursar Direito após testemunhar uma injustiça cometida contra sua família quando era criança. Ela entrou no lugar da atriz Britne Oldford (série “Hunter”), que viveu a personagem no piloto aprovado pela rede ABC e que ainda podia ser vista no primeiro trailer divulgado. Sua escalação fez com que o papel fosse reformulado. Além disso, o episódio inicial também terá que ser parcialmente regravado. Criada por Paul William Davies (roteirista de “Scandal”), a série acompanha advogados recém-formados que entram para o serviço público, precisando provar seu valor em casos de defesa e acusação em Nova York. Embora separados em dois times distintos, suas vidas acabam se misturando dentro e fora do tribunal. A série foi a que sofreu maior intervenção do ABC Studios. Mesmo com a aprovação do piloto, o estúdio decidiu mudar o elenco, e além de Britne Oldford, o papel da atriz Lyndon Smith (série “Extant”) também terá outra intérprete. Os demais atores são Ben Rappaport (“Mr. Robot”), Susannah Flood (“Chicago Fire”), Wesam Keesh (“Awkward.”), Regé-Jean Page (minissérie “Raízes/Roots”), Ben Shenkman (“Royal Pains”), Hope Davis (“Wayward Pines”), Vondie Curtis-Hall (“Demolidor”) e Anna Deavere Smith (“Nurse Jackie”). O piloto tem direção do ator Tom Verica (o Sam Keating de “How to Get Away with Murder”, outra série jurídica da Shondaland) e a estreia vai acontecer na midseason, no começo de 2018 nos Estados Unidos.
AMC revela emails pesados do criador de The Walking Dead para justificar sua demissão
O site The Hollywood Reporter teve acesso aos emails trocados entre o cineasta, roteirista e produtor Frank Darabont e os executivos e equipe técnica de “The Walking Dead”. Criador da série, Darabont trava uma batalha legal com o canal AMC por ter sido demitido na 2ª temporada da série e revindica uma fortuna em direitos. A correspondência foi usada como prova dos executivos da AMC para justificar sua demissão. Os emails abrangem o período em que Darabont esteve à frente da atração, entre 2010 e 2011, e são repletos de palavrões e ameaças físicas. Sua baixa estima pelos profissionais da série é evidente, mas não há uma linha de reclamação sobre o elenco, demonstrando que seu problema era com a equipe contratada pelo AMC para trabalhar na produção. Ele descreve roteiristas como “malditos idiotas preguiçosos” e “enganadores superpagos” e diz que não deveria “apenas ter demitido, mas caçado e matado os fdp à tijoladas, e depois queimado suas casas”. “Eu falei para os c*zões uma dúzia de vezes. Por que eles não escutam quando EU DIGO a forma de fazer? Entra em um ouvido e sai no outro… É como se eles intencionalmente me dissessem para ir me f*der.” Irritado com um executivo da AMC que insistia em falar dos roteiristas, ele retrucou: “Por favor, pare de falar em sala de roteiristas. Não há sala de roteiristas, o que você sabe tão bem quanto eu. Eu sou a sala dos roteiristas. Os malditos c*zões preguiçosos que supostamente seriam meus showrunners me deixaram essa responsabilidade depois de perderem cinco meses do meu tempo”. A situação acirra ainda mais quando Darabont vê as gravações do começo da 2ª temporada e decide que o material é inutilizável. Após reclamar que tinha dito para limitarem as gravações com câmera na mão, ele percebeu que a maioria das cenas foi filmada com câmera na mão. “Quando eu disse, não era uma sugestão aleatória, e os operadores devem ser dito para manter a p*rra da câmara na mão”, resultando em imagens de “crise epiléptica”, “uma m*rda completamente demente e inutilizável”. “Diga a esses operadores que se eles não conseguem fornecer imagens que funcionem, precisamos substituí-los por pessoas que podem. Por que diabos nós estamos pagando? Ray Charles poderia fazer melhor”, completa. Sobra até para os diretores. “É como se tivéssemos arrancado um garoto sem nenhuma experiência do ensino médio e o colocado para dirigir uma série”, escreveu Darabont. “Melhor acordar logo e prestar a p*rra da atenção. Ou vou começar a matar pessoas e atirar os corpos porta afora”. Num desabafo enviado para a produtora Gale Anne Hurd e outros, ele deixou claro seu estado de espírito: “F*dam-se todos por me dar dores no peito por causa da incrível incompetência, da cegueira absoluta aos momentos importantes e da falta de consideração por tudo o que está escrito e não é exibido no set todos os dias. Eu mereço melhor do que um ataque cardíaco, porque pessoas são muito estúpidas para ler um script e entender as palavras. Alguém está em desacordo comigo? Então juntem-se ao operador de câmera demitido e vá encontrar outro trabalho que não consista em deliberadamente atrapalhar a minha série cena por cena”. Em seu depoimento no processo, Darabont defendeu o tom dos emails, dizendo que eles foram escritos no calor do momento, durante uma produção profundamente conturbada e que suas reclamações eram válidas. “Cada um desses emails deve ser considerado no contexto”, ele explicou. “Eles foram enviados durante um período intenso e estressante de dois anos de trabalho, durante o qual eu estava lutando como uma mãe leoa para proteger essa série – não apenas por mim, mas ironicamente também pelo AMC. Cada um desses emails foi enviado porque um ‘profissional’ demonstrou que sua preguiça, indiferença ou incompetência ameaçava afundar o navio. Meu tom foi o resultado do estresse e da magnitude extraordinária da crise. A linguagem e hipérbole dos meus emails são duras, mas as circunstâncias também eram.” A estratégia do AMC é mostrar que o comportamento de Darabont não condizia com a função que ele deveria exercer e por isso foi justamente demitido. O produtor alega que o canal foi responsável por criar esta situação por economizar os mínimos centavos em tudo, contratando profissionais baratos e incapacitados porque não acreditava no potencial de uma série de zumbis. E como foi ele quem tirou o projeto do papel, graças a muito esforço e comprometimento, deveria ter sido melhor considerado e compensado. O roteirista-produtor Glen Mazzara, que substituiu Darabont na metade da 2ª temporada, testemunhou a favor do cineasta, dizendo que o considerava um “bom showrunner”, trabalhando 24 horas no programa e que o AMC o tratou de forma injusta.
Bruno de Luca é condenado a indenizar recepcionista de hotel por agressão
O ator Bruno de Luca (“Malhação”, “Copa de Elite”) foi condenado a pagar R$ 15 mil de indenização por ter agredido física e verbalmente o recepcionista de um hotel em Florianópolis. A sentença foi expedida pela 1ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, que não só manteve a condenação da primeira instância como aumentou o valor da indenização por danos morais, inicialmente fixada em R$ 10 mil. A agressão aconteceu em novembro de 2009. De acordo com o processo, Bruno chegou ao hotel por volta das 5 horas da manhã, acompanhado de amigos. Outros hóspedes se incomodaram com o som alto e o barulho no apartamento do grupo e fizeram uma reclamação na portaria. O funcionário pediu que eles reduzissem a algazarra, mas não foi atendido. Quando soube que o caso seria registrado no livro de hóspedes, o ator foi até a recepção, acompanhado da atriz Lívia Lemos. De acordo com a sentença, os dois estavam “bastante alterados e aparentemente alcoolizados” e “acabaram por agredir física e verbalmente o recepcionista e seu colega”. Em sua defesa, o ator culpou o funcionário pela confusão, alegando que ele invadiu seu quarto sem autorização. Já sobre a agressão, De Luca garantiu que as ofensas foram mútuas. Entretanto, o relator da apelação, o desembargador Raulino Brüning, considerou que as provas audiovisuais e os depoimentos das testemunhas que presenciaram a cena comprovaram que as agressões não foram recíprocas, como alega o ator em sua defesa. “O estado de etilidade do réu pode até explicar seu comportamento, mas não justifica sua conduta. A ninguém é dado embriagar-se e, neste estado de desorientação psiconeurossomática, fazer o que bem entende”, afirmou o magistrado. Os advogados do acusado ainda tem direito de protelar um pouco mais a aplicação da sentença, com recursos junto ao tribunal superior. A estratégia, porém, pode render um aumento ainda maior na indenização, além de manter o caso nos noticiários. Bruno de Luca terminou recentemente de filmar “Os Parças”, comédia em que contracena com Tom Cavalcante (série “Sai Debaixo”), Tirullipa (filho de Tiririca) e o youtuber Whindersson Nunes (“Os Penetras 2”).
Ava DuVernay fará minissérie baseada em história famosa de injustiça criminal
A cineasta Ava DuVernay (“Selma”) vai desenvolver uma minissérie baseada num crime real para a Netflix. A produção irá examinar o caso que ficou conhecido como “Central Park Five”, em que cinco adolescentes negros foram injustamente condenados por estuprar uma mulher no Central Park, em Nova York, em 1989. A atração terá cinco episódios escritos e dirigidos por DuVernay. Cada capítulo irá se concentrar num dos cinco jovens do Harlem, e a narrativa abrangerá desde o interrogatório da polícia, na primavera de 1989, até a exoneração dos condenados em 2014, após 25 anos. A ideia é expôr o preconceito que se esconde por trás da justiça criminal dos Estados Unidos. O tema ecoa o documentário que a cineasta fez para a Netflix no ano passado, “A 13ª Emenda”, sobre o sistema prisional americano, que foi indicado ao Oscar 2017. Desta vez, porém, a produção será uma obra de ficção com atores. “Eu tive uma experiência extraordinária trabalhando com a Netflix em ‘A 13ª Emenda’ e estou muito feliz por continuar essa exploração do sistema de justiça criminal como um projeto narrativo”, disse DuVernay em comunicado. “A história dos homens conhecidos como Central Park Five me rebitou por mais de duas décadas. Em sua jornada, testemunhamos cinco jovens inocentes de cor que se depararam com injustiças em cada momento de suas histórias – das confissões coagidas ao encarceramento injusto aos apelos públicos para sua execução pelo homem que virou o Presidente dos Estados Unidos”. “Este é um dos casos mais falados do nosso tempo e a visão apaixonada da Ava e sua direção magistral trará as histórias humanas das manchetes para a vida nesta série”, disse Cindy Holland, vice-presidente de conteúdo original da Netflix. “Depois de redimensionar poderosamente a conversa pública sobre criminalidade e injustiça em ‘A 13ª Emenda’, Ava agora dará um novo foco para um caso que expõe falhas profundas em nosso sistema de justiça criminal”. A estréia está prevista em 2019.
Ator da Globo vence processo por racismo contra companhia aérea
O ator Érico Brás (visto este ano no filme “O Rastro” e na novela da Globo “A Lei do Amor”) e sua esposa Kenia Maria (do canal Tá Bom pra Você?, no YouTube) venceram um processo em 1º Instância contra a empresa aérea Avianca por racismo e danos morais. A companhia área foi condenada a indeniza-los em R$ 35 mil por causa de um episódio ocorrido em março de 2016, durante um voo que saiu de Salvador com destino ao Rio de Janeiro, em que eles foram obrigados a descer da aeronave. A confusão aconteceu quando Kenia foi impedida pelo comissário de bordo de acomodar sua bagagem de mão embaixo da poltrona. O comandante acionou a Polícia Federal dizendo que o casal poderia ser uma ameaça para o voo e os expulsou da aeronave. Em protesto, sete passageiros se recusaram a seguir viagem em apoio ao casal e também desceram do voo. “Achei uma decisão muito justa e até representativa para ao nosso país. É importante ressaltar que ganhamos essa causa porque tínhamos conhecimento da lei e por isso temos que falar cada vez mais sobre os direitos e deveres de cada cidadão”, disse Érico para a imprensa, após a decisão judicial. “Revelo que sinto um alívio pela humilhação que eu passei. Eu levo o debate racial para escolas, universidades, rede sociais, TV e revistas, mas quando encaro o racismo de frente, confesso que ainda fico apavorada, muda e não seguro a vontade de chorar. Não vou me adaptar nunca!”, desabafou Kenia, que é defensora da ONU Mulheres pelos direitos das mulheres negras. A Avianca já informou que vai recorrer da sentença, afirmando que não há prova de dano nos pertences da esposa de Érico e que a retirada do casal do voo não constitui racismo.
Isis Valverde vence processo contra a Playboy no STJ
A atriz Isis Valverde venceu mais um capítulo da sua novela judicial, que já tem duração de uma década. Ela processa a editora Abril por conta de uma foto em que aparece seminua, publicada sem sua autorização pela revista Playboy em 2007. O STJ decidiu, por unanimidade, que a atriz tem direito à dupla indenização, por danos morais e materiais. O advogado da atriz, Marcelo Martins, informou para a imprensa que o valor atualizado da indenização por danos morais gira atualmente em torno de R$ 118 mil. Já a indenização por danos materiais correspondente ao valor que uma atriz com a projeção de Isis receberia para aparecer na revista. Esta quantia só será calculada quando a sentença for executada. A foto que motivou o processo foi tirada nos bastidores da novela “Paraíso Tropical”, em uma cena em que Isis aparecia com os seios descobertos. A Playboy publicou a imagem com a legenda “Isis Valverde, no Rio, dá adeusinho e deixa escapar o cartão de boas-vindas”. Na novela, a atriz interpretava a prostituta Telma. Além do uso indevido da imagem, o advogado da atriz questionou o texto, que considerou difamatório e inverídico. O processo alega que a “imagem veiculada traduz comentários de cunho malicioso e indecoroso que não possuem relação com as atividades da atriz”. Isis já tinha vencido a causa originalmente em 2013, mas a Abril recorreu, protelando a execução da sentença, que agora foi novamente confirmada pelo STJ. Em seu julgamento, a juíza Katia Cilene da Hora Machado Bugarim argumentou que “o fato de a autora ser atriz de TV e ter notoriedade não afastam o seu direito à intimidade e ao pudor, salvo se por mera liberalidade abrisse mão disso, o que não ocorreu no caso”. A editora Abril ainda pode recorrer da decisão em mais uma instância, esticando ainda mais a novela.












