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    HBO Max renova “Julia” para 2ª temporada

    4 de maio de 2022 /

    A HBO Max renovou “Julia”, série biográfica sobre Julia Child, pioneira dos programas de culinárias na televisão. A atração terá agora uma 2ª temporada. Julia Child esteve à frente da longeva série “The French Chef”, que revolucionou a TV americana, e já tinha sido interpretada por Meryl Streep no filme “Julie & Julia” (2009), de Nora Ephron. A série utiliza seu sucesso para explorar um momento chave na evolução cultural dos EUA, incluindo o feminismo, a cultura das celebridades e a popularização dos canais públicos de TV. O elenco destaca a inglesa Sarah Lancashire (“Happy Valley”) no papel-título, além de David Hyde Pierce (“Frasier”), Bebe Neuwirth (“Madam Secretary”), Fran Kranz (“O Segredo da Cabana”), Isabella Rossellini (“Joy: O Nome do Sucesso”), Judith Light (“Transparent”) e James Cromwell (“O Artista”). “Através de sua atuação magistral, Sarah Lancashire nos acolheu na vida de Julia Child, uma pioneira que, entre suas muitas realizações, redefiniu as possibilidades da televisão pública e, por sua vez, trouxe a culinária e a cultura francesas para as salas de estar americanas”, disse Sarah Aubrey, chefe de conteúdo original da HBO Max. “Somos gratos à nossa equipe criativa, liderada por Chris Keyser e Daniel Goldfarb, e ao elenco talentoso que nos encantou com uma ajuda infinita de calor e charme. ‘Julia’ é a série perfeita para este momento e estamos ansiosos para servir mais na 2ª temporada.” Produção da Lionsgate e 3 Arts Entertainment, a minissérie foi criada por Daniel Goldfarb (produtor de “Maravilhosa Sra. Maisel”) e conta com Christopher Keyser (criador de “Party of Five” e “The Society”) como showrunner. Veja abaixo o trailer da atração, lançada em 31 de março.

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    O novo herói da Marvel e as melhores séries da semana

    1 de abril de 2022 /

    O novo super-herói da Marvel é o destaque entre as séries estreantes da semana nas plataformas digitais. Mas há outras boas opções para os públicos mais adulto ou mais jovem. Na verdade, o que chama atenção na lista abaixo, com as melhores opções de lançamentos, é a ausência completa do nome Netflix. Com concorrência cada vez maior, as plataformas rivais perceberam que qualidade supera quantidade, uma equação que a pioneira do streaming nem sempre consegue totalizar. Confira abaixo os 10 principais títulos que chegam ao streaming, com informações detalhadas e os respectivos trailers.   CAVALEIRO DA LUA | DISNEY+ Primeira série da Marvel a apresentar a origem de um novo personagem, “Cavaleiro da Lua” se diferencia das anteriores pelo próprio protagonista. Reinventada para o streaming, a trama reforça o aspecto único do herói, ao apresentá-lo como Steven, um inglês comum que tem apagões e acredita sofrer de sonambulismo. Até o dia em que uma escapada que parecia sonho o leva a ser perseguido por uma criatura sobrenatural e o único jeito de sobreviver é aceitar que possui uma segunda personalidade chamada Mark, capaz de resolver a situação. A interpretação de Oscar Isaac (da franquia “Star Wars”) alterna sotaques para deixar mais claro o transtorno dissociativo de identidade. Mas a origem de seus poderes ficou para os próximos episódios. Nos quadrinhos dos anos 1970, Mark Spector virava o Cavaleiro da Lua após encontrar o deus Khonshu numa missão como mercenário no Egito, transformando-se num avatar da divindade egípcia. A série está a cargo do roteirista-produtor Jeremy Slater, que criou “The Exorcist” e “The Umbrella Academy” (também sobre super-heróis, na Netflix), e a equipe conta com os diretores Mohamed Diab (“Clash”), uma das grandes revelações recentes do cinema egípcio, e a dupla Justin Benson e Aaron Moorhead, especialistas em terrores independentes, como os premiados e cultuados “Primavera” (2014) e “O Culto” (2017). O elenco ainda destaca Ethan Hawke (“Boyhood”), May Calamawy (“Rami”) e o francês Gaspard Ulliel (“Saint Laurent”), que faleceu em janeiro num acidente de ski.   SLOW HORSES | APPLE TV+ Estrelada por Gary Oldman, vencedor do Oscar por “O Destino de uma Nação” (2017), a minissérie acompanha uma equipe de agentes da inteligência britânica que atua no departamento menos importante do MI5, onde funcionários vão para encerrar a carreira após cometerem erros no trabalho. Oldman é o líder dos espiões fracassados – 11 anos depois de “O Espião que Sabia Demais” – , lembrando a todos da irrelevância de suas funções, até que se vê precisando defendê-los, quando são envolvidos num complô inesperado e têm que mostrar a competência que nunca tiveram, para não virarem danos colaterais de seus superiores. Desenvolvida por Will Smith (não o ator, mas o roteirista da série “Veep”), a adaptação do livro homônimo de Mick Herron tem um elenco impressionante, que ainda inclui Kristin Scott Thomas (também de “O Destino de uma Nação”), Jonathan Pryce (“Dois Papas”), Jack Lowden (“Dunkirk”) e Olivia Cooke (“Jogador Nº 1”).   UM LOBO COMO EU | AMAZON PRIME VIDEO A minissérie estrelada por Josh Gad (“A Bela e a Fera”) e Isla Fisher (“Truque de Mestre”) é um terror romântico. Eles se conhecem e se apaixonam num acidente de carro, mas um segredo da personagem de Fisher a faz fugir sempre que o envolvimento se torna mais sério. A atração foi concebida pelo australiano Abe Forsythe, diretor do terrir “Pequenos Monstros” (Little Monsters), que também foi estrelado por Gad. Ele assina o roteiro e a direção de todos os seis episódios, e ainda compartilha a produção executiva com Gad e Fisher.   JULIA | HBO MAX A minissérie biográfica conta a história de Julia Child, pioneira dos programas de culinárias na televisão, que já tinha sido interpretada por Meryl Streep no filme “Julie & Julia” (2009). A trama utiliza seu sucesso para explorar um momento chave na evolução cultural dos EUA, incluindo o feminismo, a cultura das celebridades e a popularização dos canais públicos de TV. Criada por Daniel Goldfarb (produtor de “Maravilhosa Sra. Maisel”) e produzida por Christopher Keyser (criador de “Party of Five” e “The Society”), a atração destaca a inglesa Sarah Lancashire (“Happy Valley”) no papel-título.   CLAWS | HBO MAX Inédita no Brasil, a série criada por Eliot Laurence (roteirista de “Bem-Vindos ao Mundo”) e produzida pela atriz Rashida Jones (séries “Parks and Recreation” e “Angie Tribecca”), “Claws” chega completa, com quatro temporadas disponibilizadas em streaming. Exibida até este ano nos EUA, a trama gira em torno de funcionárias de um salão de manicures que se transformam em gângsteres. Niecy Nash (“Scream Queens”) lidera o elenco no papel de Desna Simms, a proprietária do salão localizado no sul da Flórida, onde trabalham outras cinco mulheres: Polly (Carrie Preston, de “True Blood”), que cumpriu pena por roubo de identidade, Jennifer (Jenn Lyon, de “Justified”), uma garota tentando se livrar dos vícios, Quiet Ann (Judy Reyes, de “Devious Maids”), a segurança do lugar, e Virginia (Karrueche Tran, de “The Bay”), sempre entediada com o próprio trabalho. O problema é que, sob esse esmalte de normalidade, o salão é uma fachada para lavagem de dinheiro da máfia russa. E, ao longo da série, as manicures resolvem peitar os criminosos e construir seu próprio império.   O INTERNATO: LAS CUMBRES | AMAZON PRIME VIDEO A série espanhola de terror adolescente retorna para uma 2ª temporada repleta de mistérios. Nos novos episódios, a morte de Cayetano desperta ainda mais o interesse dos alunos para descobrir quem está por trás de todos os estranhos assassinatos cometidos no internato de elite que batiza a atraçaõ.   THE GOOD DOCTOR | GLOBOPLAY A atração estrelada por Freddie Highmore (de “Bates Motel”) está atualmente na reta final de sua 5ª temporada nos EUA. Por enquanto, foram disponibilizados apenas os sete primeiros capítulos dessa fase, que lidam com o noivado do protagonista. Desenvolvida por David Shore (o criador de “House”), a série traz Highmore como o Dr. Shaun Murphy, um médico autista, anti-social, terrível na hora de interagir com as pessoas, mas também brilhante e intuitivo quando o assunto é Medicina. Apesar disso, os novos episódios destacam sua trama romântica com Lea Dilallo (Paige Spara).   BALTHAZAR | GLOBOPLAY A série procedimental acompanha casos policiais pelo ponto de vista do legista do título, um personagem excêntrico, que parece ser capaz de falar com os mortos para conseguir pistas de assassinatos. Grande sucesso da TV francesa, a produção é tipo “o crime da semana” e deve sua popularidade à química dos atores principais – Tomer Sisley (“Não Olhe para Cima”) como Balthazar e Hélène de Fougerolles (“Tudo pela Honra”) no papel da parceira policial relutante. Por enquanto, a Globoplay disponibilizou as duas primeiras temporadas, de um total de quatro já produzidas na França.   LA GARÇONNE: DUPLA IDENTIDADE | GLOBOPLAY Passada na Paris da era do jazz, a produção francesa segue Louise Kerlac, que testemunha um assassinato e se torna a principal suspeita. Convencida de que só conseguirá descobrir o verdadeiro criminoso com ajuda da polícia, ela assume a identidade de seu irmão gêmeo e se torna detetive, seguindo a pista do desaparecimento de várias modelos de pintores de Montparnasse. Mas para se infiltrar na boêmia parisiense, precisa criar uma segunda personagem, uma versão extravagante e glamorosa de si mesma, passando a investigar como homem durante o dia e como mulher à noite.   PHOENIX RISING: RENASCENDO DAS CINZAS | HBO MAX A minissérie documental traz Evan Rachel Wood falando sobre o abuso que sofreu nas mãos de Marilyn Manson (que ela chama pelo nome real, Brian Warner), abrindo espaço para novas denúncias contra o músico e para a luta de vítimas contra o limite de prescrição desse tipo de crime, que impede que abusadores sejam investigados depois de um certo tempo. Em um dos momentos mais fortes da produção, a estrela da série “Westworld” revela ter sido estuprada diante das câmeras no clipe de “Heart-Shaped Glasses”, lançado em 2007, quando ela tinha 19 anos – Manson estava com 38. Após a exibição do filme dirigido por Amy Berg (“Livrai-nos do Mal”) no Festival de Sundance deste ano, Marilyn Manson abriu processo contra a atriz por difamação, contestando suas alegações de abuso sexual, que chama de “falsidade maliciosa”. Ela respondeu com um “Não tenho medo”.  

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    Julia: Trailer apresenta história da pioneira dos programas de culinária

    1 de março de 2022 /

    A HBO Max divulgou o trailer de “Julia”, minissérie biográfica sobre Julia Child, pioneira dos programas de culinárias na televisão. Julia Child esteve à frente da longeva série “The French Chef”, que revolucionou a TV americana, e já tinha sido interpretada por Meryl Streep no filme “Julie & Julia” (2009), de Nora Ephron. A série utiliza seu sucesso para explorar um momento chave na evolução cultural dos EUA, incluindo o feminismo, a cultura das celebridades e a popularização dos canais públicos de TV. O elenco destaca a inglesa Sarah Lancashire (“Happy Valley”) no papel-título, além de David Hyde Pierce (“Frasier”), Bebe Neuwirth (“Madam Secretary”), Fran Kranz (“O Segredo da Cabana”), Isabella Rossellini (“Joy: O Nome do Sucesso”), Judith Light (“Transparent”) e James Cromwell (“O Artista”). Produção da Lionsgate e 3 Arts Entertainment, a minissérie foi criada por Daniel Goldfarb (produtor de “Maravilhosa Sra. Maisel”) e conta com Christopher Keyser (criador de “Party of Five” e “The Society”) como showrunner. A estreia de “Julia” está marcada para 31 de março.

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    Hal Holbrook (1925 – 2021)

    2 de fevereiro de 2021 /

    O veterano ator Hal Holbrook, vencedor do Emmy e do Tony, morreu em 23 de janeiro aos 95 anos. A morte foi confirmada na noite de segunda (1/2) por sua assistente pessoal, Joyce Cohen, ao jornal The New York Times. Harold Rowe Holbrook Jr. nasceu em 17 de fevereiro de 1925, em Cleveland. Ainda criança foi abandonado pelos pais e seus avós o mandaram para a escola militar. Mas logo descobriu que podia se sustentar com atuação, quando se apresentou num teatro local e recebeu seu primeiro pagamento aos 17 anos. Após três anos no Exército, mudou-se para Nova York e estudou com a célebre professora de atuação Uta Hagen para seguir a profissão. Ele estreou na TV na novela “The Brighter Day”, em que apareceu de 1954 a 1959. Foi nesta mesma época que desenvolveu uma apresentação solo de teatro, baseada na vida do escritor Mark Twain, que viria a consagrá-lo. Holbrook escreveu, dirigiu e estrelou sozinho “Mark Twain Tonight”, que começou sua trajetória durante apresentações de verão no interior de Massachusetts em 1954 e se estendeu ao longo dos anos. A façanha chamou atenção do célebre apresentador de TV Ed Sullivan, que o convidou a aparecer em seu programa de televisão em fevereiro de 1956. A estreia off-Broadway aconteceu três anos depois. Mas o impacto do espetáculo na carreira de Holbrook só se materializaria após a chegada à Broadway, quando lhe rendeu o prêmio Tony de Melhor Ator em 1966 por seu desempenho. Ele voltou à Broadway com o show em 1977 e 2005, aparecendo como Mark Twain mais de 2,2 mil vezes. espetáculo também foi adaptado para a TV, rendendo ao ator uma indicação ao Emmy em 1967, a primeira de muitas nomeações. Ao todo, ele venceu quatro prêmios Emmy. Seu primeiro Emmy veio em 1971 por seu trabalho na série dramática “The Bold Ones: The Senator”. Ele conquistou mais dois troféus por interpretar o comandante Lloyd Bucher no telefilme “Pueblo”, de 1973, sobre a captura de um navio espião dos EUA pela Coreia do Norte. E foi premiado pelo papel-título da minissérie “Lincoln”, de 1974. Por sinal, o ator voltou a viver Abraham Lincoln na minissérie “North and South” em 1985 e na sua sequência, lançada no ano seguinte. A voz áspera e a aparência séria de Holbrook renderam-lhe vários papéis de personagens históricos e/ou de grande autoridade, além de uma carreira paralela como narrador de documentários. Mas essas características marcantes também ajudaram a dar impacto a seu desempenho no telefilme “That Certain Summer”, em que viveu um pai que revela sua homossexualidade para o filho (interpretado por Martin Sheen). Este desempenho foi igualmente indicado ao Emmy. Na TV, ele ainda se destacou em “Designing Women” (1986-1989), como o namorado de sua esposa na vida real, Dixie Carter – além de dirigir quatro episódios da série. Mas seu personagem precisou morrer prematuramente para que ele pudesse entrar em outro programa, “Evening Shade”, em que interpretou o irascível sogro de Burt Reynolds de 1990 a 1994. Embora a carreira televisiva tenha sido mais premiada, Holbrook desempenhou muitos papéis marcantes no cinema e chegou a ser indicado ao Oscar. Desde que teve um pequeno papel em “O Grupo” (1966), de Sidney Lumet, o ator apareceu em vários filmes famosos. Ele foi o chefe de Clint Eastwood no segundo longa da franquia “Dirty Harry”, “Magnum 44” (1973), o par romântico de Goldie Hawn na comédia “A Garota de Petrovka” (1974) e, mais celebremente, o misterioso Garganta Profunda que entrega os podres do governo Nixon em “Todos os Homens do Presidente” (1976) – responsável pela icônica frase “follow the money” (siga o dinheiro). Sua filmografia é repleta de clássicos, como o épico de guerra “A Batalha de Midway” (1976), o drama premiado “Júlia” (1977), de Fred Zinnemann, a sci-fi “Capricórnio Um” (1977), de Peter Hyams, o terror “A Bruma Assassina” (1980), de John Carpenter, o filme de ação “O Sequestro do Presidente” (1980), em que viveu o Presidente dos EUA, a antologia de horror “Creepshow: Arrepio do Medo” (1982), de George A. Romero, o thriller violento “O Esquadrão da Justiça” (1983), novamente de Peter Hyams, o drama financeiro “Wall Street: Poder e Cobiça” (1987), de Oliver Stone, e o suspense “A Firma” (1993), de Sydney Pollack. Mas sua indicação para o Oscar só veio em 2008, como Melhor Ator Coadjuvante por “Na Natureza Selvagem” (2007), de Sean Penn. Na época da indicação, Holbrook já tinha 82 anos e se tornou o artista mais velho a receber esse reconhecimento. Entre seus trabalhos finais, destacam-se também papéis recorrentes em “The West Wing”, “Sons of Anarchy” e “The Event”, antes de se despedir em 2017 em duas aparições televisivas, nas séries “Grey’s Anatomy” e “Havaí Cinco-0”.

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    Diahann Carroll (1935 – 2019)

    4 de outubro de 2019 /

    A atriz e cantora Diahann Carroll, primeira artista negra a protagonizar uma série americana, morreu nesta sexta (4/10), aos 84 anos, vítima de um câncer de mama. Durante três anos, entre 1968 e 1971, ela viveu Julia Baker, uma enfermeira viúva que cuidava do filho na série “Julia”, que marcou época pelo pioneirismo. A série foi especial para a atriz, porque sua mãe era enfermeira de verdade. Mas chegou após sua carreira já estar consolidada, com diversos prêmios e muitos exemplos de seu pioneirismo como estrela multitalentosa. Carol Diahann Johnson nasceu no Bronx, em Nova York, em 17 de julho de 1935, filha de uma enfermeira e de um condutor de metrô. Antes de atuar, ela foi modelo. Aos 15 anos, já era fotografada para revistas voltadas ao público afro-americano, como Ebony, Tan e Jet. Com apoio dos pais, passou a participar e vencer concursos de talentos para adolescentes, mas com a exigência que continuasse os estudos. Ela entrou na NYU (Universidade de Nova York), enquanto frequentava shows de calouros na televisão. Os prêmios foram incentivos para sua carreira e a levaram a se apresentar como cantora em casas de show famosas dos anos 1950. De Nova York, passou a cantar em Las Vegas e até em Paris. Até que decidiu virar atriz, viajando para Los Angeles para participar de um teste do filme “Carmen Jones”, uma versão negra da ópera “Carmen” (1954), com direção do renomado Otto Preminger. Ela conquistou um papel de coadjuvante, contracenando com Harry Belafonte e Dorothy Dandridge em sua estreia nas telas. A estreia na Broadway aconteceu no mesmo ano. E em seguida ela estrelou outro musical negro importantíssimo de Hollywood, a adaptação de “Porgy & Bess” em 1959, no qual cantou a música clássica “Summertime”, de George Gershwin, novamente sob direção de Preminger. Foi durante essa filmagem que Carroll começou seu relacionamento tumultuado de nove anos com o astro Sidney Poitier, com quem também contracenou em “Paris Vive à Noite” (1961). Em 1960, passou a participar de séries. E por seu papel como professora em sua segunda aparição televisiva, num episódio de “Cidade Nua” exibido em 1962, foi indicada a seu primeiro Emmy. O sucesso de Diahann Carroll tornou-se impossível de ignorar quando o célebre compositor Richard Rodgers decidiu criar um musical especialmente para ela. O resultado foi “No Strings”, uma história romântica sobre uma modelo negra (Carroll) e um tímido escritor branco (Richard Kiley), que rendeu um Tony Award para a atriz, o primeiro conquistado por uma mulher negra pelo papel de protagonista num musical. Após filmar novamente com Preminger, em “O Incerto Amanhã” (1967), ao lado de Michael Caine e Jane Fonda, ela recebeu o convite de estrelar sua própria série. Mas duvidou da coragem dos produtores. “Eu realmente não acreditava que ‘Julia’ fosse funcionar”, ela revelou durante uma entrevista de 1998 para o site The Interviews: An Oral History of Television. Ironicamente, o que mudou sua decisão foi saber que Hal Kanter, o veterano produtor-roteirista que criou o programa, a considerava muito glamourosa para o papel. Ela resolveu mostrar que era capaz de viver uma mãe trabalhadora. Mudou o penteado, postura e inflexão vocal e arrebentou no piloto, convencendo-o rapidamente de que ela era a atriz certa. Carroll se tornou a primeira mulher afro-americana a estrelar um papel não estereotipado em sua própria série no horário nobre da TV americana. Até 1968, data de estreia de “Julia”, negras só apareciam em séries no papel de empregadas domésticas. Mas o impacto da atração não ficava só nisso. Ela era viúva de um soldado que morreu lutando na guerra do Vietnã, conflito muito contestado pela juventude da época, justamente pela grande quantidade de mortos. Sua personagem era muito bem educada, tendo estudado na França, e ela só namorou homens que também eram exemplos de negros bem-sucedidos. “Estávamos dizendo ao país: ‘Vamos apresentar uma mulher negra de classe média alta criando seu filho, e o drama da história não será sobre o sofrimento no gueto'”, observou Carroll na mesma entrevista. “Muitas pessoas ficaram furiosas com isso. Eles achavam que negros não tinham tantas oportunidades para representar nossa situação como povo oprimido… Sentiam que a realidade era muito grave para que fosse trivializada por meio de uma mulher de classe média que lidava com as dificuldades de criar uma criança e trabalhar como enfermeira. Mas nós achamos que estávamos fazendo algo importante, mesmo que algumas dessas críticas fossem válidas. Acreditávamos que esse era um programa diferente e que era importante fazer essa série”. Diahann Carroll foi indicada ao Emmy e venceu o Globo de Ouro pelo papel-título em “Julia”, que durou três temporadas. Depois disso, o Oscar. Ela estrelou no cinema a comédia “Claudine” (1974), interpretando uma mulher do Harlem que criava seis filhos sozinha e se apaixonava por um coletor de lixo (James Earl Jones). Em reconhecimento ao seu desempenho, foi indicada como Melhor Atriz ao prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Ela seguiu sua carreira intercalando espetáculos da Broadway e participações televisivas, entre elas o famoso especial de Natal de “Star Wars” (1978), até que, pela primeira vez, resolveu que queria um papel numa série que já era sucesso. Fã de “Dinastia”, uma das atrações mais populares dos anos 1980, Carroll decidiu pressionar o produtor Aaron Spelling por um papel na atração. “Eles tinham feito tudo, incesto, homossexualidade, assassinato. Eu acho que eles estavam lentamente avançando rumo ao romance inter-racial”, ela lembrou em uma matéria de 1984 da revista People. “E eu queria ser rica e cruel… queria ser a primeira malvadona negra da televisão.” Como a sensual fashionista Dominique Deveraux, a primeira personagem afro-americana de destaque em um drama novelesco, Carroll interpretou a personagem mais ousada de “Dinastia” por três temporadas, bem como no spin-off “The Colbys”, duelando deliciosamente com a vilã Alexis Carrington Colby, vivida pela diva Joan Collins. Sua filmografia ainda acrescentou mais três clássicos, mostrando-a como cantora em “Mais e Melhores Blues” (1990), de Spike Lee, viúva de um empresário musical em “Ritmo & Blues – O Sonho do Sucesso” (1991), de Robert Townsend, e feiticeira da Louisiana em “Amores Divididos” (1997), de Kasi Lemmons. Mas nos últimos anos seus principais papéis foram na televisão. Ela teve um arco importante como mãe do Dr. Preston Burke (Isaiah Washington) em “Grey’s Anatomy”, entre 2006 e 2007, pelo qual voltou a ser indicada ao Emmy, e uma participação recorrente ainda mais destacada em “Crimes do Colarinho Branco” (White Collar), ao longo das seis temporadas da série (2009–2014), como a viúva de um golpista que aluga seu apartamento para o vigarista vivido por Matt Bomer (no papel que o projetou). Em meio às gravações da última série, ela foi introduzida no Hall da Fama da Televisão, numa cerimônia que aconteceu em 2011, quando teve a oportunidade de ser celebrada por todos os seus colegas. “Ela abriu trilhas por florestas densas e despejou diamantes elegantemente ao longo do caminho para que o resto de nós pudesse seguir”, tuitou a cineasta Ava DuVernay (“Olhos que Condenam”), refletindo sobre a importância da artista, com pesar por sua morte. “Obrigado por ajudar a abrir o caminho para mim e tantas outras. Eu tive e tenho a honra de te saudar como uma lenda no passado, no presente e para sempre”, acrescentou a atriz, apresentadora e empresária Oprah Winfrey (dona do canal pago americano OWN). “O impacto que você teve em mim, em Hollywood, nos Estados Unidos e no mundo significa que Deus existe”, completou o diretor e produtor Lee Daniels (criador da série “Empire”).

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    Alvin Sargent (1927 – 2019)

    11 de maio de 2019 /

    Morreu o roteirista Alvin Sargent, que escreveu três filmes do “Homem-Aranha” e venceu dois Oscars por “Julia” (1977) e “Gente como a Gente” (1980). Ele faleceu na quinta-feira (9/5), de causas naturais em sua casa em Seattle, nos Estados Unidos. Ao todo, Sargent assinou mais de duas dúzias de roteiros de longa-metragens desde a década de 1960. Seus créditos também incluem “Lua de Papel” (1973), pelo qual foi indicado ao Oscar. Ele começou sua carreira como vendedor de anúncios da revista Variety nos anos 1950 e sonhava em virar ator. Sua estreia no cinema foi como figurante no clássico “A um Passo da Eternidade” (1954), de Fred Zinnemann. E, por coincidência, Zinnemann também dirigiu “Julia”, que Sargent foi escrever mais de duas décadas depois. A dificuldade para encontrar novos papéis – e vender anúncios – fez com que transformasse um passatempo em carreira. Ele costumava escrever histórias para si mesmo. Um dia, seu agente pegou uma delas e mostrou para produtores de TV. E assim Sargent foi convidado a escrever episódios de séries dramáticas. Ele assinou, entre outras, “Ben Casey”, “Rota 66”, “As Enfermeiras” e “The Alfred Hitchcock Hour” . Seu primeiro roteiro para o cinema foi a comédia de assalto “Como Possuir Lissu” (1966), com Shirley MacLaine e Michael Caine, que fez grande sucesso e chamou atenção de vários cineastas. Isso rendeu novos trabalhos, em que precisou mostrar versatilidade para abordar diferentes gêneros, como o western “A Noite da Emboscada” (1968), a cultuada comédia romântica “Os Anos Verdes” (1969), estrelada pela jovem Liza Minnelli, e o violento policial “O Pecado de um Xerife” (1970). Seus roteiros estavam sendo filmados por jovens diretores em transição para o patamar de mestres – como Robert Mulligan, Alan J. Pakula e John Frankenheimer. E isto atraiu o astro Paul Newman, que chamou o roteirista para escrever “O Preço da Solidão” (1972), adaptação de um peça premiada de Paul Zindel, que o próprio ator dirigiu. A consagração veio logo em seguida, com três indicações à premiação da Academia, rendendo-lhe troféus em duas oportunidades. “Lua de Papel” acabou transformando Tatum O’Neal na mais jovem vencedora do Oscar, aos 10 anos de idade. Mas foram “Julia”, baseada na vida da escritora Lillian Hellman e sua luta contra o Holocausto, e principalmente “Gente como a Gente”, retrato dramático do impacto da morte de um jovem sobre sua família, que lhe deram status de gênio. Assim como fez seu amigo Paul Newman, Robert Redford requisitou o talento de Sargent para escrever a história que marcaria sua estreia no cinema. E “Gente como a Gente”, estrelado por Mary Tyler Moore e Timothy Hutton, venceu, além de Melhor Roteiro, os Oscars de Melhor Direção para o estreante Redford e até o troféu de Melhor Filme do ano. Entre as muitas pessoas influenciadas por aquela obra, o cineasta JJ Abrams (“Star Wars: O Despertar da Força”) frequentemente cita “Gente como a Gente” como inspiração para “Uma Segunda Chance” (1991), o roteiro que deslanchou a sua carreira (quando ele era Jeffrey Abrams). Sargent ainda incluiu “O Cavaleiro Elétrico” (1979), estrelado por Redford, entre esses filmes. E o sucesso dessas produções o tornou um dos roteiristas mais requisitados do período. Especializou-se em dramas e comédias de prestígio de grandes estúdios. “Querem me Enlouquecer” (1987), com Barbra Streisand, “Loucos de Paixão” (1990), com Susan Sarandon, “Nosso Querido Bob” (1991), com Bill Murray, e “Herói por Acidente” (1992), com Dustin Hoffman, fizeram bastante sucesso comercial. Mas nada em sua carreira foi comparável à bilheteria dos dois filmes do “Homem-Aranha” que ele escreveu para o diretor Sam Raimi. O roteirista assinou “Homem-Aranha 2” (2004) e “3” (2007), quando a franquia era estrelada por Tobey Maguire e Kirsten Dunst, e também “O Espetacular Homem-Aranha” (2012), de Marc Webb, protagonizado por Andrew Garfield e Emma Stone. Ele tinha 85 anos quando entregou “O Espetacular Homem-Aranha”, seu último trabalho. A aposentadoria não foi consequência da idade, mas da morte de sua grande parceira. Por 25 anos, Sargent teve a seu lado a produtora e escritora Laura Ziskin, com quem escreveu alguns de seus sucessos. Eles se casaram em 2010, um ano antes de Ziskin perder sua batalha contra o câncer de mama. E Sargent perdeu a vontade de continuar escrevendo.

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    Douglas Slocombe (1913 – 2016)

    23 de fevereiro de 2016 /

    Morreu o diretor de fotografia Douglas Slocombe, que filmou dezenas de clássicos, deixando sua marca em obras reverenciadas como “A Dança dos Vampiros”, de Roman Polanski, “O Grande Gasby”, estrelado por Robert Redford, e a trilogia original de “Indiana Jones”. Ele faleceu na segunda-feira (22/2) aos 103 anos de idade, em um hospital de Londres, onde era tratado desde janeiro em decorrência de uma queda. Nascido em Londres, em 10 de fevereiro de 1913, Douglas Slocombe começou a demonstrar seu talento para captar imagens como fotojornalista. Ele fotografou para as famosas revistas Life e Paris-Match nos anos 1930, até que, no início da 2ª Guerra Mundial, trocou a máquina fotográfica pela câmera de cinema, interessado em documentar com urgência momentos históricos, como a invasão da Polônia pelas tropas nazistas em 1939. Essas suas primeiras filmagens integraram o célebre documentário “Lights out in Europe” (1940), realizado por Herbert Kline. Ao fim do conflito europeu, ingressou na indústria do cinema britânico. Contratado pelo Ealing Studios, começou sua carreira profissional como operador de câmera do cineasta Charles Crichton em “For Those in Peril” (1944), drama de guerra que mesclou técnicas de filmagem de documentário para criar cenas realistas. Mas foram seus trabalhos na antologia de terror “Na Solidão da Noite” (1945), no segmento dirigido por Alberto Cavalcanti, e em “Grito de Indignação” (1947), a primeira comédia do estúdio, novamente com Crichton, que o tornaram requisitado. As comédias se provaram tão populares para o Ealing que Slocombe praticamente se especializou em filmes do gênero estrelados por Alec Guinness, como “As Oito Vítimas” (1949), “O Mistério da Torre” (1951), “O Homem do Terno Branco” (1951) e “Todos ao Mar!” (1957). Mas entre esses sucessos de bilheteria, ele também aperfeiçoou a construção de atmosferas sinistras em preto e branco, trabalhando com mestres do gênero noir como Basil Dearden em “Do Amor ao Ódio” (1950) e Gordon Parry em “A Tentação e a Mulher” (1958) Sua transição para o cinema colorido veio carregada de vermelho, com o cultuado terror “Circo dos Horrores” (1960), de Sidney Hayers, seguido por um legítimo terror da Hammer, “Grito de Pavor” (1961). Mesmo assim, Slocombe demorou a largar a predileção pelo preto e branco, do qual ainda se valeu para rodar importantes filmes dramáticos como “A Marca do Cárcere” (1961), em que Stuart Whitman viveu um pedófilo, “Freud – Além da Alma” (1962), cinebiografia do pai da psicanálise estrelada por Montgomery Clift, o drama feminista “A Mulher que Pecou” (1962), em que Leslie Caron viveu uma solteira grávida, e principalmente “O Criado” (1963), obra pioneira do homoerotismo, dirigida por Joseph Losey, que lhe rendeu o BAFTA (o Oscar britânico) de Melhor Cinegrafia em Preto e Branco. A repercussão desses filmes o colocou em outro patamar, tornando-o disputado por diretores de blockbusters. Slocombe viu-se obrigado a abandonar o preto e branco definitivamente, ao embarcar nas aventuras “Os Rifles de Batasi” (1964), “Vendaval em Jamaica” (1965), “Crepúsculo das Águias” (1966) e “A Espiã que Veio do Céu” (1967). Aos poucos, porém, começou a selecionar melhor as ofertas de trabalho, o que lhe permitiu encontrar o equilíbrio entre o sucesso comercial e o culto cinéfilo, a partir da comédia de terror “A Dança dos Vampiros” (1967), de Roman Polanski, em que usou locações cobertas de neve para ressaltar, mesmo em cores vibrantes, os contrastes do cinema expressionista. E continua sua série de cults com o suspense “O Homem que Veio de Longe” (1968), de Joseph Losey, o drama de época “O Leão no Inverno” (1968), de Anthony Harvey, o thriller “Um Golpe à Italiana” (1969), de Peter Collinson, a cinebiografia de Tchaikovsky “Delírio de Amor” (1970), de Ken Russell, e o drama de guerra “Seu Último Combate” (1971), de Peter Yates. A sequência impressionante de filmes de alto nível o levou a ser procurado por um mestre da velha Hollywood, George Cukor. Apesar de ser filmada em Londres com Maggie Smith e outros atores britânicos, a comédia “Viagens com a Minha Tia” (1972), de Cukor, acabou se tornando o passaporte de Slocombe para o sonho americano, ao lhe render sua primeira indicação ao Oscar de Melhor Diretor de Fotografia. A partir daí, ele passou a alternar Londres e Hollywood, acumulando trabalhos nos dois lados do Atlântico, como as produções americanas “Jesus Cristo Superstar” (1973) e “O Grande Gatsby” (1974), que lhe rendeu seu segundo BAFTA, seguidas por “As Criadas” (1975) e “A Vida Pitoresca de Tom Jones” (1976) no Reino Unido. A cinebiografia “Júlia” (1977), em que Jane Fonda viveu a escritora Lillian Hellman, rendeu-lhe sua segunda indicação ao Oscar, além do terceira BAFTA, mas um trabalho menor, realizado no mesmo ano, provou-se mais importante para o futuro de sua carreira. Slocombe conheceu Steven Spielberg na função de quebra-galho, para filmar uma pequena sequência, rodada na Índia, de “Contatos Imediatos do Terceiro Grau” (1977), pois o diretor de fotografia titular da produção não poderia fazer a viagem. O resultado impressionou o jovem diretor, que convidou o cinematógrafo veterano, então com 70 anos de idade, para trabalhar em “Os Caçadores da Arca Perdida” (1981). Slocombe conquistou sua terceira e última indicação ao Oscar pelo primeiro filme de Indiana Jones. Mas o reconhecimento foi além da Academia. Ao captar e atualizar a sensação de perigo constante e as inúmeras reviravoltas dos velhos seriados de aventura, Slocombe materializou sequências antológicas, que entraram para a história do cinema, ampliando ainda mais seu legado e influência com os filmes seguintes da franquia, “Indiana Jones e o Templo da Perdição” (1984) e “Indiana Jones e a Última Cruzada” (1989). Ele ainda filmou “007 – Nunca Mais Outra Vez” (1983), a volta de Sean Connery ao papel de James Bond, e o drama de época “Lady Jane” (1986), com Helena Bonham Carter, antes de se aposentar após o terceiro Indiana Jones, com 75 anos de idade. “Harrison Ford foi Indiana Jones na frente das cameras, mas Dougie foi o meu herói atrás das câmeras”, declarou Spielberg, ao se despedir do velho parceiro.

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