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    A limpa continua: Ana Paula Henkel deixa a Jovem Pan

    7 de novembro de 2022 /

    Mais uma bolsonarista radical deixou a programação da Joven Pan. A ex-jogadora de vôlei Ana Paula Henkel anunciou nas redes sociais ter pedido o desligamento do equipe do programa “Os Pingos nos Is”, do qual participava na Jovem Pan News. Um dos programas mais extremistas do canal de notícias, “Os Pingos nos Is” também abrigava Augusto Nunes e Guilherme Fiuza, demitidos no dia seguinte à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva como novo presidente do Brasil. Os três chegaram a ser afastados pela produção desde antes da derrota de Jair Bolsonaro em 30 de outubro, por se recusarem a deixar de chamar Lula de “ex-presidiário”, “condenado” ou “descondenado”, entre outras denominações pejorativas, em descumprimento à orientação do TSE. Além de divulgar fake news em período eleitoral, segundo o balanço do Radar Aos Fatos o programa também ajudou a impulsionar desinformação sobre a pandemia de covid-19, ao publicar entrevistas com médicos defendendo drogas sem eficiência comprovada ou com críticas ao uso de máscaras. Em vídeo publicado no Twitter e no Instagram, Henkel justificou seu pedido de demissão como homenagem a seu “mentor” Augusto Nunes. “Hoje pedi meu desligamento do ‘Pingo nos Is’. Tivemos o episódio da censura do TSE, mas desde o resultado das eleições nosso microfone foi aberto e não houve restrição. No entanto, meu amigo e mentor Augusto Nunes foi desligado. Ele quem me levou para a Jovem Pan e quem de fato me manteve no programa. Na semana de sua saída, ele pediu para que eu ficasse. Então eu fiquei, obedecendo as ordens do nosso mestre. Mas seguir no programa sem a perspectiva da sua volta é impossível. E por isso pedi meu afastamento”, acrescentou. O anúncio fez “Tchau querida” tornar-se o tópico mais mencionado do Twitter no Brasil na tarde desta segunda (7/11). A expressão tem sido usada como vingança prazerosa de petistas após a direita usá-la no Impeachment de Dilma Rousseff. O grupo Jovem Pan também afastou outros três radicais, Caio Coppolla, Carla Cecato e Cristina Graeml, mas também o moderado Guga Noblat, que não compactuou com o discurso de censura encampado pela empresa contra o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em protesto contra multas por falta de isonomia durante o período eleitoral – além do repórter Maicon Mendes, que teve atuação isenta na cobertura das eleições de 2022. Há boatos sobre uma mudança de rumo, tentando tirar da Jovem Pan News a fama de porta-voz da extrema direita no Brasil, para se adaptar aos novos tempos com Lula presidente. Mesmo assim, o tom do veículo continua estridente. Uma semana após os primeiros cortes, os comentaristas da emissora seguem manifestando apoio aos protestos antidemocráticos dos bolsonaristas, muitos dos quais usam crianças como escudos humanos e tem intensificado sua violência, com ataques contra a polícia rodoviária federal nesta segunda – em franco contraste com os demais canais jornalísticos brasileiros que criticam as tentativas de golpismo. Pedi hoje oficialmente meu afastamento definitivo da equipe do programa “Os Pingos nos Is”. Registro meu agradecimento e carinho à Jovem Pan, Tutinha, amigos de programa e colegas de emissora. Obrigada pela confiança em meu trabalho e pela parceira nos últimos dois anos.❤️ pic.twitter.com/uZbPKJMTeu — Ana Paula Henkel (@AnaPaulaVolei) November 7, 2022

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    Mais uma bolsonarista é desligada da Jovem Pan

    2 de novembro de 2022 /

    A Jovem Pan segue fazendo uma limpa em seus quadros mais radicais. A comentarista Cristina Graeml é a mais recente baixa da emissora. Ela entrou na lista de dispensas feitas após as eleições presidenciais do domingo (30/11), em que Jair Bolsonaro foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva. “Minha bio mudou. Não integro mais o quadro de comentaristas da Jovem Pan News”, anunciou a própria jornalista no Twitter. Colunista do jornal de direita Gazeta do Povo, Cristina Graeml é bolsonarista ferrenha e chegou a usar seu perfil na segunda-feira (31/11) para dizer que era vítima de “censura” da empresa. “Sigo sob censura na Jovem Pan, porque é assim que tiranos agem, tentando calar quem não se curva às mentiras oficiais de um sistema aparelhado. Mas estarei logo mais ao vivo na Gazeta do Povo”, ela escreveu. Graeml se junta a outros radicais, como Caio Coppolla, Augusto Nunes, Guilherme Fiuza e Carla Cecato, nos cortes da empresa, que também dispensou Guga Noblat e o repórter Maicon Mendes. Essa combinação de nomes é estranha porque, se de um lado tira do ar expoentes da extrema direita hidrófoba – inclusive alguns que seguem insuflando a população contra o resultado das eleições nas redes sociais – , também atinge dois dos nomes mais ponderados e responsáveis da emissora. Uma explicação foi esboçada no Painel da Folha de S. Paulo. Segundo as fontes da coluna, a Jovem Pan não estaria mudando sua linha editorial, como chegou a ser alardeado, apenas se livrando de jornalistas que não estariam seguindo as orientações da empresa. No caso de Noblat, ele não quis aderir à narrativa de que a Jovem Pan estava sob censura. Já os extremistas mantiveram sua linha de xingamentos contra Lula e o parcialismo durante o período eleitoral, indo contra orientações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a ponto de precisarem ser afastados da programação. O Painel chega a citar uma frase que teria sido dita por Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o Tutinha, dono do grupo Jovem Pan, em reuniões internas, afirmando que “a desobediência civil não sairá do meu bolso”. Isto porque a recusa em seguir as orientações da Justiça previa multas salgadas, que não foram consideradas pelos defensores da “liberdade de expressão” contra Lula. O grupo vai continuar com tom direitista, mas deve moderar a linha editorial, fazendo uma cobertura crítica do novo governo, que toma posse em 1° de janeiro. O objetivo é demonstrar que faz jornalismo e não militância política.

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    Mais jornalistas da Jovem Pan são demitidos em “limpa”

    31 de outubro de 2022 /

    A Jovem Pan demitiu diversos jornalistas nesta segunda-feira (31/10), um dia após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva. Rumores vazados da redação sugerem uma mudança editorial no jornalismo do grupo. Após a Jovem Pan News tornar-se porta-voz da extrema direita no Brasil, o grupo responsável pela emissora estaria recalculando sua rota com a derrota de Jair Bolsonaro. Assim, os nomes do comentarista Guilherme Fiuza, da apresentadora Carla Cecato e do repórter Maicon Mendes, que participou da cobertura das eleições de 2022, juntaram-se aos ilustres dispensados do começo do dia, Augusto Nunes e Caio Coppola. Mas a lista também incluiu Guga Noblat, um dos mais ponderados – e “esquerdista” perdido no elenco da emissora. Noblat deu sua própria versão para sua demissão, sugerindo retaliação da emissora: “Acabo de ser comunicado que estou fora da Jovem Pan por não ter defendido a rádio na história da censura. Estava desde a semana passada afastado e agora é definitivo”, disse nas redes sociais. O jornalista não se juntou aos funcionários da Jovem Pan News que acusaram o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de realizar censura na programação da emissora por exigir que eles parassem de atacar o então candidato Lula com fake news e dessem o mesmo tratamento dispensado ao incumbente, sempre muito elogiado. A legislação eleitoral exige tratamento isonômico entre candidatos em veículos jornalísticos e Noblat deu razão à lei. Ele ainda retuitou um post de Bob Fernandes que disse: “Os que alardeavam terem sido ‘censurados’, censuram Guga, suspenso da Pan desde quarta-feira. E hoje, segunda-feira, ele foi demitido”. Carla Cecato estava afastada da Jovem Pan desde o início de outubro, quando decidiu se licenciar para participar da campanha de reeleição de Jair Bolsonaro, e não vai voltar ao grupo. Durante esse período, ela teve sua credibilidade jornalística questionada por virar uma disseminadora de notícias falsas em seu Instagram. Por conta disso, teve posts bloqueados e recebeu um aviso de que seu perfil não era confiável para informações jornalísticas devido a quantidade de vídeos manipulados. Ela apostava em outra carreira, tentando uma vaga como deputada federal, mas não se elegeu. Já Guilherme Fiuza era o mais extremista do grupo dispensado. Seu último tuite antes da demissão insinuava que as eleições foram fraudadas. “Os caminhoneiros não estão parados contra o resultado da eleição. Estão parados porque, como a totalidade da população que vive do seu trabalho, pediram eleições limpas e não foram atendidos. Eleição limpa tem que poder ser auditada e não precisa de censura”, ele escreveu pouco antes de ser sacado. Este post era frontalmente contrário a um editorial publicado pelo grupo na noite de domingo (30/10), para reforçar a lisura das eleições e a defesa da democracia, e indicar que a Jovem Pan “não irá se omitir” caso ocorresse algum golpe. “Com a proclamação do presidente que conduzirá o país pelos próximos quatro anos, renovamos nosso compromisso com o Brasil, com a democracia, com a nossa Constituição cidadã e com os Poderes e Instituições que sustentam a nossa República”, disse o trecho principal do editorial. “Os candidatos que disputaram as eleições deste ano devem ter esse compromisso claro e serem os primeiros — tenham vencido ou não — a manifestar a defesa e a confiança na decisão soberana do povo”. Fiuza e Augusto Nunes também já estavam afastados da emissora, por se recusarem a deixar de chamar Lula de “ex-presidiário”, “condenado” ou “descondenado”, entre outras denominações pejorativas, em descumprimento à orientação do TSE. Junto com eles, também foram afastados pelo mesmo motivo Ana Paula Henkel e Zoe Martínez. Ao voltar ao “Morning Show” nesta segunda (31/10), Zoe chorou com o resultado das eleições. De todos os afastados, Augusto Nunes foi o único que foi saudado com um comunicado padrão, incluindo a desculpa da saída “em comum acordo”, mas com alerta de “cláusula de confidencialidade”. “Em comum acordo, O Grupo Jovem Pan e o jornalista Augusto Nunes entenderam por bem pôr fim à parceria de trabalho que estava vigente há mais de cinco anos, através da empresa do Augusto, Lauda Comunicação Ltda, sem qualquer animosidade ou juízo de valor”, diz o texto. “Os termos e detalhes do deslinde não serão objetos de comentários por conta de o contrato de origem estar acobertado e protegido por cláusula de sigilo e confidencialidade. O Grupo Jovem Pan agradece o jornalista Augusto Nunes e deseja sucesso nas novas fronteiras que ele haverá de desbravar.” Nunes, que chegou a agredir fisicamente outro jornalista, convidado do programa “Pânico” da Jovem Pan, é alvo de alguns processos por calúnia e difamação na Justiça. Não está claro se as demissões acabaram ou se outros nomes da Jovem Pan ainda vão se juntar à lista de futuros YouTubers independentes. Por via das dúvidas, Zoe Martínez lançou seu próprio site nesta segunda para divulgar seus vídeos.

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    Jovem Pan reconhece vitória de Lula e começa “limpa” de radicais

    31 de outubro de 2022 /

    A Jovem Pan está em processo de mudança editorial. Em seu site oficial, a empresa de rádio, TV e internet publicou um texto reconhecendo a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva e pedindo que Jair Bolsonaro faça o mesmo. Ao mesmo tempo, demitiu alguns de seus funcionários mais radicais, como Augusto Nunes e Caio Coppola, mas também Guga Noblat, um dos mais ponderados – e “esquerdista” perdido em seu elenco – , e há rumores de que outros nomes os seguirão, numa mudança de rumo, após seu canal jornalístico, Jovem Pan News, tornar-se porta-voz da extrema direita no Brasil. Publicado na noite de domingo (30/10), o texto editorial não cita nominalmente Lula e Bolsonaro, mas reforça uma defesa da democracia e indica que a emissora “não irá se omitir” caso ocorra algum golpe. “Com a proclamação do presidente que conduzirá o país pelos próximos quatro anos, renovamos nosso compromisso com o Brasil, com a democracia, com a nossa Constituição cidadã e com os Poderes e Instituições que sustentam a nossa República”, diz o trecho principal. “Os candidatos que disputaram as eleições deste ano devem ter esse compromisso claro e serem os primeiros — tenham vencido ou não — a manifestar a defesa e a confiança na decisão soberana do povo”, segue. O texto ainda lista uma série de “pedidos” a Lula sobre bandeiras liberais que, na visão da emissora, devem ser defendidas no futuro governo. Pede, por exemplo, por “desestatização”, que não foi feita por Bolsonaro, e que Lula combata as desigualdades sociais “sem assistencialismo barato”, embora Bolsonaro tivesse praticado eleitoralmente o chamado “assistencialismo barato” com o programa Auxílio Brasil. Nada disso faz sentido nem como bandeira bolsonarista nem está alinhado ao plano de governo de Lula. Por outro lado, a Jovem Pan sinalizou que não pretende ecoar eventuais ataques antidemocráticos de Bolsonaro. “Mais importante: a Jovem Pan não vai se omitir e jamais vai aceitar afrontas ao Estado Democrático de Direito e a destruição de nosso país”. Há boatos sobre motivos extras para a demissão de Coppola, que podem se tornar notícia mais adiante, mas ele não se manifestou. Já Guga Noblat deu sua própria versão para sua demissão, sugerindo retaliação da emissora: “Acabo de ser comunicado que estou fora da Jovem Pan por não ter defendido a rádio na história da censura. Estava desde a semana passada afastado e agora é definitivo”, disse nas redes sociais. Noblat não esteve entre os funcionários da Jovem Pan News que acusaram o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de realizar censura na programação da emissora por exigir que eles parassem de atacar o então candidato Lula com fake news e dessem o mesmo tratamento dispensado ao incumbente, sempre muito elogiado. A legislação eleitoral exige tratamento isonômico entre candidatos em veículos jornalísticos. De todo modo, a despedida dos dois não gerou a mesma deferência concedida a Augusto Nunes, que foi afastado com direito a comunicado padrão, com a desculpa da saída “em comum acordo”, mas com alerta de “cláusula de confidencialidade”. “Em comum acordo, O Grupo Jovem Pan e o jornalista Augusto Nunes entenderam por bem pôr fim à parceria de trabalho que estava vigente há mais de cinco anos, através da empresa do Augusto, Lauda Comunicação Ltda, sem qualquer animosidade ou juízo de valor”, diz o texto. “Os termos e detalhes do deslinde não serão objetos de comentários por conta de o contrato de origem estar acobertado e protegido por cláusula de sigilo e confidencialidade. O Grupo Jovem Pan agradece o jornalista Augusto Nunes e deseja sucesso nas novas fronteiras que ele haverá de desbravar.” Circulam comentários de bastidores que outros nomes da Jovem Pan devem se somar à lista de futuros YouTubers independentes.

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    Jovem Pan protesta pelo direito de ser parcial

    19 de outubro de 2022 /

    O canal Jovem Pan News decidiu protestar contra a exigência de imparcialidade e eliminação de fake news de seus noticiários, ordenada pelo TSE durante o período eleitoral. Alegando estar sob censura, os contratados da empresa protestam com nariz de palhaço e leem receitas culinárias durante suas análises políticas. Ironicamente, a publicação de receitas marcou o auge da censura durante a ditadura militar, que alguns comentaristas da emissora dizem que não foi tão dura assim – apenas matava e torturava. Na segunda (17/10), os ministros do TSE concederam três direitos de resposta a Lula na Jovem Pan. Assim, o petista pôde rebater afirmações veiculadas no canal de que ele seria um mentiroso, que não foi “inocentado” pela Justiça e que perseguiria cristãos caso fosse eleito. Na decisão, o órgão determinou que os comentaristas não reproduzam essas afirmações sobre o político, sob pena de R$ 25 mil. Na edição de terça (18/10) do programa “Os Pingos nos Is”, o âncora Vitor Brown leu um posicionamento da emissora sobre a decisão do TSE: “No dia de ontem, ao julgar uma ação de direito de resposta promovida pela aliança liderada pelo PT, o TSE, atendendo a um pedido desse partido, resolveu promover verdadeira censura aos meios de comunicação, impedindo que a Jovem Pan abordasse alguns assuntos, mesmo que de forma crítica ou informativa”. “Embora não concordemos, cumpriremos a decisão do TSE em respeito ao Estado Democrático de Direito. Esperamos que os valores de liberdade de imprensa e de expressão sejam rapidamente reestabelecidos, eis que são próprios e inerentes a todas as democracias”, cobrou Brown. Na prática, no entanto, não houve censura. A Jovem Pan pode continuar sendo parcial e propagar fake news contra Lula. Como não oferece o outro lado, uma exigência de qualquer redação para repórteres iniciantes, poderá tão somente ter que conceder novos direitos de resposta. E se não for capaz de distinguir entre fatos e mentiras, reservar verba para pagar as multas estabelecidas. Há quem possa considerar até uma melhora na programação da emissora, já que a semana revelou o talento culinário de Ana Paula Henkel, que ensinou a fazer fubá em vez de propagar fake news já desmentidas sobre um suposto atentado contra Tarcísio de Freitas na favela da Rocinha. A dificuldade de manter uma programação equilibrada é tão grande que a comentarista Zoe Martinez precisou ser afastada do Morning Show e o Boletim Coppolla saiu do ar. Estas decisões reforçam uma estratégia da emissora para dizer que foi censurada e que tal atitude do TSE é um atentado contra toda a imprensa brasileira. Outros canais de notícia, como CNN, Globo News, Band News e Record News seguem com suas programações normais, mantendo a tradição jornalística de buscar o equilíbrio e propagar apenas news – nunca fake news. Para manifestar sua indignação contra a decisão do TSE, a Jovem Pan emitiu um comunicado, que pode ser lido abaixo na íntegra. “A Jovem Pan, com 80 anos de história na vida e no jornalismo brasileiro, sempre se pautou em defesa das liberdades de expressão e de imprensa, promovendo o livre debate de ideias entre seus contratados e convidados em todos os programas da emissora no rádio, na TV e em suas plataformas da Internet. Os princípios básicos do estado democrático de direito sempre nos nortearam na nossa luta e na contribuição, como veículo de comunicação, para a construção e a manutenção da sagrada democracia brasileira, sobre a qual não tergiversamos, não abrimos mão e nos manteremos na pronta defesa – incluindo a obediência às decisões das cortes de Justiça. O que causa espanto, preocupação e é motivo de grande indignação é que justamente aqueles que deveriam ser um dos pilares mais sólidos da defesa da democracia estão hoje atuando para enfraquecê-la e fazem isso por meio da relativização dos conceitos de liberdade de imprensa e de expressão, promovendo o cerceamento da livre circulação de conteúdos jornalísticos, ideias e opiniões, como enfatizou a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão. O Tribunal Superior Eleitoral, ao arrepio do princípio democrático de liberdade de imprensa, da previsão expressa na Constituição de impossibilidade de censura e da livre atividade de imprensa, bem como da decisão do STF no julgamento da ADPF 130, que, igualmente proíbe qualquer forma de censura e obstáculo para a atividade jornalística, determinou que alguns fatos não sejam tratados pela Jovem Pan e seus profissionais, seja de modo informativo ou crítico. Não há outra forma de encarar a questão: a Jovem Pan está, desde a última segunda-feira, sob censura instituída pelo Tribunal Superior Eleitoral. Não podemos, em nossa programação – no rádio, na TV e nas plataformas digitais -, falar sobre os fatos envolvendo a condenação do candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva. Não importa o contexto, a determinação do Tribunal é para que esses assuntos não sejam tratados na programação jornalística da emissora. Censura. É preciso lembrar que a atuação do TSE afeta não só a Jovem Pan e seus profissionais, mas todos os veículos de imprensa, em qualquer meio, que estão intimidados. Justo agora, no momento em que a imprensa livre é mais necessária do que nunca. Enquanto as ameaças às liberdades de expressão e de imprensa estão se concretizando como forma de tolher as nossas liberdades como cidadãos deste país, reforçamos e enfatizamos nosso compromisso inalienável com o Brasil. Acreditamos no Judiciário e nos demais Poderes da República e nos termos da Constituição Federal de 1988, a constituição cidadã, defendemos os princípios democráticos da liberdade de expressão e de imprensa e fazemos o mais veemente repúdio à censura”.

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    MP investiga Adrilles Jorge por suposto gesto nazista

    31 de março de 2022 /

    A “demissão” de 40 dias de Adrilles Jorge não foi a única consequência da suposta saudação nazista do comentarista, realizada ao vivo em fevereiro, durante participação no programa “Opinião”, da Jovem Pan. Apesar da manifesta “absolvição” do gesto pela Jovem Pan, que trouxe o ex-BBB de volta ao ar nesta semana, o MP-SP (Ministério Público de São Paulo) deu prosseguimento a uma denúncia criminal. A denúncia foi aberta após manifestações de repúdio de entidades judaicas, dando início a uma investigação para analisar a saudação. Assinada pela promotora de Justiça Maria Fernanda Balsalobre Pinto, o texto alega que Adrilles Jorge teria violado a lei 7716/89, que estipula uma multa e pena de um a três anos. “O contexto em que foi feito o gesto, a absoluta identidade estética, o fato de o denunciado jamais ter usado tal maneira de se despedir nos cerca de 60 programas dos quais participou anteriormente são elementos que evidenciam a utilização da saudação nazista”, diz um trecho do documento. A ação também pede que as imagens do programa, retirado do ar pela Jovem Pan, sejam analisadas antes de uma decisão judicial, porque “o contexto guarda relevância tão somente para evidenciar que o gesto externalizado é a saudação nazista ‘Sieg Heil’, a qual encontra subsunção penal em razão do conteúdo inerente”, aponta a denúncia. Em nota, o Grupo Jovem Pan disse repudiar qualquer manifestação em defesa do nazismo e suas ideias, ressaltando que os comentaristas têm liberdade para emitir opiniões, desde que permaneça nos limites da lei. Adrilles Jorge, por sua vez, compartilhou um vídeo nas redes sociais negando que tenha feito uma saudação nazista, e que as consequências do gesto foram culpa de outros. “Infelizmente, a pressão de uma turba ‘canceladora’ e sua sanha de sangue surtiram efeito”. A investigação pode preocupar a Jovem Pan, que ainda busca credibilidade em sua tentativa de se tornar um canal sério de notícias. Chama muito atenção o fato de não ser a primeira vez que a empresa “demite” um comentarista envolvido em polêmica, apenas para “recontratá-lo” em seguida. O mesmo aconteceu em 2020 com Rodrigo Constantino, após uma fala controvertida sobre estupro.

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    Jovem Pan encerra “demissão” de Adrilles Jorge

    25 de março de 2022 /

    Durou cerca de 40 dias a “demissão” do ex-BBB Adrilles Jorge do cargo de comentarista da Jovem Pan. Ele havia sido afastado do canal após encerrar sua participação num programa com uma suposta saudação nazista. Adrilles vai integrar o “Morning Show”, programa multiplataforma transmitido pela emissora e pela rádio Jovem Pan FM, a partir de segunda (28/3). “Voltei para a Jovem Pan e acho que não deixa de ser, não um reconhecimento de um erro, mas um reconhecimento de que o cancelamento que foi feito contra mim foi absolutamente covarde e maluco”, disse ele ao site NaTelinha, nesta sexta-feira (25/3). Colunistas especializados em TV sugeriram que a demissão nunca se materializou de fato, pois Adrilles teria continuado a receber pagamentos e a frequentar as dependências da Jovem Pan. Além do gesto que culminou em sua “demissão”, ele é conhecido por ser desrespeitoso, gritar e interromper colegas e convidados ao vivo. Vale apontar que não é a primeira vez que a Jovem Pan “demite” e “recontrata” um comentarista envolvido em polêmica. O mesmo aconteceu em 2020 com Rodrigo Constantino, após uma fala controvertida sobre estupro.

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    Comentarista da Jovem Pan é demitido e investigado por suposta saudação nazista

    9 de fevereiro de 2022 /

    O comentarista político e ex-BBB Adrilles Jorge foi demitido da Jovem Pan e virou alvo de uma investigação instaurada pelo Gecradi (Grupo Especial de Combate aos Crimes Raciais e de Inteligência), braço do MP-SP (Ministério Público de São Paulo) após encerrar sua participação num programa do canal de notícias com uma suposta saudação nazista. A saudação foi feita durante o programa “Opinião” de terça-feira (8/2), enquanto Adrilles falava sobre o caso de Monark, também desligado do podcast “Flow” por apologia ao nazismo. A discussão girava em torno da legalização do partido nazista no Brasil, defendida por Monark antes de ser demitido. “O nazismo matou 6 milhões de judeus, o comunismo matou mais de 100 milhões de pessoas e hoje é visto aqui no Brasil como uma coisa livre, absolutamente liberada, com partidos normalizados”, disse Ardilles antes de ser interrompido. O gesto polêmico aconteceu após o apresentador William Travassos interromper a fala do ex-BBB, anunciando que o programa está acabando. Neste momento, Adrilles levou a mão estendida à altura do rosto, num gesto parecido com o Sieg Heil, expressão alemã que significa “salve a vitória”, muito utilizada no período Nazista como uma saudação de Hitler. Travassos, surpreso, comenta: “Surreal, Adrilles”. E o comentarista ainda ri, antes do programa sair do ar. “Estarrecida”, a Confederação Israelita do Brasil (Conib) condenou “o gesto repugnante de saudação nazista feito por Adrilles Jorge em programa da Jovem Pan”. Com a repercussão do episódio, Adrilles negou que o gesto tivesse relação com o nazismo e disse que estava apenas dando “tchau”. “A insanidade dos canceladores ultrapassou o limite da loucura. Depois de um discurso meu veemente contra qualquer defesa de nazismo, um tchau é interpretado como um saudação nazista. Nazista é a sanha canceladora que não enxerga o próprio senso assassino do ridículo”, ele postou no Twitter. Após a demissão, o Grupo Jovem Pan afirmou em comunicado que “repudia qualquer manifestação em defesa do nazismo e suas ideias”. Infelizmente, os casos de Adrilles e de Monark não são exceções. Um dado assustador marca o período que se segue à eleição de Bolsonaro, quando houve um crescimento de 270,6% no número de grupos neonazistas e pessoas que defendem abertamente o nazismo no Brasil, segundo um mapa elaborado pela antropóloga Adriana Dias, que revelou a existência de pelo menos 530 núcleos extremistas no país. O clima é tão perigoso que até a “cobertura” do “BBB 22” ganhou um site exclusivo em tom neonazista horripilante. Além disso, dados obtidos pela agência Fiquem Sabendo mostram que o número de inquéritos instaurados na Polícia Federal relacionados à apologia ao nazismo subiu de 17 para 93 casos nos últimos três anos.

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    YouTube monetiza vídeos negacionistas da pandemia no Brasil

    17 de março de 2021 /

    Um levantamento da empresa de análise de dados Novelo Data e do Monitor do Debate Político no Meio Digital revelou que o YouTube está monetizando vídeos negacionistas, que pregam tratamento precoce sem eficácia contra a covid-19, atacam o uso de máscaras e buscam desestimular a vacinação no Brasil. A descoberta, feita por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), limitou-se apenas aos 15 maiores canais de política e mídia do Brasil em janeiro de 2021, onde foram constadas pelo menos 44 postagens com conteúdo negacionista relacionado à pandemia, vistos ao todo 8,7 milhões de vezes. Vale ressaltar que este tipo de postagem contraria as políticas do YouTube. O fato de permanecerem no ar também revela falta de fiscalização ou conivência dos responsáveis por cumprir a determinação de derrubar vídeos – e até cancelar canais reincidentes – que desrespeitam as boas práticas do portal. Em suas diretrizes, a plataforma afirma que “não é permitido o envio de conteúdo que dissemine informações médicas incorretas que contrariem as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) ou das autoridades locais de saúde” em temas como tratamento, prevenção, diagnóstico e transmissão do vírus, bem como sobre as diretrizes de distanciamento social e autoisolamento, relacionados à existência da covid-19. As publicações foram selecionados por meio de palavras-chave presentes no título ou na descrição e foram manualmente analisadas por pesquisadores que buscaram neles recomendações ao uso de ivermectina, cloroquina, hidroxicloroquina ou ao chamado “tratamento precoce”, promoção da vitamina D como forma de prevenção, além de desestímulo ao distanciamento social, ao uso de máscaras e à vacinação. Um bot do Google, proprietário do YouTube, chegaria nesses vídeos em frações de segundos. O problema é que o canal com o maior número de violações da conduta exigida pelo YouTube pertence ao do presidente Jair Bolsonaro (3,2 de milhões de inscritos). Ele é seguido pelo jornalista Alexandre Garcia (1,8 milhões de inscritos) e o programa “Os Pingos nos Is” (3 milhões de inscritos), da rádio Jovem Pan. Além de encontrar os maiores responsáveis por fake news contra a saúde pública brasileira no YouTube, os pesquisadores também usaram o site Social Blade para estimar quanto o portal pagou para esses canais prejudicarem a prevenção contra a pandemia. Apenas o canal do presidente Jair Bolsonaro não é remunerado. Já o programa “Pingos nos Is” recebeu mais de R$ 100 mil – uma conta mais exagerada chega a calcular R$ 1,729 milhão – somente em janeiro de 2021, embora não seja possível saber quanto desse montante vem dos vídeos desinformativos. Os pesquisadores concluem que, se o YouTube tivesse aplicado as punições previstas em sua própria política, esses canais já teriam sido permanentemente excluídos há muito tempo. “A regra existe e nesse casos a margem de duvida e interpretação é muito pequena. E esses vídeos são só de janeiro, quando já havia passado o pico de postagens por exemplo sobre hidroxicloroquina. Ainda assim, fica claro que existe uma afronta às políticas”, aponta Guilherme Felitti, da Novelo Data, um dos responsáveis pelo levantamento, em declaração à imprensa. Enquanto isso não acontece, a desinformação vem ajudando o Brasil a bater recordes de infecção e mortes pela covid-19. O país se tornou o novo epicentro da pandemia mundial, superando as mais de 2 mil fatalidades diárias. No caso do canal de Bolsonaro, no dia 4 de janeiro, foi compartilhado um vídeo intitulado “o tratamento precoce salva vidas”, com 78 mil visualizações. Nele, o pediatra e toxicologista Anthony Wong afirma em uma entrevista que “os lugares que usaram a hidroxicloroquina, azitromicina precocemente, a mortalidade era 50 a 80% menor tratando precocemente”. Isto não é verdade. O prefeito bolonarista de Uberlândia chegou a distribuir os medicamentos de graça e o resultado deste “tratamento precoce” foi que a cidade se tornou o maior foco de covid-19 de Minas Gerais. O jornalista Alexandre Garcia também defendeu em diversos vídeos compartilhados em seu canal o tratamento precoce sem eficácia comprovada. Em um deles, de 20 de janeiro, afirma que não há qualquer “prejuízo” para as pessoas que usarem medicamentos como hidroxicloroquina. Mais uma vez, isto não é verdade. Vários estudos apontam que a droga desencadeia arritmias cardíacas. “A consequência foi gente morrendo com problema cardíaco. Faleceram de Covid com arritmia. Não dá pra tratar prescrição de medicamento com achismo de autoridade pública”, disse nesta semana o Presidente do Conselho de Secretários Estaduais de Saúde, Carlos Lula. No caso do canal “Pingos nos Is”, os vídeos colocam em xeque o distanciamento social e até as vacinas contra a covid-19. Em um dos vídeos apontados, o jornalista Guilherme Fiuza afirma que não há estudos suficientes que embasem as vacinas. Outra mentira. Todas as vacinas passaram por três fases de testagem intensa e seus resultados foram checados e rechecados por médicos, cientistas e autoridades sanitárias em vários países simultaneamente. O levantamento da Novelo Data e do Monitor do Debate Político acrescentou que parte dos canais teve vídeos apagados depois de algumas semanas. Um exemplo citado foi o canal Foco do Brasil, que viu sumir 2 de 6 vídeos que violam as diretrizes do YouTube. O Foco do Brasil é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito sobre as manifestações antidemocráticas. Procurado pelo jornal O Globo para comentar os resultados do levantamento, o YouTube se limitou a afirmar que não permite vídeos que promovam desinformação sobre o coronavírus e que, desde o início de fevereiro de 2020, removeu manualmente mais de 800 mil vídeos relacionados a afirmações perigosas ou enganosas sobre o vírus. “Temos o compromisso de zelar pela segurança dos nossos usuários ao utilizarem o YouTube, por isso continuaremos com o trabalho de remoção de vídeos que violem nossas regras. Além disso, qualquer pessoa que acredite ter encontrado um conteúdo no YouTube em desacordo com as diretrizes da nossa comunidade pode fazer uma denúncia e nossa equipe fará a análise do material”, declarou.

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