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  • Série

    Novo trailer da série distópica The Handmaid’s Tale destaca opressão sexual e visual estilizado

    5 de fevereiro de 2017 /

    O serviço de streaming Hulu divulgou novas fotos e trailer da série sci-fi “The Handmaid’s Tale”, que destaca o visual estilizado e a opressão que sofre a protagonista. Baseada no livro de Margaret Atwood, traduzido no Brasil como “O Conto da Aia” e já filmado em 1990 como “A Decadência de uma Espécie”, a trama se passa num futuro distópico, após desastres ambientais e uma taxa de natalidade em queda levar a sociedade a explorar as mulheres férteis como propriedade do estado. Elizabeth Moss vive Offred, forçada à servidão sexual para, na condição de uma das últimas mulheres férteis, cumprir seu papel na repopulamento do planeta. Assim, ela é obrigada a transitar entre comandantes, suas esposas cruéis e outros tipos perigosos, lidando com todos com um único objetivo em mente: encontrar a filha que lhe tiraram. Para isso, conta com a ajuda de sua melhor amiga, vivida por Samira Wiley (série “Orange Is the New Black”), que está passando pelo mesmo tipo de treinamento e que serve como conexão de Offred com uma vida anterior a todo essa humilhação. O ator Joseph Fiennes (“Ressurreição”) também tem destaque como o Comandante Fred Waterford, um dos fundadores da sociedade distópica. E o elenco ainda inclui Max Minghella (“Amaldiçoado”), Alexis Bledel (série “Gilmore Girls”), Yvonne Strahovski (série “Chuck”), Ever Carradine (série “Major Crimes”), Madeline Brewer (série “Hemlock Grove”) e Ann Dowd (série “The Leftovers”). A adaptação foi criada por Bruce Miller (roteirista da série “The 100”) e a estreia foi marcada para 26 de abril nos EUA.

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  • Filme

    Polêmica leva canal a cancelar exibição do “Michael Jackson branco” em nova série

    13 de janeiro de 2017 /

    Após a polêmica criada pelo trailer, o canal pago britânico Sky Arts anunciou nesta sexta-feira (13/1) que não exibirá mais o episódio da nova série “Urban Myths” em que Joseph Fiennes interpreta Michael Jackson. “Tomamos a decisão de não exibir ‘Elizabeth, Michael and Marlon’, um episódio de meia hora da série ‘Urban Myths’, por conta da insatisfação expressada pela família de Michael Jackson”, explicou a rede de canais pagos Sky, em comunicado. A atração foi cancelada após Paris Jackson, filha de Michael, se dizer “incrivelmente ofendida” pela forma como retrataram seu pai, e que o trailer lhe dava “vontade de vomitar”. Fãs do cantor também já organizavam um boicote contra a série. Na nota, o canal esclareceu que “nunca” teve a intenção de “ocasionar nenhuma ofensa”. A polêmica, porém, podia ter sido evitada, já que, desde o anúncio da escalação do ator inglês, que é branco, para o papel do ícone da música pop, as redes sociais fervilhavam em protestos. Isto foi em janeiro de 2016. O Sky decidiu ignorar. E agora, um ano depois, com todos os gastos realizados, assume que foi um erro. Criada por Neil Forsyth (minissérie “Bob Servant”), “Urban Myths” é uma antologia episódica, que encena encontros curiosos, que podem ou não ter acontecido, já que fazem parte do folclore das lendas das urbanas. Um dos episódios era uma “road trip” de Michael Jackson, Elizabeth Taylor e Marlon Brando, interpretados, respectivamente, por Fiennes, Stockard Channing (“Grease”, série “The Good Wife”) e Brian Cox (“A Identidade Bourne”, minissérie “War & Peace”). A série estreia dia 19 de janeiro no Reino Unido, agora com um episódio a menos.

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  • Série

    Filha de Michael Jackson diz que série em que o cantor é interpretado por ator branco lhe dá vontade de vomitar

    12 de janeiro de 2017 /

    O trailer de “Urban Myths”, série antológica de comédia, que mostra Michael Jackson interpretado pelo inglês Joseph Fiennes, continua a repercutir de forma negativa nas redes sociais. Aos protestos dos fãs de Michael Jackson, agora se juntou a própria filha do cantor, Paris Jackson. A garota de 18 anos de idade foi ao Twitter registrar que sentiu vontade de vomitar ao ver o ator, branco, interpretando o seu pai, falecido em 2009. Ela também lamentou a forma como sua madrinha, Elizabeth Taylor, foi retratada e o fato de a produção desrespeitar todo um “legado artístico construído com sangue, suor e lágrimas”. “Estou incrivelmente ofendida por isso, assim como tenho certeza que muitas outras pessoas também estão. E, honestamente, isto me dá vontade de vomitar”, ela tuitou. Veja abaixo. Criada por Neil Forsyth (minissérie “Bob Servant”), “Urban Myths” é uma antologia episódica do canal pago britânico Sky Arts, que encena encontros curiosos, que podem ou não ter acontecido, já que fazem parte do folclore das lendas das urbanas. Um deles é uma “road trip” de Michael Jackson, Elizabeth Taylor e Marlon Brando, interpretados, respectivamente, por Fiennes, Stockard Channing (“Grease”, série “The Good Wife”) e Brian Cox (“A Identidade Bourne”, minissérie “War & Peace”). Os fãs do cantor planejam boicotar a série, que estreia dia 19 de janeiro no Reino Unido.

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  • Série

    Trailer de série britânica vira polêmica ao mostrar Joseph Fiennes no papel de Michael Jackson

    11 de janeiro de 2017 /

    O canal pago britânico Sky Arts divulgou o primeiro trailer da série “Urban Myths”. E, conforme esperado, a aparição do ator Joseph Fiennes (“Shakespeare Apaixonado”, “Hércules”) como Michael Jackson precipitou um temporal de críticas negativas. A escolha de um ator branco para interpretar Jackson já tinha sido considerada polêmica na época da escalação, há exatamente um ano. Na ocasião, discutia-se o racismo da indústria cinematográfica com a hashtag #OscarSoWhite, alertando para a falta de atores negros na premiação de Hollywood. Mesmo se dizendo “chocado” pelo convite, Fiennes não exitou em assumir “um papel tão magnífico”. Mas os fãs de Michael Jackson não perdoaram e compararam a maquiagem usada com o visual de Voldemort, que o irmão do ator, Ralph Fiennes, usou para parecer embranquecido na franquia “Harry Potter”. Houve também quem achasse que ele ficou mais parecido com Scott Stapp, vocalista do Creed. “Urban Myths” é uma antologia episódica que encena encontros curiosos, que podem ou não ter acontecido, já que fazem parte do folclore das lendas das urbanas. Um deles é uma “road trip” de Michael Jackson, Elizabeth Taylor e Marlon Brando, interpretados, respectivamente, por Fiennes, Stockard Channing (“Grease”, série “The Good Wife”) e Brian Cox (“A Identidade Bourne”, minissérie “War & Peace”). A história supostamente verídica foi revelada pela revista Vanity Fair, que descobriu que os atores foram convidados por Jackson para assistir ao show de seus 30 anos de carreira no Madison Square Garden em setembro de 2001. Após a queda das Torres Gêmeas, com todos os vôos cancelados, eles alugaram um carro para voltar à Califórnia. Um ex-funcionário de Jackson afirma que os três chegaram juntos a Ohio, “num carro dirigido por eles mesmos”. A trama também traz Bob Dylan (vivido por Eddie Marsan, da série “Ray Donovan”), Cary Grant (Ben Chaplin, de “A Lenda de Tarzan”), Samuel Beckett (David Threlfall, da série britânica “Shameles”) e Adolf Hitler (Iwan Rheon, da série “Game of Thrones”). O roteiro foi escrito por Neil Forsyth (minissérie “Bob Servant”) e a direção está a cargo de Ben Palmer (“InBetweeners – O Filme”). A estreia está marcada para 19 de janeiro no Reino Unido.

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  • Série

    Veja o primeiro trailer da nova série sci-fi distópica The Handmaid’s Tale

    8 de janeiro de 2017 /

    O serviço de streaming Hulu divulgou o primeiro trailer da nova série sci-fi “The Handmaid’s Tale”, que revela a data de estreia da atração. Baseada no livro de Margaret Atwood, traduzido no Brasil como “O Conto da Aia” e já filmado em 1990 como “A Decadência de uma Espécie”, a trama se passa num futuro distópico, após desastres ambientais e uma taxa de natalidade em queda, levar a sociedade a explorar as mulheres férteis como propriedade do estado. A prévia destaca Elizabeth Moss como a protagonista feminina, Offred, forçada à servidão sexual para, na condição de uma das últimas mulheres férteis, cumprir seu papel na repopulação do planeta. Assim, ela é obrigada a transitar entre comandantes, suas esposas cruéis e outros tipos perigosos, lidando com todos com um único objetivo em mente: encontrar a filha que lhe tiraram. Para isso, conta com a ajuda de sua melhor amiga, vivida por Samira Wiley (série “Orange Is the New Black”), que está passando pelo mesmo tipo de treinamento e que serve como conexão de Offred com uma vida anterior a todo essa humilhação. O ator Joseph Fiennes (“Ressurreição”) também tem destaque como o Comandante Fred Waterford, um dos fundadores da sociedade distópica. O elenco ainda inclui Max Minghella (“Amaldiçoado”), Alexis Bledel (série “Gilmore Girls”), Yvonne Strahovski (série “Chuck”), Ever Carradine (série “Major Crimes”), Madeline Brewer (série “Hemlock Grove”) e Ann Dowd (série “The Leftovers”). A adaptação foi criada por Bruce Miller (roteirista da série “The 100”) e a estreia foi marcada para 26 de abril nos EUA.

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  • Série

    Atriz de Gilmore Girls entra na nova série sci-fi The Handmaid’s Tale

    5 de janeiro de 2017 /

    A atriz Alexis Bledel, a Rory de “Gilmore Girls”, está no elenco de “The Handmaid’s Tale”, série sci-fi da plataforma de streaming Hulu. Sua participação foi gravada em segredo e só anunciada agora, junto com a primeira foto de sua personagem (acima) e a data de estreia da atração. Baseada no livro de Margaret Atwood, traduzido no Brasil como “O Conto da Aia” (e já filmado em 1990 como “A Decadência de uma Espécie”), a trama acompanha uma sociedade futurista e fundamentalista que, diante de desastres ambientais e uma taxa de natalidade em queda, passa a explorar as mulheres como propriedade do estado. O elenco traz Elizabeth Moss como a protagonista feminina, Offred, forçada à servidão sexual para, na condição de uma das últimas mulheres férteis, cumprir seu papel na repopulação do planeta. Assim, ela é forçada a transitar entre comandantes, suas esposas cruéis e outros tipos perigosos, lidando com todos com um objetivo em mente: encontrar a filha que lhe tiraram. Para isso, conta com a ajuda de sua melhor amiga, vivida por Samira Wiley (série “Orange Is the New Black”), que está passando pelo mesmo tipo de treinamento e que serve como conexão de Offred com uma vida anterior a todo essa humilhação. O ator Joseph Fiennes (“Ressurreição”) também tem destaque como o Comandante Fred Waterford, um dos fundadores da sociedade distópica. O elenco ainda inclui Max Minghella (“Amaldiçoado”), Yvonne Strahovski (série “Chuck”), Ever Carradine (série “Major Crimes”), Madeline Brewer (série “Hemlock Grove”) e Ann Dowd (série “The Leftovers”). Veja as demais fotos do elenco aqui. A adaptação foi criada por Bruce Miller (roteirista da série “The 100”) e a estreia está marcada para 26 de abril.

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  • Série

    Primeiras fotos da série sci-fi The Handmaid’s Tale destacam elenco grandioso da produção

    24 de dezembro de 2016 /

    O serviço de streaming Hulu divulgou um teaser e as primeiras fotos da nova série sci-fi “The Handmaid’s Tale”, que tem tudo para dar o que falar. Enquanto o teaser traz apenas o figurino puritano das mulheres, as imagens destacam os diversos personagens, dando uma ideia do grandioso elenco da produção. Baseada no livro de Margaret Atwood, traduzido no Brasil como “O Conto da Aia” e já filmado em 1990 como “A Decadência de uma Espécie”, a trama acompanha uma sociedade futurista e fundamentalista que, diante de desastres ambientais e uma taxa de natalidade em queda, passa a explorar as mulheres como propriedade do estado. O elenco traz Elizabeth Moss como a protagonista feminina, Offred, forçada à servidão sexual para, na condição de uma das últimas mulheres férteis, cumprir seu papel na repopulação do planeta. Assim, ela é forçada a transitar entre comandantes, suas esposas cruéis e outros tipos perigosos, lidando com todos com um objetivo em mente: encontrar a filha que lhe tiraram. Para isso, conta com a ajuda de sua melhor amiga, vivida por Samira Wiley (série “Orange Is the New Black”), que está passando pelo mesmo tipo de treinamento e que serve como conexão de Offred com uma vida anterior a todo essa humilhação. O ator Joseph Fiennes (“Ressurreição”) também tem destaque como o Comandante Fred Waterford, um dos fundadores da sociedade distópica. O elenco ainda inclui Max Minghella (“Amaldiçoado”), Yvonne Strahovski (série “Chuck”), Ever Carradine (série “Major Crimes”), Madeline Brewer (série “Hemlock Grove”) e Ann Dowd (série “The Leftovers”). A adaptação foi criada por Bruce Miller (roteirista da série “The 100”) para uma estreia em 2017 no Hulu.

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  • Strangerland
    Filme

    Terra Estranha deixa o suspense secar no deserto australiano

    15 de outubro de 2016 /

    Habitada por um calor que não dá trégua, animais peçonhentos bizarros e paisagens desoladoras, a Austrália sempre se mostrou um cenário perfeito para a encenação de histórias que buscam desvendar o instinto humano, as desigualdades de uma sociedade e o quanto a nossa pequenez é capaz de devastar todo um território. Portanto, “Terra Estranha” não é um nome genérico para batizar a estreia de Kim Farrant na direção de um longa-metragem. Temos aqui uma história que se (des)constrói a partir de um desaparecimento, com contornos muito distintos aos de “Um Grito no Escuro” (1988), um aussie drama com Meryl Streep e Sam Neill sempre rememorado quando se fala do que é produzido na terra dos cangurus. Matthew e Catherine Parker (Joseph Fiennes e Nicole Kidman) são os pais de Tommy e Lilly (Nicholas Hamilton e Maddison Brown), ambos às voltas com as descobertas nem sempre agradáveis da adolescência. O histórico dos Parker foi para a lama assim que o relacionamento de Lilly com o seu professor veio à tona, com este quase morrendo pelas mãos de Matthew. Restou a eles a mudança para uma cidade insossa, com fácil acesso a uma série de regiões desérticas e montanhosas. A dinâmica familiar se dissipou e o sentimento, como bem aponta Lilly, é a de que cada um vive encarcerado. Fica evidente que algo está errado com cada membro desta família quando Catherine acorda em um dia como qualquer outro sem que os filhos estejam na cama. Eles não foram à escola e todos os vizinhos afirmam que não os viram durante o período matutino. Matthew viu que ambos pularam a cerca do quintal durante a madrugada, mas nada fez para impedi-los a abandonarem o lar. Vem literalmente a tempestade de areia, um anúncio das tragédias que vão testar o casal. Nem um pouco satisfeito em acompanhar as investigações sobre o desaparecimento pelo detetive David (interpretado por Hugo Weaving), a dupla de roteiristas Fiona Seres e Michael Kinirons insere algumas insinuações sobre o caráter de cada personagem. Se David é capaz de eliminar evidências que podem comprometer Burtie (Meyne Wyatt), o filho de sua namorada (Lisa Flanagan), o que esperar dos Parker? A truculência ou completa passividade de Matthew importunam e alguns comportamentos de Catherine a denunciam como uma versão adulta de Lilly, uma jovem de 15 anos preenchida por uma libido incontrolável. Quase ninguém parece saber exatamente o que está fazendo em “Terra Estranha”, uma vez que Kim Farrant farta a todos com inúmeras sugestões que só tornam penosa uma experiência que quase totaliza duas horas de duração. As belas panorâmicas captadas pelo diretor de fotografia P.J. Dillon não têm qualquer ressonância em uma narrativa que sequer se soluciona entre quatro paredes e há até mesmo flertes com misticismos locais para incrementar a história. Resta o grito desesperador de Nicole Kidman, que ecoa na penumbra da terra estranha, implorando por uma resolução, que infelizmente se desenha do modo mais insatisfatório possível.

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    Joseph Fiennes será líder de um futuro distópico em nova série sci-fi

    25 de agosto de 2016 /

    O ator Joseph Fiennes (“Ressurreição”) vai estrelar a nova série sci-fi “The Handmaid’s Tale”, produção do serviço de streaming Hulu que tem tudo para dar o que falar. Segundo o site The Hollywood Reporter, ele terá o papel do Comandante Fred Waterford, um dos fundadores de uma sociedade distópica. Baseada no livro de Margaret Atwood, traduzido no Brasil como “O Conto da Aia” e já filmado em 1990 como “A Decadência de uma Espécie”, a trama acompanha uma sociedade futurista e fundamentalista que, diante de desastres ambientais e uma taxa de natalidade em queda, passa a explorar as mulheres como propriedade do estado. O elenco traz Elizabeth Moss como a protagonista feminina, Offred, forçada à servidão sexual para, na condição de uma das últimas mulheres férteis, cumprir seu papel na repopulação do planeta. Assim, ela é forçada a transitar entre comandantes, suas esposas cruéis e outros tipos perigosos, lidando com todos com um objetivo em mente: encontrar a filha que lhe tiraram. Para isso, conta com a ajuda de sua melhor amiga, vivida por Samira Wiley (série “Orange Is the New Black”), que está passando pelo mesmo tipo de treinamento e que serve como conexão de Offred com uma vida anterior a todo essa humilhação. Max Minghella (“Amaldiçoado”), Madeline Brewer (série “Hemlock Grove”) e Ann Dowd (série “The Leftovers”) completam o elenco confirmado até aqui. A adaptação está sendo desenvolvendo por Bruce Miller (roteirista da série “The 100”) para uma estreia em 2017 no Hulu.

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    Ressurreição tenta nova abordagem do milagre de Jesus sem mudar a conclusão

    23 de março de 2016 /

    Levar às telas uma história tão conhecida e fantástica quanto a de Jesus, especialmente a parte que envolve sua ressurreição, não é fácil. Aliás, as histórias bíblicas em geral se prestam a abordagens cada vez mais controversas. Há cineastas que preferem tratar os aspectos mitológicos de forma mais realista, dando o benefício da dúvida para os céticos, como Ridley Scott, em “Êxodo – Deuses e Reis” (2014), e aqueles que até extrapolam o caráter fantasioso das histórias, como Darren Aronofsky, em “Noé” (2014). “Ressurreição” opta pelo caminho mais seguro, usando o ponto de vista de um cético, até que, inevitavelmente, ele se torna crente. A verdade é que, desde “A Paixão de Cristo” (2004), de Mel Gibson, não aparece uma obra baseada na Bíblia (ou, no caso, no Novo Testamento cristão) que seja poderosa e emocionante de verdade. Naquele inspirado trabalho, Gibson não abriu mão do fantástico, do sobrenatural e da fé, mas fez um filme centrado na carne arrancada e no sangue derramado, com resultado extremamente realista. A história de “Ressurreição” começa depois daquela. Tem direção de Kevin Reynolds, cineasta que entrou numa espécie de “lista negra” após sofrer o repúdio da crítica e o martírio nas filmagens de “Waterworld – O Segredo das Águas” (1995), uma ficção científica que nem é tão ruim quanto sua fama, possuindo bons momentos. O amigo Kevin Costner (que estrelou “Waterworld”), inclusive, o convidou mais recentemente para dirigir uma minissérie para a televisão e o resultado foi muito satisfatório, o western “Hatfields & McCoys” (2012). O projeto de “Ressurreição” encontra Reynolds ainda em busca de redenção (na verdade, ele nunca pertenceu ao primeiro escalão). Na trama, Joseph Fiennes (“Hércules”) interpreta Clavius, um tribuno romano que entra em cena sem saber quem era aquele Jesus julgado e condenado à morte na cruz. Recém-chegado de uma luta contra judeus rebeldes, é convocado por Pilatos (Peter Firth, da série britânica “Spooks”) para ir até o Monte Gólgota, local da crucificação de Jesus, onde se passam as melhores cenas da produção. Clavius chega ao local no fim de tarde, após as últimas palavras do Nazareno terem sido ditas e enquanto os dois ladrões crucificados ao seu lado ainda gritavam e agonizavam de dor. O fato de Jesus ter morrido tão rápido já lhe parecia algo surpreendente, levando em consideração que muitos desses homens passavam até três dias para morrer. Daí a necessidade de quebrar-lhes as pernas para acelerar o processo. A premissa poderia resultar em imagens violentas, mas “Ressurreição” não busca o mesmo impacto de “A Paixão de Cristo”. Ainda assim, não deixam de ser perturbadores os gritos e a imagem da cruz caindo ao chão, para jogar os corpos em um buraco cheio de cadáveres. O corpo de Jesus, no entanto, não precisou ter suas pernas quebradas e foi reivindicado por José de Arimateia, homem que forneceu o sepulcro de sua família para acolher o corpo do “Rei dos Judeus”. Toda essa sequência é muito bem desenvolvida por Reynolds, mas a história sofre quando se torna um roteiro de investigação policial, levada adiante por Clavius, depois que se descobre que o corpo de Jesus desapareceu. O cineasta começa a perder a mão com problemas de timing nas sessões de interrogatório do romano, revelando as limitações da premissa de “CSI cristão” diante de um desfecho de uma anti-mistério, um fato de amplo conhecimento público. Por mais que se possa achar intrigante o inevitável encontro de Clavius com Jesus ressuscitado (Cliff Curtis, de “Fear the Walking Dead”, que, vale a pena reparar, não é branco nem tem olhos azuis), a situação cria um problema incontornável. Tratando até então de fatos históricos com extremo realismo, o filme precisa criar, a partir daí, uma atmosfera sobrenatural, de grande suspensão da descrença, para que o ceticismo de Clavius seja desmontado e usado como instrumento de transformação em fé pelo espectador. Ainda que reserve a panfletagem ostensiva para seu final, o resultado não é muito diferente da lição embutida na história da conversão de São Paulo.

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    Joseph Fiennes vira escolha polêmica para viver Michael Jackson em telefilme

    27 de janeiro de 2016 /

    A escalação do ator inglês Joseph Fiennes (“Shakespeare Apaixonado”, “Hércules”) para viver Michael Jackson numa produção do canal britânico Sky Arts virou polêmica. Choveram críticas nas redes sociais, questionando o motivo pelo qual teriam escolhido um ator branco para o papel de um ícone negro. O timing do anúncio não poderia ser mais equivocado, considerando a discussão desencadeada em torno do racismo da indústria cinematográfica a partir das indicações ao Oscar 2016. Um dos comentários do Twitter, usando a hashtag #OscarsSoWhite, dizia: “Agora até contratam atores brancos para interpretar pessoas negras”. Intitulado “Elizabeth, Michael & Marlon”, o telefilme vai contar, em tom de comédia, a fuga de Michael Jackson, Elizabeth Taylor e Marlon Brando de Nova York, durante os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. A história supostamente verídica foi revelada pela revista Vanity Fair, que descobriu que os atores foram convidados por Jackson para assistir ao show de seus 30 anos de carreira no Madison Square Garden. Após a queda das Torres Gêmeas, com todos os vôos cancelados, eles alugaram um carro para voltar à Califórnia. Um ex-funcionário de Jackson afirma que os três chegaram juntos a Ohio, “num carro dirigido por eles mesmos”. Como os astros já morreram — Brando em 2004, Jackson em 2009 e Taylor em 2011 —, não há como confirmar a veracidade da história, mas ela é inusitada o suficiente para render meia-hora de comédia televisiva. Segundo o canal Sky Arts, a produção fará “parte de uma série de comédia sobre histórias pouco prováveis das artes e da cultura”. Além de Fiennes como Jackson, Stockard Channing (“Grease”, série “The Good Wife”) interpretará Liz Taylor e Brian Cox (“A Identidade Bourne”, minissérie “War & Peace”) será Brando. O roteiro foi escrito por Neil Forsyth (minissérie “Bob Servant”) e a direção está a cargo de Ben Palmer (“InBetweeners – O Filme”). Ainda não há previsão para a estreia.

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    Ressurreição: Joseph Fiennes caça Jesus ressuscitado em trailer de épico religioso

    25 de janeiro de 2016 /

    A Sony Pictures divulgou o pôster e o segundo trailer de “Ressurreição”, épico religioso dirigido por Kevin Reynolds (“Tristão & Isolda”), centrado na ressurreição de Jesus Cristo. A prévia prende a atenção, ao mostrar Joseph Fiennes (“Hercules”) como o legionário romano encarregado por Pôncio Pilatos a comandar uma das mais importantes caçadas humanas da História: encontrar o corpo desaparecido de Jesus Cristo após a crucificação, e evitar que os boatos da ressurreição inspirem uma revolta em Jerusalém – sem falar, numa nova religião. O elenco também inclui Tom Felton (franquia “Harry Potter”), Cliff Curtis (série “Fear the Walking Dead”) e Peter Firth (série “Spooks”). A estreia está marcada para 17 de março no Brasil, um mês após o lançamento nos EUA (19/2).

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