Continuação de Animais Fantásticos ganha mais de 20 fotos
A Warner divulgou 21 fotos de “Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”, segundo prólogo das aventuras de “Harry Potter”. As imagens registram diversos personagens vistos no primeiro filme, “Animais Fantásticos e Onde Vivem”, mas também destaca a versão mais jovem do professor Alvo Dumbledore, interpretada por Jude Law, que vai fazer sua estreia na continuação. Mas ele não será o único personagem conhecido que ganhará versão rejuvenescida. Uma das imagens o mostra ao lado do ator Joshua Shea (da série “The Royals”) encarnando uma versão adolescente de Newt Scamander, herói de “Animais Fantásticos” interpretado por Eddie Redmayne na versão adulta. A foto sugere um flashback que deve revelar porque o magizoologista foi expulso de Hogwarts. O primeiro filme mencionou que Dumbledore foi o único a defender Newt após “um incidente com uma criatura mágica”. “Os Crimes de Grindelwald” é o segundo de planejados cinco filmes da saga “Animais Fantásticos”, todos escritos por J.K. Rowling, a criadora do universo “Harry Potter”. David Yates, que dirige todos os filmes da saga desde “Harry Potter e a Ordem da Fênix” (2007), também retorna à sua função. A estreia está marcada para 15 de novembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Johnny Depp é processado por agressão em integrante de seu novo filme
O ator Johnny Depp vai enfrentar mais um processo. Um integrante da equipe de seu mais recente filme, “City of Lies”, deu entrada numa ação civil nesta segunda-feira (9/7), acusando-o de tê-lo agredido durante a produção. A agressão vazou para a imprensa em maio e, pelo visto, não houve acordo para manter o caso fora dos tribunais. Gregg “Rocky” Brooks alega que o incidente ocorreu no dia 13 de abril de 2017, quando o astro estava filmando fora do Barclay Hotel, em Los Angeles (EUA). Segundo a vítima, a produção tinha permissão para trabalhar até às 19h fora do hotel, e 22h dentro do estabelecimento. Trabalhando como gerente de locação, Brooks conseguiu permissão duas vezes para que as filmagens seguissem por mais tempo, já que Depp teve a ideia de dirigir uma versão maior da cena com dois amigos. Quando o relógio bateu 23h, o responsável pelo hotel pediu para que a produção fosse embora. O rapaz chegou ao diretor, Brad Furman, e deu a má notícia, recebendo em troca a resposta: “Por que você não fala isso para o Johnny Depp?”. Brooks afirma que tentou convencer um policial que tomava conta da produção para ajudá-lo a dar a notícia ao ator, mas, antes de conseguir, o próprio Depp se aproximou dele gritando: “Quem é você? Você não tem o direito de me falar o que fazer”. Após explicar a situação, a vítima ouviu do ator: “Eu não importo quem você seja e você não pode me falar o que fazer”. Enquanto gritava, Depp deu um soco em Brooks. “Eu vou te dar US$ 100 mil para me dar um soco na cara agora mesmo!”, gritou o ator antes dos seguranças afastarem os dois. O integrante da equipe afirma que foi demitido três dias depois, por se negar a assinar um contrato que pedia para ele não entrar com um processo contra Depp. Quando a notícia vazou, uma testemunha ouvida pelo site Page Six revelou que o Depp tinha bebido o dia inteiro, resultando num ambiente “tóxico” nas filmagens. Já o diretor Brad Furman afirmou na ocasião que o incidente estava sendo exagerado. “Johnny Depp é um profissional consumado, grande colaborador e um defensor de outros artistas”, disse ele em um comunicado. “Ele sempre trata a equipe e as pessoas ao seu redor com o maior respeito. Filmes podem ser estressantes, e eventos não frequentes costumam ser exagerados. Nós todos amamos histórias — mas não há uma aqui.” Entretanto, essa história foi considerada suficiente para um processo. Anteriormente conhecido como “LAbyrinth”, “City of Lies” acompanha a investigação policial do assassinato dos rappers Notorious B.I.G. e Tupac Shakur nos anos 1990, mesmo tema da recém-finalizada série “Unsolved: The Murders of Tupac & The Notorious B.I.G.”. Na trama, Depp vive Russell Poole, o detetive da polícia de Los Angeles que, ao investigar o assassinato dos rappers, acaba descobrindo que policiais corruptos estavam envolvidos em ambos os crimes e entra em choque com a polícia da cidade. Parte desta história também já foi mostrada em três filmes, “Notorious B.I.G.: Nenhum Sonho é Grande Demais” (2009), “Straight Outta Compton: A História do NWA” (2015) e All Eyez on Me” (2017). E rendeu uma minissérie completa, “Unsolved: The Murders of Tupac & The Notorious B.I.G.”. Além disso, todas as teorias sobre as mortes dos rappers ganharam nova luz com o testemunho voluntário de um cúmplice dos crimes, que se apresentou na semana passada, após ser diagnosticado com câncer terminal. “City of Lies” será lançado nos cinemas americanos no dia 7 de setembro, mas ainda não tem previsão de estreia no Brasil.
Johnny Depp surge como alcoólatra, depressivo, perdulário e decadente em entrevista da Rolling Stone
O ator Johnny Depp ganhou um perfil duro da revista Rolling Stone, no qual é retratado como um astro decadente que não consegue aceitar que seu poder de estrela está em declínio. Ao longo da entrevista, ele aparece como um homem solitário, iludido e apaixonado pelos seus próprios pensamentos vazios. O jornalista Stephen Rodrick passou três dias com Depp em sua mansão em Londres, e além das respostas registrou o consumo de bebidas e drogas durante a entrevista. E uma grande falta de noção da realidade. Numa das declarações mais disparatadas, Johnny Depp fez questão de deixar claro que os ex-empresários se enganaram quando o acusaram de fazer gastos dispendiosos com tudo, afirmando que seu consumo mensal com vinhos era de US$ 30 mil. “É um insulto falar que eu gasto isso tudo com vinho todos os meses, simplesmente porque é muito mais”, disse o ator, que perdeu sua fortuna. Além de ter passado por um divórcio tumultuado de sua ex-mulher Amber Heard, que o acusou de agressão, Depp trava uma batalha judicial contra seus ex-empresários, a quem acusa de roubo. Já os ex-empresários dizem que sua fortuna sumiu sozinha, devido a seu estilo de vida perdulário. Divorciado, com diversas dívidas e cada vez menos prestígio, o ator assumiu que entrou em depressão. “Eu estava no fundo do poço. O próximo passo, para mim, era: ‘você vai chegar num lugar com os olhos abertos e deixar esse lugar com os olhos fechados’. Eu não conseguia suportar a dor diária”, afirmou o ator. “Eu tomava vodca pela manhã e escrevia até as lagrimas impedirem que eu enxergasse”, desabafou, explicando que passou a manter um diário para ajudá-lo a seguir em frente enquanto estava em turnê com a sua banda, The Hollywood Vampires. “Segui tentando entender o que eu fiz para merecer isso. Tentei ser gentil com todos. A verdade é a coisa mais importante para mim. Mesmo assim, tudo isso aconteceu.” Sobre o trabalho, ele contou que não decora mais textos. Tem um funcionário só para lhe soprar falas via ponto eletrônico durante as filmagens. Para ele, interpretação está no olhar. Johnny Depp mostrará todo o esforço que faz para olhar a seguir em “Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”, numa escalação que gerou protestos nas redes sociais pelas acusações de agressão contra sua ex-mulher. O filme estreia em novembro.
Terry Gilliam perde batalha judicial na luta para exibir seu filme maldito
A justiça francesa decidiu contra Terry Gilliam no processo em que o cineasta buscava anular seu contrato com o produtor português Paulo Branco, com quem brigou após ceder os direitos de distribuição de “The Man who Killed Don Quixote” (O Homem Que Matou Dom Quixote). A interpretação da Corte de Apelação de Paris é que o contrato continua válido, embora a realização definitiva do filme não tenha sido financiada pela produtora de Branco. Gilliam trabalha há mais de 20 anos no longa, que finalmente veio à público durante o recente Festival de Cannes, como filme de encerramento do evento. Mas mesmo esta exibição envolveu angústia e disputa judicial. Branco tentou vetar a première mundial, mas o festival conseguiu uma liminar para realizar a projeção. Para entender os percalços dessa história, é preciso retroceder 25 anos, quando as primeiras páginas do roteiro de “The Man Who Killed Dom Quixote” foram escritas. A pré-produção começou em 1998 e as primeiras filmagens aconteceram em 2000, com Johnny Depp no papel principal. Já neste momento, foram tantos problemas, incluindo inundações no set, interferências das forças armadas espanholas e uma hérnia sofrida pelo astro Jean Roquefort, que a produção precisou ser interrompida e o filme abandonado. Todas as dificuldades enfrentadas pelo projeto foram registradas num documentário premiado, “Lost in La Mancha” (2002). Uma década depois, em 2010, Gilliam voltou a ficar perto de realizar o longa, chegando a filmar Ewan McGregor (“Trainspotting”) como protagonista e Robert Duvall (“O Juiz”) no papel de Dom Quixote, mas a produção precisou ser novamente interrompida, desta vez por problemas financeiros. Em 2015, ele chegou a anunciar uma nova tentativa, agora estrelada por Jack O’Connell (“Invencível”) e John Hurt (“O Espião que Sabia Demais”), mas a briga com o produtor português Paulo Branco adiou o projeto. Os dois se desentenderam durante a pré-produção, o que levou o diretor a entrar na justiça francesa para anular a cessão de direitos, enquanto buscava realizava o longa com apoio de outros produtores. Neste meio tempo, John Hurt acabou morrendo e precisou ser substituído na quarta filmagem anunciada, desta vez definitiva. Assim, quem acabou nos papéis principais foram, finalmente, Adam Driver e Jonathan Pryce. Mas enquanto Gilliam comemorava a conclusão das filmagens amaldiçoadas no ano passado, um tribunal de Paris se pronunciou em primeira instância em favor do produtor português, embora tenha rejeitado seu pedido de interromper a produção. O cineasta recorreu e a audiência de apelação foi marcada para esta sexta (15/6). E ela manteve a goleada do destino contra Gilliam. Por enquanto, apenas o público do Festival de Cannes pôde ver a obra. Alguns dizem que a obra é prima, outros que é perda de tempo. O que é certo é que a maldição continua. A decisão da justiça francesa levou o produtor a ameaçar as empresas que fecharam contrato de distribuição do filme, entre elas a Amazon nos Estados Unidos. Em comunicado, Paulo Branco afirma que, após a sentença, “a exploração do filme só pode ser feita pela Alfama ou pela Leopardo filmes — em Portugal, pela Leopardo, no resto do mundo, pela Alfama Films — e [que] todos os outros contratos são ilegais”. Neste sentido, a Alfama e a Leopardo Filmes, produtora e distribuidora de Paulo Branco, garantem que “agirão em conformidade de modo a serem ressarcidas e indenizadas dos danos resultantes da atuação de todos os intervenientes na produção deste filme, assim como todos aqueles que ilegalmente o exploraram em desrespeito aos direitos da Alfama Films”. Mas apesar do tom ameaçador, já há contestação da interpretação do produtor a respeito da sentença. Outra empresa portuguesa, a Ukbar Filmes, que entrou na produção do longa no final de 2016, apontou, em seu próprio comunicado, que a Corte de Apelação de Paris “diz que o contrato [entre Gilliam e Branco] ainda está válido e que Terry Gilliam tem de pagar dez mil euros a Paulo Branco”, mas o valor diz apenas respeito a custas judiciais e “não tem qualquer impacto na exploração” do filme nos cinemas. Terry Gilliam já avisou que pretende recorrer da decisão. E Paulo Branco também diz querer ser indenizado pelos “danos” causados pelas disputas judiciais. Ou seja, a saga continua.
Fotos de Johnny Depp deixam fãs preocupados com aparência do ator
Os fãs de Johnny Depp ficaram chocados com a aparência do ator, em fotos tiradas nesta semana na Rússia. O ator, que viajou em turnê com sua banda, The Hollywood Vampires, apareceu muito magro e envelhecido. As imagens postadas no Instagram geraram uma enxurrada de comentários sobre o que teria acontecido com o ator de “Piratas do Caribe”. Atualmente com 54 anos, ele é da mesma geração de Tom Cruise e Brad Pitt, mas parece bem mais velho que os dois nas imagens. “Meu Deus! O que aconteceu com Johnny?”, escreveu um usuário da rede social. “Ele não parece bem”, respondeu outro. “Meu Deus! Eu acho que essa é a pior aparência que ele já teve”, acrescentou um terceiro. “Muito magro, muito pálido”, descreveu mais um. “Estou preocupado. Ele parece doente. Mas estou feliz por vê-lo sorrindo. Não o via sorrir há algum tempo”, reparou outra pessoa. Mas houve até quem não reconhecesse quem era o ator registrado nas fotos, que foram tiradas no hotel Four Seasons, em São Petesburgo, na Rússia. A banda de Depp fez um show na cidade na última quarta-feira (30/6). A revista The Hollywood Reporter procurou os representantes do ator para obter comentários sobre sua saúde, mas não obteve resposta. Счастье и радость переполняют! Спасибо моей самой лучшей работе на свете за возможность знакомства с такими потрясающими людьми! @johnnydeppofficial ? случайности не случайны! Uma publicação compartilhada por Прически Макияж?Катерина Курта (@kurtakatrin) em 1 de Jun, 2018 às 10:52 PDT Невероятные встречи. Спасибо Вселенной за чудесную работу и потрясающие возможности. Обожаемый @johnnydeppofficial Uma publicação compartilhada por Nadya Shestakova (@nadezdashestakova) em 1 de Jun, 2018 às 11:22 PDT Это самый приятный сюрприз сегодняшнего дня! Джонни Депп❤️ Thank you, Universe! #johnnydepp #hollywoodvampires Uma publicação compartilhada por Violetta❤️ (@violet_loveit) em 27 de Mai, 2018 às 4:36 PDT
J.K. Rowling já está escrevendo terceiro filme da saga Animais Fantásticos
A escritora J.K. Rowling já está trabalhando no roteiro do terceiro filme da saga “Animais Fantásticos”, seis meses antes da estreia do segundo, “Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”. “Acabei de terminar o quarto romance de Galbraith, ‘Lethal White’, e agora estou escrevendo o roteiro de ‘Animais Fantásticos 3′”, disse Rowling aos seus fãs em uma sessão de perguntas e respostas em seu site. A referência à Gailbraith se deve ao fato de a criadora de “Harry Potter” também escrever obras policiais sob o pseudônimo de Robert Galbraith. Ainda sem título oficial, o terceiro filme do spin-off do universo de “Harry Potter” já tem, inclusive, previsão de estreia – para novembro de 2020. Já “Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindenwald” chega aos cinemas brasileiros em 15 de novembro de 2018. O primeiro trailer do filme foi revelado em março e mostra a fuga da prisão de Gerardo Grindelwald (Johnny Depp), que inicia seu plano maligno de levar bruxos de puro-sangue a governar o mundo dos trouxas. Para enfrentar o mal, o ainda jovem Alvo Dumbledore (Jude Law) vira aliado do ex-aluno Newt Scamander (Eddie Redmayne) para caçar o poderoso bruxo.
Johnny Depp investiga o assassinato do rapper Notorious B.I.G. em trailer de filme policial
A Global Road divulgou o trailer de “City of Lies”, filme em que Johnny Depp vive o detetive originalmente encarregado de investigar a morte dos rappers Tupac Shakur e Notorious B.I.G., assassinados em 1996 e 1997, respectivamente. A trama ganha vida por meio de uma investigação jornalística. O repórter vivido por Forest Whitaker junta os fatos, com ajuda do obstinado detetive que não foi capaz de solucionar o caso, e vai montando um quebra-cabeças, com imagens documentais de Biggie e Tupac, até revelar um complô da polícia responsável pela ausência de suspeitos. “Um assassinato como este só fica sem solução se a polícia não quiser solucioná-lo”, diz o personagem de Depp, que interpreta na trama o detetive Russell Poole, da polícia de Los Angeles. A trama tem como base o livro de Randall Sullivan intitulado “Labyrinth: A Detective Investigates the Murders of Tupac Shakur and Notorious B.I.G., the Implication of Death Row Records’ Suge Knight, and the Origins of the Los Angeles Police Scandal”. O título de fôlego é autoexplicativo, mostrando também que a trama envolverá o empresário Suge Knight, dono da Death Row Records, gravadora criada em sociedade com Dr. Dre, que produzia os discos de Tupac. Esta história já foi pincelada em três filmes anteriores, “Notorious B.I.G.: Nenhum Sonho é Grande Demais” (2009), “Straight Outta Compton: A História do NWA” (2015) e All Eyez on Me” (2017), além da série recém-finalizada “Unsolved: The Murders of Tupac & The Notorious B.I.G.”. Com direção de Brad Furman (“Conexão Escobar”), o filme estreia em setembro nos Estados Unidos e ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.
Exibição de filme maldito de Terry Gilliam frustra expectativas alimentadas por obsessão de duas décadas
A exibição de “The Man Who Killed Don Quixote” (o homem que matou Dom Quixote) no encerramento do Festival de Cannes 2018 era aguardada como um momento mágico, já que representaria o rompimento de uma maldição de mais de duas décadas da vida do diretor Terry Gilliam. A própria projeção foi precedida por um anúncio que lembrava os traumas de sua realização, além de destacar que o cineasta brigou por 25 anos para tirar o projeto do papel. Mas se não bastassem seus infortúnios causados por catástrofes naturais e financeiras, agora o filme terá que lidar com mais um obstáculo inesperado para sua afirmação: as críticas negativas. A maioria achou o filme muito fraco, para não dizer ruim. E quase todos se perguntam o que teria alimentado tamanha obsessão para filmar o que seria, basicamente, uma obra medíocre sem o brilho artístico que se supunha existir. A trama de “The Man Who Killed Don Quixote” parte das frustrações de Toby (Adam Driver, de “Star Wars: Os Últimos Jedi”), um diretor de publicidade arrogante, que durante a filmagem de um comercial no interior da Espanha, lembra do filme em preto e branco que fez sobre Don Quixote naquela mesma região, e com moradores locais, na época da faculdade. Ao ir atrás dos atores de seu filme de estudante, descobre que a jovem e inocente intérprete de Dulcineia (Joana Ribeiro, da versão portuguesa de “Dancin’ Days”) virou mulher de um mafioso, e o sapateiro que viveu Don Quixote (Jonathan Pryce, que trabalhou com Gilliam em “Brazil”) continuava incorporando o personagem de Miguel Cervantes. Vestido de armadura e lança em punho, ele parece reconhecer Toby, mas como seu escudeiro Sancho Pança. O reencontro logo se transforma em uma aventura insana, em que delírios e realidade se alternam e se confundem, com referências tanto à obra original de Cervantes quanto ao mundo contemporâneo, de imigrantes ilegais, mafiosos russos, Estado Islâmico e um presidente chamado Trump. Revistas de prestígio como Variety e The Hollywood Reporter descreveram o longa como uma bagunça sem sentido ou finalidade, um equívoco completo metido a engraçado e sem um pingo de graça. Entretanto, houve críticos (boa parte deles brasileiros) que acharam uma obra-prima. Isto equilibrou a nota no Rotten Tomatoes na altura da mediocridade e não da podridão, com 57% de aprovação. Os maiores elogios foram para a atuação de Adam Driver, num papel que originalmente seria interpretado por Johnny Depp. Por sinal, as várias versões inacabadas da obra foram lembradas numa dedicação do filme ao ator francês Jean Rochefort (“A Viagem de Meu Pai”) e ao britânico John Hurt (“O Espião que Sabia Demais”), que participaram de filmagens incompletas e não viveram para ver o filme projetado. Vale lembrar que o filme só foi exibido graças à vitória liminar do Festival de Cannes na Justiça francesa. Gilliam e os atuais produtores de “Dom Quixote” travam uma disputa legal contra o produtor português Paulo Branco, que tentou impedir que o longa fosse visto, alegando não ter permitido sua filmagem como detentor legal dos direitos da obra. Para entender os percalços dessa história, é preciso lembrar a história amaldiçoada de “The Man Who Killed Dom Quixote”, iniciada há 25 anos, quando as primeiras páginas do roteiro foram escritas. A pré-produção começou em 1998 e as primeiras filmagens aconteceram em 2000, com Johnny Depp no papel principal. Já neste momento, foram tantos problemas, incluindo inundações, interferências das forças armadas espanholas e uma hérnia sofrida pelo astro Jean Roquefort, que a produção precisou ser interrompida e o filme abandonado. Todas as dificuldades enfrentadas pelo projeto foram registradas num documentário premiado, “Lost in La Mancha” (2002). Uma década depois, em 2010, Gilliam voltou a ficar perto de realizar o longa, chegando a filmar Ewan McGregor (“Trainspotting”) como protagonista e Robert Duvall (“O Juiz”) no papel de Dom Quixote, mas a produção precisou ser novamente interrompida, desta vez por problemas financeiros. Em 2015, ele chegou a anunciar uma nova tentativa, agora estrelada por Jack O’Connell (“Invencível”) e John Hurt, mas a briga com o produtor português Paulo Branco adiou o projeto. Os dois se desentenderam durante a pré-produção, o que levou o diretor a entrar na justiça francesa para anular a cessão de direitos, enquanto realizava o longa com apoio de outra produtora. Neste meio tempo, John Hurt acabou morrendo e precisou ser substituído na quarta filmagem anunciada, desta vez definitiva. Assim, quem acabou nos papéis principais foram, finalmente, Adam Driver e Jonathan Pryce. Mas enquanto Gilliam comemorava a conclusão das filmagens amaldiçoadas no ano passado, um tribunal de Paris se pronunciou em primeira instância em favor do produtor português, embora tenha rejeitado seu pedido de interromper a produção. O cineasta recorreu e uma nova audiência da justiça francesa foi marcada para 15 de junho, data em que se saberá qual será o destino do filme. Por enquanto, apenas o público do Festival de Cannes pôde ver a obra. Alguns dizem que a obra é prima, outros que é perda de tempo. Pelo sim, pelo não, a maldição continua. A revista The Hollywood Reporter publicou que a Amazon, parceira americana da produção, teria desistido de financiar a distribuição do filme nos Estados Unidos após a sessão no festival francês.
Johnny Depp teria agredido integrante da produção no set de seu novo filme
O ator Johnny Depp (“Piratas do Caribe”) foi acusado de agredir um integrante da produção de “City of Lies”, durante filmagens no centro de Los Angeles. A denúncia foi publicada pelo site Page Six, versão online da coluna de fofocas do jornal New York Post. Uma testemunha ouvida pelo site revelou que o Depp tinha bebido e fumado o dia inteiro, resultando num ambiente “tóxico” nas filmagens. Os problemas começaram quando Depp resolveu assumir a direção de uma cena que tinha figuração de dois amigos dele, escalados como um policial e um morador de rua. “Os amigos de Johnny estavam na cena e isso acabou se tornando muito mais do que deveria ter sido”, revelou a fonte. Uma rua do centro de Los Angeles foi fechada para as gravações, mas o horário permitido para o fechamento acabou extrapolado, porque Depp insistia em refilmar a cena diversas vezes. Quando um gerente de locação informou ao diretor do filme, Brad Furman, que a cena tinha que ser encerrada, o cineasta teria reclamado: “Diga isso a Johnny Depp!”. O gerente de locação teria, então, dirigido-se ao ator para a avisá-lo: “Esta é a última tomada”. Mas a reação de Depp foi de irritação. Ele teria batido no rosto do funcionário. “Ele estava a 15 cm de distância, gritando: ‘Quem é você? Você não tem direito!’, disse a testemunha. Quando o integrante da equipe disse ao ator “Eu estou apenas fazendo meu trabalho”, Depp teria tentado socar as costelas dele e gritado “Eu te dou US$ 100 mil para me dar um soco agora!” O funcionário atordoado ficou parado, até que Depp foi finalmente retirado do local. Segundo a pubilicação, o representante de Depp não quis comentar o caso. Já o diretor Brad Furman afirmou que o incidente foi exagerado. “Johnny Depp é um profissional consumado, grande colaborador e um defensor de outros artistas”, disse ele em um comunicado. “Ele sempre trata a equipe e as pessoas ao seu redor com o maior respeito. Filmes podem ser estressantes, e eventos não frequentes costumam ser exagerados. Nós todos amamos histórias — mas não há uma aqui.” Anteriormente conhecido como “LAbyrinth”, “City of Lies” acompanha a investigação policial do assassinato dos rappers Notorious B.I.G. e Tupac Shakur nos anos 1990, mesmo tema da recém-finalizada série “Unsolved: The Murders of Tupac & The Notorious B.I.G.”. Na trama, Depp vive Russell Poole, o detetive da polícia de Los Angeles que, ao investigar o assassinato dos rappers, acaba descobrindo que policiais corruptos estavam envolvidos em ambos os crimes, entrando em choque com a polícia da cidade. A trama tem como base o livro de Randall Sullivan intitulado “Labyrinth: A Detective Investigates the Murders of Tupac Shakur and Notorious B.I.G., the Implication of Death Row Records’ Suge Knight, and the Origins of the Los Angeles Police Scandal”. O título de fôlego é autoexplicativo, mostrando também que a trama envolverá o empresário Suge Knight, dono da Death Row Records, gravadora criada em sociedade com Dr. Dre, que produzia os discos de Tupac. Além da série citada, parte desta história também já foi mostrada em três filmes, “Notorious B.I.G.: Nenhum Sonho é Grande Demais” (2009), “Straight Outta Compton: A História do NWA” (2015) e All Eyez on Me” (2017). O roteiro foi escrito pelo ator Christian Conteras, que estreia na função em longa-metragens. Ele trabalhou como ator no filme mais recente de Furman, “Conexão Escobar”. Entre seus trabalhos mais recentes, Johnny Depp também dublou Sherlock Gnomes na animação “Gnomeu e Julieta: O Mistério do Jardim”, que estreia no Brasil em 31 de maio, e viveu o vilão de “Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”, com lançamento marcado para 15 de novembro.
Justiça francesa permite pré-estreia do filme que amaldiçoa Terry Gilliam há 20 anos
A justiça francesa autorizou a exibição de “The Man Who Killed Don Quixote” (O homem que matou Dom Quixote) na noite de encerramento do Festival de Cannes 2018. O veredito da corte indeferiu uma liminar do produtor Paulo Branco, que pedia o cancelamento da pré-estreia do filme do cineasta Terry Gilliam. Assim, a primeira exibição mundial do filme está confirmada para o dia 19. A ironia é que a produção não deve ser acompanhada por Gilliam, que sofreu um AVC em Londres, no último fim de semana. Há quem diga que isso é parte da maldição da obra, que assombra a vida do diretor há 20 anos. Apesar da vitória, o tribunal de Paris determinou que a projeção seja precedida por uma declaração de que a exibição não prejudica as alegações de Branco e a disputa legal em andamento sobre os direitos ao filme. Além disso, o tribunal determinou que Gilliam, a Star Invest Films France e o agente de vendas Kinology devem pagar, cada um, o valor de US$ 1,8 mil para ajudar a custear as despesas legais de Branco. Gilliam e os atuais produtores de “Dom Quixote” travam uma disputa legal contra o português, que entrou com uma liminar em uma corte parisiense para impedir que o filme fosse exibido tanto em Cannes como nos cinemas franceses, alegando não ter permitido sua filmagem como detentor legal dos direitos da obra. Para entender os percalços dessa história, é preciso lembrar a história amaldiçoada de “The Man Who Killed Dom Quixote”, cuja pré-produção começou em 1998 e as primeiras filmagens aconteceram em 2000, com Johnny Depp (“Piratas do Caribe”) no papel principal. Já neste momento, foram tantos problemas, incluindo inundações, interferências das forças armadas espanholas e uma hérnia sofrida pelo astro, que a produção precisou ser interrompida e o filme abandonado. Todas as dificuldades enfrentadas pelo projeto foram registradas num documentário premiado, “Lost in La Mancha” (2002). Uma década depois, em 2010, Gilliam voltou a ficar perto de realizar o longa, chegando a filmar Ewan McGregor (“O Escritor Fantasma”) como protagonista e Robert Duvall (“O Juiz”) no papel de Dom Quixote, mas a produção precisou ser novamente interrompida, desta vez por problemas financeiros. Em 2015, ele chegou a anunciar uma nova tentativa, agora estrelada por Jack O’Connell (“Invencível”) e John Hurt (“O Espião que Sabia Demais”), mas a briga com o produtor português Paulo Branco adiou o projeto. Os dois se desentenderam durante a pré-produção, o que levou o diretor a entrar na justiça francesa para anular a cessão de direitos, enquanto realizava o longa com apoio de outra produtora. Neste meio tempo, John Hurt acabou morrendo e precisou ser substituído na quarta filmagem anunciada, desta vez definitiva. Assim, quem acabou nos papéis principais foram Adam Driver (“Star Wars: O Despertar da Força”) e Jonathan Pryce (série “Game of Thrones”). Mas enquanto Gilliam comemorava a conclusão das filmagens amaldiçoadas no ano passado, um tribunal de Paris se pronunciou em primeira instância em favor do produtor português, embora tenha rejeitado seu pedido de interromper a produção. O cineasta recorreu e uma nova audiência da justiça francesa foi marcada para 15 de junho, data em que se saberá qual será o destino do filme. Apesar dessa briga, o filme foi incluído na programação do Festival de Cannes, na sessão especial de encerramento, mas a Alfama Films, controlada por Branco e ex-produtora do filme de Gilliam, recorreu à Justiça para proibir a première mundial, alegando que isso “viola os direitos de divulgação da obra”. Em resposta, a organização de Cannes acusou Branco de proceder com “intimidações e afirmações difamatórias tão irrisórias como grotescas”. Após citar que os advogados de Branco prometeram uma “derrota desonrosa” ao festival, o presidente do festival Pierre Lescure e o delegado geral Thierry Frémaux afirmaram que a única derrota “seria ceder à ameaça”. No mesmo comunicado, os representantes do festival reiteraram que “os artistas necessitam mais que nunca que sejam defendidos, não atacados”. Por isto, neste ano, além do filme de Gilliam, incluíram na seleção de Cannes obras de iraniano Jafar Panahi e do russo Kirill Serebrennikov, que estão presos em seus países. E, para completar, decidiram suspender o veto ao cineasta dinamarquês Lars von Trier, que tinha sido considerado “persona non grata” no evento em 2011. Com a vitória na Justiça, o mundo finalmente poderá ver o filme que tanto desgaste causou na vida de seu diretor.
Terry Gilliam sofre AVC e pode perder première do filme que é uma maldição em sua vida
É até abusar de humor negro num caso tão sério, mas se há um filme amaldiçoado, este é “The Man Who Killed Dom Quixote” (O Homem que Matou Dom Quixote). Após aguardar 20 anos, desde a pré-produção até a véspera da aguardada estreia do longa no Festival de Cannes 2018, o diretor americano Terry Gilliam foi hospitalizado em Londres. De acordo com a imprensa, Gilliam sofreu um AVC durante o fim de semana e os médicos dizem que ele pode não se recuperar completamente até a estreia do filme. Além disso, o longa-metragem pode nem ser exibido. O produtor de “The Man Who Killed Dom Quixote”, Paulo Branco, tenta impedir a projeção do longa devido a uma disputa financeira com o diretor. O veredito do caso será conhecido na quarta (9/5), em Paris. Ex-integrante do grupo humorístico britânico Monty Python, Gilliam, de 77 anos, também dirigiu os clássicos “Brazil – O Filme” (1985) e “Os Doze Macacos” (1995), e já tinha superado dificuldades extremas no passado para concluir um longa, “O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus” (2009), impactado pela morte do astro Heath Ledger na metade das filmagens. Seu projeto mais recente é mais antigo que isso. A pré-produção de “The Man Who Killed Dom Quixote” começou em 1998 e as primeiras filmagens aconteceram em 2000, com Johnny Depp (“Piratas do Caribe”) no papel principal, e foram tantos problemas, incluindo inundações, interferências das forças armadas espanholas e uma hérnia sofrida pelo astro, que a produção precisou ser interrompida e o filme abandonado. Todas as dificuldades enfrentadas pelo projeto foram registradas num documentário premiado, “Lost in La Mancha” (2002). Uma década depois, em 2010, Gilliam voltou a ficar perto de realizar o longa, chegando a filmar Ewan McGregor (“O Escritor Fantasma”) como protagonista e Robert Duvall (“O Juiz”) no papel de Dom Quixote, mas a produção precisou ser novamente interrompida, desta vez por problemas financeiros. Em 2015, ele chegou a anunciar uma nova tentativa, agora estrelada por Jack O’Connell (“Invencível”) e John Hurt (“O Espião que Sabia Demais”), mas a briga com o produtor português Paulo Branco adiou o projeto. Os dois se desentenderam durante a pré-produção, o que levou o diretor a entrar na justiça francesa para anular a cessão de direitos, enquanto realizava o longa com apoio de outra produtora. Neste meio tempo, John Hurt acabou morrendo e precisou ser substituído na quarta filmagem anunciada, desta vez definitiva. Assim, quem acabou nos papéis principais foram Adam Driver (“Star Wars: O Despertar da Força”) e Jonathan Pryce (série “Game of Thrones”). Mas enquanto Gilliam comemorava a conclusão das filmagens amaldiçoadas no ano passado, um tribunal de Paris se pronunciou em primeira instância em favor do produtor português, embora tenha rejeitado seu pedido de interromper a produção. O cineasta recorreu e uma nova audiência da justiça francesa foi marcada para 15 de junho, data em que se saberá qual será o destino do filme. Apesar dessa briga, o diretor pretendia realizar uma première mundial no Festival de Cannes, mas o produtor entrou com uma ação para impedir a première. A briga agora está nos tribunais franceses, que decidirão se o filme poderá ou não ser finalmente visto.
Ex-seguranças processam Johnny Depp e denunciam consumo de drogas do ator
Johnny Depp vai enfrentar uma nova batalha judicial. Em meio a uma disputa jurídica milionária com os ex-agentes e seus antigos advogados, o astro de Hollywood virou alvo de mais um processo nesta terça-feira (1/5). Desta vez, a ação é movida por dois ex-seguranças que alegam falta de pagamento e citam um ambiente hostil criado pelos “vícios” do ator. Nos documentos apresentados ao Tribunal Superior de Los Angeles, os advogados dos ex-seguranças Eugene Arreola e Miguel Sanchez descrevem a atribulada vida pessoal do ator como “caos” e “furacão financeiro”. “No início de 2016, os reclamantes começaram a notar uma brusca mudança em Depp e na atmosfera de sua propriedade em Hollywood Hills”, diz o processo, segundo o site Deadline. “Depp começou a fazer mudanças drásticas e repentinas em sua equipe, causando um arrocho financeiro a todos ao redor de Depp, exceto a ele mesmo”. Em outra parte, os documentos citam o uso de drogas por parte do ator. “Em várias ocasiões os reclamantes foram obrigados a defender o réu dele mesmo e de seus vícios em público. Um incidente em uma balada local envolveu os reclamantes alertando Depp da presença de substâncias ilegais, de forma visível, em sua face e em seu corpo, enquanto impediam observadores de notar a condição de Depp.” Os dois seguranças também teriam recebido “pedidos constantes para dirigir veículos que continham substâncias ilegais” e “recipientes abertos”. As drogas em questão não foram especificadas. O processo afirma ainda que a dupla de seguranças foi forçada a deixar o trabalho “como resultado do ambiente de trabalho tóxico e perigoso e das constantes violações das leis trabalhistas por parte dos empregadores”. Além de Depp, também é alvo da ação o parceiro de negócios do ator, Edward White. Conforme detalhou o advogado Tamar Arminak ao site Deadline, falhas de administração por parte de White levaram os ex-seguranças a ficarem sem receber os salários devidos. Na ação que movem contra o ator, os ex-empresários afirmam que ele está arruinado, com uma dívida milionária por conta de seu estilo de vida de gastos excessivos.











