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    Trailer de “Enfeitiçados” revela nova animação do criador de “Toy Story”

    30 de outubro de 2024 /

    Filme da Netflix tem produção de John Lasseter e equipe premiada da Disney e DreamWorks Animation

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  • Filme

    Disney apaga cena de assédio em novas versões de Toy Story 2

    4 de julho de 2019 /

    A Disney relançou os três primeiros filmes de “Toy Story” em vídeo e digital para acompanhar a estreia de “Toy Story 4”, e fãs que reviram o lançamento repararam num detalhe. Uma cena do segundo longa foi removida. Originalmente exibida nos créditos de “Toy Story 2”, a cena de cerca de 20 segundos mostrava o personagem de Pete Fedido (Stinky Pete) dando em cima de duas Barbies e sugerindo papeis em um filme. A piada com uma situação de assédio, conhecida como “teste de sofá”, tornou-se inapropriada por sua semelhança com os relatos de vítimas de Harvey Weinstein e do movimento #MeToo. Além disso, o próprio diretor do filme, John Lasseter, co-fundador da Pixar e chefe do estúdio de animação da Disney, foi afastado da empresa no ano passado após diversas acusações de assédio. A cena foi retirada da novas versões de Blu-ray, DVD e streaming do filme, mas acabou resgatada na internet. Veja abaixo do que se trata.

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    Emma Thompson abandona animação após chegada de produtor acusado de assédio sexual

    19 de fevereiro de 2019 /

    A atriz Emma Thompson (“Johnny English 3.0”) abandonou a animação “Luck”, primeiro lançamento da Skydance Animation, após a contratação de John Lasseter como novo chefe do estúdio de animação. O diretor de “Toy Story” e “Carros”, que mandava no departamento animado da Disney, assumiu o posto após ter sido dispensado por seu antigo estúdio, em decorrência de denúncias de assédio e conduta imprópria no ambiente de trabalho. Emma Thompson já tinha começado a dublar sua personagem quando soube da notícia de Lasseter e decidiu deixar o projeto. A animação contará a história entre a batalha entre a Sorte e o Azar, e Emma faria a voz de uma personagem que trabalha na equipe da Sorte. Ela já tinha trabalhado com Lasseter na animação “Valente” (2012), que ele produziu para a Pixar. Mas, na época, as acusações de assédio costumavam ser abafadas em Hollywood. Lasseter é um dos fundadores da Pixar, que começou como departamento da animação computadorizada da Lucasfilm, antes de se tornar empreendimento de Steve Jobs. Ele revolucionou a história da animação no cinema ao dirigir “Toy Story” (1995), que marcou uma ruptura com os desenhos animados tradicionais, criando um novo padrão para o gênero. Quando a Disney comprou a Pixar em 2006, Lasseter foi promovido a diretor criativo dos dois estúdios – Pixar e Walt Disney Animation – , ajudando a Disney a adotar a “estética Pixar” de animação computadorizada no lançamento de sucessos como “Enrolados” (2010), “Frozen” (2013) e “Moana” (2016). Mas, na esteira das revelações feitas pelo movimento #MeToo, funcionários da Disney/Pixar relataram que se sentiam constantemente “desrespeitados e desconfortáveis” com a postura do chefe, descrito como “pegajoso” no ambiente de trabalho. Segundo queixas, ele gosta de abraçar, beijar, falar no ouvido e tocar indevidamente funcionárias do sexo feminino. Sua contratação para o novo estúdio da Skydance, empresa parceira da Paramount em vários blockbusters, surpreendeu o mercado e rendeu manifestações de protesto. John Lasseter começou a trabalhar na Skydance Animation no final de janeiro. Além de “Luck”, do diretor Alessandro Carloni (“Kung Fu Panda 3”), os primeiros projetos animados da produtora são “Split”, escrito por Linda Woolverton (“Alice no País das Maravilhas”) e dirigido por Vicky Jenson (“Shrek”), e “Powerless”, de Nathan Greno (“Enrolados”), todos já em fase de produção.

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    Ex-chefão da Disney afastado por assédio vai comandar divisão de animação da Skydance

    9 de janeiro de 2019 /

    O diretor e produtor John Lasseter, que fez o primeiro “Toy Story” (1999), transformou o estúdio Pixar em referência e virou o chefão do estúdio de animação da Disney em 2006, vai chefiar a recém-inaugurada divisão de animação da produtora Skydance. Ele estava desempregado após ser afastado da chefia da Disney no ano passado, em meio a acusações de assédio e conduta imprópria no ambiente de trabalho. “John é de um talento criativo e executivo sem par, e cujo impacto na indústria da animação não pode ser subestimado. Ele foi responsável por levar a animação para a era digital, enquanto contava histórias incomparáveis que continuam a inspirar e entreter plateias ao redor do mundo”, disse David Ellison, presidente da Skydance. A notícia surpreendeu o mercado e rendeu manifestações de protesto da organização Time’s Up, criada para apoiar mulheres assediadas no trabalho. Na esteira das revelações feitas pelo movimento #MeToo, funcionários da Disney/Pixar relataram que se sentiam constantemente “desrespeitados e desconfortáveis” com a postura do chefe, descrito como “pegajoso” no ambiente de trabalho. Segundo queixas, ele gosta de abraçar, beijar, falar no ouvido e tocar indevidamente funcionárias do sexo feminino. “John reconheceu e se desculpou por seus erros, e durante o último ano que ficou longe de seu local de trabalho, ele se dedicou a se reformar”, disse Ellison ao se referir às acusações contra Lasseter. John Lasseter começa a trabalhar na Skydance Animation no final de janeiro. Os primeiros projetos animados da produtora são “Split”, escrito por Linda Woolverton (“Alice no País das Maravilhas”) e dirigido por Vicky Jenson (“Shrek”), “Luck”, do diretor Alessandro Carloni (“Kung Fu Panda 3”), e “Powerless”, de Nathan Greno (“Enrolados”), todos em fase de desenvolvimento.

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    Diretores de Frozen e Divertida Mente são os novos chefes das animações da Disney e Pixar

    19 de junho de 2018 /

    Os cineastas Pete Docter e Jennifer Lee, diretores dos filmes “Divertida Mente” (2015) e “Frozen” (2013), respectivamente, foram anunciados nesta nesta terça-feira (19/6) como os substitutos de John Lasseter na Pixar e na Disney. Diretor do departamento de animações da Disney e responsável pelo primeiro “Toy Story”, Lasseter se afastou de suas funções após ser acusado de assédio e conduta imprópria no ambiente de trabalho, trazidas à tona no bojo do movimento #MeToo. Ele deixará definitivamente o cargo no fim de 2018. Com a mudança, Docter e Lee passam a liderar a área criativa. Anteriormente concentrada em Lasseter, as áreas de animação da Disney e da Pixar voltarão a ter direção independente. A cineasta de “Frozen” foi nomeada chefe de criação dos estúdios Disney, enquanto o diretor de “Divertida Mente” foi escolhido como chefe de criação da Pixar. Jennifer Lee entrou na Disney em 2011 como co-roteirista de “Detona Ralph”. Com seu trabalho como uma das diretoras da animação “Frozen” (função dividida com Chris Buck) levou o Oscar de Melhor Animação. Ela também foi roteirista de “Zootopia” (2016), outra animação premiada com Oscar, e do recente filme “Uma Dobra no Tempo” (2018). Um detalhe interessante é que sua contratação acontece logo após a atriz e roteirista Rashida Jones abandonar seu trabalho no desenvolvimento de “Toy Story 4” acusando a Disney de ser uma empresa sexista. Em seu comunicado sobre as razões que a levaram a desistir do filme, ela descreveu a empresa como um lugar “em que mulheres e pessoas de cor não têm a mesma voz criativa que outros”. Já Pete Docter é um dos mais antigos funcionários da Pixar, que dirigiu “Monstros S.A.” (2001), “Up: Altas Aventuras” (2009) e o mencionado “Divertida Mente”, além de ter escrito “Wall-E” (2008), todos premiados pela Academia. Ele foi um dos primeiros funcionários da Pixar e é um dos membros originais do “brain trust”, como foi batizado o comitê de contadores de histórias que ajudam a moldar os filmes da empresa através de um exaustivo processo de produção. Lee trabalhava atualmente na continuação “Frozen 2”, enquanto Docter assumiu o roteiro de “Toy Story 4” – duas produções com lançamentos marcados para 2019. Os novos chefes das animações da Disney e da Pixar se reportarão a Alan Horn, o presidente do estúdio.

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    John Lasseter, cineasta de Toy Story, fundador da Pixar e diretor da Disney, é afastado após denúncias de assédio

    9 de junho de 2018 /

    Acusado de assédio e conduta imprópria no ambiente de trabalho, o cineasta John Lasseter, diretor do departamento de animações da Disney e mente criativa por trás dos sucessos da Pixar, deixará definitivamente a empresa no fim de 2018. Até lá, ele manterá uma função simbólica de consultoria. A decisão foi anunciada na sexta (8/6), quase sete meses após Lasseter pedir licenciamento da direção da Disney, desculpando-se por seu comportamento. Lasseter é cofundador da Pixar e diretor do primeiro longa da companhia, o clássico “Toy Story”, que também foi o primeiro longa totalmente feito por computador. Considerado um dos visionários responsáveis pela revolução da animação digital no cinema, após a aquisição da Pixar foi promovido a diretor criativo da Walt Disney Pictures, e marcou sua gestão por aproximar os estilos de ambas as companhias, gerando sucessos e prêmios para os dois estúdios. Muitos se esquecem que a Disney vinha de grandes fracassos como “Atlantis – O Reino Perdido” (2001), “Irmão Urso” (2003) e “O Galinho Chicken Little” (2005), quando Lasseter assumiu o comando de suas animações, produzindo sucessos como “Enrolados” (2010), “Detona Ralph” (2012), “Frozen” (2013), “Zootopia” (2016) e “Moana” (2016). Não por acaso, seu nome é listado como produtor de quase cem filmes. Ele próprio decidiu se afastar da companhia após chegar a seu conhecimento que a revista The Hollywood Reporter preparava uma reportagem sobre sua conduta. Na esteira das revelações feitas pelo movimento #MeToo, funcionários da Disney/Pixar relataram à publicação que se sentiam constantemente “desrespeitados e desconfortáveis” com a postura do chefe, descrito como “pegajoso” no ambiente de trabalho. Segundo queixas, ele gosta de abraçar, beijar, falar no ouvido e tocar indevidamente funcionárias do sexo feminino. O site Deadline também ouviu funcionários da Disney, que não quiseram se identificar, mas confirmaram que a empresa sabia sobre o comportamento de Lasseter e até designava “babás” para vigiá-los em reuniões com mulheres ou festas da companhia. Segundo a reportagem, Lasseter comparecia às festas escoltado por um segurança, cuja função era “prevenir” ações que poderiam ser vistas como inapropriadas. Uma das fontes citou casos de executivas que se demitiram após toques indesejados e uma obsessão doentia pelas atrizes que serviam de modelo para as animações da franquia Tinker Bell, nos filmes de fadas feito para o mercado de DVD. Em texto enviado aos funcionários da Pixar, Lasseter disse: “Recentemente, tive uma série de conversas difíceis que foram muito dolorosas para mim. Nunca é fácil enfrentar seus erros, mas é a única maneira de aprender com eles”. “Minha esperança é que um semestre sabático vai me dar a oportunidade de começar a cuidar melhor de mim mesmo, me recarregar e me inspirar, para então retornar com a visão e a perspectiva que preciso para ser o líder que vocês merecem”, concluía o texto. Atualmente, a Pixar desenvolve o quarto capítulo da saga “Toy Story”, que seria dirigido por John Lasseter. Durante a produção, a atriz Rashida Jones, responsável pelo roteiro, anunciou seu desligamento do projeto, devido ao que chamou de “discriminação sexual” da empresa.

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    Disney sabia do comportamento do diretor de Toy Story: “Inapropriado até com as fadinhas”

    29 de novembro de 2017 /

    Novas informações vieram à tona sobre as acusações de assédio sexual contra John Lasseter, um dos fundadores da Pixar, diretor de “Toy Story” e chefe do departamento de animação da Disney. O Deadline ouviu funcionários da Disney, que não quiseram se identificar, mas confirmaram que a Disney sabia do comportamento de Lasseter e até designava “babás” para vigiá-los em reuniões com mulheres ou festas da companhia. Segundo a reportagem, Lasseter comparecia às festas escoltado por um funcionário, cuja função era “prevenir” ações que poderiam ser vistas como inapropriadas. Uma das fontes citou casos de executivas que se demitiram após toques indesejados e uma obsessão doentia pelas atrizes que serviam de modelo para as animações da franquia Tinker Bell, nos filmes de fadas feito para o mercado de DVD. “Ele era inapropriado até com as fadinhas”, disse um ex-executivo da Pixar, após revelar que ele convenceu a Disney a bancar uma viagem do elenco feminino da franquia e insistir em levar as atrizes para festas. “Tivemos que escalar alguém para acompanhá-lo e ter certeza de que ele não ficaria sozinho com elas”. Uma executiva contou que não podia sentar a seu lado em reuniões de trabalho, que ele passava a mão boba na sua perna. “Era muito desconfortável. Com o tempo, comecei a evitar me sentar perto dele sempre que podia, porque isso me afligia e me impedia de falar”, confidenciou. Outro executivo da Pixar descreveu um momento em que, após uma feira de brinquedos em Nova York, Lasseter propôs que todos saíssem para “tomar um drinque”. “Quando vimos, ele estava puxando a única mulher que havia no grupo para perto de si e passando a mão por todo o corpo dela. Ela tentou rir depois, mas era óbvio que ela ficou irritada, e com muita razão”, conta o entrevistado, revelando que ela se demitiu. A Disney e a Pixar não se pronunciaram sobre os novos detalhes do comportamento de Lasseter. O diretor se afastou provisoriamente de sua posição como chefe do departamento de animação da Disney – para “um semestre sabático”, segundo seu próprio comunicado – , e boatos indicam que Pete Docter, diretor de “Monstros S.A.” pode assumir seu lugar. Em texto enviado aos funcionários da Pixar, Lasseter disse: “Recentemente, tive uma série de conversas difíceis que foram muito dolorosas para mim. Nunca é fácil enfrentar seus erros, mas é a única maneira de aprender com eles. Minha esperança é que um semestre sabático possa me dar a oportunidade de começar a cuidar melhor de mim mesmo, me recarregar e me inspirar, para então retornar com a visão e a perspectiva que preciso para ser o líder que vocês merecem”. O texto de Lasseter também aborda sua fama de “pegajoso”. “Eu especialmente quero pedir desculpas a qualquer um que recebeu um abraço não desejado ou qualquer gesto que ultrapassasse o limite de qualquer forma. Não importa quão benigna fosse minha intenção, todos têm o direito de estabelecer seus próprios limites e tê-los respeitados”, disse o produtor.

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    Viva – A Vida É uma Festa estreia nos EUA com nota máxima de aprovação do público

    23 de novembro de 2017 /

    A Liga da Justiça vai sofrer para superar uma criança mexicana neste fim de semana. Após quebrar recordes de bilheteria no México, o novo longa animado da Pixar, que se chama “Coco” e virou “Viva – A Vida É uma Festa” no Brasil, obteve aprovação máxima do público nos Estados Unidos. O filme tirou nota A+ no CinemaScore, que registra a média da opinião do público, em sua estreia no feriadão do Dia de Ação de Graças nos cinemas americanos. Trata-se do sexto filme da Pixar a atingir esta marca, mas apenas o primeiro nesta década. O último tinha sido “Up – Altas Aventuras” em 2009. A nota da crítica também foi bastante elevada: 96% de aprovação no Rotten Tomatoes. Para completar, a expectativa da indústria é que a animação fature até US$ 70 milhões em seu fim de semana de estreia nos Estados Unidos e Canadá. O que fará com que “Liga da Justiça” sofra um tombo no ranking, aumentando a tensão nos bastidores da Warner Bros. Mas o ambiente na Pixar, estúdio dos mais famosos desenhos animados deste século, também estava sob nuvens cinzentas, após acusações de assédio e o afastamento voluntário de seu chefe, John Lasseter (diretor de “Toy Story”), no começo da semana. De forma inegável, o bom resultado de “Viva – A Vida É uma Festa” vira a página e volta a resgatar a moral da Pixar. O filme conta a história de um menino mexicano proibido de tocar música, apesar de ser parente de um cantor famoso. Ao segurar o violão de seu ancestral, ele acaba sendo “puxado” para a Terra dos Mortos e, a partir daí, passa a contar com a ajuda de seus parentes falecidos para voltar ao mundo dos vivos. O roteiro é de Adrian Molina (“O Bom Dinossauro”), que também faz sua estreia como diretor, trabalhando ao lado de Lee Unkrich (“Toy Story 3”). Mas o público brasileiro ainda terá que esperar muito para assistir ao desenho. O lançamento nacional foi marcado apenas para 4 de janeiro. Por sinal, esta demora explica porque a Disney só disponibilizou um único trailer dublado em português do filme até o momento.

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    Rashina Jones nega assédio de John Lasseter, mas acusa Pixar de discriminação sexual

    22 de novembro de 2017 /

    Após uma reportagem da revista The Hollywood Reporter ligar a saída de Rashida Jones de “Toy Story 2” à notícia de que John Lasseter, cofundador e diretor de criação da Pixar, estava se afastando do estúdio em meio a denúncias de assédio, a atriz negou ter sido assediada ou que sua decisão de abandonar o filme seja relacionada ao comportamento do chefe. Rashida, que era uma das roteiristas da sequência da franquia de animação, contou ao jornal The New York Times que a decisão de sair foi consequência do tratamento que a Pixar dá a mulheres e minorias no ambiente de trabalho, e não por conta de Lasseter. “A velocidade vertiginosa com que os jornalistas têm buscado o próximo perpetrador torna algumas notícias irresponsáveis”, criticou a atriz, em comunicado assinado com Will McCormack, seu parceiro criativo no projeto, que também optou por deixar “Toy Story 4”. “Nós não saímos da Pixar por conta de assédios. Isso não é verdade. Optamos por sair por diferenças criativas e, mais ainda, filosóficas”. No comunicado, Rashida e McCormack descreveram a Pixar como um lugar “em que mulheres e pessoas de cor não têm a mesma voz criativa que outros”. “Nós esperamos encorajar todos aqueles que sentiram que suas vozes não foram ouvidas no passado, que se sintam empoderados”, afirmaram. A reportagem da THR ligou a saída da dupla do desenvolvimento de “Toy Story 4” à denúncias de assédio que levaram Lasseter, diretor da divisão de animação da Disney, a anunciar seu afastamento por seis meses, após admitir que precisava “enfrentar seus erros”. A publicação afirmou que a decisão tinha sido decorrência de denúncia de Rashida Jones, por conta de um avanço não consensual de Lasseter, mas ela veio agora à público negar. Outras pessoas, que não quiseram se identificar, descreveram Lasseter como “pegajoso” no ambiente de trabalho. Segundo queixas, ele gosta de abraçar, beijar, falar no ouvido e tocar indevidamente funcionárias do sexo feminino. Na nota em que anunciou seu afastamento, Lasseter mencionou este fato. “Eu especialmente quero pedir desculpas a qualquer um que recebeu um abraço não desejado ou qualquer gesto que ultrapassasse o limite de qualquer forma. Não importa quão benigna fosse minha intenção, todos têm o direito de estabelecer seus próprios limites e tê-los respeitados”, comentou o produtor.

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    Diretor de Toy Story se afasta da chefia da Disney após acusação de assédio sexual

    21 de novembro de 2017 /

    O cineasta John Lasseter, atual chefão da divisão de animação da Disney, anunciou nesta terça-feira (21/11) seu afastamento do estúdio para tirar um “semestre sabático”, após admitir que precisa “enfrentar seus erros”. O site The Hollywood Reporter chegou a apontar que o afastamento era decorrência de denúncia da atriz Rashida Jones, que deixou a produção de “Toy Story 4”, em que atuava como uma das roteiristas, por conta de um avanço não consensual de Lasseter. Will McCormack, seu parceiro criativo no filme, que tem previsão de estreia para junho de 2019, também pediu demissão em apoio à colega. Mas após ver seu nome citado na reportagem, Rashida Jones veio a público negar a história, contando o motivo de sua decisão: discriminação sexual – o que também não pegou bem para a companhia e seu diretor. Lasseter é cofundador da Pixar e diretor do primeiro longa da companhia, o clássico “Toy Story”, que também foi o primeiro longa totalmente feito por computador. Considerado um dos visionários responsáveis pela revolução da animação digital no cinema, após a aquisição da Pixar foi promovido a diretor criativo da Walt Disney Pictures, e marcou sua gestão por aproximar os estilos de ambas as companhias, gerando sucessos e prêmios para os dois estúdios. Muitos se esquecem que a Disney vinha de grandes fracassos como “Atlantis – O Reino Perdido” (2001), “Irmão Urso” (2003) e “O Galinho Chicken Little” (2005), quando Lasseter assumiu o comando de suas animações, produzindo sucessos como “Enrolados” (2010), “Detona Ralph” (2012), “Frozen” (2013), “Zootopia” (2016) e “Moana” (2016). Não por acaso, seu nome é listado como produtor de quase cem filmes. O anúncio de seu afastamento foi divulgado após chegar a seu conhecimento que o THR preparava uma reportagem sobre sua conduta. Em texto enviado aos funcionários da Pixar, ele disse: “Recentemente, tive uma série de conversas difíceis que foram muito dolorosas para mim. Nunca é fácil enfrentar seus erros, mas é a única maneira de aprender com eles”. “Minha esperança é que um semestre sabático vai me dar a oportunidade de começar a cuidar melhor de mim mesmo, me recarregar e me inspirar, para então retornar com a visão e a perspectiva que preciso para ser o líder que vocês merecem”, concluiu Lasseter. A Disney não se pronunciou, mas muitos funcionários falaram com o THR para a reportagem, sob a condição de anonimato por temerem que suas carreiras fossem prejudicadas. De acordo com relatos, o incidente com Rashida Jones não teria sido isolado. Lasseter é muito conhecido por abraçar seus funcionários e demais profissionais da área, além de gostar de “agarrar, beijar e fazer comentários sobre atributos físicos”. O executivo também costuma ingerir doses altas de bebidas alcoólicas em eventos sociais da empresa, como festas de lançamentos, mas seu comportamento não estaria exclusivamente atrelado ao fato. Segundo apurou o THR, as funcionárias mulheres da Pixar já sabiam “virar a cabeça rapidamente para evitar seus beijos”. Algumas usavam um movimento que batizaram de “o Lasseter” para evitar que seu chefe passasse a mão em suas pernas. Uma das fontes que falou de forma anônima lembrou de uma reunião, realizada há 15 anos, em que Lasseter sentou ao lado de uma mulher. “Ela estava curvada e posicionou o braço na coxa. A melhor maneira de descrever é que era uma postura defensiva… John estava com a mão no joelho dela e movendo-a”, contou. Após a reunião, a fonte conversou com a vítima sobre o ocorrido: “Ela disse que deu azar por usar uma saia naquele dia e que se não estivesse se protegendo com o braço, a mão de John teria viajado…”. A mesma fonte lembrou um caso em que uma foto corporativa precisou sofrer um corte bizarro porque Lasseter, que estava posicionado entre duas funcionárias, repousou suas mãos no corpo delas. Em outro relato, uma ex-funcionária lembrou encontros estranhos com Lasseter, que gostava — “como muitos na indústria” — de distribuir abraços em reuniões. “Você o abraçava e ele sussurrava em sua orelha por um longo tempo. Ele abraçava diversas vezes e todos te olhavam. Era uma invasão de espaço”, relatou. O texto de Lasseter menciona este fato. “Eu especialmente quero pedir desculpas a qualquer um que recebeu um abraço não desejado ou qualquer gesto que ultrapassasse o limite de qualquer forma. Não importa quão benigna fosse minha intenção, todos têm o direito de estabelecer seus próprios limites e tê-los respeitados”, comentou o produtor.

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