Filho de David Bowie nega autorização para usar músicas do pai em cinebiografia indie
O cineasta Duncan Jones (“Warcraft”), filho de David Bowie, repercutiu no Twitter a notícia sobre a produção de “Stardust”, filme inspirado na juventude de seu pai. Jones disse que o projeto, que será estrelado por Johnny Flynn (o jovem Einstein de “Genius”) não tem a bênção da família nem autorização para usar nenhuma das músicas do cantor. Rebatendo informação em contrário da revista The Hollywood Reporter, ele escreveu: “Este jornalista precisa fazer uma investigação um pouco mais aprofundada. Estou certo que ninguém recebeu autorização para usar as músicas em uma biografia… Eu saberia se isso tivesse acontecido”. “Eu não estou dizendo que o filme não vai acontecer. Estou dizendo que, da forma como está agora, ele não terá nenhuma das músicas do meu pai, e não imagino isso mudando tão cedo”, continuou. “Se os fãs querem ver um filme biográfico sem as músicas dele, e sem a bênção da família, é uma escolha deles”, completou. Jones também deu a entender que a aprovação de um filme sobre Bowie dependeria muito dos envolvidos. Um seguidor quis se ele estaria aberto a uma abordagem menos convencional, como “Não Estou Lá”, sobre Bob Dylan. “Se Neil Gaiman quiser escrever algo usando os muitos personagens do meu pai, e o time de Peter Ramsey quiser transformar isso em um filme animado, eu faria todos da família prestarem atenção na proposta e considerá-la seriamente”, respondeu Jones. Gaiman é o escritor de obras como “American Gods”, “Coraline” e outros elogiados livros de fantasia, vários deles adaptados para o cinema e séries, enquanto Ramsey é um dos diretores de “Homem-Aranha no Aranhaverso”. Já os responsáveis por “Stardust”, que vai acompanhar uma viagem de Bowie aos EUA em 1971, são o obscuro roteirista Christopher Bell (“The Last Czar”) e o diretor indie Gabriel Range (“A Morte de George W. Bush”). O plano deles é começar as filmagens em junho para um lançamento em 2020. Im not saying this movie is not happening. I honestly wouldn't know.Im saying that as it stands, this movie won't have any of dads music in it, & I can't imagine that changing. If you want to see a biopic without his music or the families blessing, thats up to the audience. — Duncan Jones (@ManMadeMoon) January 31, 2019 If @neilhimself wanted to write something using dad's characters, and @pramsey342 and his team wanted to make it as an animated film, I would urge everyone on my end to pay attention and give the pitch serious consideration. 😉 https://t.co/WdpuL1o7z7 — Duncan Jones (@ManMadeMoon) January 31, 2019
Ator da série Genius será David Bowie no cinema
Uma época marcante da vida de David Bowie vai virar filme indie. Intitulado “Stardust”, o longa vai narrar uma viagem do cantor para os Estados Unidos em 1971. Bowie foi duas vezes para os Estados Unidos naquele ano. A primeira foi em janeiro e inspirou a criação do álbum “Hunky Dory”, que reflete seu contato com a cultura americana em faixas de títulos auto-explicativos, como “Andy Warhol” e “Song for Bob Dylan”, além de “Queen Bitch”, influenciada por Lou Reed. A experiência também rendeu uma das músicas mais icônicas do cantor, “Changes”, que marcou sua fama como camaleão do rock, além de “Life on Mars?”, a semente do que se tornaria o disco conceitual “The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders From Mars” em 1972, com temática de ficção cientifica. O título do filme, curiosamente, cita nominalmente o disco de 1972 e não o que Bowie gravou seis meses após voltar da primeira viagem. Mas Bowie fez uma segunda viagem em setembro, para assinar com a gravadora RCA. E foi quanto finalmente conheceu Lou Reed e Iggy Pop, inspirando-se neles para criar a persona de Ziggy Stardust – logo em seguida, também produziria discos dos dois. O roteiro é de Christopher Bell (“The Last Czar”), a direção está a cargo de Gabriel Range (“A Morte de George W. Bush”) e o elenco já começou a ser escalado. O ator sul-africano Johnny Flynn, que viveu o jovem Einstein em “Genius”, vai interpretar o jovem Bowie. Além dele, Jena Malone (“Jogos Vorazes”) será Angie, a primeira mulher do cantor, e Marc Maron (“GLOW”) viverá um executivo de gravadora. Flynn não é só ator. Ele também é músico e cantor – e compôs a trilha da série “Detectorists”, da BBC. O plano é começar as filmagens em junho para um lançamento em 2020.
Diretor de Drive divulga primeira imagem de sua série criminal
O cineasta dinamarquês Nicolas Winding Refn, responsável por “Drive” (2011) e “Demônio de Neon” (2016), divulgou a primeira foto de “Too Old To Die Young”, minissérie que ele está desenvolvendo para a plataforma Amazon Prime, em parceria com o roteirista de quadrinhos Ed Brubaker. Ao lado da foto, ele escreveu apenas que “uma imagem vale mais que mil palavras”. As gravações começaram na semana passada e, segundo a descrição oficial, a série vai “explorar os subterrâneos criminais de Los Angeles, ao seguir as jornadas existenciais dos personagens, enquanto se transformam de assassinos em samurais na cidade dos anjos”. A descrição do projeto indica que ele terá o tom da trilogia “Pusher” de Refn. Com 10 episódios, a trama vai acompanhar um policial em luto que se torna amigo do assassino de seu parceiro. O elenco é de cinema. Inclui Miles Teller (“Whiplash”), John Hawkes (“Três Anúncios para um Crime”), Nell Tiger Free (série “Game of Thrones”), Callie Hernandez (“Alien: Covenant”), Jena Malone (“Jogos Vorazes: Em Chamas”), Cristina Rodlo (série “2091”), Babs Olusanmokun (minissérie “Raízes/Roots”) e William Baldwin (série “Gossip Girl”). Todos os episódios serão dirigidos por Refn, que também assina a trama em parceria com Brubaker. O roteirista é mais conhecido pelos leitores da Marvel como o criador do Soldado Invernal – por conta disso, fez uma figuração no filme “Capitão América: O Soldado Invernal” (2014). Ele também escreveu um dos episódios da série “Westworld” e atualmente desenvolve a adaptação de seus quadrinhos “Kill or Be Killed” com o diretor Chad Stahelski (franquia “John Wick”) e o remake do terror “Maniac Cop”, clássico do subgênero slasher dos anos 1980, novamente com Refn. Por sua vez, o diretor ainda prepara “The Avenging Silence”, um thriller de ação dos roteiristas da franquia “007”, Neal Purvis e Robert Wade (que assinaram os últimos seis filmes de James Bond).
Demônio de Neon é um catálogo mórbido de moda interpretado por manequins
Verdade seja dita: nem todos eram familiarizados com o nome de Nicolas Winding Refn antes do sucesso de “Drive” (2011). Responsável por filmes como a trilogia “Pusher” (iniciada e 1996) e “Bronson” (2008), o realizador dinamarquês incorporou em “Drive” a sua estilização em um texto palatável para a audiência americana, ao mesmo tempo em que se mostrava sedutor para a plateia europeia, recebendo até mesmo o prêmio de direção no Festival de Cannes. A pegadinha é que Refn não conseguiu aliar o melhor desses dois mundos em que transitou nos seus passos seguintes. “Só Deus Perdoa” (2013) soou mais como um filme indesejado para o público ainda inebriado pela potência de “Drive”. Já “Demônio de Neon” resulta ainda mais desapontador. Trata-se de uma caricatura de si mesmo, com Refn autografando as suas pretensas iniciais como se fosse um equivalente a Yves Saint Laurent do cinema. Antes de se transformar a partir de sua segunda metade em um “Suspiria” (1977) do mundo da moda, a atmosfera de mistério é relativamente bem sustentada em “Demônio de Neon”. Acompanhamos com interesse a jovem de 16 anos Jesse (Elle Fanning), que se muda sozinha para Los Angeles sem deixar claro o que a atingiu para tomar uma decisão tão extrema. Hospedada em um motel decadente gerenciado por Hank (Keanu Reeves), ela pretende seguir uma carreira de modelo, conseguindo um feedback positivo e imediato de uma prestigiada agência. A beleza de Jesse pode ser comparada com a de uma flor que acabou de desabrochar, daquela impossível de ser reproduzida por suas concorrentes plastificadas, em especial Gigi (Bella Heathcote) e Sarah (Abbey Lee), duas “veteranas” derrubadas com a sua vinda. Essa realidade implacável acaba por contaminar Jesse, que logo mais será vista superando a sua ingenuidade para abraçar uma depravação nem sempre focada pelas lentes dos estúdios fotográficos e passarelas. Todos os personagens de “Demônio de Neon” são caricaturas grosseiras. Até mesmo o namorado de Jesse, Dean (Karl Glusman), o menos vil dos homens a serem apresentados, corresponde aquele padrão de garoto rico com predileções um tanto mórbidas. O propósito crítico de Refn com essa escolha é mais do que evidente, mas impossível de ser levado a sério. A inverosimilhança das interações chega a gritar, especialmente ao mostrar Jesse estreitar laços com a maquiadora Ruby (Jena Malone) no segundo em que se conhecem. Sem nenhum embaraço, Ruby compartilha para Gigi e Sarah as confissões do passado de Jesse enquanto todas estão presentes no banheiro de uma boate. Tudo para as duas se reencontrarem aos sorrisos poucos dias depois como se essa traição nunca tivesse acontecido. Se Refn faz pouco caso com o fator humano de seu filme, o empenho estético, no fim das contas, não vem a ser muito recompensador. O deslumbramento por cores fortes, a amplitude dos espaços e a inserção de simbolismos sem qualquer ressonância (como o uso excessivo de retas que formarão uma espécie de trindade do mal) só explicitam a limitação narrativa de seu cinema. “Demônio de Neon” mais parece um longo catálogo de moda preenchido de manequins do que propriamente um filme.
Personagem de Jena Malone em Batman vs. Superman finalmente é revelado
Uau! Os fofoqueiros nerds conseguiram errar três vezes o papel da atriz Jena Malone (franquia “Jogos Vorazes”) no filme “Batman vs. Superman: A Origem da Justiça”. Uma cena da versão “definitiva” (na verdade, do Blu-ray), que caiu e já saiu da internet, finalmente revelou quem ela interpretou no longa-metragem. E não foram os três erros consecutivos do Latino Review, Heroic Hollywood e outros sites especialistas em boataria nerd. Jena Malone interpretou Jenet Klyburn. Quem? Uma personagem menor, cientista do S.T.A.R. Labs que, nos quadrinhos, se torna a diretora do laboratório. Por conta disso, ela pode reaparecer em novos filmes da DC Comics, como “The Flash” e “Cyborg” – que só serão lançados em 2018 e 2020, respectivamente. Ou não. Afinal, sua participação foi cortada da versão cinematográfica de “Batman vs. Superman”. O motivo do corte da atriz nunca foi explicado pela produção. O mais provável é que tenha sido uma decisão de montagem, para diminuir o tempo da projeção, que ainda assim ficou longa com duas horas e meia de duração. Mas o que chama mais atenção nesse história é a quantidade de posts que foram acumulados sobre a participação da atriz no filme, que sequer foi exibida. No começo, cravaram que ela seria Carrie Kelly, a versão feminina de Robin. Depois, seria Batgirl. E finalmente houve um “consenso” em torno da identidade civil da Batgirl, Barbara Gordon, filha do Comissário Gordon. Tudo errado e irrelevante, como seu corte demonstra. A extensão da participação de Jenet Klyburn só será revelada na versão em DVD e Blu-ray do filme, que chega nas lojas brasileiras no dia 19 de julho. Já Jena Malone poderá ser vista a seguir no terror “The Neon Demon”, de Nicolas Winding Refn (“Drive”), previsto para 1 de setembro.
Batman vs. Superman: Trailer do Blu-ray mostra cenas não exibidas no cinema
A Warner Bros divulgou o primeiro trailer da versão em Blu-ray de “Batman vs. Superman: A Origem da Justiça”, que ganhou o subtítulo de “Ultimate Edition”. O lançamento terá 3 horas de duração, 30 minutos a mais que a exibição nos cinemas. Por conta disso, a prévia destaca várias cenas inéditas, inclusive com personagens que não apareceram no filme, caso de Jena Malone, cuja personagem é fonte de fofocas fúteis de nerds. Além da duração maior, o vídeo também terá censura mais elevada. Nos EUA, o lançamento recebeu classificação “R” (para maiores de 17 anos). A nova montagem foi feita com supervisão do diretor Zack Snyder, que explicou, em entrevista ao site The Hollywood Reporter, o quediferencia o Blu-ray da exibição cinematográfica. “A versão em home video tem meia hora a mais, com cenas que nós tiramos do filme por causa da censura”, ele contou. “Tudo que eu não pude manter na versão cinematográfica, eu coloquei de volta na versão do diretor. Quando a MPA (órgão de classificação etária) avaliou essa versão, deram a censura alta. Não tem nudez, só um pouco mais de violência”. O Blu-ray chegará às lojas no dia 19 de julho, mas antes disso, em 28 de junho, a nova versão será disponibilizada em VOD.
Cannes: Terror com Elle Fanning rende vaias e palavrões
Cinco anos após ganhar o prêmio de direção no festival com “Drive” (2011), o diretor dinamarquês Nicolas Winding Refn trocou de classe, deixando os incensados para se juntar aos vaiados em Cannes. Seu novo filme, o terror “The Neon Demon”, rendeu apupos sonoros, acompanhados por palavrões estrondantes, durante sua première no festival francês. Mesmo assim, teve quem se entusiasmasse com a estética adotada pelo cineasta para descrever o mundo da moda, com visual publicitário, canibalismo sangrento e trilha eletrônica. “The Neon Demon” acompanha a ascensão relâmpago de uma nova top model, Jesse (Elle Fanning), recém-chegada do interior, que estoura no mundo dos editoriais de moda e passarelas da sofisticada Los Angeles. Com sua beleza e ingenuidade, ela encanta agentes, fotógrafos e estilistas. Mas o mundo fashion é extremamente competitivo e seu sucesso desperta a inveja de um grupo de modelos capazes de tudo. O filme já começa com uma sessão fotográfica em que Jesse aparece coberta de sangue, num simbolismo do “mercado de carne” que seria a profissão de modelo. Trata-se apenas de um apetitivo para o verdadeiro banho de sangue e cenas de delírio que se seguem. Mas até a violência proposta é estilizada. “É um filme de terror adolescente sobre o universo da moda”, definiu Refn durante a entrevista coletiva. “Há algo aterrorizante na ideia de que o mundo deve ser só a beleza. E ainda assim é uma obsessão que só aumenta. Vemos isso acontecer na mídia social, na TV e nos filmes. Tenho duas filhas pequenas, e isso me assusta”, ponderou. Ao contrário de seus filmes anteriores, dominados por protagonistas masculinos, “The Neon Demon” é povoado por personagens femininas fortes, deixando intérpretes como Keanu Reeves (“De Volta ao Jogo”) e Desmond Harrington (série “Dexter”) em posições inferiores às personagens de Abbey Lee (“Mad Max: Estrada da Fúria”), Jena Malone (franquia “Jogos Vorazes”), Bella Heathcote (“Sombras da Noite”) e Christina Hendricks (série “Mad Men”). “Em ‘Drive’, levei a masculinidade do protagonista quase ao nível do homoerotismo. ‘Apenas Deus Perdoa’ era sobre emasculação, a ponto de sugerir um retorno ao útero materno. Em ‘The Neon Demon’, os homens são como as namoradas dos filmes anteriores. As mulheres, ao contrário, são tudo, estão no controle. Os homens que aparecem na história são representações de medo, de controle, e do instinto predatório. Eles são dominados por personagens femininos que permitem que eles tenham comportamento predatório, ou como o namorado de bom coração”, comparou o cineasta. A protagonista Elle Fanning tem só 18 anos e perdeu sua noite de formatura para acompanhar a première em Cannes. Mas sua simpatia ajudou a diminuir parte da resistência da crítica. “Eu comecei a atuar ainda garotinha, mas nunca perdi o perfil de quem vem de cidade pequena para tentar a sorte num lugar como Hollywood. Isso gera uma relação direta com a trama de ‘The Neon Demon'”, ela explicou, assumindo o paralelismo do filme com sua própria carreira. Ela também citou outra influência, a princípio nem tão clara, no desenvolvimento da trama. “A gente conversava muito sobre Dorothy de ‘O Magico de Oz’, que sai de um lugar pequeno para cair num universo fantástico. Mas, no nosso filme, o universo é sombrio”. Refn também aproveitou para explicar sua decisão de filmar um clima tão forte de terror. “Tive que falar sobre esse tema usando uma linguagem visual que os adolescentes de hoje compreendem. A criatividade, hoje, tem a ver com reações”, ele apontou, ao mesmo tempo em que se assumiu um cineasta punk rock, dizendo um palavrão: “fuck the system!” Nisso, Refn e a crítica concordaram. Ao final da première, não faltaram palavras fortes e sonoras como reação ao filme.
Festival de Cannes tem edição mais competitiva dos últimos anos
A edição 2016 do Festival de Cannes, que começa nesta quarta (11/5) com a exibição de “Café Society”, novo filme de Woody Allen, será a mais competitiva dos últimos anos. A organização do evento fez uma seleção de cineastas prestigiadíssimos, verdadeiros mestres do cinema, para a disputa da Palma de Ouro, aumentando a responsabilidade do juri presidido por George Miller (foto acima), o diretor de “Mad Max: Estrada da Fúria” (2015). Para dar uma ideia inicial do que representam os 20 cineastas selecionados, o menos experiente é o brasileiro Kleber Mendonça Filho, que mesmo assim conquistou prêmios internacionais com sua obra de estreia, “O Som ao Redor” (2014). A grande maioria dos selecionados já foi reconhecida por troféus no próprio Festival de Cannes. Quatro deles, por sinal, levaram a Palma de Ouro. Os maiores campeões são os irmãos belgas Jean-Pierre e Luc Dardenne, duas vezes vencedores com “Rosetta” (1999) e “A Crianca” (2005). Eles retornam com o drama “La Fille Inconnue” (ou, no título internacional, “The Unknown Girl”), estrelado por Adèle Haenel, a jovem estrela francesa de “Lírios d’Água” (2007) e “Amor à Primeira Briga” (2014). Dois outros cineastas que já conquistaram a Palma de Ouro também estão de volta à competição. Vencedor pelo impactante “4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias” (2007), o romeno Cristian Mungiu apresenta “Bacalaureat”, enquanto o britânico Ken Loach, laureado por “Ventos da Liberdade” (2006), exibe “I, Daniel Blake”. A lista prestigiosa também tem diversas Palmas de Prata. O dinamarquês Nicolas Winding Refn, premiado no festival pela direção de “Drive” (2011), traz seu terror artístico “Neon Demon”, passado no mundo da moda e estrelado por Elle Fanning (“Malévola”), Bella Heathcote (“Orgulho e Preconceito e Zumbis”), Abbey Lee (“Mad Max: Estrada da Fúria”), Jena Malone (franquia “Jogos Vorazes”), Keanu Reeves (“De Volta ao Jogo”) e Christina Hendricks (série “Mad Men”). O espanhol Pedro Almodóvar, que recebeu de Cannes o troféu de Melhor Roteiro por “Volver” (2006), comparece com “Julieta”, drama sobre perda e abandono que acompanha uma mulher (interpretada em diferentes fases por Emma Suarez e Adriana Ugarte) ao longo de três décadas. O canadense Xavier Dolan, que venceu o Prêmio do Juri por “Mommy” (2014), revela “Juste la Fin du Monde” (título internacional: “It’s Only the End of the World”), seu primeiro longa estrelado por astros franceses. E que astros! O elenco inclui Léa Seydoux (“007 Contra Spectre”), Marion Cotillard (“Macbeth”), Vincent Cassel (“Em Transe”) e Gaspard Ulliel (“Saint Laurent”). O festival, claro, continua a destacar o cinema francês, e este ano selecionou quatro obras da “casa”. Olivier Assayas vai disputar a Palma de Ouro pela quinta vez com “Personal Shopper”, por coincidência outra história sobrenatural passada no mundo da moda (como “Neon Demon”), que volta a reunir o diretor com a atriz Kristen Stewart após o premiado “Acima das Nuvens” (2014). Nicole Garcia (“Um Belo Domingo”), por sua vez, concorre pela terceira vez com “Mal de Pierres” (“From the Land of the Moon”), que junta Marion Cotillard com Louis Garrel (“Dois Amigos”) num romance de época que atravessa gerações. Bruno Dumont, que já levou duas vezes o Grande Prêmio do Júri (por “A Humanidade”, em 1999, e “Flandres”, em 2006), compete com “Ma Loute” (“Slack Bay”), uma combinação de mistério gótico e romance gay juvenil passado no litoral francês em 1910, no qual Juliette Binoche (“Acima das Nuvens”) interpreta a matriarca de uma antiga família decadente. E Alain Guiraudie, vencedor da Mostra um Certo Olhar com “Um Estranho no Lago” (2013), traz “Rester Vertical” (“Staying Vertical”), cuja história está sendo mantida em sigilo. Além da já citada obra de Nicole Garcia, a competição terá mais dois filmes dirigidos por mulheres: o road movie “American Honey”, da inglesa Andrea Arnold, que venceu o Prêmio do Juri com “Aquário” (2009), e “Toni Erdmann”, um drama sobre relacionamento familiar da alemã Maren Ade, anteriormente premiada no Festival de Berlim por “Todos os Outros” (2009). O cinema americano, como sempre, também se destaca na seleção, comparecendo com três representantes. Sean Penn, que já foi premiado em Cannes como ator por “Loucos de Amor” (1997), dirige “The Last Face”, drama humanitário passado na África e estrelado por sua ex-mulher Charlize Theron (“Mad Max: Estrada da Fúria”). Jim Jarmusch, vencedor do Prêmio do Júri por “Flores Partidas” (2005), lança “Paterson”, em que Adam Driver (“Star Wars: O Despertar da Força”) é um motorista de ônibus poeta. E Jeff Nichols, que disputou a Palma de Ouro com “Amor Bandido” (2012), retorna com “Loving”, no qual Joel Edgerton (“Aliança do Crime”) e Ruth Negga (série “Agents of SHIELD”) vivem um casal inter-racial nos anos 1950. Outro cineasta bastante conhecido em Hollywood, o holandês Paul Verhoeven, que disputou a Palma de Ouro por “Instinto Selvagem” (1992), traz seu primeiro filme falado em francês, “Elle”, estrelado pela atriz Isabelle Huppert (“Amor”). Refletindo sua filmografia, o longa deve se tornar um dos mais comentados do festival pelo tema polêmico. Na trama, a personagem de Huppert é estuprada e fica fascinada pelo homem que a atacou, passando a persegui-lo. A seleção também inclui três cineastas asiáticos. O iraniano Asghar Farhadi, vencedor do Oscar por “A Separação” (2011) e premiado em Cannes por “O Passado” (2013), volta a lidar com seus temas favoritos, relacionamentos e separações, em “The Salesman”. O filipino Brillante Mendoza, também já premiado em Cannes pela direção de “Kinatay” (2009), traz o drama “Ma’ Rosa”, sobre uma família que possui uma loja de conveniência numa região pobre de Manilla. Por fim, o sul-coreano Park Chan-wook, que ganhou o Grande Prêmio do Juri por “Oldboy” (2003), conta, em “The Handmaiden”, um romance lésbico ambientado na Inglaterra vitoriana. É esta turma premiadíssima que o brasileiro Kleber Mendonça Filho irá enfrentar, com a exibição de “Aquarius” na mostra competitiva. Rodado em Recife, o filme também marca a volta de Sonia Braga ao cinema nacional, no papel de uma viúva rica em guerra contra uma construtora que quer desaloja-la do apartamento onde vive. O Brasil levou a Palma de Ouro apenas uma vez na história, com “O Pagador de Promessas”, em 1962. E o cinema nacional estava meio esquecido no festival. “Aquarius” interrompe um hiato de oito anos desde que uma produção brasileira competiu pela Palma de Ouro pela última vez – com “Linha de Passe”, de Walter Salles e Daniela Thomas, em 2008. Por sinal, o país também está representado na disputa da Palma de Ouro de curta-metragem, com “A Moça que Dançou com o Diabo”, do diretor João Paulo Miranda Maria, incluído na competição oficial. Além da disputa da Palma de Ouro, o festival terá diversas mostras paralelas, que incluem a exibição do documentário “Cinema Novo”, de Eryk Rocha (“Campo de Jogo”), programado na mostra Cannes Classics, dedicada a filmes clássicos e à preservação da memória e do patrimônio cinematográfico mundial. O filme vai concorrer ao prêmio L’Oeil d’Or (Olho de Ouro), entregue ao melhor documentário do festival, em disputa que se estende a todas as mostras. O júri deste ano conta com a participação do crítico brasileiro Amir Labaki, diretor do Festival É Tudo Verdade. A programação do festival ainda exibirá, fora de competição, a já citada nova comédia de Woody Allen, “Café Society”, a volta de Steven Spielberg (“Ponte dos Espiões”) ao cinema infantil, com “O Bom Gigante Amigo”, adaptado de uma história de Road Dahl (autor de “A Fantástica Fábrica de Chocolate”), o thriller financeiro “Jogo do Dinheiro”, de Jodie Foster (“Um Novo Despertar”), a comédia “Dois Caras Legais”, de Shane Black (“Homem de Ferro 3”), e o thriller “Herança de Sangue”, do francês Jean-François Richet (“Inimigo Público nº 1”), que marca a volta de Mel Gibson (“Os Mercenários 3”) como protagonista de filmes de ação. Sem mencionar dezenas de outras premières mundiais em seções prestigiadas como Um Certo Olhar, Quinzena dos Diretores, Semana da Crítica e Cine-Fundação.
Festival de Cannes terá novos filmes de Almodóvar, irmãos Dardenne, Sean Penn, Xavier Dolan e Paul Verhoeven
A edição 2016 do Festival de Cannes será a mais competitiva dos últimos anos. A organização do evento fez uma seleção de cineastas prestigiadíssimos, verdadeiros mestres do cinema, para a disputa da Palma de Ouro. Para dar uma ideia inicial do que representam os 20 cineastas selecionados, o menos experiente é o brasileiro Kleber Mendonça Filho, que mesmo assim conquistou prêmios internacionais com sua obra de estreia, “O Som ao Redor” (2014). A grande maioria dos selecionados já foi reconhecida por troféus no próprio Festival de Cannes. Quatro deles, por sinal, levaram a Palma de Ouro. Os maiores campeões são os irmãos belgas Jean-Pierre e Luc Dardenne, duas vezes vencedores com “Rosetta” (1999) e “A Crianca” (2005). Eles retornam com o drama “La Fille Inconnue” (ou, no título internacional, “The Unknown Girl”), estrelado por Adèle Haenel, a jovem estrela francesa de “Lírios d’Água” (2007) e “Amor à Primeira Briga” (2014). Dois outros cineastas que já conquistaram a Palma de Ouro também estão de volta à competição. Vencedor pelo impactante “4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias” (2007), o romeno Cristian Mungiu apresenta “Bacalaureat”, enquanto o britânico Ken Loach, laureado por “Ventos da Liberdade” (2006), exibe “I, Daniel Blake”. A lista prestigiosa também tem diversas Palmas de Prata. O dinamarquês Nicolas Winding Refn, premiado no festival pela direção de “Drive” (2011), traz seu terror artístico “Neon Demon”, passado no mundo da moda e estrelado por Elle Fanning (“Malévola”), Bella Heathcote (“Orgulho e Preconceito e Zumbis”), Abbey Lee (“Mad Max: Estrada da Fúria”), Jena Malone (franquia “Jogos Vorazes”), Keanu Reeves (“De Volta ao Jogo”) e Christina Hendricks (série “Mad Men”). O espanhol Pedro Almodóvar, que recebeu de Cannes o troféu de Melhor Roteiro por “Volver” (2006), comparece com “Julieta”, drama sobre perda e abandono que acompanha uma mulher (interpretada em diferentes fases por Emma Suarez e Adriana Ugarte) ao longo de três décadas. O canadense Xavier Dolan, que venceu o Prêmio do Juri por “Mommy” (2014), revela “Juste la Fin du Monde” (título internacional: “It’s Only the End of the World”), seu primeiro longa estrelado por astros franceses. E que astros! O elenco inclui Léa Seydoux (“007 Contra Spectre”), Marion Cotillard (“Macbeth”), Vincent Cassel (“Em Transe”) e Gaspard Ulliel (“Saint Laurent”). O festival, claro, continua a destacar o cinema francês, e este ano selecionou quatro obras da “casa”. Olivier Assayas vai disputar a Palma de Ouro pela quinta vez com “Personal Shopper”, por coincidência outra história sobrenatural passada no mundo da moda (como “Neon Demon”), que volta a reunir o diretor com a atriz Kristen Stewart após o premiado “Acima das Nuvens” (2014). Nicole Garcia (“Um Belo Domingo”), por sua vez, concorre pela terceira vez com “Mal de Pierres” (“From the Land of the Moon”), que junta Marion Cotillard com Louis Garrel (“Dois Amigos”) num romance de época que atravessa gerações. Bruno Dumont, que já levou duas vezes o Grande Prêmio do Júri (por “A Humanidade”, em 1999, e “Flandres”, em 2006), compete com “Ma Loute” (“Slack Bay”), uma combinação de mistério gótico e romance gay juvenil passado no litoral francês em 1910, no qual Juliette Binoche (“Acima das Nuvens”) interpreta a matriarca de uma antiga família decadente. E Alain Guiraudie, vencedor da Mostra um Certo Olhar com “Um Estranho no Lago” (2013), traz “Rester Vertical” (“Staying Vertical”), cuja história está sendo mantida em sigilo. Além da já citada obra de Nicole Garcia, a competição terá mais dois filmes dirigidos por mulheres: o road movie “American Honey”, da inglesa Andrea Arnold, que venceu o Prêmio do Juri com “Aquário” (2009), e “Toni Erdmann”, um drama sobre relacionamento familiar da alemã Maren Ade, anteriormente premiada no Festival de Berlim por “Todos os Outros” (2009). O cinema americano, como sempre, também se destaca na seleção, comparecendo com três representantes. Sean Penn, que já foi premiado em Cannes como ator por “Loucos de Amor” (1997), dirige “The Last Face”, drama humanitário passado na África e estrelado por sua ex-mulher Charlize Theron (“Mad Max: Estrada da Fúria”). Jim Jarmusch, vencedor do Prêmio do Júri por “Flores Partidas” (2005), lança “Paterson”, em que Adam Driver (“Star Wars: O Despertar da Força”) é um motorista de ônibus poeta. E Jeff Nichols, que disputou a Palma de Ouro com “Amor Bandido” (2012), retorna com “Loving”, no qual Joel Edgerton (“Aliança do Crime”) e Ruth Negga (série “Agents of SHIELD”) vivem um casal inter-racial nos anos 1950. Outro cineasta bastante conhecido em Hollywood, o holandês Paul Verhoeven, que disputou a Palma de Ouro por “Instinto Selvagem” (1992), traz seu primeiro filme falado em francês, “Elle”, estrelado pela atriz Isabelle Huppert (“Amor”). Refletindo sua filmografia, o longa deve se tornar um dos mais comentados do festival pelo tema polêmico. Na trama, a personagem de Huppert é estuprada e fica fascinada pelo homem que a atacou, passando a persegui-lo. A seleção também inclui dois cineastas asiáticos conhecidos por trabalhos polêmicos. O filipino Brillante Mendoza, já premiado em Cannes pela direção de “Kinatay” (2009), traz o drama “Ma’ Rosa”, sobre uma família que possui uma loja de conveniência numa região pobre de Manilla. Por sua vez, o sul-coreano Park Chan-wook, que ganhou o Grande Prêmio do Juri por “Oldboy” (2003), conta, em “The Handmaiden”, um romance lésbico ambientado na Inglaterra vitoriana. É esta turma premiadíssima que o brasileiro Kleber Mendonça Filho irá enfrentar, com a exibição de “Aquarius” na mostra competitiva. Rodado em Recife, o filme também marca a volta de Sonia Braga ao cinema nacional, no papel de uma viúva rica em guerra contra uma construtora que quer desaloja-la do apartamento onde vive. Além da disputa da Palma de Ouro, o festival anunciou a programação de suas principais mostras paralelas, incluindo as exibições, fora de competição, do novo filme de Steven Spielberg (“Ponte dos Espiões”), a fábula infantil “O Bom Gigante Amigo”, adaptado de uma história de Road Dahl (autor de “A Fantástica Fábrica de Chocolate”), o thriller financeiro “Jogo do Dinheiro”, de Jodie Foster (“Um Novo Despertar”), e a comédia “Dois Caras Legais”, de Shane Black (“Homem de Ferro 3”). O festival começa em 11 de maio, com a première mundial do novo filme de Woody Allen, “Café Society”, mas ainda não anunciou qual filme será exibido em seu encerramento, previsto para o dia 22. Portanto, outros longas podem ser confirmados nos próximos dias. Confira abaixo a lista completa dos filmes anunciados para o Festival de Cannes, identificados por seus títulos internacionais (isto é, em inglês). Festival de Cannes 2016 Competição da Palma de Ouro “Aquarius” (Kleber Mendonça Filho) “American Honey” (Andrea Arnold) “Bacalaureat,” (Cristian Mungiu) “Elle” (Paul Verhoeven) “From the Land of the Moon” (Nicole Garcia) “The Handmaiden” (Park Chan-wook) “I, Daniel Blake” (Ken Loach) “It’s Only the End of the World” (Xavier Dolan) “Julieta” (Pedro Almodovar) “The Last Face” (Sean Penn) “Loving” (Jeff Nichols) “Ma’ Rosa” (Brillante Mendoza) “The Neon Demon” (Nicolas Winding Refn) “Paterson” (Jim Jarmusch) “Personal Shopper” (Olivier Assayas) “Slack Bay” (Bruno Dumont) “Staying Vertical” (Alain Guiraudie) “Toni Erdmann” (Maren Ade) “The Unknown Girl” (Jean-Pierre and Luc Dardenne) Mostra Um Certo Olhar After the Storm” (Hirokazu Kore-eda) “Apprentice” (Boo Junfeng) “Beyond the Mountains and Hills” (Eran Kolirin) “Captain Fantastic” (Matt Ross) “Clash” (Mohmaed Diab) “The Dancer” (Stephanie Di Giusto) “The Disciple” (Kirill Serebrennikov) “Dogs” (Bogdan Mirica) “The Happiest Day in the Life of Olli Maki” (Juho Kuosmanen) “Harmonium” (Fukada Koji) “Inversion” (Behnam Behzadi) “The Long Night of Francisco Sanctis” (Andrea Testa) “Pericle Il Nero” (Stefano Mordini) “Personal Affairs” (Maha Haj) “The Red Turtle” (Michael Dudok de Wit) “The Transfiguration” (Michael O’Shea) “Voir du Pays” (Delphine Coulin, Muriel Coulin) Sessões da meia-noite “Gimme Danger” (Jim Jarmusch) “Train to Busan” (Bu-San-Haeng) Sessões especiais “Le Cancre” (Paul Vecchiali) “Exil” (Rithy Panh) “Hissein Habre” (Mahamat-Saleh Haroun) “The Last Beach” (Thanos Anastopoulos, Davide Del Degan) “Last Days of Louis XIV” (Albert Serra) Fora de competição “O Bom Gigante Amigo” (Steven Spielberg) “Goksung”, (Hong-jin Na) “Jogo do Dinheiro” (Jodie Foster) “Dois Caras Legais” (Shane Black)
Participação de Jena Malone é cortada de Batman vs. Superman
A participação de Jena Malone (franquia “Jogos Vorazes”) em “Batman vs. Superman – A Origem da Justiça” gerou muito especulação na internet. E, confirmando a futilidade das “fofocas geeks”, todos esse esforço foi à toa. Sua participação foi cordada do filme, informou o site da revista Entertainment Weekly. O motivo do corte da atriz não foi explicado pela produção. O mais provável é que tenha sido uma decisão de montagem, para diminuir o tempo da projeção, que já estaria longa, com duas horas e meia de duração. Mas também é possível que sua participação envolvesse alguma cena imprópria para a classificação etária PG-13 (para maiores de 13 anos). Rumores indicavam que Jena viveria Barbara Gordon, filha do Comissário Gordon e identidade secreta da Batgirl, mas algumas pitonisas também cravaram que ela seria Carrie Kelly, a versão feminina de Robin. De todo modo, tratava-se de uma participação irrelevante, como seu corte demonstra. Ainda é possível que atriz apareça na versão em DVD e Blu-ray do filme. Informações dão conta, inclusive, que “Batman Vs Superman” terá uma versão com censura mais elevada em home video. Se sua participação envolver uma cena mais violenta (como, por exemplo, o ataque que deixou Barbara Gordon tetraplégica nos quadrinhos), poderia até virar destaque no marketing do lançamento em vídeo. Jena Malone já trabalhou com Zack Snyder no filme “Sucker Punch” (2011) e poderá ser vista a seguir no terror “The Neon Demon”, de Nicolas Winding Refn (“Drive”), previsto para 18 de agosto. “Batman vs. Superman – A Origem da Justiça” estreia no Brasil em 24 de março.







