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Remake americano do terror “Não Fale o Mal” ganha trailer perturbador
James McAvoy vive anfitrião psicopata na nova versão do terror dinamarquês de 2022, que venceu oito prêmios internacionais
Trailer | Remake americano de “Não Fale o Mal” ganha prévia perturbadora
James McAvoy vive anfitrião psicopata na nova versão do terror dinamarquês de 2022, que venceu oito prêmios internacionais
Mackenzie Davis e James McAvoy farão remake de terror dinamarquês
A atriz Mackenzie Davis (“Alguém Avisa?”) vai se juntar ao elenco de “Speak No Evil”, da Blumhouse e Universal. Além da canadense, James McAvoy (“Fragmentado”) também fará parte do remake do filme de terror dinamarquês, lançado em 2022. Na trama, uma família é convidada para um fim de semana na bucólica casa de campo de uma família holandesa para passar um feriado dos sonhos. Mas não demora para que tudo vire um pesadelo psicológico. O thriller da Dinamarca recebeu 11 indicações ao Danish Film Awards, o equivalente ao Oscar dinamarquês. Mais detalhes sobre os papéis de Davis e McAvoy não foram divulgados. A adaptação do aclamado filme de terror é escrita e dirigida por James Watkins (“Atentado em Paris” e “A Mulher de Preto”). O longa será lançado em 9 de agosto de 2024. Confira abaixo o trailer do original dinamarquês.
“Sandman” ganha episódio extra de surpresa na Netflix
A Netflix disponibilizou de surpresa nessa sexta-feira (19/8) um episódio inédito da série “Sandman”, baseada nos quadrinhos criados por Neil Gaiman. O anúncio foi feito nas redes sociais da plataforma e gerou várias reações, que variaram da perplexidade ao êxtase completo. Dividido em duas partes – ou duas histórias distintas – , o episódio adapta duas tramas completas dos quadrinhos originais de “Sandman”, intituladas “Um Sonho de Mil Gatos” e “Calliope”, que podem ser vistas individualmente, sem conexão com o desenvolvimento da trama central. “Um Sonho de Mil Gatos” é uma animação que acompanha uma gata siamesa que perde a esperança na humanidade depois que seus filhotes são mortos pela família humana que a abrigava. Ela então conhece o Senhor dos Sonhos (Tom Sturridge), que a leva para um mundo onde os gatos são os seres dominantes. O elenco conta com dublagens de David Tennant e Michael Sheen, que trabalham juntos em outra adaptação do escritor Neil Gaiman, “Belas Maldições”, além de Georgia Tennant (“Staged”), Sandra Oh (“Killing Eve”), James McAvoy (“It – Capítulo 2”) e o próprio Gaiman. Já “Calliope” segue um autor frustrado que escreveu um best-seller no passado, mas agora não consegue escrever mais nada. Ele sequestra a musa da mitologia grega Calíope com o intuito de encontrar sua criatividade novamente. O elenco é formado por Arthur Darvill (“Legends of Tomorrow”), Melissanthi Mahut (“Eteros ego”), Nina Wadia (“The Outlaws”) e Derek Jacobi (“Royals: Keeping the Crown”). O novo episódio já está disponível na Netflix. Vamô acordar? Adicionei um episódio novo de Sandman no sigilo! E alerta: tem gatinhos nele. 🐈🐈⬛ pic.twitter.com/F3T6BrLGtp — netflixbrasil (@NetflixBrasil) August 19, 2022
James McAvoy atua sem roteiro em trailer de suspense
A plataforma Peacock divulgou o trailer de “My Son”, que traz o ator James McAvoy (“X-Men: Apocalipse”) admitindo ter filmado sem roteiro nem dicas sobre como a história se desenvolvia. Ele foi mantido no escuro sobre o desenrolar da trama, enquanto os demais atores interpretaram as cenas na expectativa de sua reação a cada reviravolta. A trama gira em torno do desespero de McAvoy quando seu único filho desaparece e o acompanha até a cidade onde mora sua ex-mulher em busca de respostas. Com a vida do personagem envolta em mistério, tudo o que é captado pelas câmeras resulta do improviso dramático do ator. O elenco também destaca Claire Foy (“The Crown”) como a ex-mulher do personagem de McAvoy. A história, porém, não é original. O mesmo diretor, Christian Carion, filmou mistério idêntico em francês, com Guillaume Canet (“Rock’n Roll: Por Trás da Fama”) improvisando o papel. O filme foi lançado no Brasil em setembro de 2019 com o título “Meu Filho”. A versão em inglês, filmada na Escócia, teve desenvolvimento diverso da original por conta dos improvisos de um ator diferente. A estreia está marcada para 15 de setembro nos EUA. Mas como a Peacock é a última das plataformas de Hollywood indisponível no Brasil, não há previsão para o lançamento nacional.
James McAvoy e Sharon Horgan tentam sobreviver à quarentena em trailer de comédia
A Bleeker Street divulgou o pôster e o trailer de “Together”, comédia britânica sobre a crise de um casal durante o isolamento social da pandemia, estrelada por James McAvoy (“X-Men: Fênix Negra”) e Sharon Horgan (“Catastrophe”). A prévia mostra como a narrativa abusa do recurso teatral da quebra da quarta parede (isto é, declarações feitas diretamente para o público/câmera) em meio a discussões constantes, enquanto os protagonistas tentam encontrar uma maneira de não se matar durante a quarentena sob o olhar aterrorizado do filho pequeno. A produção marca a volta do diretor Stephen Daldry ao cinema, sete anos após seu último filme, “Trash: A Esperança Vem do Lixo” (2014). Desde então, ele trabalhou na série “The Crown”. Por sinal, Daldry divide a direção de “Together” com Justin Martin, que foi seu assistente na série da Netflix. A estreia está marcada para 27 de agosto nos EUA e não há previsão para o lançamento no Brasil.
James McAvoy fará remake de thriller francês na base de improvisação
O estúdio STX vai produzir o remake do thriller francês “Mon Garçon” (2017), que juntará James McAvoy (“X-Men: Apocalipse”) e Claire Foy (“Millennium: A Garota na Teia de Aranha”) em seu elenco. A versão em inglês será dirigida por Christian Carion (“Feliz Natal”), que também dirigiu o longa original. McAvoy tem o papel principal. Quando seu único filho desaparece, ele viaja para a cidade onde mora sua ex-mulher (Foy) em busca de respostas. O detalhe é que, para interpretar um homem cuja vida está envolta em mistério, McAvoy não receberá roteiro com diálogos. Ele terá consciência apenas de aspectos básicos da história, e terá que improvisar e reagir a cada momento em que a filmagem se desenrola. Já o resto do elenco e da equipe estarão cientes das cenas. Carion dirigiu o filme original da mesma forma, com seu protagonista francês (Guillaume Canet) improvisando o papel. “Estamos entusiasmados por trabalhar com Christian para criar ‘My Son’ para o público mundial”, disse Adam Fogelson, presidente do STXfilms Motion Picture Group, no comunicado do projeto. “James fará o trabalho de detetive do filme em tempo real, diante das câmeras, para criar uma tensão real neste thriller. Gostamos de apoiar histórias ousadas e inovadoras como ‘My Son’, e Claire não poderia ser uma escolha mais espetacular para este filme que certamente emocionará o público”, completou. As filmagens está previstas para começar em novembro na Escócia. Veja abaixo o trailer do filme original.
Capítulo Dois de It não repete os acertos do primeiro filme
“It: Capítulo Dois” não se desconecta do original. Neste sentido, é meio como “De Volta para o Futuro II”. A diferença é que Robert Zemeckis e Steven Spielberg se deram bem graças à liberdade proporcionada por um roteiro original, enquanto Andy Muschietti se deu mal por respeitar o livro de Stephen King. E olha que “It: Capítulo Dois” repete várias vezes a dica: “o final é ruim!” A fala está realmente no filme. Um dos personagens do filme anterior se torna escritor na vida adulta, como Stephen King. Em sua primeira cena, ele está nas filmagens da adaptação de uma de suas obras e descobre que o final será mudado para a versão de cinema. Ele fica irritado com a decisão do diretor, interpretado pelo lendário cineasta Peter Bogdanovich, de “A Última Sessão de Cinema”. Mas o comandante do filme peita o autor e diz em sua cara que o final original é ruim e ele precisa ser alterado para o filme. Bom, conhecendo a conclusão e a metade final (mais fraca) de “It”, o livro, acreditei nesta cena que a fala de Bogdanovich era a voz do diretor verdadeiro do longa, Andy Muschietti, avisando aos fãs mais radicais que viria mudança por aí para o bem de seu próprio filme. Ledo engano! Ficou somente como uma piada interna em relação ao que se costuma dizer sobre os finais de Stephen King, que cria ótimas histórias de terror, mas geralmente não sabe muito bem como terminá-las. Mas, no fundo, não é uma piada. É fato. King pode espernear sobre a versão de Stanley Kubrick para “O Iluminado”, mas ainda bem que o cineasta ignorou seus chiliques e entregou um clássico do cinema com sua cara. Então, por mais que Muschietti mude uma coisa ou outra, o destino está lá. E, gente, depois de um primeiro filme delicioso, em que Pennywise, o palhaço dançarino, virou um Freddy Krueger dessa nova geração, somos apresentados no “Capítulo Dois” a rituais indígenas, seres cósmicos e uma aranha gigante. Ainda bem que Muschietti deixou de fora a tal tartaruga que enfrenta o palhaço no livro. Pelo menos, se o primeiro “It” introduzisse algumas dessas ideias, o choque não teria sido tão brusco. Outro mistério é como “It: Capítulo Dois” tem muito menos para contar sobre o mistério, em relação ao primeiro, mas ainda assim consegue ser meia hora mais longo que o original. Pior: passa a sensação de ter cerca de uma hora a mais de tão arrastado e modorrento. E se Bill Skarsgard recebeu merecidos elogios pela sua caracterização de Pennywise no longa anterior, dispensando comparações com o palhaço icônico de Tim Curry na minissérie dos anos 1980, em “Capítulo Dois” ele quase some. Isso porque Pennywise está preocupado em devorar criancinhas e, como sabemos, o Clube dos Otários cresceu. A trama agora acontece 27 anos depois. O que resta? Adultos reunidos tentando relembrar a infância e seus pesadelos antes do confronto final com Pennywise. E é isso que leva um bom tempo. Andy Muschietti poderia ter polido mais o roteiro de Gary Dauberman, que se atém demais ao livro original. Fica clara a falta que fazem Cary Joji Fukunaga e Chase Palmer, que assinaram o roteiro do “Capítulo Um”, finalizado por Dauberman, e limaram do filme anterior aquela sensação prolixa de adaptações de obras famosas que não podem mudar muito para desagradar o autor e os fãs. Além disso, há um problema de desenvolvimento de personagens que precisava ser alterado, pois não faz mais sentido nos dias atuais. Todos os garotos cresceram ricos, exceto o único negro da história. Lamentável. De terror, também quase não há nada. O primeiro “It” é um filme do gênero para crianças. Uma das principais críticas ao longa de 2017 é que ele não assusta muito. Ainda assim, deixa crianças impressionadas com Pennywise. Já “It: Capítulo Dois”, com os personagens crescidos, tinha a obrigação de explorar o medo de adultos – como perda ou morte. Mas esses medos “invisíveis” mal são tocados, porque o mais importante da trama parece ser relembrar o “Capítulo Um” à exaustão. Nem é preciso rever o anterior para embarcar no “Dois”, porque a história faz questão de repassar tudinho. Até a trama terminar a la “O Hobbit” para jogar qualquer intenção de horror na lata do lixo. De qualquer forma, a produção acerta na escolha do elenco adulto, o que livra o filme de ser considerado medíocre. Consagrados como Jessica Chastain e James McAvoy deixaram vaidades de lado para viverem a continuação como se fosse o filme de suas vidas, mas quem se destaca mesmo são Bill Hader como Richie e Jason Ransone como Eddie. Fantásticos! Também é um acerto a opção pela nostalgia, da sensação de lembrar boas e más experiências da infância, como as merdas feitas pelos pais, que deixaram sequelas, amizades que nunca mais vimos ou amores que ficaram no passado. No entanto, não funcionou a opção de ilustrar algumas memórias da infância com participação do elenco infantil do primeiro longa, afinal os garotos estão dois anos mais velhos e a maquiagem digital para deixá-los com carinha de 2017 não deu tão certo. Como a Marvel entregou melhor esse trabalho digital de rejuvenescer atores, parece que esse processo foi feito às pressas (ou com menor orçamento) em “It: Capítulo Dois”. Será que não poderiam simplesmente mostrar os meninos dois anos mais velhos?









