The Eddy: Série jazzista do diretor de La La Land ganha primeiras imagens e teaser
A Netflix divulgou uma coleção de pôsteres, 25 fotos e o primeiro teaser de “The Eddy”, aguardada série sobre um clube de jazz criada pelo cineasta Damien Chazelle, premiado com o Oscar por “La La Land” (2016). A prévia mostra o protagonista, Andre Holland (de “Moonlight” e da série “Castle Rock”), andando pelas ruas de Paris até encontrar Amandla Stenberg (“O Ódio que Você Semeia”) e entrar em seu clube, que tem o nome da série. A série irá explorar a relação entre os donos da casa noturna, sendo um americano e o outro um francês descendente de árabes. O personagem de Holland é o sócio americano, Elliot Udo, que foi um célebre pianista de jazz em Nova York, mas agora está em Paris, escondendo-se de todos num clube de jazz falido, até sua filha adolescente reaparecer em sua vida e obrigá-lo a enfrentar seus problemas. Amandla Stenberg vive a filha, chamada Julie, Tahar Rahim (“O Profeta”, “O Passado”) é o sócio francês, que namora Leïla Bekhti (“Sem Palavras”) e a atriz polonesa Joanna Kulig (que demonstrou dotes vocais em “Guerra Fria”) tem o papel de Maja, um cantora num relacionamento instável com Elliot/Holland. As gravações aconteceram na França, com diálogos em francês, inglês e árabe, muitas vezes misturando os três idiomas. Além de produzir, Chazelle dirige os dois primeiros (de um total de oito) episódios da 1ª temporada. Curiosamente, o diretor entrou no projeto antes do roteirista dos episódios, Jack Thorne (criador da série “The Last Panthers” e roteirista de “Extraordinário”). Mas quem deu o pontapé inicial no conceito foi o músico Glen Ballard, seis vezes premiado com o Grammy, e produtor dos discos “Jagged Little Pill”, de Alanis Morissette, e “Bad”, de Michael Jackson. Ele compôs a trilha sonora da produção. A Netflix exibiu os dois episódios dirigidos por Chazelle na quinta-feira (27/2) no Festival de Berlim, mas o lançamento completo em streaming só vai acontecer em 8 de maio.
Nova versão do clássico infantil O Jardim Secreto ganha segundo trailer e imagens
O StudioCanal divulgou fotos, mais um pôster e o segundo trailer da mais nova versão de “O Jardim Secreto”. A prévia revela várias cenas-chaves da trama, que é bem conhecida. O clássico infantil de Frances Hodgson Burnett, publicado originalmente em 1911, já ganhou várias filmagens anteriores – a primeira adaptação é de 1919. Mas embora a história continue a mesma, o período em que a trama se passa foi ligeiramente alterado no novo filme. Em vez da era eduardiana, como na obra original, desta vez os eventos tem início em 1947, ano da independência da Índia, país de onde vem a menina inglesa Mary Lennox (Dixie Egerickx, de “Estranha Presença”). Assim, ela não é apenas órfã de pais, mas também de país, embarcando no êxodo de cidadãos britânicos de volta ao Reino Unido, onde vai morar com o tio depressivo e um primo doente em uma mansão rural repleta de segredos, sob o controle rígido de uma governanta, que proíbe as crianças de explorar a propriedade. Um dia, a garota encontra um jardim secreto, fechado há 10 anos e cuja entrada era escondida de todos… A adaptação foi escrita por Jack Thorne (“Extraordinário”), dirigida por Marc Munden (“Miranda”), produzida por David Heyman (responsável pela franquia “Harry Potter”) e destaca, nos papéis adultos, os atores Colin Firth (“Kingsman: Serviço Secreto”) e Julie Walters (“O Retorno de Mary Poppins”). A estreia está marcada para 16 de abril no Brasil, um dia antes do lançamento no Reino Unido.
Nova versão do clássico infantil O Jardim Secreto ganha trailer legendado
A Paris Filmes divulgou o trailer legendado da mais nova versão de “O Jardim Secreto”. Esta filmagem do clássico infantil de Frances Hodgson Burnett, publicado originalmente em 1911, destaca os atores Colin Firth (“Kingsman: Serviço Secreto”) e Julie Walters (“O Retorno de Mary Poppins”) nos papeis dos adultos principais. A história continua a mesma, que já rendeu inúmeras versões desde a época do cinema mudo – a primeira adaptação é de 1919. Mas o período em que a trama se passa foi ligeiramente alterado. Em vez da era eduardiana, como na obra original, desta vez se passa em 1947, ano da independência da Índia. Assim, a menina Mary Lennox (Dixie Egerickx, de “Estranha Presença”) não se vê apenas órfã de pais, mas também de país, embarcando no êxodo de cidadãos britânicos de volta ao Reino Unido, onde vai morar com o tio depressivo (Firth) em uma mansão rural repleta de segredos, sob o controle rígido da governanta Sra. Medlock (Walters). Um dia, a garota encontra um jardim secreto, fechado há 10 anos e cuja entrada era proibida a todos… A adaptação foi escrita por Jack Thorne (“Extraordinário”), dirigida por Marc Munden (“Miranda”) e produzida por David Heyman (responsável pela franquia “Harry Potter”). A estreia está marcada para 16 de abril no Brasil, um dia antes do lançamento no Reino Unido.
The Aeronauts ganha mais um trailer de tirar o fôlego
A Amazon divulgou novos pôsteres e trailer de “The Aeronauts”, aventura de época que volta a juntar os atores Eddie Redmayne e Felicity Jones após a parceria bem-sucedida de “A Teoria de Tudo” (2014). A prévia é de tirar o fôlego, tanto pela fotografia belíssima, a interpretação (de Jones, em particular) e as cenas de tensão sobre os céus da Inglaterra vitoriana. Baseada em fatos reais, a produção inglesa conta a história de um casal que desafiou a gravidade no século 19, em voo pioneiro num balão movido a ar quente. Redmayne vive o cientista James Glaisher, que queria provar a plausibilidade de uma nova ciência, a meteorologia, em sua capacidade de prever mudanças climáticas, e Jones interpreta a piloto Amelia Wren, que desafiou o machismo vitoriano para se tornar a única pessoa capaz de conduzir Glaisher em sua missão, e ir mais alto que nenhum homem jamais tinha ido num balão. Além da reconstituição de época, a trama explora o clima de aventura e toda a tensão da viagem de balão, que encontra beleza nas alturas, mas também a fúria de tempestades, mostrando a fragilidade do empreendimento voador. O roteiro foi escrito por Jack Thorne (“Extraordinário”) e a direção é de Tom Harper (“A Mulher de Preto 2: O Anjo da Morte”). O longa teve première no Festival de Toronto, onde foi elogiadíssimo, conquistando 90% de aprovação no Rotten Tomatoes e muitas recomendações para que o público vá assisti-lo nos cinemas – de preferência, em telas IMAX. Apesar disso, enfrenta boicote das grandes redes de cinema, porque, após lançamento limitado em novembro no Reino Unido e dezembro nos EUA, será disponibilizado rapidamente na plataforma da Amazon. Por sinal, “The Aeronauts” não deve passar nos cinemas brasileiros, chegando aqui diretamente em streaming.
The Aeronauts ganha novo trailer de tirar o fôlego
A eOne divulgou o pôster e o trailer britânicos de “The Aeronauts”, aventura de época que volta a juntar os atores Eddie Redmayne e Felicity Jones após a parceria bem-sucedida de “A Teoria de Tudo” (2014). A prévia é de tirar o fôlego, tanto pela fotografia belíssima quanto pelas cenas de tensão sobre os céus da Inglaterra vitoriana. Baseada em fatos reais, a produção inglesa conta a história de um casal que desafiou a gravidade no século 19, em voo pioneiro num balão movido a ar quente. Redmayne vive o papel do cientista James Glaisher, que queria provar a plausibilidade de uma nova ciência, a meteorologia, em sua capacidade de prever mudanças climáticas, e Jones interpreta a piloto Amelia Wren, que desafiou o machismo vitoriano para se tornar a única pessoa capaz de conduzir Glaisher em sua missão, e ir mais alto que nenhum homem jamais tinha ido num balão. Além da reconstituição de época, a trama explora o clima de aventura e toda a tensão da viagem de balão, que encontra beleza nas alturas, mas também a fúria de tempestades, mostrando a fragilidade do empreendimento voador. O roteiro foi escrito por Jack Thorne (“Extraordinário”) e a direção é de Tom Harper (“A Mulher de Preto 2: O Anjo da Morte”). O longa teve première no Festival de Toronto, onde foi elogiadíssimo, conquistando 90% de aprovação no Rotten Tomatoes e muitas recomendações para que o público vá assisti-lo nos cinemas – de preferência, em telas IMAX. Apesar disso, enfrenta boicote das grandes redes de cinema, porque, após lançamento limitado em novembro no Reino Unido e dezembro nos EUA, será disponibilizado rapidamente na plataforma da Amazon, coprodutora do filme. Por sinal, “The Aeronauts” não deve passar nos cinemas brasileiros, chegando aqui diretamente em streaming.
Radioactive: Rosamund Pike é a cientista Marie Curie no primeiro trailer de cinebiografia
O Studiocanal divulgou o pôster e o primeiro trailer de “Radioactive”, cinebiografia da cientista Marie Curie estrelada por Rosamund Pike (“Garota Exemplar”). A prévia destaca o machismo e a ignorância (terraplanistas) que Marie enfrentou para ter suas pesquisas científicas reconhecidas, além de mostrar as consequências devastadoras de sua maior descoberta: a radioatividade. Por seu trabalho, Marie Curie se tornou primeira mulher a vencer o Prêmio Nobel. Não apenas uma vez, mas duas vezes e em áreas distintas: Física em 1903 e Química em 1911. Nascida na Polônia em 1867, Marie se mudou para a França em 1891 e casou com o também cientista Pierre Curie em 1895. Eles desenvolveram juntos a teoria da radioatividade e técnicas para isolar isótopos radioativos. Além disso, descobriram dois elementos químicos, polônio e rádio, que deram início a uma nova era científica e tecnológica, que culminou, décadas depois, com a criação da energia nuclear. A história é baseada numa graphic novel de Lauren Redniss e foi adaptada pelo roteirista Jack Thorne (que adaptou “Extraordinário” e criou as séries “The Last Panthers” e a vindoura “His Dark Materials”). A direção ficou a cargo da iraniana Marjane Satrapi (“Persépolis”, “As Vozes”) e o elenco ainda inclui Sam Riley (“Malévola”) como Pierre Curie, Anya Taylor-Joy (“Fragmentado”), Aneurin Barnard (“Dunkirk”), Simon Russell Beale (“Penny Dreadful”), Jonathan Aris (“Rogue One”) e Corey Johnson (“Fúria em Alto Mar”). A première aconteceu no fim de semana no Festival de Toronto, registrando críticas mornas – 64% de aprovação no Rotter Tomatoes. Ainda não há previsão para a estreia comercial.
Eddie Redmayne e Felicity Jones desafiam a gravidade no primeiro trailer de The Aeronauts
O estúdio Amazon divulgou o pôster e o primeiro trailer de “The Aeronauts”, que volta a juntar os atores Eddie Redmayne e Felicity Jones após a parceria bem-sucedida de “A Teoria de Tudo” (2014). A prévia é de tirar o fôlego, tanto pela fotografia belíssima quanto pelas cenas de ação sobre os céus da Londres vitoriana. Baseada em fatos reais, a produção inglesa conta a história de um casal que desafiou a gravidade no século 19, em voo pioneiro num balão movido a ar quente. Redmayne vive o papel do cientista James Glaisher, que queria provar a plausibilidade de uma nova ciência, a meteorologia, em sua capacidade de prever mudanças climáticas, e Jones interpreta a piloto Amelia Wren, que desafiou o machismo vitoriano para se tornar a única pessoa capaz de conduzir Glaisher em sua missão, e ir mais alto que nenhum homem jamais tinha ido num balão. Além da reconstituição de época, a trama explora o clima de aventura e toda a tensão da viagem de balão, que encontra beleza nas alturas, mas também a fúria de tempestades, mostrando a fragilidade do empreendimento voador. O roteiro foi escrito por Jack Thorne (“Extraordinário”) e a direção é de Tom Harper (“A Mulher de Preto 2: O Anjo da Morte”). O longa terá première no Festival de Toronto, em 8 de setembro, e chega em dezembro nos cinemas dos Estados Unidos. Ainda não há previsão para o lançamento no Brasil, que pode acontecer, inclusive, direto na plataforma de streaming da Amazon.
Atriz de Jogos Vorazes vai estrelar série musical do diretor de La La Land
A atriz Amandla Stenberg, conhecida pelo primeiro “Jogos Vorazes” (2012) e o drama “O Ódio que Você Semeia” (2018), será a protagonista feminina da série “The Eddy”, criada pelo cineasta Damien Chazelle (“La La Land”) para a Netflix. Ela se junta ao ator Andre Holland (de “Moonlight” e da série “Castle Rock”) no elenco da atração, desenvolvida por Chazelle em parceria com o escritor britânico Jack Thorne (criador da série “The Last Panthers” e roteirista de “Extraordinário”). A Netflix venceu uma concorrência com outras plataformas e canais pelos direitos da produção, que vai girar em torno de um clube de jazz de Paris. A série irá explorar a relação entre os donos da casa noturna, sendo um americano e o outro um francês descendente de árabes. O personagem de Holland é o sócio americano, chamado Elliot Udo, que foi um célebre pianista de jazz em Nova York, mas agora está em Paris, escondendo-se de todos num clube de jazz falido, até sua filha adolescente reaparecer em sua vida e obrigá-lo a enfrentar seus problemas. Amandla Stenberg viverá a filha, chamada Julie. A produção também confirmou Tahar Rahim (“O Profeta”, “O Passado”) como o sócio francês do clube e a atriz polonesa Joanna Kulig – que voltará a demonstrar os dotes vocais vistos em “Guerra Fria” (2018) – no papel de Maja, um cantora num relacionamento instável com Elliot. As gravações serão realizadas na França, com diálogos em francês, inglês e árabe. Além de produzir, Chazelle irá dirigir dois dos oito episódios da 1ª temporada. Já as músicas serão compostas por Glen Ballard, seis vezes premiado com o Grammy, e produtor dos discos “Jagged Little Pill”, de Alanis Morissette, e “Bad”, de Michael Jackson. “The Eddy” também contará com Alan Poul, produtor das séries “The Newsroom” (2012) e “Westworld” (2006), como showrunner. Ainda não há previsão para a estreia.
Ator de Moonlight vai estrelar a primeira série do diretor de La La Land
O ator Andre Holland (de “Moonlight” e da série “Castle Rock”) vai estrelar “The Eddy”, a primeira série do diretor Damien Chazelle (“La La Land”, “O Primeiro Homem”). Ironicamente, “La La Land”, de Chazelle, perdeu para “Moonlight”, estrelado por Holland, numa das premiações de Melhor Filme mais conturbadas da história do Oscar. O cineasta desenvolveu a produção em parceria com o escritor britânico Jack Thorne, criador da série “The Last Panthers” (2015) e roteirista de “Extraordinário” (2017), que recentemente também trabalhou ao lado de J.K. Rowling na peça de teatro de “Harry Potter e a Criança Amaldiçoada”. A Netflix venceu uma concorrência com outras plataformas e canais pelos direitos de exibição da atração, que vai girar em torno de um clube de jazz de Paris. A série irá explorar a relação entre os donos da casa noturna, sendo um americano e o outro um francês descendente de árabes. O personagem de Holland é o sócio americano, chamado Elliot Udo, que foi um célebre pianista de jazz em Nova York, mas agora está em Paris, escondendo-se de todos num clube de jazz falido, até sua filha de 15 anos reaparecer em sua vida e obrigá-lo a enfrentar seus problemas. As gravações serão realizadas na França, com diálogos em francês, inglês e árabe. Além de produzir, Chazelle irá dirigir dois dos oito episódios da 1ª temporada. Já as músicas serão compostas por Glen Ballard, seis vezes premiado com o Grammy, e produtor dos discos “Jagged Little Pill”, de Alanis Morissette, e “Bad”, de Michael Jackson. “The Eddy” também contará com Alan Poul, produtor das séries “The Newsroom” (2012) e “Westworld” (2006), como showrunner.
Eddie Redmayne e Felicity Jones voltam a se juntar na primeira foto de The Aeronauts
O estúdio Amazon divulgou a primeira foto de “The Aeronauts”, que volta a juntar os atores Eddie Redmayne e Felicity Jones após a parceria bem-sucedida de “A Teoria de Tudo” (2014). Baseada em fatos reais, a produção inglesa conta a história de um casal que desafiou a gravidade no século 19, em voos pioneiros em balões de ar quente. Redmayne vive o papel do cientista James Glaisher e Jones a piloto Amelia Wren. O roteiro é de Jack Thorne (“Extraordinário”) e a direção está a cargo de Tom Harper (“A Mulher de Preto 2: O Anjo da Morte”). Atualmente em plena filmagem, o longa ainda não tem previsão de estreia.
Extraordinário sensibiliza com apelo irresistível à tolerância
Embora o chamariz aqui sejam Julia Roberts e Owen Wilson, os pais da família, quem impõe o ritmo em “Extraordinário” e torna o filme especial é o intérprete do filho, um garoto de 11 anos, o jovem ator Jacob Tremblay no papel de August Pullman. É por causa de Jacob que nos emocionamos com “Auggie”, pois quando ele aparece em cena nunca vemos um ator desempenhando um papel, mas um garoto com uma integridade, uma capacidade de sugerir um mundo, incomum para a sua idade. Já tínhamos visto o garoto fazer algo semelhante em “O Quarto de Jack” (2015), e lá quem venceu o Oscar foi Brie Larson, que fazia a mãe. Mas repetir a dose, num contexto totalmente diferente, comprovam que o menino segue um caminho que vale a pena acompanhar com atenção. Aliás, é interessante como a escritora RJ Palacio descreve o personagem no livro. Ela não dá um rosto para o menino, diz apenas que Auggie nasceu com uma desfiguração genética facial e que, mesmo depois das 27 cirurgias feitas, ainda se encontra muito longe de parecer um garoto comum. É verdade que se o diretor Stephen Chbosky (que anteriormente filmou sua própria novela, o ótimo “As Vantagens de Ser Invisível”), tivesse sido fiel ao livro, trabalhando apenas com a visão subjetiva – ou seja, nunca mostrando o rosto do garoto, apenas seu ponto de vista – , o efeito seria menos manipulador. Mas existe uma riqueza na manipulação emocional do diretor, graças ao profundo entendimento que o ator mirim demonstra, e que torna o filme irresistível. Não há truques barato de melodrama sobre a doença da semana em “Extraordinário”. O Auggie que Jacob compõe vive um emaranhado de conflitos e nenhum deles é simples. Os sentimentos são contraditórios. Depois de viver os primeiros dez anos enfurnado dentro de casa, com aulas particulares, o garoto enfrenta o primeiro dia na escola. O capacete de astronauta que ele usa para sai, por sinal, não se presta apenas à analogia de alguém que se esconde, mas também a ideia de que existe um novo planeta a se aventurar, e esse planeta é a Terra, um lugar onde de certa forma Auggie nunca viveu. E então sua vida passa a ser uma montanha de russa de emoções, onde conviverá com crianças de todo tipo e enfrentará a desilusão, a frustração, a dor da rejeição, e também o encantamento e a alegria, todos em estados muito puros. Sim, existe uma ambição grande aqui, uma vontade de vasculhar os sentimentos dos personagens por dentro. A adaptação do roteiro, escrito pelo diretor junto com Steve Conrad (“A Procura da Felicidade”) e Jack Thorne (“Minha Nova Vida”), expande a experiência de rejeição do menino, a certa altura, deslocando o ponto de vista para a irmã Via (vivida de forma intensa por Izabela Vidovic), pelo amigo tolerante (o igualmente ótimo Noah Jupe) e outros personagens, que capturam visceralmente como nascem os mal-entendidos e como há uma propensão a muitas vezes fazermos leituras erradas das pessoas. A analogia pode parecer tola, mas com seus bons sentimentos, o filme convoca os extremistas, judeus e palestinos, norte-americanos e islamitas, sul-coreanos e norte-coreanos para um abraço de tolerância. Tem um ufanismo que lembra muito os filmes de Frank Capra. Como diz, em certo ponto, a menina Summer: “Ao escolher entre estar certo e ser gentil, escolha ser gentil”. De fato, escolher a gentileza vem se tornando uma coisa cada vez mais difícil no mundo, mas quando há uma predisposição, como a que o filme nos oferece – mesmo em quem desconfia sempre das mensagens reconfortantes – , uma luz se acende e é possível se sentir muito bem.
Eddie Redmayne e Felicity Jones negociam estrelar novo filme juntos após A Teoria de Tudo
Vencedor do Oscar de Melhor Ator por “A Teoria de Tudo”, Eddie Redmayne pode reencontrar sua co-protagonista naquele filme, a atriz Felicity Jones, em uma nova produção. Os dois negociam participar de “The Aeronauts”. Baseado em fatos reais, a produção da Amazon vai contar a história de um casal que desafiou a gravidade no século 19, em voos pioneiros em balões de ar quente. Segundo o site The Hollywood Reporter, Redmayne está cotado para o papel do cientista James Glaisher e Jones para viver a piloto Amelia Wren. O roteiro é de Jack Thorne (“Extraordinário”) e a direção está a cargo de Tom Harper (“A Mulher de Preto 2: O Anjo da Morte”). O projeto deve começar a ser filmado em Londres no segundo trimestre de 2018.








