Alok reencontra pai após ataques em rave de Israel: “Que alívio”
Alok reencontrou o pai, Juarez “Swarup” Petrillo, na quarta-feira (11/10) após ataques extremistas em festa rave de Israel. O pai do DJ estava prestes a se apresentar no festival Universo Paralello, quando o evento foi interrompido pelo grupo radical Hamas. Ele chegou a ser levado a um bunker para se proteger e conseguiu deixar o país do Oriente Médio na quarta-feira (11/10). No Instagram, Alok mostrou seu “alívio” por “poder abraçar o pai” depois de dias de preocupação com a integridade física de Petrillo. Nesta semana, o músico deu detalhes de como seu pai escapou da festa rave, que teve 260 vítimas fatais no local, além de vários reféns. “Ele estava prestes a se apresentar quando começou o bombardeio e o evento foi interrompido, e a polícia começou a evacuar. Ele conseguiu entrar em um carro e sair de lá. O carro de trás, que estava com conhecidos dele, foi baleado. Meu pai conseguiu se abrigar em um bunker e ficou seguro lá”, explicou num vídeo publicado na terça-feira (10/10). Pouco convívio O DJ brasileiro confessou que descobriu que Petrillo corria perigo em Israel através das redes sociais, já que eles possuem “pouco convívio” familiar por conta de conflitos de agenda. “Eu já sai de casa faz mais de 15 anos. Infelizmente, tenho pouco convívio com meu pai. Meu pai toca, é DJ, então está sempre viajando pelo mundo, eu também. Ele não sabe onde eu estou, também não sei onde ele está. Eu descobri que ele estava lá através da internet”, explicou Alok. “Eu até queria ter mais convívio com meu pai… Tudo o que eu queria agora é poder… Meu pai está bem, seguro. Ele chegou em Tel Aviv ontem [9] e está fazendo todo o esforço para voltar para o Brasil. Tudo o que eu quero agora é abraçar ele, acolher ele. Mas, infelizmente, muitas pessoas não vão poder fazer isso”, ele lamentou em meio às lágrimas. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Alok (@alok)
Irmão de Alok diz que pai conseguiu deixar Israel: “Bem e seguro”
O DJ Bhaskar, irmão de Alok e filho de Juarez Petrillo, informou que o pai conseguiu deixar Israel na terça-feira (10/10). Conhecido como DJ Swarup, Juarez se preparava para uma apresentação na festa rave atacada pelo grupo extremista Hamas, no último sábado (7/10), quando teve que fugir do local para esconder-se num bunker. “Nos últimos dias, vivi um choque muito grande”, escreveu Bhaskar numa publicação feita no Instagram. “Guerra é sempre uma tragédia, mas acontecer onde a sua família ou conhecidos estejam é uma sensação que não desejo para ninguém. Eu me coloco no lugar de quem vive isso a anos, e penso quanto sofrimento eles passaram por conta disso.” Bhaskar declarou estar “completamente arrasado” pelas vítimas dos ataques extremistas e por seus familiares. “Isso passou muito perto de acontecer com o meu pai. Não consigo parar de pensar nisso”, relatou ele. Sonho de família Na postagem, Bhaskar ainda lembrou sobre uma conversa que teve com Juarez há alguns meses, quando o pai recebeu o convite para trocar no evento em Israel. Ele disse ter ficado animado pela oportunidade e comentou que sentia vontade de apresentar-se no país. “Me senti mal por ter falado isso, mas não tínhamos como sabermos de tudo o que aconteceria”, avaliou. “Aquele local recebia diversos eventos, e o último ataque dessa magnitude tinha acontecido 50 anos atrás. Não existe um culpado além da maldade dos terroristas. Quando um conflito gera morte de civis que não tinham nada a ver, independente do lado que estejam, é um desastre. É desumano”, acrescentou o músico. Bhaskar completou a publicação com a notícia de que Juarez “Swarup” Petrillo conseguiu deixar Israel após ter ficado escondido num bunker. “Graças a Deus, meu pai tá bem, num lugar seguro fora de Israel, mas todos nós precisamos de um tempo para processar tudo que aconteceu”, ele explicou. “Espero que em breve o mundo se acalme e vidas sejam poupadas. Que Deus conforte as famílias de todos que foram afetados com essa guerra”, finalizou Bhaskar, sem mencionar o local exato em que Juarez se encontra no momento. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Bhaskar (@bhaskar)
Yudi Tamashiro deixa o Brasil para realizar missão religiosa no Japão
Yudi Tamashiro revelou que está deixando o Brasil para realizar missões religiosas no Japão. Desta vez, a jornada espiritual será acompanhada pela esposa do cantor, Camila Braga. No X, Yudi publicou um desabafo, falando sobre a situação tensa do mundo atual inspira seu trabalho como missionário. “Eu já fui várias vezes para o Japão, mas dessa vez nós estamos indo como missionários, realmente estamos indo fazer a obra lá! […] Todos os lugares que ministramos os pastores sentaram e conversaram com a gente e nos falaram a mesma coisa. […] Nos alertaram: ‘Vocês vão viver grandes batalhas, vocês vão viver grandes guerras espirituais. Estejam fortes e firmes na palavra do Senhor! Estejam preparados, peçam oração por onde vocês passarem’.” O cantor ainda reforçou que a viagem passou por uma provação antes de ser concretizada: “E assim a gente tem feito. E todo lugar que a gente passa eles tem orado demais pela a nossa vida. Só que essas batalhas têm sido muito mais forte”, avaliou Yudi, que quase teve sua agenda adiada no Japão. “Mas deu tudo certo. É mão de Deus mesmo e a gente está firme e forte!” Motivações de Yudi Ainda no relato, Yudi Tamashiro comentou um incêndio de grandes proporções que atingiu o Aeroporto de Heathrow, na Inglaterra, além das guerras entre a Rússia e Ucrânia e em Israel e Palestina. “Vai ser benção! Mas eu sei que nós vamos enfrentar muitas batalhas e vocês que vivem pelo espiríto, assim como nós, têm visto muitas coisas acontecendo né? É guerra seja na Ucrânia, Israel e acabamos de ver também o Aeroporto de Londres pegando fogo. E ontem (9/10) a gente ia por Doha e hoje (10/10) a gente vai por Estados Unidos. Mas a gente já não sabe mais o que que está acontecendo. Eu só sei que está o próximo a vinda de Cristo e eu sei também que eu preciso continuar pregando, continuar alertando todos vocês que ele está chegando”, ele argumentou. Mas como assim Yudi? A gente vive pelo o espirito. Então durante essas duas semanas a gente tinha visto várias coisas acontecendo sobre a nossa vida, mas a gente tinha certeza que isso iria acontecer né, porque essa viajem é uma viajem muito importante pra gente. — Yudi Tamashiro (@yuditamashiro) October 11, 2023 A mesma coisa, nos entregaram a mesma palavra que o senhor revelou através da vida deles. Nos alertaram, vocês vão viver grandes batalhas, vocês vão viver grandes guerras espirituais estejam fortes e firmes na palavra do senhor. — Yudi Tamashiro (@yuditamashiro) October 11, 2023 Essa semana que antecederam a viajem pro Japão, porque estamos indo realmente para uma viajem missionária, então tem sido muito forte o que a gente tem vivido. Quase não embarcamos e enfim estamos aqui hoje.. — Yudi Tamashiro (@yuditamashiro) October 11, 2023 Todo mundo que segue a gente nas redes sociais e que acompanha diaramente e entende o nosso propósito de vida. Orem muito, porque eu tenho certeza que Deus vai fazer grandes coisas nessa viajem lá no Japão! Vai ser benção. — Yudi Tamashiro (@yuditamashiro) October 11, 2023 E ontem a gente ia por Doha e hoje a gente vai por Estados Unidos, mas a gente já não sabe mais o que que está acontecendo. Eu só sei que tá o próximo a vinda de cristo e eu sei também que eu preciso continuar pregando, continuar alertando todos vocês que ele está chegando. — Yudi Tamashiro (@yuditamashiro) October 11, 2023
Bruno Mars abriu mão de equipamentos da turnê para deixar Israel
Bruno Mars conseguiu deixar Israel na tarde de sábado (7/10) após cancelar um show que faria à noite no país atingido pelos ataques do grupo extremista Hamas. Mas na pressa, o cantor e sua equipe, composta por cerca de 60 pessoas, deixaram os equipamentos musicais da turnê para trás antes de embarcar para Atenas, na Grécia. A Billboard informou que Mars também teve que cancelar a apresentação final da turnê, em Doha, no Catar. Essa era a primeira tour do cantor em Israel, e ele chegou a se apresentar na quarta (4/10) no Yarson Park, em Tel Aviv, quando cantou uma música em hebraico em homenagem à festa judaica de Sucot. Bruno Mars estava prestes a entrar na lista de artistas que fizeram dois shows no local israelense com ingressos esgotados, assim como Madonna e Michael Jackson, mas foi impedido pelos ataques do grupo extremista Hamas. Guerra no Oriente Médio O cenário em Israel é de tensão elevada desde a manhã de sábado (7/10), quando o Hamas lançou 5 mil foguetes contra o país e invadiu o território israelense pela Faixa de Gaza, fazendo reféns e incendiando residências. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao grupo em vídeo: “O inimigo pagará um preço que nunca conheceu”. Nesta quarta-feira (11/10), Israel afirmou ter conseguido destruir um sistema de defesa para detecção de aeronaves desenvolvido pelo Hamas. Este é o quinto dia de conflito na região, que já deixou mais de 2 mil mortos entre israelenses e palestinos. Os ataques do Hamas ocorrem no aniversário de 50 anos da Guerra do Yom Kippur, conflito que resultou em mais de 10 mil mortes e durou 20 dias. A situação atual traz à memória o impacto duradouro desse evento histórico na região.
Gabriela Duarte descreve momentos de terror em Israel: “Modo de sobrevivência”
Gabriela Duarte relatou sua experiência aterrorizante em Israel durante uma entrevista ao vivo à GloboNews. A atriz estava no país com sua família quando ocorreram os bombardeios do grupo terrorista Hamas. “Nem nos meus pesadelos mais loucos eu nunca imaginei”, afirmou a filha de Regina Duarte. Inicialmente, a viagem tinha um caráter afetivo e cultural. “Estava tudo tranquilo, parecia ser uma viagem tranquila, calma, com os meus filhos, para apresentar um sonho, assim, meu e do meu ex-marido. Apresentar esse país com quem eles têm conexão, por serem filhos de judeus”, explicou Gabriela Duarte. Sirenes e bunker O cenário mudou drasticamente no dia seguinte, quando a atriz e sua família foram acordados por bombas e sirenes às seis da manhã. “Ninguém conseguia entender o que estava acontecendo. Sabíamos que precisamos nos proteger. Nesse dia, foram muitas sirenes, muitas assim, uma atrás da outra, e a gente subindo e descendo do bunker, várias vezes ao dia”, detalhou. Diante do cenário de conflito, Gabriela e seu ex-marido, o fotógrafo Jairo Goldflus, decidiram deixar Israel. Contaram com a ajuda de um guia turístico e conseguiram embarcar em um voo da companhia israelense El Al para Praga, na República Tcheca. “O voo era para ter saído a meia-noite, nós decolamos às 2 da manhã. Graças a Deus”, disse Gabriela, acrescentando que o aeroporto estava repleto de pessoas tentando sair do país. Impacto emocional nos filhos Segundo Gabriela, seus filhos Manuela e Frederico, de 17 e 11 anos, respectivamente, estão traumatizados com a experiência. “Foi bem difícil pra eles. Essa viagem tinha todo um caráter afetivo, um caráter de conexão com a religião, com a cultura deles, raízes deles e de repente a viagem se tornou… Tivemos todos que entrar em modo sobrevivência mesmo”, lamentou a atriz. “A Manuela, com 17 anos, já consegue ter um pouco mais de ferramentas pra digerir isso tudo. O Fred ficou muito, muito, muito assustado assim. Ele chorava, ele ficou com muito medo daquela situação, sem saber o que pode acontecer com ele, com a família dele, então temos conversado bastante sobre isso”, completou. Gabriela Duarte concluiu seu relato afirmando que, apesar do terror vivido, o fato de a família estar junta foi crucial. “Fico imaginando se eu tivesse ficado no Brasil e ele [Jairo] tivesse feito essa viagem sozinho com as crianças. Estaria completamente enlouquecida. Esse sentimento de estarmos todos juntos também foi muito importante, passamos por isso juntos. Estamos saindo mais fortes disso, com certeza”, avaliou. Falando ao jornal O Globo, ela acrescentou: “É uma situação difícil de digerir. Até agora estou tentando entender… Continuo ouvindo as sirenes em qualquer lugar que vou. Mesmo uma ambulância que passa na rua ou uma sirene da polícia fazem a gente ficar muito sobressaltado. Meus filhos também (estão assim)”. A atriz, que neste momento está em Praga, capital da República Tcheca, de onde partirá para a Itália, para voltar ao Brasil, também postou no Instagram fotos que tirou no primeiro dia em Israel, poucas horas antes do início do conflito. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por gabriela duarte (@gabidu)
Alok descobriu que pai estava em Israel pela internet: “Tenho pouco convívio”
Alok fez um forte desabafo nesta terça-feira (10/10) sobre a situação de Juarez “Swarup” Petrillo, DJ contratado para tocar no festival atingido pelo grupo extremista Hamas. Abalado, o brasileiro confessou que descobriu que o pai corria perigo através das redes sociais. No Instagram, Alok confessou que não seria fácil entrar no assunto e caiu em lágrimas assim que mencionou a participação do pai na festa rave. “Ele estava prestes a se apresentar quando começou o bombardeio e o evento foi interrompido, e a polícia começou a evacuar. Ele conseguiu entrar em um carro e sair de lá. O carro de trás, que estava com conhecidos dele, foi baleado. Meu pai conseguiu se abrigar em um bunker e ficou seguro lá”, explicou em vídeo. Alok explicou também que descobriu a presença de Swarup no evento com as publicações nas redes sociais, já que eles não possuem tanta proximidade por conta das carreiras artísticas: “Eu já sai de casa faz mais de 15 anos. Infelizmente, tenho pouco convívio com meu pai. Meu pai toca, é DJ, então está sempre viajando pelo mundo, eu também. Ele não sabe onde eu estou, também não sei onde ele está. Eu descobri que ele estava lá através da internet”. “Eu até queria ter mais convívio com meu pai… Tudo o que eu queria agora é poder… Meu pai está bem, seguro. Ele chegou em Tel Aviv ontem [9] e está fazendo todo o esforço para voltar para o Brasil. Tudo o que eu quero agora é abraçar ele, acolher ele. Mas, infelizmente, muitas pessoas não vão poder fazer isso”, ele lamentou em meio às lágrimas. Pai de Alok Juarez “Swarup” Petrillo, pai de Alok, segue em Israel após os ataques terroristas por parte do Hamas. No momento, o DJ está localizado em Tel Aviv, ainda no país do Oriente Médio, e aguarda uma oportunidade para retornar para o Brasil. No domingo (8/10), Alok se mostrou “consternado” com os últimos acontecimentos no país. “Como muitos de vocês sabem, o meu pai estava em um desses locais invadidos e sobre a relação dele com o evento em que estava, ele não é o realizador. O meu pai foi contratado para se apresentar em um evento que licenciou os direitos de uso do nome do festival, como já aconteceu em diversos outros países”, detalhou. “O produtor israelense licenciou o uso da marca e produziu o evento por conta própria, sendo o meu pai uma das atrações. Na região historicamente fazem eventos, inclusive no dia anterior houve outro festival com o mesmo perfil e no mesmo local. Todas essas informações fiquei sabendo hoje (8/10) após inúmeras tentativas de contato”, completou o DJ brasileiro. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Alok (@alok)
U2 altera letra de “Pride” em homenagem às vítimas do Universo Paralello
O U2 fez uma homenagem às vítimas do festival Universo Paralello nos ataques do Hamas a Israel. No show de domingo (8/10), a banda adicionou “Pride (In The Name of Love)” no setlist, alterou o primeiro verso e a dedicou às centenas de mortos. “Cante por nossos irmãos e irmãs, que eles próprios cantaram no festival Supernova Sukkot, em Israel. Nós cantamos por eles. Nosso povo, nosso tipo de gente, pessoas da música, pessoas brincalhonas e experimentais. Nosso tipo de gente. Nós cantamos para eles”, declarou o vocalista Bono. Em seguida, Bono liderou o refrão e continuou: “À luz do que aconteceu em Israel e em Gaza, uma canção sobre a não-violência parece um tanto ridícula, até mesmo risível, mas as nossas preces sempre foram pela paz e pela não-violência… Mas nossos corações e nossa raiva, você sabe onde estão direcionados. Então, cantem conosco… E com aquelas crianças lindas naquele festival de música”. Outra versão A banda U2 alterou o primeiro verso de “Pride” para se referir ao massacre em Israel, em vez de mencionar a morte de Martin Luther King Jr. “Na manhã cedo, 7 de outubro, o sol está nascendo no céu do deserto. / Estrelas de Davi, eles tiraram sua vida, mas não puderam tirar seu orgulho”, cantou Bono. O vocalista ainda repetiu três vezes a frase “Não puderam tirar seu orgulho” antes de liderar a banda no coro grandioso. Universo Paralello A equipe do Universo Paralello se pronunciou sobre a festa rave atingida pelos ataques em Israel. Em nota publicada no Instagram, a marca brasileira explicou não ter informações sobre os 260 mortos no evento que ocorria no último sábado (7/10). Ainda há pessoas desaparecidas. A produtora brasileira afirmou estar “profundamente chocados com os últimos acontecimentos em Israel” e destaca que o local do evento é reconhecido por “grandes eventos de música eletrônica”. Contudo, esclareceu que não organizou a rave atacada pelo grupo extremista Hamas. Eles teriam recebido informações apenas “via imprensa ou publicações não-oficiais”. Eles se solidarizam com as famílias das vítimas mortas no evento: “A violência não tem lugar na sociedade, seja em qual território for”. In the light of what’s happened in Israel and Gaza, a song about non-violence seems somewhat ridiculous, even laughable, but our prayers have always been for peace and for non-violence… But our hearts and our anger, you know where that’s pointed. So sing with us… and those… pic.twitter.com/S1zfCMNtzz — U2 (@U2) October 9, 2023
Universo Paralello e Alok se pronunciam sobre ataques em rave de Israel
A equipe do Universo Paralello se pronunciou sobre a festa rave atingida pelos ataques em Israel. Em nota publicada no Instagram, a marca brasileira explicou não ter informações sobre os 260 mortos no evento que ocorria no último sábado (7/10). A produtora afirmou estar “profundamente chocados com os últimos acontecimentos em Israel” e destaca que o local do evento é reconhecido por “grandes eventos de música eletrônica”. Contudo, esclareceu que não organizou a rave atacada pelo grupo extremista Hamas. “O Universo Paralello sempre licenciou sua marca para eventos fora do Brasil, onde um produtor é responsável pela organização e contratação de artistas vinculados, como aconteceu no caso do [Juarez] Swarup (pai de Alok). A marca foi licenciada e o DJ contratado pela produção israelense da Tribe of Nova”, diz um trecho da nota. A equipe acrescentou ter recebido informações apenas “via imprensa ou publicações não-oficiais”. Eles se solidarizam com as famílias das vítimas mortas no evento: “A violência não tem lugar na sociedade, seja em qual território for”. Pai de Alok Juarez “Swarup” Petrillo, pai de Alok, segue em Israel após os ataques terroristas por parte do Hamas. No domingo (8/10), Alok se mostrou “consternado” com os últimos acontecimentos no país e também explicou que o “pai está num bunker, aguardando direcionamento para retomar ao Brasil”. “Como muitos de vocês sabem, o meu pai estava em um desses locais invadidos e sobre a relação dele com o evento em que estava, ele não é o realizador. O meu pai foi contratado para se apresentar em um evento que licenciou os direitos de uso do nome do festival, como já aconteceu em diversos outros países”, detalhou Alok. “O produtor israelense licenciou o uso da marca e produziu o evento por conta própria, sendo o meu pai uma das atrações. Na região historicamente fazem eventos, inclusive no dia anterior houve outro festival com o mesmo perfil e no mesmo local. Todas essas informações fiquei sabendo hoje (8/10) após inúmeras tentativas de contato”, completou o DJ brasileiro. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Universo Paralello Festival (@universoparalello)
Gal Gadot diz rezar por paz entre Israel e Palestina, mas escolha de palavras vira polêmica
A atriz Gal Gadot, intérprete de “Mulher-Maravilha” e também estrela israelense, usou suas redes sociais para abordar a volta do clima de guerra entre Israel e Palestina nos últimos dias. Num texto publicado nesta quarta (12/5), ela afirma que está rezando pela paz. “Meu coração está partido. Meu país está em guerra. Eu me preocupo com minha família, meus amigos. Eu preocupo meu povo. Este é um ciclo vicioso que já dura há muito tempo. Israel merece viver como uma nação livre e segura, nossos vizinhos merecem o mesmo”, escreveu ela. “Oro pelas vítimas e suas famílias, oro para que essa hostilidade inimaginável termine, oro para que nossos líderes encontrem a solução para que possamos viver lado a lado em paz. Eu oro por dias melhores”, concluiu. A postagem gerou muitos comentários nas redes sociais. Nem todos positivos. Na verdade, poucos foram positivos. Para começar, seguidores da atriz chamaram atenção para o fato dela não mencionar a Palestina, chamando o país de “nossos vizinhos”. Israel não reconhece a Palestina como país. Outro detalhe lamentado é que ela compara a situação dos dois países como sendo iguais. Mas quem está cercada, confinada, invadida e sujeita à intervenção militar do inimigo é a Palestina. Os dois lados atacam as populações civis uns dos outros, mas apenas as ações da Palestina são chamadas de terrorismo. Esses detalhes foram destacados nos protestos das redes sociais. Além disso, Gal Gadot serviu no exército israelense por dois anos e teria ajudado na repressão ao povo palestino, também lembraram alguns tuítes. A repercussão do post fez a atriz trancar os comentários. A maioria continha palavrões. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Gal Gadot (@gal_gadot) Trancou as respostas pra ser massacrada nos quotes 💀 https://t.co/s55LrtfvUf — chandriana 〄 (@MotherJoanne) May 12, 2021 o engraçado é que ela já foi bloqueando as replies pq sabe que ta falando merda https://t.co/TC4WGwGeR0 — ؘ (@lucaszc_) May 12, 2021 A gal Gadot acabou de chamar os palestinos de VIZINHOS CAAAAACETEEEEEEE era melhor eu ser ignorante e não saber de nada pic.twitter.com/RXm0KdPi2q — Zirtaeb (@BEATZRC) May 12, 2021 Gal gadot, nem se deu ao trabalho de falar palestina… eu sou fã, espero que ela se retrate e respeite do mesmo jeito que respeita seu país, #SavePalestine 🇵🇸 pic.twitter.com/M0EVI94Xn8 — Hélder 🚩🇨🇳🇻🇳✊🏻🏴🏳️ (@HelderChester) May 12, 2021 guerra? até onde eu sei, uma guerra é quando existem dois lados lutando. não é o caso aqui porque o seu país está OPRIMINDO os palestinos. não é uma guerra se a IDF apenas mata e a palestinos só morrem, eles são um povo sendo colonizados por israel à base de MORTE! toma vergonha https://t.co/GwWJcZfk3T — naju. ³⁶⁹ (@newromantics91) May 12, 2021 Filha da puta imperialista, eu realmente fico BOBA que ainda existam pessoas da minha bolha que gostam dessa sionista de merda (e que sempre deixou claro que era de fato sionista, aliás!) https://t.co/YnaWxqeFNg — tetas do choi minho (@policromode) May 12, 2021 UNRESPECT !!!NO MORE WONDER WOMAN FOR GALGADOT 👋#SavePalestine #FreePalestine https://t.co/2FrNhV9a3m — buna💜 (@BBUUNNAA) May 12, 2021 look here @GalGadot #SavePalestine #FreePalestine https://t.co/aJPDAalMNi pic.twitter.com/0xkwcRwSup — เรียกผมสั้นๆว่า.สกินเฮ้ด 💙 (@Callmeskinhead) May 12, 2021 reminder that Gal Gadot served in the Israeli military for 2 years, and killed Palestinians. she doesn't deserved to be a superhero. #SavePalestine — ً lily 🐸 (@atreidesfiIms) May 12, 2021 Don’t you just feel to punch Gal Gadot in the face sometimes? I hope all her movies flop 🙃 let us never forget she was part of the IDF and she never showed any remorse #SavePalestine — fahmida (@fahmida___) May 10, 2021 these your people @GalGadot ?? #Save_Sheikh_Jarrah #AlAqsaUnderAtrack #SavePalestine #FreePalestine #GazaUnderAttack #IsraeliTerrorism #أنقذو_حي_الشيخ_جراح #غزة_تحت_القصف #غزة_تنتصر_للقدس pic.twitter.com/GO2fJXvO9m — L for what? (@Lforlaila) May 12, 2021 Hey @GalGadot I need you to speak out on behalf of the Women and Children that are being assaulted and murdered in Palestine. You have a big platform and you should use it to help them.#FreePalestine #SavePalestine — Ghostiara ☽ ☾ | I stand with 🇵🇸 (@ghostiara) May 11, 2021
Claude Lanzmann (1925 – 2018)
Morreu o cineasta e escritor francês Claude Lanzmann, diretor do famoso documentário “Shoah” (1985), com mais de nove horas de duração sobre o Holocausto. Ele faleceu nesta quinta-feira (5/7) em Paris, aos 92 anos, após ficar em estado “frágil por vários dias”, de acordo com comunicado da editora Gallimard. Nascido em Paris em 1925, ele chegou a lutar na resistência francesa contra os nazistas e dedicou sua vida à questão judaica e a expor as atrocidades do nazismo. Lanzmann também teve grande relação com os líderes do movimento existencialista. Foi o secretário do filósofo Jean-Paul Sartre e, durante sete anos, entre 1952 e 1959, viveu com a escritora Simone de Beauvoir, de quem recebeu 112 cartas de amor – vendidas em leilão à Universidade de Yale em janeiro deste ano, por valor não revelado. Seu primeiro filme foi “Por Que Israel?” (1973), em que entrevistou os imigrantes que se estabeleceram, lutaram e ajudaram a fundar o país, na época com 25 anos de existência, buscando demonstrar o que tinham em comum estudantes marxistas da Rússia e intelectuais burgueses dos Estados Unidos, reunidos em torno da mesma causa. Mas foi com “Shoah” que se tornou o maior documentarista da história judaica. “Shoah” (em hebraico, catástrofe ou calamidade) era a palavra que Lanzmann usava, em vez de holocausto (oferenda queimada) para definir o genocídio causado pelo nazismo. Em sua autobiografia, “A Lebre da Patagônia”, Lanzmann escreveu: “Como poderia haver um nome para algo que não tivesse precedentes na história da humanidade? Se tivesse sido possível não dar um título ao filme, eu teria feito isso”. Para seu documentário épico, em escopo e duração, Lanzmann localizou e entrevistou diversas testemunhas vivas do extermínio: oficiais e burocratas que administravam os campos; sobreviventes judeus, incluindo veteranos do levante de 1943 no gueto de Varsóvia; e pessoas da cidade polonesa em Treblinka, onde ficava o pior dos campos de concentração: Auschwitz. Com o objetivo de registrar depoimentos de ex-nazistas, chegou a se passar por um historiador francês que pretendia “endireitar as coisas”, mostrando o lado dos alemães. E assim conseguiu acesso a pessoas como Franz Suchomel, ex-funcionário da SS em Treblinka, condenado a seis anos de prisão por crimes de guerra. Premiado em diversos festivais – como Berlim e Roterdã – e pelas Academias Francesa e Britânica, “Shoah” é considerado o filme definitivo sobre o Holocausto. Mas Lanzmann o chamava de “uma ficção do real”. Foi conscientemente artístico, disse ele certa vez, de modo a “tornar o insuportável suportável”. Israel e o holocausto continuaram a ser temas dominantes em sua filmografia, que também destaca “Tsahal” (1994), sobre as forças de defesa de Israel, “Un Vivant qui Passe” (1999), sobre como a Cruz Vermelha elogiou os campos de concentração nazistas, “Sobibór, 14 Octobre 1943, 16 Heures”, sobre um levante de prisioneiros contra nazistas, e “O Último dos Injustos” (2013), sobre o gueto-modelo de Theresienstadt. Seu último filme, “Napalm”, foi também o único em que mudou de assunto. Exibido na Mostra de São Paulo do ano passado, revisitava casos amorosos em uma de suas viagens quando era jovem. Poucos anos antes, Lanzmann veio ao Brasil lançar sua autobiografia “A Lebre da Patagônia” e participar da Festa Literária de Paraty (Flip). Mas o debate de que participou, com o tema “A ética da representação”, desandou sob mediação do professor da Unicamp Márcio Seligmann-Silva. Ao fim do festival, o curador da edição de 2011, Manuel da Costa Pinto, atacou Lanzmann afirmando que ele havia feito “uma coisa nazista” ao adotar uma postura “contra o debate intelectual”. Lanzmann ficou indignado. “Esse sujeito (Costa Pinto) é um estúpido. É uma vergonha ele dizer isso. Logo eu, um inimigo dos nazistas. Eu dediquei a minha vida a revelar os abusos do Holocausto. Ele deveria ser demitido. Já o mediador queria demonstrar erudição às minhas custas. Ele queria mostrar o quanto era inteligente, mas eu estava ali para conversar com o público e falar do meu livro”, reagiu o francês. Seu projeto final, “The Four Sisters” – uma minissérie documental de quatro capítulos – foi lançado na França na véspera sua morte. Composta de filmagens feitas para “Shoah” mas não usadas no filme final, “The Four Sisters” traz entrevistas com quatro mulheres que sobreviveram ao Holocausto. No ano passado, ele ficou profundamente abalado pela morte de seu filho Félix, de 23 anos, vítima de um câncer. Amigos dizem que ele nunca se recuperou e foi morrendo aos poucos.
Natalie Portman cria polêmica internacional ao se recusar a receber prêmio em Israel
A atriz Natalie Portman (“Aniquilação”) causou polêmica internacional ao se recusar a viajar a Israel para receber um prêmio de US$ 1 milhão. Criado em 2014, o Prêmio Gênesis homenageia pessoas notáveis ”que inspiram os outros através de sua dedicação à comunidade judaica e aos valores judaicos” e este ano seria entregue à atriz, que nasceu em Jerusalém. A atriz foi anunciada como homenageada em novembro pela organização. Mas não irá participar do evento, marcado para junho. Em um comunicado publicado em seu site, a fundação lamentou a decisão. “Eventos recentes em Israel foram extremamente perturbadores para ela, e ela não se sente à vontade para participar de qualquer evento público em Israel”, diz o texto. “A Sra. Portman é uma atriz altamente talentosa, uma ativista social comprometida e um ser humano maravilhoso. Os funcionários da Fundação gostaram de conhecê-la nos últimos seis meses, admiram sua humanidade e respeitam seu direito de discordar publicamente das políticas do governo de Israel”, elogiam os responsáveis pela premiação. “No entanto, estamos muito tristes por ela ter decidido não participar da cerimônia do Prêmio Gênesis em Jerusalém por razões políticas. Tememos que a decisão de Portman faça com que nossa iniciativa filantrópica seja politizada, algo pelo qual trabalhamos duramente nos últimos cinco anos para evitar”. Israel foi alvo de críticas internacionais nas últimas semanas por ter usado táticas letais durante confrontos com palestinos na fronteira com Gaza, nos quais 31 palestinos morreram e centenas ficaram feridos, entre eles o cinegrafista Yasser Murtaja, do premiado documentário “Human Flow”, assassinado por militares israelenses enquanto vestia um colete escrito “imprensa”. O governo de Israel diz que a ação foi uma defesa de sua fronteira. Após o anúncio do cancelamento da homenagem, um deputado do parlamento de Israel defendeu que a atriz seja privada de sua cidadania israelense, por conta de sua postura. “Portman não tem problemas em explorar suas raízes judias para promover sua carreira ou em expressar seu orgulho por fugir do serviço [militar]. E há pessoas respeitadas que acham que ela merece a honraria, chamada de ‘Prêmio Nobel Judaico’. Mas o título é ‘O Fim’: O ministro [Aryeh] Deri [Interior]deveria tirar sua cidadania israelense”, declarou Oren Hazan, do partido governista Likud, em seu Twitter, pedindo também um boicote aos filmes da artista. Diante da polêmica, ela resolveu se manifestar. Em comunicado divulgado nesta sexta-feira (20/4), a atriz deixou claro que seu protesto não é contra a comunidade judaica, da qual ela se orgulha de pertencer, e sim contra o atual governo do primeiro ministro Benjamin Netanyahu. “Minha decisão de não comparecer à cerimônia do Prêmio Gênesis foi descaracterizada por outros. Deixe-me falar por mim mesma. Decidi não comparecer porque não queria aparecer endossando Benjamin Netanyahu, que fará um discurso na cerimônia. Da mesma forma, eu não faço parte do movimento BDS e não o endosso” escreveu ela, referindo-se ao grupo que prega boicote e sanções contra Israel pelo tratamento dado aos palestinos e à Cisjordânia. “Como muitos israelenses e judeus ao redor do mundo, posso ser crítica da liderança em Israel sem querer boicotar toda a nação. Eu valorizo meus amigos e familiares israelenses, a comida israelense, os livros, a arte, o cinema e a dança. Israel foi criado exatamente há 70 anos como um refúgio para refugiados do Holocausto. Mas os maus tratos contra aqueles que sofrem com as atrocidades de hoje simplesmente não estão de acordo com meus valores judaicos. Porque eu me importo com Israel, eu devo protestar contra a violência, a corrupção, a desigualdade e o abuso de poder”, acrescentou.










