U2 altera letra de “Pride” em homenagem às vítimas do Universo Paralello

O U2 fez uma homenagem às vítimas do festival Universo Paralello nos ataques do Hamas a Israel. No show de domingo (8/10), a banda adicionou “Pride (In The Name of Love)” no […]

Instagram/U2

O U2 fez uma homenagem às vítimas do festival Universo Paralello nos ataques do Hamas a Israel. No show de domingo (8/10), a banda adicionou “Pride (In The Name of Love)” no setlist, alterou o primeiro verso e a dedicou às centenas de mortos.

“Cante por nossos irmãos e irmãs, que eles próprios cantaram no festival Supernova Sukkot, em Israel. Nós cantamos por eles. Nosso povo, nosso tipo de gente, pessoas da música, pessoas brincalhonas e experimentais. Nosso tipo de gente. Nós cantamos para eles”, declarou o vocalista Bono.

Em seguida, Bono liderou o refrão e continuou: “À luz do que aconteceu em Israel e em Gaza, uma canção sobre a não-violência parece um tanto ridícula, até mesmo risível, mas as nossas preces sempre foram pela paz e pela não-violência… Mas nossos corações e nossa raiva, você sabe onde estão direcionados. Então, cantem conosco… E com aquelas crianças lindas naquele festival de música”.

 

Outra versão

A banda U2 alterou o primeiro verso de “Pride” para se referir ao massacre em Israel, em vez de mencionar a morte de Martin Luther King Jr. “Na manhã cedo, 7 de outubro, o sol está nascendo no céu do deserto. / Estrelas de Davi, eles tiraram sua vida, mas não puderam tirar seu orgulho”, cantou Bono.

O vocalista ainda repetiu três vezes a frase “Não puderam tirar seu orgulho” antes de liderar a banda no coro grandioso.

 

Universo Paralello

A equipe do Universo Paralello se pronunciou sobre a festa rave atingida pelos ataques em Israel. Em nota publicada no Instagram, a marca brasileira explicou não ter informações sobre os 260 mortos no evento que ocorria no último sábado (7/10). Ainda há pessoas desaparecidas.

A produtora brasileira afirmou estar “profundamente chocados com os últimos acontecimentos em Israel” e destaca que o local do evento é reconhecido por “grandes eventos de música eletrônica”. Contudo, esclareceu que não organizou a rave atacada pelo grupo extremista Hamas.

Eles teriam recebido informações apenas “via imprensa ou publicações não-oficiais”. Eles se solidarizam com as famílias das vítimas mortas no evento: “A violência não tem lugar na sociedade, seja em qual território for”.