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    Dorinha Duval, primeira Cuca do “Sítio do Picapau Amarelo”, morre aos 96 anos

    21 de maio de 2025 /

    Atriz teve a trajetória interrompida após matar o marido, crime que chocou o país e repercutiu por décadas

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  • TV

    Atriz Lucia Alves morre após luta contra câncer de pâncreas

    24 de abril de 2025 /

    A estrela de novelas clássicas como "Irmãos Coragem", "Plumas e Paetês" e "O Cravo e a Rosa" estava internada há dez dias em estado grave no Rio de Janeiro

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    Lucia Alves é internada em estado grave no Rio com câncer em estágio avançado

    17 de abril de 2025 /

    Atriz de 76 anos, conhecida por papéis em “Irmãos Coragem” e “Barriga de Aluguel”, enfrenta câncer no pâncreas desde 2022

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    Gabriela Duarte é dispensada da Globo após 34 anos de contrato

    20 de março de 2023 /

    A atriz Gabriela Duarte Franco não renovou seu contrato fixo com a rede Globo após 34 anos na emissora. No entanto, a artista pode retornar através de contratos por obras. A decisão não foi uma surpresa para Gabriela, já que faz algum tempo que a Globo passou a investir no novo modelo contratual. Além de ajudar no corte de gastos da emissora, a parceria deixa os atores livres para se aventurar em outros canais ou projetos pessoais. Gabriela Duarte fez sua primeira aparição na novela “Top Model” (1989), seguido por “Rainha da Sucata” (1990) e “Irmãos Coragem” (1995). Ela se consolidou na trama de “Por Amor”, em meados de 1997. No papel de Maria Eduarda, a atriz interpretou a filha mimada de Helena, vivida por Regina Duarte, sua mãe na vida real. Tempos depois, Gabriela e Regina dividiram o papel de Chiquinha Gonzaga na minissérie de 1999. A atriz também teve passagem pelas novelas “Kubanacan” (2003), “América” (2005) e “Passione” (2010). O último trabalho de Gabriela aconteceu em 2018, no folhetim “Orgulho e Paixão”. Atualmente, Gabriela Duarte trabalha num livro autobiográfico junto com a jornalista e escritora Brunna Condini.

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    Reynaldo Boury, diretor mais importante da TV brasileira, morre aos 90 anos

    25 de dezembro de 2022 /

    O veterano diretor de novelas Reynaldo Boury morreu neste domingo (25/12), dia de Natal, aos 90 anos. A notícia foi anunciada por sua filha, a novelista Margareth Boury. Diretor que disputa com Daniel Filho o título de mais importante da TV brasileira, Boury foi revolucionário, responsável por clássicos como “Irmãos Coragem” e “Selva de Pedra”, além da série “Sítio do Picapau Amarelo” na Globo, sem esquecer os maiores sucessos da História do SBT. Ele começou a carreira como fotógrafo, clicando atores na TV Tupi, para que pudessem se ver em cena nos teleteatros ao vivo, no começo da TV – quando ainda não havia videotape. Em pouco tempo, trocou esse emprego pelo de cameraman. Foi nessa função que assinou contrato com a TV Excelsior, onde iniciou sua trajetória atrás da câmera de “A Outra Face de Anita” (1964). Na Excelsior, Boury participou da implantação das primeiras novelas diárias no país, virou diretor e ainda dirigiu a maior quantidade de episódios de uma mesma novela na TV brasileira: “Redenção” (1966), que durou 596 capítulos. Ele quase quebrou seu recorde muitas décadas depois, ao gravar 523 episódios de “Chiquititas” – a maior novela de todos os tempos, com mais de 800 episódios. Com o fechamento da Excelsior, o diretor foi contratado pela Globo em 1970 e colocado à frente do projeto mais ousado da emissora até aquele momento: “Irmãos Coragem”, de Janete Clair, que marcou a teledramaturgia com sua história de aventura, romance e barbárie no garimpo, em clima de Velho Oeste. Os papéis principais, como os irmãos do título, consagraram os atores Tarcisio Meira, Claudio Marzo e Cláudio Cavalcanti. Boury também foi responsável por “Minha Doce Namorada” (1971), que rendeu o apelido de “namoradinha do Brasil” a Regina Duarte, e “Selva de Pedra” (1972), primeira novela da História a atingir 100% de audiência, segundo medição da época. Após a consagração no horário nobre das novelas, ele ajudou a estabelecer a faixa das 18h da Globo, assinando “Bicho do Mato” (1972) e “A Patota” (1973), respectivamente segunda e terceira novela exibidas na nova linha de programação. Em seguida, assumiu o controle das produções das 19h, começando por “Supermanoela” (1974), que projetou Marília Pêra no papel-título, e pela hilária “Corrida do Ouro” (1975), que encontrou o tom de humor da faixa. Nessa pegada, fez igualmente “Chega Mais” e “Plumas & Paetês” (ambas em 1980). O diretor também foi pioneiro da dramaturgia infantil da Globo, com o lançamento da série “Shazan, Xerife & Cia.” em 1972, seguida pelo grande sucesso do “Sítio do Picapau Amarelo” em 1977. Na Globo, ainda comandou o programa Caso Verdade (1982-1986), a premiada minissérie “O Primo Basílio” (1988) e novelas das oito famosas como “Sol de Verão” (1982), “Tieta” (1989), “Meu Bem, Mel Mal” (1990) e o remake de “Irmãos Coragem” (1995). Apesar dessa trajetória, acabou na geladeira da emissora, de onde saiu para reinventar sua carreira com novos feitos históricos, a começar pela direção da primeira novela da TV angolana, “Minha Terra, Minha Mãe”, em 2009. Em 2011, assinou com o SBT para comandar “Amor e Revolução”, e mais uma vez fez História, ao gravar o primeiro beijo gay de uma novela brasileira. No ano seguinte, assumiu a direção de dramaturgia da emissora e transformou o SBT numa fábrica de sucessos infantis, assinando mais de 1,5 mil capítulos entre as produções de “Carrossel” (2012-2013), “Chiquititas” (2013-2015), “Cúmplices de um Resgate” (2015-2016) e “As Aventuras de Poliana” (2018-2020), seu último trabalho. Intérprete de Poliana, a atriz Sophia Valverde publicou um longo texto nas redes sociais, emocionada com a morte do diretor, com quem criou uma relação muito próxima. “Eu amava ele porque ele era um diretor incrível, uma pessoa maravilhosa, estava sempre pronto a me escutar quando eu precisasse e me ensinou muito! No nosso último encontro, que foi na pizzaria, ele me fez chorar com as palavras que disse pra mim, sempre com muito carinho, ele me orientava para tentar sempre ser uma atriz melhor”, declarou ela.  Larissa Manoela também celebrou a parceria com o diretor nas redes. “Grande mestre! Meu diretor de 3 das novelas que fiz. Seu legado será mantido, seus ensinamentos levados adiante e toda sua genialidade guardada em minha memória porque só quem teve a honra de ser dirigida por Reynaldo Boury sabe o quanto ele realmente era genial”, disse.

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    Suzana Faini (1933-2022)

    25 de abril de 2022 /

    A atriz Suzana Faini morreu nesta segunda (25/4) no Hospital São Lucas, no Rio, por complicações de Parkinson, aos 89 anos. Faini participou de importantes novelas brasileiras, inclusive das duas versões de “Selva de Pedra” e de “Irmãos Coragem”. Filha de cantores de ópera e sobrinha do violinista Jorge Faini, ela aprendeu a tocar piano e também estudou violino por um bom tempo, antes de se descobrir atriz. A experiência como intérprete dramática começou depois de virar mãe, em 1969, quando figurou no filme “Os Paqueras”, de Reginaldo Filho, e coadjuvou em “Rosa Rebelde”, a terceira novela escrita por Janete Clair. Ela agradou tanto a escritora que se tornou presença habitual em suas produções, integrando o elenco de suas quatro novelas seguintes: “Véu de Noiva” (1969), que iniciou a febre do “quem matou” na TV, “Irmãos Coragem” (1970), o primeiro épico televisivo brasileiro, “O Homem que Deve Morrer” (1971) e a famosa “Selva de Pedra” (1972), com papel duplo de Regina Duarte. Com o sucesso, vieram novas oportunidades e a trajetória televisiva passou a ser compartilhada com papéis em filmes e no palco. Faini estrelou a peça “Hoje é Dia de Rock”, em cartaz de 1971 a 1973, e clássicos do cinema brasileiro, como “A Extorsão” (1975), de Flávio Tambellini, “Os Amores da Pantera” (1977), de Jesse Valadão, “O Crime do Zé Bigorna” (1977), de Anselmo Dias, e “A Noiva da Cidade” (1978), de Alex Viany. Por conta disso, suas participações nas novelas se tornaram mais espaçadas. Mesmo assim, apareceu em sua primeira atração das sete, “Cuca Legal” (1975), antes de retomar a parceria com Janete Clair em “Duas Vidas” (1976) e integrar a estreia de Gilberto Braga, “Dancin’ Days” (1978). Com a crise do cinema nacional nos anos 1980, Faini passou a concentrar a carreira na TV, voltando ao cinema apenas eventualmente – em “Eternamente Pagú” (1987), de Norma Bengell, e outras obras de menor alcance. Apesar da morte de sua antiga parceira Janete Clair em 1983, sua presença cristalizou-se na tela da Globo. Ela chegou a estrelar três remakes de obras da escritora, como “Selva de Pedra” (1986), “Direito de Amar” (1987) e “Irmãos Coragem” (1995). Também participou de “Malhação” (em 1995), da minissérie “Chiquinha Gonzaga” (1999) e de sucessos da “nova” geração de autores da Globo, como “A Favorita” (2008), de João Emanuel Carneiro, “Salve Jorge” (2012), de Glória Perez, “Escrito nas Estrelas” (2010) e “Espelho da Vida” (2018), de Elizabeth Jhin. Seu último trabalho foi ao ar em 2018, num episódio da série “Sob Pressão”, mas nos últimos anos tinha se voltado mais ao teatro, chegando a ser indicada ao Prêmio Shell de Melhor Atriz em 2014 e 2015, pelas montagens de “Silêncio!” e “Família Lyons”. Em 2017, venceu o Prêmio APTR de Teatro por “O Como e o Porquê”. Suzana deixa a filha Milenka, nascida em 1963 e portadora da Síndrome de Williams.

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    Tarcísio Meira (1935-2021)

    12 de agosto de 2021 /

    Morreu nesta quinta-feira (12/8), um dos atores mais famosos da TV brasileira. Após cinco dias internado na UTI do hospital Albert Einstein, em São Paulo, em tratamento contra a covid-19, Tarcísio Meira faleceu aos 85 anos. Ele estava internado junto com Glória Menezes, o grande amor de sua vida, com que estava casado há 59 anos, mas ela superou a doença e “deve ter alta em breve”, segundo a assessoria de imprensa da família. Tarcísio Meira se chamava Tarcísio Magalhães Sobrinho. O sobrenome Meira veio “emprestado” da mãe, Maria do Rosário Meira Jáio de Magalhães, por ser mais sonoro também por superstição: o nome artístico tinha 13 letras. Na juventude, ele sonhava em ingressar no Instituto Rio Branco para se tornar diplomata. Mas foi reprovado na prova, em 1957, e graças a isso o Brasil ganhou um ícone. Virou ator de teatro e foi quando ensaiava a peça “As Feiticeiras de Salém”, dirigida por Antunes Filho, que viu pela primeira vez Gloria Menezes. O contato mais próximo, porém, só aconteceu na TV, quando fizeram juntos o teleteatro “Uma Pires Camargo” (1961). Em entrevista ao jornal O Globo de 2015, ele conta que, depois de ficarem amigos, decidiu se aproximar mais. “Quando ela lançou o filme “O Pagador de Promessas” (1962) em Cannes, mandei flores e um cartão escrito ‘volte, volte, volte'”. Na volta, eles se tornaram inseparáveis. Marcando a trajetória da televisão brasileira, os dois protagonizaram a primeira telenovela diária do país, “2-5499 — Ocupado”, na Excelsior, em 1963. O sucesso do formato catapultou o casal ao estrelato. Eles fizeram mais nove novelas juntos antes de assinar com a Globo, onde se tornaram o casal favorito da televisão brasileira. O primeiro trabalho na Globo foi “Sangue e Areia”, em 1967, que também entrou para a História por inaugurar a famosa faixa das 20h na teledramaturgia do canal. Até então, as novelas eram adaptações de tramas importadas, geralmente de época, e por isso eram referidas como folhetins – um termo francês que definia a narrativa literária seriada de romances do século 19. Mas Tarcísio ajudou a mudar a trajetória do gênero ao protagonizar “Irmãos Coragem”, trama de Janete Clair de 1970 que combinava uma narrativa muito brasileira e atual, com garimpo e violência no sertão. O ator viveu João Coragem que, ao lado dos irmãos interpretados por Cláudio Cavalcanti (1940-2013) e Cláudio Marzo (1940-2015) – além de, claro, Gloria Menezes – , desafiavam a autoridade do Coronel Pedro Barros (Gilberto Martinho). O sucesso de “Irmãos Coragem” foi tanto que derrubou o preconceito masculino contra o gênero, levando homens a se engajarem na história. “Foi a primeira novela que os homens admitiam que viam. Até então, eles viam meio escondidos, porque novela era coisa de mulher”, contou Tarcísio ao site projeto Memória Globo, lembrando que a audiência do penúltimo capítulo foi maior que a da final da Copa do Mundo de 1970. Ao longo da carreira, Tarcísio atuou em mais de 60 obras na TV, entre novelas, minisséries e especiais, vivendo personagens marcantes. Ele chegou da interpretar papéis duplos duas vezes, como Hugo Leonardo e Raul em “O Semideus” (1973) e Diogo Maia e Ciro em “Espelho Mágico” (1977). Outros personagens que marcaram seu auge como protagonista foram Ciro Valdez em “O Homem que Deve Morrer” (1971), Rodrigo Soares em “Cavalo de Aço” (1973), Antônio Dias em “Escalada” (1975) e Fernando Lucas em “Os Gigantes” (1979), Juca Pitanga em “Coração Alado” (1980), Renato Villar em “Roda de Fogo” (1986), dando o que falar até em pequenas participações, feito o desempenho como Giusepe Berdinazi em “O Rei do Gado” (1996). “Os Gigantes”, por sinal, foi a primeira novela em que seu personagem viveu romance com outra mulher que não Gloria Menezes. Por curiosidade, apesar do longo romance histórico, ele chegou até mesmo a trair Gloria num casamento televisivo, com Natália do Vale na novela “Torre de Babel” (1998). Não foi a única vez que os autores de novela usaram sua trajetória para surpreender o público. Silvio de Abreu chegou a ser considerado ousado ao escalá-lo em “Guerra dos Sexos” em 1983, colocando Tarciso em sua primeira novela cômica. Mas não só o ator conhecido por papéis dramáticos correspondeu como protagonizou cenas de rolar de rir ao lado de Fernanda Montenegro e Paulo Autran. Ele se saiu tão bem que virou personagem-título de outra novela cômica, “Araponga” (1990), como o atrapalhado detetive Aristênio Catanduva, o Araponga. Além disso, estrelou uma sitcom com a esposa que tinha simplesmente o nome de “Tarcísio & Glória” (1988) – e um detalhe: Glória Menezes vivia uma alienígena! Versátil, o ator foi herói épico, vivendo o capitão Rodrigo Cambará na minissérie “O Tempo e o Vento” – dirigido pelo colega Paulo José, que morreu na quarta-feira (11/8) aos 84 anos – e também vilão marcante, como Renato Villar em “Roda de Fogo” e o terrível Dom Jerônimo da minissérie “A Muralha” (2000). Sua última novela foi “Orgulho e Paixão”, escrita por Marcos Bernstein em 2018, em que interpretou Lorde Williamson. Mas apesar de ter sido um dos atores mais ocupados da TV brasileira, Tarciso também criou uma obra significativa nos cinemas, iniciada por “Casinha Pequenina”, um dos maiores sucessos da filmografia de Mazzaropi, lançado em 1963. Seu talento contemplou mais de 20 produções cinematográficas, entre elas clássicos absolutos, como “A Idade da Terra” (1981), último filme de Glauber Rocha. “Um dia, Glauber me botou no meio de uma bateria de escola de samba. De uma hora para outra, na batida da música, notei algo: o que era para ser uma escola de samba virou uma banda militar, quase que numa marcha. Era um tipo de cinema que eu nunca tinha feito”, Tarcísio refletiu em outra entrevista para O Globo em 2010. Ele ainda foi o Dom Pedro Iº de “Independência ou Morte”, filme lançado em 1972 como grande destaque cultural do sesquicentenário da Independência Brasileira. Mas se agradou os militares na ocasião, ajudou a enfrentar e acabar com a censura ao protagonizar “O Beijo no Asfalto”, dirigido por Bruno Barreto em 1981. A adaptação da peça de Nelson Rodrigues gerou polêmica na época, devido ao beijo na boca do personagem de Tarcísio em Ney Latorraca. A lista de filmes históricos inclui a aventura “O Caçador de Esmeraldas” (1974) de Oswaldo de Oliveira, o drama “O Marginal” (1974) de Carlos Manga, o corajoso “República dos Assassinos” (1979) de Miguel Faria Jr, o sucesso “Eu Te Amo” (1981) de Arnaldo Jabor, o polêmico “Amor, Estranho Amor” (1982), de Walter Hugo Khouri, e o vibrante “Boca de Ouro” (1990), outra adaptação de Nelson Rodrigues, com direção de Walter Avancini. O último longa do ator foi a comédia “Não se Preocupe, Nada Vai Dar Certo!”, de Hugo Carvana, lançada em 2011. No fim de 2019, Tarcísio também se despediu dos palcos com a reencenação de “O Camareiro”, peça que já tinha estrelado em 2015 e lhe rendido o Prêmio Shell de Melhor Ator. Além da esposa, ele deixa o filho Tarcísio Filho, de 58 anos, além de Amélia Brito, 64, e João Paulo Brito, 62, frutos do casamento anterior de Glória com Arnaldo Brito.

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    Ivan Cândido (1931 – 2016)

    2 de junho de 2016 /

    Morreu o ator Ivan Cândido, que participou de diversos filmes clássicos e novelas da Globo. Ele faleceu vítima de pneumonia, na terça-feira (31/6), aos 84 anos. Carioca, nascido em 21 de dezembro de 1931, Ivan começou a carreira no teatro, nos anos 1950, e foi estrear no cinema em 1962, vivendo o repórter Caveirinha no filme “Boca de Ouro”, adaptação de Nelson Rodriguez (que ele já tinha interpretado no teatro) com direção de Nelson Pereira dos Santos. O ator deu sequência a carreira em filmes importantes como “Os Fuzis” (1964), de Ruy Guerra, e “A Falecida” (1965), de Leon Hirszman, antes de firmar parceria com o diretor e produtor Miguel Borges, com quem trabalhou em comédias sexuais e produções sensacionalistas – “Maria Bonita, Rainha do Cangaço” (1968), “As Escandalosas” (1970), “O Último Malandro” (1974) e “Pecado na Sacristia” (1975). Se não rendeu clássicos, a parceria lhe permitiu explorar outros talentos: roteirista em “O Último Malandro” e diretor assistente em “As Escandalosas”. A partir dos anos 1970, Ivan tornou-se mais conhecido por seus trabalhos televisivos, participando de marcos da teledramaturgia da rede Globo, como “Irmãos Coragem” (1970), “Pecado Capital” (1975), “Dancin’ Days” (1978) e “Pai Herói” (1979). Mas não largou o cinema, estrelando a adaptação de Machado de Assis “A Cartomante” (1974) e a pornochanchada “O Roubo das Calcinhas” (1975), além de dois clássicos que delimitaram a fase de abertura política no pais, “Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia” (1977), de Hector Babenco, e “Pra Frente, Brasil” (1982), de Roberto Farias. Ele ainda voltaria ao tema da ditadura militar em “Zuzu Angel” (2006), de Sérgio Rezende. Esse ímpeto se arrefeceu após os anos 1980, quando também participou dos filmes “Tensão no Rio” (1982), de Gustavo Dahl, “Luz del Fuego” (1982), de David Neves, “Urubus e Papagaios” (1985), de José Joffily, e “Pedro Mico” (1985), de Ipojuca Pontes. Porém, mais de 20 anos se passaram até “Zuzu Angel”, seu filme seguinte – e último trabalho cinematográfico, no mesmo ano em que encerrou a carreira televisiva. Se ficou muito tempo afastado do cinema, Ivan quase não se ausentou das telas até 2006, aparecendo em novelas e minisséries consecutivas da Globo, como “Elas por Elas” (1982), “Tenda dos Milagres” (1985), “Roda de Fogo” (1986), “O Salvador da Pátria” (1989), “Lua Cheia de Amor” (1990), “Perigosas Peruas” (1992), “Anos Rebeldes” (1992), “Agosto” (1993), “Pátria Minha” (1994), “Incidente em Antares” (1994), “Hilda Furacão” (1998), “Suave Veneno” (1999), “Senhora do Destino” (2004), “A Lua Me Disse” (2005) e no derradeiro papel, vivendo padre Valeriano na novela “Cobras & Lagartos” (2006). O ator já era viúvo e deixou três filhas e quatro netos.

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