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    Filme de Lars von Trier revolta Cannes e faz espectadores saírem do cinema

    15 de maio de 2018 /

    O novo filme do cineasta dinamarquês Lars von Trier, “The House that Jack Built”, causou revolta no Festival de Cannes 2018 por suas cenas explícitas e repletas de violência. Mais de 100 espectadores deixaram o cinema durante a première mundial, quando a projeção ainda estava em sua metade, e a crítica internacional tratou de defini-lo como “nojento”, “pretensioso” e “torturante”, entre outros termos nada elogiosos. Considerado mais chocante que “O Anticristo” (2009), até então o filme mais extremo do diretor, “The House that Jack Built” tem duas horas e meia de duração, mas parece muito mais longo, tamanha agonia que desperta, pois a maior parte do tempo é preenchida por torturas pornográficas auto-reflexivas, que flertam com idéias provocativas. Por isso, fica a meio termo entre uma obra subversiva e um snuff film apelativo. Foi concebido para irritar e consegue. A cena que iniciou a revolta dos espectadores mostra o personagem-título, interpretado por Matt Dillon — um serial killer que vê seus assassinatos como elaboradas obras de arte — , atirando em duas crianças com um rifle de caça. Daí em diante, a chacina só aumenta. O controverso diretor dinamarquês tinha retornado ao Festival de Cannes sete anos após ser banido do evento. Ele fora considerado persona non grata em Cannes em 2011 quando deu declarações polêmicas à imprensa, durante coletiva para promover seu longa “Melancolia”. Ele disse frases como “eu entendo Hitler” e “Eu sou um nazista”. Após a repercussão de suas falas, e acusações de antissemitismo, ele se desculpou, afirmando que havia sido apenas uma “brincadeira”. Também prometeu parar de dar entrevistas à imprensa. Seu retorno acontece no momento em que uma entrevista coletiva o pressionaria a falar dos escândalos sexuais cometidos em seu estúdio e graves acusações de abusos, reveladas numa reportagem da revista The New Yorker e por uma denúncia da cantora Bjork, que contou detalhes das filmagens de “Dançando no Escuro”, musical que rendeu justamente a Palma de Ouro ao diretor no festival de 2000. Bjork relatou nas redes sociais algumas das propostas indecentes que ouviu e as explosões de raiva do “dinarmaquês” (que ela não nomeia) por se recusar a ceder, enquanto a reportagem da New Yorker descortinou o “lado negro” da companhia de produção Zentropa, criada pelo diretor. Segundo a denúncia, Von Trier obrigava todos os empregados da Zentropa a se despirem na sua frente e nadar nus com ele e seu sócio, Peter Aalbaek Jensen, na piscina do estúdio. Em novembro, a polícia da Dinamarca iniciou uma investigação sobre denúncias de assédio na Zentropa. Entrevistadas pelo jornal dinamarquês Politiken, nove ex-funcionárias revelaram que pediram demissão por não aguentarem se submeter ao assédio sexual e bullying diários. Considerando que o próprio festival francês estabeleceu um “disque denúncia sexual” este ano, como reação tardia à denúncias de abusos cometidos durante eventos passados em Cannes, a decisão de “perdoar” Lars Von Trier sofre, no mínimo, de mau timing. Graças a isso, Cannes agora tem que lidar com um filme altamente desagradável de um diretor que não deveria estar no festival. Ainda que “The House that Jack Built” tenha sido exibido fora de competição, sua projeção aconteceu diante da imprensa internacional, com uma repercussão que apenas Cannes é capaz de provocar.

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  • Música

    Johnny Depp teria agredido integrante da produção no set de seu novo filme

    11 de maio de 2018 /

    O ator Johnny Depp (“Piratas do Caribe”) foi acusado de agredir um integrante da produção de “City of Lies”, durante filmagens no centro de Los Angeles. A denúncia foi publicada pelo site Page Six, versão online da coluna de fofocas do jornal New York Post. Uma testemunha ouvida pelo site revelou que o Depp tinha bebido e fumado o dia inteiro, resultando num ambiente “tóxico” nas filmagens. Os problemas começaram quando Depp resolveu assumir a direção de uma cena que tinha figuração de dois amigos dele, escalados como um policial e um morador de rua. “Os amigos de Johnny estavam na cena e isso acabou se tornando muito mais do que deveria ter sido”, revelou a fonte. Uma rua do centro de Los Angeles foi fechada para as gravações, mas o horário permitido para o fechamento acabou extrapolado, porque Depp insistia em refilmar a cena diversas vezes. Quando um gerente de locação informou ao diretor do filme, Brad Furman, que a cena tinha que ser encerrada, o cineasta teria reclamado: “Diga isso a Johnny Depp!”. O gerente de locação teria, então, dirigido-se ao ator para a avisá-lo: “Esta é a última tomada”. Mas a reação de Depp foi de irritação. Ele teria batido no rosto do funcionário. “Ele estava a 15 cm de distância, gritando: ‘Quem é você? Você não tem direito!’, disse a testemunha. Quando o integrante da equipe disse ao ator “Eu estou apenas fazendo meu trabalho”, Depp teria tentado socar as costelas dele e gritado “Eu te dou US$ 100 mil para me dar um soco agora!” O funcionário atordoado ficou parado, até que Depp foi finalmente retirado do local. Segundo a pubilicação, o representante de Depp não quis comentar o caso. Já o diretor Brad Furman afirmou que o incidente foi exagerado. “Johnny Depp é um profissional consumado, grande colaborador e um defensor de outros artistas”, disse ele em um comunicado. “Ele sempre trata a equipe e as pessoas ao seu redor com o maior respeito. Filmes podem ser estressantes, e eventos não frequentes costumam ser exagerados. Nós todos amamos histórias — mas não há uma aqui.” Anteriormente conhecido como “LAbyrinth”, “City of Lies” acompanha a investigação policial do assassinato dos rappers Notorious B.I.G. e Tupac Shakur nos anos 1990, mesmo tema da recém-finalizada série “Unsolved: The Murders of Tupac & The Notorious B.I.G.”. Na trama, Depp vive Russell Poole, o detetive da polícia de Los Angeles que, ao investigar o assassinato dos rappers, acaba descobrindo que policiais corruptos estavam envolvidos em ambos os crimes, entrando em choque com a polícia da cidade. A trama tem como base o livro de Randall Sullivan intitulado “Labyrinth: A Detective Investigates the Murders of Tupac Shakur and Notorious B.I.G., the Implication of Death Row Records’ Suge Knight, and the Origins of the Los Angeles Police Scandal”. O título de fôlego é autoexplicativo, mostrando também que a trama envolverá o empresário Suge Knight, dono da Death Row Records, gravadora criada em sociedade com Dr. Dre, que produzia os discos de Tupac. Além da série citada, parte desta história também já foi mostrada em três filmes, “Notorious B.I.G.: Nenhum Sonho é Grande Demais” (2009), “Straight Outta Compton: A História do NWA” (2015) e All Eyez on Me” (2017). O roteiro foi escrito pelo ator Christian Conteras, que estreia na função em longa-metragens. Ele trabalhou como ator no filme mais recente de Furman, “Conexão Escobar”. Entre seus trabalhos mais recentes, Johnny Depp também dublou Sherlock Gnomes na animação “Gnomeu e Julieta: O Mistério do Jardim”, que estreia no Brasil em 31 de maio, e viveu o vilão de “Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”, com lançamento marcado para 15 de novembro.

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  • Série

    2ª temporada de The Sinner ganha primeiro teaser

    9 de maio de 2018 /

    O canal pago USA Network divulgou o primeiro teaser da 2ª temporada de “The Sinner”, que terá a atriz Carrie Coon (das séries “The Leftovers” e “Fargo”) como nova protagonista feminina. A prévia revela um carro abandonado na beira de uma estrada, num prenúncio da nova investigação do Harry Ambrose (Bill Pullman). Na trama, após a resolução do caso de Cora Tannetti (Jessica Biel), ele é chamado de volta para sua cidade natal, na zona rural de Nova York, para resolver outro assassinato perturbador: um garotinho de 11 anos de idade teria assassinado os pais sem motivo aparente. Quando Ambrose começa a perceber que não há nada de comum sobre o menino ou o lugar de onde ele vem, sua investigação o leva diretamente para os mistérios obscuros da cidadezinha e o coloca contra aqueles que não vão medir suas ações para proteger esses segredos. Coon interpretará Vera, uma mulher misteriosa e formidável, que lidera a comunidade local e luta com toda a força para defender seus ideais, mas também para realizar seus próprios desejos. Além dela, Natalie Paul (série “The Deuce”) e Hannah Gross (série “Mindhunter”) também foram adicionadas ao elenco do novo arco dramático. A primeira foi escalada como Heather, uma detetive iniciante que acaba chamando Ambrose para investigar o duplo homicídio, enquanto a segunda será Marin, a melhor amiga de Heather, que desapareceu misteriosamente da cidade anos atrás. Apesar da falta de referência à personagem de Jessica Biel, ela continua como produtora executiva da atração e pode fazer aparições na trama. Na 1ª temporada, ela viveu uma mãe de família que mata um homem inesperadamente, mas não sabe explicar porque tomou aquela atitude. A série se tornou frisson mundial após ganhar distribuição pela Netflix. Ainda não há previsão de estreia para os novos episódios.

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  • Filme

    Festival de Cannes começa sob pressão do streaming e do empoderamento feminino

    8 de maio de 2018 /

    O Festival de Cannes 2018, que inicia nesta terça-feira (8/5), busca um equilíbrio impossível em meio a abalos tectônicos de velhos paradigmas, num período agitado de mudanças para o cinema mundial. Saudado por sua importância na revelação de grandes obras, que pautarão o olhar cinematográfico pelo resto do ano, o evento francês também enfrenta críticas por seu conservadorismo, ignorando demandas femininas e o avanço do streaming. Mas sua aposta para manter-se relevante é a mesma de sempre: a politização do evento. Os carros-chefes do festival desde ano não são obras de diretores hollywoodianos, mas de cineastas considerados prisioneiros políticos, o iraniano Jafar Panahi e o russo Kirill Serebrennikov, que estão em prisão domiciliar em seus países. Ambos vão disputar a Palma de Ouro. O caso de Panahi é um fenômeno. Desde que foi preso e proibido de filmar, já rodou quatro longas, contando o atual “Three Faces”. Do mesmo modo, o evento se apresenta como aliado de um cineasta que enfrenta dificuldades legais para exibir seu filme, programando “The Man Who Killed Don Quixote” (O Homem que Matou Dom Quixote, em tradução literal), de Terry Gilliam, apesar da disputa jurídica que impede sua projeção – um conflito entre o diretor e o produtor, Paulo Branco, que exige o cancelamento da exibição. O mérito da questão está atualmente em análise pelos tribunais franceses. Em comunicado, o presidente do festival Pierre Lescure e o delegado geral Thierry Frémaux afirmaram que Cannes “respeitará a decisão” que será tomada pela Justiça “seja ela qual for”. Mas ressaltaram no texto seu compromisso com o cinema. Após citar que os advogados de Branco prometeram uma “derrota desonrosa” ao festival, afirmaram que a única derrota “seria ceder à ameaça”, reiterando que “os artistas necessitam mais que nunca que sejam defendidos, não atacados”. Para completar esse quadro, digamos, quixotesco, Cannes também decidiu suspender o veto ao cineasta dinamarquês Lars von Trier, que tinha sido considerado “persona non grata” no evento em 2011, após uma entrevista coletiva desastrosa, em que afirmou sentir simpatias por Hitler – num caso de dificuldade de expressão numa língua estrangeira, o inglês. A mensagem do evento é bastante clara. Mas sua defesa da luta de homens contra a opressão e a censura segue ignorando a luta das mulheres. Como já é praxe e nem inúmeros protestos e manifestos parecem modificar, filmes dirigidos por mulheres continuam a ser minoria absoluta no evento francês. Apenas três diretoras estão na disputa pelo principal prêmio: a francesa Eva Husson, a libanesa Nadine Labaki e a italiana Alice Rohrwacher. Diante desse quadro, os organizadores buscaram uma solução curiosa, aumentando a presença feminina no juri do evento – com a inclusão da diretora americana Ava DuVernay (“Uma Dobra no Tempo”), a cantora e compositora Khadja Nin, do Burundi, e as atrizes Kristen Stewart (“Personal Shopper”) e a francesa Léa Seydoux (“Azul É a Cor Mais Quente”), D sob a presidência da australiana Cate Blanchett (“Thor: Ragnarok”). Assim, mulheres poderão votar nos melhores candidatos homens, mais ou menos como acontece na política eleitoral. Obviamente, não se trata de solução alguma. E para adicionar injúria à falta de igualdade, o “perdão” a Lars Von Trier representa um tapa na cara do movimento #MeToo. Seu retorno acontece em meio a escândalos sexuais cometidos em seu estúdio e graves acusações de abusos, reveladas numa reportagem da revista The New Yorker e por uma denúncia da cantora Bjork, que contou detalhes das filmagens de “Dançando no Escuro”, musical que rendeu justamente a Palma de Ouro ao diretor no festival de 2000. Bjork relatou nas redes sociais algumas das propostas indecentes que ouviu e as explosões de raiva do “dinarmaquês” (que ela não nomeia) por se recusar a ceder, enquanto a reportagem da New Yorker descortinou o “lado negro” da companhia de produção Zentropa, criada pelo diretor. Segundo a denúncia, Von Trier obrigava todos os empregados da Zentropa a se despirem na sua frente e nadar nus com ele e seu sócio, Peter Aalbaek Jensen, na piscina do estúdio. Em novembro, a polícia da Dinamarca iniciou uma investigação sobre denúncias de assédio na Zentropa. Entrevistadas pelo jornal dinamarquês Politiken, nove ex-funcionárias revelaram que pediram demissão por não aguentarem se submeter ao assédio sexual e bullying diários. Considerando que o próprio festival francês estabeleceu um “disque denúncia sexual” este ano, como reação tardia à denúncias de abusos cometidos durante eventos passados em Cannes, a decisão de “perdoar” Lars Von Trier sofre, no mínimo, de mau timing. Também há um componente de inadequação na disputa do festival com a Netflix. Afinal, não é a definição de “cinema” que está em jogo – filme é filme, independente de onde seja visto, a menos que se considere que a exibição do vencedor de uma Palma de Ouro na TV o transforme magicamente em algo diferente, como um telefilme. Trata-se, no fundo, na velha discussão da regulamentação/intervencionismo estatal. O parque exibidor francês conta com o apoio das leis mais protecionistas do mundo, que estabelecem que um filme só pode ser exibido em vídeo ou streaming na França três anos após passar nas salas de cinema do país – a chamada janela de exibição. Trata-se do modelo mais extremo da reserva de mercado – como comparação, a janela é de três meses nos Estados Unidos – , e ele entrou em choque com o outro extremo representado pela Netflix, que defende a janela zero, na qual um filme não precisa esperar nenhum dia de diferença entre a exibição no cinema e a disponibilização em streaming. No ano passado, Cannes ousou incluir dois filmes produzidos pela Netflix na disputa da Palma de Ouro, “Okja”, de Bong Joon-ho, e “Os Meyerowitz: Família Não Se Escolhe”, de Noah Baumbach. E sofreu enorme pressão dos exibidores, a ponto de ceder aos protestos, de forma oposta à valentia que demonstra para defender cineastas com problemas em outros países. Em entrevista coletiva do evento deste ano, Thierry Fremaux afirmou que a participação dos filmes da Netflix “causou enorme controvérsia ao redor do mundo”. Um grande exagero, já que a polêmica foi toda local. “No ano passado, quando selecionamos dois de seus filmes, achei que poderia convencer a Netflix a lançá-los nos cinemas. Eu fui presunçoso: eles se recusaram”, disse Fremaux. “As pessoas da Netflix adoraram o tapete vermelho e gostariam de nos mostrar mais filmes. Mas eles entenderam que sua intransigência em relação ao modelo (de negócios) colide com a nossa”. A Netflix poderia, no entanto, exibir filmes em sessões especiais do festival, fora da competição oficial, disse Fremaux. Ao que Ted Sarandos, diretor de conteúdo da Netflix, retrucou: “Há um risco se seguirmos por esse caminho, de nossos cineastas serem tratados desrespeitosamente no festival. Eles definiram o tom. Não acho que será bom para nós participarmos”. Em jogo de cena, os organizadores de Cannes lamentaram a decisão da plataforma de streaming. E, ao fazer isso, assumiram considerar que os filmes da Netflix não são apenas filmes, mas filmes que poderiam fazer falta na programação do próprio festival. Ao mesmo tempo, a Netflix pretende adquirir as obras que se destacarem no evento. Já fez isso no passado, quando comprou “Divines”, vencedor da Câmera de Ouro, como melhor filme de diretor estreante no Festival de Cannes de 2016. E estaria atualmente negociando os direitos, simplesmente, do longa programado para abrir o evento deste ano, “Todos lo Saben”, novo drama do iraniano Asghar Farhadi, vencedor de dois Oscars de Melhor Filme em Língua Estrangeira, que é estrelado pelo casal espanhol Penélope Cruz e Javier Bardem, além do argentino Ricardo Darín. O resultado dessa disputa deixa claro que um festival internacional está sujeito a descobrir que o mundo ao seu redor é vastamente maior que interesses nacionais possam fazer supor. Mas não é necessariamente um bom resultado. Afinal, a política de aquisições da Netflix já corrói de forma irreversível o Festival de Sundance, com repercussões no próprio Oscar. Considere que o filme vencedor de Sundance no ano passado simplesmente sumiu na programação da Netflix, sem maiores consequências. E a concorrência com a plataforma fez a HBO tirar do Oscar 2019 o filme mais falado de Sundance neste ano, programando-o para a televisão. Assim, a recusa “pro forma” de Cannes apenas demonstra seu descompasso com o mundo atual. Não é fechando a porta à Netflix que o streaming vai deixar de avançar. O cinema está numa encruzilhada. Enquanto se discute a defesa da arte e o pacto com o diabo, um trem avança contra os que estão parados. Fingir-se de morto não é mais tática aceitável. Olhar para trás é importante, como nos pôsteres do festival, que celebram a nostalgia, assim como olhar para os lados e, principalmente, para a frente. Este barulho ensurdecedor são os freios do trem. É bom que todos abram os olhos, se quiserem sobreviver.

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  • Série

    2ª temporada de The Sinner será estrelada por Carrie Coon

    6 de maio de 2018 /

    O canal pago USA Network anunciou que a atriz Carrie Coon (das séries “The Leftovers” e “Fargo”) será a protagonista feminina da 2ª temporada de “The Sinner”. O ator Bill Pullman permanece na atração, e a trama continuará acompanhando seu personagem, o detetive Harry Ambrose, que, após a resolução do caso de Cora Tannetti (Jessica Biel), é chamado de volta para sua cidade natal na zona rural de Nova York para resolver outro assassinato perturbador: um garotinho de 11 anos de idade teria assassinado os pais sem motivo aparente. Quando Ambrose começa a perceber que não há nada de comum sobre o menino ou o lugar de onde ele vem, sua investigação o leva diretamente para os mistérios obscuros da cidadezinha e o coloca contra aqueles que não vão medir suas ações para proteger esses segredos. Coon interpretará Vera, uma mulher misteriosa e formidável, que lidera a comunidade local e luta com toda a força para defender seus ideais, mas também para realizar seus próprios desejos. Além dela, Natalie Paul (série “The Deuce”) e Hannah Gross (série “Mindhunter”) também foram adicionadas ao elenco do novo arco dramático. A primeira foi escalada como Heather, uma detetive iniciante que acaba chamando Ambrose para investigar o duplo homicídio, enquanto a segunda será Marin, a melhor amiga de Heather, que desapareceu misteriosamente da cidade anos atrás. Apesar da falta de referência à personagem de Jessica Biel, ela continua como produtora executiva da atração e pode fazer aparições na trama. Na 1ª temporada, ela viveu uma mãe de família que mata um homem inesperadamente, mas não sabe explicar porque tomou aquela atitude. A série se tornou frisson mundial após ganhar distribuição pela Netflix. Ainda não há previsão de estreia para os novos episódios.

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  • Etc

    Patton Oswalt ajuda a prender um dos serial killers mais procurados dos Estados Unidos

    27 de abril de 2018 /

    O ator Patton Oswalt (“Jovens Adultos”), que alterna papéis em filmes, séries e muitas dublagens, contribuiu para a prisão de um dos serial killers mais procurados dos Estados Unidos, conhecido como Golden State Killer. Oswalt foi casado por dez anos com a jornalista e escritora Michelle McNamara, que morreu dormindo em abril de 2016 aos 46 anos. Ela tinha um blog que investigava histórias reais de crimes e trabalhava em um livro sobre o caso do Golden State Killer, tendo feito uma longa pesquisa, com entrevistas de vítimas, policiais aposentados e testemunhos, além de uma profunda análise das investigações sobre os crimes, que ocorreram entre 40 e 30 anos atrás. Quando McNamara morreu, de uma doença cardíaca não identificada, o livro estava pela metade. Em vez de deixá-lo na gaveta, Oswalt decidiu contratar Paul Haynes, que ajudou McNamara em sua pesquisa, e o jornalista investigativo Billy Jensen para finalizar o trabalho, usando as anotações e mais de 3500 arquivos compilados pela mulher. O resultado foi o livro “I’ll Be Gone in the Dark” (“Eu Vou Embora no Escuro”, em tradução literal), lançado no começo do ano, que virou best-seller nos Estados Unidos. O sucesso da obra reavivou na opinião pública a cobrança para a resolução do caso, que finalmente foi concluído na quarta-feira (25/4) com a prisão do ex-policial Joseph James DeAngelo, de 72 anos. Ele era procurado por 12 mortes e 45 estupros no Estado da Califórnia entre 1976 e 1986. O caso foi resolvido graças a amostras de DNA coletadas na cena do crime do casal Brian e Kate Maggiore, em 1978. A procuradoria pedirá a pena de morte. Oswalt deu diversas entrevista à imprensa após a resolução do caso. “Eu gostaria de dizer que tive um momento de epifania quando percebi que precisava finalizar o livro, mas eu não tive. Aquele ano inteiro está realmente coberto por uma neblina de dor”, ele disse à revista Entertainment Weekly, explicando que finalizar o projeto da esposa virou a sua “missão”, para deixar viva a memória da mulher que morreu de forma tão repentina. “Minha cabeça agora está girando em milhões de direções, mas acima de toda essa exaustão e surrealismo eu me sinto muito, muito feliz em saber que o trabalho dela não foi em vão. Por mais maluco que possa parecer, eu estive com a família dela na noite anterior, conversando sobre o livro, e isso foi muito estranho”, afirmou Oswalt. “A polícia nunca vai dar o crédito para uma escritora ou jornalista que ajudou a resolver um caso. Mas só por manter o interesse o trabalho dela influenciou o caso”. Agora, Oswalt quer se encontrar com DeAngelo na prisão, para fazer as perguntas que McNamara gostaria de fazer. “Eu sinto que esta é a última tarefa que devo para Michelle, levar para ele as perguntas do final de seu livro, falar ‘Minha mulher tem algumas perguntas para você'”, concluiu Oswalt, falando ao jornal The New York Times. Oswalt está atualmente em três séries na TV americana: como ator em “A.P. Bio”, como narrador em “The Goldbergs” e como dublador em “Happy!”. Ele também tem um papel recorrente em “Agents of SHIELD”.

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  • Etc

    Festival de Cannes 2018 terá “disque denúncia” contra abusos sexuais

    27 de abril de 2018 /

    A ministra francesa da Igualdade de Gênero, Marlene Schiappa, afirmou que está trabalhando com os organizadores do Festival de Cannes para criar um “disque denúncia” para vítimas ou testemunhas de casos de abusos durante o evento. “Nós estabelecemos uma parceria com o festival de cinema para combater o assédio sexual”, disse a ministra à agência France Press, lembrando que Cannes foi palco de um caso que veio a tona recentemente. “Um dos estupros de que Harvey Weinstein é acusado, aconteceu em Cannes, e por isso o festival não pode ficar parado”, completou. O caso foi revelado pela atriz italiana Asia Argento. Ela afirma que Weinstein a estuprou em uma suíte de um hotel de luxo quando ela participou do festival, aos 21 anos. O diretor é ainda acusado de mais três casos de assédio sexual nos bastidores do evento. Schiappa disse que as medidas estão sendo tomadas não apenas para proteger as atrizes, mas também todas as mulheres que trabalham dentro ou em torno da indústria cinematográfica. O festival de cinema ainda não divulgou detalhes do programa. A iniciativa foi revelada após o diretor artístico de Cannes, Thierry Fremaux, afirmar que o festival de cinema iria rever suas práticas depois da revelação dos casos de Weinstein. Ao mesmo tempo, o festival decidiu convidar o diretor Lars von Trier a participar da programação deste ano com seu novo filme, “The House that Jack Built”, que será exibido fora de competição. Seu retorno acontece em meio a escândalos sexuais cometidos em seu estúdio e graves acusações de abusos, reveladas numa reportagem da revista The New Yorker e por uma denúncia da cantora Bjork, inspirada pelo movimento #MeToo. No caso de Bjork, os abusos teriam acontecido durante as filmagens de “Dançando no Escuro”, musical que rendeu a Palma de Ouro ao diretor no festival de 2000. Ela compartilhou nas redes sociais algumas das propostas indecentes que ouviu e descreveu explosões de raiva do “dinarmaquês” (que ela não nomeia) por se recusar a ceder. Já a jornalista Anne Lundtofte descreveu, na reportagem da New Yorker, o “lado negro” da companhia de produção Zentropa, criada pelo diretor. Segundo a denúncia, Von Trier obrigava todos os empregados da Zentropa a se despirem na sua frente e irem nadar nus com ele e seu sócio, Peter Aalbaek Jensen, na piscina do estúdio. Em novembro, a polícia da Dinamarca iniciou uma investigação sobre denúncias de assédio na Zentropa. Entrevistadas pelo jornal dinamarquês Politiken, nove ex-funcionárias revelaram que pediram demissão por não aguentarem se submeter ao assédio sexual e bullying diários. Elas também apontaram Peter Aalbaek Jensen, ex-CEO do estúdio, como um dos principais assediadores. Ou seja, a decisão de “perdoar” Von Trier, que estava banido do festival por comentários impróprios sobre Hitler, não poderia ter acontecido no pior momento possível, em franco contraste com as reivindicações do movimento #MeToo. O Festival de Berlim também teve a mesma postura contraditória em relação a discursos favoráveis ao #MeToo e participação de um cineasta acusado de abusos e condenado por agressão a uma atriz, o sul-coreano Kim Ki-Duk.

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    Lars Von Trier é “perdoado” e volta ao Festival de Cannes em meio à denúncias de abuso sexual

    19 de abril de 2018 /

    O diretor dinamarquês Lars von Trier está de volta ao Festival de Cannes, apenas sete anos e dois filmes depois de ser considerado “persona non grata” no evento. Seu novo filme, “The House that Jack Built”, será exibido fora de competição. Seco, o comunicado diz apenas isso, além de citar a decisão do presidente do festival. “Pierre Lescure, presidente do Festival, e seu conselho de administração decidiram acolher o retorno do diretor dinamarquês Lars von Trier, Palma de Ouro de 2000, na mostra oficial. Seu novo filme será exibido fora de competição”, diz a íntegra da nota. “Pierre Lescure trabalhou muito nos últimos dias para tentar retirar o status de persona non grata” do dinamarquês, acrescentou Thierry Frémaux, diretor geral do festival. Von Trier tinha sido banido em 2011, após afirmar, na entrevista coletiva da première de “Melancolia”, que tinha “simpatia” por Hitler. Apesar de um pedido de desculpas, justificado por sua dificuldade com a língua inglesa, ele foi expulso do festival e declarado “persona non grata” na Croisette, uma punição sem precedentes. Apesar disso, “Melancolia” permaneceu na competição e rendeu o prêmio de Melhor Atriz para a americana Kirsten Dunst. Seu retorno acontece em meio a escândalos sexuais cometidos em seu estúdio e graves acusações de abusos, reveladas numa reportagem da revista The New Yorker e por uma denúncia da cantora Bjork, inspirada pelo movimento #MeToo. No caso de Bjork, os abusos teriam acontecido durante as filmagens de “Dançando no Escuro”, musical que rendeu a Palma de Ouro ao diretor no festival de 2000. Ela compartilhou nas redes sociais algumas das propostas indecentes que ouviu e descreveu explosões de raiva do “dinarmaquês” (que ela não nomeia) por se recusar a ceder. Já a jornalista Anne Lundtofte descreveu, na reportagem da New Yorker, o “lado negro” da companhia de produção Zentropa, criada pelo diretor. Segundo a denúncia, Von Trier obrigava todos os empregados da Zentropa a se despirem na sua frente e irem nadar nus com ele e seu sócio, Peter Aalbaek Jensen, na piscina do estúdio. Em novembro, a polícia da Dinamarca iniciou uma investigação sobre denúncias de assédio na Zentropa. Entrevistadas pelo jornal dinamarquês Politiken, nove ex-funcionárias revelaram que pediram demissão por não aguentarem se submeter ao assédio sexual e bullying diários. Elas também apontaram Peter Aalbaek Jensen, ex-CEO do estúdio, como um dos principais assediadores. Ou seja, a decisão de “perdoar” Von Trier não poderia ter acontecido no pior momento possível, em franco contraste com as reivindicações do movimento #MeToo. “The House That Jack Built” traz Matt Dillon (série “Wayward Pines”), Riley Keough (“Mad Max: Estrada da Fúria”), Uma Thurman (“Ninfomaníaca”) e Bruno Ganz (“O Leitor”) numa história de serial killer.

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  • Etc

    Ed Westwick é investigado por estupro pela promotoria de Los Angeles

    27 de março de 2018 /

    A promotoria de Los Angeles confirmou que o ator Ed Westwick, que interpretou Chuck Bass em “Gossip Girl”, está sendo investigado após ser acusação de estupro acusado de estupro por quatro mulheres. O ator negou a primeira acusação dizendo que não conhecia a atriz que o acusava. Mas, depois disso, outras três mulheres se manifestaram. “Posso confirmar que um caso foi apresentado ao nosso escritório envolvendo Ed Westwick”, disse um porta-voz da promotoria ao site Deadline. “O assunto está sob investigação. O Gabinete do Procurador Distrital não identifica vítimas de crimes sexuais e, portanto, não pode fornecer qualquer informação sobre quem as alegações envolvem”, completou. Westwick esteve no Brasil no ano passado para curtir um evento pré-Carnaval em São Paulo e, em julho, para prestigiar um evento de grife de moda no Rio. Desde que as acusações vieram à tona, ele foi dispensado de todos projetos, inclusive a série britânica “White Gold” que estrelava, e foi substituído na minissérie “Ordeal by Innocence“, adaptação da obra homônima de Agatha Christie, que precisou ser regravada, pois já estava pronta.

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  • Série

    The Sinner é renovada para a 2ª temporada

    16 de março de 2018 /

    O canal pago USA Network anunciou a renovação de “The Sinner” para sua 2ª temporada, que provavelmente não contará com a volta da protagonista vivida por Jessica Biel. Em comunicado oficial, a emissora revelou que os novos episódios irão acompanhar o Detetive Ambrose (Bill Pullman) em mais um mistério de “por que matou?”. Dessa vez, o policial irá retornar a sua cidade natal, no interior do estado de Nova York, para investigar o caso de um menino de 11 anos que matou seus pais, aparentemente sem motivo. Ambrose logo percebe que não há nada comum no menino, e acaba envolvido nos segredos de uma cidade cujos habitantes querem se proteger a todo custo — e novamente com uma mulher misteriosa, que se prova a peça mais complicada e enigmática do quebra-cabeças. Apesar da falta de referência à personagem de Jessica Biel, ela continua como produtora executiva da atração e pode fazer aparições na trama. Na 1ª temporada, ela viveu uma mãe de família que mata um homem inesperadamente, mas não sabe explicar porque tomou aquela atitude. A série se tornou frisson mundial após ganhar distribuição pela Netflix. Ainda não há previsão de estreia para os novos episódios.

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    Robert Wagner volta a ser considerado suspeito na morte de Natalie Wood

    1 de fevereiro de 2018 /

    O ator Robert Wagner voltou a ser considerado suspeito no caso da morte por afogamento da ex-mulher, a atriz Natalie Wood, conforme revelaram membros da polícia de Los Angeles à rede americana CBS. A estrela de “Juventude Transviada” (1955) e “Amor, Sublime Amor” (1961) morreu em 1981. Na época com 43 anos, ela foi encontrada afogada após ter saído para navegar de barco com seu segundo marido, Wagner. Eles estavam acompanhados pelo ator Christopher Walken, perto da Ilha de Catalina, na baía de Los Angeles. E os investigadores concluíram que a morte havia sido acidental. O relatório do Instituto Médico-Legal de Los Angeles indicava que o casal e Walken estavam bêbados, depois de jantar em um restaurante, e que eles continuaram a beber a bordo do iate “Esplendor”. Mas o laudo não impediu especulações sobre a morte da atriz e, em novembro de 2011, a polícia decidiu reabrir a investigação, depois do surgimento de “novas informações significativas”, fornecidas pelo capitão da embarcação. Dennis Davern, capitão do barco, afirmou que o casal teve uma discussão pouco antes de Natalie Wood desaparecer, que ele foi informado que a atriz não estava a bordo à meia-noite, e que Wagner esperou muito tempo antes de chamar o socorro, às 1h30. Em 2013, um novo relatório do IML de Los Angeles revelou que os hematomas encontrados no corpo da atriz podem não ter sido acidentais. Convocado a dar novo depoimento, Wagner se recusou a falar com os detetives que reabriram a investigação sobre a morte. Seu advogado declarou que o questionamento dos resultados iniciais da investigação era puro “sensacionalismo” e que o ator “colaborou plenamente nos últimos 30 anos com as investigações sobre o afogamento acidental de sua esposa em 1981”, e que “interrogado várias vezes pelo xerife do Condado de Los Angeles, ele respondeu a todas as perguntas”. O advogado indicou que “após 30 anos de investigação, Robert Wagner e suas filhas não têm nada a acrescentar a esta nova investigação”. A polícia de Los Angeles insiste em interrogar o ator de mais uma vez, após a causa da morte de Natalie Wood, inicialmente considerada como acidental, passar a ser qualificada como “por afogamento e outros fatores indeterminados”. No entanto, ainda não encontrou maiores evidências que apoiem uma tese de assassinato. Galã do cinema e da TV entre os anos 1950 e 1960, Robert Wagner estrelou séries clássicas como “O Rei dos Ladrões” e “Casal 20”, além de inúmeros filmes de sucesso, como “Náufragos do Titanic” (1953), “Príncipe Valente” (1954), “Quem Foi Jesse James” (1957), “O Mais Longo dos Dias” (1962), “A Pantera Cor-de-Rosa” (1963), “500 Milhas” (1969), “Inferno na Torre” (1974) e “Austin Powers” (1997). O ator vai completar 88 anos em 10 de fevereiro.

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    Operação Lava-Jato investiga financiamento do filme Lula, o Filho do Brasil

    4 de janeiro de 2018 /

    A Operação Lava-Jato chegou ao cinema. E desta vez não se trata de uma trama de ficção, mas de um alvo real: o filme “Lula, o Filho do Brasil”, financiado pelas empreiteiras envolvidas no maior esquema de corrupção da história do Brasil. Já foram chamados para prestar depoimento o empreiteiro Marcelo Odebrecht e o ex-ministro Antonio Palocci (da Casa Civil e Fazenda, durante os governos de Lula e Dilma Rousseff). A cinebiografia dirigida por Fábio Barreto estreou em 1º de janeiro de 2010 e custou cerca de R$ 12 milhões, o maior orçamento do cinema brasileiro até então, financiados pela Odebrecht, OAS e Camargo Corrêa. O filme conta a história de Lula como uma jornada de herói, desde a infância dramática no sertão de Pernambuco, sua chegada a São Paulo no pau de arara, as dificuldades que enfrentou ao lado da família, o trabalho na indústria metalúrgica que lhe custou um dedo, as históricas campanhas grevistas dos anos 1970 que marcaram o ABC paulista e a ascensão ao topo do sindicato que impulsionou sua trajetória política. Em seu depoimento, Palocci teria permanecido em silêncio. Mas, segundo o jornal O Estado de S. Paulo, Marcelo Odebrecht, que firmou acordo de delação com a Lava-Jato, falou com a Polícia Federal sobre os e-mails extraídos do seu computador e ligados ao financiamento da cinebiografia. As mensagens resgatadas foram trocadas por executivos da empreiteira entre 7 de julho de 2008 e 12 de novembro daquele ano. Uma delas diz: “5) O italiano me perguntou sobre como anda nosso apoio ao filme de Lula, comentei nossa opinião (com a qual concorda) e disse que AA tinha acertado a mesma com o seminarista, mas adiantei que se tivermos nos comprometido com algo, seria sem aparecer o nosso nome. Parece que ele vai coordenar/apoiar a captação de recursos”, escreveu o empreiteiro. “Italiano” e “Seminarista”, de acordo com os investigadores, seriam referências a Palocci e Gilberto Carvalho, ex-ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência no governo de Dilma. À Polícia Federal, Marcelo Odebrecht afirmou ainda que “acredita que doação para filme fazia parte da agenda mais geral da Odebrecht com PT/Lula, ou, por exemplo, de uma ‘conta corrente geral/relacionamento’ que Emílio [Odebrecht, pai de Marcelo e dono da empresa] poderia manter com Lula”, ainda de acordo com a reportagem do Estadão. Não é a primeira vez que a produtora do filme de Lula aparece nas investigações da Lava-Jato. Em 2015, os jornais Folha de S. Paulo e O Globo revelaram que um contrato entre a JD Assessoria e Consultoria, empresa do ex-Ministro José Dirceu (do governo Lula), e a Filmes do Equador, produtora de Luiz Carlos Barreto (responsável por “Lula, o Filho do Brasil”), estava sendo investigado, após a descoberta de depósitos de Dirceu para a empresa de Barreto, entre dezembro de 2009 e setembro de 2010. Na ocasião, Barreto disse à Folha que os pagamentos se referiam a um projeto de pesquisa para a elaboração dos roteiros de uma minissérie de 13 capítulos e de um longa-metragem ficcional sobre as lutas do movimento estudantil durante a ditadura militar. “Eu propus e houve interesse. Eu disse que não tinha capital de giro na época e o Dirceu se prontificou a financiar o desenvolvimento do projeto”, afirmou o cineasta. Vale lembrar que Dirceu dizia não ter dinheiro para pagar sua defesa no caso do Petrolão e chegou a contar com a ajuda de uma “vaquinha” de diversos artistas e amigos de sua causa. Cerca de 4 mil apoiadores doaram quase R$ 1 milhão para o ex-ministro, o que equivale a metade do que ele teria recebido em propina para viabilizar a contratação da empresa Apolo Tubulars pela Petrobras, sua segunda condenação na Lava-Jato. A defesa de Lula informou que não comentaria a nova investigação.

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