Dark Winds: Policiais indígenas enfrentam assassino racista no trailer da 2ª temporada
O canal pago americano AMC divulgou o pôster e o trailer da 2ª temporada de “Dark Winds”. Western moderno, a série se diferencia por acompanhar policiais navajos, que resolvem crimes e mistérios numa reserva indígena. A narrativa acompanha o Tenente Joe Leaphorn (Zahn McClarnon, de “Westworld”) e Jim Chee (Kiowa Gordon, da franquia “Crepúsculo”), policiais navajos que se deparam com uma série de crimes aparentemente desconexos. No entanto, logo descobrem que estes crimes têm laços com o sobrenatural, testando cada vez mais suas convicções. Desenvolvida por Graham Roland (criador de “Jack Ryan”), a atração é baseada numa franquia literária do escritor Tony Hillerman (“Skinwalkers”) e tira seu título da crença navajo de que ventos sombrios entram nas almas de homens que fazem o mal. Perseguição no deserto Na 2ª temporada, Leaphorn e Chee, agora detetive particular, se encontram novamente quando seus casos paralelos os levam a um mesmo suspeito. Eles acabam em uma perseguição no deserto da nação Navajo, buscando um assassino loiro e racista, que visa apenas vítimas indígenas e protege um segredo capaz de abrir velhas feridas, além de desafiar o código moral e profissional de Leaphorn. “Dark Winds”, que conta entre seus produtores com o escritor George R.R. Martin (autor dos livros que viraram “Game of Thrones”) e o veterano astro Robert Redford (“Meu Amigo, O Dragão”), lança seus novos episódios em 27 de julho na plataforma americana AMC+ e em 30 de julho na TV dos EUA. A série ainda é inédita no Brasil.
Leonardo DiCaprio elogia política indígena do governo Lula
O ator Leonardo DiCaprio utilizou sua conta no Instagram neste domingo (28/5) para expressar admiração e elogiar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Num texto publicado ao lado de um foto do presidente do Brasil, Di Caprio celebrou as políticas voltadas para os povos indígenas propostas pelo atual governo e ainda traçou um paralelo com a gestão anterior do país, criticando-a por ter, segundo ele, violado os direitos dessas populações. “Em uma vitória para os direitos indígenas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a demarcação de seis terras indígenas: TI Arara do Rio Amônia, TI Kariri-Xocó, TI Rio dos Índios, TI Tremembé da Barra do Mundaú, TI Avá-Canoeiro e TI Uneiuxi. Esse progresso ocorre depois que o governo anterior não apenas paralisou as demarcações, mas violou os direitos dos povos indígenas do país”, escreveu DiCaprio. O astro de Hollywood ainda citou os decretos e iniciativas do governo brasileiro e parabenizou os envolvidos na luta pelos povos indígenas. “Lula também: assinou um decreto para estabelecer um comitê voltado para a proteção, recuperação, conservação e uso sustentável dos recursos naturais em territórios indígenas; reiniciou o Conselho Nacional de Política Indigenista, que permite a participação igualitária dos povos indígenas na apresentação e no monitoramento da aplicação de políticas públicas voltadas para os povos indígenas; garantiu mais de US$ 2,4 milhões para o desenvolvimento econômico e a recuperação das comunidades indígenas Yanomami na Amazônia. Parabéns a todos os envolvidos nessas conquistas fundamentais”. A publicação de DiCaprio surge poucos dias após um cenário interno de insatisfação entre as comunidades indígenas devido à possibilidade de votação do Marco Temporal e pelo enfraquecimento da estrutura do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), duas iniciativas da Câmara dos Deputados. Estão previstos protestos na capital do país nos próximos dias. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Leonardo DiCaprio (@leonardodicaprio)
Equipe de “A Flor do Buriti” protesta em Cannes contra marco temporal de terras indígenas
A equipe do filme “A Flor do Buriti” protestou contra o marco temporal de terras indígenas no tapete vermelho do Festival de Cannes. Na première do longa, exibido na mostra Um Certo Olhar, atores e cineastas ergueram uma faixa, diante dos fotógrafos do mundo inteiro, com a frase: “Não ao marco temporal, the future of indigenous lands in Brazil is under threat (o futuro das terras indígenas no Brasil está sob ameaça)”. Participaram do ato os diretores Renée Nader Messora e João Salaviza (ambos de “Chuva e Cantoria na Aldeia dos Mortos”), os indígenas Ilda Patpro Krahô, Francisco Hyjnõ Krahô, Ihjãc Henrique Krahô, que também assinam o roteiro de “Crowrã, A Flor do Buriti”, a produtora Julia Alves (“Ontem Havia Coisas Estranhas no Céu”), e outros. A produção luso-brasileira fala sobre a luta da comunidade Krahô em Tocantins. A narrativa foi feita em conjunto pelos indígenas e mostra como eles veem o mundo e revela os últimos 80 anos de sua história. São expostos desde um massacre que foram vítimas em 1940 até os acontecimentos do governo Bolsonaro. Já os diretores que assinam as imagens são os mesmos que venceram o Prêmio Especial do Júri da mesma mostra em 2018, com “A Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos”, também sobre os Krahô. Após a exibição, “A Flor do Buriti” foi aplaudido por vários minutos pela plateia. Representantes do povo Krahô viajaram para a Europa para acompanhar a estreia do filme e também foram aplaudidos de pé após a exibição. Na entrevista coletiva, a codiretora Renée Nader Messora explicou: “Filmar o massacre era um grande dilema. Se por um lado é uma história que deve ser contada, por outro não nos interessava produzir imagens que perpetuassem novamente uma violência. Percebemos que a única forma de filmar essa sequência era a partir da memória compartilhada, a partir de relatos, do que ainda perdura no imaginário coletivo desse pessoal que insiste em sobreviver”. Por sua vez, João Salaviza destacou que a seleção do filme para Cannes mostra que o mundo está atento às questões dos povos originários no Brasil. “O Festival também será importante como lugar para se formar novas alianças, usar da sua capacidade de sedução cultural para que possam ser reativadas no futuro”, apontou. Filmado por 15 meses em diferentes aldeias, a produção também enfoca a demarcação de terras e a revisão do marco temporal, alvos do protesto no festival francês. O marco temporal é uma ação que debate a reivindicação de posse de terras dos povos indígenas. O que está em discussão é se os indígenas teriam direitos sobre as terras que não estavam ocupadas no dia 5 de outubro de 1988 – data da promulgação da atual Constituição Federal. Porém, o artigo 231 da Constituição defende que é dever do Estado proteger os direitos dos indígenas à posse da terra, levando em conta que os povos já viviam nela antes da concepção de Estado brasileiro. O filme conquistou boas críticas na imprensa francesa. Entre elas está a do veículo Libération, que escreveu que a obra mistura cenas oníricas e fragmentos da vida cotidiana para mostrar a luta pela sobrevivência dos Krahô. “Um trabalho honesto que explícita a tensão entre a preservação de um legado cultural e a aspiração à modernidade”, afirmou. Os vencedores da mostra Um Certo Olhar serão anunciados no sábado (27/5), durante a cerimônia de encerramento do Festival de Cannes.
Leonardo DiCaprio encontra Sonia Guajajara e Célia Xakriabá no Festival de Cannes
A Ministra dos Povos Indígenas Sonia Guajajara e a deputada federal Célia Xakriabá encontraram-se com o ator Leonardo DiCaprio durante o Festival de Cannes, na França. “Foi uma honra encontrar Sônia Guajajara, Ministra dos Povos Indígenas do Brasil, e Célia Xakriabá, deputada da Câmara dos Deputados do Brasil”, disse o premiado ator em suas redes sociais. O encontro ocorreu no âmbito do Re:Wild, um evento organizado por DiCaprio que congrega milhares de representantes indígenas para dialogar sobre soluções ambientais. DiCaprio ressaltou: “Este evento é um apoio aos povos indígenas que lideram a conservação da floresta amazônica. Minha organização @rewild e nossos parceiros apoiam os mais de 900.000 indígenas de 300 grupos indígenas do Brasil”. O evento também foi prestigiado pela atriz indígena americana Lily Gladstone, que vive a esposa de DiCaprio em “Assassinos da Lua das Flores”, de Martin Scorsese. Com performance muito elogiada no Festival de Cannes, Gladstone já é aposta no Oscar 2023 como Melhor Atriz. Guajajara viajou à França para o lançamento do programa Amazônia Fund Alliance, destinado à captação de recursos para a proteção e o desenvolvimento sustentável do bioma. Ela e Xakriabá foram convidadas pelo Better World Fund para comparecerem ao Festival de Cannes. Durante o evento, Guajajara foi homenageada com um prêmio reconhecendo sua contribuição na proteção das florestas e na luta contra a crise climática. Em suas redes sociais, ela destacou: “Fomos premiadas pelo trabalho realizado em defesa dos povos indígenas e da floresta, mas é um prêmio que também representa os mais de 1,5 milhão de cocares em nosso país. É uma honra para todos os povos indígenas do mundo, que preservam 80% da biodiversidade do planeta”. This event was to support the Indigenous people leading the conservation of the Amazon rainforest. My organization @rewild and our partners stand with Brazil's +900,000 Indigenous people from 300 Indigenous groups. 📷: Leo Otero pic.twitter.com/jhIxixZX3T — Leonardo DiCaprio (@LeoDiCaprio) May 22, 2023
Aplaudido e elogiado, novo filme de Scorsese já é considerado favorito ao Oscar
Depois de aplausos de quase 10 minutos no Festival de Cannes, o novo filme de Martin Scorsese (“O Irlandês”) ganhou críticas estelares. “Assassinos da Lua das Flores” atingiu 96% de aprovação no Rotten Tomatoes – com apenas uma das 27 críticas sendo negativa. O filme é uma adaptação do livro homônimo de David Grann (autor de “Z: A Cidade Perdida”), que disseca assassinatos cometidos durante o boom do petróleo da década de 1920 na região de Oklahoma. Os direitos do livro foram adquiridos por US$ 5 milhões em 2016 por Scorsese e Leonardo DiCaprio (“O Lobo de Wall Street”) e o roteiro foi escrito pelo veterano Eric Roth (vencedor do Oscar por “Forrest Gump”). A trama gira em torno do massacre da nação Osage, tribo indígena dos EUA, durante a década de 1920. Considerado “um dos crimes mais chocantes da história americana”, a morte de quase todos os membros da tribo ocorreu pouco depois da descoberta de petróleo em suas terras. O caso gerou uma das primeiras grandes investigações da história do FBI, fundado em 1908. Robert De Niro vive o vilão (“O Irlandês”), o fazendeiro William Hale, determinado a obter direitos de petróleo. E para isso com a ajuda de seu sobrinho, Ernest Burkhart, papel de Leonardo DiCaprio, que era casado com Mollie Burkhart (Lily Gladstone), membro da tribo cujos familiares foram assassinados por Hale e seus associados. Apesar da presença dos dois astros famosos, que nunca tinham contracenado antes, os elogios dos críticos se concentraram na performance de Gladstone, que inclusive já sendo cotada para uma potencial indicação ao Oscar de Melhor Atriz. A crítica do The Hollywood Reporter observa que “muitos de nós estivemos esperando impacientemente que Gladstone conseguisse um papel substancial desde seu trabalho sensível em ‘Certas Mulheres’ (2016) de Kelly Reichardt. E coube a um diretor frequentemente criticado por sua escassez de personagens femininas dimensionais não apenas fornecer esse papel, mas torná-la o coração ferido de seu filme.” “Ela tem a atuação mais extraordinária de uma mulher em qualquer um dos filmes de Scorsese”, exaltou o jornal britânico The Independent. Leonardo DiCaprio também parece ser um candidato forte para uma possível indicação de Melhor Ator, com vários críticos dizendo que o papel, contrário ao tipo que o ator costuma desempenhar, é uma vitrine impressionante. O IndieWire chega a ponto de dizer que o filme contém “a melhor performance de toda a carreira de Leonardo DiCaprio… Sua interpretação matizada e inflexível como o repugnante Ernest Burkhart extrai novas maravilhas da longa falta de vaidade do ator.” Alguns críticos comentaram que Scorsese optou por não se concentrar muito na investigação do FBI sobre os assassinatos, mencionando que Jesse Plemons (“Ataque dos Cães”), que interpreta o agente real do FBI Tom White, só se torna proeminente na última hora, e outros atores de renome, como John Lithgow (“The Crown”) e Brendan Fraser (“A Baleia”), só têm pequenos papéis, mas os mesmos críticos também observam que focar a narrativa nos Burkharts foi a decisão mais acertada do diretor. “A sensação é de uma ferida aberta até o fim”, escreveu o Vulture. Considerado o primeiro western da carreira de Scorsese, o filme também foi elogiado como um dos melhores westerns já feitos pelo London Evening Standard: “Eu até colocaria minha bota de cowboy em risco e declararia que este é um dos melhores westerns já feitos e quase certamente o melhor filme de 2023 até agora”. “Assassinos da Lua das Flores” também está já sendo considerado, precocemente, como um dos favoritos ao Oscar 2024 de Melhor Filme. O longa foi exibido fora de competição no Festival de Cannes e estreia em 19 de outubro nos cinemas brasileiros, antes de seu lançamento na Apple TV+.
Novo filme de Martin Scorsese e Leonardo DiCaprio ganha primeiro teaser
A Apple TV+ divulgou o primeiro teaser de “Killers of the Flower Moon”, o novo filme dirigido por Martin Scorsese e estrelado por Leonardo DiCaprio (ambos de “O Lobo de Wall Street”), que terá première mundial no Festival de Cannes. Com narração de DiCaprio, a prévia destaca o apuro visual da produção, que chega a lembrar pinturas ao recriar cenas do começo do século 20, além de enfatizar o papel de Robert De Niro (“O Irlandês”) como vilão e mostrar uma procissão de astros. O filme é uma adaptação do livro homônimo de David Grann (autor de “Z: A Cidade Perdida”), que disseca assassinatos cometidos durante o boom do petróleo da década de 1920 na região de Oklahoma. A obra foi lançada no Brasil com o título de “Assassinos da Lua das Flores”. Os direitos do livro foram adquiridos por US$ 5 milhões em 2016 por Scorsese e DiCaprio e o roteiro foi escrito pelo veterano Eric Roth (vencedor do Oscar por “Forrest Gump”). A trama gira em torno do massacre da nação Osage, tribo indígena dos EUA, durante a década de 1920. Considerado “um dos crimes mais chocantes da história americana”, a morte de quase todos os membros da tribo ocorreu pouco depois da descoberta de petróleo em suas terras. O caso gerou uma das primeiras grandes investigações da história do FBI, fundado em 1908. “Killers of the Flower Moon” é a sexta parceria entre o diretor e DiCaprio, após “Gangues de Nova York” (2002), “O Aviador” (2004), “Os Infiltrados (2006), “Ilha do Medo” (2010) e “O Lobo de Wall Street” (2013). Mas é a primeira vez que DiCaprio contracena com De Niro num filme do diretor – que tem os dois atores como maiores parceiros de sua carreira. Além da dupla famosa, também participam da produção Lily Gladstone (“Billions”), Jesse Plemons (“Ataque dos Cães”), Brendan Fraser (“A Baleia”), John Lithgow (“The Crown”), Tantoo Cardinal (“Stumptown”), Pat Healy (“Station 19”), Louis Cancelmi (“Billions”), Gary Basaraba (“Suburbicon”), Tatanka Means (“The Son”), Scott Shepherd (“X-Men: Fênix Negra”), Cara Jade Myers (“Rutherford Falls”) e os músicos Sturgill Simpson (“A Caçada”) e Jason Isbell (“Squidbillies”). O filme será lançado em outubro nos cinemas, antes do lançamento em streaming.
Novo filme de Martin Scorsese terá quase três horas e meia de duração
“Killers of the Flower Moon”, novo longa de Martin Scorsese, teve a sua duração revelada. Ele terá três horas e 26 minutos, segundo informação revelada pelo site americano Deadline. Havia especulações que a obra duraria 4 horas e ultrapassaria “O Irlandês” como filme mais longo da carreira de Scorsese. “Killers” chegou perto desse recorde, mas acabou sendo 3 minutos mais curto que o filme da Netflix. Produzido pela Apple TV+, o drama de época conta com Leonardo DiCaprio (“Não Olhe Para Cima”) e Robert De Niro (“O Irlandês”) no elenco. Apesar de serem os atores com quem Scorsese mais trabalhou em sua carreira, esta é a primeira vez que vão atuar juntos sob direção do americano. O longa é uma adaptação do livro de mesmo nome escrito por David Grann (autor de “Z: A Cidade Perdida”). O best-seller conta a história real dos assassinatos brutais de membros da tribo indígena Osage na década de 1920. Os crimes, que ficaram conhecidos como Reino do Terror, aconteceram após a descoberta de poços de petróleo na região onde os nativos moravam. Além de DiCaprio e De Niro, completam o elenco Lily Gladstone (“Billions”), Jesse Plemons (“Ataque dos Cães”), Tantoo Cardinal (“Terra Selvagem”), Cara Jade Myers (“This is Us”) e JaNae Collins (“Reservation Dogs”). O filme vai estrear em maio no Festival de Cannes e chegará aos cinemas em outubro, e só depois será lançado no serviço de streaming da Apple – em data ainda não revelada.
Novo filme de Martin Scorsese e Leonardo DiCaprio será lançado no Festival de Cannes
“Killers of the Flower Moon”, o novo filme dirigido por Martin Scorsese e estrelado por Leonardo DiCaprio, terá première mundial no Festival de Cannes deste ano. A exibição acontecerá em 20 de maio na mostra competitiva, colocando o longa na disputa pela prestigiada Palma de Ouro, honraria máxima do evento francês. A seleção também marca a volta de Scorsese à competição, que ele venceu com “Taxi Driver” em 1976. A última vez que o diretor disputou o prêmio do festival foi em 1986, com “Depois de Horas”. A inclusão do filme produzido pela Apple TV+ na mostra oficial acontece depois de Cannes impedir que produções da Netflix disputassem a premiação. Desde 2018, o festival barra da seleção da Palma de Ouro filmes que não sejam lançados no cinema. Nesta semana, a Apple anunciou que lançaria “Killers of the Flower Moon” no circuito cinematográfico em 6 de outubro, com ampliação de circuito em 20 de outubro, antes da disponibilização no serviço de streaming Apple TV+. Apesar de ser uma novata em comparação com seus concorrentes de streaming, a Apple já ganhou o Oscar de Melhor Filme com “No Ritmo do Coração” em 2021, que adquiriu no Festival Sundance por US$ 25 milhões. Com “Killers of the Flower Moon”, a empresa amplia sua participação na indústria cinematográfica, uma vez que o filme foi inteiramente produzido (e não adquirido) por ela. A confirmação da première em Cannes vem poucos dias após a notícia de que Apple pretende investir US$ 1 bilhão na produção de filmes que serão exibidos nas salas de cinema, antes de disponibilizá-los no streaming. Scorsese e DiCaprio começaram a desenvolver seu filme há sete anos. Ele é uma adaptação do livro homônimo de David Grann (autor de “Z: A Cidade Perdida”), que disseca uma sucessão de misteriosos assassinatos durante o boom do petróleo da década de 1920 na região de Oklahoma. A obra foi lançada no Brasil com o título de “Assassinos da Lua das Flores”. Os direitos do livro foram adquiridos por US$ 5 milhões em 2016 e o roteiro foi escrito pelo veterano Eric Roth (vencedor do Oscar por “Forrest Gump”). A trama gira em torno do massacre da nação Osage, tribo indígena dos EUA, durante a década de 1920. Considerado “um dos crimes mais chocantes da história americana”, a morte de quase todos os membros da tribo ocorreu pouco depois da descoberta de petróleo em suas terras. O caso gerou uma das primeiras grandes investigações da história do FBI, fundado em 1908. “Quando li o livro de David Grann, imediatamente comecei a vê-lo – as pessoas, as configurações, a ação – e eu sabia que tinha que transformar isso em um filme”, disse Scorsese em um comunicado antigo sobre o projeto. “Estou muito empolgado por trabalhar com Eric Roth e me reunir com Leo DiCaprio para trazer essa história americana verdadeiramente inquietante para a tela”, acrescentou ele. “Killers of the Flower Moon” é a sexta parceria entre o diretor e DiCaprio, após “Gangues de Nova York” (2002), “O Aviador” (2004), “Os Infiltrados (2006), “Ilha do Medo” (2010) e “O Lobo de Wall Street” (2013). O elenco ainda inclui Robert De Niro (“O Irlandês”), transformando o longa na primeira parceria de DiCaprio e De Niro dirigida por Scorsese, que tem os dois atores como maiores parceiros de sua carreira. Além da dupla famosa, também participam da produção Lily Gladstone (“Billions”), Jesse Plemons (“Judas e o Messias Negro”), Tantoo Cardinal (“Stumptown”), Pat Healy (“Station 19”), Louis Cancelmi (“Billions”), Gary Basaraba (“Suburbicon”), Tatanka Means (“The Son”), Scott Shepherd (“X-Men: Fênix Negra”), Cara Jade Myers (“Rutherford Falls”) e os músicos Sturgill Simpson (“A Caçada”) e Jason Isbell (“Squidbillies”).
Apple vai lançar novo filme de Martin Scorsese e Leonardo DiCaprio nos cinemas
A Apple anunciou que vai lançar nos cinemas “Killers of the Flower Moon”, o novo filme dirigido por Martin Scorsese e estrelado por Leonardo DiCaprio. A Apple Original Films definiu a data de estreia em 6 de outubro, com ampliação de circuito em 20 de outubro, antes do lançamento no serviço de streaming Apple TV+. Apesar de ser uma novata em comparação com seus concorrentes de streaming, a Apple já ganhou o Oscar de Melhor Filme com “No Ritmo do Coração” em 2021, que adquiriu no Festival Sundance por US$ 25 milhões. Com “Killers of the Flower Moon”, a Apple amplia sua participação na indústria cinematográfica, uma vez que o filme foi inteiramente produzido (e não adquirido) pela empresa. A confirmação do lançamento vem poucos dias após a notícia de que Apple pretende investir US$ 1 bilhão na produção de filmes que serão exibidos nas salas de cinema, antes de disponibilizá-los no streaming. Scorsese e DiCaprio começaram a desenvolver a produção há sete anos. O filme é uma adaptação do livro homônimo de David Grann (autor de “Z: A Cidade Perdida”), que disseca uma sucessão de misteriosos assassinatos durante o boom do petróleo da década de 1920 na região de Oklahoma. A obra foi lançada no Brasil com o título de “Assassinos da Lua das Flores”. Os direitos do livro foram adquiridos por US$ 5 milhões em 2016 e o roteiro foi escrito pelo veterano Eric Roth (vencedor do Oscar por “Forrest Gump”). A trama gira em torno do massacre da nação Osage, tribo indígena dos EUA, durante a década de 1920. Considerado “um dos crimes mais chocantes da história americana”, a morte de quase todos os membros da tribo ocorreu pouco depois da descoberta de petróleo em suas terras. O caso gerou uma das primeiras grandes investigações da história do FBI, fundado em 1908. “Quando li o livro de David Grann, imediatamente comecei a vê-lo – as pessoas, as configurações, a ação – e eu sabia que tinha que transformar isso em um filme”, disse Scorsese em um comunicado antigo sobre o projeto. “Estou muito empolgado por trabalhar com Eric Roth e me reunir com Leo DiCaprio para trazer essa história americana verdadeiramente inquietante para a tela”, acrescentou ele. “Killers of the Flower Moon” é a sexta parceria entre o diretor e DiCaprio, após “Gangues de Nova York” (2002), “O Aviador” (2004), “Os Infiltrados (2006), “Ilha do Medo” (2010) e “O Lobo de Wall Street” (2013). O elenco ainda inclui Robert De Niro (“O Irlandês”), transformando o longa na primeira parceria de DiCaprio e De Niro dirigida por Scorsese, que tem os dois atores como maiores parceiros de sua carreira. Além da dupla famosa, também participam da produção Lily Gladstone (“Billions”), Jesse Plemons (“Judas e o Messias Negro”), Tantoo Cardinal (“Stumptown”), Pat Healy (“Station 19”), Louis Cancelmi (“Billions”), Gary Basaraba (“Suburbicon”), Tatanka Means (“The Son”), Scott Shepherd (“X-Men: Fênix Negra”), Cara Jade Myers (“Rutherford Falls”) e os músicos Sturgill Simpson (“A Caçada”) e Jason Isbell (“Squidbillies”).
Cidade Invisível: Série adentra floresta amazônica no trailer da 2ª temporada
A Netflix divulgou o pôster e o trailer da 2ª temporada de “Cidade Invisível”, série que mostra entidades do folclore brasileiro vivendo no mundo atual. A prévia reforça que a nova leva de episódios da produção será ambientada na floresta amazônica, e integra ainda mais o personagem de Marco Pigossi no universo místico da trama. “Cidade Invisível” foi concebida pelo diretor Carlos Saldanha, em seu primeiro trabalho live-action após dirigir as animações “A Era do Gelo”, “Rio” e “O Touro Ferdinando”, e fez sucesso ao explorar figuras do folclore nacional, como a Cuca, interpretada pela atriz Alessandra Negrini. Mas a produção também foi acusada por ativistas de “apropriação cultural”, por desconstruir figuras da religiosidade indígena, afastando-as de suas raízes para apresentá-las como “criaturas”, sem dar espaço para atores nativos interpretá-las. Por conta disso, a série sofreu mudanças em sua 2ª temporada e teve locações no Pará, incluindo não apenas a selva, mas também a capital Belém. Nos novos episódios, Eric (Marco Pigossi) está sendo procurado por garimpeiros, mas recebe proteção de indígenas num santuário natural perto de Belém do Pará. O policial também descobrirá que sua filha, Luna (Manu Dieguez), e Cuca (Alessandra Negrini) viajaram para aquele local com o objetivo de encontrá-lo. Assim, apesar de querer retornar ao Rio, ele percebe que a menina tem uma missão a cumprir na região e, ao tentar protegê-la, se torna uma ameaça para o equilíbrio entre as entidades e a natureza. Os novos episódios chegam em streaming no dia 22 de março.
2ª temporada de “Cidade Invisível” ganha data de estreia
A Netflix divulgou a data de estreia e novas fotos da 2ª temporada de “Cidade Invisível”, série que mostra entidades do folclore brasileiro vivendo no mundo atual. Em postagem nas redes sociais, a plataforma informou que os novos episódios chegam em streaming no dia 22 de março. “Cidade Invisível” foi concebida pelo diretor Carlos Saldanha, em seu primeiro trabalho live-action após dirigir as animações “A Era do Gelo”, “Rio” e “O Touro Ferdinando”, e fez sucesso ao explorar figuras do folclore nacional, como a Cuca, interpretada pela atriz Alessandra Negrini. Mas a produção também foi acusada por ativistas de “apropriação cultural”, por desconstruir figuras da religiosidade indígena, afastando-as de suas raízes para apresentá-las como “criaturas”, sem dar espaço para atores nativos interpretá-las. Por conta disso, a série sofreu mudanças em sua 2ª temporada, que teve várias cenas gravadas na Floresta Amazônica. “Estamos levando a 2ª temporada para Belém, um centro urbano rico de histórias. Os novos episódios mostram um Brasil indígena, do Norte, plural e com novas entidades e elementos muito interessantes da cultura popular”, explicou Carlos Saldanha, criador e produtor executivo da série. Nos novos episódios, Eric (Marco Pigossi) está sendo procurado por garimpeiros, mas recebe proteção de indígenas num santuário natural perto de Belém do Pará. O policial também descobrirá que sua filha, Luna (Manu Dieguez), e Cuca (Alessandra Negrini) viajaram para aquele local com o objetivo de trazê-lo de volta à vida. Mas, apesar de querer retornar ao Rio, ele percebe que a menina tem uma missão a cumprir na região e, ao tentar protegê-la, se torna uma ameaça para o equilíbrio entre as entidades e a natureza. 🦋🔥👀 pic.twitter.com/RA6QFD2BrM — netflixbrasil (@NetflixBrasil) February 22, 2023
Cidade Invisível: Teaser mostra que 2ª temporada se passa na floresta amazônica
A Netflix divulgou o teaser da 2ª temporada de “Cidade Invisível”, série que mostra entidades do folclore brasileiro vivendo no mundo atual. A prévia revela que a nova leva de episódios da produção será ambientada na floresta amazônica. No teaser, parte da narração é feita por Pajé Jaciara (Ermelinda Yepario) em tukano, uma língua indígena. “Cidade Invisível” foi concebida pelo diretor Carlos Saldanha, em seu primeiro trabalho live-action após dirigir as animações “A Era do Gelo”, “Rio” e “O Touro Ferdinando”, e fez sucesso ao explorar figuras do folclore nacional, como a Cuca, interpretada pela atriz Alessandra Negrini. Mas a produção também foi acusada por ativistas de “apropriação cultural”, por desconstruir figuras da religiosidade indígena, afastando-as de suas raízes para apresentá-las como “criaturas”, sem dar espaço para atores nativos interpretá-las. Por conta disso, a série sofreu mudanças em sua 2ª temporada. “Estamos levando a 2ª temporada para Belém, um centro urbano rico de histórias. Os novos episódios mostram um Brasil indígena, do Norte, plural e com novas entidades e elementos muito interessantes da cultura popular”, explicou Carlos Saldanha, criador e produtor executivo da série. Nos novos episódios, Eric (Marco Pigossi) está sendo procurado por garimpeiros, mas recebe proteção de indígenas num santuário natural perto de Belém do Pará. O policial também descobrirá que sua filha, Luna (Manu Dieguez), e Cuca (Alessandra Negrini) viajaram para aquele local com o objetivo de trazê-lo de volta à vida. Assim, apesar de querer retornar ao Rio, ele percebe que a menina tem uma missão a cumprir na região e, ao tentar protegê-la, se torna uma ameaça para o equilíbrio entre as entidades e a natureza. Apesar da divulgação do teaser, a Netflix ainda não marcou a data da volta da série.







