Esperando Acordada encontra graça e leveza numa tragédia fortuita
Um susto produz uma queda. Homem desconhecido, não deu nem para ver o rosto. E se ele tiver morrido? É preciso socorrê-lo. Mas a garota atrapalhada, vestida de morte para animar festas infantis, se perdeu e já está muito atrasada. Um telefonema para a polícia resolve isso. É só usar o celular e se mandar… E agora? Fazer de conta de que nada aconteceu? Impossível. A culpa não deixaria. Será que ele morreu? É preciso saber. Parece que está em coma. Ufa! Ainda há reparação possível. É preciso descobrir quem ele é, como vive, onde mora. Entrar na sua vida, cuidar das suas necessidades. E até de seu filho. Quem sabe, amá-lo. A trama de “Esperando Acordada” explora as circunstâncias fortuitas da vida que podem mudar tudo de uma hora para outra. E as adaptações e acomodações que temos de fazer para dar conta da nova situação. A insatisfação, a infelicidade, a mediocridade são componentes rotineiros da vida das pessoas. Se algo extraordinário acontece, o sentido dessas vidas pode até se iluminar, descobrir algo onde quase não havia nada. O filme da cineasta francesa Marie Belhomme traz essa história curiosa e transformadora, apresentando um caso de amor e dedicação, ancorado na expiação da culpa e no fascínio pela vida do outro. Como estreia em longas da diretora, é um bom começo. Isabelle Carré (“Românticos Anônimos”) faz a jovem Perrine, com todas as nuances que o personagem pede, e carrega o filme. Apesar de haver no elenco ninguém menos do que Carmen Maura (“Volver”), que sempre será lembrada pelos incríveis papéis que fez nos filmes de Pedro Almodóvar. Aqui, ela parece um tanto deslocada, numa função coadjuvante, sem maior brilho. Philippe Rebbot (“Os Cavaleiros Brancos”) e Nina Meurisse (“Além do Arco-Íris”) completam o elenco com eficiência. “Esperando Acordada” não é nenhuma grande obra do cinema, mas é uma graça de filme.
Arthur Hiller (1923 – 2016)
Morreu o cineasta Arthur Hiller, que em sua longa carreira foi capaz de levar o público às lágrimas, com “Love Story – Uma História de Amor” (1970), e ao riso farto, com muitas e muitas comédias. Ele também presidiu a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas nos anos 1990, e veio a falecer nesta quarta-feira (17/8) de causas naturais aos 92 anos de idade. Nascido em 22 de novembro de 1923, em Edmonton, no Canadá, Hiller começou sua carreira de diretor com “Se a Mocidade Soubesse” (1957), um drama romântico moralista, sobre jovens de diferentes classes sociais que querem se casar após o primeiro encontro, estrelado pelo então adolescente Dean Stockwell. E, durante seus primeiros anos na profissão, alternou sua produção cinematográfica com a direção de múltiplos episódios de séries clássicas, como “Alfred Hitchcock Apresenta”, “Os Detetives”, “Cidade Nua”, “Rota 66”, “O Homem do Rifle”, “Gunsmoke”, “Perry Mason” e “A Família Addams”. A situação só foi mudar a partir do sucesso de suas primeiras comédias românticas, “Simpático, Rico e Feliz” (1963) e “Não Podes Comprar Meu Amor” (1964), ambas estreladas por James Garner. Após repetir as boas bilheterias com “A Deliciosa Viuvinha” (1965), com Warren Beatty, e “Os Prazeres de Penélope” (1966), com Natalie Wood, ele passou a se dedicar exclusivamente ao cinema. Hiller se especializou em comédias sobre casais atrapalhados, atingindo o auge com “Forasteiros em Nova York” (1970), escrito por Neil Simon, em que a mudança de Jack Lemmon e Sandy Dennis para Nova York dá hilariamente errada, mas também soube demonstrar desenvoltura em outros gêneros, enchendo de ação o clássico de guerra “Tobruk” (1967), com Rock Hudson e George Peppard, e, claro, fazendo chover lágrimas com “Love Story” (1970). “Love Story” foi um fenômeno digno de “Titanic” (1997), com filas, cinemas lotados e muito choro. A história do casal apaixonado, vivido por Ali MacGraw e Ryan O’Neal, é considerada uma das mais românticas do cinema (entrou no Top 10 do American Film Institute), mas também uma das mais trágicas. Opostos em tudo, O’Neal vivia Oliver, um estudante atlético e rico de Direito, enquanto MacGraw era Jenny, uma estudante de Música pobre. Os dois se conhecem na faculdade e conseguem ver, além das diferenças óbvias, tudo o que tinham em comum para compartilhar. Mas o casamento não é bem visto pela família rica do noivo, que corta Oliver de sua herança, deixando o casal desamparado quando ele descobre que Jenny tem uma doença terminal – leuquemia. A popularidade do filme também rendeu reconhecimento a Hiller, que foi indicado ao Oscar de Melhor Direção. Mas ele não quis se envolver com o projeto da continuação, “A História de Oliver” (1978). Em vez disso, preferiu rir das histórias de doença em sua obra seguinte, “Hospital” (1971), que lhe rendeu o Prêmio Especial do Juri no Festival de Berlim. A comédia acabou vencendo o Oscar de Melhor Roteiro, escrito por Paddy Chayefsky, considerado um dos melhores roteiristas de Hollywood, com quem o diretor já tinha trabalhado no começo da carreira, em “Não Podes Comprar Meu Amor”. A melhor fase de sua carreira também contou com “Hotel das Ilusões” (1971), seu segundo longa escrito pelo dramaturgo Neil Simon, “O Homem de la Mancha” (1972), versão musical de “Dom Quixote”, com Peter O’Toole e Sofia Loren, e o polêmico drama “Um Homem na Caixa de Vidro” (1975), sobre um nazista procurado que se disfarça de judeu rico em Nova York – que rendeu indicação ao Oscar de Melhor Ator para o austríaco Maximilian Schell. Mas apesar dos desvios, comédias continuaram a ser seu gênero preferido. Ele chegou, por sinal, a lançar uma das mais bem-sucedidas duplas cômicas de Hollywood, juntando Gene Wilder e Richard Pryor em “O Expresso de Chicago” (1976). O cineasta voltou a dirigir a dupla em outro grande sucesso, a comédia “Cegos, Surdos e Loucos” (1989), e perfilou um verdadeiro “quem é quem” do humor em filmes como “Um Casamento de Alto Risco” (1979), com Peter Falk e Alan Arkin, “Uma Comédia Romântica” (1983), com Dudley Moore, “Rapaz Solitário” (1984), com Steve Martin, “Que Sorte Danada…” (1987), com Bette Midler, e “Milionário num Instante” (1990), com Jim Belushi. Hiller, que também dirigiu cinebiografias (“Frenesi de Glória”, em 1976, e “Ânsia de Viver”, em 1992) e até um filme de horror (“Terrores da Noite”, em 1979), deixou muitas marcas no cinema, inclusive em produções nem tão famosas. Exemplo disso é “Fazendo Amor” (1982), um dos primeiros filmes a mostrar de forma positiva um gay que sai do armário e termina seu casamento para procurar encontrar o amor com outros homens. Após dominar as bilheterias das décadas de 1970 e 1980, o diretor conheceu seus primeiros fracassos comerciais nos anos 1990. O período coincidiu com seu envolvimento com a organização sindical da indústria. Ele presidiu o Sindicato dos Diretores de 1989 a 1993 e a Academia de 1993 a 1997. E não foram poucos fracassos, a ponto de fazê-lo desistir de filmar. A situação tornou-se até tragicômica por conta de “Hollywood – Muito Além das Câmeras” (1997), longa sobre os bastidores de um filme ruim, que explorava a conhecida prática de Hollywood de creditar ao pseudônimo Alan Smithee qualquer filme renegado por seu diretor. Pois Hiller renegou o trabalho, escrito pelo infame Joe Eszterhas (“Showgirls”), que virou metalinguisticamente a última obra de Alan Smithee no cinema – depois disso, o Sindicato dos Diretores proibiu que a prática fosse mantida. Ele ganhou um prêmio humanitário da Academia em 2002, em reconhecimento a seu trabalho junto à indústria cinematográfica, e a volta à cerimônia do Oscar o animou a interromper sua já evidente aposentadoria para filmar um último longa-metragem, nove anos após seu último fracasso. Estrelado pelo roqueiro Jon Bon Jovi, “Pucked” (2006), infelizmente, não pôde ser creditado a Alan Smithee. Hiller teve uma vida longa e discreta, estrelando sua própria love story por 68 anos com a mesma mulher, Gwen Hiller, com quem teve dois filhos. Ela faleceu em junho. Ele morreu dois meses depois.
Rob Lowe entra no elenco da 2ª temporada de Code Black
Após experimentar o cancelamento de duas séries de comédia nos últimos meses, “The Grinder” e “You, Me and the Apocalypse”, que não passaram da 1ª temporada, o ator Rob Lowe perdeu a graça e entrou no elenco de um drama – por sinal, uma das raras atrações de 2015 que conseguiu ser renovada. Ele será um novo médico na 2ª temporada de “Code Black”. A atração passará por algumas alterações criativas em seu retorno, entre elas uma mudança de parte de seu elenco. Segundo os produtores, a série, que se passa num Pronto Socorro movimentado de Los Angeles, foi concebida para introduzir novos personagens a cada temporada, tal qual ocorre na vida real de um hospital, em que residentes se formam, médicos e enfermeiras mudam de emprego e seguem em frente com suas vidas, dando lugar a outros profissionais. Em seu retorno, a série contará com quatro personagens novos, com destaque para o Coronel Ethan Willis, um médico militar que será vivido por Rob Lowe. Recém chegado do Afeganistão, ele começa a trabalhar no Angels Memorial, onde ensinará os colegas como realizar seu trabalho em zona de combate. O personagem de Lowe será introduzido no primeiro episódio da 2ª temporada, que estreia nos EUA no dia 28 de setembro, na rede CBS. No Brasil, a série é exibida pelo canal pago Sony.
Estreia de Maze Runner: A Cura Mortal é adiada em um ano após acidente
O estúdio 20th Century Fox anunciou a nova data de estreia do filme “Maze Runner: A Cura Mortal”, terceiro filme da franquia, que teve suas filmagens interrompidas devido a um grave acidente envolvendo o ator Dylan O’Brien. Previsto para fevereiro de 2017, o lançamento acabou adiado para janeiro de 2018. O acidente aconteceu em 18 de março, quando o protagonista filmava uma cena preso no teto de um carro em movimento. Ele acabou arremessado para o alto e atingido por outro automóvel, quebrando vários ossos. O ator foi levado às pressas para um hospital da região e continua internado. A retomada das filmagens estava inicialmente prevista para 9 de maio, de acordo com o cronograma da produção em Vancouver. Mas a recuperação do ator, que sofreu concussão, fraturas na face e lacerações, não foi tão simples quanto os primeiros comunicados davam a entender. A Fox não informou quando a produção será retomada.
Filmagens de Maze Runner: A Cura Mortal são adiadas por tempo indeterminado
As filmagens do longa “Maze Runner: A Cura Mortal” foram suspensas por tempo indeterminado, visando dar mais tempo para o ator Dylan O’Brien se recuperar do grave acidente que sofreu no set. A informação é do site The Hollywood Reporter. O acidente aconteceu em 18 de março, quando o protagonista filmava uma cena preso no teto de um carro em movimento. Ele acabou arremessado para o alto e atingido por outro automóvel, quebrando vários ossos. O ator foi levado às pressas para um hospital da região e continua internado. “A retomada das filmagens de ‘Maze Runner: A Cura Mortal’ foi adiada para permitir a Dylan O’Brien mais tempo para se recuperar totalmente de seus ferimentos”, anunciou a 20th Century Fox, por meio de um comunicado. “Desejamos a Dylan uma rápida recuperação e estamos ansiosos para reiniciar a produção o mais rápido possível”, conclui o texto sucinto. A retomada das filmagens estava inicialmente prevista para 9 de maio, de acordo com o cronograma da produção em Vancouver. Mas a recuperação do ator, que sofreu concussão, fraturas na face e lacerações, não é tão simples quanto os primeiros comunicados davam a entender. “Seus ferimentos são muito graves e ele precisa de mais tempo para se recuperar”, manifestou-se sua agente, Jennifer Allen. Não há nova data para o recomeço da produção, que visa encerrar a trilogia iniciada por “Maze Runner: Correr ou Morrer” em 2014. A estreia também deve ser alterada, pois dificilmente ocorrerá em fevereiro de 2017.
Diretor de Maze Runner escreve carta sobre acidente de Dylan O’Brien
O diretor da franquia “Maze Runner”, Wes Ball postou uma carta em sua conta no Twitter, comentando o acidente no set que deixou Dylan O’Brien hospitalizado. O jovem ator que estrela a franquia sofreu um grave acidente durante as filmagens. Segundo o site TMZ, um veículo, pilotado por um dublê, teria perdido o controle e o atingido em cheio. O’Brien foi imediatamente levado ao hospital, com vários ferimentos e fraturas ósseas, mas não corre risco de vida e, segundo o diretor, em breve voltará para terminar as filmagens de “Maze Runner: A Cura Mortal”, capítulo final da trilogia. Na carta, Wes Ball comentou: “Tem sido um turbilhão de emoções nesses últimos dias. Estou cheio de raiva, tristeza e culpa. Mas, acima de tudo, sinto um grande amor e respeito por Dylan. Ele é um osso duro de roer. Sinto muito pela preocupação que esse acidente causou a seus amigos e familiares, bem como à minha maravilhosa equipe e elenco. É assustador ver seu amigo se machucar, mas, felizmente, Dylan vai ficar bem. Depois de algumas semanas de descanso e recuperação, ele estará de volta pronto para terminar a nossa aventura juntos”. pic.twitter.com/Z0tTdB7yNp — Wes Ball (@wesball) March 19, 2016
Dylan O’Brien sofre acidente grave durante as filmagens de Maze Runner: A Cura Mortal
O astro de “Maze Runner” Dylan O’Brien ficou gravemente ferido durante um acidente nas filmagens do terceiro filme da franquia. O estúdio 20th Century Fox divulgou uma nota a respeito do acidente, confirmando que o acidente aconteceu na quinta-feira (17/3), durante as filmagens de “Maze Runner: A Cura Mortal”, em Vancouver, no Canadá. A nota lacônica não revela o que aconteceu, mas o site TMZ apurou que o ator foi atropelado por um carro e acabou quebrando vários ossos. Ele foi levado às pressas para um hospital da região e continua internado. As filmagens do terceiro filme estão paralisadas até a plena recuperação do ator, informou a Fox. Para acalmar os fãs de Dylan, que também participa da série “Teen Wolf”, sua representante disse que “ele ficará bem”. O escritor James Dashner, em cujos livros a produção é baseada, deu mais detalhes, dizendo que apesar dele “estar ferido”, o acidente não “envolve risco de vida, de forma alguma”. A produção de “Maze Runner – A Cura Mortal” estava prevista para estrear nos cinemas mundiais em fevereiro de 2017.
Lena Dunham é hospitalizada de emergência e passará por cirurgia
A atriz americana Lena Dunham, criadora da série “Girls”, foi hospitalizada de emergência no sábado (6/3) após sofrer a ruptura de um cisto em um ovário. Em comunicado, seu agente lembrou que ela tornou pública sua luta contra a endometriose e revelou que ela será submetida a uma cirurgia. A endometriose é uma patologia caracterizada pela presença de tecido uterino fora da cavidade uterina. O rompimento de cisto é uma complicação comum da doença. No dia 8 de fevereiro, a atriz já tinha explicado os problemas que vinha enfrentando, dizendo em seu perfil do Facebook que não daria entrevistas para promover a 5ª temporada de “Girls” em consequência do agravamento de sua saúde.
Grey’s Anatomy: Cena inédita mostra luta para salvar a vida de Meredith
A rede americana ABC divulgou uma cena impactante da volta da série “Grey’s Anatomy”, atualmente em pausa, na metade de sua 12ª temporada. A prévia mostra as condições precárias da protagonista Meredith Grey (Ellen Pompeo), após sofrer um ataque violento de um paciente, e o esforço de seus colegas para salvar sua vida. Intitulado “The Sound of Silence” (os episódios têm nomes de músicas nesta temporada), o episódio vai ao ar na quinta (11/2), quando a série volta a ser exibida nos EUA. No Brasil, “Grey’s Anatomy” passa no canal pago Sony. Veja Também GREY’S ANATOMY: MEREDITH É ATACADA EM TRAILER IMPACTANTE DO RETORNO DA SÉRIE
2ª temporada de Scream Queens vai se passar num hospital
A rede americana Fox confirmou a renovação da série “Scream Queens” para sua 2ª temporada, que se passará em um hospital, explorando casos médicos interessantes e incomuns. A novidade foi adiantada durante evento da Associação dos Críticos de Televisão dos EUA. Embora o elenco não esteja definido, é provável que alguns atores da temporada inaugural retornarem. A diretora da Fox Dana Walden revelou que o produtor Ryan Murphy pretende, inclusive, resgatar alguns personagens. “Ryan definitivamente pretende trazer alguns atores da 1ª temporada de volta. Acredito que eles farão os mesmos personagens”, ela disse em entrevista coletiva. A nova temporada ainda não tem previsão de estreia, mas a tendência é que repita o cronograma dos episódios anteriore, iniciando junto da fall season, no segundo semestre.
Ícaro Silva será cirurgião em filme de Andrucha Waddington
O ator e cantor Ícaro Silva (“Totalmente Inocentes”) vai viver um cirurgião no próximo filme de Andrucha Waddington (“Os Penetras”), intitulado “Sob Pressão”. Previsto para 2016, o longa mostrará a rotina dos médicos brasileiros em instituições sucateadas. E para entrar no personagem, o ator resolveu acompanhar o plantão de alguns hospitais do Rio de Janeiro. “O mais tocante foi ver o quanto nosso sistema de saúde é falho. São muitas situações de descaso que nos deixam realmente desesperançosos”, ele contou à coluna Gente Boa, do jornal O Globo. O papel representará uma grande mudança dramática para Ícaro, que tem a carreira marcada por novelas e comédias, e vem logo após ele terminar de filmar “Elis”, com direção de Hugo Prata (série “Ilha Rá-Tim-Bum”), no qual interpreta o cantor Jair Rodrigues. A cinebiografia de Elis Regina estreia em maio, mas “Sem Pressão” ainda não tem previsão de lançamento.








