FKA Twigs processa Shia LaBeouf por abuso sexual e agressão
O ator Shia LaBeouf está sendo processado pela cantora FKA Twigs, com quem atuou no filme “O Preço do Talento” (Honey Boy), por abuso sexual e agressão. Eles namoraram por alguns meses entre 2018 e 2019 e foi nesse período que Shia teria agredido, aterrorizado e transmitido uma doença sexual de forma “consciente” para ela, como especificado no processo, entre outras acusações. “Esta ação foi movida não para ganho pessoal, mas para esclarecer as coisas e ajudar a garantir que nenhuma mulher precise sofrer o abuso que Shia LaBeouf inflige a suas parceiras românticas”, diz a ação registrada nesta sexta (11/12) no Tribunal Superior de Los Angeles. “Os dias em que LaBeouf podia maltratar e prejudicar as mulheres impunemente acabaram”, acrescenta o documento, citando um ciclo de “abusos implacáveis” por parte do ator. FKA Twigs abriu o processo sob seu nome real, Tahliah Barnett, e a ação também cita comportamento violento similar de LaBeouf contra Karolyn Pho. Como Twigs, a estilista Pho também foi uma ex-parceira romântica de LaBeouf. “Por muito tempo, LaBeouf procurou desculpar suas ações repreensíveis como as excentricidades de um ‘artista’ de pensamento livre”, declara o processo. “Shia LaBeouf machuca as mulheres”, continua o processo. “Ele as usa. Ele as abusa, tanto física quanto mentalmente. Ele é perigoso. ” O ponto central da denúncia foi uma agressão sofrida por FKA, que quis terminar tudo quando Shia dirigia de “maneira imprudente, removendo o cinto de segurança e ameaçando bater se ela não declarasse seu amor por ele”. Quando ela saiu do carro, “LaBeouf a seguiu, agrediu e jogou-a contra o carro enquanto gritava com ela. Depois, obrigou-a a entrar novamente no automóvel.” Em outra agressão atribuída ao ator, Twigs narra que um dia acordou sendo enforcada por ele. Ela ainda relata que temeu por sua própria vida, pois ele a colocava em risco diversas vezes. Além disso, conta que o ator frequentemente deixava hematomas em seu braço e pulso pela maneira como a segurava e puxava durante discussões. Representantes de LaBeouf não comentaram o processo. LaBeouf conheceu FKA Twigs nas filmagens de “O Preço do Talento”, longa biográfico, que ele próprio escreveu, inspirando-se em sua vida real. Antes desse relacionamento, ele teve um namoro conturbado com Mia Goth, que também conheceu num set, durante a produção de “Ninfomaníaca”. Várias discussões e brigas do casal foram flagradas em vídeos e distribuídas pela internet. Devido a seu assumido alcoolismo, o ator já foi parar anteriormente em tribunais. Em 2008, ele foi pego dirigindo bêbado em Los Angeles, o que é considerado um crime grave. Depois, em 2014, saiu algemado de uma apresentação do espetáculo musical “Cabaré”, em Nova York, que ele interrompeu com conduta desordeira. Em 2015, foi preso nas ruas de Austin, no Texas, por comportamento enebriado. E em 2017, acabou numa delegacia de Savannah, na Geórgia, num intervalo das filmagens de “The Peanut Butter Falcon”, após ser detido por desordem e embriaguez pública. Vídeos desta ocasião trazem o ator xingando sem parar os policiais que o detiveram, inclusive com ofensas racistas contra os policias negros. Até então, o comportamento de LaBeouf resultou em penas de liberdade condicional e multas. Após o processo se tornar público, FKA Twigs usou seu Instagram para comentar a situação. “Pode ser surpreendente para vocês saberem que eu estava em um relacionamento emocional e fisicamente abusivo. Também foi difícil para mim processar, durante e depois, pois nunca pensei que algo assim fosse acontecer comigo. É por isso que decidi que é importante falar sobre isso e tentar ajudar as pessoas a entenderem que, quando você está sob o controle coercivo de um agressor ou em um relacionamento violento com um parceiro íntimo, sair não parece uma opção segura ou alcançável. Espero que, ao compartilhar minha experiência, possa realmente ajudar os outros a sentirem que não estão sozinhos”. Ela acrescentou: “Meu segundo pior pesadelo é ser forçado a compartilhar com o mundo que sou uma sobrevivente de violência doméstica. Meu primeiro pior pesadelo é não contar a ninguém e saber que eu poderia ter ajudado pelo menos uma pessoa compartilhando minha história”. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por FKA twigs (@fkatwigs)
DGA Awards: Sam Mendes vence prêmio do Sindicato dos Diretores por 1917
O Sindicato dos Diretores dos EUA, conhecido pela sigla DGA, premiou Sam Mendes como Melhor Diretor do ano por “1917”. A cerimônia, realizada na noite de sábado (25/1) em Los Angeles, aumentou o favoritismo do filme de guerra no Oscar. Os vencedores do prêmio sindical também costumam levar o Oscar da categoria. Foi o que aconteceu, por exemplo, com os mexicanos Guillermo del Toro e Alfonso Cuarón nos dois últimos anos. O DGA Awards ainda premiou Alma Har’el como Melhor Diretora Estreante por “Honey Boy” – a cinebiografia do ator Shia LaBeouf – , refletindo o aumento de cineastas femininas com trabalhos de qualidade em Hollywood. Ela não foi a única mulher premiada. Nicole Kassel também recebeu um prêmio por “Watchmen”, como diretora de “It´s Summer, and We’re Running Out of Ice”, o primeiro da série, superando dois diretores de “Game of Thrones”. Nas categorias televisivas, Johan Renck, por “Chernobyl”, e o ator Bill Hader, por “Barry”, também saíram vencedores da cerimônia. Confira a lista de vencedores e indicados abaixo. Melhor Direção em Longa-Metragem – Sam Mendes, por 1917 Bong Joon Ho, por Parasita Martin Scorsese, por O Irlandês Quentin Tarantino, por Era Uma Vez Em… Hollywood Taika Waititi, por Jojo Rabbit Melhor Direção em Filme de Estreia – Alma Har’el, por Honey Boy Mati Diop, por Atlantique Melina Matsoukas, por Queen & Slim Tyler Nilson e Michael Schwartz, por The Peanut Butter Falcon Joe Talbot, por The Last Black Man in San Francisco Melhor Direção em Documentário – Steven Bognar e Julia Reichert, por Indústria Americana Feras Fayyad, por The Cave Alex Holmes, por Maiden Ljubomir Stefanov e Tamara Kotevska, por Honeyland Nanfu Wang e Jialing Zhang, por One Child Nation Melhor Direção em Minissérie ou Telefilme – Johan Renck, por Chernobyl Ava Duvernay, por Olhos Que Condenam Vince Gilligan, por El Camino: A Breaking Bad Movie Thomas Kail, por “Nowadays” (Fosse/Verdon) Minkie Spiro, por “All I Care About is Love” (Fosse/Verdon) Jessica Yu, por “Glory” (Fosse/Verdon) Melhor Direção em Série de Drama – Nicole Kassell por Watchmen – Episódio: “It’s Summer and We’re Running Out of Ice” Mark Mylod por Succession – Episódio: “This Is Not For Tears” David Nutter por Game of Thrones – Episódio: “The Last of the Starks” Miguel Sapochnik por Game of Thrones – Episódio: “The Long Night” Stephen Williams por Watchmen – Episódio: “This Extraordinary Being” Melhor Direção em Série de Comédia – Bill Hader por Barry – Episódio: “ronny/lily” Dan Attias por The Marvelous Mrs. Maisel – Episódio: “It’s the Sixties, Man!” David Mandel por Veep – Episódio: “Veep” Amy Sherman Palladino por The Marvelous Mrs. Maisel – Episódio: “It’s Comedy or Cabbage” Daniel Palladino por The Marvelous Mrs. Maisel – Episódio: “Marvelous Radio”
Honey Boy: Shia LaBeouf vive seu pai em trailer de filme sobre sua vida
A Amazon divulgou o primeiro trailer de “Honey Boy”, drama escrito e estrelado por Shia LaBeouf. A história é baseada na vida do astro de “Transformers”, e as primeiras cenas da prévia reconstituem a fase explosiva de sua carreira, antes de se concentrar em seu começo como um ator mirim do Disney Channel – na série “Mano a Mana” (Even Stevens) – , que vive um relacionamento complicado com seu pai. O próprio LaBeouf interpreta seu pai. Ele aparece calvo, de óculos e envelhecido como Jeffrey Craig LaBeouf, que cuidava da carreira do pequeno astro da família, enquanto usava os lucros para bancar seu vício em drogas. Já o papel de Shia é interpretado por Lucas Hedges (“Boy Erased”) e Noah Jupe (de “Um Lugar Silencioso”), respectivamente como as versões jovem e criança do autor da história. A direção é assinada pela premiada documentarista israelense Alma Har’el, que já venceu os festivais de Tribeca e Karlovy Vary, em sua estreia na ficção. Ela conheceu LaBeouf ao dirigi-lo num clipe da banda islandesa Sigur Rós, em 2012. O elenco ainda inclui Maika Monroe (“Corrente do Mal”), Natasha Lyonne (série “Orange Is the New Black”), Clifton Collins Jr. (série “Westworld”), Laura San Giacomo (série “NCIS”) e Martin Starr (série “Silicon Valley”). Premiado no Festival de Sundance, o filme tem 100% de aprovação no Rotten Tomatoes – e a prévia é repleta de frases elogiosas da imprensa. A estreia está marcada para 8 de novembro nos Estados Unidos e ainda não há previsão de lançamento no Brasil.
Shia LaBeouf se transforma em seu próprio pai nas filmagens de sua biografia
Paparazzi flagraram as primeiras imagens da transformação de Shia LaBeouf para seu próximo filme. Ele aparece calvo, de óculos e envelhecido para viver ninguém menos que seu próprio pai em “Honey Boy”. O filme foi roteirizado por LaBeouf, sob o pseudônimo de Otis Lort, e se foca no relacionamento entre o ator e seu pai, Jeffrey Craig LaBeouf. Curiosamente, antes de sua autoria ter sido desvendada, o roteiro esteve em destaque na Black List, a lista dos melhores roteiros não filmados que circulam por Hollywood. A sinopse oficial resume a trama da seguinte forma: “Um ator infantil e seu pai que viola a lei e abusa do álcool tentam consertar seu relacionamento beligerante ao longo de uma década”. LaBeouf admitiu que Lort era seu pseudônimo em uma entrevista da revista Esquire publicada em março. “Honey Boy” era como seu pai, um viciado em heroína, o chamava. A direção do projeto está a cargo da premiada documentarista israelense Alma Har’el, que já venceu os festivais de Tribeca e Karlovy Vary e fará sua estreia na ficção. Ela conheceu LaBeouf ao dirigi-lo num clipe da banda islandesa Sigur Rós, em 2012. Enquanto LaBeouf vive seu pai, dois outros atores darão vida a ele próprio. Quem faz o papel do jovem Shia é Lucas Hedges, que foi indicado ao Oscar por seu trabalho em “Manchester à Beira-Mar” (2016), enquanto o Shia criança será vivido por Noah Jupe (de “Um Lugar Silencioso”). A trama vai se focar da adolescência do ator, quando ele era um astro infantil do Disney Channel – na série “Mano a Mana” (Even Stevens). O elenco ainda inclui Maika Monroe (“Corrente do Mal”), Natasha Lyonne (série “Orange Is the New Black”), Clifton Collins Jr. (série “Westworld”), Laura San Giacomo (série “NCIS”) e Martin Starr (série “Silicon Valley”). Ainda não há previsão para a estreia.
Lucas Hedges vai viver Shia LaBeouf em cinebiografia
O ator Lucas Hedges, que foi indicado ao Oscar por seu trabalho em “Manchester à Beira-Mar” (2016), vai interpretar a versão jovem de Shia LaBeouf, astro dos primeiros “Transformers”, numa cinebiografia. Intitulado “Honey Boy”, o filme foi roteirizado pelo próprio LaBeouf, sob o pseudônimo de Otis Lort, e se foca no relacionamento entre o ator e seu pai. LaBeouf também está no elenco, no papel do pai. Já Hedges interpretará LaBeouf adolescente, no começo de sua carreira, quando ele era um astro infantil do Disney Channel – na série “Mano a Mana” (Even Stevens). Enquanto sua autoria não sido desvendada, o roteiro esteve em destaque na Black List, a lista dos melhores roteiros não filmados que circulam por Hollywood. A sinopse oficial resume a trama da seguinte forma: “Um ator infantil e seu pai que viola a lei e abusa do álcool tentam consertar seu relacionamento beligerante ao longo de uma década”. LaBeouf admitiu que Lort era seu pseudônimo em uma entrevista da revista Esquire publicada nesta semana. “Honey Boy” era como seu pai, um viciado em heroína, o chamava. A direção do projeto está a cargo da premiada documentarista israelense Alma Har’el, que já venceu os festivais de Tribeca e Karlovy Vary e fará sua estreia na ficção. Ela conheceu LaBeouf ao dirigi-lo num clipe da banda islandesa Sigur Rós, em 2012. Produção independente, “Honey Boy” ainda não tem previsão de estreia.




