Donald Trump choca Hollywood ao defender neonazistas
O presidente dos Estados Unidos Donald Trump chocou Hollywood – e o mundo – com suas últimas declarações sobre os episódios de violência em Charlottesville, na Virgínia, no último fim de semana. Um dia depois de ter cedido a pressões para fazer uma clara condenação de racistas e supremacistas brancos, Trump voltou atrás e decidiu culpar a “extrema esquerda” pelos distúrbios. No último sábado (12/8), neonazistas americanos fizeram uma manifestação contra negros, imigrantes, gays e judeus sem precedentes, após um projeto propôr derrubar uma estátua do general Robert Lee, líder confederado derrotado na Guerra Civil Americana, em Charlottesville. A derrota dos confederados permitiu a abolição da escravatura em todos os Estados Unidos. A passeata racista enfrentou resistência da maioria da população da cidade, que tentou impedir sua realização. Durante o confronto, um neonazista de 20 anos, James Fields, jogou seu carro contra um grupo contrário ao evento, matando a ativista Heather Heyer e ferindo várias outras pessoas. “Acho que houve culpa nos dois lados”, disse Trump nesta terça (15/8), retomando seu discurso inicial numa desastrosa entrevista coletiva na Trump Tower, em Nova York. O presidente americano tinha culpado “os dois lados” pela morte da ativista, em sua retórica inicial. Mas na segunda-feira tinha cedido à pressões para fazer uma clara condenação de racistas e supremacistas brancos, citando as organizações de extrema direita como “repugnantes”. Tudo isso foi abandonado no novo discurso, em que o mandatário decidiu culpar a “extrema esquerda” pela tragédia em Charlottesville. “E a extrema esquerda que chegou cobrando a extrema direita, eles não tem aparência de quem tem culpa? E quanto ao fato de eles terem avançado com bastões nas mãos? Eles têm algum problema? Eu acho que eles têm”, declarou o presidente. Trump ainda afirmou que havia “muitas pessoas ruins no outro grupo”, referindo-se aos que protestaram contra a manifestação racista, e cidadãos “muito legais” nos dois lados. “Tinha um grupo de um lado que era muito ruim, e do outro lado um que era muito violento, e ninguém fala isso, mas eu digo”, acrescentou. O discurso causou reação instantânea nas redes sociais, ultrajando atores, cineastas, produtores, etc. Artistas tão diferentes quanto o ator Chris Evans (o Capitão América dos filmes da Marvel), o apresentador Jimmy Kimmel, o comediante Josh Gad (“A Bela e a Fera”), o diretor Jon Favreu (“Mogli, o Menino Lobo”), o compositor Lin Manuel-Miranda (“Moana”), a atriz Jamie Chung (séries “Once Upon a Time”, “Gotham” e “The Gifted”), o diretor e produtor Judd Appatow (“Bem-Vindo aos 40”), o ator Kumail Nanjiani (série “Silicon Valley”), a atriz Lori Petty (série “Orange Is the New Black”), o roteirista e produtor Norman Lear (série “Tudo em Família”), a cantora e atriz Barbra Streisand (“Nasce uma Estrela”), o comediante Patton Oswalt (“Jovens Adultos”), o ator George Takei (franquia “Jornada nas Estrelas/Star Trek”), a atriz Octavia Spencer (“Estrelas Além do Tempo”), o compositor John Legend (“La La Land”), o cantor e ator Josh Groban (“Amor a Toda Prova”), o roteirista e produtor Beau Willemon (série “House of Cards”), a escritora e roteirista J.K. Rowling (“Animais Fantásticos e Onde Habitam”) e a atriz Evan Rachel Wood (série “Westworld”) manifestaram seu desgosto coletivo no Twitter, entre pedidos de impeachment e revolta. Seguem abaixo algumas frases impactantes das redes sociais. “Não há extrema esquerda, Donald Trump, há nós que acreditamos que todas as pessoas são iguais” (Lori Peti). “Veja: há violência de ambos os lados – visão de Trump sobre a 2ª Guerra Mundial” (Josh Groban). “Eu enfrentei nazis na 2ª Guerra Mundial. Eles não eram ‘pessoas muito legais'” (Norman Lear). “Nosso presidente tomou o lado de nazistas?” (Patton Oswalt). “Donald Trump oficialmente apoia nazistas” (Jamie Chung). “Ele tem tanta paixão por todas as pessoas maldosas e corruptas deste planeta. Nunca nenhuma raiva contra os assassinos. Nenhuma compaixão” (Judd Apatow). “Impichem este homem mau” (Lin Manuel-Miranda). “Isto é insano” (Chris Evans). “Não via nada tão louco assim desde que Mike Tyson mordeu a orelha de Evander Holyfield” (Jimmy Kimmel).
White Famous: Nova série de comédia com Jamie Foxx ganha primeiro trailer
O canal pago americano Showtime divulgou o trailer de sua nova série de comédia “White Famous”. Assim como “SMILF”, que também estreia em breve no canal, o título busca ser provocante e tem potencial ofensivo. Se o nome “SMILF” busca empoderar um termo sexista, “White Famous” é uma expressão originada de racismo. Para entender, segue o contexto. A série foi criada por Tom Kapinos, que é um homem branco, e o humor segue o tom da criação anterior do produtor, “Kalifornication”. A diferença é que, em vez de um escritor branco de meia idade em Hollywood, a trama gira em torno de um jovem comediante negro e as piadas tem tom claramente racial. O protagonista Floyd Mooney (Jay Pharoah, do humorístico “Saturday Night Live”) está em ascensão na carreira e começa a receber propostas para estrelar filmes, o que o faz ter encontros inusitados com astros famosos – Jamie Foxx (“Em Ritmo de Fuga”) aparece bem confortável de minissaia na prévia – e reuniões com empresários e produtores influentes que prometem torná-lo tão “famoso como um branco”. Daí, o título. Jamie Foxx é um dos produtores, assim como o cineasta negro Tim Story (“Policial em Apuros”), que dirigiu o episódio piloto e mais dois dos dez capítulos da 1ª temporada. “White Famous” estreia em 15 de outubro nos Estados Unidos.
Cate Blanchett vai viver a comediante Lucille Ball em cinebiografia
A atriz Cate Blanchett (“Carol”) vai estrelar a cinebiografia de Lucille Ball, atriz que marcou a história da TV e é considerada a “rainha da comédia” americana. Segundo o site The Hollywood Reporter, a produção, que tem roteiro de Aaron Sorkin (“Steve Jobs”), foi adquirida pela Amazon numa disputa acirrada com outros estúdios. Trata-se apenas da segunda produção exclusiva da Amazon. Até este ano, os filmes da plataforma de streaming eram coproduções com estúdios tradicionais de cinema. O primeiro filme exclusivo do serviço será o próximo trabalho de Woody Allen, “Wonder Wheel”, selecionado para a encerrar o Festival de Nova York, em 15 de outubro. Blanchett está ligada à cinebiografia já tem dois anos, e agora reservará espaço em sua agenda para as filmagens. A produção é da empresa Escape Artists, mas ainda não há diretor definido. O filme relatará o casamento de 20 anos de Ball e Desi Arnaz, com quem estrelou a série clássica “I Love Lucy” (1951–1957), a comédia mais famosa da TV americana. Ball teve dois filhos com Arnaz antes de se divorciarem em 1960. Ela se casou com Gary Morton no ano seguinte. Esta não será a primeira vez que Cate Blanchett encarnará um personagem da era clássica de Hollywood. Em “O Aviador” (2004), de Martin Scorsese, ela interpretou Katharine Hepburn, papel que lhe rendeu seu primeiro Oscar.
Hawaii Five-0 muda meio elenco para sua 8ª temporada
A saída repentina de Daniel Dae Kim e Grace Park de “Hawaii Five-0” levou os produtores a mudar os protagonistas da série. Uma das providências anunciadas para suprir a falta dos dois intérpretes centrais foi a promoção de Ian Anthony Dale para o elenco fixo. O ator tinha papel recorrente como Adam, o marido de Kono (Grace Park). Além disso, dois novos atores foram contratados: Meaghan Rath (série “Being Human”) e Beulah Koale (da série sci-fi neozelandesa “The Cul De Sac”). Rath foi escalada num papel previamente anunciado, como Tani Ray, personagem que é recrutada por McGarrett (Alex O’Loughlin) depois de perder sua candidatura na Academia de Polícia. Já Koale vai interpretar Junior Reigns, um ex-oficial da Marinha que retorna para casa depois de servir no exterior e pede uma vaga na Five-0 para McGarrett. Os dois vão estrear no primeiro episódio da 8ª temporada, que também revelará o destino de Kono Kalakaua (Park), após decidir perseguir traficantes sexuais por conta própria, e Chin Ho Kelly (Kim), que foi convidado a chefiar uma unidade policial de San Francisco. Park e Kim saíram da série após reivindicarem receber o mesmo que seus dois colegas de elenco, Alex O’Loughlin e Scott Caan. A rede CBS, que além de exibir “Hawaii Five-0” também produz a série, não quis ceder e preferiu encerrar as participações da dupla na trama. A situação virou polêmica, após outros atores asiáticos apontarem preconceito racial como motivo da diferença salarial. A série volta a exibir episódios inéditos em 29 de setembro nos Estados Unidos.
Saída de atores de Hawaii Five-0 abre polêmica sobre desigualdade racial em Hollywood
Não são só as mulheres que recebem menos que seus colegas masculinos em Hollywood. A saída dos atores asiáticos de “Hawaii Five-0”, após a rede CBS não aceitar lhes pagar o mesmo que seus colegas brancos, virou um escândalo de razoáveis proporções. Após a Variety denunciar, várias publicações americanas especializadas na indústria de entretenimento obtiveram a confirmação de que Grace Park e Daniel Dae Kim saíram da série após exigir paridade salarial com Alex O’Loughlin e Scott Caan. Num longo post em seu Facebook, Kim ecoou a situação ao escrever que “o caminho para a igualdade raramente é fácil”. A situação causou revolta entre integrantes da comunidade asiática dos Estados Unidos. “O estúdio, aparentemente, não acha que seus protagonistas asiáticos valem o mesmo que os dois caras brancos”, escreveu Phil Yu, do influente blog Angry Asian Man. “Este drama de bastidores sobre a igualdade salarial demonstra que o estúdio valoriza mais, literalmente, os atores brancos do programa sobre os asiáticos. Eles nem tentam mais esconder, da maneira mais básica, que essa série dá mais destaque a suas estrelas brancas”. Em janeiro, “Hawaii Five-0” já tinha perdido Masi Oka, que também estava na atração desde a 1ª temporada. Desde modo, o drama passado no Havaí não terá estrelas asiáticas em sua 8ª temporada. “Não é suspeito que todos os protagonistas asiáticos de ‘Hawaii Five-0’ tenham deixado a série neste ano? E o que isso diz sobre o viés racial e de gênero sobre os salários dos atores?”, escreveu Anderson Le do site You Offend Me You Offend My Family, que ele fundou com o cineasta Justin Lin (“Star Trek: Sem Fronteiras”). “É um grande equívoco nesses dias que correm. A CBS não percebe o que isso parece?”, comentou para o site The Hollywood Reporter o ator e diretor Chris Tashima, que ganhou um Oscar de Melhor Curta em 1998 e conhece Kim há anos. “Estas são questões que sempre estamos lutando. Estou aguardando o processo de ação coletiva sobre discriminação racial porque isso é muito flagrante”.
Hollywood vai auditar bilheterias da China atrás de fraudes nas arrecadações de cinema
Com a indústria cinematográfica americana cada vez mais dependente do mercado internacional, a Motion Picture Association of America (MPA), que representa os seis principais estúdios de Hollywood, decidiu auditar pela primeira vez as bilheterias de cinema da China. A informação foi repassada por uma fonte anônima ao serviço de notícias da Bloomberg e confirmada por revistas especializadas. A MPA contratou uma empresa de contabilidade para verificar se a venda de ingressos tem sido registrada de forma correta, após centenas de casos de erros na contabilização das receitas terem sido detectados na China. Nos acordos internacionais de distribuição, os estúdios recebem 25% das vendas de bilheteria, portanto, obter números precisos é uma forma de evitar fraudes. No ano passado, a China aprovou legislação com multas elevadas para combater a falsificação dos dados de bilheteria. Mesmo assim, a Administração Estatal de Imprensa, Publicações, Rádio, Filmes e Televisão da China puniu mais de 300 cinemas por informar números inferiores aos reais da venda de ingressos, em março. A auditoria de Hollywood faz parte de um acordo de mercado entre o MPA e as autoridades chinesas, cujos detalhes não foram divulgados publicamente. Os maiores estúdios de Hollywood têm contado com as bilheterias da China para equilibrar suas receitas. Vários blockbusters recentes fizeram mais sucesso no mercado chinês que nos próprios Estados Unidos. Entretanto, a fatia dos estúdios no mercado doméstico é bem maior, em torno de 50% da comercialização das bilheterias, o que faz com que o sucesso na América do Norte tenha mais peso no desenvolvimento de franquias.
Criadora de Girls negocia escrever o remake de Toni Erdmann
A Paramount estaria negociando com Lena Dunham, criadora da série “Girls”, para escrever o roteiro do remake de “Toni Erdmann”, comédia premiada da cineasta alemã Mare Ade. Segundo o site Deadline, a negociação se encontra em estágios iniciais e Dunham trabalharia com Jenni Konner, produtora-roteirista de “Girls”. A versão americana deve ser estrelada por Jack Nicholson (“Melhor É Impossível”) no papel vivido pelo austríaco Peter Simonischek, como o pai de uma executiva bem-sucedida, que chega inesperadamente para uma visita questionando se ela era feliz. A atriz Kristen Wiig (“Caça-Fantasmas”) está cotada para viver a filha, interpretada no original pela alemã Sandra Hüller. A refilmagem terá produção da companhia Gary Sanchez Productions, comandada por Adam McKay (diretor e roteirista vencedor do Oscar 2016 por “A Grande Aposta”) e o comediante Will Ferrell (“Pai em Dose Dupla”). “Toni Erdmann” teve sua première mundial no Festival de Cannes 2016 e, apesar de ser ignorado pelo juri presidido por George Miller (“Mad Max: Estrada da Fúria”), venceu o Prêmio da Crítica e não parou mais de acumular conquistas, entre elas cinco troféus da Academia Europeia de Cinema, inclusive Melhor Filme Europeu do ano. O longa também foi indicado ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira.
Violência e Susan Sarandon dão o tom do trailer da 5ª temporada de Ray Donovan
O canal pago americano Showtime divulgou o trailer e o poster da 5ª temporada de “Ray Donovan”. A prévia mostra o personagem-título, vivido por Liev Schreiber (“X-Men Origens: Wolverine”), contratado por uma magnata da mídia, interpretada por Susan Sarandon (“A Intrometida”) para lidar com seus próprios fixers, com medo de que eles possam saber demais. “Qualquer que seja seu preço, eu pago”, ela avisa. O trailer também destaca a chegada de novos personagens, em especial uma jovem problemática vivida por Lili Simmons (série “Banshee”), as pazes entre Ray e Mickey (Jon Voight) e muita violência. Desenvolvida por Ann Biderman (também criadora da série “Southland”), a atração gira em torno de um profissional que ajuda estrelas de Hollywood e endinheirados envolvidos em escândalos, mas enfrenta dificuldades em resolver conflitos dentro de sua própria família. A estreia da 5ª temporada está marcada para 6 de agosto nos Estados Unidos. No Brasil, a série é exibida pela HBO. [gallery targetsize=”full” captions=”hide” bottomspace=”ten” gutterwidth=”10″ columns=”3″ size=”medium” newtab=”true”
Liev Schreiber vive sob pressão nos teasers da 5ª temporada de Ray Donovan
O canal pago americano Showtime divulgou dois teasers da 5ª temporada de “Ray Donovan”, que mostram o personagem-título, vivido por Liev Schreiber (“X-Men Origens: Wolverine”), sob a pressão de seu cotidiano: resolvendo problemas para outros e criando problemas para si mesmo. Desenvolvida por Ann Biderman (também criadora da série “Southland”), a atração gira em torno de um profissional que ajuda estrelas de Hollywood e endinheirados envolvidos em escândalos, mas enfrenta dificuldades em resolver conflitos dentro de sua própria família. O elenco também inclui Jon Voight (“Transformers”), Paula Malcomson (franquia “Jogos Vorazes”), Kerris Dorsey (série “Brothers and Sisters”) e Dash Mihok (série “Gotham”). E a principal novidade dos próximos capítulos será a chegada de Susan Sarandon (série “Feud”). A estreia da 5ª temporada está marcada para 6 de agosto nos Estados Unidos. No Brasil, a série é exibida pela HBO.
Filme vai mostrar a juventude aventureira do lendário ator Errol Flynn
O ator Errol Flynn vai ganhar uma nova cinebiografia. Segundo o site da revista Variety, o filme, intitulado “In Like Flynn”, terá direção de Russell Mulcahy (“Resident Evil 3” e série “Teen Wolf”). Apesar do título aludir à fase mais célebre e polêmica da vida astro – a gíria é dos anos 1940, quando seu nome virou sinônimo de virilidade, após sair na mídia como herói ao vencer um julgamento por assédio sexual de duas menores – , a trama se baseará na juventude de Flynn, quando ele ainda era um “simples” aventureiro australiano, que experimentava na vida real o tipo de situação que depois iria encenar em Hollywood. A produção vai acompanhar Errol Flynn e um grupo de amigos em uma expedição rumo à Nova Guiné no final dos anos 1920. Nesta fase, Flynn já chamava atenção pelo magnetismo, encantando mulheres e o submundo do crime. O roteiro foi escrito por Corey Large (“Marcados para Morrer”) e Luke Flynn, neto do ator, que se inspirou a contar a história após reler o primeiro livro do avô, “Beam Ends”, um relato da viagem publicado em 1937, e refazer seus passos num barco. Thomas Cocquerel (“Jogada de Mestre”) vai viver o jovem Flynn, e o elenco ainda inclui William Moseley (série “The Royals”), Clive Standen (série “Taken”), Callan Mulvey (“Batman vs Superman: A Origem da Justiça”), Isabel Lucas (série “Emerald City”) e Costas Mandylor (franquia “Jogos Mortais”), além de incluir Luke Flynn como a versão mais velha de Errol Flynn. “In Like Flynn” já começou a ser filmado na Austrália, mas ainda não tem previsão de estreia. A vida de Errol Flynn tem rendido vários filmes desde a adaptação da autobiografia “My Wicked, Wicked Ways: The Legend of Errol Flynn”, em 1985. Até mesmo a fase coberta por “In Like Flynn” foi levada às telas há mais de 20 anos, no filme “Flynn” (1994), estrelado por Guy Pearce (“O Mestre dos Gênios”) no papel principal. O filme mais recente é “The Last of Robin Hood” (2013), centrado no fim da vida do ator e no relacionamento escandaloso que ele teve, aos 50 anos de idade, com a atriz Beverly Aadland, então com 17 anos. Os dois estrelaram a aventura “Cuban Rebel Girls” (1959), mas o que se passou nos bastidores só veio à tona após a morte de Flynn no mesmo ano.
Netflix revela planos de lançar seus filmes no cinema
Após a polêmica causada pela inclusão de dois filmes da Netflix no Festival de Cannes, a plataforma de streaming deixou claro que está revendo seus planos de lançamento, buscando uma alternativa cinematográfica. Mas para isso precisará superar um grande entrave para a exibição de suas produções nos cinemas do país: a janela de exibição. Na França, um filme só pode ser exibido em um serviço de streaming 36 meses após sua saída dos cinemas. “Estamos certos de que os amantes franceses de cinema não vão querer ver esses filmes três anos depois do resto do mundo”, disse a Netflix em um comunicado. “Com isso dito, nós estamos explorando a distribuição teatral destes dois filmes na França, para uma estreia limitada, na mesma data da disponibilização na Netflix. Estamos entusiasmados por explorar todas e quaisquer opções que deem a esses filmes a oportunidade de serem vistos por um público tão amplo quanto possível, em uma variedade de telas, porque, como os exibidores franceses, também queremos continuar a contribuir para o desenvolvimento e financiamento de filmes”. Os filmes da Netflix selecionados para o festival francês são “Okja”, de Bong Joon-ho, e “The Meyerowitz Stories, de Noah Baumbach. Mas os planos da empresa não se resumem apenas a estes dois lançamentos e exclusivamente à França. A diretoria da Netflix enviou um comunicado aos seus acionistas mencionando estar aberta a negociar com redes exibidoras em todo o mundo para levar suas produções aos cinemas em grande escala. “Como nossos assinantes financiam estes filmes, eles deveriam ser os primeiros a assisti-los”, diz o texto. “Mas nós também estamos abertos para apoiar grandes redes de cinemas dos Estados Unidos, como AMC e Regal, se elas quiserem oferecer nossos filmes, como ‘Bright’, com Will Smith”. A Netflix conta, especialmente nos EUA, com o interesse dos grandes estúdios de Hollywood para conseguir avanços sobre a barreira da janela de exibição. Os estúdios também estão interessados em disponibilizar seus filmes em serviços de streaming como a Netflix, mas para isso não querem esperar os 90 dias obrigatórios que um longa-metragem precisa aguardar após sua saída de cartaz no país para reaparecer em outro meio. Disponibilizar os filmes mais rapidamente para consumo online seria uma forma dos estúdios competirem não apenas com a Netflix, mas também com a pirataria, além de lhes dar uma nova fonte de renda. Por outro lado, os exibidores temem que isso prejudique o hábito de assistir filmes no cinema. A pressão de Hollywood deve resultar numa diminuição da janela de exibição, fazendo com que os grandes sucessos do cinema possam ser disponibilizados mais rapidamente para consumo doméstico. Seria uma grande reviravolta, já que a Netflix sofreu boicote das redes americanas ao buscar um meio termo em seu primeiro filme. O plano original da empresa para “Beasts of No Nation” em 2015 era exibir a produção em alguns cinemas selecionados dos Estados Unidos, mas as redes de exibidores proibiram que seu circuito fosse utilizado e o filme só entrou em 31 salas independentes. Por conta disso, o serviço de streaming acabou desistindo dos cinemas, lançando seus filmes posteriores diretamente na plataforma.
Susan Sarandon entra na 5ª temporada de Ray Donovan
A atriz Susan Sarandon, atualmente vivendo Bette Davis em “Feud”, vai continuar na televisão após a 1ª temporada da série do FX. Ela se juntou ao elenco da 5ª temporada de “Ray Donovan”. Sarandon viverá Samantha Winslow, diretora de um estúdio de cinema. Segundo o canal pago Showtime, a próxima temporada terá participação de vários atores famosos. Em setembro, David Hollander, produtor de “Ray Donovan”, revelou que os próximos episódios terão como tema os bastidores de Hollywood. “Estou muito interessado em ver o que acontece quando a família Donovan realmente tenta trabalhar junta no mundo de Hollywood. Eu adoraria fazer uma grande história de Hollywood”, ele adiantou. “Ray Donovan” está programado para retornar no verão americano, em data ainda não anunciada.











