A Batalha das Correntes: Benedict Cumberbatch é Thomas Edison em trailer de drama histórico
O novíssimo estúdio 101 Films divulgou o trailer de seu primeiro lançamento, “A Batalha das Correntes” (The Current War), sobre a “guerra das correntes elétricas”, travada entre Thomas Edison e George Westinghouse no final do século 19. O detalhe é que este não é o primeiro trailer do filme. A prévia anterior é de 2017, quando ele seria lançado pela The Weinstein Company. A produção foi um dos danos colaterais do escândalo envolvendo o produtor Harvey Weinstein. Acabou caindo no limbo, até ser resgatada pela 101 Films. Mas o estúdio não considerou o negócio como um atalho para chegar rapidamente aos cinemas. Bancou refilmagens e uma nova edição, sob supervisão do diretor Alfonso Gomez-Rejon (“Eu, Você e A Garota que vai Morrer”), para lançar um produto melhor que o exibido no Festival de Toronto de dois anos atrás. A produção gira em torno da rivalidade entre Edison e Westinghouse, que travaram uma feroz batalha comercial em relação às patentes de cada um, a corrente continua de Edison e a corrente alternada de Westinghouse (criada, na verdade, pelo gênio Nikola Tesla), que concorriam por contratos de eletricidade em cidades e estados no final do século 19. Para determinar qual das correntes era melhor, até sua letalidade entrou no debate, culminando na invenção da cadeira elétrica para executar penas de morte nos Estados Unidos. O elenco é nada menos que (super) heroico, reunindo Benedict Cumberbatch (“Doutor Estranho”) como Thomas Edison, Michael Shannon (“O Homem de Aço”) como George Westinghouse e Nicholas Hoult (“X-Men: Apocalipse”) como Nikola Tesla, os homens que eletrificaram o mundo, além de Tom Holland (“Homem-Aranha: Longe de Casa”) como Samuel Insull, secretário de Edison que virou magnata. Além deles, também se destacam Katherine Waterston (“Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”) como Marguerite, a esposa de Westinghouse, e Tuppence Middleton (série “Sense8”) como Mary, a esposa de Edison. A estreia comercial vai (finalmente) acontecer em 4 de outubro nos Estados Unidos, e ainda não há previsão para o lançamento no Brasil.
Trial by Fire: Laura Dern dá show de interpretação em trailer de drama jurídico
O estúdio americano Roadside divulgou o pôster e o primeiro trailer de “Trial by Fire”, filme dirigido por Edward Zwick (“O Último Samurai” e “Jack Reacher: Sem Retorno”). Drama baseado em uma história real, a trama gira em torno da inusitada relação entre um prisioneiro condenado à morte e uma mãe de família. Os papéis são vividos, respectivamente por Jack O’Connell (da minissérie “Godless”) e Laura Dern (“Big Little Lies”), que dão um show de interpretação na prévia, especialmente a atriz. O filme levanta a discussão sobre a pena de morte nos Estados Unidos. Durante os 12 anos em que o condenado Cameron Todd Willingham esteve preso, Elizabeth Gilbert (papel de Dern) lutou por sua liberdade, descobrindo que alguns fatos do caso talvez não fossem tão precisos para levar à sua condenação. O roteiro é de Geoffrey Fletcher, vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado por “Preciosa” (2009). “Trial by Fire” teve première no Festival de Tellurine no ano passado e a estreia comercial vai acontecer em circuito limitado, no dia 17 de maio nos Estados Unidos. Ainda não há previsão para o lançamento no Brasil.
Kristen Stewart finge ser escritor homossexual no primeiro trailer de J.T. LeRoy
A Universal divulgou o primeiro trailer de “J.T. LeRoy”, em que Kristen Stewart (“Personal Shopper”) encarna a maior farsa literária do século. O filme dramatiza a história verídica por trás do sucesso do personagem-título. Jeremiah “Terminator” LeRoy foi o pseudônimo usado pela autora norte-americana Laura Albert com o objetivo de alcançar o sucesso com falsos livros autobiográficos. Com um passado de prostituição, drogas e homossexualidade, LeRoy, o jovem autor fictício, causou sensação com a publicação de seu primeiro livro, “Sarah”, em 1999. Fez tanto sucesso que surgiram pedidos para entrevistas, negociações de adaptações cinematográficas, etc. A saída da escritora para não ser desmascarada foi convencer sua cunhada andrógina a fingir ser a autora transexual dos livros. Com uma peruca loira e visual fashionista/trash, Savannah Knoop virou LeRoy e encantou Hollywood, mesmo fingindo timidez para não dizer nada. Chegou até produzir filmes, como “Elefante” (2003), de Gus Van Sant, e “Maldito Coração” (2004), de Asia Argento, baseado num livro de JT LeRoy. A farsa durou seis anos e enganou inúmeras celebridades, roqueiros, mídia, o mundo da moda, o círculo literário e a indústria cinematográfica, até ser desmascarada numa reportagem do jornal The New York Times em 2005. A história do filme é baseada no livro de memórias de Savannah, “Girl Boy Girl: How I Became JT LeRoy”, sobre o período em que fingiu ser o escritor homossexual. Roteiro e direção são de Justin Kelly, que dirigiu “I Am Michael”, outra história controversa sobre celebridade real – no caso, um ex-ativista gay que se torna pastor homofóbico. Além de Kristen Stewart como Savannah/LeRoy, o elenco destaca Laura Dern (“Big Little Lies”) como Laura Albert, Jim Sturgess (“Hard Sun”) como Geoffrey Knoop (o marido de Laura), e participações de Diane Kruger (“Em Pedaços”), James Jagger (o filho de Mick, da série “Vinyl”) e da cantora Courtney Love (“Sons of Anarchy”). A première de “J.T. LeRoy” aconteceu no encerramento do Festival de Toronto 2018 e a estreia nos cinemas americanos será em 26 de abril, simultaneamente ao lançamento em VOD. Não há previsão para o Brasil.
Saiba quais são as séries em desenvolvimento para a Apple TV+
A Apple liberou a primeira prévia da programação de sua plataforma de streaming, a Apple TV+, anunciada em evento realizado nesta segunda (25/3) em Cupertino, na California. Com cerca de um minuto e meio de duração, é uma apresentação picotada que vai da comédia de época à ficção científica sem se deter em nenhuma produção, mas ao menos revela os títulos das novas séries. A programação construída pelos ex-chefes da Sony Television, Jamie Erlicht e Zach Van Amburg, inclui as séries descritas abaixo. “The Morning Show”: estrelada por Jennifer Aniston, Reese Whiterspoon e Steve Carell, acompanhará os bastidores de um programa de notícias matinal. “Nós vamos trazer um olhar honesto sobre relações entre homens e mulheres no ambiente de trabalho”, disse Aniston durante o evento de apresentação da plataforma, afirmando estar animada por voltar à TV com o projeto – sua primeira série desde o fim de “Friends”, em 2004. “Amazing Stories”: nova versão da série de antologia sci-fi criada por Steven Spielberg em 1985. “Vamos ressuscitar essa marca e levá-la a um novo público”, proclamou o cineasta. “See”: uma nova série de ficção científica estrelada por Jason Momoa (“Aquaman”) e Alfre Woodward (“Luke Cage”). O projeto é um “épico futurista” e se passa após a humanidade perder a capacidade de enxergar. Nesse futuro, a sociedade encontrou novas formas de interagir, construir, caçar e sobreviver. É então que um par de gêmeos nasce com olhos perfeitos, balançando o status quo. A série é criação do roteirista britânico Steven Knight (criador de “Taboo” e “Peaky Blinders”) e terá seus episódios dirigidos pelo cineasta Francis Lawrence (“Jogos Vorazes: Em Chamas”). “Truth to Be Told”: título oficial da produção que estava sendo desenvolvida como “Are You Sleeping”, sobre a obsessão norte-americana com podcasts de histórias de crimes reais não resolvidos. O elenco é liderado por Octavia Spencer (“A Forma da Água”), Lizzy Caplan (“Truque de Mestre 2”), Aaron Paul (“Breaking Bad”) e Ron Cephas Jones (“This Is Us”). Spencer vive a repórter investigativa de um podcast de crimes verdadeiros, que reabre o caso do assassinato do pai de duas irmãs gêmeas, interpretadas por Caplan. “Home Before Dark”: drama de mistério baseado na vida real da jornalista mirim Hilde Lysiak, que, obcecada em virar repórter, desvendou um crime sozinha aos 11 anos de idade. Brooklynn Prince (a estrelinha de “Projeto Flórida”) interpreta a jovem protagonista, que se muda de Nova York para a cidadezinha de seu pai (Jim Sturgess, de “Tempestade: Planeta em Fúria”), onde sua perseguição obstinada pela verdade a leva a desenterrar um caso criminal que todos naquele lugar, incluindo seu próprio pai, tentaram enterrar. “Mythic Quest”: comédia de meia hora de Rob McElhenney e Charlie Day (criadores e estrelas de “It’s Always Sunny in Philadelphia”), que traz o primeiro como diretor criativo de um estúdio de videogames. “Servant”: thriller psicológico desenvolvido pelo cineasta M. Night Shyamalan (“Vidro”) e o roteirista britânico Tony Basgallop (criador de “Hotel Babylon”), que envolve uma babá (Nell Tiger Free, de “Game of Thrones”) contratada por um casal para cuidar de seu filho recém-nascido. Toby Kebbell (o Messala de “Ben-Hur”) e Lauren Ambrose (“A Sete Palmos”, “Arquivo X”) vivem o casal e o elenco ainda inclui Rupert Grint (o Ron Weasley de “Harry Potter”) como o irmão da personagem de Ambrose. “Dickson”: comédia de época sobre a juventude da escritora Emily Dickson, estrelada por Hailee Steinfeld (“Quase 18”), em seu primeiro papel regular numa série. A produção é do cineasta David Gordon Green (“Especialista em Crise”). “For All Mankind”: sci-fi produzida por Ronald D. Moore, criador do reboot de “Battlestar Galactica” e da série “Outlander”, que vai lidar com uma linha temporal alternativa. A trama imagina o que aconteceria se a corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética não tivesse acabado nos anos 1970, após a conquista da lua. O protagonista é o ator Joel Kinnaman (“Esquadrão Suicida”). “Dear…”: série de documentários. “Hala”: filme sobre uma jovem muçulmana, produzido pela atriz Jada Pinkett Smith (“Gotham”), que teve sua première no Festival de Sundance. Além destes títulos citados no vídeo abaixo, a Apple desenvolve muito mais atrações. Confira abaixo algumas delas, que ainda podem mudar de título quando forem oficialmente anunciadas. “Little America”: antologia sobre a vida real de imigrantes nos Estados Unidos, baseado em relatos publicados na revista Epic Magazine e criada pelo casal de roteiristas Kumail Nanjiani e Emily V. Gordon, indicados ao Oscar 2018 por “Doentes de Amor”. Cada episódio destacará “a vida engraçada, romântica, sincera, inspiradora e inesperada dos imigrantes na América”, segundo a sinopse. “Little Voice”: drama musical produzido por J.J. Abrams (“Star Wars: O Despertar da Força”), com músicas originais da cantora e compositora Sara Bareilles, e roteiro e direção da cineasta Jessie Nelson (“Uma Lição de Amor”). Descrito como uma carta de amor à diversidade musical de Nova York, a série tem o mesmo título do álbum de estreia de Bareilles, de 2007, e vai explorar a jornada de uma jovem em busca de sua própria voz aos 20 e poucos anos. “Helpsters”: atração infantil, de caráter educativo, com os personagens da série clássica “Vila Sésamo”. “Foundation”: baseada na trilogia “Fundação”, do escritor Isaac Asimov (1942-1993), uma das obras mais famosas da ficção científica. A produção está sendo desenvolvida pela dupla de roteiristas-produtores David S. Goyer (criador de “Krypton” e “Constantine”) e Josh Friedman (criador de “Emerald City”). Os livros “Fundação” (1951), “Fundação e Império” (1952) e “Segunda Fundação” (1953) têm como pano de fundo um futuro em que a Via Láctea está sob o controle do Império Galático. Mas um matemático chamado Hari Seldon desenvolve um método de prever a queda do império. “Central Park”: série animada sobre uma família de zeladores do famoso parque de Nova York, que precisa salvar o local – e o mundo – , enquanto canta alguns números musicais. Foi criada por Loren Bouchard (o criador de “Bob’s Burgers”), Nora Smith (roteirista de “Bob’s Burgers”) e o ator Josh Gad (O LeFou de “A Bela e a Fera”). O próprio Josh Gad será uma das vozes principais, voltando a se reunir com Kristen Bell (série “The Good Place”), com quem fez parceria na dublagem do blockbuster animado “Frozen” – ele é a voz original de Olaf e ela dubla Anna. “Time Bandits”: adaptação da sci-fi “Os Bandidos do Tempo” (1981), desenvolvida pelo diretor Taika Waititi (“Thor: Ragnarok”). Na trama original, um menino é levado numa viagem pelo tempo por um grupo de anões, enquanto eles roubam grandes tesouros da História e encontram figuras épicas e míticas, como Napoleão Bonaparte e Robin Hood. “Life Undercover”: thriller de espionagem estrelado por Brie Larson (a “Capitã Marvel”), baseada nas experiências reais de uma ex-agente da CIA. “Peanuts”: a Apple fechou acordo para produzir uma nova série animada, programas variados e especiais protagonizados por Snoopy, Charlie Brown e os Peanuts, do desenhista americano Charles Schulz. Além destes, também estão em desenvolvimento uma série escrita e dirigida pelo cineasta Damien Chazelle (“La La Land”), um universo de séries de Justin Lin (“Velozes e Furiosos 6”), um filme de Sofia Coppola (“Maria Antonieta”), um documentário e um programa sobre saúde mental da apresentadora Oprah Winfrey, filmes exclusivos do estúdio indie A24, e muitas outras novidades. Apenas parte disso é apresentado no curtíssimo vídeo, que pode ser visto a seguir. Outros detalhes sobre a plataforma de streaming podem ser conferidos neste link.
The Act: Patricia Arquette e Joey King planejam matar uma a outra em trailer de série criminal
A plataforma Hulu divulgou o primeiro trailer de “The Act”, uma nova série de antologia criminal baseada em casos reais. A prévia traz as atrizes Patricia Arquette (“Boyhood”) e Joey King (“A Barraca do Beijo”) como mãe e filha, numa história repleta de subterfúgios e reviravoltas, que leva uma a querer matar a outra. A prévia mostra a jovem Gypsy Blanchard (King), que luta para escapar do relacionamento tóxico com sua mãe superprotetora, Dee Dee (Arquette). Ela é uma menina doente, que vira fonte de renda ao ganhar apoio financeiro de causas beneficentes. Mas sua busca pela independência acaba trazendo à tona as mentiras da mãe exploradora, que a mantém propositalmente debilitada para perpetuar o ingresso de dinheiro. Ela logo percebe que o único jeito de evitar morrer envenenada seria matar a própria mãe. A série é uma criação de Nick Antosca, criador da antologia de terror “Channel Zero”, e a 1ª temporada será baseada em um artigo do Buzzfeed que viralizou com a manchete “Dee Dee queria que sua filha ficasse doente, Gypsy queria que sua mãe fosse assassinada”. A autora da reportagem, Michelle Dean, é creditada como co-criadora da série. A HBO também chegou a produzir um documentário sobre esta história, “Mamãe Morta e Querida” (2017), que mostra as verdadeiras personagens, fisicamente diferentes de suas intérpretes. “The Act” vai se juntar a “American Crime Story” e “Law & Order: True Crime” na onda de séries de antologia sobre crimes reais que entrou em voga nos Estados Unidos. Até o Brasil teve sua própria versão do gênero, “Assédio”, da Globoplay. A direção de “The Act” é assinada pela atriz francesa Laure de Clermont-Tonnerre (“As Múmias do Faraó”), que vai lançar “Mustang”, seu primeiro longa como diretora, na próxima semana nos EUA. “The Act” estreia em 20 de março na plataforma americana e não tem previsão de lançamento no Brasil.
Mel Gibson e Sean Penn são O Gênio e o Louco em fotos e trailer de filme que ficou dois anos no limbo
A Imagem Filmes divulgou o pôster nacional, 10 fotos e o primeiro trailer legendado de “O Gênio e o Louco” (The Professor and the Madman), filme de época estrelado por Mel Gibson e Sean Penn. E se trata de um première mundial, oferecendo o primeiro vislumbre da obra, que ficou dois anos no limbo devido a uma disputa judicial. A adaptação do best-seller homônimo de Simon Winchester conta como o professor James Murray (papel de Gibson) começou o ambicioso projeto do dicionário Oxford em 1857, tendo como colaborador o Dr. W.C. Minor (Penn), que cuidou de mais de 10 mil verbetes, a despeito de sua condição de interno de um hospício para criminosos. Com roteiro e direção de Farhad Safinia (roteirista de “Apocalypto”, filme dirigido por Gibson), o longa foi filmado em 2016 e não contará com apoio dos astros para sua divulgação, após Gibson e sua produtora, Icon, levar a parceira Voltage Pictures à justiça, alegando violação de contrato e dever fiduciário, fraude promissória e muito mais. Descrevendo o projeto como um “trabalho de amor de Mel Gibson”, a ação chamou atenção para o fato de o ator e produtor ter passado 20 anos desenvolvendo a produção – ele comprou os direitos da adaptação nos anos 1990 – , até fechar um contrato em 2015 com a Voltage visando dividir os custos das filmagens. Mas a Voltage não teria honrado despesas previstas e condições contratuais, realizando uma edição do filme por conta própria. Gibson queria impedir a distribuição do filme e recuperar os negativos para realizar sua própria edição, com filmagens de cenas extras para lançar o trabalho nos cinemas. Mas perdeu a causa no ano passado. Agora, a versão da Voltage – que Gibson renega – vai se tornar definitiva. A estreia está marcada para 21 de março no Brasil.
Lord of Chaos: Filme sobre a banda de black metal Mayhem ganha primeiro trailer
O aguardado filme “Lord of Chaos” ganhou seu primeiro trailer. Dirigido pelo sueco Jonas Akerlund, mais conhecido por clipes de Madonna e Beyoncé, o longa é a cinebiografia da polêmica banda Mayhem. Escrito pelo próprio Akerlund em parceria com Dennis Magnusson (“Inferno na Ilha”), o longa narra a história real dos jovens de Oslo, na Noruega, que popularizaram um novo gênero musical nos anos 1980, o “black metal norueguês”, combinando a música da sua banda com atitudes chocantes. Até o ponto em que a fronteira entre realidade e publicidade começou a se confundir, envolvendo a banda em crimes incendiários, violência, suicídio e num até assassinato. A banda cinematográfica é formada por Rory Culkin (“Pânico 4”), irmão mais novo de Macaulay Culkin, Jack Kilmer (“Dois Caras Legais”), filho de Val Kilmer, Emory Cohen (“Brooklyn”) e Anthony De La Torre (o jovem Jack Sparrow de “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”). Valter Skarsgård, irmão mais novo de Alexander e Bill Skarsgård, também está no elenco, assim como a cantora pop Sky Ferreira (“Em Ritmo de Fuga”). Para quem não lembra, o Mayhem se tornou notório pelo acúmulo de histórias bizarras. Alguns anos após sua formação, os músicos decidiram se mudar para uma casa no meio de uma floresta em Oslo, onde ensaiavam, compunham odes a Satã, enchiam a cara e planejavam atentados incendiários contra igrejas católicas. Com a convivência, o vocalista, apelidado de Dead, e o guitarrista Euronymous brigaram diversas vezes. Em 1991, Dead se suicidou dentro casa, deixando um bilhete em que pedia desculpas pelo sangue derramado. Em vez de chamar a polícia, Euronymous comprou uma câmera descartável e fotografou o corpo. Dois anos depois, o recém-admitido Varg Vikernes matou Euronymous com 23 facadas. Segundo Varg, ele atacou antes que o guitarrista levasse adiante um plano para torturá-lo até a morte enquanto filmava. No filme, Culkin será Euronymous, Cohen viverá Varg e Jack Kilmer interpretará Dead. O personagem de Valter Skarsgård é chamado de Faust e provavelmente é Bård Faust, integrante da banda Emperor, que no início dos anos 1990 matou um gay à facadas e queimou igrejas com Euronymous e Varg. Um fato pouco difundido é que, antes de virar diretor, Akerlund também participou desta cena, como membro fundador do Bathory, um dos primeiros grupos de black metal nos anos 1980. Ele era o baterista original da banda sueca formada em 1983 – bem antes, portanto, do Mayhem colocar o gênero nas colunas policiais. Vale lembrar que, em nova formação, o Mayhem ainda existe. E passou recentemente pelo Brasil em turnê. Um detalhe curioso sobre a trilha do filme, nos momentos em que não tocam músicas do Mayhem, é que ela também foi composta por uma banda. Mas de estilo totalmente oposto. Akerlund quis uma trilha atmosférica e contratou a banda indie islandesa Sigur Ros. A pré-estreia mundial de “Lords of Chaos” aconteceu há um ano, no Festival de Sundance de janeiro passado, quando atingiu 92% de aprovação na média da crítica do site Rotten Tomatoes. O lançamento comercial está marcado para 8 de fevereiro nos Estados Unidos e não há previsão para sua chegada ao Brasil.
Kristen Stewart aparece disfarçada em foto do filme sobre a maior farsa literária do século
A produção indie “Jeremiah Terminator LeRoy”, em que Kristen Stewart (“Personal Shopper”) encarna a maior farsa literária do século, ganhou nova foto. Nela, a atriz aparece de máscara, disfarçada como um super-herói. Só que, na verdade, seu disfarce é outro. O filme vai conta a história verídica por trás do sucesso de JT LeRoy, uma mulher que fingiu ser um homem, que por sua vez se dizia transexual, e que escalou uma amiga para atuar como ela própria em entrevistas, conseguindo enganar celebridades, mídia, o mundo da moda, o círculo literário e até a indústria cinematográfica. Jeremiah “Terminator” LeRoy foi o pseudônimo usado pela autora norte-americana Laura Albert com o objetivo de alcançar o sucesso com falsos livros autobiográficos. Com um passado de prostituição, drogas e homossexualidade, a autora causou sensação e, por ocasião da publicação do primeiro livro, “Sarah”, em 1999, sua cunhada Savannah Knoop começou a dar entrevistas como LeRoy. Usando o pseudônimo, Laura produziu filmes como “Elefante” (2003), de Gus Van Sant, e “Maldito Coração” (2004), de Asia Argento, baseado num livro dela própria, e sempre que precisava participar de reuniões ou aparecer em público convocava Savannah para fingir ser a inexistente identidade de JT Leroy. Apenas em 2005 a farsa foi revelada, apresentando a escritora de ficção de meia-idade como a verdadeira autora das histórias, que nunca foram vividas por uma jovem transexual. A trama do filme é baseada no livro de memórias de Savannah, “Girl Boy Girl: How I Became JT LeRoy”, sobre os seis anos em que fingiu ser JT Leroy. Kristen encarna Savannah Knoop, a face pública de JT Leroy. O elenco ainda destaca Laura Dern (“Big Little Lies”) como a escritora Laura Albert, e Jim Sturgess (“Hard Sun”) como Geoffrey Knoop, o marido de Laura. Além deles, o longa conta com participações de Diane Kruger (“Em Pedaços”), James Jagger (o filho de Mick, da série “Vinyl”) e da cantora Courtney Love (“Sons of Anarchy”). Roteiro e direção estão a cargo de Justin Kelly, que dirigiu “I Am Michael”, outra história controversa sobre celebridade real – no caso, um ex-ativista gay que se torna pastor homofóbico. Selecionado como filme de encerramento do Festival de Toronto 2018, “Jeremiah Terminator LeRoy” estreia em 29 de março nos Estados Unidos e ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.
Lords of Chaos: Cinebiografia da polêmica banda Mayhem ganha primeiros teasers
O filme “Lord of Chaos” ganhou um pôster e teve seus primeiros teasers divulgados. Dirigido pelo sueco Jonas Akerlund, mais conhecido por clipes de Madonna e Beyoncé, o longa é a cinebiografia da polêmica banda Mayhem. Escrito pelo próprio Akerlund em parceria com Dennis Magnusson (“Inferno na Ilha”), o longa pretende narrar a história real dos jovens de Oslo, na Noruega, que popularizaram um novo gênero musical nos anos 1980, o “black metal norueguês”, combinando a música da sua banda com atitudes chocantes. Até o ponto em que a fronteira entre realidade e publicidade começou a se confundir, envolvendo a banda em crimes incendiários, violência, suicídio e num até assassinato. A banda cinematográfica é formada por Rory Culkin (“Pânico 4”), irmão mais novo de Macaulay Culkin, Jack Kilmer (“Dois Caras Legais”), filho de Val Kilmer, Emory Cohen (“Brooklyn”) e Anthony De La Torre (o jovem Jack Sparrow de “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”). Valter Skarsgård, irmão mais novo de Alexander e Bill Skarsgård, também está no elenco, assim como a cantora pop Sky Ferreira (“Em Ritmo de Fuga”). Para quem não lembra, o Mayhem se tornou notório pelo acúmulo de histórias bizarras. Alguns anos após sua formação, os músicos decidiram se mudar para uma casa no meio de uma floresta em Oslo, onde ensaiavam, compunham odes a Satã, enchiam a cara e planejavam atentados incendiários contra igrejas católicas. Com a convivência, o vocalista, apelidado de Dead, e o guitarrista Euronymous brigaram diversas vezes. Em 1991, Dead se suicidou dentro casa, deixando um bilhete em que pedia desculpas pelo sangue derramado. Em vez de chamar a polícia, Euronymous comprou uma câmera descartável e fotografou o corpo. Dois anos depois, o recém-admitido Varg Vikernes matou Euronymous com 23 facadas. Segundo Varg, ele atacou antes que o guitarrista levasse adiante um plano para torturá-lo até a morte enquanto filmava. No filme, Culkin será Euronymous, Cohen viverá Varg e Jack Kilmer interpretará Dead. O personagem de Valter Skarsgård é chamado de Faust e provavelmente é Bård Faust, integrante da banda Emperor, que no início dos anos 1990 matou um gay à facadas e queimou igrejas com Euronymous e Varg. Um fato pouco difundido é que, antes de virar diretor, Akerlund também participou desta cena, como membro fundador do Bathory, um dos primeiros grupos de black metal nos anos 1980. Ele era o baterista original da banda sueca formada em 1983 – bem antes, portanto, do Mayhem colocar o gênero nas colunas policiais. Vale lembrar que, em nova formação, o Mayhem ainda existe. E passou recentemente pelo Brasil em turnê. Um detalhe curioso sobre a trilha do filme, nos momentos em que não tocam músicas do Mayhem, é que ela também foi composta por uma banda. Mas de estilo totalmente oposto. Akerlund quis uma trilha atmosférica e contratou a banda indie islandesa Sigur Ros. A pré-estreia mundial de “Lords of Chaos” aconteceu há um ano, no Festival de Sundance de janeiro passado, quando atingiu 92% de aprovação na média da crítica do site Rotten Tomatoes. O lançamento comercial está marcado para 8 de fevereiro nos Estados Unidos e não há previsão para sua chegada ao Brasil.
Escape at Dannemora: Mulher que inspirou série chama Ben Stiller de “mentiroso filadapu*”
Exibida pelo canal pago americano Showtime, a minissérie “Escape at Dannemora” rendeu elogios para a interpretação de Patricia Arquette (“Boyhood”), mas desagradou profundamente a mulher que inspirou sua história, supostamente real. Em entrevista ao The New York Post, Joyce “Tillie” Mitchell, que é interpretada por Arquette na TV, definiu com palavras fortes o trabalho do produtor e diretor Ben Stiller, acusando-a de inventar fatos, entre eles que ela teria feito sexo com os dois prisioneiros fugitivos. “Eu nunca transei com eles. Ben Stiller é um mentiroso filadapu* assim como o resto do mundo. Ele não se importa com a verdade. A única coisa que ele liga são os milhões que está ganhando por minha conta. Ele é um idiota”, disparou Mitchell. “Escape at Dannemora” mostra como dois assassinos condenados seduziram Tillie, uma mulher de 51 anos, mãe de família e empregada da alfaiataria do presídio, para ajudá-los a escapar da prisão em 2015. A verdadeira Tillie cumpre atualmente pena na prisão de Bedford Hills por sua participação a fuga. Ela admite que foi forçada a fazer sexo oral com os fugitivos. Mas que não foi participante consensual. “Naquela altura, eu tive que fazer. Eu fui idiota. Eles se aproveitaram da minha bondade. Eu queria poder voltar atrás com isso. Se eu pudesse voltar, eu teria falado a alguém”, finalizou. Na série, os criminosos são interpretados por Benicio del Toro (“Sicario: Dia do Soldado”) e Paul Dano (“Okja”). Criada pela dupla Brett Johnson e Michael Tolkin, roteiristas de “Ray Donovan”, “Escape at Dannemora” estreou em 18 de novembro e terá seu último episódio exibido no próximo domingo (30/12) nos Estados Unidos.
ONG americana acusa nova série da Netflix de “promover o tráfico sexual”
Mais uma série internacional da Netflix despertou polêmica com organizações conservadoras nos Estados Unidos antes de estrear. Depois de um grupo conservador religioso criar caso com a animação brasileira “Super Drags”, é a vez da minissérie italiana “Baby” ser alvejada por protestos, desta vez de uma ONG que trabalha contra a exploração sexual. A National Center on Sexual Exploitation, cujo objetivo é “expor as ligações entre todas as formas de exploração sexual”, acusou a plataforma de “promover o tráfico sexual”. Dawn Hakins, diretor executivo da ONG, diz que os executivos da Netflix estão “completamente fora do tom” e que a plataforma está “priorizando o lucro em cima das vítimas de abuso”. “Erik Barmack, vice-presidente de conteúdos internacionais da Netflix, descreveu o show como ‘ousado’. Não há nada ousado sobre explorar a sexualidade de menores de idade”, disse Hawkins em comunicado. “Esta série glamouriza o abuso sexual e banaliza a experiência de inúmeras mulheres e homens menores de idade que sofreram com o tráfico sexual”, completou. “Baby” é baseada numa história real, que ficou conhecida na mídia italiana como o caso de Baby Squillo. Em 2013, foi revelado que o ex-policial Mauro Floriani, marido de Alessandra Mussolini, a neta do ex-ditador fascista, comandava um esquema de prostituição com garotas entre 14 e 16 anos. Contratadas para entreter clientes importantes durante festas, elas ganhavam milhares de euros para comprar roupas de grifes famosas e celulares de última geração. A série acompanha duas garotas em situações como as do escândalo real, alternando seu cotidiano entre os dias na escola e as noites nas baladas. Dirigido pelos cineastas Andrea De Sica (I Figli della Notte”) e Anna Negri (“Riprendimi”), com Benedetta Porcaroli (“Quando Basta”), Alice Pagani (“Loro 1” e “2”), Isabella Ferrari (“A Grande Beleza”), Claudia Pandolfi (“A Primeira Coisa Bela”) e outros atores italianos, a minissérie terá 6 episódios e estreia nesta sexta-feira (30/11) na Netflix.
Trailer legendado traz Kristen Stewart e Chloë Sevigny em versão lésbica da chacina de Lizzie Borden
A Diamond Films divulgou o trailer legenado de “Lizzie”, suspense indie que reimagina um dos assassinatos mais brutais dos Estados Unidos, ao apresentar uma versão lésbica de Lizzie Borden, jovem acusada de matar os próprios pais à machadas no final do século 19. Chloë Sevigny (série “Bloodline”) vive a personagem-título, que nesta versão é uma mulher que busca se libertar do pai dominador e agressivo. Ela encontra uma cúmplice na empregada da família, Bridget Sullivan (Kristen Stewart, de “Personal Shopper”), que sofre assédio de seu pai, enquanto sua mãe finge não ver. A identificação das duas vira romance e, a partir daí, tudo transcorre para o desfecho trágico que marcou a história dos crimes americanos. Apesar de o roteiro ser creditado ao iniciante Bryce Kass, a teoria do relacionamento lésbico entre Lizzie e Bridget foi formulada originalmente pelo escritor Ed McBain em seu romance de 1984, que também se chamava apenas “Lizzie”. O caso real se tornou o primeiro julgamento midiático dos Estados Unidos e seu veredito rende discussões e teorias até hoje, já que deixou em aberto a identidade do verdadeiro(a) assassino(a). Mesmo inocentada, Lizzie Borden acabou virando lenda urbana e entrou na cultura pop, tendo rendido várias músicas, filmes e séries. Entre as diversas atrizes que já interpretaram a personagem estão Elizabeth Montgomery (estrela da série clássica “A Feiticeira”) e Christina Ricci (“O Cavaleiro sem Cabeça”), que estrelou um telefilme e uma série recentes no canal pago americano Lifetime – respectivamente, “A Arma de Lizzie Borden” (2014) e “The Lizzie Borden Chronicles” (2015). Dirigido por Craig William Macneill (do terror “O Garoto Sombrio”), o filme ainda inclui no elenco Jamey Sheridan (“Spotlight”), Fiona Shaw (“Killing Eve”), Kim Dickens (“Fear the Walking Dead”) e Denis O’Hare (“American Horror Story”). “Lizze” foi exibido no Festival de Sundance 2018, onde recebeu elogios – atingiu 70% de aprovação no Rotten Tomatoes. A estreia comercial aconteceu em setembro nos Estados Unidos, mas o lançamento no Brasil só está programado apenas para março – isto mesmo, meio ano depois.











