Bella Ramsey assume ter gênero fluído na véspera da estreia de “The Last of Us”
A jovem atriz Bella Ramsey, estrela de “Game of Thrones” e da estreante “The Last of Us”, assumiu ter gênero fluido. A afirmação foi feita ao jornal The New York Times, em uma entrevista em que exaltou o fato de ser indicada a Melhor Intérprete pelo filme “Catarina, a Menina Chamada Passarinha” no Critic Choice Awards, numa categoria de gênero neutro – que premia tanto atores quanto atrizes. “Acho que meu gênero sempre foi muito fluido”, disse Bella. “Se alguém me chama de ‘ela’ ou ‘dela’, eu nem penso nisso, mas eu sei que se alguém me chamarde ‘ele’ será um pouco emocionante.” Ela foi além, dizendo que assinalaria “não-binário” se fosse uma opção em um formulário. Mas não se importa de ser tratada por pronomes femininos. “Eu sou apenas uma pessoa”, acrescentou ela. “Ser marcado por gênero não é algo que eu particularmente goste, mas, em termos de pronomes, eu realmente não poderia me importar menos.” Bella tem um dos papéis principais em “The Last of Us”, que estreia na noite de domingo (15/1) na HBO e na HBO Max. Vale apontar que sua personagem é pelo menos bissexual no game em que a trama se baseia. Na série, ela vive Ellie Williams, uma adolescente de 14 anos que pode representar a cura para uma pandemia estilo zumbi, que precisa ser levada de uma zona de quarentena para uma organização que trabalha para acabar com a infecção. Um contrabandista chamado Joel (vivido astro de “The Mandalorian”, Pedro Pascal) é contratado para conduzi-la em segurança, mas, conforme os dois atravessam os Estados Unidos devastados pela doença, a jornada se revela cada vez mais brutal e de partir o coração.
“Better Call Saul”, “Ruptura” e “O Urso” lideram indicações ao prêmio sindical dos Roteiristas
O Sindicato dos Roteiristas de Hollywood (WGA em inglês) divulgou nesta quarta (11/1) a lista dos indicados às categorias televisivas do seu prêmio anual, o WGA Awards. E as séries “Better Call Saul”, “Ruptura” e “O Urso” foram os grandes destaques, com três indicações cada. A longeva série animada “Os Simpsons” também conseguiu três indicações, mas todas foram na mesma categoria: Melhor Roteiro de Episódio de Animação. Outros destaques ficaram por conta de “Andor”, “Hacks” e “Abbott Elementary”, que receberam duas indicações. Esta é a primeira leva de indicados do WGA Awards, que vai divulgar os candidatos nas categorias cinematográficas no dia 25 de janeiro. Já a cerimônia de premiação está marcada para o dia 5 de março. Confira abaixo a lista dos indicados. Melhor Roteiro de Série de Drama “Andor” (Disney+) “Better Call Saul” (AMC) “The Crown” (Netflix) “Ruptura” (Apple TV+) “Yellowjackets” (Showtime) Melhor Roteiro de Série de Comédia “Abbott Elementary” (ABC) “Barry” (HBO) “O Urso” (FX) “Hacks” (HBO Max) “Only Murders in the Building” (Hulu) Melhor Roteiro de Série Nova “Abbott Elementary” (ABC) “Andor” (Disney+) “Mal de Família” (Apple TV+) “O Urso” (FX) “Ruptura” (Apple TV+) Melhor Roteiro de Minissérie “The Dropout” (Hulu) “A Nova Vida de Toby” (Hulu) “Pam & Tommy” (Hulu) “A Escada” (HBO) “The White Lotus” (HBO) Melhor Roteiro em TV e Novas Mídias “Heart of the Matter” (Hallmark Channel) “Honor Society” (Paramount +) “Ray Donovan: The Movie” (Showtime) “Corações Degringolados” (Epix) “Weird: The Al Yankovic Story” (The Roku Channel) Melhor Roteiro de Episódio de Animação “Girls Just Shauna Have Fun” (“Os Simpsons”) “The Pain Garden” (“Tuca & Bertie”) “Pixelated and Afraid” (“Os Simpsons”) “Rectify” (“Undone”) “The Sound of Bleeding Gums” (“Os Simpsons”) “To Bob, or Not To Bob” (“Bob’s Burgers”) Melhor Roteiro de Episódio de Drama “A Hard Way to Go” (“Ozark”) “The End of Everything” (“The Good Fight”) “Plan and Execution” (“Better Call Saul”) “The Prick” (“Mal de Família”) “Rock and Hard Place” (“Better Call Saul”) “The We We Are” (“Ruptura”) Melhor Roteiro de Episódio de Comédia “The Beginning” (“Grace and Frankie”) “Braciole” (“O Urso”) “Foie Gras” (“Julia”) “Private School” (“What We Do in the Shadows”) “The One, The Only” (“Hacks”) “Wide Net” (“Reservation Dogs”) Melhor Roteiro de Programa de Variedades “Full Frontal with Samantha Bee” (TBS) “Hell of a Week with Charlamagne Tha God” (Comedy Central) “Jimmy Kimmel Live!” (ABC) “Late Night with Seth Meyers” (NBC) “Last Week Tonight with John Oliver” (HBO) “The Problem with Jon Stewart” (Apple TV+) “Stephen Colbert Presents Tooning Out The News” (Comedy Central) Melhor Roteiro de Programa Especial de Variedades “The National Memorial Day Concert 2022” (PBS) “Stand Out: An LGBTQIA+ Celebration” (Netlix) “The Problem with Jon Stewart: Election Wrap-Up Special” (Apple TV+) “Jerrod Carmichael: Rothaniel” (HBO) Melhor Roteiro de Programa Humorístico “Inside Amy Schumer” (Paramount+) “PAUSE with Sam Jay” (HBO) “Saturday Night Live” (NBC) Melhor Roteiro de Programa Infantil “A Perilous Journey” (“A Misteriosa Sociedade Benedict”) “Thursday” (“Life by Ella”) “Pilot” (“Amber Brown”) “Prison or Palace” (“Life by Ella”) “Test Subject Thirteen” (“Circuit Breakers”)
Vídeo revela bastidores grandiosos de “The Last of Us”
A HBO Max divulgou um novo vídeo de bastidores de “The Last of Us”, série baseada no popular e premiado game homônimo. A prévia mergulha no set da produção, impressionando com cenários grandiosos do mundo pós-apocalíptico, enquanto os protagonistas e os produtores dão depoimentos sobre como a produção “supera as expectativas”. A atração está sendo considerada uma das mais caras da HBO. Segundo a revista New Yorker, o orçamento estimado é de US$ 100 milhões, o que faz com que cada um dos 9 episódios da 1ª temporada custe em torno de US$ 11 milhões. Ou seja, é mais cara que “Game of Thrones”, que custou cerca de US$ 10 milhões por episódio. Tamanho custo de produção visa dar maior autenticidade à adaptação. E vale apontar que é Neil Druckmann, criador do game original, quem rasga os maiores elogios à produção no vídeo da produção. A história de “The Last of Us” se passa no mundo pós-apocalíptico depois que um vírus mortal destrói quase toda a civilização, afetando o cérebro dos infectados, que aos poucos se tornam monstros. A trama segue o contrabandista Joel (o astro de “The Mandalorian”, Pedro Pascal), contratado para levar Ellie (Bella Ramsey, de “Game of Thrones), uma adolescente de 14 anos que pode representar a cura do vírus, de uma zona de quarentena para uma organização que trabalha para acabar com a pandemia. Mas o que começa como um pequeno trabalho logo se torna uma jornada brutal e de partir o coração, conforme os dois atravessam os Estados Unidos e passam a depender cada vez mais um do outro para sobreviver. O elenco também inclui Gabriel Luna (“O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio”), Nico Parker (“Dumbo”), Murray Bartlett (“The White Lotus”), Merle Dandridge (“The Flight Attendant”), Anna Torv (“Mindhunter”), Jeffrey Pierce (“Castle Rock”), Nick Offerman (“Parks and Recreation”) e Storm Reid (“Euphoria”). A adaptação está a cargo de Craig Mazin (“Chernobyl”), que juntou em sua equipe um trio de cineastas consagrados em festivais internacionais: o russo Kantemir Balagov (premiado no Festival de Cannes de 2019 por “Uma Mulher Alta”), a bósnia Jasmila Žbanić (de “Quo Vadis, Aida?”, drama vencedor do Spirit Award de Melhor Filme Internacional) e o iraniano Ali Abbasi (Melhor Direção da mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes em 2018 pelo perturbador “Border”, também conhecido como “Gräns”). “The Last of Us” estreia em 15 de janeiro na HBO.
A Casa do Dragão: 2ª temporada terá vingança sangrenta ao estilo “Casamento Vermelho”
A vindoura 2ª temporada da série “A Casa do Dragão”, derivada de “Game of Thrones”, vai abordar uma trama sangrenta do escritor George R.R. Martin, conhecida pelos leitores da saga como “Sangue e Queijo”. “A Casa do Dragão” é baseada em “Fogo & Sangue”, livro que conta a história da família Targaryen – personagens da saga “As Crônicas de Gelo e Fogo”, que deu origem a “Game of Thrones”. Este livro apresenta os personagens apelidados de Sangue e Queijo, que são responsáveis por armar um plano de vingança contra a Rainha Alicent (interpretada por Olivia Cooke na série), o Príncipe Aemond (Ewan Mitchell), o Rei Aegon II (Tom Glynn-Carney) e os Verdes. Eles agem em nome do Príncipe Daemon (Matt Smith), Rainha Rhaenyra (Emma D’Arcy) e os Negros, após a morte do filho de Rhaenyra, Lucerys, nas mãos de Aemond. Na série, a morte de Lucerys foi retratada como um acidente. Aemond pareceu chocado após o resultado fatal de sua luta de dragões no final da 1ª temporada. Mas isso não vai mudar o que acontece depois. Em entrevista ao site da revista Variety, a roteirista Sara Hess confirmou que “A Casa do Dragão” iria apresentar sua versão de “Sangue e Queijo”. Segundo Hess, os personagens serão realmente introduzidos para vingar a morte de Lucerys em uma troca brutal que o Príncipe Daemon descreve como: “Um olho por um olho, um filho por filho”. “No momento, estamos escrevendo o final da 2ª temporada”, disse Hess à Variety quando questionada sobre a progressão da história, especialmente da vingança. “Eu acho que você não vai ficar desapontado.” É possível que os criadores de “A Casa do Dragão” estejam preparando algo tão impactante quanto foi o “Casamento Vermelho” em “Game of Thrones”. A série derivada foi criada pelo roteirista Ryan J. Condal (criador da sci-fi “Colony”) com consultoria de George RR Martin (autor dos livros), e se tornou o maior sucesso da HBO em 2022. A 2ª temporada ainda não tem previsão de estreia.
Problemas na HBO Max teriam impactado derivados de “Game of Thrones”
O escritor George R.R. Martin, autor dos livros que deram origem às séries “Game of Thrones” e “A Casa do Dragão”, afirmou que os recentes problemas envolvendo a plataforma de streaming HBO Max afetaram, de alguma maneira, o futuro das séries baseadas nos seus livros. Em uma postagem no seu blog pessoal, intitulado “Not A Blog”, o autor falou sobre o desenvolvimento de novas atrações derivadas desse universo. Segundo ele, “alguns [spin-offs] estão se movendo mais rápido que outros, como sempre acontece com o desenvolvimento. Nenhum recebeu sinal verde ainda, embora esperemos … talvez em breve.” Ao explicar que alguns projetos derivados “foram colocados na prateleira”, ele afirmou que “todas as mudanças na HBO Max nos impactaram, certamente.” As mudanças a que Martin se refere são o cancelamento e/ou remoção de vários filmes e séries da plataforma, somados à incerteza econômica após a criação da Warner Bros. Discovery – com a fusão da WarnerMedia e a Discovery. Recentemente foi anunciado que séries como “Westworld” e “Raised by Wolves” sairiam do catálogo da HBO Max e seriam vendidas para streamings gratuitos. Apesar de todos problemas, Martin procurou tranquilizar os fãs de “A Casa do Dragão”, dizendo que já está trabalhando na 2ª temporada da série. Além disso, ele está desenvolvendo uma série baseada na franquia de livros “Wild Cards” para a plataforma Peacock. Esses projetos estão garantidos. Os outros, incluindo a continuação de “Game of Thrones” centrada em Jon Snow, nem tanto.
“The Last of Us” será uma das séries mais caras já feitas pela HBO
A vindoura série “The Last of Us” vai ser uma das atração mais caras da HBO. Segundo a revista New Yorker, o orçamento estimado da série é de US$ 100 milhões, o que faz com que cada um dos 9 episódios da 1ª temporada custe em torno de US$ 11 milhões. Com isso, “The Last of Us” passa na frente de produções como “Game of Thrones”, que custou cerca de US$ 10 milhões por episódio. Porém, ainda fica atrás de “A Casa do Dragão”, cujo orçamento foi de US$ 20 milhões por episódio. Anteriormente, o Presidente do sindicato dos trabalhadores do cinema de Alberta (Canadá), Damian Petti, comentou que o custo da produção era gigante para os padrões canadenses. “Eu não posso confirmar números oficiais, mas diria que é provavelmente o maior projeto rodado no Canadá atualmente”, disse ele à emissora CTV News. Tamanho custo de produção visa dar maior autenticidade à adaptação. Em entrevista à New Yorker, Neil Druckmann (roteirista do game que deu origem à série) disse que esta “será a melhor e mais autêntica adaptação de um jogo”. Já Craig Mazin (“Chernobyl”), criador da série, brincou dizendo que isso não é muito difícil, já que não existem muitas adaptações boas de games. Ele também admitiu que, no caso de “The Last of Us”, seu trabalho de adaptação foi facilitado porque “apenas peguei aquele (jogo) com a melhor história”. A história de “The Last of Us” se passa no mundo pós-apocalíptico depois que um vírus mortal destrói quase toda a civilização, transformando os infectados em monstros. A trama segue Joel (o astro de “The Mandalorian”, Pedro Pascal), contratado para levar Ellie (Bella Ramsey, de “Game of Thrones), uma adolescente de 14 anos que pode representar a cura do vírus, de uma zona de quarentena para uma organização que trabalha para acabar com a pandemia. Mas o que começa como um pequeno trabalho logo se torna uma jornada brutal e de partir o coração, conforme os dois atravessam os Estados Unidos e passam a depender cada vez mais um do outro para sobreviver. O elenco também inclui Gabriel Luna (“O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio”), Nico Parker (“Dumbo”), Murray Bartlett (“The White Lotus”), Merle Dandridge (“The Flight Attendant”), Anna Torv (“Mindhunter”), Jeffrey Pierce (“Castle Rock”), Nick Offerman (“Parks and Recreation”) e Storm Reid (“Euphoria”). A direção ficará a cargo do russo Kantemir Balagov (premiado no Festival de Cannes de 2019 por “Uma Mulher Alta”), da bósnia Jasmila Žbanić (de “Quo Vadis, Aida?”, drama vencedor do Spirit Award de Melhor Filme Internacional) e do iraniano Ali Abbasi (Melhor Direção da mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes em 2018 pelo perturbador “Border”, também conhecido como “Gräns”). “The Last of Us” estreia em 15 de janeiro na HBO. Assista abaixo ao trailer da série.
Estrela de “The White Lotus” tentou mudar final da temporada para ter vingança
Exibido no domingo (11/12), o final da 2ª temporada de “The White Lotus” quebrou recordes de audiência e surpreendeu o público com o destino da personagem Tanya McQuoid, interpretada por Jennifer Coolidge. O grande spoiler é que foi ela quem morreu na conclusão. Na trama do episódio, Tanya descobre que as pessoas com quem ela estava se divertindo na verdade planejavam assassiná-la a mando de seu marido. Ela até consegue escapar dos seus inimigos, apenas para ter um desfecho trágico e atrapalhado, ao errar um pulo do iate em que estava para um lancha que a levaria à praia. Em entrevista ao site Vulture, Coolidge disse que tentou convencer o criador da série, Mike White, a deixar Tanya viva na série, mas não conseguiu fazê-lo mudar de ideia. Ela contou que recebeu a notícia sobre o fim de sua personagem pouco depois de ser contratada para a 2ª temporada. Quem lhe contou isso foi o próprio Mike White. “Ele me ligou um dia e disse: ‘Bem, acho que tenho que lhe contar isso agora para que você possa se preparar’. E eu disse: ‘O quê?’ E ele disse: ‘Você morre, Jennifer. Você vai morrer em ‘The White Lotus 2’.” “Tentei dissuadi-lo, mas Mike é muito forte. Ele disse que eu teria um final trágico e manteve a sua ideia”, acrescentou. A atriz revelou que sua ideia para a personagem era se vingar do plano do marido. “Seria ótimo se eu saísse da água e estivesse viva no final, mas Mike gosta de se manter na realidade. Tanya estava meio que condenada. Acho que ela tinha que ir.” “O que foi interessante quando eu estava discutindo com Mike – bem, não discutindo, mas falando sobre como ela perdeu a vida – é que ele estava dizendo que a culpa seria dela e de mais ninguém. Um momento desajeitado”, contou a atriz. “Ouvi Mike dizendo a alguém que é isso acontece com Tanya porque ‘é isso que acontece com Jennifer’. ‘Ela se tranca no banheiro’ ou algo assim. ‘Ela pode fazer as coisas grandes, mas não as pequenas. Alguma coisinha estranha pode bagunçá-la’. Isto é algo, infelizmente, que acontece mesmo, de forma inconsciente, comigo.” Apesar de Coolidge saber do destino da sua personagem, o resto do elenco não sabia até receberem o roteiro do episódio, porque uma das maiores preocupações era o vazamento de informações. “Tinha tanta gente naquele barco, maquiagem e cabelo, e claro que todo mundo é muito discreto”, explicou ela. “Mas estou surpresa que ninguém vazou! Achei que talvez alguém fosse contar para a esposa ou algo assim. Mas todo mundo ficou de boca fechada sobre isso. Isso realmente me surpreendeu”. “Eu era uma das poucas pessoas que conhecia o final. Eu sabia de tudo”, continuou. “E, no entanto, achei que foi realmente cheio de suspense! Achei que era um bom sinal. Eu disse a Mike: ‘Não é estranho que eu esteja assistindo como se não tivesse ideia?’ Ele é muito bom em criar tensão.” “The White Lotus” já foi renovada para a 3ª temporada, mas ainda não tem previsão de estreia. E ao comentar os planos para os próximos episódios, Mike White deu a entender que a investigação da morte de Tanya deve ser explorada nos próximos episódios. As duas primeiras temporadas estão disponíveis na plataforma de streaming HBO Max.
HBO Max reverte renovações e tira séries da plataforma
A HBO Max reverteu anúncios de renovações e cancelou três séries durante a segunda-feira (12/12). As atingidas foram “Minx”, “The Nevers” e “Love Life”. Elas não foram apenas canceladas. Foram banidas. Além da reversão surpresa, os episódios produzidos das atrações serão retirados em breve do serviço de streaming, deixando de ficar disponíveis para assinantes. A decisão extrema também será estendida a outras séries canceladas da plataforma, incluindo “As Crônicas de Cucu” (The Gordita Chronicles) e, por incrível que pareça, as quatro temporadas de “Westworld”. A Lionsgate TV, responsável por “Minx”, planeja comprar os direitos da 1ª temporada para colocar a série em outra plataforma. “Desfrutamos de uma boa parceria com a HBO Max e estamos trabalhando juntos para encontrar uma nova oportunidade para ‘Minx’, para que os atuais e novos espectadores possam continuar esta jornada conosco”, disse o estúdio em um comunicado. “Minx”, que se passa na Los Angeles dos anos 1970, acompanha uma jovem feminista (Ophelia Lovibond) que une forças com um editor de revistas masculinas (Jake Johnson) para criar a primeira revista erótica para mulheres. A produção da 2ª temporada estava a todo vapor e a Lionsgate também pretende comprar os episódios inéditos e já gravados. Já “The Nevers” sai do ar sem nem ter completado sua temporada original. A HBO chegou a se comprometer em continuar a produção após o afastamento do criador Joss Whedon, envolvido em denúncias de abuso feitas por integrantes do filme “Liga da Justiça” e da série clássica “Buffy: A Caça-Vampiros”. O canal pago contratou uma nova showrunner para finalizar o primeiro ano de produção, marcando a continuidade da série para meados de 2022. Os novos capítulos nunca foram ao ar e a série deixará a HBO Max com apenas os seis episódios de sua midseason. Vale lembrar que, em sua estreia, a atração sci-fi vitoriana atraiu mais de 1,4 milhões de espectadores entre sua exibição televisiva e digital nos EUA, marcando o melhor começo até então para um nova atração da HBO na plataforma HBO Max – superando os números de “Lovecraft Country” e “The Undoing”. Passada em Londres no último ano do século 19, a série acompanhava mulheres que, de repente, desenvolviam superpoderes e passavam a ser marginalizadas pela sociedade conservadora. “Love Life” foi a atração mais longeva. Lançada junto com a HBO Max, a comédia romântica produzida pela atriz Anna Kendrick (“A Escolha Perfeita”) durou duas temporadas, com os últimos episódios exibidos em novembro do ano passado. Com formato de antologia, a série destacou Kendrick em seu primeiro arco, mas passou a acompanhar as dificuldades da vida amorosa de um novo personagem, vivido por William Jackson Harper (o Chidi de “The Good Place”) no segundo ano de produção, que não teve a mesma repercussão. Criada por Sam Boyd, roteirista do similar “Em um Relacionamento Sério” (2018), a série também tinha produção do cineasta Paul Feig, com quem Kendrick trabalhou em “Um Pequeno Favor” (2018). Feig também era produtor de “Minx” e sentiu os dois baques de uma vez. Veja abaixo os trailers das séries canceladas. | MINX | | THE NEVERS | | LOVE LIFE |
Criador de “The White Lotus” revela detalhes da 3ª temporada
O criador de “The White Lotus”, Mike White, deu as primeiras pistas sobre o que o público pode esperar da 3ª temporada da série e como a trama será relacionada com as histórias anteriores. As revelações incluem spoilers sobre quem morreu no último capítulo. Em uma entrevista feita para a HBO, após a exibição do final da 2ª temporada, White explicou que os próximos capítulos terão conexão com o desfecho exibido no domingo (11/12) e podem preencher lacunas deixadas pelo final, como a investigação da morte de Tanya (Jennifer Coolidge), que foi encomendada por seu marido Greg (Jon Gries) para ficar com todo o dinheiro da ricaça. “Talvez você tenha que esperar para descobrir o que acontece”, ele brincou. Ele também defendeu sua decisão de centrar a temporada na morte de Tanya, personagem que rendeu o Emmy para Jennifer Coolidge e foi o elo de ligação entre as duas temporadas. O criador disse que a ideia surgiu no final da 1ª temporada, quando Tanya disse a Greg: “Eu fiz todo tipo de tratamento ao longo dos anos. A morte é a última experiência imersiva que não experimentei”. “Não que eu realmente quisesse matar Tanya, porque eu a amo como personagem e obviamente amo Jennifer, mas eu apenas senti que, como nós estávamos indo para a Itália, ela é uma espécie de diva, arquétipo feminino maior que a vida. Parecia que deveríamos criar nossa própria conclusão operística para a vida de Tanya e sua história”, explicou. White também adiantou que, depois de levar o público para o Havaí e a Sicília, a produção deve migrar para a Ásia nos próximos capítulos. “A 1ª temporada destacou o dinheiro, a 2ª temporada, o sexo. Acho que a 3ª seria talvez um olhar satírico e engraçado sobre a morte, a religião e a espiritualidade orientais. Acredito que isso poderia ser uma tapeçaria rica para fazer outra rodada de ‘White Lotus'”, disse White. Embora tenha sido oficialmente renovada para seu terceiro ano de produção, a série ainda não tem previsão para voltar a ser exibida.
“The White Lotus” bate recorde de audiência com final da temporada
O final da 2ª temporada de “The White Lotus” teve a maior audiência já registrada pela série nos EUA, atraindo 4,1 milhões de espectadores no domingo (11/12) em todas as plataformas – incluindo as reprises no final da noite e o streaming na HBO Max. Isso representa um salto de 46% em relação à sintonia da semana anterior (2,8 milhões), que tinha sido o recorde da série até então. O episódio final, que revelou quem era o cadáver da cena de abertura da temporada, também atraiu mais do que o dobro da audiência do final da 1ª temporada (1,9 milhão de espectadores em 15 de agosto de 2021). Desde a estreia do segundo ano em 30 de outubro, “The White Lotus” teve uma média de 10,1 milhões de espectadores por episódio ao longo de uma semana, uma melhoria de 50% em relação à temporada inaugural. A 1ª temporada foi a grande vencedora do Emmy em setembro, levando para casa 10 prêmios, incluindo o troféu de Melhor Série Limitada ou Antológica e prêmios de Roteiro e Direção para o criador Mike White. O interesse nos novos episódios também resultou na procura pelos primeiros capítulos, levando a um aumento geral na visualização da série nas plataformas da HBO. A HBO já renovou a atração para sua 3ª temporada.
Série sobre Watergate ganha teaser cômico com Justin Theroux e Woody Harrelson
A HBO divulgou o teaser de “The White House Plumbers”, minissérie sobre os bastidores do escândalo Watergate, que derrubou o ex-presidente dos EUA Richard Nixon. A prévia chama atenção pelo tom cômico, ao apresentar os responsáveis pelo escândalo como espiões trapalhões. A produção traz Woody Harrelson (“Zumbilândia”) e Justin Theroux (“The Leftovers”) respectivamente como E. Howard Hunt e G. Gordon Liddy, os “encanadores” da Casa Branca do título, responsáveis por evitar vazamentos, pagar subornos e se antecipar a rivais. Na prática, porém, eles acabaram funcionando às avessas, ao cometerem vários erros estratégicos relacionados à invasão clandestina de um importante escritório do Partido Democrata em 1972. A missão, realizada na calada da noite no edifício Watergate, visava plantar escutas nos adversários, mas sua descoberta acabou virando um dos maiores escândalos políticos da história americana e levou à renúncia do presidente Nixon. Além dos dois protagonistas, a atração destaca Kiernan Shipka, a Sabrina da Netflix, como Kevan Hunt, a filha de Howard Hunt e líder da juventude republicana, que escondeu provas dos crimes de seu pai no dormitório da sua universidade – desobedecendo ordens para queimar tudo. Lena Headey, a Cersei de “Game of Thrones”, também faz parte da produção como Dorothy Hunt, a mãe da personagem de Shipka, que teve destino trágico na vida real, enquanto Liam James (“O Verão da Minha Vida”) vive seu outro filho, Saint John, um roqueiro que se vê envolvido numa conspiração sombria do dia para a noite, quando toda a família descobre que seu pacato pai trabalhador era na verdade um perigoso agente da CIA. A trama é baseada no livro “Integrity”, co-escrito por Egil “Bud” Krogh, assessor júnior de Nixon responsável por juntar os dois “encanadores”. Ele também aparece na adaptação, vivido por Rich Sommer (“O Diabo Veste Prada”). O elenco grandioso ainda inclui Domhnall Gleeson (“Ex Machina”), Ike Barinholtz (“Moxie: Quando as Garotas Vão à Luta”), Yul Vazquez (“Boneca Russa”), David Krumholtz (“É o Fim”) e Kim Coates (“Sons of Anarchy”). Criada por Alex Gregory e Peter Huyck, e dirigida por David Mandel (que trabalharam juntos na série “Veep”), a produção vai estrear em 1 de maio.
Trailer de “Perry Mason 2” destaca conflitos sociais
A HBO divulgou o trailer legendado da 2ª temporada de “Perry Mason”, em que o protagonista lida com novos casos envolvendo assassinato e conflitos sociais. As imagens também destacam a repressão violenta da polícia numa favela de imigrantes latinos. A 2ª temporada vai se passar alguns meses após o julgamento do caso Dodson, visto na 1ª temporada, com Perry se mudando da casa na fazenda e trocado sua jaqueta de couro por um terno bem passado para frequentar tribunais. Apesar disso, a história se passa no pior ano da Depressão, o que faz Perry e Della (Juliet Rylance) buscarem casos civis para sua firma, abandonando o trabalho criminal. Infelizmente, não há muito trabalho para Paul (Chris Chalk) em testamentos e contratos, então ele fica por conta própria. Mas um caso proeminente acaba dominando a atenção de Los Angeles, e a constante busca de justiça da parte de Perry revela que nem tudo é o que parece. O revival de “Perry Mason”, desenvolvido pelos roteiristas Rolin Jones e Ron Fitzgerald (ambos de “Friday Night Lights”) para a Team Downey, a produtora do ator Robert Downey Jr., também vai terá o elenco reforçado por Katherine Waterston (da franquia “Animais Fantásticos”), Peter Mendoza (“NCIS”), Hope Davis (“Love Life”), Jon Chaffin (“BMF”), Fabrizio Guido (“Mr. Iglesias”), Onohoua Rodriguez (“The Shield”) e Jee Young Han (“Zoey’s Extraordinary Playlist”). O maior diferencial da atração em relação às adaptações anteriores do personagem é sua encenação nos anos 1930, época dos primeiros livros de Erle Stanley Gardner. Essa característica não chamou atenção nos filmes e séries anteriores, porque eram contemporâneos dos livros – os sete longas de “Perry Mason” foram lançados entre 1934 e 1940 e a série imensamente popular, que consagrou o ator Raymond Burr, foi ao ar de 1957 e 1966. As histórias eram contemporâneas pois Gardner só parou de escrever os casos do mais famoso advogado da literatura ao morrer em 1970 – ele até apareceu no último capítulo da série clássica, em 1966. Os novos episódios estreiam na HBO em 6 de março.










