“Quando Chama o Coração” garante 12ª temporada
A série de longa duração foi renovada, prometendo mais aventuras e romance em Hope Valley
Atriz de “Fuller House” é chamada de preconceituosa ao condenar conteúdo LGBTQIAP+
A atriz Candace Cameron Bure, a D.J. Tanner das séries “Três É Demais” (Full House) e “Fuller House”, anunciou que saiu do canal Hallmark, onde trabalhava há mais de uma década, e vai estrelar e produzir atrações para o canal Great American Family. E deixou claro que a mudança se deve aos conteúdos recentes produzidos pela Hallmark. “Meu coração quer contar histórias que tenham mais significado, propósito e profundidade por trás delas”, disse Bure ao Wall Street Journal (WSJ). “Eu sabia que as pessoas por trás da Great American Family eram cristãos que amam o Senhor e queriam promover uma programação religiosa e um bom entretenimento familiar.” Bure explicou que a razão pela qual ela deixou a Hallmark foi porque “basicamente é uma rede completamente diferente de quando comecei, por causa da mudança de liderança”. Escolhendo bem as palavras, ela acrescentou que o “Great American Family mantém o casamento tradicional no seu centro”. Isto é, não exibe conteúdo LGBTQIAP+. A saída de Bure coincide com o lançamento do primeiro filme natalino do Hallmark com um enredo LGBTQIAP+, intitulado “The Holiday Sitter”. Criada em 1995, o Great American Family (GFA) disputa o mesmo mercado de produções “familiares” do Hallmark. Não por acaso, um dos principais executivos do canal sediado em Nashville, no Texas, é Bill Abbott, que trabalhou no Hallmark ao lado de Bure. Foi sua saída que permitiu maior abertura temática para o tradicional Hallmark. Mas o próprio Abbott disse ao WSJ que “certamente é o ano de 2022, então estamos cientes das tendências”, sugerindo estar aberto no futuro a conteúdo LGBTQIAP+. Ao fechar um acordo com o GAF, Bure vai produzir e criar conteúdos inéditos para a emissora, por meio do selo “Candace Cameron Bure Presents”. Segundo a atriz, os filmes que ela fará para o canal não devem ser “desanimadores para os incrédulos ou para quem compartilhar uma fé diferente”. Os comentários da atriz causaram revolta nas redes sociais. A atriz Hilarie Burton Morgan (estrela de “One Tree Hill”) comentou a notícia chamando Bure de “intolerante”. “Não me lembro de Jesus gostar de hipócritas como Candy. Mas claro, faça o seu dinheiro, querida. Leve essa onda de preconceito até o banco”, comentou ela no Twitter. “Agora eles estão apenas admitindo abertamente sua intolerância. Eu falei sobre essa m*rda anos atrás, quando Abbott estava na Hallmark. Ainda bem que o largaram. Ser LGBTQIAP+ não é uma ‘tendência’. Esse cara e sua rede são nojentos. Você também Candy. Não há nada de não tradicional em casais do mesmo sexo.” Vale lembrar que essa não é a primeira vez que o Hallmark sofre intolerância por exibir conteúdo LGBTQIA+. Em 2019, um anúncio que mostrava um casal de lésbicas no dia do seu casamento transformou a emissora em alvo de críticas conservadoras. Na ocasião, acabou cedendo às reclamações, parando de exibir o anúncio sob a justificativa de que violava as políticas da TV paga. Agora, diante do lançamento de “The Holiday Sitter”, que estreia em 11 de dezembro, a emissora disse: “queremos que todos os espectadores se vejam em nossa programação e todos são bem-vindos.” Veja abaixo algumas das muitas reações negativas às declarações de Candace Cameron Bure. Bigot. I don’t remember Jesus liking hypocrites like Candy. But sure. Make your money, honey. You ride that prejudice wave all the way to the bank. https://t.co/X70aO4WIcB — Hilarie Burton Morgan (@HilarieBurton) November 15, 2022 Now they’re just openly admitting their bigotry. I called this shit out years ago when Abbott was at Hallmark. Glad they dumped him. Being LGBTQ isn’t a “trend”.That guy and his network are disgusting. You too Candy. There is nothing untraditional about same-sex couples. https://t.co/38XIg5XeMP — Hilarie Burton Morgan (@HilarieBurton) November 14, 2022 Petition for Lindsay Lohan to replace Candace Cameron Bure as the chief creative officer at Great American Family when — Kit Williamson (@kitwilliamson) November 14, 2022 Of course she's homophobic. But it will never cease to amaze me how people like her hide behind the Bible, a book just full of healthy traditional marriages…https://t.co/wc5znM47zx — Ellys & The Equation of You (@TVPartyPlanner) November 15, 2022 Oh and, anyone who believes the very Christian Bill Abbott when he tells you him departing Hallmark a month after Zola scandal is "coincidental" and that he "left in search of a new challenge"…I have many beautiful bridges and much swamp land to sell youhttps://t.co/dbCGoJaoln — Ho! Ho! Holiday Viewing! (@SleepyKittyPaw) November 15, 2022 Candace Cameron Bure says her new Christmas movies won't feature LGBTQ love stories She needs to leave acting and stay in her Christian white anti gay home … what a crock of crap she spouts https://t.co/OlEEJfDU0H — Lynn Thompson (@artistsgardens) November 15, 2022 Candace Cameron Bure explains why she switched from Hallmark to GAC. Hallmark was not racist or homophobic enough for her beliefs.https://t.co/6HS7fzzCUd — Howard Prince (@Howodd69) November 15, 2022
Lori Loughlin volta a atuar após sair da prisão
A atriz Lori Loughlin está retomando a carreira depois passar
“Good Witch” é cancelada após sete temporadas
O canal pago americano Hallmark cancelou a série “Good Witch” após sete temporadas. A atração tinha uma audiência fiel, que rendia mais de 2 milhões de telespectadores ao vivo, e vai exibir seu último episódio no dia 25 de julho. A produção era uma extensão da franquia de telefilmes “A Bruxa do Bem” (The Good Witch), iniciada em 2008 e que antes da série já tinha rendido sete longas produzidos pelo Hallmark. Assim como nos filmes, a atração era estrelada por Catherine Bell (série “Army Wives”) no papel da feiticeira Cassie Nightingale. Ela se manifestou nas redes sociais, agradecendo a experiência. “Sou muito grata por 7 temporadas… e 13 anos (de filmes) de ‘Good Witch’, trabalhando com os mais gentis e talentosos elenco e equipe, produtores, rede! Sempre me senti como numa família”, escreveu Bell em suas redes sociais, após o anúncio do final da produção. Ela também comentou a personagem-título afetou sua vida pessoal pela postura de ser “sempre positiva, inspiradora e edificante”. “Ela me inspirou a ser uma pessoa melhor, a ser mais gentil, amorosa e receptiva”. E completou dizendo que, assim como os fãs, vai sentir falta da série. “Mas estou definitivamente sorrindo porque ela aconteceu.” Os responsáveis pela série eram o diretor Craig Pryce, que dirigiu os telefilmes originais, e a roteirista Sue Tenney, da série clássica “Sétimo Céu” (7th Heaven). E o elenco ainda destacava James Denton (de “Desperate Housewives”), como o vizinho charmoso, Bailee Madison (“The Fosters”) como filha adolescente da bruxa, que saiu da série no final da 5ª temporada ao “ir para a faculdade”, além da recente inclusão de Katherine Barrell (“Wynonna Earp”) como a primeira personagem LGBTQIAP+ do conservador canal Hallmark. No Brasil, as cinco primeiras temporadas foram disponibilizadas pela Netflix. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Catherine Bell (@therealcatherinebell)
Após escândalo de fraude universitária, Lori Loughlin não participará da última temporada de Fuller House
Após ser dispensada das produções do canal Hallmark que estrelava, fontes de várias publicações americanas revelaram que a atriz Lori Loughlin também não deve participar da 5ª e última temporada de “Fuller House”, sitcom da Netflix que retoma os personagens da serie clássica “Três É Demais”. Loughlin foi uma das estrelas de “Três é Demais”, exibida entre 1988 e 1995, e reprisava em “Fuller House” o papel de Tia Becky. O afastamento da atração da Netflix a deixa desempregada, após o cancelamento de sua série de telefilmes “Garage Sale Mysteries” – o 16º longa estava em produção no Canadá – e a suspensão da exibição de “Quando Chama o Coração: A Série” (When The Heart Calls) para os roteiristas encontrarem uma forma de retirar sua personagem da trama. Ela e cerca de 50 pessoas, incluindo outra atriz, Felicity Huffman (de “Desperate Housewives”), foram acusadas de pagar para que seus filhos fossem aprovados em universidades de elite, passando por cima do sistema de seleção por méritos – o Enem americano. Loughlin e o marido chegaram a ser presos. Eles pagaram US$ 1 milhão de fiança cada um para responderem ao processo em liberdade. O valor é bem mais elevado do que os US$ 500 mil que o casal teria pago para aprovar suas duas filhas na USC (Universidade do Sul da Califórnia) na cota da equipe de atletismo da universidade, embora elas não participassem do grupo. As filhas, Olivia Jade e Isabella Rose, não retornarão às aulas na universidade após as férias de primavera. Elas temem a represália de outros alunos e decidiram, segundo o site americano TMZ, não continuar na universidade. Olivia, que tem um canal de quase 2 milhões de inscritos no YouTube, chegou a publicar em agosto do ano passado um vídeo afirmando que não se importava com os estudos. Ao responder a perguntas dos seguidores sobre como pretendia conciliar a faculdade com o trabalho, ela disse que “não sabia quantas aulas conseguiria frequentar” e que contaria com a compreensão dos professores. A jovem também disse que estava mais ansiosa para participar dos jogos e das festas organizadas pelos estudantes, e admitiu que “não ligava muito para a escola, como seus fãs sabiam”. Numa entrevista concedida ao site The Blast, ela afirmou que seus pais a obrigaram a estudar porque eles não tiveram educação superior, mas que sua prioridade era ser uma influenciadora digital. Após o escândalo, a jovem de 19 anos perdeu a parceria com a marca de cosméticos Sephora, com quem lançara uma linha com seu nome.
Atriz de Fuller House paga US$ 1 milhão de fiança e é dispensada pelo canal Hallmark após prisão
A atriz Lori Loughlin, conhecida por seu papel em “Três É Demais”, pagou uma fiança de US$ 1 milhão para ser liberada da prisão resultante da Operação Varsity Blues, realizada pelo FBI, para desbaratar fraudes no sistema de ensino dos Estados Unidos. Ela e cerca de 50 pessoas, incluindo outra atriz, Felicity Huffman, são acusadas de pagar para que seus filhos fossem aprovados em universidades de elite, passando por cima do sistema de seleção por méritos – o Enem americano. Seu marido, Mossimo Giannulli, também foi preso e precisou pagar outra fiança de US$ 1 milhão para ser liberado. O valor é bem mais elevado do que os US$ 500 mil que o casal teria pago para aprovar suas duas filhas na USC (Universidade do Sul da Califórnia) na cota da equipe de atletismo da universidade, embora elas não participassem do grupo. As más notícias não ficaram nisso. Após a repercussão negativa do caso, a atriz foi dispensada de seu contrato com o canal pago Hallmark, onde estrelava a série de telefilmes “Garage Sale Mysteries”. O 16º longa da série estava em produção no Canadá. Ela também deve sair da série canadense “Quando Chama o Coração: A Série” (When The Heart Calls), produção da CTV que é exibida pelo Hallmark nos Estados Unidos. Mas seu futuro em relação às aparições em “Fuller House”, continuação de “Três É Demais” na Netflix, permanece em aberto. Loughlin estava trabalhando no Canadá quando o escândalo explodiu, Ela prontamente viajou até Los Angeles para se entregar e chegou quando sua marido já estava sendo indiciado. Além dela, a atriz Felicity Huffman (de “Desperate Housewives”) também foi solta sob fiança, mas seu pagamento foi bem mais modesto: US$ 250 mil para ser liberada. É que ela e seu marido, o ator William H. Macy (indicado ao Oscar em 1997 por “Fargo”), também teriam pago suborno bem menor, US$ 15 mil, para que a filha mais velha fosse aprovada. Eles consideraram fazer o mesmo esquema para a filha mais nova, mas desistiram. As investigações estão centradas em um homem da Califórnia que “ajudava estudantes a entrar na universidade”. A polícia federal americana informou que os pais pagavam para essa pessoa tendo pleno conhecimento do que ele estava fazendo.



