Trailer de Os Parças aposta em humor datado com caretas, bordões, Tom Cavalcante e Whindersson Nunes
O youtuber Whindersson Nunes divulgou em seu canal o primeiro trailer de “Os Parças”, besteirol repleto de referências antigas – Fábio Júnior, É o Tchan – , que ajudam a definir seu humor como datado. Nas primeiras horas de publicação, o vídeo foi visto mais de 2 milhões de vezes e recebeu milhares de comentários de gente que até já decorou os bordões. E é isto mesmo. A prévia é basicamente um quadro do antigo programa “Zorra Total”, em que um grupo de comediantes careteiros e cheios de frases de efeito (que funcionam como bordões) tenta dar um golpe numa festa de casamento, conseguindo se mostrar mais incompetente que “Os Penetras” – franquia de que Nunes também participou. Os “parças” do título são vividos pelo próprio Whindersson Nunes, Bruno de Luca (“Copa de Elite”), Tirullipa (filho de Tiririca) e Tom Cavalcante (do “Zorra Total”), em sua estreia no cinema. Na trama, quatro amigos montam uma empresa de organização de casamentos trambiqueira, com produtos da rua 25 de Março – endereço de lojas populares de São Paulo – , e acabam contratados para fazer uma festa do casamento de luxo. A noiva é vivida por Paloma Bernardi (novela “A Terra Prometida”), o noivo é André Bankoff (“Gostosas, Lindas e Sexies”), o pai da noiva é Taumaturgo Ferreira (série “Magnifica 70”) e Neymar (“xXx: Reativado”) é Neymar, numa participação especial. A comédia foi escrita por Cláudio Torres Gonzaga (do fraco “Vestido Pra Casar”) e está sendo dirigida por Halder Gomes (do bom “O Shaolin do Sertão”). A estreia está marcada para 30 de novembro.
Depois de filmar com Samuel L. Jackson, Neymar entra em filme de Tom Cavalcante
Neymar vai fazer seu segundo filme. Depois de contracenar com Samuel L. Jackson em “xXx: Reativado”, o jogador vai se juntar a Tom Cavalcante em “Os Parças”, que já está em avançado estágio de produção em São Paulo. Os “parças” do título serão vividos pelo próprio Tom, o youtuber Whinderson Nunes, Bruno de Luca (“Copa de Elite”) e Tirullipa (filho de Tiririca). Na trama, os quatro amigos montam uma empresa de organização de casamentos trambiqueira, com produtos da rua 25 de Março – endereço de lojas populares de São Paulo – , e acabam contratados por um poderoso mafioso para fazer a festa do casamento de sua filha. A noiva é vivida por Paloma Bernardi (novela “A Terra Prometida”), o noivo é André Bankoff (“Gostosas, Lindas e Sexies”) e Carlos Alberto de Nóbrega (“A Praça É Nossa) faz o mafioso. A comédia foi escrita por Cláudio Torres Gonzaga (do fraco “Vestido Pra Casar”) e está sendo dirigida por Halder Gomes (do bom “O Shaolin do Sertão”). Em suma, trata-se de uma produção bem diferente da estreia hollywoodiana do craque do Barcelona.
Tom Cavalcante vai estrear no cinema
O humorista Tom Cavalcante (série “Sai Debaixo”) vai estrelar seu primeiro filme. Trata-se de “Os Parças”, comédia escrita por Cláudio Torres Gonzaga (do fraco “Vestido Pra Casar”) e dirigida por Halder Gomes (do bom “O Shaolin do Sertão”). Além de Cavalcante, o elenco inclui humoristas de vários tipos e gerações, desde o youtuber Whindersson Nunes (“Os Penetras 2”) ao apresentador Carlos Alberto na Nóbrega (programa “A Praça É Nossa”). No longa, Cavalcante, Whindersson Nunes, Bruno de Luca (“Copa de Elite”) e Tirullipa (filho de Tiririca) são quatro amigos que montam uma empresa de organização de casamentos trambiqueira, com produtos da rua 25 de Março – endereço de lojas populares de São Paulo – , e acabam contratados por um poderoso mafioso para fazer a festa do casamento de sua filha. A noiva é vivida por Paloma Bernardi (novela “A Terra Prometida”), o noivo é André Bankoff (“Gostosas, Lindas e Sexies”) e Carlos Alberto de Nóbrega (“A Praça É Nossa) faz o mafioso. Vale lembrar que, embora nunca tenha aparecido no cinema, Tom Cavalcanti já foi ouvido em dois filmes, tendo trabalhado como narrador de “Xuxa Abracadabra” (2003), o pior filme da Xuxa, e dublador da animação “Xuxinha e Guto Contra os Monstros do Espaço” (2005). Já em fase de filmagem, “Os Parças” deve estrear em novembro nos cinemas brasileiros.
O Shaolin do Sertão vai ganhar continuação
Graças às ótimas médias de público, “O Shaolin do Sertão” vai ganhar continuação. O próprio cineasta Halder Gomes anunciou a novidade, avisando que a Downtown Filmes deu o sinal verde para a produção. “Diga ao povo que vai ter ‘O Shaolin do Sertão 2′”, ele escreveu no Facebook. A comédia já foi assistida por cerca de 440 mil espectadores, 150 mil só no Ceará, onde se tornou o filme brasileiro mais bem-sucedido de todos os tempos. Deste modo, “O Shaolin do Sertão” será o segundo longa de Halder a ganhar continuação. Atualmente, o diretor trabalha na sequência de seu sucesso anterior, “Cine Holiúdy” (2012). Os dois filmes têm em comum, além do diretor e do ator Edmilson Filho, um humor despretensioso, que referencia “Os Trapalhões” e a cultura do sertão nordestino, num contraste marcante com os besteiróis urbanos feitos no Rio e São Paulo. “O Shaolin do Sertão 2” terá novamente roteiro de L.G. Bayão e seguirá Aluísio Li (Edmilson Filho) em busca de suas “raízes chinesas”. Com o sucesso, o diretor até pretende convidar ídolos das artes marciais nacionais e um “ídolo internacional dos filmes de luta” para participarem da sequência, que só deve chegar aos cinemas em 2018. Aproveite e leia a crítica de “O Shaolin do Sertão”.
O Shaolin do Sertão é a maior surpresa nas bilheterias da semana
O “Shaolin do Sertão” não é mais “apenas” um fenômeno regional. Após o lançamento exclusive no Ceará na semana passada, que foi suficiente para bater recordes estaduais e render a 10ª maior bilheteria do período, o filme de Halder Gomes teve seu circuito ampliado na última quinta (20/10). Chegou no Sul Maravilha. E explodiu, com um aumento de 147% do público. As informações são da consultoria ComScore, que mede oficialmente os dados do setor cinematográfico. A comédia pulou como um lutador de kung fu, indo parar no 6º lugar, com faturamento superior a R$ 1,3 milhão. Mas, melhor que isto, mostrou que podia ter saltado ainda mais longe, pois manteve pela segunda semana consecutiva a maior média de ocupação por salas do Brasil. Ou seja, mesmo o circuito ampliado não deu conta de seu sucesso, que seria ainda maior se tivesse sido distribuído no mesmo número de salas de, por exemplo, “É Fada”. O longa é a segunda “comédia cearense” de Halder Gomes, diretor do sucesso regional “Cine Holliúdy” (2012), estrelado pelo mesmo ator, Edmilson Filho. Acompanhando um jovem sertanejo que se imagina num universo paralelo, onde é campeão de kung fu e salva a amada de inúmeros inimigos, a comédia homenageia os filmes de artes marciais com humor popular, repleto de ação e piadas ao estilo dos Trapalhões. Por sinal, Dedé Santana faz uma participação na história. Leia a crítica aqui. Apesar desse desempenho surpreendente, o topo da bilheteria foi dominado, claro, por filmes que tiveram mais consideração do circuito, ocupando o maior número de telas. É a tal lei da oferta. Um dos golpes baixos que nem o “Shaolin do Sertão” consegue vencer. Assim, os filmes com maior distribuição ocuparam os primeiros lugares. “Inferno”, que foi lançado em mais de 800 salas, está há duas semanas em 1º lugar, enquanto os maiores lançamentos da última quinta, “O Contador” e “Ouija: Origem do Mal”, aparecem em 2º e 4º lugares, respectivamente. No meio deles, ficou “O Lar das Crianças Peculiares”, em 3º lugar e prestes a atingir 2 milhões de espectadores desde sua estreia, que aconteceu há três semanas no 1º lugar.
Campeão de bilheterias, O Shaolin do Sertão confirma-se como fenômeno popular cearense
A comédia “O Shaolin do Sertão”, de Halder Gomes, é oficialmente um fenômeno cearense. Lançado na quinta-feira (13/10) em sete municípios do Ceará, levou cerca de 45 mil pessoas aos cinemas no fim semana de estreia. “O Shaolin do Sertão” abriu em 1º lugar em 18 dos 19 cinemas cearenses em que está sendo exibido, segundo os dados do ComScore. Com 1290 ingressos vendidos por sala, também obteve a melhor média de público do final de semana. O longa é a segunda “comédia cearense” de Halder Gomes, diretor do sucesso regional “Cine Holliúdy” (2012), estrelado pelo mesmo ator, Edmilson Filho. Acompanhando um jovem sertanejo que se imagina num universo paralelo, onde é campeão de kung fu e salva a amada de inúmeros inimigos, o longa homenageia os filmes de artes marciais com humor popular, repleto de ação e piadas ao estilo dos Trapalhões. Por sinal, Dedé Santana faz uma participação na história. Leia a crítica aqui. O sucesso da comédia logo será testado em outros estados brasileiros, com a ampliação do lançamento para novas praças na quinta-feira, dia 20 de outubro.
O Shaolin do Sertão vai de Tarantino a Didi Mocó em busca do riso fácil
O sucesso popular e o caráter de novidade de “Cine Holliúdy” (2012) fizeram com que Halder Gomes se tornasse um nome quente. Não que o filme tenha sido a estreia dele na direção. Mas é como se fosse: era o seu projeto mais autoral, reunindo duas coisas que muito lhe agradavam: as artes marciais e o humor tipicamente cearense, com intenção, inclusive, de apresentar para os quatro ventos o “cearês”, o linguajar típico regional. “O Shaolin do Sertão” dá seguimento a esse projeto de comédia regional com ambição de ganhar o Brasil, e talvez até mesmo de ser vista com curiosidade por algum espectador estrangeiro. Mas talvez um dos erros de Halder tenha sido entregar o trabalho de roteirização para outra pessoa, em vez de ele mesmo cuidar disso, como fez com “Cine Holliúdy”. Ou talvez o filme tenha partido de apenas uma ideia, um esqueleto, e não tenha conseguido desenvolver tão bem o seu miolo, com as piadas, que são de fundamental importância para que o filme seja bem aceito pela plateia. Não quer dizer que “Shaolin do Sertão” não arranque algumas boa gargalhadas e que funcione melhor do que muitas outras comédias brasileiras, mas é um filme cujo humor vai ficando cansativo pela repetição e por problemas de timing e montagem. Uma das coisas que chama logo a atenção na parte técnica do filme são os créditos de abertura, que emulam uma transmissão de televisão dos anos 1980 de um filme de kung fu de Hong Kong, como aqueles que passavam com imagem espichada no Faixa Preta, programa dedicado a filmes do gênero que fez grande sucesso naquela década. A brincadeira com o fato de os atores aparecerem magos e altos se dava ao fato de a janela original em scope ser esticada para caber na telinha quadrada dos antigos televisores. Daí o personagem de Aluísio Li (Edmilson Filho, também protagonista de “Cine Holliúdy”) acreditar que os chineses eram um povo alto e magro, enquanto que os cearenses eram baixinhos e de cabeça chata. Essa é uma das boas sacadas do filme, aliás. A dicção ruim dos atores mirins em “Cine Holliúdy”, e que acabou por exigir que os filmes fossem apresentados em cópias legendadas, deixou de ser um problema em “O Shaolin do Sertão”. Até porque o garotinho Piolho, interpretado por Igor Jansen, está muito bem, no papel do melhor amigo de Aluísio. Ele é o único que entende a vontade do protagonista de se tornar uma pessoa parecida com aqueles que ele tanto admira nos filmes de artes marciais, muito embora ele só consiga apanhar e ser alvo de chacota de todos os moradores de Quixadá, cidade onde vive. A sua motivação ganha ímpeto na forma de uma disputa que acontecerá em sua cidade, que o leva a se voluntariar para lutar contra o terrível Tony Tora Pleura (Fabio Goulart), campeão de luta livre que vem vencendo e mandando para o hospital seus adversários em cada cidade do interior por onde tem passado. E daí entra em cena o personagem do Chinês, vivido por Falcão, que será, por assim dizer, o treinador de Aluísio. Os momentos de treinamento lembram tanto “Karatê Kid” (1984) quanto “Kill Bill: Vol. 1”, mas com sotaque e piadas cearenses (algumas propositalmente datadas). Pena que boa parte delas não funcione, e algumas parecem apenas grosseiras. Esse traço irregular do humor acaba por fazer de “O Shaolin do Sertão” um filme um pouco cansativo, justamente pela intenção de fazer rir a quase todo instante. Ninguém tem a obrigação de rir de piadas que não funcionam, mas percebe-se o esforço do realizador e daí vem o incômodo. Fazer comédia não é fácil. Pensando nos aspectos positivos, o filme conta com alguns ótimos momentos, e o jeitão meio Chaplin e meio Didi Mocó de Edmilson Filho faz com que ganhe a nossa simpatia. Mas não dá pra negar que se esperava muito mais, após “Cine Holliúdy”.




