Guta Stresser trata esclerose múltipla pelo SUS e desabafa sobre problemas financeiros
Guta Stresser, conhecida por seu papel como Bebel em “A Grande Família”, abriu o jogo sobre seu diagnóstico de esclerose múltipla e as dificuldades financeiras que enfrenta em entrevista ao programa “Domingo Espetacular”. A atriz, que atualmente faz tratamento pelo SUS, falou sobre o impacto emocional e profissional da doença em sua vida. “Um baldão de água fria”, foi como Guta descreveu o momento em que recebeu o diagnóstico. Ela contou que inicialmente sentia formigamentos nas extremidades e zumbido. A doença, que afeta a memória e não tem cura, levou a atriz a um processo de negação até conseguir ressignificar sua vida. Preconceito Guta também abordou o preconceito que enfrenta na classe artística devido à doença. “Preconceito por falta de conhecimento. Trabalhar te faz bem. A pior coisa para quem tem esclerose múltipla é parar. Se você parar, você paralisa”, explicou. Sobre as dificuldades financeiras, Guta foi enfática: “As pessoas sempre acham que você está numa vida superparadisíaca, maravilhosa, e você está ali vendo como vai pagar conta. Os boletos chegando… Ninguém quer perder uma casa porque não conseguiu pagar o financiamento”. Volta para Curitiba A atriz revelou que foi acolhida pelos colegas de elenco de “A Grande Família” e atualmente reside em Curitiba, onde iniciou sua carreira. Ela se prepara para estrear na peça “Os Analfabetos” no próximo mês. Ela planeja vender seu apartamento no Rio de Janeiro para se estabelecer no Paraná e ficar mais próxima de sua família. “Eu nem me dava conta que eu sentia falta”, disse. Atualmente, Guta está hospedada em Curitiba num quartinho de uma associação que apoia o espetáculo que ela vai estrear. Ela destacou que é muito bem tratada por todos da instituição.
Guta Stresser vive crise financeira e pode perder casa após demissão da Globo
Guta Stresser, a interprete de Bebel em “A Grande Família”, afirmou que enfrenta uma crise financeira desde o fim de seu contrato com a TV Globo. A atriz de 50 anos corre risco de perder sua casa após ter o imóvel leiloado pelo banco para quitar as dívidas. Em entrevista ao jornal O Globo, a artista não hesitou em entrar nos detalhes da situação. “Compraram a minha casa no leilão. Desde que fiquei sem contrato com a Globo, não consegui mudar o meu financiamento”, ela disse. “Estou tentando invalidar o leilão. Corro risco de sair daqui sem nada do que paguei”, acrescentou Guta. “O banco não quer saber se tenho esclerose múltipla e se estou sem emprego.” Guta aproveitou o desabafo para analisar sua atual condição: “Talvez a minha situação financeira, hoje em dia, seja reflexo do tanto de tratamento que fiz para engravidar. Tentei várias vezes, mas não deu certo, e você não recebe o seu dinheiro de volta.” Saúde de Guta Stresser Guta Stresser foi diagnosticada com esclerose múltipla há três anos atrás, quando começaram os sintomas da menopausa. A atriz disse que tenta realizar os tratamentos, mas a crise financeira a impede. “Estou tentando, mas isso seria o melhor dos mundos. Quem tem grana está bem de vida, empregado consegue. As pessoas falam em abundância. Que bom que veio para elas. Porque, para mim, a abundância veio e passou que nem um sopro”, lamentou a atriz. Apesar da má fase, a artista deve retornar aos palcos de Curitiba em setembro com a peça teatral “Os Analfabetos”, de Adriano Petermann.
Cássio Pereira dos Santos, diretor de “Valentina”, morre aos 42 anos
O cineasta Cássio Pereira dos Santos, diretor do longa “Valentina”, morreu na sexta-feira (30/9), aos 42 anos. A informação foi confirmada hoje pela atriz Guta Stresser, que trabalhou com o cineasta. “É com muito pesar que nos despedimos desse pequeno gigante, Cássio Pereira dos Santos, diretor de ‘Valentina’ e de outros filmes, todos com a marca desse diretor generoso, talentoso e assertivo”, anunciou a artista em seu Instagram. Na postagem, Guta Stresser se despediu do amigo e confessou que ele fará falta. “Um coração enorme, deixa a nós todos, que trabalhamos com ele, e a sua família tão querida, meio órfãos e atônitos. (…) Força e carinho para sua família e para nós todos do lado de cá”, escreveu. O diretor estava em sua casa em Uberlândia, Minas Gerais, e até o momento não há informações sobre a causa da morte. Nascido em 1980 em Patos de Minas, Cássio estudou cinema na Universidade de Brasília (UnB) e iniciou sua carreira na capital brasileira, primeiro como assistente de produção e assistente de edição em comerciais de TV, curtas e vídeos institucionais para governo. Também atuou como produtor na TV Escola, canal do Ministério da Educação, onde acompanhou licitações e supervisionou a produção de séries documentais para televisão. Sua experiência com direção começou como assistente no documentário de 2003 sobre Dom Helder Camara, de Erika Bauer. E a partir daí passou a dirigir curtas-metragens. Fez oito, entre 2004 e 2018, sendo premiado por “A Menina-Espantalho” (2008) no Festival de Brasília e por “Marina Não Vai à Praia” (2014) no Cine Ceará. Lançado em 2020, “Valentina” foi seu primeiro e único longa-metragem, “um retrato esperançoso e inspirador das dificuldades da vida real enfrentadas por uma jovem que busca abraçar quem ela é”, de acordo com a sinopse oficial. O filme conta a história de uma jovem trans que se muda para o interior de Minas com a mãe, Márcia (Guta Stresser), para um recomeço. Com receio de ser intimidada na nova escola, a garota busca mais privacidade e tenta se matricular com seu nome social. No entanto, a menina e a mãe começam a enfrentar dilemas quando a escola começa a exigir, de forma injusta, a assinatura do pai ausente (Rômulo Braga) para realizar a matrícula. A obra colecionou aclamação mundial. “Valentina” fez sua première no Outfest Los Angeles, onde a atriz Thiessa Woinbackk recebeu o Grande Prêmio de Melhor Interpretação. A primeira exibição nacional aconteceu na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que consagrou o longa como Melhor Filme na escolha do público, além de render uma menção honrosa do júri para a atriz Thiessa Woinbackk. Em seguida, o longa venceu o Festival Mix Brasil, premiado duplamente como Melhor Filme, tanto pelo júri quanto pelo público, além de render prêmios de Melhor Roteiro para Cássio e Interpretação para Thiessa. Foram, ao todo 22 troféus conquistados pela produção, inclusive no exterior, em festivais da América do Norte e Europa, que garantiu a “Valentina” distribuição em cinemas da Espanha, Suécia e Japão, e também pela Netflix. Ele estava trabalhando em seu segundo longa. Em 2021, recebeu o Prêmio Paradiso do TorinoFilmLab, da Italia, e foi selecionado pelo programa Berlinale Talents, do Festival de Berlim, para desenvolver o filme “Temporada de Fogo”. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Maria Augusta L Stresser (@gutastresser)
Guta Stresser revela diagnóstico de esclerose múltipla: “Aterrorizante”
A atriz Guta Stresser, que viveu Bebel na série “A Grande Família” (2001-2014), revelou ter sido diagnosticada com esclerose múltipla. “Perdi o chão na mesma hora. Nem sabia direito o que era aquilo, só que afetava o cérebro, e só isso me soou aterrorizante”, ela disse, em entrevista à revista Veja. A atriz de 49 anos contou ter percebido os primeiros sinais da doença autoimune quando participou da “Dança dos Famosos”, em 2020. “Durante os ensaios, eu passava a coreografia e, quando terminava, não lembrava de mais nada, nada mesmo. Não entendia o motivo, sempre tive facilidade para essas coisas. Com esforço, porém, consegui avançar na competição e não dei mais muita atenção para aqueles lapsos”, afirmou. “Mas meu quadro foi se agravando. Comecei a esquecer palavras bem básicas, como copo e cadeira. Se ficava duas horas parada assistindo a um filme na TV, logo sentia dores musculares. Tinha formigamentos frequentes nos pés e nas mãos, enxaquecas fortíssimas e variações de humor. O pior era um zumbido constante no ouvido. Parecia que havia ali um fio desencapado, provocando um curto-circuito na minha cabeça – algo como tzuin, tzuin”, continuou. “Cheguei a pensar que poderia ser Covid-19 ou sintomas relacionados à menopausa, já que estou entrando nessa fase. E aí levei um tombo na sala de casa que me acendeu um alerta. Resolvi procurar um otorrinolaringologista, achando que o problema poderia se resumir a uma questão de equilíbrio. Em princípio, ele disse que estava tudo certo, mas insisti para realizar uma ressonância magnética. Feito o exame, recebi enfim o diagnóstico: esclerose múltipla”, revelou a artista. “Trabalhar como atriz significa, literalmente, colocar o corpo a serviço do ofício. É preciso ter controle absoluto dos movimentos, gestos, expressões e emoções para construir um personagem. É um trabalho que depende ainda da capacidade de memorizar o texto e as marcações de câmera, ou de palco, determinadas pelo diretor. Foi com estranhamento e angústia que percebi que algumas dessas habilidades começaram a falhar no meu dia a dia”, contou. “Tive muito medo. Pela minha cabeça se desenrolava um filme em que eu ficava completamente incapacitada. Passei a ter um pesadelo recorrente: imóvel, sem conseguir falar, tentava avisar meu companheiro que, apesar do corpo comprometido, meu raciocínio estava lá, preservado. Desesperador. Mas, com a ajuda do neurologista, entendi que diagnóstico não é sentença e que, apesar da doença não ter cura, ela tem, sim, tratamento”, continuou ela. Guta precisa utilizar um remédio de alto custo, que por sorte é distribuído pelo SUS (Sistema Único de Saúde). “O medicamento me mantém equilibrada, sem crises. Também passei a cuidar mais de mim. Hoje pratico ioga, mudei a alimentação para melhor e faço todo tipo de exercício para o cérebro – de leitura de livros a palavras cruzadas. Mais recentemente, incluí no tratamento óleo de CBD, um derivado de maconha que é felizmente legalizado e tem se revelado promissor”. “Depois do diagnóstico, refiz a ressonância magnética e os resultados foram muito bons, indicando um quadro estável. Desde os 13 anos, me entendo como atriz. Não posso me render de jeito nenhum. Sei que vou ter de conviver com a esclerose múltipla para o resto da vida. Que ela seja longa e plena. Cada dia que passa tem aquele gosto de uma pequena vitória”, completou.
Guta Stresser revela que briga com Pedro Cardoso separou casal de “A Grande Família”
A atriz Guta Stresser, que viveu Bebel na série “A Grande Família”, revelou que um desentendimento com Pedro Cardoso levou a seu divórcio televisivo do personagem Agostinho Carrara na produção clássica da Globo. A revelação foi feita numa entrevista ao programa “Sensacional”, da RedeTV!, exibida na noite de terça (24/5). A atriz explicou que a briga aconteceu em 2012 após ela reclamar por ter que regravar uma cena na chuva. “Eu estava irritada esse dia. Estávamos gravando uma cena bem complexa. Era um dia chuvoso e eu estava de [blusa de] alcinha. A diretora falou que queria fazer mais uma vez e eu: ‘Sério? Está bom, está chovendo e estou morrendo de frio. Ele [Pedro] disse algo como: ‘Não fala assim’ e eu: ‘Não se mete, estou falando com ela’. Para quê? Ele ficou muito bravo”, disse Stresser. A atriz afirmou que o clima foi piorando. “Para começar, foi muito maior do que precisava o tipo de desqualificação. Imagina falarem: ‘Você não é nada, só existe porque eu existo’, em alto e bom tom, para todo mundo ouvir”, ela descreveu. Na época, circularam rumores de que Cardoso interrompeu a gravação dizendo que há 12 anos “aturava” sua colega de trabalho, que seria uma “péssima atriz”. “Depois foi péssimo. Ensaiava sem olhar [para ele]. Aí no ‘gravando’ eu fazia. Mas os autores foram muito legais, escreveram uma separação para eles e aí teve toda uma história da gente se separar”, explicou. Ela diz que até hoje eles não fizeram as pazes. “Me acusou de coisas que eu considero inverdades, injustas. Estou esperando [o pedido de desculpas] até hoje. Hoje em dia, para trabalhar com ele, só ganhando o dobro”, concluiu.
Sergio Mallandro é vidente picareta em cena do filme Ninguém Entra, Ninguém Sai
A Imagem Filmes divulgou um vídeo do besteirol “Ninguém Entra, Ninguém Sai” centrado no personagem de Sergio Mallandro (“Muita Calma Nessa Hora”), um vidente picareta. A prévia traz comentários de bastidores e uma cena em que o personagem chacoalha as mãos, desdenha e apresenta a conta para a personagem de Mariana Santos (“É Fada!”). Apesar do vídeo, a maior parte da trama acontece num motel, durante um cerco policial que surpreende vários casais. Eles não podem sair do local, enquanto curiosos e a imprensa armam o circo. A história adapta uma crônica de Luis Fernando Veríssimo e marca a estreia de Hsu Chien na direção de longas. Taiwanês radicado no Brasil, ele foi assistente de direção de mais de 60 filmes, entre eles o americano “Turistas” (2006), o épico “Chatô, o Rei do Brasil” e diversos blockbusters do gênero besteirol, como “De Pernas pro Ar” (2010), “Minha Mãe é uma Peça: O Filme” (2013) e “Meu Passado Me Condena: O Filme” (2013). O elenco junta um monte de coadjuvantes do Multishow, do Porta dos Fundos e do “Zorra”, da Globo, além de Danielle Winits (“Até que a Sorte nos Separe”), uma irreconhecível Guta Stresser (a ex-Bebel de “A Grande Família”) e André Mattos (de “Tropa de Elite”). O lançamento está marcado para 4 de maio.
Globo vai resgatar A Grande Família com especiais de retrospectiva da série
A rede Globo vai resgatar a série “A Grande Família” com uma, claro, grande retrospectiva. Embora tenha marcado época em sua versão original, nos anos 1970, a atração foi muito além em seu revival no século 21, virando um fenômeno de longevidade, com exibição de 2001 a 2014, sempre com grande audiência. A estreia da segunda fase aconteceu em março de 2001, com o episódio “Meu Marido Me Trata como Se Eu Fosse uma Geladeira”, que fará 16 anos neste mês. A retrospectiva trará os melhores momentos de cada personagem da atração, com narração feita por Marco Nanini, o intérprete do patriarca Lineu. Intitulada “O Álbum da Grande Família”, a homenagem irá ao ar de 20 de março a 28 de abril, lembrando a trajetória de cada integrante da família ao longo de seus 13 anos de produção. Os primeiros cinco episódios serão voltados à trajetória de Nenê (Marieta Severo), que começou a série como dona de casa e terminou como empresária de sucesso. Em seguida, virão os arcos de Bebel (Guta Stresser), Agostinho (Pedro Cardoso), Tuco (Lúcio Mauro Filho), os convidados especiais e, por fim, o próprio Lineu. Além da série, os personagens também estrelaram um filme, intitulado, como não poderia deixar de ser, “A Grande Família – O Filme” (2007), dirigido por Mauricio Farias (“Vai que Dá Certo”).
Ninguém Entra, Ninguém Sai: Besteirol passado em motel ganha trailer, fotos e pôster
A Caribe Produções divulgou o pôster, as primeiras fotos e o trailer do besteirol “Ninguém Entra, Ninguém Sai”. O título, que lembra um quadro do antigo “TV Pirata”, adapta, na verdade, uma crônica de Luis Fernando Veríssimo. A prévia resume a piada – e é só uma piada, bastante estendida por diversos detalhes – , mostrando o que acontece quando um motel é cercado pela polícia e vários casais são surpreendidos sem poder sair do local, enquanto curiosos e a imprensa armam o circo. O filme marca a estreia de Hsu Chien na direção de longas. Taiwanês radicado no Brasil, ele foi assistente de direção de mais de 60 filmes, entre eles o americano “Turistas” (2006), o épico “Chatô, o Rei do Brasil” e diversos blockbusters do gênero besteirol, como “De Pernas pro Ar” (2010), “Minha Mãe é uma Peça: O Filme” (2013) e “Meu Passado Me Condena: O Filme” (2013). O elenco junta um monte de coadjuvantes do Multishow, do Porta dos Fundos e do “Zorra”, da Globo, com Danielle Winits (“Até que a Sorte nos Separe”), uma irreconhecível Guta Stresser (a ex-Bebel de “A Grande Família”), André Mattos (de “Tropa de Elite”) e o homem, a lenda, o mito, o verdadeiro Sergio Mallandro (“Muita Calma Nessa Hora”). A estreia está marcada para 4 de maio.





