Astérix vai enfrentar Ibrahimovic em novo filme. Veja o trailer
O estúdio Pathe divulgou o pôster e o teaser de “Astérix and Obélix: The Middle Kingdom”, novo filme baseado na saga de quadrinhos de Goscinny e Uderzo. Desta vez, os irredutíveis gauleses vão enfrentar o plano romano mais ousado: uma invasão da China. A produção marca a estreia do astro francês Guillaume Canet (“Rock’n Roll: Por Trás da Fama”) como Astérix e de Gilles Lellouche (“Kompromat: O Dossiê Russo”) como Obelix. Além de estrelar, Canet também dirige o filme, que inclui no elenco sua esposa, Marion Cotillard (“Assassin’s Creed”), como Cleópatra. A produção ainda destaca Vincent Cassel (“Ameaça Profunda”) como César, Linh-Dan Pham (“Indochina”) como a imperatriz chinesa, a cantora Angèle e até o folclórico jogador de futebol Zlatan Ibrahimovic no papel de um legionário romano. A história é original – isto é, não foi adaptada de um álbum de René Goscinny e Albert Uderzo – e estreia em fevereiro de 2023 na França.
James McAvoy atua sem roteiro em trailer de suspense
A plataforma Peacock divulgou o trailer de “My Son”, que traz o ator James McAvoy (“X-Men: Apocalipse”) admitindo ter filmado sem roteiro nem dicas sobre como a história se desenvolvia. Ele foi mantido no escuro sobre o desenrolar da trama, enquanto os demais atores interpretaram as cenas na expectativa de sua reação a cada reviravolta. A trama gira em torno do desespero de McAvoy quando seu único filho desaparece e o acompanha até a cidade onde mora sua ex-mulher em busca de respostas. Com a vida do personagem envolta em mistério, tudo o que é captado pelas câmeras resulta do improviso dramático do ator. O elenco também destaca Claire Foy (“The Crown”) como a ex-mulher do personagem de McAvoy. A história, porém, não é original. O mesmo diretor, Christian Carion, filmou mistério idêntico em francês, com Guillaume Canet (“Rock’n Roll: Por Trás da Fama”) improvisando o papel. O filme foi lançado no Brasil em setembro de 2019 com o título “Meu Filho”. A versão em inglês, filmada na Escócia, teve desenvolvimento diverso da original por conta dos improvisos de um ator diferente. A estreia está marcada para 15 de setembro nos EUA. Mas como a Peacock é a última das plataformas de Hollywood indisponível no Brasil, não há previsão para o lançamento nacional.
James McAvoy fará remake de thriller francês na base de improvisação
O estúdio STX vai produzir o remake do thriller francês “Mon Garçon” (2017), que juntará James McAvoy (“X-Men: Apocalipse”) e Claire Foy (“Millennium: A Garota na Teia de Aranha”) em seu elenco. A versão em inglês será dirigida por Christian Carion (“Feliz Natal”), que também dirigiu o longa original. McAvoy tem o papel principal. Quando seu único filho desaparece, ele viaja para a cidade onde mora sua ex-mulher (Foy) em busca de respostas. O detalhe é que, para interpretar um homem cuja vida está envolta em mistério, McAvoy não receberá roteiro com diálogos. Ele terá consciência apenas de aspectos básicos da história, e terá que improvisar e reagir a cada momento em que a filmagem se desenrola. Já o resto do elenco e da equipe estarão cientes das cenas. Carion dirigiu o filme original da mesma forma, com seu protagonista francês (Guillaume Canet) improvisando o papel. “Estamos entusiasmados por trabalhar com Christian para criar ‘My Son’ para o público mundial”, disse Adam Fogelson, presidente do STXfilms Motion Picture Group, no comunicado do projeto. “James fará o trabalho de detetive do filme em tempo real, diante das câmeras, para criar uma tensão real neste thriller. Gostamos de apoiar histórias ousadas e inovadoras como ‘My Son’, e Claire não poderia ser uma escolha mais espetacular para este filme que certamente emocionará o público”, completou. As filmagens está previstas para começar em novembro na Escócia. Veja abaixo o trailer do filme original.
Vidas Duplas empolga com internet, livros, filmes e amantes
Os filmes anteriores do diretor francês Olivier Assayas, “Acima das Nuvens” (2014) e “Personal Shopper” (2016), são bastante ambiciosos na forma. Por isso, “Vidas Duplas” (2018) parece um trabalho menor e menos desafiador, semelhante talvez a “Horas de Verão” (2008), outra obra sobre pessoas conversando sobre comportamento, mudanças no cenário político e social e relacionamentos. É como se o cineasta estivesse descansando um pouco enquanto prepara outra obra-prima. Mas engana-se quem subestima “Vidas Duplas”, que encanta não apenas por trazer um elenco muito talentoso, mas por colocar nas bocas de seus personagens falas tão inteligentes e sensíveis que fazem com que eles se materializem em criaturas reais. O que dizer, por exemplo, de Vincent Macaigne, que brilha como o romancista Léonard Spiegel, um homem inseguro que coloca todos os seus dramas e relacionamentos em suas obras literárias? Os momentos em que ele se mostra especialmente deprimido, ao lado do editor vivido por Guillaume Canet, da amante vivida por Juliette Binoche ou da esposa interpretada por Nora Hamzavi, são pontos altos de um filme cheio de pontos altos. As cenas envolvendo Macaigne, uma espécie de coração do filme, tornam-se grandes por serem mais relacionadas a discussões da vida real, de problemas ligados a relacionamentos. Os outros personagens se tornam menos sensíveis por discutirem assuntos do mundo contemporâneo, como o fim ou não do livro de papel, a diminuição do número de leitores de livros, a popularização dos audio-books etc. E o filme faz isso dando nomes aos bois: Facebook, YouTube, Kindle, Twitter. Todo esse filosofar sobre o mercado editorial também vem acompanhado por discussões acerca da natureza autobiográfica da arte e de sua imunidade a essas mudanças. Assayas, que havia trazido à tona um debate bem interessante sobre os blockbusters em “Acima das Nuvens”, mostra-se agora tão entusiasmado com a discussão sobre a revolução trazida pela internet que chega a contagiar. E no debate, há espaço tanto para Adorno quanto para Taylor Swift, para “A Fita Branca” e “Star Wars: O Despertar da Força”. Falando nesses dois filmes, um dos momentos mais engraçados de “Vidas Duplas” envolve sexo oral durante a sessão de um dos filmes e o modo como isso é contado em um romance. Sim, há o cuidado para não cansar o espectador com tanta discussão sobre internet e mercado editorial, já que a ciranda de amores dos personagens se tornam tão ou mais importantes do que o debate. Quase todos no filme têm um(a) amante e isso é outra coisa que diverte: a cumplicidade do público com os personagens. Ao final, a sensação de bem-estar faz com que gostemos tanto do filme, de seus personagens tão vivos, de suas discussões tão empolgantes, que o sentimento de gratidão pelo diretor e por todo o elenco se torna inevitável.
Johnny Hallyday (1943 – 2017)
O cantor e ator Johnny Hallyday, considerado o “Elvis Presley francês”, faleceu aos 74 anos de um câncer no pulmão, na madrugada desta quarta-feira (6/12). “Johnny Hallyday partiu. Escrevo estas palavras incrédula, mas foi assim. Meu marido já não está mais aqui. Nos deixou esta noite como viveu sua vida: com valentia e dignidade”, escreveu sua mulher Laeticia. “Até o último momento, se manteve firme diante desta doença que o corroía há meses, dando a todos lições de vida extraordinárias”. Jean-Philippe Léo Smet, seu verdadeiro nome, nasceu em 1943. Filho da modelo Huguette Clerc e do cantor belga Léon Smet, viveu em Londres com o tio, um artista de variedades de quem “roubou” o nome artístico para lançar seu primeiro álbum em 1960, “Hello Johnny”. O sucesso veio no ano seguinte, com o lançamento da música “Viens Danser le Twist”, uma versão de “Let’s Twist Again”, de Chubby Checker, que o estabeleceu como o roqueiro mais bem-sucedido da França. Em 50 anos de carreira, ele entusiasmou três gerações francesas, gravando cerca de 40 álbuns, mais de mil músicas, e vendeu mais de 100 milhões de discos. Tornou-se um fenômeno desde jovem, a ponto de não poder sair de casa sem correr de multidões de fãs enlouquecidos, como numa cena da Beatlemania. Cidades da França proibiram seus shows, acusando-o de corromper a juventude. Foi chamado de belga infiltrado na França. Pior: quinta-coluna imperialista, responsável por contaminar a cultura francesa com o rock, nas palavras do presidente francês Charles de Gaulle, que o odiava. Mas nem o maior hit, “Noir c’est Noir” (1966), conseguiu ser ouvido fora da França, apesar das aparições no célebre programa de variedades “The Ed Sullivan Show”, que estourou as carreiras de Elvis e dos Beatles nos EUA. Isto o tornou uma figura cult nos mercados internacionais, marcando-o com o apelido de “a maior estrela do rock que você nunca ouviu falar”, maldosamente conferido pelo jornal USA Today. No Brasil, por sinal, poucos sabem que “Noir c’est Noir” é a versão original do sucesso “Quem Não Quer”, música gravada por Jerry Adriani no auge da Jovem Guarda. A comparação com Elvis Presley não se resumia ao rock. Assim como o cantor americano, ele se lançou no cinema numa série de comédias musicais, como “As Parisienses” (1962), em que cantou uma balada romântica para Catherine Deneuve, “D’où viens-tu… Johnny?” (1963), como par da cantora Sylvie Vartan, com quem formou um dos casais mais poderosos do rock francês, “Cherchez l’idole” (1964) e o psicodélico “Les Poneyttes” (1967). Também como o ídolo, optou por estrelar westerns como alternativa aos filmes em que vivia versões de si mesmo. Assim, virou o personagem-título de “O Especialista – O Vingador de Tombstone” (1969) no spaghetti-western de um especialista, o cineasta Sergio Corbucci, criador de “Django” (1966). Mas acabou se destacando em outro gênero: os filmes de crime. Ele surpreendeu a crítica ao estrelar “Point de Chute” (1970), do ator-diretor Robert Hossein, e “Détective” (1985), de ninguém menos que Jean-Luc Godard. Contudo, os melhores papéis vieram na fase final de sua carreira, quando grandes cineastas recorreram à sua presença icônica para humanizar personagens sinistros, como o ladrão de “Uma Passagem para a Vida” (2002), de Patrice Leconte, o suspeito de “Rios Vermelhos 2 – Anjos do Apocalipse” (2004), de Olivier Dahan, e o assassino de “Vingança” (2009), um dos melhores filmes do mestre do cinema criminal chinês Johnny To. Ele também chegou a filmar nos Estados Unidos, participando da comédia “Procurados” (2003), como um dos ladrões de uma gangue francesa em Chicago, além de “A Pantera Cor de Rosa 2” (2009). Enquanto rodava a continuação estrelada por Steve Martin, seus problemas de saúde se tornaram evidentes, levando-o a ser hospitalizado em Boston. Ele chegou a entrar em coma devido a um grave problema respiratório. Mesmo com o diagnóstico de câncer confirmado, ele continuou fazendo filmes. Suas últimas aparições no cinema foram nas comédias “Rock’n Roll: Por Trás da Fama”, de Guillaume Canet, e “Chacun sa Vie”, de Claude Lelouch, ambas lançadas neste ano. É tão difícil imaginar a França sem Johnny Hallyday que um cineasta, fã assumido, tentou visualizar exatamente isso, num filme em que Jean-Philippe Léo Smet nunca se tornou um roqueiro famoso. Intitulado “Jean-Philippe” (2006), o longa de Laurent Tuel deixa claro a influência colossal de Hallyday na cultura francesa do século 20. “Nós todos temos algo de Johnny. Nós não esqueceremos nem o nome, nem o rosto, nem a voz, sobretudo, nem as interpretações que, com um lirismo seco e sensível, pertencem hoje à história da música francesa. Ele fez entrar uma parte da América em nosso panteão nacional”, declarou o presidente da França, Emmanuel Macron.
Jean Rochefort (1930 – 2017)
Jean Rochefort, um dos atores mais populares do cinema francês, morreu na madrugada desta segunda-feira (9/10) aos 87 anos. Ele estava hospitalizado em agosto e faleceu em um estabelecimento médico em Paris. Com uma filmografia de quase 150 filmes, Rochefort construiu sua carreira em todos os gêneros, mas principalmente comédias ligeiras, sem nunca perder o charme e a elegância… ou seu icônico bigode. O ator nasceu em Paris em 1930 e começou a trabalhar no cinema na década de 1950, primeiro como figurante, depois como coadjuvante de aventuras de capa e espada, como “Le Capitaine Fracasse” (1961), “Cartouche” (1962), “Maravilhosa Angélica” (1965) e “Angélica e o Rei” (1966). Até que a comédia o descobriu. De coadjuvante em “Fabulosas Aventuras de um Playboy” (1965), estrelado por seu colega de “Cartouche”, Jean-Paul Belmondo, passou a protagonista no filme seguinte, o cultuado “Quem é Polly Maggoo?” (1966), um dos filmes mais famosos da história da moda no cinema. Ainda contracenou com Brigitte Bardot no romance “Eu Sou o Amor” (1967) e fez alguns thrillers importantes no começo dos anos 1970: “A Estranha Herança de Bart Cordell” (1973), nova parceria com Belmondo, “O Relojoeiro” (1974), de Bertrand Tavernier, e dois longas de Claude Chabrol, “Assassinato por Amor” (1975) e “Profecia de um Delito” (1976). O período também destaca duas obras dramáticas que lhe consagraram com Césares (o Oscar francês) consecutivos: a produção de época “Que a Festa Comece” (1976), novamente dirigido por Tavernier, e a trama de guerra “Le Crabe-Tambour” (1978), de Pierre Schoendoerffer. Mas apesar da variedade de projetos, logo sua veia de comediante se tornou mais evidente. Um quarteto de filmes foi responsável por estabelecer o novo rumo de sua carreira: “Loiro Alto do Sapato Preto” (1972), em que foi dirigido pela primeira vez por Yves Robert, “O Fantasma da Liberdade” (1974), do gênio espanhol Luis Buñuel, “Pecado à Italiana” (1974), de Luigi Comencini, e principalmente “O Doce Perfume do Adultério” (1976), seu segundo filme comandado por Robert. “O Doce Perfume do Adultério” fez tanto sucesso que, oito anos depois, ganhou um remake americano ainda mais popular – “A Dama de Vermelho” (1986), no qual o papel de Rochefort foi vivido por Gene Wilder. E depois de outra parceria bem-sucedida com o mesmo diretor, “Vamos Todos para o Paraíso” (1977), Rochefort filmou sua primeira comédia em inglês, “Quem Está Matando os Grandes Chefes?” (1978), tornando-se ainda mais conhecido no mundo todo. Ele continuou a acumular sucessos em sua associação com Robert – “Vamos Fugir!” (1979), “O Castelo de Minha Mãe” (1990) e “Esse Mundo é dos Chatos” (1992) – e ao firmar uma nova parceria importante com Patrice Leconte, com quem rodou seis filmes: “Tandem” (1987), “O Marido da Cabeleireira” (1990), “A Dança dos Desejos” (1993), “Os Canastrões” (1996) e o melhor de todos, “Caindo no Ridículo” (1996), uma obra-prima do humor francês, que rendeu a Rochefort nova indicação ao César. A lista se completa com o suspense “Uma Passagem para a Vida” (2002), pelo qual recebeu o prêmio de Melhor Ator no Festival de Veneza. O ator francês também foi dirigido pelo gênio americano Robert Altman em “Prêt-à-Porter” (1994) – que só perde para “Quem É Polly Maggoo?” na lista dos filmes de moda obrigatórios. Très chic. E foi a primeira escolha de Terry Gilliam para estrelar “The Man Who Killed Don Quixote” em 2000, ao lado de Johnny Depp. Mas esta produção foi interrompida por inúmeros desastres e nunca saiu do papel, ao menos como planejado, já que virou um documentário premiado, “Perdido em La Mancha” (2002). Ao final do século 20, Rochefort resolveu diversificar a carreira, aparecendo em minisséries e telefilmes, além de passar a dublar longas animados. É dele a voz do cavalo Jolly Jumper no desenho “Os Daltons Contra Lucky Luke” (2004). Outras animações recentes com sua voz incluem “Titeuf: O Filme” (2011), “Jack e a Mecânica do Coração” (2013) e “Abril e o Mundo Extraordinário” (2015). Entre seus últimos trabalhos, destacam-se ainda o excelente suspense “Não Conte a Ninguém” (2006), de Guillaume Canet, a comédia inglesa “As Férias de Mr. Bean” (2007), a adaptação dos quadrinhos de “Asterix e Obelix: A Serviço de sua Majestade” (2012), e o drama “O Artista e a Modelo” (2012), do espanhol Fernando Trueba, pelo qual foi indicado ao Goya (o Oscar espanhol). Seu papel final foi o personagem do título de “A Viagem de Meu Pai” (2015), de Philippe Le Guay, outro desempenho elogiadíssimo, que encerrou sua carreira no mesmo nível notável com que sempre será lembrado.
Guillaume Canet e Marion Cotillard divertem como si mesmos na comédia Rock’n Roll
A grande surpresa da edição deste ano do Festival Varilux de Cinema Francês, a comédia “Rock’n Roll: Por Trás da Fama”, de Guillaume Canet, chega agora ao circuito comercial. No filme, Guillaume Canet é Guillaume Canet e Marion Cotillard é Marion Cotillard. Pra não mencionar os tantos outros atores e atrizes que interpretam a si mesmos. Pelo menos supostamente. Só por isso, o filme já se torna bastante curioso, como um mergulho na intimidade de grandes astros do cinema francês contemporâneo, ainda que existam várias piadas que só quem conhece a fundo a indústria cinematográfica francesa possa entender melhor. “Rock’n Roll” é dessas obras que acaba se encaminhando para algo totalmente diferente do previsto – um reality show no cinema – , e a surpresa é fundamental para que o filme seja apreciado ou até mesmo odiado. A primeira parte nos apresenta a Guillaume Canet, um ator na faixa dos 40 anos que percebe que já não está mais na turma dos jovens astros em ascensão. Isso acontece principalmente em uma entrevista que ele dá com a sua colega num filme fictício, vivida por Camille Rowe, belíssima jovem modelo e atriz que interpreta sua filha no filme dentro do filme. Indignado, Canet não acha nada legal estar fazendo o papel do pai daquela garota. E fica mais indignado ainda quando descobre que está nas últimas colocações de uma lista de atores “pegáveis” do cinema francês. Quer dizer, não adianta ser um cara estabelecido e ainda por cima casado com Marion Cotillard, a juventude acaba se tornando uma obsessão para ele. Marion Cotillard parece se divertir muito com seu papel, alimentando os estereótipos de uma atriz que tem mania de usar o método de imersão para dar força a seus papéis. É assim que, depois de convidada para atuar em um filme de Xavier Dolan (o não citado “É Apenas o Fim do Mundo”), cisma que precisa estudar e ficar falando o francês com sotaque de Quebec. E isso não é nada bom para o marido que queria ao menos desfrutar de uma noite de sexo com a esposa. E aí começam as mudanças de comportamento: se ele não é do tipo que bebe e usa drogas, passa a querer provar para os outros que pode sim ser rebelde e ter uma vida desregrada, o que acaba rendendo algumas situações engraçadíssimas, com direito a paralisia facial. Aos poucos, vamos percebendo que o próprio Canet aparece mais envelhecido de propósito para compor esse personagem decadente. Mais adiante, os trabalhos de maquiagem se tornarão fundamentais para a segunda e mais ousada parte do filme. Também escrito pelo próprio Canet, “Rock’n Roll” faz uma crítica contundente ao impulso de querer ser “forever young”, mas o faz de maneira muito espirituosa, divertida e sem parecer uma lição de moral. Os excessos são abraçados pelos personagens e a sensação de estranheza acaba sendo mais do que bem-vinda. E se antes o grande público percebia Canet apenas como o ator que despontou em “A Praia” (2000), coadjuvando Leonardo DiCaprio, e por filmes populares como “Feliz Natal” (2005), “Não Conte à Ninguém” (2006) e “Apenas uma Noite” (2010), pode se ver incentivado a querer saber mais sobre sua carreira. “Rock’n Roll” já é o quinto filme dirigido pelo talentoso francês, que é muito mais que o marido galã de sua famosa esposa.
Marion Cotillard dá à luz uma menina
Nasceu a filha do casal de atores franceses Marion Cotillard e Guillaume Canet. A menina se junta à família que já tem um menino, Marcel Canet, de cinco anos e meio. A notícia da gravidez veio à tona em setembro, em meio ao “furacão de notícias” sobre o envolvimento da atriz com Brad Pitt durante as filmagens de “Aliados”. Para enfrentar as mentiras disseminadas por tabloides e webloides, ela contou com o apoio inabalável do marido, e soltou o seguinte desabafo: “Essa será a minha primeira e única reação ao furacão de notícias que pipocaram nas últimas 24 horas, nas quais fui arrastada. Eu não costumo comentar coisas assim nem levá-las a sério, mas essa situação está se desdobrando e afetando pessoas que amo, então tenho que falar. Primeiramente, há muitos anos eu conheci o homem da minha vida, pai do nosso filho e do bebê que eu estou esperando. Ele é o meu amor, meu melhor amigo, o único que eu preciso”, escreveu. Cotillard e Canet vivem juntos há uma década e acabam de estrelar um novo filme em parceria, “Rock’n roll”, lançado em fevereiro na França.
Marion Cotillard aparece sexy e irreconhecível de lábios volumosos em fotos de seu Instagram
A atriz Marion Cotillard (“Aliados”) chamou atenção ao postar fotos em seu perfil no Instagram caracterizada para seu novo filme. Nas imagens, a atriz francesa de 41 anos aparece com os cabelos diferentes, os lábios extremamente volumosos e com um look sexy e decotado. “Ser ou não ser rock’n’roll”, escreveu ela na legenda do registro, em referência ao longa “Rock’n Roll”, atualmente em cartaz na França, que usa essa expressão como slogan. No filme, ela é dirigida pelo marido, Guillaume Canet, que também está no elenco. Para completar, os dois interpretam eles mesmos na trama – uma versão exagerada de suas personas. As imagens surpreenderam muita gente, que ficaram imaginando se a estrela francesa tinha passado por alguma cirurgia plástica. O site de fofocas HollywoodLife caiu na armadilha e publicou como notícia esta mentira, dizendo, inclusive, que ela tinha virado um clone de Angelina Jolie. Mas a mudança foi prostética e temporária, realizada com ajuda de maquiagem cinematográfica, para uma cena do final de “Rock’n’Roll”. Cotillard, na verdade, está atualmente bem diferente, graças à gravidez de seu segundo filho. “Rock’n’Roll” ainda não tem previsão de estreia no Brasil.
Aliados: Novo filme de Brad Pitt pode ser impactado pelo divórcio do ator
O lançamento do novo filme de Brad Pitt, “Aliados”, pode ser impactado pelo divórcio do ator com Angelina Jolie, especialmente após fofocas espalharem que ele teria se envolvido com a atriz Marion Cotillard durante as filmagens. Mas, segundo o site da revista Entertainment Weekly, é difícil garantir que o impacto será negativo. O site ouviu um veterano de publicidade em Hollywood, que afirmou que “o rumor de que duas estrelas do cinema estão tendo um caso nem sempre é uma coisa ruim”. Basta lembrar o que houve com o próprio Brad Pitt e Angelina Jolie. Lançado sob a fofoca, que se provou verdadeira, de que os atores teriam se envolvido durante a filmagem, “Sr. e Sra. Smith” (2005) se tornou um grande sucesso de bilheterias, graças, em grande parte, à curiosidade do público em procurar pistas do affair nas telas. Entretanto, desta vez Cotillard já rechaçou os boatos, que não foram adiante após a reação firma da atriz francesa e de seu parceiro, o também ator Guillaume Canet. Dirigido por Robert Zemeckis, “Aliados” tem lançamento previsto para o fim de novembro nos Estados Unidos, em plena temporada de premiações, visando chamar atenção entre os eleitores do Oscar 2017. No Brasil, o filme estreia no dia 1 de dezembro.
Guillaume Canet pede fim das fofocas sobre Brad Pitt e declara amor a Marion Cotillard
O ator e diretor francês Guillaume Canet publicou um desabafo nas redes sociais sobre os boatos de que sua mulher, a atriz Marion Cotillard, seria responsável pelo divórcio de Brad Pitt e Angelina Jolie, anunciado na última segunda-feira (19/9), ao mesmo tempo em que manifestou seu apoio e seu amor à companheira de mais de uma década. Apesar de a atriz ter negado qualquer envolvimento com Brad Pitt, declarado seu amor a Canet e revelado que está grávida, a repercussão da polêmica ganhou tanta dimensão que Guillaume decidiu reagir, criticando o que chamou de “acusações estúpidas e sem fundamento” da imprensa internacional. “Eu normalmente não costumo comentar sobre rumores feitos sobre nós… Eu não costumo falar sobre a minha vida pessoal, que até agora sempre foi protegida por mim… Mas a fúria dos tabloides, a estupidez de algumas pessoas que se denominam jornalistas, o ódio de alguns usuários da internet que se sentem mais fortes atrás de um teclado, me fizeram mostrar o orgulho, o amor, respeito e a admiração que tenho por Marion, que segue de forma inteligente e tão forte de todas estas acusações estúpidas e sem fundamento”, afirmou ele. Infelizmente, as fofocas levaram à ataques pessoais de fãs de Angelina Jolie contra Marion na internet. E Canet espera que seu desabafo coloque um ponto final nessa estupidez. “Agora é hora de seguir em frente e elevar um pouco o nível. Embora isso seja muito trabalho para alguns, eu quero ser positivo. E, como disse Marion, eu também espero que você faça coisas melhores para almejar algo melhor em sua vida do que ficar apenas desejando merda para os outros”, ressaltou ele. Foi o jornal New York Post quem publicou que Brad Pitt teria traído Angelina Jolie com a atriz francesa. Segundo o tabloide nova-iorquino, Angelina estaria desconfiada e contratou um detetive particular para investigar o quanto Brad Pitt tinha ficado íntimo de Marion Cotillard, durante as filmagens do vindouro thriller “Aliados”. Citando fonte anônima, a publicação afirmou que ela teria obtido a prova que buscava. Até o momento, Brad Pitt tem evitado se pronunciar de forma contundente, como fez Cotillard e agora Canet, mas, segundo fontes do jornal inglês Daily Mail, não estaria gostando nada das justificativas para o divórcio que têm aparecido na mídia. Como Angelina Jolie montou um quartel general para lidar com a separação, há desconfiança de que as fofocas estejam partindo da equipe de sua esposa, visando retratar o ator como um mau caráter. Além da traição, que apareceu no jornal nova-iorquino e se espalhou pelo mundo, uma fonte do site TMZ plantou que a atriz não suportou o suposto alcoolismo de Brad e seu vício em maconha, além de seus problemas para lidar com sua raiva, o que “ela considera prejudicial para a estabilidade emocional dos filhos”. A situação teria estourado durante um surto de violência de Brad contra um de seus filhos, durante um voo num jato particular. Nos documentos da separação, Jolie alega “diferenças irreconciliáveis” e “por saúde” de sua família como motivos de sua separação, após mais de dez anos de relacionamento. A atriz deu entrada no pedido de divórcio na última segunda-feira (19/9), representada por Laura Wessler, famosa advogada de divórcios nos Estados Unidos. Ela também representou a atriz em sua separação anterior, do ator Billy Bob Thorton.
Marion Cotillard rechaça fofocas, anuncia gravidez e declara amor ao pai de seus filhos
A atriz Marion Cotillard resolveu se pronunciar após ser pontada por tabloides como um dos motivos da separação de Brad Pitt e Angelina Jolie. No que chamou de “primeiro e único” pronunciamento sobre o assunto, ela ressaltou que não costuma comentar “esse tipo de coisas nem levá-las a sério”, mas decidiu falar porque a situação estava afetando pessoas que ela ama, e completou anunciando que estava grávida de seu segundo filho com o namorado, o também ator Guillaume Canet. “Em primeiro lugar, muitos anos atrás, eu conheci o homem da minha vida, pai do nosso filho e do bebê que eu estou esperando. Ele é o meu amor, o meu melhor amigo, o único que eu preciso”, escreveu a atriz. “Em segundo lugar, àqueles que têm sugerido que estou arrasada, eu estou muito bem, obrigada. Essa conversa fabricada não é angustiante. E a todos os meios de comunicação e aos inimigos que são rápidos para julgar, eu sinceramente desejo-lhe uma rápida recuperação. Finalmente, eu desejo que Angelina e Brad, a quem eu respeito profundamente, encontrem paz neste momento muito tumultuado”, completou Marion. Foi o jornal New York Post quem publicou que Brad Pitt teria traído Angelina Jolie com a atriz francesa. Segundo o tabloide nova-iorquino, Angelina estaria desconfiada e contratou um detetive particular para investigar o quanto Brad Pitt tinha ficado íntimo de Marion Cotillard, durante as filmagens do vindouro thriller “Aliados”. Citando fonte anônima, a publicação afirmou que ela teria obtido a prova que buscava. Até o momento, Brad Pitt tem evitado se pronunciar de forma contundente, como fez Cotillard, mas, segundo fontes do jornal inglês Daily Mail, não estaria gostando nada das justificativas para o divórcio que têm aparecido na mídia. Como Angelina Jolie montou um quartel general para lidar com a separação, há desconfiança de que as fofocas estejam partindo da equipe de sua esposa, visando retratar o ator como um mau caráter. Além da traição, que apareceu no jornal nova-iorquino e se espalhou pelo mundo, o site TMZ ouviu de uma fonte que a atriz não suportou o suposto alcoolismo de Brad e seu vício em maconha, além de seus problemas para lidar com sua raiva, o que “ela considera prejudicial para a estabilidade emocional dos filhos”. Nos documentos da separação, Jolie alega “diferenças irreconciliáveis” e “por saúde” de sua família como motivos de sua separação, após mais de dez anos de relacionamento. A atriz deu entrada no pedido de divórcio na última segunda-feira (19/9), representada por Laura Wessler, famosa advogada de divórcios nos Estados Unidos. Ela também representou a atriz em sua separação anterior, do ator Billy Bob Thorton.











