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    Goya 2020: Dor e Glória é o grande vencedor do “Oscar espanhol”

    26 de janeiro de 2020 /

    “Dor e Glória” foi o grande vencedor dos prêmios Goya, a mais importante distinção do cinema espanhol. O novo longa de Pedro Almodóvar venceu ao todo sete estatuetas na cerimônia realizada na noite de sábado (26/1), incluindo Melhor Filme. O próprio Almodóvar levou para casa dois troféus, de Melhor Direção e Roteiro Original, enquanto Antonio Banderas conquistou o prêmio de Melhor Ator. Banderas também disputa o Oscar de Melhor Ator, enquanto “Dor e Glória” está indicado na categoria de Melhor Filme Internacional na premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA. O “Oscar espanhol”, por sua vez, também concentrou troféus em “Mientras Dure la Guerra”, de Alejandro Amenábar, que conquistou 5 categorias, entre elas Melhor Ator Coadjuvante para Eduard Fernández. Os prêmios internacionais foram para o francês “Os Miseráveis”, considerado o Melhor Filme Europeu, e o argentino “A Odisséia dos Tontos”, Melhor Filme Ibero-Americano.

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    Goya 2020: Filmes de Amenábar e Almodóvar lideram indicações

    2 de dezembro de 2019 /

    A organização do prêmio Goya, equivalente espanhol ao Oscar, revelou os indicados à sua edição de 2020 nesta segunda-feira (2/12). A lista acabou destacando os novos longas dos veteranos Alejandro Amenábar e Pedro Almodóvar, “Enquanto a Guerra Durar” e “Dor e Glória”, respectivamente com 17 e 16 indicações cada um. A disputa de Melhor Filme Espanhol do ano também inclui “A Trinchera Infinita”, do trio Aitor Arregi, Jon Garaño e Jose Mari Goenaga, que concorre em 15 categorias, além de “Intemperie”, de Benito Zambrano, e “O que Arde”, de Oliver Laxe. O filme “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, chegou a ser indicado pelo Brasil para concorrer a uma vaga na categoria de Melhor Filme Ibero-Americano, mas acabou ficando fora da lista final, que reuniu “A Odisseia dos Tontos” (Argentina), “Araña” (Chile), “El Despertar de las Hormigas” (Costa Rica) e “Monos” (Colômbia). A lista completa dos indicados pode ser conferida neste link, que leva ao site oficial do evento. A premiação do Goya 2020 será realizada no dia 25 de janeiro em Málaga, na Espanha.

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    Bacurau vai representar o Brasil no prêmio Goya, o “Oscar espanhol”

    12 de agosto de 2019 /

    O filme “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, vai representar o Brasil no prêmio Goya, o equivalente espanhol ao Oscar. O longa concorrerá a uma vaga entre os indicados na categoria de Melhor Filme Ibero-Americano. Estrelado por Sonia Braga (“Aquarius”), Barbara Colen (idem), Karine Teles (“Benzinho”) e pelo alemão Udo Kier (do clássico “Suspiria”), entre outros, “Bacurau” retrata o drama de um povoado isolado no nordeste brasileiro que descobre que não consta mais no mapa. E se torna alvo de atentados. O longa venceu o Prêmio do Júri no Festival de Cannes e já foi convidado para mais de 100 festivais ao redor do mundo, inclusive o prestigioso Festival de Nova York. “Bacurau” terá sua première brasileira na sexta-feira (16/8), como filme de abertura do Festival de Gramado, e chega aos cinemas brasileiros no dia 29 de agosto.

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    Goya 2019: Penélope Cruz e Javier Bardem concorrem ao “Oscar espanhol”

    12 de dezembro de 2018 /

    A principal premiação do cinema espanhol, o Goya Awards, anunciou os indicados de sua edição 2019 nesta quarta-feira (12/12). E a lista destaca dois dos maiores astros do país, Penélope Cruz e Javier Bardem. Os dois atores, que são casados desde 2010, concorrem por seus desempenhos no filme “Todos Já Sabem”, dirigido pelo iraniano Asghar Farhadi (“A Separação”), que abriu o Festival de Cannes deste ano. Cruz já tem três Goyas na prateleira, por “A Garota dos Seus Sonhos” (1998), “Volver” (2006) e “Vicky Cristina Barcelona” (2008), e outras sete indicações. Já Bardem venceu cinco estatuetas, por “Días Contados” (1994), “Boca a Boca” (1995), “Segunda-Feira ao Sol” (2002), “Mar Adentro” (2004) e “Biutiful” (2010), e foi indicado outras quatro vezes. “Todos Já Sabem” levou um total de oito indicações ao Goya, incluindo Melhor Filme e Direção, mas não foi o longa de maior projeção da lista, ficando atrás de “El Reino” (13 indicações), de Rodrigo Sorogoyen, e “Campeones” (10 indicações), de Javier Fesser. Este último, por sinal, é o candidato da Espanha na disputa de uma vaga ao Oscar de Melhor Filme em Língua Etrangeira. O Goya também premia o Melhor Filme Iberoamericano, e novamente o Brasil ficou fora da categoria. O país indicou “Benzinho”, de Gustavo Pizzi, mas ele não foi selecionado. Todos os filmes indicados foram de língua espanhola: “O Anjo” (Argentina), “Uma Noite de 12 Anos” (Uruguai), “Cachorros” (Chile) e o incensado “Roma” (México). Os vencedores da premiação serão anunciados durante uma cerimônia em Sevilha, na Espanha, em 2 de fevereiro. Confira abaixo a lista dos nomeados. Melhor Filme “Campeones” “Carmen & Lola” “El Reino” “Entre dos Aguas” “Todos Já Sabem” Melhor Direção Javier Fesser (“Campenones”) Rodrigo Sorogoyen (“El Reino”) Isaki Lacuesta (“Entre dos Aguas”) Asghar Farhadi (“Todos Já Sabem”) Melhor Atriz Susi Sanchéz (“O Vazio do Domingo”) Najwa Nimri (“Quién te Cantará”) Penélope Cruz (“Todos Já Sabem”) Lola Dueñas (“Viaje al Cuarto de Una Madre”) Melhor Ator Javier Gutiérrez (“Campeones”) Antonio de la Torre (“El Reino”) Javier Bardem (“Todos Já Sabem”) Jose Coronado (“Tu Hijo”) Melhor Ator Coadjuvante Juan Margallo (“Campeones”) Luiz Zahera (“El Reino”) Antonio de la Torre (“Uma Noite de 12 Anos”) Eduard Fernández (“Todos Já Sabem”) Melhor Atriz Coadjuvante Carolina Yuste (“Carmen & Lola”) Ana Wagener (“El Reino”) Natalia de Molina (“Quien te Cantará”) Anna Castillo (“Viaje al Cuarto de una Madre”) Melhor Filme Iberoamericano “O Anjo” (Argentina) “Uma Noite de 12 Anos” (Uruguai) “Cachorros” (Chile) “Roma” (México) Melhor Filme Europeu “Guerra Fria” (Polônia) “Trama Fantasma” (Reino Unido) “Girl” (Bélgica) “A Festa” (Reino Unido)

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    A Livraria oferece uma fábula para amantes de cultura

    24 de março de 2018 /

    “A Livraria” é um filme espanhol, dirigido pela cineasta catalã Isabel Coixet (“A Vida Secreta das Palavras”). Mas a verdade é que não poderia ser mais inglês. A trama é uma adaptação do romance homônimo, de Penelope Fitzgerald, e se passa na pequena cidade litorânea inglesa de Hardborough, em 1959. O filme nos transporta ao pequeno mundo daquela localidade, com seus hábitos, costumes, valores provincianos, vestimentas e modo de falar e se comportar com precisão, direção de arte impecável, ótima reconstituição de época. É um charme só. Pelo menos, na aparência. Na realidade, a tal localidade é marcada por um conformismo, uma acomodação e um conservadorismo nada charmosos. Vigoram por lá a ignorância, a inveja e a falsa moral. Que é o que a personagem Florence Green (Emily Mortimer) vai sentir na pele, quando resolve encarar o seu grande sonho de montar uma livraria numa casa muito antiga da família, que lhe restou como herança. Com espírito empreendedor, misturado a uma tenacidade e a uma alma sonhadora, Florence, contra tudo e contra todas as previsões, terá sucesso nessa empreitada maluca. Aí terá de lidar com a hostilidade da mediocridade, a inveja dos acomodados e a sordidez humana que se escondem debaixo das aparências charmosas. Por fora, bela viola, por dentro, pão bolorento, já diz o ditado. O pior é que tudo se dá com base em argumentos ridículos e mesquinhos, mas em defesa da arte. E das verdades inventadas pela fofoca e pela maldade que ela distila. A diretora Isabel Coixet conta que se identificou muito com a personagem Florence do romance, com seu espírito livre, capaz de transformações. De fato, ela levanta a poeira daquela comunidade sonolenta, que se transfigura em hostilidade. Mas também encontra quem já amava a boa literatura, escondido no seu canto, o sr. Brundisk (Bill Nighy), a menina que a ajudará com dedicação e os que descobrem a maravilha da leitura, com trabalhos provocantes, como o de Vladimir Nabokov, em “Lolita”, ou Ray Bradbury, em “Fahrenheit 451”. E ela segue em frente, seguirá sempre, em busca de seus sonhos, suas utopias, que podem se resumir a ideias ingênuas e bem intencionadas. Mas que incomodam da mesma maneira os de alma pequena, onde nada vale a pena, invertendo Fernando Pessoa. A narrativa de “A Livraria” não resiste ao realismo, é fabular. Florence é uma espécie de fada que encontra sua alma gêmea e combate a bruxa: a sra. Gamart (Patricia Clarkson), que personifica a mediocridade maldosa da comunidade. O bem pode estar nos livros e o mal, na inveja e na burocracia, por exemplo. É um bom modo de apontar para a hipocrisia do mundo. Potencializada pelos pequenos e encantadores povoados ingleses, que se materializam no trabalho cinematográfico de uma cineasta talentosa de Barcelona, que venceu o prêmio Goya de Melhor Filme (o Oscar espanhol) com “A Livraria”.

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    Isabel Coixet se torna primeira mulher a vencer duas vezes o Goya de Melhor Filme

    4 de fevereiro de 2018 /

    A Academia de Cinema Espanhol consagrou a cineasta catalã Isabel Coixet com três prêmios Goya 2018. Ela venceu os troféus de Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Direção e Melhor Filme por “La Librería”, na cerimônia realizada na noite de sábado (3/1), em Madri, na Espanha. Esta é apenas a terceira vez na história do Goya que um filme dirigido por uma mulher vence o prêmio máximo. E por coincidência, uma das vitórias anteriores tinha sido da própria Isabel Coixet, por “A Vida Secreta das Palavras” (2005), que assim se torna a primeira mulher a vencer duas vezes o troféu, considerado o Oscar espanhol. “La Librería” (ou “The Bookshop”) é uma coprodução da Espanha com o Reino Unido, estrelada por atores britânicos, falada em inglês e ambientada na Inglaterra, em 1959. A trama gira em torno de uma mulher (Emily Mortimer) que decide abrir uma livraria, o que vira um ato político por causa da oposição da comunidade local. Ainda não há previsão de lançamento para o Brasil. A vitória de Coixet enfatizou a mensagem de empoderamento feminino que deu o tom do evento, representada pela presença de leques vermelhos nas mãos de atrizes e profissionais de cinema com os dizeres “Mais Mulheres”, num protesto por maior reconhecimento ao trabalho feminino na indústria cinematográfica espanhola. O prêmio de Melhor Diretor Estreante também foi para uma mulher: Carla Simón, por “Verão 1993”, história de uma menina órfã enviada para viver com os parentes no campo. O drama chileno “Uma Mulher Fantástica”, de Sebastián Lelio, sobre as adversidades enfrentadas por uma mulher transexual, venceu como Melhor Filme Ibero-Americana. E o Goya de Melhor Filme Europeu foi para o sueco “The Square”, de Ruben Östlund. Ambos os filmes concorrem ao Oscar 2018. Outro filme da premiação já exibido no Brasil, “As Aventuras de Tadeo 2: O Segredo do Rei Midas”, venceu como Melhor Animação. Entre os demais, “Handia”, drama basco sobre o homem mais alto do mundo, dirigido pela dupla Aitor Arregi e Jon Garaño, levou a maior quantidade de troféus, varrendo as categorias técnicas. Confira abaixo a lista completa dos prêmios. Vencedores do Goya 2018 Melhor Edição Laurent Dufreche, Raul Lopez (“Handia”) Melhor Desenho de Produção Ander Sistiago (“Handia”) Melhor Direção Artística Mikel Serrano (“Handia”) Melhor Figurino Saioa Lara (“Handia”) Melhor Cabelo e Maquiagem Ainhoa Eskisabel, Olga Cruz, Gorka Aguirre (“Handia”) Melhor Som Aitor Berenguer (“Veronica”) Melhor Trilha Sonora Pascal Gaigne (“Handia”) Melhor Canção “Leiva” by Alexi Delano (“La Llamada”) Melhores Efeitos Especiais David Heras, Jon Serrano (“Handia”) Melhor Animação “As Aventuras de Tadeo 2: O Segredo do Rei Midas” Melhor Documentário “Muchos Hijos” Melhor Filme Ibero-Americano “Uma Mulher Fantástica” Melhor Filme Europeu “The Square” Melhor Curta “Madre” Melhor Curta Documental “Los Desheredados” Melhor Curta Animado “Woody & Woody” Goya Honorário Marisa Paredes

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    Verónica: Trailers do novo terror do diretor de [REC] mostram possessão “real”

    7 de janeiro de 2018 /

    A Sony espanhola e a produtora francesa Wild Bunch divulgaram trailers e pôsteres de “Verónica”, o novo terror de Paco Plaza, diretor que revigorou os filmes de zumbis com a franquia “[REC]”. O filme acompanha a personagem do título (interpretada pela estreante Sandra Escacena), uma jovem que usa o tabuleiro de Ouija durante um eclipse e traz algo terrível do além para sua casa. As prévias garantem que a história é real. Já exibido na Espanha, atingiu a maior bilheteria de terror de 2017 no país e foi indicado a oito prêmios Goya (o Oscar espanhol). Mas continua muito requisitado no circuito dos festivais internacionais – após passar no Festival de Toronto, atingiu impressionantes 100% de aprovação no site Rotten Tomatoes. Por isso, ainda não tem previsão de lançamento comercial nos Estados Unidos ou no Brasil.

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    Relatos Selvagens sai de cartaz após três anos de exibição ininterrupta em São Paulo

    30 de novembro de 2017 /

    O filme que está há mais tempo em cartaz no Brasil vai deixar os cinemas no fim de semana, após três anos – 162 semanas – de exibição ininterrupta. “Relatos Selvagens” terá sua última sessão no sábado (2/11), no Cine Caixa Belas Artes, em São Paulo, às 16h20. O Belas Artes planeja uma sessão especial para marcar a despedida do filme, que teve sua primeira exibição no Brasil durante a abertura da 38º edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em 2014. Com uma estrutura episódica, “Relatos Selvagens” lida de forma cômica com histórias de tragédia, amor, decepção e violência, a partir de relatos do cotidiano. Dirigido por Damián Szifron e produzido pelo cineasta espanhol Pedro Almodóvar, tornou-se o maior sucesso do cinema argentino não só no Brasil, mas em vários países do mundo. Além da popularidade, também conquistou indicação ao Oscar de Melhor Filme de Língua Estrangeira, venceu o BAFTA (o Oscar britânico) na mesma categoria, o Goya (o Oscar espanhol) de Melhor Filme Ibero-americano e fez a limpa na premiação da Academia Argentina, vencendo 10 prêmios do “Oscar local”.

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    Jean Rochefort (1930 – 2017)

    9 de outubro de 2017 /

    Jean Rochefort, um dos atores mais populares do cinema francês, morreu na madrugada desta segunda-feira (9/10) aos 87 anos. Ele estava hospitalizado em agosto e faleceu em um estabelecimento médico em Paris. Com uma filmografia de quase 150 filmes, Rochefort construiu sua carreira em todos os gêneros, mas principalmente comédias ligeiras, sem nunca perder o charme e a elegância… ou seu icônico bigode. O ator nasceu em Paris em 1930 e começou a trabalhar no cinema na década de 1950, primeiro como figurante, depois como coadjuvante de aventuras de capa e espada, como “Le Capitaine Fracasse” (1961), “Cartouche” (1962), “Maravilhosa Angélica” (1965) e “Angélica e o Rei” (1966). Até que a comédia o descobriu. De coadjuvante em “Fabulosas Aventuras de um Playboy” (1965), estrelado por seu colega de “Cartouche”, Jean-Paul Belmondo, passou a protagonista no filme seguinte, o cultuado “Quem é Polly Maggoo?” (1966), um dos filmes mais famosos da história da moda no cinema. Ainda contracenou com Brigitte Bardot no romance “Eu Sou o Amor” (1967) e fez alguns thrillers importantes no começo dos anos 1970: “A Estranha Herança de Bart Cordell” (1973), nova parceria com Belmondo, “O Relojoeiro” (1974), de Bertrand Tavernier, e dois longas de Claude Chabrol, “Assassinato por Amor” (1975) e “Profecia de um Delito” (1976). O período também destaca duas obras dramáticas que lhe consagraram com Césares (o Oscar francês) consecutivos: a produção de época “Que a Festa Comece” (1976), novamente dirigido por Tavernier, e a trama de guerra “Le Crabe-Tambour” (1978), de Pierre Schoendoerffer. Mas apesar da variedade de projetos, logo sua veia de comediante se tornou mais evidente. Um quarteto de filmes foi responsável por estabelecer o novo rumo de sua carreira: “Loiro Alto do Sapato Preto” (1972), em que foi dirigido pela primeira vez por Yves Robert, “O Fantasma da Liberdade” (1974), do gênio espanhol Luis Buñuel, “Pecado à Italiana” (1974), de Luigi Comencini, e principalmente “O Doce Perfume do Adultério” (1976), seu segundo filme comandado por Robert. “O Doce Perfume do Adultério” fez tanto sucesso que, oito anos depois, ganhou um remake americano ainda mais popular – “A Dama de Vermelho” (1986), no qual o papel de Rochefort foi vivido por Gene Wilder. E depois de outra parceria bem-sucedida com o mesmo diretor, “Vamos Todos para o Paraíso” (1977), Rochefort filmou sua primeira comédia em inglês, “Quem Está Matando os Grandes Chefes?” (1978), tornando-se ainda mais conhecido no mundo todo. Ele continuou a acumular sucessos em sua associação com Robert – “Vamos Fugir!” (1979), “O Castelo de Minha Mãe” (1990) e “Esse Mundo é dos Chatos” (1992) – e ao firmar uma nova parceria importante com Patrice Leconte, com quem rodou seis filmes: “Tandem” (1987), “O Marido da Cabeleireira” (1990), “A Dança dos Desejos” (1993), “Os Canastrões” (1996) e o melhor de todos, “Caindo no Ridículo” (1996), uma obra-prima do humor francês, que rendeu a Rochefort nova indicação ao César. A lista se completa com o suspense “Uma Passagem para a Vida” (2002), pelo qual recebeu o prêmio de Melhor Ator no Festival de Veneza. O ator francês também foi dirigido pelo gênio americano Robert Altman em “Prêt-à-Porter” (1994) – que só perde para “Quem É Polly Maggoo?” na lista dos filmes de moda obrigatórios. Très chic. E foi a primeira escolha de Terry Gilliam para estrelar “The Man Who Killed Don Quixote” em 2000, ao lado de Johnny Depp. Mas esta produção foi interrompida por inúmeros desastres e nunca saiu do papel, ao menos como planejado, já que virou um documentário premiado, “Perdido em La Mancha” (2002). Ao final do século 20, Rochefort resolveu diversificar a carreira, aparecendo em minisséries e telefilmes, além de passar a dublar longas animados. É dele a voz do cavalo Jolly Jumper no desenho “Os Daltons Contra Lucky Luke” (2004). Outras animações recentes com sua voz incluem “Titeuf: O Filme” (2011), “Jack e a Mecânica do Coração” (2013) e “Abril e o Mundo Extraordinário” (2015). Entre seus últimos trabalhos, destacam-se ainda o excelente suspense “Não Conte a Ninguém” (2006), de Guillaume Canet, a comédia inglesa “As Férias de Mr. Bean” (2007), a adaptação dos quadrinhos de “Asterix e Obelix: A Serviço de sua Majestade” (2012), e o drama “O Artista e a Modelo” (2012), do espanhol Fernando Trueba, pelo qual foi indicado ao Goya (o Oscar espanhol). Seu papel final foi o personagem do título de “A Viagem de Meu Pai” (2015), de Philippe Le Guay, outro desempenho elogiadíssimo, que encerrou sua carreira no mesmo nível notável com que sempre será lembrado.

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    Bingo – O Rei das Manhãs vai representar o Brasil no troféu Goya

    13 de setembro de 2017 /

    O filme “Bingo – O Rei das Manhãs” foi o escolhido por uma comissão da Agência Nacional de Cinema (Ancine) para representar o Brasil no troféu Goya, principal premiação de cinema da Espanha. Dirigido por Daniel Rezende e estrelado por Vladimir Brichta, “Bingo” vai tentar uma vaga na categoria Melhor Filme Ibero-Americano. Ao todo, foram inscritos 23 filmes brasileiros para a indicação, entre eles os longas “Como Nossos Pais”, de Laís Bodanzky, “O Filme da Minha Vida”, de Selton Mello, “Joaquim”, de Marcelo Gomes e “La Vingança”, de Fernando Fraiha. A comissão, formada por Amanda Aouad Almeida, Ana Julia Cury de Brito Cabral, André Sturm, Jorge Peregrino e Josiane Osório de Carvalho escolheu “Bingo” por considerar “ser uma obra cinematográfica com consistente marca autoral, força criativa ao apresentar um universo genuinamente brasileiro e capacidade de se comunicar com plateias de todo o mundo”. A seleção, no entanto, não garante que “Bingo” vá de fato ser indicado ao Goya. O processo é similar à escolha dos candidatos ao Oscar de Melhor Filme de Língua Estrangeira, quando dezenas de países indicam seu representante para formar uma lista de cinco finalistas. Por curiosidade, o outro candidato de língua portuguesa, “São Jorge”, tem relação com o Brasil. O filme do português Marco Martins (de “Como Desenhar Um Círculo Perfeito”) acompanha um pugilista desempregado que, pressionado pela crise econômica europeia, divide-se entre a vontade da mulher de migrar para o Brasil e trabalhar no submundo do crime. O protagonista é interpretado por Nuno Lopes, que recentemente trabalhou no filme nacional “Joaquim”. “São Jorge” também foi selecionado para representar Portugal no Oscar. A 32ª Edição dos prêmios Goya vai acontecer em 3 de fevereiro, em Madri.

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    Trailer de Kiki – Os Segredos do Desejo explora os mais diversos fetiches sexuais

    15 de dezembro de 2016 /

    A Imovision divulgou o trailer legendado de “Kiki – Os Segredos do Desejo”, comédia sexual indicada ao prêmio Goya 2017, o Oscar espanhol. A prévia resume a premissa, ao mostrar um psicanalista aconselhando um casal a explorar suas fantasias. O resultado é um catálogo de fetiches e práticas pouco convencionais, desde a dacrifilia (a curiosa prática de pessoas que sentem prazer ao ver o parceiro chorar) até a somnofilia (quem gosta de ter relações sexuais com alguém que esteja dormindo). Há também fetiches mais “convencionais”, como pedolatria (desejo por pés), nas histórias de cinco casais que buscam quebrar seus tabus. O filme é, na verdade, remake do australiano “A Pequena Morte” (2015), escrito e dirigido por Josh Lawson (ator da série “Superstore”). A versão espanhola também ficou a cargo de um ator, escrita e dirigida por Paco León (“Dieta Mediterrânea”), que também atua no filme. A estreia está marcada para 19 de janeiro no Brasil.

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    Sete Minutos Depois da Meia-Noite lidera indicações ao Goya, o Oscar espanhol

    15 de dezembro de 2016 /

    A organização dos prêmios Goya, considerado o Oscar do cinema espanhol, divulgou seus indicados a melhores do ano. E uma coprodução hollywoodiana disparou na frente. A fantasia “Sete Minutos Depois da Meia-Noite”, dirigida por Juan Antonio Bayona, mas falada em inglês, escrita por um americano e estrelada por atores britânicos, lidera em indicações, concorrendo em 12 categorias. Bayona já venceu dois prêmios Goya, como Melhor Diretor Estreante por seu primeiro filme, o terror “O Orfanato” (2007), e o de Melhor Diretor pelo drama de desastre “O Impossível (2012). Em “Sete Minutos Depois da Meia-Noite”, ele conta a história de um menino (Lewis MacDougall) que enfrenta a doença da mãe (Felicity Jones) com sua imaginação e a ajuda de um monstro (Liam Neeson). Sigourney Weaver é a única americana do elenco e concorre, pelo papel da vovó, ao Goya de Melhor Atriz Coadjuvante. O principal concorrente da superprodução de Bayona é um drama indie, “Tarde Para la Ira”, de Raúl Arévalo. Mesmo sendo o único longa na disputa de Melhor Filme que não tem financiamento das grandes redes de TV do país, conseguiu 11 indicações, uma façanha para Arévalo, que estreia como diretor após 15 anos trabalhando como ator de cinema. Ele já venceu o Goya como Melhor Ator Coadjuvante por “Gordos” (2009) e foi indicado outras quatro vezes – a mais recente pelo ótimo suspense “Pecados Antigos, Longas Sombras” (2014). A lista também inclui “Julieta”, de Pedro Almodóvar, que obteve sete indicações. Apesar de ter passado em branco no Festival de Cannes, o longa de Almodóvar é o candidato espanhol a uma vaga no Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Entre as curiosidades, o boicote ao filme “La Reina de España”, de Fernando Trueba – porque o diretor disse, em entrevista, que não se sentia espanhol – não impediu que Penélope Cruz fosse indicada como Melhor Atriz, nem a temática fetichista da comédia sexual “Kiki – Os Segredos do Desejo” – ou o fato de ser remake de um filme australiano – intimidou a Academia Espanhola a lhe conceder quatro indicações. Para completar, mais uma vez o Brasil ficou de fora da premiação, que selecionou filmes da Venezuela, Colômbia, Argentina e México na categoria de Melhor Filme Ibero-Americano. A cerimônia do Goya será realizada no dia 4 de fevereiro. Confira abaixo a lista com alguns dos principais indicados. Indicados ao prêmio Goya 2016 Melhor Filme “El Hombre de Las Mil Caras”, de Alberto Rodríguez “Julieta”, de Pedro Almodóvar “Que Dios nos Perdone”, de Rodrigo Sorogoyen “Tarde Para la Ira”, de Raúl Arévalo “Sete Minutos Depois da Meia-Noite”, de Juan Antonio Bayona Melhor Direção Alberto Rodríguez, por “El Hombre de Las Mil Caras” Pedro Almodóvar, por “Julieta” Rodrigo Sorogoyen, por “Que Dios nos Perdone” J.A. Bayona, por “Sete Minutos Depois da Meia-Noite” Melhor Diretor Estreante Salvador Calvo, por “1898. Los Últimos de Filipinas” Maro Crehuet, por “El Rey Tuerto” Nely Reguera, por “María (Y los Demás)” Raúl Arévalo, por “Tarde para la Ira” Melhor Ator Eduard Fernández, por “El Hombre de Las Mil Caras” Roberto Álamo por “Que Dios nos Perdone” Antonio de la Torre, por “Tarde para La Ira” Luis Callejo, por “Tarde para La Ira” Melhor Atriz Emma Suárez, por “Julieta” Carmen Machi, por “La Puerta Abierta” Penélope Cruz, por “La Reina de España” Bárbara Lennie, por “María (Y los Demás)” Melhor Ator Coadjuvante Karra Elejalde, por “100 metros” Javier Gutiérrez, por “El Olivo” Javier Pereira, por “Que Dios nos Perdone” Manolo Solo, por “Tarde para la Ira” Melhor Atriz Coadjuvante Candela Peña, por “Kiki – Os Segredos do Desejo” Emma Suárez, por “La Próxima Piel” Terele Pávez, por “La Puerta Abierta” Sigourney Weaver, por “Sete Minutos Depois da Meia-Noite” Melhor Ator Revelação Ricardo Gómez, por “1898. Los Últimos de Filipinas” Rodrigo de la Serna, por “Cien Años de Perdón” Carlos Santos, por “El Hombre de Las Mil Caras” Raúl Jiménez, por “Tarde para la Ira” Melhor Atriz Revelação Silvia Pérez Cruz, por “Cerca de tu Casa” Ánna Castillo, por “El Olivo” Belén Cuesta, por “Kiki – Os Segredos do Desejo” Ruth Díaz, por “Tarde para la Ira” Melhor Roteiro Original Jorge Guerricaechevarría, por “Cien Años de Perdón” Paul Laverty, por “El Olivo” Isabel Peña e Rodrigo Sorogoyen, por “Que Dios nos Perdone” David Pulido e Raúl Arévalo, por “Tarde para la Ira” Melhor Roteiro Adaptado Alberto Rodríguez e Rafael Cobos, por “El Hombre de Las Mil Caras” Pedro Almodóvar, por “Julieta” Fernando Pérez e Paco León, por “Kiki – Os Segredos do Desejo” Patrick Ness, por “Sete Minutos Depois da Meia-Noite” Melhor Direção de fotografia Alex Catalán, por “1898. Los Últimos de Filipinas” José Luis Alcaine, por “La reina de España” Arnau Valls Colomer, por “Tarde para la Ira” Óscar Faura, por “Sete Minutos Depois da Meia-Noite” Melhor Trilha Sonora Original Julio de la Rosa, por “El Hombre de Las Mil Caras” Pascal Gaigne, por “El Olivo” Alberto Iglesias, por “Julieta” Fernando Velázquez, por “Sete Minutos Depois da Meia-Noite” Melhor Canção Original “Descubriendo India”, de Luis Ivars, em “Bollywood Made in Spain” “Ai, ai, ai”, de Silvia Pérez Cruz, em “Cerca de Tu Casa” “Muerte”, de Zeltia Montes, em “Frágil Equilibrio” “Kiki”, Mr.Kí feat Nita de Alejandro Acosta, Cristina Manjón, David Borras Paronella, Marc Peña Rius e Paco León, em “Kiki – Os Segredos do Desejo” Melhor Animação “Ozzy” “Psiconautas, los Niños Olvidados” “Teresa eta Galtzagorri” Melhor Filme Iberoamericano “Anna”, de Jacques Toulemonde Vidal “De Longe te Observo”, de Lorenzo Vigas “El Ciudadano Ilustre”, de Gastón Duprat e Mariano Cohn “Las Elegidas”, de David Pablos Melhor Filme Europeu “O Mestre dos Gênios”, de Michael Grandage “O Filho de Saúl”, de László Nemes “Elle”, de Paul Verhoeven “Eu, Daniel Blake”, de Ken Loach

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