Zack Snyder revela novo teaser da sua versão de Liga da Justiça
Zack Snyder segue divulgando a nova versão de “Liga da Justiça”, que estreará na HBO Max no próximo ano. O diretor revelou um novo teaser do “Snyder Cut” para antecipar o lançamento do trailer, que vai acontecer no sábado (22/8) durante o evento DC FanDome da Warner Bros. Recentemente, ele contou como o projeto surgiu. Tudo começou com a hashtag #ReleaseTheSnyderCut, que se manteve entre os principais tópicos do Twitter por meses, levando os novos chefes da Warner a contatá-lo. Snyder e sua esposa então prepararam uma apresentação da versão do diretor para uma seleta plateia, que incluiu o presidente da Warner, Walter Hamada, e o chefe dos quadrinhos da DC, Jim Lee. Diante deles, Snyder compartilhou várias ideias para o lançamento de sua versão de “Liga da Justiça”, inclusive a proposta de ser dividido em vários episódios, como uma minissérie. Todos teriam saído do encontro empolgados, planejando como fazer o projeto acontecer. E logo a produção foi confirmada para a HBO Max. Oficialmente intitulada, em inglês, “Zack Snyder’s Justice League”, a nova versão do filme dos super-heróis da DC Comics será lançado em streaming na HBO Max. E será bem diferente do filme exibido nos cinemas em 2017. Para quem não lembra, a Warner aproveitou uma crise pessoal de Snyder, que perdeu uma filha, para afastá-lo da produção de “Liga da Justiça” após as filmagens originais, chamando Joss Whedon (“Os Vingadores”) para refilmar boa parte do longa. Seria uma forma de impedir uma catástrofe, na visão dos responsáveis pelo estúdio na época, que não gostaram da linha sombria adotada pelo cineasta. O resultado híbrido, parte Snyder e parte Whedon, não agradou nem à crítica nem ao público, disparando a curiosidade sobre a versão do diretor original. Por muito tempo, a Warner afirmou que não existia nenhum “Snyder Cut”, pois o diretor não chegou a terminar seu trabalho, mas Snyder vinha sugerindo que tinha, sim, uma versão bastante diferente do filme exibido nos cinemas. Desde então, a Warner foi comprada pela AT&T, sua diretoria trocada e o streaming transformado em prioridade na empresa. A inauguração da HBO Max fez a nova diretoria da Warner não só topar como desembolsar mais dinheiro, entre US$ 20 e 30 milhões, para trabalhos de pós-produção do longa, que, ao contrário do que o próprio diretor deu a entender, encontra-se longe de ser uma versão finalizada. Além de efeitos visuais e a finalização técnica, com som, trilha e edição, o relançamento contará com a volta do elenco original ao estúdio, com o objetivo de gravar novas linhas de diálogo. A Warner só vetou refilmagens, que dariam ao projeto o orçamento de um novo longa-metragem. Teaser Premiere 8/22 2:30pm (PDT) #DCFanDome pic.twitter.com/bxxPLuCyv3 — Zack Snyder (@ZackSnyder) August 20, 2020
Morte no Nilo: Continuação de Assassinato no Expresso do Oriente ganha primeiro trailer legendado
O 20th Century Studios (ex-Fox) divulgou o pôster e o primeiro trailer legendado de “Morte no Nilo”, continuação de “Assassinato no Expresso do Oriente”, que traz Kenneth Branagh de volta ao papel do detetive Hercule Poirot. A prévia do novo mistério, embalada por “Policy of Truth”, do Depeche Mode, revela o caldeirão passional que serve de motivação para um assassinato cruel, durante uma viagem de lua de mel num cruzeiro pelo rio Nilo. O filme, que também é novamente dirigido por Branagh, é estrelado por Gal Gadot (“Mulher-Maravilha”), Armie Hammer (“Me Chame Pelo Seu Nome”), Annette Bening (“Capitã Marvel”), Letitia Wright (“Pantera Negra”), Ali Fazal (“Victoria e Abdul: O Confidente da Rainha”), Sophie Okonedo (“Hellboy”), Emma Mackey (“Sex Education”), Dawn French (“Delicious”), Rose Leslie (“Game of Thrones”), Jennifer Saunders (“Absolutely Fabulous”), Russell Brand (“Arthur, o Milionário Irresistível”) e Tom Bateman, que retorna de “Assassinato no Expresso do Oriente”, onde viveu o Monsieur Bouc. Curiosamente, o personagem não faz desta nova trama, na publicação original da escritora inglesa. A obra original de Agatha Christie foi publicada em 1937 e já teve uma adaptação anterior no cinema. Em 1978, também serviu de continuação para “Assassinato no Expresso Oriente” (1974) e reuniu outro elenco notável, formado por Bette Davis, Jane Birkin, Angela Lansbury, Maggie Smith, Mia Farrow, David Niven, Jon Finch e George Kennedy, além de Peter Ustinov no papel de Poirot. A premissa é basicamente a mesma de “Assassinato no Expresso do Oriente”. A diferença é que, em vez de um trem europeu, Poirot terá que descobrir um assassino a bordo de um cruzeiro pelo Egito. Assim como no filme anterior, o roteiro foi escrito por Michael Green. O lançamento estava marcado para 9 de outubro e a Disney (dona da ex-Fox) tem a expectativa de atrasar apenas alguns dias esse cronograma, com uma estreia no final de outubro, apesar da pandemia. Mas, por via das dúvidas, o trailer indica apenas que o filme estreará “em breve”.
Mulher-Maravilha 1984 ganha novas fotos oficiais
A Warner divulgou novas imagens oficiais de “Mulher-Maravilha 1984”, incluindo versões completas de imagens que circulavam cortadas ou com logotipos de revistas pela internet. Originalmente previsto para 4 de junho no Brasil, o lançamento já foi adiado para 13 de agosto, devido à pandemia de covid-19, e atualmente tem previsão de estreia para 1º de outubro. Esta data é bem mais plausível que o lançamento de “Tenet” em 3 de setembro, porque, afinal de contas, os cinemas continuam fechados no Brasil. A direção da continuação do filme de 2017 é novamente assinada por Patty Jenkins e, além da volta a atriz Gal Gadot como a personagem-título, o longa também contará com o retorno de Chris Pine como o Capitão Steve Trevor. Apesar de poucos detalhes sobre o enredo terem sido revelados, os atores Kristen Wiig (“Caça-Fantasmas”) e Pedro Pascal (“Narcos”) viverão os vilões, nos papéis da Mulher-Leopardo e do milionário Maxwell “Max” Lord.
Nova versão de Liga da Justiça terá mais de 3h30 de duração
Depois de uma campanha com diversas fotos de cenas inéditas, que não apareceram em “Liga da Justiça”, o diretor Zach Snyder parece mesmo disposto a aproveitar cada segundo que ele filmou e foi cortado por seu sucessor, Joss Whedon, no lançamento da nova versão do filme. “Bom, ninguém pode me acusar de fazer filmes curtos. No estado atual da produção, será mais longo do que os 214 minutos inicialmente planejados”, disse Snyder em entrevista ao Beyond The Trailer, insinuando que o Snyder Cut de “Liga da Justiça” terá mais de 3h30 de duração. Ele também revelou que está editando o filme em sua casa, transformado num estúdio de finalização profissional. Para quem não lembra, a Warner aproveitou uma crise pessoal de Snyder, que perdeu uma filha, para afastá-lo da produção de “Liga da Justiça” após as filmagens originais, chamando Joss Whedon (“Os Vingadores”) para refilmar boa parte do longa. Seria uma forma de impedir uma catástrofe, na visão dos responsáveis pelo estúdio na época, que não gostaram da linha sombria adotada pelo cineasta. O resultado híbrido, parte Snyder e parte Whedon, não agradou nem à crítica nem ao público, disparando a curiosidade sobre a versão do diretor original. Por muito tempo, a Warner afirmou que não existia nenhum “Snyder Cut”, pois o diretor não chegou a terminar seu trabalho, mas Snyder garantia possuir uma versão viável e bastante diferente do que tinha sido exibido nos cinemas. Ele chegou a fazer uma campanha intensa, ainda que dissimulada, para o público pressionar o estúdio a lançar sua versão do filme. Para isso, alistou os astros de “Liga da Justiça”, chegando a fazer uma sessão exclusiva para Jason Momoa, intérprete de Aquaman, em agosto do ano passado, para comprovar que havia uma versão do filme mais próxima do que ele filmou. Momoa adorou. Em seguida, o diretor ganhou apoio de Ben Affleck, o Batman, e Gal Gadot, a Mulher-Maravilha, para convencer a Warner a lançar o “Snyder Cut”. Neste meio tempo, a Warner foi comprada pela AT&T, mudou seus diretores e viu a nova chefia priorizar a plataforma HBO Max, lançada em maio passado. Percebendo a repercussão da campanha de Snyder nas redes sociais como uma forma de atrair público para seu serviço de streaming, a empresa fechou com o diretor a finalização de sua versão de “Liga da Justiça”, que será lançada com exclusividade na HBO Max, em data ainda não definida de 2021. Veja abaixo a entrevista que revela a duração do filme.
Intérprete de Ciborgue denuncia abusos de Joss Whedon no set de Liga da Justiça
A produção de uma nova versão de “Liga da Justiça” na plataforma HBO Max, sob os cuidados do diretor original, inspirou o ator Ray Fisher a fazer uma denúncia contra o diretor substituto do filme, Joss Whedon. Fisher acusou Whedon, no Twitter, de tratar atores e outros membros da equipe de “Liga da Justiça” de maneira “nojenta, abusiva, não profissional e inaceitável” durante as filmagens. “O comportamento dele foi incentivado, de muitas formas, por Jon Berg e Geoff Johns [produtores do filme e executivos da Warner/DC]. Responsabilidade é mais importante que entretenimento”, acrescentou o intérprete do Ciborgue no filme. O comentário foi publicado logo após Fisher ter dado a entender que teve problemas com Whedon no set. Na segunda (29/6), o ator tuitou um vídeo em que aparecia elogiando o diretor na Comic-Con de San Diego. Na ocasião, ele dizia: “Joss é um cara legal, e a melhor pessoa para chegar e finalizar o filme para ele [Snyder]”. Sobre isso, ele apontou: “Quero usar essa oportunidade para retratar tudo o que eu disse aqui”. Fisher deu a entender que seus elogios faziam parte do contrato com a Warner para promover o filme. No começo do mês, ele já tinha esquecido de agradecer Whedon ao louvar Snyder e o roteirista Chris Terrio por “não só incluir um personagem negro em ‘Liga da Justiça’, como permitir que eu (um ator negro sem nenhum crédito em meu nome) pudesse participar das decisões criativas em torno da história do Ciborgue e da família Stone”. Em resposta, Snyder deu a entender que a participação do herói deve aumentar em sua versão de “Liga da Justiça”: “Você, Ray, é o coração do meu filme”. Whedon, cujos créditos anteriores incluem a criação de séries cultuadas como “Buffy: A Caça-Vampiros” e “Firefly”, além dos dois primeiros filmes da franquia “Vingadores”, assumiu “Liga da Justiça” após o afastamento do cineasta Zack Snyder por conta de uma tragédia familiar. Ele recebeu orientação da Warner para refazer o filme, comandou um número considerável de refilmagens, cortou cenas deixadas prontas por Snyder e editou sua versão junto das cenas filmadas por Snyder num produto que não convenceu. Lançado em 2017, o produto final foi rejeitada pela crítica e até pelos fãs dos quadrinhos, rendendo muito menos do que o esperado nas bilheterias – US$ 657 milhões mundiais. Graças à intervenção da Warner no filme, os fãs há tempos clamavam por uma versão de “Liga da Justiça” sem as mudanças feitas por Whedon. Chamada de “Snyder Cut”, essa versão sempre foi incentivada por Zack Snyder. E após a aquisição da Warner pela empresa de comunicação AT&T, o projeto deixou de ser um sonho para virar um chamariz de público para a plataforma HBO Max, prioridade dos novos donos do estúdio. A versão de Snyder será lançada em 2021 e promete ser muito diferente do filme exibido nos cinemas. A HBO Max já divulgou o primeiro teaser. Veja aqui. Joss Wheadon’s on-set treatment of the cast and crew of Justice League was gross, abusive, unprofessional, and completely unacceptable. He was enabled, in many ways, by Geoff Johns and Jon Berg. Accountability>Entertainment — Ray Fisher (@ray8fisher) July 1, 2020 I’d like to take a moment to forcefully retract every bit of this statement: pic.twitter.com/1ECwwu6TG1 — Ray Fisher (@ray8fisher) June 29, 2020 You Ray, are the heart of my movie. @ray8fisher https://t.co/cZ64Vlg50V — Zack Snyder (@ZackSnyder) June 6, 2020
Liga da Justiça: Darkseid é destaque do primeiro teaser da versão de Zack Snyder
A HBO Max divulgou o primeiro teaser da versão de “Liga da Justiça” do cineasta Zack Snyder, que destaca o vilão Darkseid. O personagem não foi incluído no filme exibido nos cinemas em 2017, mas estava na versão original do diretor. Com a exclusão de Darkseid, o vilão principal de “Liga da Justiça” acabou sendo o secundário Lobo da Estepe (Ciarán Hinds), o que rendeu muitas críticas negativas dos fãs. Para quem não lembra, a Warner aproveitou uma crise pessoal de Snyder, que perdeu uma filha, para afastá-lo da produção de “Liga da Justiça” após a fase das filmagens, chamando Joss Whedon (“Os Vingadores”) para refilmar boa parte do longa. Seria uma forma de impedir uma catástrofe, na visão dos responsáveis pelo estúdio na época, que não gostaram da linha sombria adotada pelo cineasta. O resultado híbrido, parte Snyder e parte Whedon, não agradou nem à crítica nem ao público, disparando a curiosidade sobre a versão do diretor original. Graças ao clamor dos fãs, em uma campanha resistente no Twitter, a AT&T, que comprou a Warner, resolveu apostar no projeto e produzir um “Snyder Cut” para a plataforma HBO Max. A volta de Darkseid à trama confirma que a versão reeditada de “Liga da Justiça” será um filme bem diferente do visto no cinema. Em entrevista ao podcast ReCode Media, Bob Greenblatt, CEO da HBO Max, revelou que, apesar dos boatos, a versão de Snyder não está pronta para ser exibida, por isso há um orçamento de produção e uma data distante para o lançamento, em 2021. “Não é tão fácil quanto ir ao cofre da Warner e tirar o ‘Snyder Cut’ de lá. Ele ainda não existe. Zack está trabalhando nisso, e é algo complexo, teremos que fazer novos efeitos especiais. É uma reimaginação radical daquele filme e vai sair muito caro. Teremos sorte se custar só US$ 30 milhões”, disse. O valor elevado representa apenas 10% do custo original de “Liga da Justiça”, orçado em cerca de US$ 300 milhões (mais de R$ 1,5 bilhão), graças às refilmagens de Whedon. Snyder também queria fazer refilmagens, mas a HBO Max impôs que tudo fosse resolvido com efeitos e dublagens dos atores.
Mulher-Maravilha 1984 vai estrear em outubro no Brasil
Após sofrer mais um adiamento nos EUA por causa da pandemia do novo coronavírus, “Mulher-Maravilha 1984” também ganhou nova data de estreia no Brasil. O segundo filme da heroína interpretada por Gal Gadot vai chegar nos cinemas brasileiros em 1º de outubro. A data foi revelada num novo pôster nacional da produção. Veja abaixo. Originalmente previsto para 4 de junho no Brasil, o lançamento já tinha sido adiado para 13 de agosto devido a pandemia de coronavírus. Na sexta passada (12/6), a Warner alterou novamente diversas datas de suas estreias, passando o filme para 2 de outubro nos EUA. O lançamento no Brasil vai acontecer um dia antes da estreia norte-americana. A direção é novamente de Patty Jenkins e, além da volta a atriz Gal Gadot como a personagem-título, o longa também contará com o retorno de Chris Pine como o Capitão Steve Trevor. Apesar de poucos detalhes sobre o enredo terem sido revelados até o momento, os atores Kristen Wiig (“Caça-Fantasmas”) e Pedro Pascal (“Narcos”) viverão os vilões, nos papéis da Mulher-Leopardo e do milionário Maxwell “Max” Lord.
Apple vai produzir minissérie de Gal Gadot sobre Hedy Lamarr
A Apple fechou contrato com a atriz e agora produtora Gal Gadot para realizar uma minissérie sobre Hedy Lamarr, atriz da era de ouro de Hollywood que era literalmente genial. Além de atuar em clássicos do cinema, ela foi uma inventora visionária, sendo responsável até pela existência do wifi. O projeto da minissérie existe há pelo menos dois anos e estava sendo desenvolvido pelo canal pago Showtime. Criada pela roteirista-produtora Sarah Treem, co-criadora de “The Affair”, a minissérie vai trazer Gadot como a estrela austríaca de Hollywood, que brilhou em “Êxtase” (1932), “Argélia” (1938), “Demônio do Congo” (1942), “Flor do Mal” (1946) e “Sansão e Dalila” (1949), e que teve muito mais importância fora da tela. Em parceria com o compositor George Antheil (“No Silêncio da Noite”), ela criou um sistema de comunicações revolucionário, usado para troca de mensagens entre nações aliadas durante a 2ª Guerra Mundial. As Forças Armadas dos Estados Unidos não lhe deram o devido reconhecimento, mas a mesma invenção acabou virando a base dos atuais sistemas de compartilhamento de dados por wifi e bluetooth. Sua contribuição tecnológica só foi reconhecida muito tarde em sua vida. Postumamente, porém, Lamarr foi homenageada com sua inclusão no National Inventors Hall of Fame. A produção de Gadot não é o primeiro projeto de minissérie sobre a estrela. A atriz alemã Diane Kruger, premiada no Festival de Cannes por seu desempenho no filme “Em Pedaços”, anunciou uma produção similar há cerca de três anos. Ela se associou com a produtora Straight Up Films (que fez “Transcendence” e “Em Busca da Justiça”) para fazer sua minissérie e contava até com o apoio do Google e algumas fundações de incentivo à pesquisa. Mas, desde então, assumiu diversos compromissos no cinema e o projeto não saiu do papel. A produção marca o primeiro papel importante de Gadot numa série americana após a frustração de “The Beautiful Life: TBL”, série cancelada após cinco episódios em 2009. Sem estreia definida, a minissérie será lançada na plataforma de streaming Apple TV+.
Zack Snyder revela visual de Darkseid em sua versão de Liga da Justiça
O cineasta Zack Snyder revelou no Twitter a primeira imagem do vilão Darkseid, que aparecerá em sua versão de “Liga da Justiça”. O supervilão não foi incluído no filme exibido nos cinemas em 2017, mas estava na versão original do diretor. O ator Ray Porter, que interpreta o personagem, já tinha confirmado sua presença no relançamento digital. Com a exclusão de Darkseid, o vilão principal de “Liga da Justiça” acabou sendo o secundário Lobo da Estepe (Ciarán Hinds), o que rendeu muitas críticas negativas dos fãs. Para quem não lembra, a Warner aproveitou uma crise pessoal de Snyder, que perdeu uma filha, para afastá-lo da produção de “Liga da Justiça” após a fase das filmagens, chamando Joss Whedon (“Os Vingadores”) para refilmar boa parte do longa. Seria uma forma de impedir uma catástrofe, na visão dos responsáveis pelo estúdio na época, que não gostaram da linha sombria adotada pelo cineasta. O resultado híbrido, parte Snyder e parte Whedon, não agradou nem à crítica nem ao público, disparando a curiosidade sobre a versão do diretor original. Graças ao clamor dos fãs, em uma campanha resistente no Twitter, a AT&T, que comprou a Warner, resolveu apostar no projeto e produzir um “Snyder Cut” para a plataforma HBO Max. A volta de Darkseid à trama confirma que a versão reeditada de “Liga da Justiça” será um filme bem diferente do visto no cinema. Em entrevista ao podcast ReCode Media, Bob Greenblatt, CEO da HBO Max, revelou que, apesar dos boatos, a versão de Snyder não está pronta para ser exibida, por isso há um orçamento de produção e uma data distante para o lançamento, em 2021. “Não é tão fácil quanto ir ao cofre da Warner e tirar o ‘Snyder Cut’ de lá. Ele ainda não existe. Zack está trabalhando nisso, e é algo complexo, teremos que fazer novos efeitos especiais. É uma reimaginação radical daquele filme e vai sair muito caro. Teremos sorte se custar só US$ 30 milhões”, disse. O valor elevado representa apenas 10% do custo original de “Liga da Justiça”, orçado em cerca de US$ 300 milhões (mais de R$ 1,5 bilhão), graças às refilmagens de Whedon. He's coming… to HBO Max pic.twitter.com/tthWwAqzWp — Zack Snyder (@ZackSnyder) May 27, 2020
Snyder Cut: Intérprete do Ciborgue se emociona ao agradecer versão do diretor de Liga da Justiça
A oficialização do lançamento do “Snyder Cut” de Liga da Justiça na HBO Max emocionou o ator Ray Fisher, que interpretou Ciborgue no longa. Ele demonstrou seus sentimentos ao agradecer aos fãs, que fizeram uma campanha nas redes sociais para que a Warner liberasse a versão do diretor Zack Snyder. Em uma live no Twitch, o ator embargou a voz ao falar sobre o significado do lançamento, principalmente para o diretor e sua esposa, a produtora Deborah Snyder, que perderam mais que um filme, uma filha, Autumn, que se suicidou na época da filmagem do longa – motivo usado pela Warner para afastá-los da produção. “Um agradecimento a todos vocês, pelo apoio e especialmente, especialmente, especialmente pelo apoio que vocês deram aos Snyders e à Autumn, e para sua família”, disse o ator. “Eu sei que eles apreciam demais. Significa muito”. Visivelmente emocionado, o ator tirou um momento para retomar o fôlego e continuou: “Significa o mundo, eu sei, para os Snyders. Significa o mundo para mim. Obrigado, obrigado, obrigado”. Veja a gravação da live abaixo.
Ator confirma presença de Darkseid na nova versão de Liga da Justiça
A nova versão de “Liga da Justiça”, que terá todo o material filmado por Zack Snyder, incluirá o vilão Darkseid. O intérprete do personagem, Ray Porter (“Justified”), confirmou sua participação no lançamento da HBO Max. “Eu agora recebi permissão para dizer… Oi, eu sou Ray. Eu interpreto Darkseid no ‘Liga da Justiça’ de Zack Snyder. É isso. Agora isso é público”, escreveu ele no Twitter. O vilão sempre fez parte do filme na versão do diretor original, mas foi cortado por Joss Whedon (“Os Vingadores”), que substitui Snyder em refilmagens. Para quem não lembra, a Warner aproveitou uma crise pessoal de Snyder, que perdeu uma filha, para afastá-lo da produção de “Liga da Justiça” após a fase das filmagens, chamando Joss Whedon para refilmar boa parte do longa. Seria uma forma de impedir uma catástrofe, na visão dos responsáveis pelo estúdio na época, que não gostaram da linha sombria adotada pelo cineasta. O resultado híbrido, parte Snyder e parte Whedon, não agradou nem à crítica nem ao público, disparando a curiosidade sobre a versão do diretor original. Com o lançamento confirmado para 2021 na plataforma HBO Max, a versão reeditada de “Liga da Justiça” será um filme bem diferente do visto no cinema. E vai restituir Darkseid à trama. Perguntado por uma seguidora sobre a sensação de finalmente poder compartilhar isto publicamente, Ray Porter disse que era um “alívio”. Além de receber efeitos visuais e uma finalização técnica, com som, trilha e edição, a nova versão da “Liga da Justiça” contará com a volta do elenco original ao estúdio, com o objetivo de gravar novas linhas de diálogo. Oficialmente intitulada, em inglês, “Zack Snyder’s Justice League”, a produção pode ser dividida em capítulos e lançada como minissérie. A previsão de estreia é apenas para 2021. That said, and because I’ve been given permission…Hi, I’m Ray. I played Darkseid in Zack Snyder’s “Justice League”. There. It’s out now. — Ray Porter (@Ray__Porter) May 22, 2020
Zack Snyder revela como convenceu a Warner a lançar sua versão de Liga da Justiça
O diretor Zack Snyder e sua esposa, a produtora Deborah Snyder, contaram como convenceram a Warner a transformar o “Snyder Cut” da “Liga da Justiça” em um título oficial da HBO Max. Em uma entrevista para a revista The Hollywood Reporter, eles deram detalhes sobre a produção, revelando que a edição do diretor foi montada como um longa em preto e branco e que o lançamento pode ser dividido em capítulos como uma minissérie. De acordo com o relato dos Snyders, eles receberam uma ligação da Warner após a hashtag #ReleaseTheSnyderCut manter-se entre os principais tópicos do Twitter por meses. Após o contato inicial, eles então prepararam uma apresentação e, ainda em fevereiro, para um grupo de executivos da Warner Bros., da HBO Max e da DC Comics, que foram até sua residência assistir à versão do diretor, em preto e branco. A seleta plateia incluiu nomes como o presidente da Warner Walter Hamada e o quadrinista Jim Lee. Diante deles, Snyder compartilhou várias ideias para o lançamento de sua versão de “Liga da Justiça”, inclusive a proposta de ser dividido em vários episódios, como uma minissérie. Todos teriam saído do encontro empolgados, planejando como fazer o projeto acontecer. Oficialmente intitulada, em inglês, “Zack Snyder’s Justice League”, a nova versão do filme dos super-heróis da DC Comics será lançado em streaming na HBO Max e será bem diferente daquela exibida nos cinemas. Para quem não lembra, a Warner aproveitou uma crise pessoal de Snyder, que perdeu uma filha, para afastá-lo da produção de “Liga da Justiça” após as filmagens originais, chamando Joss Whedon (“Os Vingadores”) para refilmar boa parte do longa. Seria uma forma de impedir uma catástrofe, na visão dos responsáveis pelo estúdio na época, que não gostaram da linha sombria adotada pelo cineasta. O resultado híbrido, parte Snyder e parte Whedon, não agradou nem à crítica nem ao público, disparando a curiosidade sobre a versão do diretor original. Por muito tempo, a Warner afirmou que não existia nenhum “Snyder Cut”, pois o diretor não chegou a terminar seu trabalho, mas Snyder vinha sugerindo que tinha, sim, uma versão bastante diferente do filme exibido nos cinemas. Desde então, a Warner foi comprada pela AT&T, sua diretoria trocada e o streaming transformado em prioridade na empresa. A inauguração da HBO Max, marcada para a próxima quarta (27/5) nos EUA, tornou-se uma oportunidade para Snyder convencer a nova empresa, WarnerMedia, a rever sua posição. No encontro com os executivos, ele argumentou justamente que sua versão editada poderia se tornar um grande chamariz e atrair público para a plataforma. A diretoria da nova Warner não só topou como vai desembolsar mais dinheiro, entre US$ 20 e 30 milhões, para trabalhos de pós-produção do longa, que, ao contrário do que o próprio diretor deu a entender, encontra-se longe de ser uma versão finalizada. Além de efeitos visuais e a finalização técnica, com som, trilha e edição, o relançamento contará com a volta do elenco original ao estúdio, com o objetivo de gravar novas linhas de diálogo. Zack Snyder disse que passou os meses de abril e maio entrando em contato com o elenco do filme, avisando que o lançamento do Snyder Cut iria acontecer e que os serviços deles poderiam ser necessários, revelando inclusive que Ray Fisher, o Ciborgue, foi o primeiro ator que contatou para contar as boas novas. Deborah Snyder revelou que nem mesmo a pandemia do coronavírus foi considerada um problema para a produção. “As pessoas pensaram: ‘Não vai ser possível acelerar esse projeto, talvez isso deva ficar em segundo plano’. Mas nós dissemos: ‘Não, essa é a época certa, porque nossas empresas de efeitos visuais, que dependem tanto de trabalho, estão sem nada, então agora é a hora de fazermos isso.'” Para o casal, o lançamento é uma boa oportunidade de finalmente terminarem um trabalho do qual tiveram que se afastar de maneira abrupta. “Este filme era a culminação da jornada do herói pela qual todos aqueles personagens estavam passando”, disse Deborah Snyder. “E a ideia sempre foi construí-los para serem os heróis que as pessoas esperavam que eles fossem.” Zack Snyder revela também que seu corte irá desenvolver melhor os personagens. “O que é encantador sobre isso é que nós poderemos explorar aqueles personagens de maneiras que não seríamos capazes em uma versão mais curta para o cinema.” O diretor terminou a entrevista agradecendo ao apoio dos fãs e dos executivos da Warner e da HBO Max. “Claramente, isso jamais teria acontecido sem eles. A realização da minha visão singular para o meu filme, neste formato, nesta duração, é sem precedentes. É um movimento corajoso.”








