Taylor Swift se torna oficialmente bilionária
Taylor Swift, cuja lucrativa turnê “Eras Tour” segue em andamento, oficializou sua entrada no seleto grupo de bilionários. Uma análise recente realizada pela Bloomberg News avalia o patrimônio da superestrela pop de 33 anos em US$ 1,1 bilhão. A turnê é um componente majoritário dessa fortuna, acumulando cerca de US$ 700 milhões em vendas de ingressos para os shows realizados até agora. O noticiário estima ainda que as 53 apresentações da cantora nos EUA este ano renderam US$ 4,3 bilhões ao Produto Interno Bruto do país. Restam ainda 89 apresentações na agenda da turnê, com ingressos sendo comercializados a valores que atingem centenas de dólares. Além dos Palcos: Filmes e discos Mas a fortuna da artista transcende os palcos. Seu filme que registra a “Eras Tour” está próximo de alcançar US$ 200 milhões em bilheteria global, superando o recorde de documentário mais bem sucedido de todos os tempos. Além disso, ela tem sido presença ininterrupta das paradas de sucesso com a estratégia de intercalar um álbum de músicas inéditas com outro de regravações. Desde que perdeu o controle sobre as gravações originais de alguns de seus álbuns mais populares, adquiridas pelo empresário Scooter Braun, decidiu regravá-los em ordem cronológica. As chamadas “Taylor’s Version” têm causado euforia nas redes sociais por expandir o repertório original e fornecer novos arranjos a faixas clássicas. O mais recente relançamento acontece com o álbum “1989”, de 2014, cuja “Taylor’s Version” inclui cinco novas faixas. A Bloomberg qualifica sua análise sobre o patrimônio de Swift como “conservadora”, afirmando que se baseia apenas em ativos e ganhos “que puderam ser confirmados ou rastreados a partir de cifras divulgadas publicamente”. Isto significa que a cantora pode ter muito mais dinheiro. Turnê ao vivo no Brasil Vale lembrar que a turnê “The Eras” tem passagem confirmada por solos brasileiros em novembro. As apresentações estão marcadas para os dias 17, 18 e 19 no Estádio Nilton Santos (RJ) e nos dias 24, 25 e 26 no Allianz Parque (SP). Todos os ingressos dos shows foram esgotados com antecedência e muito rapidamente.
“BBB 24” vende cotas de patrocínio e fatura R$ 800 milhões antes da estreia
A dois meses de sua estreia, a Globo comemora a venda total das cotas de patrocínio para o “Big Brother Brasil 24”, contabilizando um investimento que ultrapassa R$ 800 milhões por parte de 15 marcas. Um dos novos patrocinadores é o aplicativo Kwai, que atualmente é um dos principais parceiros do reality concorrente, “A Fazenda 15”, da Record TV. Com a entrada de novas marcas no leque de patrocinadores – incluindo CIF, iFood e LATAM – , e a continuidade de parcerias com nomes como Chevrolet, McDonald’s, Mercado Livre, entre outros, o “BBB 24” volta a demonstrar sua força no cenário publicitário. “Mais uma vez, temos a enorme alegria de comemorar o excelente desempenho comercial do ‘BBB’. O alto índice de renovações e de novas marcas que optaram por patrocinar o programa ressaltam a relevância do programa”, disse Manzar Feres, diretora de Negócios Integrados em Publicidade da Globo. Estrutura de patrocínios A aposta das marcas no programa veio mesmo após os desafios enfrentados na edição anterior, levando a Globo a elevar os valores das cotas, segmentadas em quatro grupos. A cota “Big”, a mais valiosa, foi comercializada por expressivos R$ 406 milhões, garantindo visibilidade nas plataformas de TV aberta, paga e digital, além de ações especiais e inserções nas vinhetas promocionais. Além disso, a edição de 2024 promete inovações com marcas associadas a dinâmicas específicas, como Nestlé e Delícia no quadro “Tá na Mesa” e Oi no “Cine BBB”. Já o Kwai, ao migrar parte de seu investimento publicitário para o “BBB 24”, protagonizará o projeto “Turbinada do Líder”, uma novidade da edição. Comparação com o BBB 23 Vale apontar que, em outubro de 2022, a Globo também tinha fechado R$ 800 milhões em cotas de patrocínio, mas com 13 marcas em vez de 15. Na véspera da estreia, a emissora acabou perdendo o apoio das Americanas, mas compensou com a entrada do Mercado Livre, que renovou a parceria nesta edição. Mas as vendas continuaram até o último minuto, fazendo com que o “BBB 23” tivesse um faturamento de mais de R$ 1 bilhão em publicidade, fato alardeado pelos envolvidos. A estreia do “BBB 24” vai acontecer mais cedo que as edições anteriores, com lançamento antecipado para 8 de janeiro.
Assinaturas da Apple TV+ sofrem aumento de quase 50%
A Apple anunciou nesta quarta-feira (25/10) reajustes significativos nas mensalidades dos serviços Apple TV+, Apple Arcade e Apple One, tanto no mercado norte-americano quanto em terras brasileiras e em outras regiões internacionais. O aumento nas tarifas, que já está em vigor, reflete, segundo a empresa, um compromisso em proporcionar “as melhores experiências possíveis aos nossos assinantes ao adicionar conteúdo e entretenimento de qualidade, além de novas funcionalidades em nossos serviços.” Impacto no Brasil Para os consumidores brasileiros, a mudança resultará em um aumento de 47% na mensalidade da plataforma de streaming Apple TV+, que passará de R$ 14,90 para R$ 21,90. Nos Estados Unidos, o reajuste foi de 42,9%, com a mensalidade subindo de US$ 6,99 para US$ 9,99. Adicionalmente, o serviço Apple Arcade, que oferece uma variedade de jogos mobile, também terá sua mensalidade reajustada de R$ 9,90 para R$ 14,90, um aumento de 50,5%, enquanto nos EUA, o preço subiu de US$ 4,99 para US$ 6,99. O pacote Apple One, que agrupa diversos serviços da empresa como iCloud, TV+, Music, Arcade e Fitness+ em um único plano, também sofreu reajuste. Os novos valores variam entre R$ 42,90 e R$ 89,90 por mês, com um aumento percentual entre 12,5% e 22,9% aqui no Brasil. Os novos assinantes já encaram os preços reajustados, enquanto os clientes atuais terão seus pacotes reajustados em 30 dias, no pagamento de novembro. Tendência de mercado A decisão da Apple segue uma tendência recente de outras gigantes do streaming como Netflix, Amazon e Warner Bros. Discovery, que também anunciaram reajustes em suas mensalidades em mercados selecionados. Esta movimentação ocorre em um momento em que as plataformas investem pesado em conteúdo original para atrair e manter assinantes. Novidades na programação A plataforma Apple TV+ tem expandido seu catálogo com adições notáveis para as próximas semanas, como as minisséries “Mestres do Ar” com Austin Butler, e “Monarch: Legado dos Monstros”, que continua o filme “Godzilla vs. Kong”. Além disso, a plataforma tem investido em filmes para ter exclusividade em streaming de produções como “Assassinos da Lua das Flores”, de Martin Scorsese, e “Napoleão”, de Ridley Scott. A empresa já acumula prêmios importantes com produções como “CODA – No Ritmo do Coração”, vencedor do Oscar de Melhor Filme, e “Ted Lasso”, que se consagrou com dois Emmys de Melhor Comédia.
Paramount+ anuncia novos planos Premium e com anúncios
A Paramount+ anunciou nesta terça-feira (24/10) o lançamento internacional de seus planos Premium e com anúncios. O Brasil figura entre os primeiros a receber a novidade do plano Premium, com início previsto para 16 de novembro, enquanto o plano com anúncios chegará a mercados selecionados a partir de 2024. A oferta Premium promete uma qualidade de imagem superior, incluindo formatos 4K UHD, HDR10 e Dolby Vision. Um dos pontos de destaque é a possibilidade de realizar quatro transmissões simultâneas, um upgrade em relação às duas transmissões permitidas no plano Standard. A opção será disponibilizada por R$ 34,90 mensais ou R$ 309,90 anuais. Já a oferta com anúncios, inicialmente, será lançada apenas na Austrália e no Canadá, em 2024. Apesar das novidades, o plano Básico, lançado em abril, continuará a ser uma opção de entrada para os assinantes na plataforma. Estratégia global Os planos recém-anunciados são parte da estratégia da Paramount+ para fortalecer sua posição em mercados internacionais. No último trimestre, a empresa alcançou 61 milhões de assinantes globais, com um crescimento de receita de quase 50% em relação ao mesmo período do ano anterior. A diversificação dos planos surge como uma resposta à demanda por mais opções de consumo, bem como uma maneira de capitalizar sobre diferentes segmentos de consumidores. “Após expandir nossa presença para mais de 45 mercados no ano passado, estamos focados em escalar nosso negócio e fornecer escolha ao cliente”, disse Marco Nobili, EVP e International General Manager da Paramount+.
Rachel Sheherazade diz que salário de RS$ 200 mil no SBT era pouco e Gil do Vigor rebate
Rachel Sheherazade viralizou nas redes sociais ao dizer, numa entrevista, que seu salário de RS$ 200 mil no SBT era pouco. A jornalista abordou o assunto em entrevista ao Link Podcast, alegando que tinha várias descontos e que não conseguiu sequer comprar casa própria com ele. “O salário não era milionário. Esse era o salário que aparecia para o público, mas não era o salário que realmente caia na conta. O salário que eu recebia era mais para o meu sustento, consegui juntar alguma coisa, que foi para a educação dos meus filhos”, explicou. Diante da repercussão, Gil do Vigor decidiu se manifestar e rebateu as reclamações com dados estatísticos sobre a economia brasileira. “Peço desculpas por intervir na declaração da Rachel e sei que ninguém pediu minha opinião, mas darei de toda forma, pois acho importante destacar que, mesmo considerando descontos e impostos, se a renda da Rachel realmente fosse de 200 mil mensal (…), ela estaria ganhando mais que 99% dos brasileiros”, apontou o ex-BBB economista. Em seguida, Gil mencionou a grande desigualdade salarial no país. “Conforme dados do IBGE que indicam, se um brasileiro recebe acima de 28 mil, ele já está entre os 1% com maiores salários”. O economista afirmou que o que faltou para Sheherazade comprar sua casa própria foi planejamento financeiro. “Portanto, parece que faltou à Rachel buscar um aconselhamento financeiro e falo para todos, é importante cuidar do seu dinheiro, pois aquela música é real, dinheiro na mão é vendaval”, concluiu ele. Vale mencionar que, além de Gil do Vigor, outros internautas também questionaram a declaração de Rachel Sheherazade. “Gosto da Raquel, mas tô achando esse papo muito vitimista. Queria eu ganhar 100 mil por mês”, disse um. “Nossa, chega ser ridículo dizer que mais de 100 mil por mês não consegue comprar uma casa. E os que recebem salário mínimo, então?”, relembrou outro.
Taylor Swift vence Martin Scorsese nas bilheterias de cinema dos EUA
O fenômeno “Taylor Swift: The Eras Tour” manteve sua liderança das bilheteiras norte-americanas em seu segundo fim de semana, com uma estimativa de US$ 31 milhões arrecadados. O valor eleva seu total doméstico para US$ 131 milhões e quebra mais um recorde, como o primeiro documentário musical a ultrapassar a marca de US$ 100 milhões nos EUA. Os valores poderiam ser até maiores, não fosse uma estratégia diferenciada de exibição, com sessões apenas às quintas, sextas, sábados e domingos nos cinemas norte-americanos. Essa abordagem visa garantir que o documentário seja assistido por plateias lotadas, embora isso reduza o número de sessões. Em compensação, os ingressos custam mais do que o preço médio de cinema nos EUA. Coleção de recordes Outros recordes já quebrados pela produção incluem a maior estreia de um documentário musical em todos os tempos na América do Norte, superando com larga folga as bilheterias de “Hannah Montana e Miley Cyrus – Show: O Melhor dos Dois Mundos”, que teve uma abertura de US$ 31 milhões e um faturamento final de US$ 65,2 milhões em 2008, e “This Is It”, de Michael Jackson, que estreou com US$ 23,2 milhões e fez US$ 72 milhões ao todo em 2009. Com a arrecadação mundial em US$ 160 milhões, o filme da “The Eras Tour” também já tem a maior bilheteria total de um documentário musical em todos os tempos, ofuscando os US$ 73 milhões arrecadados por “Justin Bieber: Never Say Never” em 2011. Mais que isso: é a maior bilheteria de um documentário de qualquer tipo, superando o antigo campeão, “Fahrenheit 9/11”, que faturou US$ 119,1 milhões em 2004. Um detalhe interessante é que a produção é independente e foi totalmente autofinanciada por Taylor Swift, a um custo de US$ 15 milhões. Sem participações de estúdios ou intermediários, a cantora fechou um acordo direto com as distribuidoras e ficará com cerca de 57% do valor da venda dos ingressos, aumentando ainda mais sua fortuna em algumas dezenas de milhões. O filme de Scorsese A principal estreia da semana, “Assassinos da Lua das Flores”, de Martin Scorsese, rendeu US$ 23 milhões nos cinemas. Pode parecer pouco para a era dos blockbusters, mas se trata da melhor abertura de Scorsese desde “Ilha do Medo” de 2010 (com estreia de US$ 41 milhões) e a terceira melhor de sua carreira, depois ainda de “Os Infiltrados” de 2006 (US$ 26,9 milhões). No cenário internacional, o filme teve uma abertura de US$ 21 milhões em 63 mercados, totalizando US$ 44 milhões globalmente. Quem investe em filmes do diretor já sabe que terá prejuízo, fazendo isso apenas pelo prestígio e possibilidades de premiação. Vale lembrar que “Assassinos da Lua das Flores” custou cerca de US$ 200 milhões à Apple e tem quase três horas e meia de duração, o que dificulta enormemente suas chances de se pagar. Entretanto, a Apple fez sua aposta visando o Oscar 2024 e de olho no atrativo representado pelo nome de Scorsese para o lançamento posterior da obra em sua plataforma de streaming. Vale apontar que a trama estrelada por Leonardo DiCaprio, Lily Gladstone e Robert De Niro atingiu 92% de aprovação no Rotten Tomatoes. O resto do Top 5 Os demais títulos ficaram muito distantes da arrecadação dos líderes. Em 3º lugar, “O Exorcista: O Devoto” acumulou US$ 6,7 milhões em seu terceiro fim de semana, elevando seu total doméstico para US$ 54,2 milhões. Globalmente, o terror ultrapassou a marca de US$ 100 milhões. A animação “Patrulha Canina: Um Filme Superpoderoso” ficou em 4º, com cerca de US$ 4,5 milhões – totalizando US$ 56 milhões domésticos e US$ 148,4 milhões mundiais após seu quarto fim de semana. Para completar, o relançamento comemorativo de 30 anos de “O Estranho Mundo de Jack”, de Tim Burton, fechou o Top 5 com US$ 4,1 milhões. Trailers Confira abaixo os trailers dos 5 filmes mais vistos nos EUA e Canadá no fim de semana. 1 | TAYLOR SWIFT: THE ERAS TOUR 2 | ASSASSINOS DA LUA DAS FLORES 3 | O EXORCISTA: O DEVOTO 4 | PATRULHA CANINA: UM FILME SUPERPODEROSO 5 | O ESTRANHO MUNDO DE JACK
Netflix anuncia fim do plano Básico no Brasil
A Netflix anunciou nesta quarta-feira (18/10) o fim do seu plano Básico, que custa R$ 25,90 mensais, efetivado a partir da próxima semana no Brasil. A decisão não impactará os atuais assinantes desta modalidade, mas encerra essa opção de assinatura para novos usuários. A empresa apontou um crescimento significativo na adesão ao plano com anúncios como um dos motivadores para a mudança – que já havia sido implementada em outros países. Detalhes da mudança Até então, a Netflix oferecia quatro opções de assinatura, sendo a mais barata o plano Padrão com Anúncios por R$ 18,90 mensais. O plano Básico vinha logo em seguida, seguido pelos planos Padrão, R$ 39,90, e Premium, R$ 55,90, ambos sem anúncios. Agora serão oferecidas apenas três opções, Padrão com Anúncios, Básico e Premium (o único com imagens 4k). Estratégia mundial Com a descontinuação do Básico, a empresa alinha sua estratégia de oferta no Brasil com a adotada em países como Estados Unidos, Reino Unido, Itália e Canadá. “No terceiro trimestre de 1023, o número de membros [que assinam o plano com anúncios] aumentou quase 70% em relação ao trimestre anterior e agora representa cerca de 30% de todas as novas inscrições em 12 países que usam esse modelo”, destacou a Netflix em comunicado. A Netflix ressaltou que a alteração integra um movimento já observado em outros países, onde a mudança “impulsionou a adoção de nossos modelos com anúncios e planos Padrão”. A medida será estendida a Alemanha, Espanha, Japão, México e Austrália, além do Brasil, na próxima semana. Repercussão As reações não tardaram a aparecer nas redes sociais, com muitos expressando descontentamento com a relação custo-benefício. “A Netflix ta fazendo de tudo pra pirataria voltar a reinar na internet”, reclamou um usuário.
Filme de Taylor Swift quebra recorde com maior bilheteria de documentário da História
O documentário musical “Taylor Swift: The Eras Tour” teve uma estreia impressionante nas bilheteiras dos EUA e Canadá, arrecadando uma estimativa de US$ 95 milhões a US$ 97 milhões em 3.850 salas de cinema. Embora não tenha alcançado a marca esperada de US$ 100 milhões, o sucesso do filme é notável, especialmente considerando que foi anunciado apenas seis semanas antes de seu lançamento e teve uma promoção mínima, basicamente via postagens da cantora nas redes sociais. O desempenho representa a maior estreia de um documentário musical em todos os tempos na América do Norte, superando com larga folga as bilheterias de “Hannah Montana e Miley Cyrus – Show: O Melhor dos Dois Mundos”, que teve uma abertura de US$ 31 milhões e um faturamento final de US$ 65,2 milhões em 2008, e “This Is It”, de Michael Jackson, que estreou com US$ 23,2 milhões e fez US$ 72 milhões ao todo em 2009. No mercado internacional, o filme da “The Eras Tour” adicionou mais US$ 33 milhões, elevando sua arrecadação global inicial para impressionantes US$ 130 milhões. Esse começo global também estabelece novos recordes. Trata-se da maior bilheteria de uma documentário musical em todos os tempos, ofuscando os US$ 73 milhões arrecadados por “Justin Bieber: Never Say Never” em 2011. Mais que isso: é a maior bilheteria de um documentário de qualquer tipo, superando o antigo campeão, “Fahrenheit 9/11”, que faturou US$ 119,1 milhões em 2004. A estreia no Brasil está marcada para 3 de novembro. Estratégia de lançamento O lançamento do filme está seguindo uma estratégia não convencional, com exibições apenas às quintas, sextas, sábados e domingos nos cinemas norte-americanos. Essa abordagem visa garantir que o documentário seja assistido por plateias lotadas, embora isso reduza o número de sessões. Em compensação, os ingressos custam mais do que o preço médio de cinema nos EUA. Como o filme foi feito de forma independente, sem envolvimento de um grande estúdio, a cantora fechou parceria direto com a AMC Theatres, a maior rede de cinemas do mundo, o que permite que ela leve para casa cerca de 57% do valor da venda de ingressos, aumentando ainda mais sua fortuna com alguns milhões. O resto do Top 5 No 2º lugar das bilheteiras norte-americanas, “O Exorcista: O Devoto” arrecadou US$ 11 milhões em seu segundo fim de semana, elevando seu total doméstico para US$ 44,9 milhões. Em 3º lugar, “Patrulha Canina: Um Filme Superpoderoso” conquistou US$ 7 milhões em seu terceiro fim de semana, ultrapassando a marca de US$ 100 milhões em todo o mundo. “Jogos Mortais X” ficou em 4º lugar, com US$ 5,7 milhões em seu terceiro fim de semana, somando um total doméstico de US$ 41,1 milhões e mais de US$ 85 milhões mundiais. A sci-fi “Resistência” completa o Top 5 com US$ 4,3 milhões em seu terceiro fim de semana, com um total doméstico de US$ 32,4 milhões e US$ 89,1 milhões globais. Trailers Confira abaixo os trailers dos 5 filmes mais vistos nos EUA e Canadá no fim de semana. 1 | TAYLOR SWIFT: THE ERAS TOUR 2 | O EXORCISTA: O DEVOTO 3 | PATRULHA CANINA: UM FILME SUPERPODEROSO 4 | JOGOS MORTAIS X 5 | RESISTÊNCIA
Microsoft finaliza fusão com Activision Blizzard e cria empresa gigante de games
Após enfrentar diversos obstáculos regulatórios, a Microsoft concretizou nesta sexta (13/10) sua aquisição de US$ 69 bilhões da Activision Blizzard, marcando a criação de uma empresa gigante no mundo dos videogames. Expressando gratidão pela “revisão meticulosa e decisão”, a Microsoft sustenta que a combinação das empresas “beneficiará os jogadores e a indústria de jogos mundialmente”, nas palavras do presidente Brad Smith. Aquisição histórica A Microsoft, com seu histórico de aquisições, protagoniza com o negócio com a Activision Blizzard sua maior compra até o momento, sendo também o maior negócio de fusões e aquisições de empresas desde que a AOL adquiriu a Time Warner há mais de duas décadas. A aquisição desencadeou análises antitruste em várias partes do mundo, justamente no momento em que a Activision Blizzard tomava medidas para enfrentar alegações de má conduta sexual e assédio dentro da empresa. Embora a Microsoft já fosse um player de sucesso no mercado de consoles de videogame, a união com a Activision Blizzard, uma das principais criadoras de conteúdo do setor, conhecida por franquias de sucesso como “Call of Duty”, “World of Warcraft” e “Overwatch”, representa um salto significativo para a empresa, que passa a combinar as operações do Xbox com as ofertas diversificadas e a base de jogadores estabelecida da Activision Blizzard. Os obstáculos superados A aquisição encontrou muita resistência internacional e só foi confirmada poucas horas depois de o principal órgão de vigilância da concorrência do Reino Unido dar seu aval. A principal preocupação era que a fusão pudesse resultar em práticas anticompetitivas no mercado de jogos, particularmente no emergente mercado de jogos em nuvem. As autoridades temiam que a união das duas gigantes pudesse limitar a concorrência, uma vez que a Microsoft já tem uma presença significativa com seu console Xbox e o serviço de jogos em nuvem, o Xbox Cloud Gaming. O receio era que a Microsoft pudesse restringir o acesso dos jogadores a certos títulos ou serviços, ou ainda que poderia haver um aumento nos preços dos jogos e serviços relacionados, prejudicando os consumidores. Nos Estados Unidos, a Comissão Federal de Comércio (FTC) chegou a apreciar uma ação judicial para bloquear o negócio, com a alegação de que poderia haver um efeito adverso sobre a concorrência. No entanto, um juiz acabou decidindo a favor da Microsoft e da Activision Blizzard, permitindo que as empresas prosseguissem com a fusão. A aprovação final da aquisição, apesar dos obstáculos, pode ser vista como um sinal de que, embora as autoridades estejam cada vez mais atentas aos possíveis efeitos anticompetitivos de grandes fusões, ainda há espaço para negócios de grande escala no setor de tecnologia e jogos. Entretanto, a FTC anunciou vai apelar da decisão judicial sobre a transação. Um porta-voz da FTC disse: “Continuamos focados no processo de apelação federal, apesar de Microsoft e Activision concluírem seu negócio antes de uma audiência de apelação agendada para dezembro”.
Live de Larissa Manoela e Maisa Silva vende R$ 40 milhões em produtos em 20 minutos
As atrizes Larissa Manoela e Maisa Silva foram as estrelas de uma live da Cimed que rendeu à empresa farmacêutica R$ 40 milhões em apenas 20 minutos. O evento ocorreu na última quinta-feira (5/10), mas só agora teve seu faturamento divulgado pela Folha de S.Paulo. A transmissão foi tão bem-sucedida que João Adibe Marques, presidente da Cimed, revelou a necessidade de interrompê-la antes do tempo previsto para atender à demanda de pedidos, pois as compras geraram uma fila de espera de 60 dias para abastecimento. A empresa lançou uma linha de hidratantes labiais chamada BFF especialmente para a dupla de atrizes. “Um apelo muito forte com o público que vai de seis a 16 anos”, explicaram representantes da empresa. Conhecidos como Carmed, os hidratantes foram lançados em maio e já venderam mais de 2 milhões de unidades. Estratégia de marketing A experiência comercial inseriu-se em um contexto mais amplo de “live-commerce”, fenômeno já consolidado no Brasil. Virginia Fonseca é uma das pioneiras nesse formato e já acumulou recordes de vendas com sua própria marca de cosméticos. Mas nada parecido com o fenômeno da dupla teen. Em janeiro, por exemplo, Virginia revelou um faturamento de R$ 15 milhões em 12 horas de transmissão ao vivo, com produtos que variam de R$ 20 a R$ 300. Em abril, ela superou seu próprio recorde, alcançando R$ 22 milhões em 13 horas de live. A estratégia de contar com as duas atrizes, que contam com milhões de seguidores nas redes sociais, mostrou-se acertada. Larissa, que se tornou embaixadora da marca na semana passada, possui 53 milhões de seguidores no Instagram, enquanto Maisa conta com mais de 48 milhões. Juntas, elas venderam em 20 minutos praticamente o dobro do que Virgina faturou em meio dia de divulgação.
Sequência de “O Exorcista” lidera bilheteria nos EUA, mas não cumpre expectativas
“O Exorcista: O Devoto” conquistou o 1º lugar na bilheteria norte-americana neste fim de semana, arrecadando US$ 27,2 milhões em 3.663 salas de cinema. A continuação dirigida por David Gordon Green (do revival de “Halloween”) estreou 50 anos após o lançamento de “O Exorcista” original, que fez história no cinema. No entanto, o novo filme não cumpriu as expectativas, especialmente considerando que a Universal pagou US$ 400 milhões pelos direitos da franquia. Além do mercado doméstico, o filme também arrecadou US$ 17,9 milhões em seus primeiros 40 mercados internacionais, totalizando uma estreia global de US$ 45,1 milhões. O filme teve um orçamento relativamente modesto de US$ 30 milhões e já tem mais duas sequências planejadas, com a próxima prevista para 2025. O desempenho de “O Exorcista: O Devoto” na bilheteria ficou abaixo da estreia de “A Freira 2” (US$ 32,6 milhões). Além disso, o filme recebeu críticas extremamente negativas, com uma apenas 23% de aprovação no Rotten Tomatoes, que contabiliza a média das críticas em inglês, e uma nota C no CinemaScore, resultado de pesquisa com o público após as sessões de cinema. Originalmente, o terror estava programado para estrear na próxima sexta-feira 13, mas teve sua data antecipada em uma semana para evitar a concorrência com o novo filme de concerto de Taylor Swift, “The Eras Tour”, que tem seu 1º lugar nas bilheterias garantido apenas com a pré-venda de ingressos. No Brasil, a estreia do novo “O Exorcista” segue marcada para quinta-feira (12/10). O resto do Top 5 Líder da semana passada, “Patrulha Canina: Um Filme Superpoderoso” caiu para o 2º lugar, arrecadando US$ 11,7 milhões em 4.027 cinemas. Em dois fins de semana, a animação acumulou US$ 38,8 milhões na América do Norte e US$ 48,2 milhões internacionalmente, totalizando US$ 87,1 milhões em receitas globais. Outro filme de terror, “Jogos Mortais X”, ocupou o 3º lugar com US$ 8,15 milhões, uma queda de 55% em relação à sua estreia. Também com dois fins de semana em cartaz, o décimo filme da franquia “Jogos Mortais” soma US$ 32,5 milhões domésticos e US$ 43,8 milhões mundiais. O filme teve um orçamento de apenas US$ 13 milhões, posicionando-se para dar muito lucro em sua exibição nos cinemas. A sci-fi “Resistência”, dirigida por Gareth Edwards (“Rogue One”) e estrelada por John David Washington (“Tenet”), caiu para o 4º lugar com US$ 6,1 milhões. Igualmente em seu segundo fim de semana, a produção da 20th Century/Disney acumulou até agora US$ 24,9 milhões nos Estados Unidos e US$ 61,8 milhões globalmente, um desempenho nada espetacular, considerando o investimento de US$ 80 milhões em seu orçamento. Completando o Top 5, “The Blind”, um filme religioso sobre a estrela de “Duck Dynasty” Phil Robertson, arrecadou US$ 3,5 milhões em 1.312 cinemas e acumula US$ 10,9 milhões até o momento. Trailers Confira abaixo os trailers dos 5 filmes mais vistos nos EUA e Canadá no fim de semana. 1 | O EXORCISTA: O DEVOTO 2 | PATRULHA CANINA: UM FILME SUPERPODEROSO 3 | JOGOS MORTAIS X 4 | RESISTÊNCIA 5 | THE BLIND
“Som da Liberdade” lidera bilheterias com farra de ingressos gratuitos
“Som da Liberdade” liderou as bilheterias do Brasil pela segunda semana consecutiva com R$ 7,2 milhões arrecadados entre quinta e domingo (1/10), superando as estreias de “Jogos Mortais X” (R$ 4,6 milhões) e “Resistência” (R$ 2 milhões), graças a uma verdadeira farra de ingressos “gratuitos”. Entidades ligadas a igrejas evangélicas e policiais, a produtora Brasil Paralelo e a produtora americana responsável pelo filme, Angel Studios, têm dado entradas para assistir ao longa. Só a Associação Nacional dos Servidores da Polícia Federal teria distribuído milhares de ingressos. Algumas entidades alegam que os ingressos doados são resultado de uma “colaboração” da própria Angel e da distribuidora Paris Filmes, o que gera considerações. Seria “Som da Liberdade” o primeiro filme lançado no Brasil com o propósito explícito de dar prejuízo milionário aos que deveriam lucrar com ele? Ou a “colaboração” indica que as entidades compraram os ingressos a preço promocional com fundos não explicados? A hipótese de se tratar de “lavagem de dinheiro” não deve ser levantada levianamente, mas o financiamento de terceiros na bondade alheia é um detalhe que merece ser melhor aprofundado. Afinal, embora sejam gratuitos para o público, esses ingressos foram cobrados pelas salas de cinema. Isto significa que alguém pagou. Anteriormente, filmes ligados à Igreja Universal, como “Os Dez Mandamentos” e “Nada a Perder”, também distribuídos pela Paris, foram acusados de seguir a mesma tática, após denúncias de distribuição de entradas por pastores e sessões vazias, em que todos os ingressos tinham sido vendidos. A diferença é que, agora, tudo é feito de forma explícita e às claras, com organizações dando ingressos publicamente pela internet. Sucesso polêmico Assim como nos EUA, o sucesso de “Som da Liberdade”, que retrata a vida de Tim Ballard, é impulsionado por grupos da direita no país. Originalmente, o filme foi bancado por investidores individuais simpáticos à direita, e ganhou impulso quando recebeu apoio de figuras como o ex-presidente Donald Trump. Mesmo sem o suporte de grandes estúdios, a produção conseguiu fazer sucesso por apelar a esse segmento, em parte devido ao seu alinhamento com visões de mundo propagadas por teorias da conspiração como QAnon – o principal delírio da extrema direita dos EUA. A trama se concentra na busca implacável de Ballard para reunir uma família separada pelo tráfico de pessoas. Inicialmente, ele resgata um menino chamado Miguel na fronteira entre os EUA e o México e, posteriormente, descobre que a irmã de Miguel ainda está desaparecida. Isso o leva a Cartagena, onde ele planeja uma operação ousada para resgatar a menina. O filme inclui uma cena de epílogo com imagens em preto e branco da operação real de Ballard, embora ele seja seguida por uma controversa cena de créditos intermediários que tem sido criticada por seu caráter manipulativo, com o objetivo de alimentar questões de guerra cultural. Como cinema, trata-se de um thriller convencional de ação ao estilo dos longas dos anos 1990, quando americanos heroicos invadiam repúblicas de bananas da América do Sul para fazer Justiça com as próprias mãos. É basicamente a premissa do primeiro filme da franquia “Os Mercenários” e do último filme de Rambo. O que há de diferente é a questão do tráfico de crianças, mostrada de forma apelativa e relacionada às teorias da direita extrema, que acusam a esquerda de liderar um cartel internacional de pedófilos. Trata-se de uma fantasia derivada do clichê de que “comunistas comem criancinhas”. Denúncias contra o filme Há algumas ironias na tese defendida pelo filme, já que um de seus financiadores, Fabian Marta, provou-se um pedófilo de direita, preso por, justamente, participar do tráfico de crianças. Defensores do filme alegam que foi só um entre vários financiadores coletivos, argumentando isso no mesmo fôlego com que generalizam toda a esquerda como pedófila. Mas tem mais. Logo após o lançamento da produção, sete mulheres denunciaram o verdadeiro Tim Ballard por abuso sexual. Elas afirmaram que Ballard usava a desculpa de combate ao tráfico infantil para convencê-las a se passar por suas esposas em missões de infiltração, obrigando-as a ter relações sexuais. Sob essa ótica, “Som da Liberdade” poderia ser encarado como um filme financiado por pedófilo para glorificar um predador sexual.










