Filmes do Festival de Sundance dominam indicações ao Oscar 2018
Num reflexo da importância do Festival de Sundance para o lançamento de filmes de qualidade, o Oscar 2018 distribuiu 16 indicações para filmes que tiveram pré-estreia mundial há exatamente um ano atrás, na edição 2017 do festival indie “As histórias corajosas e independentes sempre encontrarão sucesso em seus próprios termos, mas é encorajador ver o trabalho reconhecido entre os indicados deste ano – incluindo, sim, vários alunos de Sundance em todas as categorias”, disse o diretor do festival, John Cooper, que celebrou a notícia em plena edição 2018 do festival – que já exibe os indicados ao Oscar 2019 Entre os egressos de Sundance 2017 que disputam o Oscar estão “Me Chame pelo Seu Nome”, “Corra!”, “Mudbound”, “Doentes de Amor” e três documentários, “Icarus”, “Strong Island” e “Last Men in Aleppo”. As 16 indicações representam um crescimento em relação ao ano passado, quando os filmes de Sundance receberam 11 nomeações. Mas não superam o recorde de 2010, quando ocorreram 19 indicações. Por outro lado, a seleção da Academia também aponta o grande problema do festival indie: o descompasso de um júri que nem sempre premia os melhores de sua programação. Afinal, o vencedor de Sundance em 2017 foi a comédia “Já Não Me Sinto Em Casa Nesse Mundo”, adquirida e disponibilizada pela Netflix sem a menor consequência.
Jack Black é o Rei da Polca em trailer legendado de comédia golpista
A Netflix divulgou o pôster, fotos e o primeiro trailer legendado da comédia “O Rei da Polca” (The Polka King), estrelada por Jack Black (“Jumanji: Bem-Vindo à Selva”) e adquirida no Festival de Sundance 2017. O filme é baseado no documentário “The Man Who Would Be Polka King” e conta a história real de Jan Lewan (Black), imigrante polonês que, além de fazer shows de polca, tomava dinheiro de idosos com promessas de investimentos ilegais, semelhante a uma pirâmide financeira. Ele ganhou uma fortuna e ajudou a realizar os sonhos da esposa (vivida por Jenny Slate, da série “Married”), subornando juízes para elegê-la uma miss local. O elenco inclui ainda Jason Schwartzman (série “Blunt Talk”), Jacki Weaver (também de “Blunt Talk”), JB Smoove (“Curb Your Enthusiasm”) e Vanessa Bayer (“Saturday Night Live”) Roteiro e direção são de Maya Forbes (“Sentimentos que Curam”) e Wallace Wolodarsky (“Curvas Perigosas”), e a estreia está marcada para 12 de janeiro.
Comédia de humor negro com Anton Yelchin ganha primeiro trailer e imagens
A Focus Features divulgou quatro fotos, dois pôsteres e o trailer da comédia de humor negro “Thoroughbreds”, que registra um dos últimos papéis do ator Anton Yelchin (“Star Trek: Sem Fronteiras”), falecido no ano passado. A prévia é repleta de elogios da crítica – são 83% de aprovação no Rotten Tomatoes – , com direito a comparações com dois filmes cultuados: “Psicopata Americano” (2000) e “Atração Mortal” (Heathers, 1988). Escrito e dirigido pelo estreante Cory Finley, o longa gira em torno de duas adolescentes entediadas, que decidem matar o padrasto opressor de uma delas. Para isso, contratam um contraventor local, até que percebem que o ladrão é uma roubada e assumem para si mesmas a missão criminosa. Olivia Cooke (série “Bates Motel”) e Anya Taylor-Joy (“Fragmentado”) são as adolescentes, Paul Sparks (série “House of Cards”) é o alvo e Yelchin vive o matador amador. Exibido no Festival de Sundance, “Thoroughbreds” estreia em 9 de março nos EUA e não tem previsão de lançamento no Brasil.
Jogos Mortais: Jigsaw é a maior estreia em semana de horror nos cinemas
A volta da franquia de torturas “Jogos Mortais” é a maior estreia desta semana, marcada pelo horror nos cinemas. São quatro lançamentos do gênero, inclusive um brasileiro e outro que tenta vaga no Oscar 2018, entre as 14 novidades da programação. A maioria dos filmes da lista são produções nacionais e todos os trailers podem ser assistidos com cliques nos títulos dos filmes abaixo. Dirigido pelos irmãos gêmeos Michael e Peter Spierig (da elogiada sci-fi “O Predestinado”), “Jogos Mortais: Jigsaw” gira em torno de uma nova série de assassinatos brutais, com os mesmos requintes de tortura e sadismo associados ao serial killer John Kramer. Só que o homem conhecido como Jigsaw está morto há mais de uma década, como os fãs da franquia puderam testemunhar. A investigação sobre a identidade do assassino conduz a trama, que é basicamente a mesma de sempre. Tanto que, para a crítica americana, Jigsaw deveria ter ficado enterrado. As avaliações foram negativas, com 34% no Rotten Tomatoes. A classificação etária é para maiores de 18 anos. O grande circuito também destaca o suspense “Assassinato no Expresso do Oriente”, nova adaptação do famoso mistério de Agatha Christie sobre um assassinato cometido a bordo de um trem. Graças à conveniência literária/cinematográfica, também viaja neste mesmo trem aquele que se apresenta como “o maior detetive do mundo”, Hercule Poirot, que se propõe a responder à pergunta básica dos enredos do gênero: “quem matou”. E quem leu o livro original, publicado em 1934, ou viu a adaptação clássica de 1974, sabe que a resposta é a mais absurda dentre todos os textos da escritora. O detetive belga é vivido por Kenneth Branagh (“Operação Sombra: Jack Ryan”), que se divide em cena, atuando também atrás das câmeras como diretor do longa-metragem. E a impressionante lista de suspeitos inclui Johnny Depp (“Piratas do Caribe”), Michelle Pfeiffer (“Sombras da Noite”), Daisy Ridley (“Star Wars: O Despertar da Força”), Willem Dafoe (“Meu Amigo Hindu”), Penelope Cruz (“O Conselheiro do Crime”), Judi Dench (“007 – Operação Skyfall”), Josh Gad (“A Bela e a Fera”), Derek Jacobi (“Cinderela”), Olivia Colman (série “Broadchurch”) e Lucy Boynton (“Sing Street”). Entretanto, apesar deste elenco, o melhor do filme é a parte técnica, especialmente a direção de arte, que rendeu 58% de aprovação no Rotten Tomatoes – contra 91% da versão de 1974. Para o público infantil, a animação “A Estrela de Belém” mostra como animais falantes ajudaram José e Maria a dar a luz ao Natal. Na verdade, o desenho conta a velha história do nascimento de Jesus, com judeus malvados no encalço de José e Maria, os Reis Magos e a estrela D’alva – que é referenciada no título. Só que esta versão é narrada pelos bichos do presépio, que vivem inúmeras presepadas ignoradas pelo Novo Testamento. Com baixo orçamento, os bichos falantes chegam a lembrar personagens de outras produções, numa animação de aparência tosca, considerada medíocre com 51% no Rotten Tomatoes. O maior lançamento nacional é “Os Parças”, o besteirol da semana. Repleto de referências antigas – Fábio Júnior, É o Tchan – , que ajudam a definir seu humor como datado, é basicamente um quadro do programa “Zorra Total” antes da reformulação, em que um grupo de comediantes careteiros e cheios de frases de efeito (que funcionam como bordões) tenta dar golpes em festas de casamento, conseguindo se mostrar mais incompetente que “Os Penetras”. Os “parças” do título são vividos pelo youtuber Whindersson Nunes (“Os Penetras 2”), Bruno de Luca (“Copa de Elite”), Tirullipa (filho de Tiririca) e Tom Cavalcante (do “Zorra Total”) em sua estreia no cinema. Estes trapalhões dão saudades dos Trapalhões, ao estrelarem a pior comédia do ano. Já o pior estrangeiro da semana é “Screamers”, um terror no estilo “found footage” (vídeos encontrados), que junta site de compartilhamento de vídeos, lenda urbana e gravações amadoras – e nem sequer foi lançado em seu próprio país, os Estados Unidos. “Patti Cake$” abre a parte boa da programação, com 82% de aprovação. A história da rapper aspirante Patricia Dombrowski, aka Patti Cake$, em sua busca inglória por reconhecimento na periferia de Nova Jersey, é um dos filmes que mais chamou atenção na cena independente americana em 2017, combinando história de superação, comédia e música. Lançado no Festival de Sundance, passou por Cannes, foi premiado em Seattle e está indicado ao Spirit Awards. A intérprete da personagem-título, Danielle Macdonald, é uma das revelações do ano. Coprodução da Polônia e do Reino Unido, “Com Amor, Van Gogh” é uma animação para adultos e um trabalho de beleza rara. Com direção da pintora e cineasta polonesa Dorota Kobiela (“The Flying Machine”) e do britânico Hugh Welchman (que venceu o Oscar em 2008 pelo curta animado “Pedro e o Lobo”), o filme tem cada um de seus frames pintados manualmente como se fossem quadros. Trata-se do primeiro desenho animado inteiramente pintado a mão, usando a técnica de pintura a óleo. Isto demandou o envolvimento de uma equipe com mais de cem pintores, que trabalham arduamente no projeto desde 2012. Todo esse esforço também tem função de metalinguagem, ao ser utilizado para contar a história do pintor holandês Vincent Van Gogh, utilizando suas próprias pinturas como cenários e personagens – numa cinebiografia completamente inusual. 81% no Rotten Tomatoes. Estreia com maior cotação da semana, “Thelma” conquistou 89% de aprovação no “tomatômetro”. Terror norueguês de temática lésbica, dirigido por Joaquim Trier com ecos de “Carrie, a Estranha” (1976), o filme mostra uma menina reprimida (Eili Harboe, de “A Onda”) que começa a manifestar poderes psíquicos destrutivos de forma inconsciente, ao sentir atração por uma colega de aula (a cantora Kaya Wilkins, mais conhecida pelo nome artístico de Okay Kaya). O clima é bastante sensual, graças à beleza da fotografia e das jovens, mas também muito tenso. Após três dramas sóbrios e realistas – “Começar de Novo” (2006), “Oslo, 31 de Agosto” (2011) e “Mais Forte que Bombas” (2015) – , a temática de “Thelma” surpreende na filmografia de Trier pelo apelo paranormal. Mas a qualidade permanece, já que foi selecionado como candidato da Noruega a uma vaga no Oscar de Melhor Filme de Língua Estrangeira. A última das quatro estreias de terror é a produção maranhense “Lamparina da Aurora”. Premiado no Festival de Tiradentes, o longa tem direção de Frederico Machado, proprietário da Lume Filmes e também responsável por um festival no Nordeste, e enfatiza atmosfera e silêncios sobre a narrativa. Descrito como uma fábula existencial sobre o tempo, o corpo e a natureza, a trama acompanha um casal de idosos que recebe a visita de um jovem misterioso todas as noites na fazenda abandonada em que vivem. “Antes o Tempo Não Acabava” chega aos cinemas quase dois anos após iniciar sua trajetória internacional pelo Festival de Berlim de 2016. Rodado na Amazônia, o filme acompanha a história de um índio que enfrenta os líderes da sua comunidade e as tradições de seu povo para ir morar sozinho no centro de Manaus. Dividido entre rituais da tribo e a noite gay da capital do Amazonas, ele busca encontrar sua identidade como cidadão – seu “nome de branco”. “Antes o Tempo Não Acabava” é o segundo longa do amazonense Sérgio Andrade, após o também premiado “A Floresta de Jonathas” (2012), e marca a estreia na direção de Fábio Baldo, que editou “A Floresta de Jonathas”. A temática LGBT+ lhe rendeu a vitória no Queer Lisboa 2016, Festival Internacional de Cinema Queer, realizado em Portugal. A luta por direitos da comunidade LGBT+ também tem destaque no documentário “Meu Corpo é Político”, que aborda o cotidiano de quatro militantes que vivem na periferia de São Paulo: Linn da Quebrada, artista e professora de teatro, Paula Beatriz, diretora de escola pública no Capão Redondo, Giu Nonato, jovem fotógrafa em fase de transição, e Fernando Ribeiro, estudante e operador de telemarketing. Em discussão, temas como representatividade social e identidade de gênero. Outro documentário, “Camara de Espelhos”, busca retratar a identidade feminina. Por meio de entrevistas realizadas com vários homens da Região Metropolitana de Recife, o filme visa mostrar como os homens enxergam o papel das mulheres na sociedade e reflete as violências sofridas pelas pessoas do sexo feminino no Brasil. A história africana é explorado na coprodução entre Brasil, Portugal e Moçambique “Yvone Kane”, drama de ficção estrelado por Irene Ravache (“Memórias que Me Contam”), que acompanha uma investigação jornalística sobre a trajetória de uma antiga guerrilheira, morta na luta pela independência moçambicana. A diretora Margarida Cardoso nasceu na antiga colônia portuguesa, onde também filmou sua estreia, “A Costa dos Murmúrios” (2004), mas não faz thriller político ao delinear a personagem do título, usando-a apenas como pano de fundo de uma história sobre perdas. A programação ainda tem o bem-intencionado, mas amador “Cromossomo 21”, história de amor de uma adolescente com Síndrome de Down. Totalmente independente, tem roteiro louvável.
Primeiro curta dirigido por Kristen Stewart é disponibilizado na íntegra
O primeiro curta dirigido pela atriz Kristen Stewart (“Personal Shopper”) foi disponibilizado na internet e pode ser visto na íntegra logo abaixo, acompanhado por um vídeo de bastidores da produção. Com 17 minutos de duração, “Come Swim” segue a jornada abstrata de um homem (o estreante Josh Kaye) que luta contra seus demônios. Por meio de simbologia, ele se imagina num futuro pós-apocalíptico, desesperado por água, sem saber se é um sonho ou um dia normal de trabalho, demonstrando sintomas de depressão e esquizofrenia. A trilha sonora é da cantora St. Vincent, e entre as diversas vozes que o protagonista escuta o tempo inteiro, da cama ao escritório e de volta para casa, está a da própria Stewart. O curta foi exibido nos festivais de Sundance e Cannes no começo do ano, e o bom resultado demonstra que a atriz aprendeu um ou duas coisinhas com os mestres que a dirigiram ao longo de sua carreira, entre eles Olivier Assayas, David Fincher, Kelly Reichardt e Ang Lee. Além deste curta, ela também dirigiu dois clipes musicais, para as bandas Sage + The Saints e Chvrches.
Cate Blanchett interpreta 13 papéis diferentes no trailer legendado de Manifesto
A Mares Filmes divulgou o trailer legendado de “Manifesto”, filme-cabeça australiano que traz a atriz Cate Blanchett interpretando 13 papéis diferentes, entre homens, mulheres e andróginos. Sua transformação de um personagem para o outro, que vai do sem-teto à roqueira punk, é impressionante. Não há trama, porém. Na tela, Blanchett interpreta monólogos inspirados em diversos manifestos de vanguardas artísticas, como dadaísmo e futurismo. Até texto de Lars Von Trier (“O Anticristo”) é citado, em evocação ao movimento Dogma 95. O filme foi originalmente exibido como uma exposição do Australian Center of Moving Image em dezembro de 2016, na qual suas sequencias eram projetadas em várias telas diferentes. O diretor e roteirista Julian Rosefeldt decidiu montar todas essas sequências desconexas como um longa-metragem e fez sua première mundial no Festival de Sundance 2017. A estreia no Brasil acontece em 26 de outubro, seis meses após o lançamento comercial nos EUA.
Festival de Brasília inicia 50ª edição marcando a identidade nacional
O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro inicia sua edição de número 50 nesta sexta (15/9) com a exibição de “Não Devore Meu Coração!”, primeiro filme solo de Felipe Bragança (codiretor de “A Alegria”), sobre o romance de adolescentes na fronteira com o Paraguai e disputas entre motociclistas e descendentes de índios guaranis, que evocam ressentimentos antigos da Guerra do Paraguai. Antes de chegar em Brasília, o filme de Bragança foi exibido no Festival de Berlim, assim como outros dois longas da mostra competitiva: “Pendular”, de Julia Murat, e “Vazante”, de Daniela Thomas. “Não Devore Meu Coração” também foi exibido nos festivais de Sundance (EUA), Toulousse (França) e abriu a mostra de Cartagena de Índias (Colômbia), além de estar na programação do Festival Biarritz América Latina, que acontece na França em outubro. O filme discute identidade nacional e ecoa algo que chama atenção na seleção de Brasília. A mostra competitiva reuniu nove filmes de nove estados diferentes, cada um com seu próprio sotaque e dilemas, cobrindo paisagens tão distintas quanto os rincões do Rio Grande do Sul (“Música para Quando as Luzes se Apagam”, de Ismael Caneppele) e os conflitos urbanos de Recife (“Por Trás da Linha de Escudos”, de Marcelo Pedroso). Entre os cenários, também aparecem cidades históricas de Minas Gerais (“Arábia”, de Affonso Uchoa e João Dumons), o centro de São Paulo (“Pendular”, de Julia Murat) e o Recôncavo Baiano (“Café com Canela”, de Ary Rosa e Glenda Nicácio). Há também viagens ao passado, às fazendas coloniais mineiras do século 19 (“Vazante”, de Daniela Thomas) e à Curitiba durante a ditadura militar (“Construindo Pontes”, de Heloisa Passos). Este ano, os filmes selecionados receberão cachê de participação, o que aumentou a procura pelo festival. Ao todo, foram inscritos 778 produções nas mostras competitivas, sendo 170 longas, de onde os organizadores selecionaram a nata. Cada longa em competição receberá R$ 15 mil só para participar do evento. Mas há outras mostras, que elevam a soma dos cachês a R$ 340 mil, apenas para exibir os filmes. Além do cachê, serão distribuídos os tradicionais troféus Calango e o Prêmio Petrobras de Cinema, votado pelo público. O vencedor deste troféu ainda receberá R$ 200 mil, que devem ser investidos na distribuição comercial do filme. Desde a primeira edição, em 1965 – quando era chamado de Semana do Cinema Brasileiro –, o Festival de Brasília só não foi realizado entre 1972 e 1974, no auge da censura do regime militar. O histórico dessas 50 edições também será lembrado em duas mostras paralelas, ao longo dos próximos dias. O festival também prepara uma homenagem para Nelson Pereira dos Santos, diretor de clássicos como “Rio 40 Graus” (1955), “Vidas Secas” (1963), “Como Era Gostoso o Meu Francês” (1971), “O Amuleto de Ogum” (1974), “Memórias do Cárcere” (1984) e o recente “A Música Segundo Tom Jobim” (2012), atualmente com 88 anos de idade. A 50ª edição do Festival de Brasília acontece até 24 de setembro, e terá como encerramento o filme “Abaixo a Gravidade”, de Edgard Navarro. Confira abaixo a lista dos filmes selecionados para as mostras competitivas. Competição de Longa-metragem “Arábia”, de Affonso Uchoa e João Dumans, MG “Café com Canela”, de Ary Rosa e Glenda Nicácio, BA “Construindo Pontes”, de Heloisa Passos, PR “Era uma vez Brasília”, de Adirley Queirós, DF “Música para Quando as Luzes se Apagam”, de Ismael Cannepele, RS “O Nó do diabo”, de Ramon Porto Mota, Gabriel Martins, Ian Abé, Jhesus Tribuzi , PB “Pendular”, de Julia Murat, RJ “Por Trás da Linha de Escudos”, de Marcelo Pedroso, PE “Vazante”, de Daniela Thomas, SP Competição de Curta-metragem “A Passagem do Cometa”, de Juliana Rojas, SP “As Melhores Noites de Veroni”, de Ulisses Arthur, AL “Baunilha”, Leo Tabosa, PE “Carneiro de Ouro”, Dácia Ibiapina, DF “Chico”, Irmãos Carvalho, RJ “Inocentes”, Douglas Soares, RJ “Mamata”, Marcus Curvelo , BA “Nada”, Gabriel Martins , MG “O Peixe”, Jonathas de Andrade, PE ‘Peripatético”, Jessica Queiroz, SP “Tentei”, Laís Melo, PR “Torre”, Nadia Mangolini, SP
Aubrey Plaza persegue Elizabeth Olsen em novo trailer de comédia indie premiada
A Neon divulgou dois pôsteres e o terceiro trailer da comédia de humor negro “Ingrid Goes West”, premiada como Melhor Roteiro do Festival de Sundance 2017. A prévia aposta na graça da trama, em contraste com as anteriores, que tinham tom sinistro. O filme destaca Aubrey Plaza em mais um papel de lunática – sua especialidade, conforme os fãs da série “Legion” podem atestar – , desta vez quase como uma versão mais divertida de Tom Ripley, o psicopata de “O Talentoso Ripley” (1999). Na trama, Ingrid (Plaza) é uma jovem problemática obcecada pelas mídias sociais, que desenvolve uma fixação por Taylor (Elizabeth Olsen, de “Vingadores: Era de Ultron”), uma celebridade do Instagram que parece ter a vida perfeita. Como segui-la por computador não parece o suficiente, Ingrid resolve largar tudo para se tornar a melhor amiga de Taylor. O plano consiste em se mudar para a cidade dela, raptar seu cachorro e se introduzir como a garota que salvou o animalzinho perdido. Tudo dá certo. E se torna cada vez mais perigoso. O elenco ainda destaca O’Shea Jackson Jr. (o filho de Ice Cube que estrelou “Straight Outta Campton”), Billy Magnussen (“A Intrometida”), Wyatt Russell (“Jovens, Loucos e Mais Rebeldes”) e Pom Klementieff (a Mantis de “Guardiões da Galáxia Vol. 2”). O filme tem roteiro e direção do estreante Matt Spicer e estreia em 4 de agosto nos EUA. Não há previsão para o lançamento no Brasil.
Nicholas Hoult é J.D. Salinger no trailer do filme sobre a criação de O Apanhador no Campo de Centeio
A IFC divulgou o primeiro trailer de “Rebel in the Rye”, cinebiografia que conta a origem do clássico literário “O Apanhador no Campo de Centeio”. A prévia mostra o jovem J.D. Salinger lutando com sua escrita na sala de aula e com nazistas na 2ª Guerra Mundial, enquanto escreve sua obra-prima, que ninguém parece apreciar, exceto seu professor mais exigente. O ator Nicholas Hoult (“X-Men: Apocalipse”) vive Salinger e Kevin Spacey (série “House of Cards”) interpreta o professor. O elenco ainda inclui Zoey Deutch (“Tinha Que Ser Ele?”), Sarah Paulson (série “American Horror Story”), Lucy Boynton (“Sing Street”), Victor Garber (série “Legends of Tomorrow”), Hope Davis (série “Wayward Pines”) e Brian d’Arcy James (série “13 Reasons Why”). O filme marca a estreia na direção cinematográfica do roteirista Danny Strong (da franquia “Jogos Vorazes” e “O Mordomo da Casa Branca”). Ele já dirigiu episódios da série “Empire”, da qual é criador, e vem se consolidando cada vez mais como um talento multifacetado, desde que despontou como ator nos anos 1990, vivendo um nerd vilão na série “Buffy: A Caça-Vampiros”. “Rebel in the Rye” teve première no Festival de Sundance e chega em 15 de setembro nos cinemas americanos. Não há previsão para seu lançamento no Brasil.
Destaque do Festival de Sundance, Brigsby Bear reúne Mark Hamill e humoristas do SNL em trailer
A Sony Pictures Classics divulgou o trailer e o pôster de “Brigsby Bear”, um dos destaques do Festival de Sundance deste ano. A prévia evoca uma combinação da série “Unbreakable Kimmy Schmidt” com a comédia “Rebobine, Por Favor” (2008), ao acompanhar um rapaz raptado ainda criança, que acreditava que o mundo tinha acabado, apenas para descobrir que a única coisa que realmente acabou foi sua série infantil favorita, há muitos anos. Liberto de seu bunker subterrâneo, ele tem dificuldades de adaptação e não se conforma por não ter mais episódios de “Brigsby Bear” para assistir. Assim, com o auxílio de novos amigos que o acham divertido, resolve fazer um filme para contar o final da série interrompida. O filme é estrelado e escrito por Kyle Mooney, um veterano do humorístico “Saturday Night Live”, e marca a estreia na direção cinematográfica de Dave McCary (também do “SNL”). Já o elenco inclui atores famosos como Mark Hamill (“Star Wars: O Despertar da Força”), Claire Danes (série “Homeland”), Greg Kinnear (“Melhores Amigos”), Jane Adams (“Poltergeist: O Fenômeno”), Ryan Simpkins (“Arcadia”), Andy Samberg (série “Brooklyn Nine-Nine”), Kate Lyn Sheil (série “Outcast”), Jorge Lendeborg Jr. (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), Michaela Watkins (série “Casual”), Matt Walsh (“A Última Ressaca do Ano”) e Beck Bennett (do “SNL”). A produção é da trupe The Lonely Island e da dupla Christopher Miller e Phil Lord (diretores de “Uma Aventura Lego”). A estreia acontece nesta sexta (28/7) nos Estados Unidos e não há previsão de lançamento no Brasil.
Crown Heights: Drama carcerário premiado no Festival de Sundance ganha primeiro trailer
A Amazon divulgou o pôster e o trailer de “Crown Heights”, drama de prisão que venceu o prêmio do público no Festival de Sundance deste ano. A prévia acompanha a luta do melhor amigo de um homem condenado injustamente para livrá-lo da prisão. A história é real e traz Keith Stanfield (série “Atlanta”) como um jovem imigrante negro, que passou 20 anos preso por supostamente ter matado um homem em 1980, e só foi inocentado graças aos esforços de seu melhor amigo (vivido por Nnamdi Asomugha, de “Fogo Contra Fogo”), que se endividou para pagar sua defesa e enfrentou a pressão da própria família. Escrito e dirigido por Matt Ruskin (“Booster”), o filme também inclui em seu elenco Natalie Paul (minissérie “Show Me a Hero”), Amari Cheatom (“Django Livre”), Marsha Stephanie Blake (série “Orange Is the New Black”), Nestor Carbonell (série “Bates Motel”), Skylan Brooks (série “The Get Down”) e Zach Grenier (série “BrainDead”). A estreia está marcada para 25 de agosto nos Estados Unidos e não há previsão de lançamento no Brasil.
Trailer do documentário Em Busca dos Corais revela crise ambiental submarina
A Netflix divulgou o pôster e o trailer legendado do documentário “Em Busca dos Corais” (Chasing Coral), que venceu o prêmio do público no último Festival de Sundance. A prévia mostra o trabalho da equipe de ambientalistas e do diretor direção de Jeff Orlowski (“Chasing Ice”) para alertar sobre o efeito devastador das mudanças climáticas no habitat dos corais. As imagens que comparam recifes que já foram coloridos e cheios de vida com o registro atual de corais brancos e mortos são chocantes. O vídeo não mostra, mas a atriz Kristen Bell (série “The Good Place”) gravou a música-tema do documentário, intitulada “Tell Me How Long”, que faz um apelo entusiasmado para interromper a crise climática e sua destruição ambiental. Vale lembrar que a música-tema do documentário anterior de Orlowski, “Chasing Ice” (2012), foi cantada por Scarlett Johansson (“Ghost in the Shell”) e indicada ao Oscar de Melhor Canção Original. A estreia de “Em Busca dos Corais” acontece na sexta (14/7) no serviço de streaming.











