IZA encarna divindade no The Town
Com ares místicos, IZA abriu o palco principal do último dia do The Town, neste domingo (10/9), encarnando Afrodhit, divindade concebida como tema de seu novo álbum. Também escolheu as faixas recentes do disco “Afrodhit” para abrir o espetáculo numa aposta arriscada, já que o repertório do trabalho recém-lançado não conquistou plenamente os fãs. Em entrevista à Folha, Iza esclareceu que Afrodhit representa seu renascimento, um tema também ligado ao seu recente divórcio. “Vou dedicar [esse show] a todas mulheres que se sentem renascidas. O brilho pode até ofuscar, mas não apaga, não. A gente volta com tudo”, ressaltou. Nomes de peso IZA contou com a presença de MC Carol para dar voz à feminista “Fé nas Maluca”, faixa de trabalho do novo disco, e a funkeira aproveitou para incluir “Meu Namorado é Maior Otário”, que ressoou com o público. Do mesmo modo, o rapper L7nnon subiu ao palco para participar de “Fiu Fiu” e levantou a audiência com seu hit de 2022, “Ai Preto”. Para completar, Djonga marcou presença com “Sintoniza”, faixa também de “Afrodhit”, cujo ponto alto veio do telão, quando ele e IZA pararam diante do letreiro “Fogo nos racistas”, momento ovacionado pela plateia. Covers e hits A artista não se limitou a seu próprio catálogo. Ela cantou “Tá Ok”, do Kevin O Chris e Dennis DJ, e ainda prestou homenagem à Beyoncé, incorporando hits da americana ao setlist, que geraram as comparações entre as duas artistas nas redes sociais. Mas o melhor do show foi a parte final, que trouxe uma seleção de hits da cantora, como “Dona de Mim”, “Pesadão”, “Fé”, “Brisa” e “Ginga”. A recepção mais favorável ao repertório antigo e às participações especiais, acabou demonstrando que, ao contrário de Luísa Sonza, que também tocou diversas músicas de um disco recém-lançado no The Town, o repertório novo de IZA não agradou tanto.
Marina Sena abre último dia do The Town com lágrimas e homenagem à Gal Costa
Marina Sena se emocionou muito ao abrir o último dia do festival The Town no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, neste domingo (10/9). A cantora fez uma apresentação como cover de Gal Costa, falecida em novembro passado, do visual ao repertório. A justificativa foi uma “homenagem” à “maior cantora do mundo” e “a voz que me tirou do interior”. Emoção e Lagrimas Antes mesmo de iniciar o espetáculo, Marina Sena começou a chorar durante entrevista para o Multishow. “Eu que agradeço [a oportunidade de cantar], pra c***. É porque Gal Costa é muito especial pra mim. É um presente gigantesco estar fazendo esse show aqui. Acho que me preparei a vida inteira para cantar esse repertório”, disse a artista, que lutou para segurar as lágrimas. Durante o show, ela reiterou o sentimento ao declarar que suas lágrimas estavam presentes, mas não impediam sua voz. Tributo Musical O repertório selecionado por Marina Sena remeteu ao clássico show “Fa-tal” de 1971 e a versões mais recentes de Gal Costa. E teve seus altos e baixos. Marina Sena encarou desafios ao cantar “Meu nome é Gal”, embora tenha ressaltado que seu nome é Marina. Pequenas falhas vocais e escolhas óbvias não esconderam a reverência com que a cantora executou o repertório, que a maioria do público presente provavelmente desconhecia, pela grande diferença geracional.
Organizador anuncia novos Rock in Rio e The Town
O empresário Roberto Medina, presidente da Rock World e fundador do Rock in Rio, anunciou que o festival volta ao Rio de Janeiro em 2024, e que The Town terá uma nova edição em 2025. A edição do Rock in Rio vai acontecer em setembro como o The Town, entre os dias 13 e 22, e marcará os 40 anos da festividade. Para celebrar o aniversário, Medina disse que haverá outros eventos, incluindo um musical no Rio e em São Paulo, além de um novo Rock in Rio Lisboa – entre os dias 15 e 23 de junho de 2024. The Town 2025 Já o The Town, que encerra sua primeira edição neste domingo (11/9) voltará em 2025 no mesmo local, mas com melhorias. Segundo a organização, cerca de 500 mil pessoas participaram do evento. Cerca de 237 mil utilizaram transporte público como metrô e trem, enquanto 210 mil optaram pelo serviço de ônibus expresso. “Entramos para a história ao fazer o maior festival de música e entretenimento de São Paulo. Exijam mais de mim, porque o próximo vai ser muito melhor e maior. Em serviço, em qualidade, em artistas”, afirmou Roberto Medina. Um estudo da Fundação Getúlio Vargas revelou que The Town movimentou um total de R$ 1,7 bilhão na economia de São Paulo. A taxa de ocupação dos hotéis na capital aumentou 85% em relação à média de setembro nos anos anteriores. Por conta disso, o prefeito Ricardo Nunes indicou a intenção de realizar reformas no autódromo para aumentar a capacidade de público. “Nós temos um problema de espaço”, disse o prefeito. Apesar do sucesso, não faltaram críticas quanto à superlotação do evento, dificuldades no trânsito e demora para transitar entre palcos.
The Town: Festival pop se transforma com rock e tem seu melhor dia
Após uma quinta-feira (7/9) triste, marcada por apresentações protocolares de bandas de pop dançante como Maroon 5 e Chainsmokers, o dia dedicado ao rock foi um oásis no festival The Town. A programação apresentou-se como um espelho do próprio gênero: repleto de contrastes, nostalgia e experimentação. Numa demonstração poderosa do protagonismo feminino no cenário atual, cantoras como Pitty, Shirley Manson (do Garbage), Karen O (do Yeah Yeah Yeahs) e as jovens do Wet Leg chamaram atenção de forma positiva, ressaltando a diversidade do rock em suas múltiplas vertentes. E, cereja do bolo, Foo Fighters se provou o melhor headliner do evento. O melhor do rock brasileiro Pitty inaugurou o dia no palco Skyline com uma performance que homenageou os 20 anos de seu álbum de estreia, “Admirável Chip Novo”. A cantora surpreendeu o público ao colaborar com a Nova Orquestra, grupo sinfônico de jovens talentos, que enriqueceu o conjunto da obra, transformando o show em um evento multidimensional. O álbum “Admirável Chip Novo” não é apenas o primeiro capítulo na trajetória musical de Pitty, mas também um marco do rock brasileiro. Lançado em um período de declínio do gênero no país, o disco ajudou a revitalizá-lo, abrindo espaço para uma nova geração de artistas nos anos 2000 com hits como “Teto de Vidro”, “Máscara” e “Equalize”. Mesmo 20 anos após seu lançamento, o repertório demonstrou seu impacto duradouro, refletido no entusiasmo unânime dos presentes. Com uma presença carregada de nostalgia, mas também de muito significado, a cantora mostrou o valor do rock brasileiro num dia cheio de bandas americanas. O pior do rock brasileiro Por outro lado, o festival também teve maus exemplos do rock nacional. No palco The One, a aparição do Detonautas marcou principalmente pela falta de originalidade e pela participação questionável do convidado Vitor Kley. Terno Rei, com seu indie confortável, caiu no clichê com cover de Legião Urbana. Já o Barão Vermelho fez pior que isso. Agora com seu terceiro vocalista, Rodrigo Suricato, virou praticamente uma banda cover, tocando inclusive o repertório solo de seus antigos vocalistas, Cazuza e Roberto Frejat. Show da MTV dos anos 1990 A primeira atração internacional da noite, Garbage, fez uma apresentação marcante, com um setlist que privilegiou sucessos da MTV dos anos 1990. “Somos sobreviventes dos anos 1990, estamos honrados em estar aqui”, disse a cantora Shirley Manson, que cativou o público, especialmente ao tocar hits como “Only Happy When it Rains” e “Stupid Girl”. A banda mantém a mesma energia, sete anos desde sua última passagem pelo Brasil. Butch Vig, produtor de álbuns icônicos como “Nevermind” do Nirvana e “Siamese Dream” do Smashing Pumpkins, equilibra o som com sua bateria precisa. Shirley Manson, por sua vez, comanda o palco com sua voz multifacetada, capaz de mergulhar em lamentos etéreos ou proclamar uma revolta punk, com direito a cantar cover de “Cities in Dust”, clássico gótico de Siouxsie and the Banshees. Faixas mais recentes do álbum “No Gods No Masters” de 2021 também tiveram espaço, ainda que em menor quantidade. A cantora não poupou palavras durante a performance. “A vida é estranha, não sabemos se vamos voltar. Esperamos que sim, mas somos velhos e cansados”, expressou a cantora de 57 anos. A artista também fez questão de motivar a plateia: “Sejam corajosos e gentis. Amem a si mesmos, nós te amamos, São Paulo, obrigada por tudo”. Dissonância no festival O Yeah Yeah Yeahs subiu ao palco Skyline do festival The Town em uma posição delicada. Convocado para preencher o espaço deixado pelo Queens of the Stone Age, que cancelou por “orientações médicas”, o grupo nova-iorquino tinha a difícil tarefa de conquistar um público que esperava por algo completamente diferente. Formado nos anos 2000, o grupo liderado por Karen O fez sua primeira apresentação no Brasil em uma década, felizmente privilegiando as músicas mais antigas do que o repertório do álbum “Cool it Down”, lançado em 2022, que não agradou. O repertório incluiu “Zero”, “Heads Will Roll”, que trouxe uma chuva de papel picado, o rock de “Date with the Night” e a icônica “Maps”, que foi dedicada ao Queens of the Stone Age, Shirley Manson do Garbage e Dave Grohl do Foo Fighters, numa tentativa de engajar o público. Logo após “Maps” veio momento mais inusitado da noite, quando Karen O interrompeu o show perplexa com uma mulher presa na tirolesa, que cruzava o espaço à frente do palco. “Ela está bem. O socorro chegou”, informou. Foi um concerto em clima ambíguo, com um instrumental dissonante/atmosférico de arrepiar e uma performance energética da cantora, que emocionou os fãs. O problema é que quase não haviam fãs, já que a plateia indiferente apenas aguardava o Foo Fighters, a próxima atração. Fofura indie para poucos A emergente banda britânica Wet Leg, liderada pelas vocalistas e guitarristas Rhian Teasdale e Hester Chambers, trouxe frescor ao line-up do evento. Com um único álbum e apenas um quase hit, “Chaise Longue”, o grupo indie fechou o palco The One sem iluminação especial, convidados ou covers, mas com crise de choro e timidez, diante da plateia mais esvaziada do dia. Enquanto muitos se acomodavam para a chegada do Foo Fighters no palco principal, o Wet Leg fez uma grande entrega emocional do repertório de seu único disco. O horário não favoreceu o grupo, que fez o último show da turnê atual. A certa altura, Rhian se sentou no palco e começou a chorar, enquanto Hester repetia como estava impressionada por tocar no Brasil, falando para dentro, quase balbuciando. Elas são de uma cidadezinha pequena de uma ilha que só tem acesso à Inglaterra de barco, e a timidez foi tanta que Rhian tocou de costas quase todo o tempo, quando não se escondeu no fundo do palco. O som do Wet Leg combina elementos de pós-punk e influência de bandas dos anos 1990 como Breeders, com muitas letras irônicas e uma fofura que só bandas indie preservam. Mas tocou no festival errado. Seria um estouro no Primavera Sound. O fecho triunfal O encerramento ficou por conta da banda mais esperada da noite. Após o cancelamento do show do Foo Fighters em 2022 devido à morte do baterista Taylor Hawkins na véspera, a volta da banda americana ao Brasil levou o Autódromo de Interlagos a um estado de euforia coletiva. Liderada pelo vocalista Dave Grohl, a apresentação se transformou em um misto de tributo e celebração. Impactado pela quantidade de pessoas e o entusiasmo do público, Dave Grohl expressou sua surpresa diversas vezes, pedindo para as luzes se acenderem, de modo a ter a noção exata da plateia, que ele regeu com corais de refrões e gritos numa verdadeira catarse. “Amo tocar para vocês. A plateia brasileira é louca. Já tocamos em vários lugares, mas os brasileiros… É verdade. E vocês sabem disso, né?”, afirmou o músico, banhado pelo “mar de luzes” formado pelos celulares. O show também se tornou um momento para homenagear Taylor Hawkins. Em um dos pontos altos da noite, durante a execução de “Breakout”, Grohl agradeceu ao baterista Josh Freese, que assumiu as baquetas na ausência de Hawkins. “Por favor, dêem boas vindas calorosas e carinhosas para o cara que tornou possível estarmos aqui essa noite: Josh Freese”, proclamou Grohl. Posteriormente, a banda executou “Aurora”, descrita por Grohl como a canção favorita de Hawkins. “Vamos tocar essa música todos as noites até o fim de nossas vidas. Ela era a preferida do Taylor Hawkins”, ressaltou o vocalista. O Foo Fighters fez um espetáculo para agradar aos fãs, desfilando hits consagrados como “Learn to Fly” e “My Hero”, além de músicas do álbum mais recente, “But Here We Are”, lançado em julho deste ano. Todas as faixas foram recebidas com entusiasmo durante mais de duas horas, que foram encerradas, de forma apoteótica, com “Everlong”. Um showzaço de rock, que mostrou que as bandas não precisam fazer metal para tocar pesado, nem gravar música comercial para ter seu repertório cantado integralmente em coro pelo público. Com Grohl conversando com o público o tempo inteiro, foi como se, em vez de mais de 100 mil pessoas, ele tocasse num bar para amigos, numa noite emocional, em que demonstrou enorme prazer de tocar tudo o que o público queria ouvir. Tudo isso é rock, bebê Com as guitarras, baixos e baterias, The Town teve sua melhor noite, mostrando que o pop pode atrair gente, mas é o rock que dá a alma a eventos desse porte, com uma entrega total do público. Até a troca do Queens of Stone Age pelo Yeah Yeah Yeahs foi, de certa forma, interessante por ajudar a tornar o line-up mais abrangente, numa mostra da grande diversidade do rock contemporâneo. Reunindo artistas que marcaram os anos 1990 como Shirley Manson e Dave Grohl, os anos 2000 como Pity e Yeah Yeah Yeahs, e talentos emergentes como Wet Leg, o festival desfilou subgêneros num panorama pouco usual às produções de Roberto Medina, que no Rock in Rio demonstra acreditar que rock é só som pesado, tipo Guns ‘N Roses e Iron Maiden. Rock é muito mais, como o Primavera Sound chega em breve para reforçar.
Pitty faz show icônico de rock brasileiro no The Town
A baiana Pitty abriu o sábado (9/9) de rock no The Town com o único show de rock brasileiro no palco principal do festival. E foi um show icônico. Celebrando sua própria trajetória, a cantora trouxe uma releitura ousada de seu álbum de estreia, “Admirável Chip Novo”, complementada pela participação da Nova Orquestra. O show serviu como extensão da turnê “ACNXX”, que celebra as duas décadas do álbum seminal. A artista abandonou sua costumeira formação de power trio, optando por uma colaboração sinfônica com a Nova Orquestra. Este grupo, composto por jovens músicos, acrescentou uma nova dimensão ao repertório já consolidado de Pitty. O resultado foi uma experiência envolvente que superou as expectativas do público. Ícone do rock nacional O álbum “Admirável Chip Novo” não é apenas o primeiro capítulo na trajetória musical de Pitty, mas também um marco do rock brasileiro. Lançado em um período de declínio do gênero no país, o disco ajudou a revitalizá-lo, abrindo espaço para uma nova geração de artistas nos anos 2000. Antes de sua performance, Pitty reproduziu um áudio de um telefonema a cobrar para o produtor Rafael Ramos. O áudio serviu como um prelúdio nostálgico, remontando à época em que as demos do álbum foram enviadas pelo correio, numa era pré-internet. E emendou logo com os hits “Teto de Vidro” e “Máscara”, envolvendo imediatamente a plateia, com direito a rodinha de mosh. “A questão é: eu vim da Bahia para chegar devagar?”, questionou a cantora na gravação do telefonema histórico, reproduzido durante o show, aludindo à pressa em tornar o rock “Máscara” o primeiro single do álbum. Ela ainda fez uma performance especial em “Equalize”, interagindo com a câmera, que deu ao público a impressão de estar vendo um clipe ao vivo. A decisão de focar no álbum de estreia manteve a plateia engajada durante todo o evento. Mesmo 20 anos após seu lançamento, “Admirável Chip Novo” demonstrou seu impacto duradouro, refletido no entusiasmo unânime dos presentes. Enquanto o material mais novo serviu apenas como complemento, o repertório reforçou a continuidade da relevância de Pitty. Com uma performance carregada de nostalgia, mas também de muito significado, a cantora valorizou o rock brasileiro num dia cheio de bandas americanas. a MAIORAL! @Pitty quer o mundo? eu te dou 💙✨ #IssoÉTheTown #TheTown2023 — The Town (@thetownfestival) September 9, 2023 É O ROCK! Pitty cantando “Máscara” no The Town 💜pic.twitter.com/JuAMjeXiw2 — FC For Pitty (@fcforpitty_ofc) September 9, 2023 Melhor parte do show, pra não esquecer que é um show de rock — n i c a (@corleonica) September 9, 2023 Eu quando tô sentindo a música 🗣️ Day Limns curtindo o show da Pitty no The Town 🎥 | Day Limns via Instagram Stories pic.twitter.com/sGjUvUD2Hi — CLUBE LIMNS (@clubelimns) September 9, 2023 BATE-CABEÇA 👩🏻🎤 Pitty abriu roda de bate-cabeça durante seu show no The Town; veja A cantora mesclou elementos de uma 'orquestra desmistificada' com seus clássicos do rock nacional (Via @EstadaoCultura) https://t.co/ypErsubrd9 pic.twitter.com/3jsQAcj7R1 — Estadão 🗞️ (@Estadao) September 9, 2023 foi lindo demais 🫶 #TheTown2023 #IssoÉTheTown — The Town (@thetownfestival) September 9, 2023 Foi lindo por demais 😍😍😍😍 — Sa Marcele (@Jasha1418) September 9, 2023 Ela a verdadeira headliner do the town multy pic.twitter.com/75OhCdAsCb — erian (@ladxgaga) September 9, 2023 Icônica — Antonio Custódio (@antoniocustod1o) September 9, 2023 ela sendo a única atração que presta hoje — evelyn (@coldemibieber) September 9, 2023 Que momento lindo! Pitty e a Orquestra Nova sendo aplaudida pelo público do The Town. 👏👏 #TheTown #PittyNoMultiShow 🎵🎸 pic.twitter.com/lmocDLat0M — Portal Sucesso Pop (@Sucesso_Pop) September 9, 2023
Confira a programação do fim de semana do The Town
O festival The Town chega à sua reta final neste sábado (9/9) na Cidade da Música montada no autódromo de Interlagos. Sábado rock A primeira edição do evento organizado pelos mesmos produtores do Rock in Rio tem no sábado seu único dia de Rock, com shows de Foo Fighers, Yeah Yeah Yeahs, Garbage e Pitty no palco Skyline. Graças a um cancelamento de última hora, o Yeah Yeah Yeahs entrou no lugar do Queens of the Stone Age, originalmente previsto no festival. A programação de sábado também traz o represente mais indie do evento, a banda britânica Wet Leg, indicada ao Grammy e subestimada pela produção. Ela foi escalada como principal atração do palco The One, logo após Barão Vermelho (com Samuel Rosa no lugar de Cazuza), Detonautas e Terno Rei. Domingo pop O último dia do evento, no domingo (10/8), retoma o repertório pop com shows de Iza, Kim Petras, H.E.R. e, mais uma vez, Bruno Mars, que fecha o The Town com o equivalente a um bis de apresentação inteira. Até o momento, o show inicial do cantor havaiano, que aconteceu no sábado passado (1/9), segue sendo considerado o melhor do festival. Na despedida, o palco The One será 100% nacional, com shows de Marina Sena (cantando Gal Costa), Pabllo Vittar (com Liniker e Jup do Bairro), Gloria Groove e Jão. O festival terá transmissão ao vivo na TV e no streaming, pelo Multishow, Bis e Globoplay. Programação final Confira a programação do último fim de semana Dia 9 de setembro Palco Skyline 23h – Foo Fighters 20h25 – Yeah Yeah Yeahs 18h15 – Garbage 16h05 – Pitty Palco The One 21h45 – Wet Leg 19h20 – Barão Vermelho convida Samuel Rosa 17h10 – Detonautas 15h – Terno o Rei convida Mahmund e Fernanda Takai Palco Factory 22h – MC Don Juan 20h – Yunk Vino 18h – Mc Dricka 16h – Grag Queen Palco São Paulo Square 20h30 – Stanley Jordan 18h30 – Hamilton de Holanda 16h30 – São Paulo Big Band convida Vanessa Moreno e Ana Cañas 15h – São Paulo Big Band Palco New Dance Order 23h30 – Mamba Negra Showcase Feat Cashu + Paulete Lindacelva + Valentina Luz 21h25 – Badsista, Malka, Venus Aka Gueto Elegance Feat Marina Lima 19h50 – Inner City Live Bonus Set Kevin Saunderson 18h05 – Renato Cohen Live 16h35 – Aerea Live 15h05 – Kenya20hz Apresenta Chaos Sonora Dia 10 de setembro Palco Skyline 23h – Bruno Mars 20h25 – H.E.R. 18h15 – Kim Petras 16h05 – Iza Palco The One 21h45 – Jão 19h20 – Gloria Groove 17h10 – Pabllo Vittar convida Liniker e Jup do Bairro 15h – Marina Sena canta Gal Costa Palco Factory 22h – Xênia França 20h – Tassia Reis 18h – Cynthia Luz 16h – N.I.N.A Palco São Paulo Square 20h30 – Richard Bona 18h30 – Banda Mantiqueira & Mônica Salmaso 16h30 – São Paulo Big Band convida Luciana Melo e Jesuton 15h – São Paulo Big Band Palco New Dance Order 23h30 – Oddjs Aka Davis x Vermelho x Zopelar 21h25 – Darren Emerson & Gui Boratto Live 19h50 – Crazy P Soundsystem 18h05 – Lion Babe 16h35 – Paradise Guerrilla 15h05 – DJ Mau Mau B2b Etcetera
Seu Jorge revela bastidores de encontro com Bruno Mars no The Town
Seu Jorge publicou no Instagram fotos de seu encontro com Bruno Mars nos bastidores do festival The Town, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. A reunião aconteceu após a apresentação de Bruno Mars e marcou a primeira vez que os artistas conseguem conversar, apesar de já terem tocado num mesmo evento antes. Histórico do Encontro Em seu perfil nas redes sociais, Seu Jorge contou que a primeira vez que cruzou caminhos com Bruno Mars foi há aproximadamente dez anos, em outro festival de música. Na ocasião, a conversa não foi possível. “Depois de uma década, quis o destino que a gente se encontrasse novamente e aqui no Brasil. Foi uma noite muito feliz e musical com diversos shows de artistas maravilhosos. Bruno my brother, quero te agradecer demais pela noite de música, risos e muita resenha”, declarou o músico brasileiro. O artista brasileiro também revelou que ele e Bruno Mars se encontrarão em breve nos Estados Unidos. “Desejo a você uma excelente viagem e um bom concerto pra você no Chile e nos vemos em Los Angeles logo já. Abraço grande em todos os músicos da sua banda. Foi muito bom te ver irmão”, expressou. O retorno de Bruno Mars ao Brasil não foi marcante apenas para Seu Jorge, já que o músico havaiano entregou o que até o momento é considerado o melhor show internacional do evento em São Paulo. Bruno Mars, que fez um show no Chile durante a semana, voltará a se apresentar no palco do The Town no próximo domingo (10/9), encerrando o festival. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Seu Jorge (@seujorge)
Espaço de alimentação do The Town pega fogo na madrugada
Um espaço de alimentação do festival The Town pegou fogo na madrugada desta sexta-feira (8/9), ainda sem razões determinadas, no Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo. O Corpo de Bombeiros informou que as chamas tiveram início por volta das 4h da manhã e foram contidas às 5h30. A estrutura de madeira e plástico do espaço ficou comprometida, mas ninguém ficou ferido com o incêndio. A Polícia Civil ainda vai determinar as circunstâncias do incidente, que pode ter ocorrido por conta de uma frigideira com óleo. O caso será investigado pela 48º DP Cidade Dutra. O festival The Town não tem apresentações nesta sexta-feira (8/9) e retoma os shows no sábado (9/9) com apresentações de Pitty, Foo Fighters, Yeah Yeah Yeahs e Garbage. Até o momento, a assessoria do evento não emitiu um posicionamento oficial sobre o incêndio. 05h30 Incêndio (não sabemos a causa) extinto na av. Interlagos, 100 (dentro do autódromo interlagos), Campo Grande, na fase de rescaldo, sem vítimas até o momento, 5 viaturas no atendimento, aguardo informações do local.#193 I pic.twitter.com/qs1j3EKME8 — Corpo de Bombeiros PMESP (@BombeirosPMESP) September 8, 2023
Show de Ludmilla no The Town chama atenção para dançarina “de mola”
O aclamado show de Ludmilla nesta quinta (7/9) no festival The Town chamou atenção, além da performance musical e cenográfica, para o requebrado de uma dançarina fora de padrão, que segundo as redes sociais deve ser de mola. Ela entrou numa roda com os demais dançarinos, durante um break instrumental da apresentação, e deixou o público de boca aberta com sua elasticidade, levando muitos a pesquisarem de quem se tratava. A jovem que se destacou entre os mais de 30 bailarinos da apresentação se chama Juliane Belo. Com uma performance repleta de rebolado, bateção de cabelo, sentadas e espacate, a pernambucana de Recife está há pouco mais de um mês no balé de Ludmilla, mas não é uma estreante nos palcos. Especializada em brega funk, a dançarina foi coroada em março deste ano com o prêmio Brega Awards na categoria de Melhor Dançarina. Antes de integrar o elenco de Ludmilla, Juliane trabalhou com artistas conhecidos da música nordestina, incluindo MC Kevin do Recife e VT Kebradeira. Além disso, suas danças frequentemente viralizam, como o público do The Town pôde ver em primeira mão. Comemoração nas redes sociais Por sinal, sua performance no The Town fez aumentar seus seguidores no Instagram, que agora somam 473 mil fãs. Na véspera do show no festival paulistano, Juliane comemorou seu momento nas redes sociais. “Tô vivendo meu sonho real, a preta pobre do Ibura vai dançar no maior palco do The Town com Ludmilla”, declarou. Horas mais tarde, após descer do palco, acrescentou: “Hoje foi dia de fazer história no The Town, dançando solo de bregafunk no show da Ludmilla”. Nos Stories, ela prometeu: “Vou me esforçar 10 vezes mais e vocês ainda vão ouvir muito o meu nome”. ela parece de mola — Thiago Theodoro 🏳️🌈 (@thiwitter) September 7, 2023 Do Ibura pro palco do The Town viu? A dançarina Juliane Belo simplesmente fez um solo no show da Ludmilla hoje e arrasou muito. Tem que respeitar o Bregafunk! #LudmillaNoTheTown https://t.co/9K6c5BBoWg — Giovanna Carneiro (@afrogalgigi) September 7, 2023 cheguei a gritar pedindo pra ela parar com medo da mona quebrar — smr (@smrnfr) September 7, 2023 Queria ter a lombar dessa querida — ana carol (@aquedesatinou) September 7, 2023 ainda impressionada com a coluna dessa diva fr https://t.co/ngjIckiS4K — angel by little simz (@yperfunk) September 8, 2023 juliane belo sendo a maior de recife https://t.co/0inCdhX7MY — raissa (@arrobarai) September 7, 2023 JULIANE BELO, A MAIOR!!!! DE RECIFE PARA O MUNDO, QUE ORGULHO!!!! https://t.co/hdYPZ2kzza — 𝕂𝕒𝕣𝕠𝕝𝕪𝕤 ♥︎ (@KarolPark8) September 7, 2023 Ludmilla sabe da visibilidade para artistas brasileiros, ela é foda pra caralho #LudmillaNoTheTown #LudmillaNoMultishow https://t.co/xDK4zA4T1Q — caroline 🌷 (@carolissleal) September 7, 2023
Ludmilla faz melhor show nacional do The Town
Ludmilla roubou a cena na tarde desta quinta-feira (7/9) no festival The Town, realizado no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. A cantora entregou uma performance inesquecível com um investimento de R$ 3 milhões e foi ovacionada como o melhor show nacional do evento. “Conheçam a mãe da máfia. Poderosa, gangsta, vitoriosa, uma joia brasileira raríssima,” explicou Ludmilla, justificando a escolha de seu look conceitual, inspirado em seu mais recente álbum. Ela abriu o show emergindo de um cofre gigante, trajando um maiô cavado, ao som do sucesso “Hoje”. Megaestrutura O show contou com uma equipe de 30 bailarinos e uma diretora de fotografia de Hollywood, a brasileira Camila Cornelsen. Inspirada por artistas internacionais como Beyoncé e Rosália, Ludmilla investiu em um esquema de 13 câmeras adicionais para captar cada detalhe da performance. A sensualidade marcou o espetáculo, especialmente na performance de “Sintomas de Prazer”. A esposa da cantora, Brunna Gonçalves, participou da coreografia e selou a apresentação com um beijo. “Uma salva de palmas para a Brunna! Gostosa!”, exclamou Ludmilla. Outro momento de destaque foi a participação surpresa de Lulu Santos, com quem Ludmilla cantou “Toda Forma de Amor”. Trajetória e versatilidade O setlist da cantora incluiu clássicos do álbum “Numanice” e faixas do recente “Vilã”, além de um retorno às suas raízes no funk. O repertório diversificado passou por hits de diferentes gêneros, desde o funk ao pagode. O festival The Town ainda terá apresentações de Joss Stone, Ne-Yo e Maroon 5 na noite desta quinta. Mas dificilmente alguns dos estrangeiros conseguirá superar a forte impressão deixada pela performance de Ludmilla, que aconteceu na tarde, e não com o devido destaque que deveria no horário nobre do evento. Apontada como um dos melhores de sua carreira, o show é um marco para a artista, que o evento ganhou sem valorizar como deveria. Cara*** Ludmila , você é fo******** 🔥🔥🔥🔥 — TetudaBoazuda (@rvallentimm) September 7, 2023 Parabéns mulher vc é incrível. Que show lindo,maravilhoso, eletrizante. Sem palavras. 👏👏👏👏👏👏👏👏👏 — Dani (@daninhasincera) September 7, 2023 7 de setembro, o feriado nacional pra assistir Brunna dançando ao lado de Ludmilla no The Town #LudmillaNoMultishow #LudmillaNoTheTown — lia hibary 🌹🔥 (@hibarylia) September 7, 2023 a gente vai à luta!! momento histórico 💙✨ #TheTown2023 #IssoÉTheTown — The Town (@thetownfestival) September 7, 2023 @thetownfestival era para o @maroon5 abrir o show pra @Ludmilla. PORRAAA O MELHOR SHOW do palco Skyline ❤ — JulioCésaR (@xstaticjulio) September 7, 2023 serviu muitopic.twitter.com/oW1gxC7Cqh — ariel do tdi (@maicholas) September 7, 2023
Iggy Azalea ataca jornalista brasileiro por críticas do The Town
O jornalista José Norberto Flesch virou um dos assuntos mais comentados do X (ex-Twitter) após uma reação da cantora Iggy Azalea, que não gostou de ver seu nome liderando a lista dos piores shows do The Town. Flesch apenas publicou a avaliação do Estadão em seu perfil, mas foi rebatido pela cantora com uma mensagem ofensiva. “Não é minha culpa que você é um homem velho e feio, eu não faço música para você. É para as divas. Você não está convidado!”, afirmou ela, em inglês. Resposta viralizou A resposta do jornalista recebeu mais de 35 mil curtidas: “Oi, Iggy Azalea. Pelas letras das suas ‘músicas’, sempre percebi que não era boa em interpretação, agora, além de burra, se mostrou preconceituosa. E acho que não tem tanto público assim para querer falar que pessoas mais velhas não são seu público alvo. Mas recado dado: se você for mais velho, não escute Iggy Azalea. Ela não faz música para você”. Procurado pela Band, Flesch afirmou que foi a primeira vez que passou por algo semelhante. “Ela não entendeu nada e ainda foi preconceituosa. Artistas me respondem, às vezes. Mas nunca havia sido atacado desse jeito”, disse o jornalista, que revelou ter recebido também mensagens de alguns fãs da cantora americana. “Ataques não, mas eles a defendem. Ela não tem muitos fãs pelo jeito. Tentam achar um caminho. Ela não conseguiu muitos fãs com esse ataque por ter sido preconceituosa”, afirmou. A propósito, além do Estadão, o G1 também classificou o show de Iggy Azalea como o pior do primeiro fim de semana do The Town. Oi, @IGGYAZALEA Pelas letras das suas “músicas”, sempre percebi que não era boa em interpretação, agora, além de burra, se mostrou preconceituosa. E acho que não tem tanto público assim para querer falar que pessoas mais velhas não são seu público alvo. Mas recado dado: se você… https://t.co/TSOg4wuUtY — José Norberto Flesch (@jnflesch) September 5, 2023
Chitãozinho e Xororó reagem à “Evidências” no festival The Town: “Ficou lindo demais”
A banda de Bruno Mars causou frisson no público do festival The Town ao tocar “Evidências”, sucesso de Chitãozinho e Xororó, durante o show do último domingo (3/9), tocada nos teclados pelo músico John Fossitt. Após a apresentação, Chitãozinho e Xororó não esconderam a emoção. Em seu perfil no Instagram, os sertanejos compartilharam vídeos do momento e comentaram: “Ficou lindo demais”. Chitãozinho também destacou em nota a qualidade do show de Bruno Mars. “Eu estava assistindo na hora, fiquei muito surpreso. Foi um show de encher os olhos, ele é um grande artista”, relatou. Contribuição de Mateus Asato O episódio inusitado teria contado com a colaboração do brasileiro Mateus Asato, guitarrista que excursionou com o cantor e a banda Silk Sonic, que também conta com vocais de Mars. O brasileiro, que já trabalhou com a britânica Jessie J, além de Luan Santana e Sandy, postou uma foto ao lado da dupla sertaneja no X com a legenda “é sobre isso”. O público adorou e sugeriu que Asato ensine Bruno Mars a tocar outros clássicos brasileiros. O show O repertório de Bruno Mars foi variado e incluiu hits como “Talking to the Moon” e “Leave The Door Open”. O show do cantor foi considerado um dos melhores do evento e ele deverá voltar ao palco na próxima semana, encerrando a primeira edição do The Town no domingo (10/9). Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Globoplay (@globoplay) sobre isso pic.twitter.com/APJBMuQu7Q — Mateus Asato (@mateusasato) September 4, 2023











