I Wanna Be Tour | Festival itinerante traz principais nomes do emocore ao Brasil
O festival “I Wanna Be Tour” vai reunir 12 atrações que marcaram a geração emocore brasileira nos anos 2010. A turnê terá passagens por São Paulo, Curitiba, Recife, Rio de Janeiro e Belo Horizonte em março de 2024. Dentre as bandas, o festival terá Simple Plan, A Day To Remember, The All-American Rejects, All Time Low, The Used, Asking Alexandria, Boys Like Girls, Mayday Parede e ainda marca a primeira vinda de Plain White T’s no Brasil. Mas não para por aí, o evento também terá nomes brasileiros como Pitty, NX Zero e Fresno. Os ingressos da “I Wanna Be Tour” estarão disponíveis para venda a partir de quarta-feira (4/10), às 12h, no site da Eventim. Confira a seguir as datas e locais dos shows. Cronograma do festival São Paulo: 2 de março de 2024 no Allianz Parque Curitiba: 3 de março de 2024 no Estádio do Couto Pereira Recife: 6 de março de 2024 na Área Externa do Centro de Convenções Pernambuco Rio de Janeiro: 9 de março de 2024 no Engenhão (Estádio Nilton Santos) Belo Horizonte: 10 de março de 2024 na Arena da Independência Bem-vindos à I Wanna Be Tour! 🖤#IWannaBeTour pic.twitter.com/Z9jjKPNzWC — I Wanna Be Tour (@iwannabe_tour) October 2, 2023
Lollapalooza recebe multa milionária por “falso desconto” em ingressos
O Procon-MG multou o Bradesco e a Time 4 Fun (T4F), organizadores do festival Lollapalooza, por publicidade enganosa relacionada a descontos nos ingressos do evento de 2023. Segundo o órgão, as empresas garantiram um desconto de 15% que, na prática, não foi aplicado ao preço final de R$ 900. A multa para o Bradesco foi de R$ 7,6 milhões, enquanto a T4F arcou com um valor bem menor, R$ 3.696, por propaganda enganosa. Segundo o órgão, as empresas anunciaram ingressos a partir de R$ 900 com desconto de 15% para portadores de cartões Bradesco, Next e Digio, mas na hora do pagamento informavam que o desconto já estava aplicado no valor anunciado. “Contraria o que estava sendo anunciado”, afirmou o Procon-MG. Postagens nas redes sociais do evento corroboraram a acusação, ao indicar que o desconto seria aplicado no preço final, o que não ocorreu. Confira abaixo. Violação de direitos do consumidor A falta de clareza nas informações e a violação dos direitos básicos do consumidor foram apontadas como as principais falhas, que motivaram as multas. O Procon-MG avaliou que a atitude das empresas “rompe com o equilíbrio contratual” e se vale da condição de superioridade para prejudicar o consumidor. Ambas as empresas têm o direito de recorrer da decisão. O Lollapalooza 2023 ocorreu entre 24 e 26 de março, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. A edição de 2024 já foi anunciada, programada para os dias 22, 23 e 24 de março no mesmo local.
Pabllo Vittar revela mini-documentário de seu show no The Town
Pabllo Vittar revelou um vídeo de bastidores de seu show no The Town. Publicado nesta quarta-feira (20/9) em seu canal do YouTube, o mini-documentário mostra toda a preparação, ensaios e momentos da apresentação, que aconteceu no palco The One há dez dias, em 10 de setembro. Na ocasião, a diva realizou um de seus melhores shows. Divergindo do formato habitual de suas performances, Pabllo incorporou uma banda ao espetáculo, dando novos contornos a seus hits com solos de saxofone e guitarra. A inclusão da banda teve um impacto significativo, como ficou claro na reação dos fãs, predominantemente jovens, que responderam com entusiasmo redobrado. Além disso, o show também foi agraciado por participações de Liniker e Jup do Bairro. Um dos momentos de maior destaque foi reproduzido no mini-doc, quando Pabllo, erguida por bailarinos durante a performance de “Ultra Som”, declarou com convicção de manifesto: “Meu nome é Pabllo Vittar, eu sou viado, eu sou drag”. A fala ressoou de forma notável, tanto no espaço físico do evento quanto nas redes sociais, onde fãs compartilharam o momento. Após passagens relâmpagos como convidada no Rock in Rio, Pabllo Vittar soube aproveitar um espaço só seu, emocionando-se na hora de sair do palco num abraço em sua mãe, que acompanhou tudo da beira dos bastidores, como mostra o vídeo abaixo.
Luisa Sonza se irrita com boato de que pagou para Demi Lovato cantar em seu disco
Luísa Sonza ficou irritada com a insinuação de que pagou para ter Demi Lovato no dueto da música “Penhasco2”. Internautas começaram a especular que a brasileira desembolsou uma grana para concretizar a parceria. Contrariada, Luísa usou as redes sociais para desmentir os boatos. “Infelizmente, sinto lhe dizer, ela não cobrou nada. E vê se vai fazer alguma coisa da sua vida que talvez você consiga chegar perto de onde eu cheguei”, disparou Sonza a um internauta no X. Cantaram juntas em show Vale lembrar que as duas cantaram juntas no The Town e Demi divulgou a parceria em seu Instagram. Na época do lançamento do álbum “Escândalo Íntimo”, Demi também resgatou um post feito por Luísa em 2019, em que ela dizia “Eu amo a Demi Lovato”. No resgate, feito nos stories, a americana respondeu: “Eu também te amo”.
Geração do The Town fomenta nova Música Pop Brasileira
Mais elogiados que muitos artistas internacionais, os shows brasileiros do festival The Town serviram para sacramentar a nova MPB, agora chamada Música Pop Brasileira. Depois de anos de domínio do pagode e do sertanejo, o país tem um novo gênero comercial de sucesso, que nasceu derivado do funk e da própria MPB original. E que deixou bem clara sua potência ao reunir alguns dos seus principais representantes no recente evento paulista, encerrado no domingo (10/9). O Brasil já consumiu muita música pop. A fase áurea aconteceu nos anos 1980, quando a tendência era influenciada pelo rock new wave. Mas já na década seguinte rock e pop se distanciaram completamente, perdendo força e espaço para gêneros regionais. O resgate não aconteceu de uma hora para outra. A ascensão vem desde a época de “Bang”, o disco de Anitta de 2015, que embalou funk com um visual colorido e sonoridade mais acessível. Entretanto, só veio a se consolidar após 2018, com a chegada de mais artistas com capacidade de fazer crossovers dos bailes funk para o circuito comercial. “Onda Diferente”, que juntou Anitta, Ludmilla e o rapper americano Snoop Dogg em 2019, virou hit internacional. Ao mesmo tempo, a turma das baladas tristes de violão também percebeu o potencial de aderir à uma linguagem mais moderna, com eletricidade e eletrônica. E IZA buscou criar uma MPB com viés negro, marcada pelo reggae e o R&B. As diferentes vertentes conviveram paralelamente até que, em agosto passado, Luísa Sonza soltou “Escândalo Íntimo”, disco que chamou atenção por ter pouco funk, mas muitas baladas tristes e até pop rock, combinando tudo sem perder identidade, e quebrando o recorde de streams do Spotify Brasil. Conhecida por hits de funk, Luísa gravou no disco um dueto com Marina Sena, expoente de outra vertente. Finalmente, em seguida (menos de uma semana) veio o The Town, que colocou no palco Luísa Sonza, Marina Sena, IZA, Ludmilla, Jão, Pabllo Vittar e Gloria Groove, cada um buscando realizar uma apresentação mais marcante que o outro, e com isso eclipsando até o pop americano do evento. Em suas individualidades artísticas, eles são bastante diferentes entre si. Mas nenhum faz apenas um tipo de som, e nisso se convergem, na mistura de estilos que fomenta a nova MPB. O público percebeu, aplaudiu e cantou junto com todos, sem fazer muita distinção. Jão quebrou o recorde do Spotify, que foi quebrado na sequência por Luísa Sonza. Portanto, para a indústria da música, o pop brasileiro já é uma realidade comercial. Mas muitos “críticos” de rede social não perceberam a mudança de paradigma, pois continuam a tentar considerar os artistas como nichos separados. Só que nichos nunca serão mainstream como os trabalhos da atual geração conseguem ser. Toda a crítica costuma virar hate fomentado pelo X e o Facebook. E ao ver Marina Sena atacada após seu show no The Town, Luísa Sonza tomou o partido e sintetizou o momento. “Marina Sena é fod*, Jão é fod*, Pabllo Vittar é fod*, Iza é fod*, Ludmilla é fod*, Anitta é fod*, Gloria Groove fod*, eu sou fod*. Isso independe da opinião de vocês”, ela desabafou no X nesta segunda (11/9). “Estamos criando uma nova geração de novos grandes nomes da música brasileira”. “A música brasileira tá viva, tá diversificada, tá com referência. Vocês não admitirem isso, por enquanto, não vai impedir todos nós de fazermos história”, ela concluiu.
Marina Sena rebate críticas após show no The Town: “Vocês que se mordam!”
Marina Sena utilizou a rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, para responder às críticas que recebeu por sua apresentação no festival The Town no último domingo (10/9). A cantora prestou homenagem à falecida Gal Costa, com um show todo voltado ao repertório da tropicalista, e tanto a decisão quanto sua performance dividiram opiniões. O desabafo de Marina A artista compartilhou sua insatisfação com as críticas recebidas. “Cês juram que se eu fosse ruim eu seria uma menina de taiobeiras que tá conquistando tanta coisa? Por qual motivo isso tudo me seria dado? De graça assim? Não tenho sobrenome, não tinha dinheiro, influência, não tinha absolutamente nada. Não havia nenhum motivo pra eu estar aqui a não ser minha própria coragem, dedicação, autenticidade e talento. Vocês que se mordam!”, afirmou a cantora. Comparações com Gal Costa Marina também abordou as comparações com Gal Costa, a quem ela homenageou. “Para o resto da minha vida, por onde eu for eu vou levar o nome de Gal, não quero ser a nova Gal, só quero que todos saibam de onde vem o pulso inicial desse movimento do corpo, da alma, do espírito, que Gal possibilitou eu e tantas pessoa de sentir. Eu sou uma das tantas filhas de Gal desse país. Na voz dela é onde eu me conecto com Deus. E eu vou ter pra sempre gratidão por ela ter expandido tanto a minha alma”, disse. Vale lembrar que Gal Costa e Marina Sena chegaram a cantar juntas. Elas gravaram uma versão de “Para Lennon e McCartney”, de Milton Nascimento, que foi lançada mais de um mês após a morte de Gal Costa. Resposta de Luísa Sonza Após a postagem, Luísa Sonza também resolveu se posicionar sobre as críticas. Citando alguns dos artistas nacionais que costumam ganhar hate, ela escreveu no X: “Marina Sena é fod*, Jão é fod*, Pabllo Vittar é fod*, Iza é fod*, Ludmilla é fod*, Anitta é fod*, Gloria Groove fod*, eu sou fod*. Isso independe da opinião de vocês”. Marina repostou a declaração. Luísa, que tem uma parceria com a cantora mineira em seu mais recente álbum “Escândalo íntimo”, também escreveu: “Marina Sena, um dos maiores vocais e nomes da nova música brasileira, mas vocês estão muito emburrecidos pra essa conversa”. “Que é isso! Te amo”, reagiu Marina. A gaúcha completou sua crítica aos haters. “Estamos criando uma nova geração de novos grandes nomes da música brasileira mas o que vocês conseguem é só diminuir e se recusam a enxergar o que já está escancarado na cara de vocês. A música brasileira tá viva, tá diversificada, tá com referência, tá fod*. Vocês não admitirem isso, por enquanto, não vai impedir todos nós de fazermos história” Ces juram que se eu fosse ruim eu seria uma menina de taiobeiras que tá conquistando tanta coisa? Por qual motivo isso tudo me seria dado? De graça assim? Não tenho sobrenome, não tinha dinheiro, influência, não tinha absolutamente nada. Não havia nenhum motivo pra eu estar aqui… — Marina Sena (@amarinasena) September 11, 2023 para o resto da minha vida, por onde eu for eu vou levar o nome de Gal, não quero ser a nova Gal, só quero que todos saibam de onde vem o pulso inicial desse movimento do corpo, da alma, do espírito, que Gal possibilitou eu e tantas pessoa de sentir. Eu sou uma das tantas filhas… — Marina Sena (@amarinasena) September 11, 2023 Marina Sena é foda, Jão é foda, Pabllo Vittar é foda, Iza é foda, Ludmilla é foda, Anitta é foda, Gloria Groove é foda, eu sou foda. Isso independe da opinião de vocês. — LUÍSA SONZA (@luisasonza) September 11, 2023 que issooo te amo owwwww ♥️♥️♥️♥️ — Marina Sena (@amarinasena) September 11, 2023 Estamos criando uma nova geração de novos grandes nomes da música brasileira mas o que vocês conseguem é só diminuir e se recusam a enxergar o que já está escancarado na cara de vocês. A música brasileira tá viva, tá diversificada, tá com referência, tá foda, vocês não admitirem… — LUÍSA SONZA (@luisasonza) September 11, 2023
Bruno Mars repete “Evidências” com Xororó na plateia do The Town
Bruno Mars finalizou na noite de domingo (10/9) a primeira edição do festival The Town no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. O show foi praticamente um bis, repetindo todo o setlist do domingo passado (3/9), em que o cantor se apresentou pela primeira vez no festival. Não faltou sequer a iniciativa do tecladista John Fossitt, que repetiu o feito do primeiro show e tocou a canção “Evidências”. A novidade é que desta vez a performance contou com a presença na plateia de Xororó, cantor original da música, que apareceu no telão durante a apresentação, levando o público ao delírio. Xororó cantou junto do público, acompanhado do filho Junior Lima e da esposa Noely, e foi foco de diversas capturas de câmera. Setlist sem surpresas O repertório ainda incluiu músicas como “Locked Out of Heaven” e “Just The Way You Are”, além de reprisar a chamada telefônica romântica, desta vez com mais palavras em português, e finalizar com a agitada “Uptown Funk”. O havaino, que se autoapelidou “Bruninho” no Brasil, acabou se tornando o principal nome do festival, embora seja já bem conhecido do público brasileiro. Seis anos após sua última apresentação em território nacional, ele chegou ao festival como o artista de maior cachê já pago pelo empresário Roberto Medina, superando todas as nove edições do Rock In Rio, e correspondeu ao investimento como a atração que mais rapidamente esgotou ingressos no The Town. SÓ QUERO OUVIR VOCÊ DIZER QUE SIM 🥰 E esse momento mais que especial com "Evidências" no show do @BrunoMars? O Xororó e o Júnior curtindo DEMAIS 🫶 #SKYLINE ✨ #BrunoMarsNoMultishow #TheTown2023NoMultishow pic.twitter.com/URzihLuVkf — Multishow (@multishow) September 11, 2023 "Oi, sumida. Eu quero você, gostosa" 🥵🥵🥵 EU TÔ PASSANDO MAL COM ESSA, BRUNINHO! Uma ligação dessas a gente não recusaria NUNCA, né? 📞 @BrunoMars#SKYLINE ✨ #BrunoMarsNoMultishow #TheTown2023NoMultishow pic.twitter.com/GvOc4Xkv2C — Multishow (@multishow) September 11, 2023 BRUNINHO, O SHOWMAN QUE VOCÊ É! 🤩 O impacto de @BrunoMars é impossível de descrever 💥#SKYLINE ✨ #BrunoMarsNoMultishow #TheTown2023NoMultishow pic.twitter.com/6OcBktPA2X — Multishow (@multishow) September 11, 2023
Jão impressiona em show com dragão e efeitos especiais no The Town
O cantor Jão levou a noção de espetáculo a sério, a fazer a última atração do palco The One no festival The Town neste domingo (10/9). O cantor paulista apresentou um show repleto de recursos visuais, incluindo um dragão cenográfico e efeitos pirotécnicos, que capturaram a atenção dos fãs e se tornaram assunto nas redes sociais. Pirotecnia e hits Um dos momentos mais comentados foi quando Jão tocou piano com a mão em chamas durante a execução de “Maria”. A luva especial que usava protegia suas mãos das chamas emitidas por um dispositivo no piano. Além deste, um outro momento de destaque foi quando ele sobrevoou o palco durante a canção “Sinais”. O evento também foi palco para Jão responder aos críticos. “Prefiro responder com meu trabalho, responder com os estádios esgotados. Muito, muito obrigado”, afirmou o cantor. O recado veio em meio a um repertório que misturava músicas dos seus quatro álbuns, incluindo o bem-sucedido “Pirata” e o recente “Super”, que teve a maior estreia do Spotify até a chega de “Escândalo Íntimo” de Luísa Sonza. Mega estrutura A equipe de Jão levou seis carretas de material cenográfico para o evento, incluindo drones que formavam uma bandeira de orgulho bissexual durante a música “Meninos e Meninas”. A ideia de incorporar um dragão gigante foi, segundo o cantor, para representar um símbolo de poder e remeter ao elemento fogo, tema central do seu último álbum, “Super”. O show também serviu de prelúdio para a turnê do novo álbum e foi a culminação de um dia em que os brasileiros, como Iza, Pabllo Vittar e Gloria Groove, brilharam mais que as atrações internacionais. Entretanto, embora a performance tenha deixado muitos de boca aberta e viralizado nas redes sociais, Jão enfrentou os mesmos problemas dos demais artistas que, nos dias anteriores, apresentaram-se antes do headliner do Skyline, com muitos muitos abandonando a apresentação antes do final para ver Bruno Mars, atração principal da noite, devido à distância entre os palcos. O JÃO ENTREGOU TUDO COM ESSA ENTRADA pic.twitter.com/WS2YOD3gtu — julia (@artbuiar) September 11, 2023 que orgulho ver um artista nacional se importando e entregando estrutura e carisma em um único show! o jão é foda, não merece nenhum ataque, não curte é só não ouvir porque falar mal do show é forçar demais, o cara sabe o que faz! #JãoNoMultishow pic.twitter.com/IdxVKs5p8x — didi ★ (@mendespier) September 11, 2023 proxima aula é história e o professor é o jão romania pic.twitter.com/JYCOj0MbUp — ؘ (@tmposdgloria) September 11, 2023 O Jão VOANDO no palco! #JaoNoTheTown #TheTown pic.twitter.com/jDblAk69or — Tracklist (@tracklist) September 11, 2023 O TANTO DE GENTE CANTANDO UMA MÚSICA QUE NÃO TEM NEM UM MÊS, O JÃO É O MOMENTO VOCÊS VÃO TER QUE ACEITAR pic.twitter.com/IcrHd1udrt — lia (@jaorry) September 11, 2023
H.E.R. surpreende com Claudinho e Buchecha no The Town
No penúltimo show do palco Skyline, a cantora americana H.E.R. surpreendeu a plateia do The Town, em São Paulo, com a participação do músico e produtor curitibano Felipe Bide. Famosa por seu R&B contemporâneo, H.E.R. convidou Bide para interpretar a versão em português de “Best Part”, um de seus hits mais conhecidos. No mesmo ritmo, a dupla também apresentou um trecho da música “Quero Te Encontrar”, de Claudinho e Buchecha, que levantou o público. Felipe Bide, conhecido por suas versões em português de sucessos internacionais, já havia revelado nas redes sociais que o convite de H.E.R. veio na semana anterior ao evento, causando palpitações em seu coração, “a 160 bpm”, conforme o músico informou em sua conta. H.E.R. já tinha se apresentado no Rock in Rio, mas esta foi sua primeira performance para o público paulistano. “Essa é minha primeira vez em São Paulo e estou amando a comida, as pessoas”, disse ao microfone. “O Brasil é meu país favorito no mundo. Vocês fazem com que me sinta tão à vontade.” Show com covers Apesar disso, o público demonstrou não conhecê-la tão bem. A artista, cujo nome real é Gabriella Wilson, já ganhou um Oscar e cinco Grammys, mas só tem um álbum oficial, “Back of My Mind”, lançado em 2021. Por isso, o show foi cheio de covers, remetendo a seu início de carreira, quando foi revelada num reality show. A opção chamou atenção porque as escolhas foram totalmente fora de seu estilo. Além do hit de Claudinho e Buchecha, ela entoou “Are You Gonna Go My Way”, de Lenny Kravitz, “I Love Rock’n’Roll”, de Joan Jett, e “We Will Rock You”, do Queen. Fora essas canções, o público deu poucos sinais de conhecer o repertório, embora tenha demonstrado boa vontade para se sacudir, e marcar com palmas e coro o refrão de “Hard Place”, seu maior sucesso. O show também atraiu a atenção da cantora IZA e de seu namorado, Yuri Lima, vistos aproveitando a apresentação em meio à multidão.
Gloria Groove faz show espetacular no The Town
Gloria Groove usou seu show na noite deste domingo (10/9) no palco The One, durante o festival The Town, para lançar o espetáculo “Noites de Gloria”, combinando elementos teatrais com uma estética que evoca o clima das baladas paulistanas. Foi, de fato, um verdadeiro espetáculo, que caiu nas graças do público e entrou para a lista das melhores apresentações do evento. Espetáculo de imagem e som Mostrando seu talento e carisma, a cantora iniciou com “Sobrevivi”, sinalizando o tom da apresentação. Vestida toda de branco e com uma coroa prateada, ela desceu de um pedestal, acompanhada de uma banda e dançarinos, também em branco, criando uma atmosfera mística. Numa performance de grande impacto visual, ela surpreendeu com várias trocas de figurino e pelo uso de efeitos no telão, que exibia uma lua gigante, símbolo da nova turnê. Além disso, os arranjos das músicas foram enriquecidos por um coral gospel e banda, acrescentando uma camada extra de sonoridade à apresentação. Noite de glória Outros pontos altos incluíram a presença do beatmaker Ruxell e uma variedade de ritmos, do pop ao funk. Gloria também optou por medleys, combinando trechos de sucessos como “A Queda”, “Bumbum de Ouro” e “Mil Grau” com samples de outros artistas, como Ja Rule e Valesca Popozuda. E o ápice ocorreu quando hits como “Bonekinha” e “Vermelho” inflamaram o público. “Os dias são de luta, mas as noites são de glória!”, exclamou a cantora, celebrando a apresentação. Com sua apresentação, Gloria rivalizou com nomes internacionais do festival e fez muita gente discutir quem fez o melhor show, ela ou Pabllo Vittar. Ambas arrasaram.
Kim Petras faz show mais fraco do The Town
Kim Petras, primeira cantora trans a liderar as paradas americanas, foi uma das poucas estreias no Brasil da programação do festival The Town, mas não se saiu tão bem quanto Wet Leg no sábado (9/9), banda menos conhecida e patologicamente tímida. A popstar alemã tem 31 anos, sendo 17 deles dedicados ao pop dançante. Com um desempenho abaixo do esperado, ela não conseguiu transformar o autódromo de Interlagos em uma pista de dança efervescente, como era sua intenção. Em vez disso, sua performance encontrou uma audiência indiferente, composta principalmente por fãs de Bruno Mars, que preferiram permanecer sentados ou distraídos com suas selfies. A cantora alemã apostou em canções com títulos provocativos, como “Treat Me Like a Slut” e “They Wanna Fuck”, e incluiu a interpretação de “Unholy”, seu maior sucesso, gravado com Sam Smith. Mas a falta de uma banda de apoio e mudanças de figurino entregaram um show de pouca ambição, que ainda enfrentou problemas técnicos, como falhas de microfone. Petras se estabeleceu ao trabalhar com grandes nomes da produção musical, como Dr. Luke, Cirkut e Max Martin. Contudo, seu show deixa evidente a diferença entre o nível de produção em estúdio e sua performance ao vivo. Para piorar, a falta de originalidade em seus arranjos e a performance amadora sucederam, de forma contrastante, o show consagrador de Pabllo Vittar, que aconteceu minutos antes num palco menor.
Pabllo Vittar toca com banda e faz seu melhor show no The Town
Pabllo Vittar surpreendeu com um show memorável neste domingo (10/9) no festival The Town, em São Paulo. Divergindo do formato habitual de suas performances, a artista incorporou uma banda ao espetáculo, dando novos contornos a seus hits com solos de saxofone e guitarra. O espetáculo aconteceu no palco The One, um dos maiores espaços do evento, e o público compareceu em massa para vibrar com a artista. A inclusão da banda teve um impacto significativo, como ficou claro na reação dos fãs, predominantemente jovens, que responderam com entusiasmo redobrado. Mesmo aqueles menos inclinados ao som de Pabllo responderam positivamente às novas texturas sonoras. Diante das reações entusiasmadas, ela fez questão de frisar ao final da apresentação: “Com ou sem banda, eu sou o show”, deixando claro que o repertório e performance principal era dela. Esta mudança não é estranha à trajetória de Pabllo, que iniciou sua carreira como vocalista da banda do programa “Amor e Sexo” da TV Globo em 2017, antes de lançar-se em carreira solo. A artista parecia à vontade com os músicos, retomando uma dinâmica que faltava em suas recentes apresentações focadas em playback e dança. Participações e manifesto O show foi também marcado pela presença de Liniker e Jup do Bairro, adicionando mais um nível de excitação ao evento. Liniker contribuiu nas músicas “Disk Me” e “Baby 95”, enquanto Jup do Bairro adicionou sua voz em faixas como “Descontrolada” e “O Corre”. Um dos momentos de destaque foi quando Pabllo, erguida por bailarinos durante a performance de “Ultra Som”, do álbum “Batidão Tropical”, declarou com convicção de manifesto: “Meu nome é Pabllo Vittar, eu sou viado, eu sou drag”. A fala ressoou de forma notável, tanto no espaço físico do evento quanto nas redes sociais, onde fãs compartilharam o momento. Após passagens relâmpagos como convidada no Rock in Rio, Pabllo Vittar soube aproveitar um espaço só seu. Dando mostras de que percebeu o que fez, ela se emocionou na hora de sair do palco. Logo na beira dos bastidores, abraçou a mãe com visível sensação de felicidade pela realização de um dos melhores shows de sua carreira.










