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    Kim Ki-duk sofre derrota em tentativa de reverter denúncias de abuso de atrizes sul-coreanas

    11 de janeiro de 2019 /

    O cineasta sul-coreano Kim Ki-duk sofreu uma derrota em sua tentativa de transformar acusações de abuso de várias atrizes em processo de calúnia. Um tribunal de Justiça do país negou ao diretor a possibilidade de processar suas acusadoras, bem como a imprensa por relatar o caso. No final de 2017, uma atriz sul-coreana acusou o cineasta de agressão física e sexual, e um popular noticiário televisivo relatou o caso, trazendo à tona outras alegações em março de 2018. Aclamado pela crítica internacional e vencedor do Leão de Ouro, em Veneza, e o Urso de Prata de Melhor Diretor, em Berlim, Kim Ki-duk nega as acusações e tentou processar a atriz e a emissora. Sob as leis que definem difamação na Coréia do Sul, até afirmar a verdade pode ser considerada crime, se isso manchar a reputação social de alguém. Mas os promotores rejeitaram as queixas de Kim, já que as denúncias foram feitas em âmbito processual. A atriz em questão disse que Kim a forçou a fazer cenas de sexo improvisadas e a espancou repetidamente no set do filme “Moebius” (2013), antes de eventualmente substituí-la por outra atriz. Os promotores do processo original desistiram da acusação de abuso sexual, alegando falta de provas, mas enquadraram Kim por agressão física. Ele foi condenado a pagar uma pequena indenização equivalente a US$ 4,6 mil. Desde então, várias outras atrizes se apresentaram, acusando o diretor de estuprá-las ou assediá-las, em reportagens do programa jornalístico “PD Notebook”, do canal MBC, fazendo o movimento #MeToo ganhar força na Coreia do Sul. Kim queria que os promotores investigassem os jornalistas do “PD Notebook” por difamação e a atriz de “Moebius”, cuja identidade é protegida pela Justiça, por difamação e falsa acusação. Perdeu. E sua situação ficou ainda mais difícil. Seu filme mais recente já foi recebido com protestos no Festival de Berlim, em fevereiro passado. E sua participação no festival apenas serviu para tornar as acusações conhecidas fora da Coreia. Ao ser perguntado, na entrevista coletiva do evento, se gostaria de se desculpar por bater na atriz, Kim declinou. “Não, acho lamentável que isso tenha sido transformado em um processo judicial”, disse ele. “Human, Space, Time and Human” deveria ter sido lançado em abril, mas acabou adiado indefinidamente após a repercussão negativa de seu comportamento. A revista The Hollywood Reporter também apurou com fontes na indústria cinematográfica sul-coreana que Kim Ki-duk não tem nenhum outro projeto em desenvolvimento e está incomunicável desde que voltou de Berlim. Um dos mais proeminentes cineastas sul-coreanos de sua geração, Kim Ki-duk teve a maioria de seus filmes lançados no Brasil, entre eles “Primavera, Verão, Outono, Inverno… e Primavera” (2003), “Casa Vazia” (2004) e “O Arco” (2005). De um modo geral, são dramas de poucos diálogos, que preferem investir em cenas de sexo e violência – a maioria contra mulheres.

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    Tinta Bruta explora liberdade e sexualidade no anonimato virtual

    23 de dezembro de 2018 /

    “Tinta Bruta” nos apresenta o personagem Pedro (Schico Menegat), um jovem solitário, que parece incapaz de conviver com as pessoas, expressar-se naturalmente junto a elas. Ao mesmo tempo, há um mistério na sua história: um processo criminal a que ele está respondendo. Pedro parece depender de sua irmã, com quem mora, e que é muito amiga e próxima, mas ela se muda para longe e, com isso, só lhe resta mesmo a solidão. E ficar em casa. Ele quase nunca sai de casa. Na contemporaneidade, porém, como sabemos, a nossa casa é a nossa fortaleza e a tecnologia nos faz interagir virtualmente com o mundo. Pedro, então, se transforma no Garoto Néon em transmissões eróticas, via internet, em que consegue ganhar algum dinheiro. Ele veste seu corpo de tintas que, no escuro, com a iluminação, dá um belo efeito visual. Ele virá a conhecer Léo (Bruno Fernandes) porque descobre que ele o está imitando e criando uma concorrência na internet. É por aí que algo vai mudar na vida de Pedro. O interessante no filme de Felipe Matzembacher e Márcio Reolon é justamente o contraste entre a persona pública e a pessoa real. No mundo virtual, cada um pode criar sua personalidade, sua história, inventar personagens, shows, expressões, aparentemente preservado do mundo exterior. Interagindo por meio de câmeras, que se podem desconectar a qualquer momento, no anonimato. Sem riscos, portanto. Será mesmo? Bem, a vida não se resume ao mundo virtual, por mais atraente e fantasioso que ele possa ser. Nada pode substituir efetivamente o contato físico, o afeto, que são transformadores. Interagir é estabelecer vínculos, é dar colorido à vida, é correr riscos, é humanizar-se. Não tem nada a ver com os compartilhamentos, comentários e interações via internet. Que, no entanto, serviram para nos mostrar que a evolução do ser humano não se deu como se poderia esperar. No anonimato, real ou aparente, as pessoas mostram sua grossura, intolerância, idiotice. Fica-se surpreso ao constatar que tantas pessoas se expressem assim. O espaço da internet também permite, como no caso de Pedro, o Garoto Néon, a expressão de uma sexualidade reprimida, sufocada e, ao mesmo tempo, atraente para muitos seguidores na web. E até fonte de trabalho e ganho num empreendedorismo individualizado, de baixo custo. Vender o próprio corpo não é exatamente uma novidade, mas é possível encontrar uma forma original de fazê-lo, enquanto imagem, como Pedro. Qual o limite para tudo isso ainda não sabemos. Assim como as consequências a longo prazo. O que já podemos constatar é bastante preocupante, mas inconclusivo. A questão do confronto entre a chamada vida real e a virtual traz elementos importantes para reflexão. Temos muito a pensar, conhecer, entender sobre isso. Personagens como Pedro e também Léo, de “Tinta Bruta’, são relevantes para o momento em que vivemos. Eles trazem a diversidade sexual, a temática LGBT+ a esse contexto. Mas o assunto é mais amplo e abrange todas as expressões da sexualidade, da intimidade, dos sentimentos tornados públicos. O filme “Tinta Bruta” foi exibido no Festival de Berlim e premiado no Festival do Rio como Melhor Filme, Roteiro, Ator e Ator Coadjuvante. De fato, os atores merecem mesmo esse destaque, o roteiro é muito bom (em que pese o sumiço da personagem da irmã) e a realização, de qualidade.

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    Mostra de São Paulo 2018 vai do cinema mudo à realidade virtual, passando pela Netflix

    18 de outubro de 2018 /

    A Mostra de São Paulo abre suas portas para o público nesta quinta (18/10), chegando à sua 42ª edição mais imponente que nunca. A programação é um absurdo cinéfilo, juntando todos os grandes vencedores dos festivais de Cannes, Veneza, Berlim e até Locarno, além de 18 obras indicadas por seus países para disputar uma vaga no Oscar de Melhor Filme de Língua Estrangeira no ano que vem — incluindo o representante brasileiro, “O Grande Circo Místico”, de Cacá Diegues. Apesar do aperto financeiro – menor investimento estatal em período eleitoral – , a seleção reafirma a vitalidade da Mostra, que continua insuperável como maior evento internacional de cinema do Brasil, mesmo tendo perdido seu criador, Leon Cakoff, há sete anos – completados justamente nesta semana. Aberta para convidados na noite de quarta, com a exibição de “A Favorita”, do grego Yorgos Lanthimos, no auditório do Ibirapuera, a Mostra vai até 31 de outubro, com encerramento marcado pela projeção do vencedor do Festival de Veneza, “Roma”, de Alfonso Cuarón. O longa também é o indicado do México ao Oscar. Mas antes de ser consagrada, a “obra-prima” (na definição da revista Variety) foi rejeitada por Cannes, que se recusou a inclui-la em sua competição por ser uma produção da Netflix. Sob pressão do parque exibidor francês, o festival preferiu abrir mão das produções do gigante de streaming. Como resultado, realizou sua competição mais fraca dos últimos anos e viu a concorrência se fortalecer. Após Veneza, o Festival de Toronto foi além e programou sua abertura com um filme da Netflix. Agora, a Mostra traz esta discussão ao Brasil, sobre meio e mensagem, streaming e tamanho de tela, posicionando-se ao lado dos que veem filmes como uma forma de arte que não se confunde com arquitetura (sala de projeção). “É uma questão que teríamos de enfrentar, mais cedo ou mais tarde. Mas, para mim, o que importa é o filme, que ele seja visto”, disse Renata Almeida, diretora da Mostra, em entrevista para a imprensa durante a divulgação da programação. A seleção inclui muitos outros longas premiados, como “Assunto de família”, do japonês Hirokazu Kore-eda, vencedor da Palma de Ouro em Cannes, “Não Me Toque”, da romena Adina Pintilie, vencedor do Urso de Ouro em Berlim, “Uma Terra Imaginada”, do singapurense Siew Hua Yeo, que levou o Leopardo de Ouro em Locarno, além de obras que deram o que falar no circuito dos festivais, como “Infiltrado na Klan”, do americano Spike Lee, e “A Casa que Jack Construiu”, do dinamarquês Lars von Trier. Junto da exibição de seu novo filme, Kore-eda será homenageado com o Prêmio Humanidade, pelo conjunto e a natureza humanista de sua obra, e terá uma retrospectiva na Mostra. A mesma homenagem será concedida ao médico oncologista Drauzio Varella por sua relação com a escrita e o audiovisual. Outro homenagem será feita ao iraniano Jafar Panahi, que está em prisão domiciliar e não pode sair de seu país. Ele receberá o Prêmio Leon Cakoff e terá seu filme mais recente, “3 Faces”, vencedor do prêmio de Melhor Roteiro em Cannes, exido na programação. O cinema brasileiro também será celebrado com exibições de cópias restauradas de alguns clássicos, como “Central do Brasil”, de Walter Salles, que comemorará 20 anos com a presença do diretor e parte do elenco, além de obras mais antigas, como “Feliz Ano Velho”, de Roberto Gervitz, que completa 30 anos, e “O Bandido da Luz Vermelha”, de Rogério Sganzerla, e “O Bravo Tuerreiro”, de Gustavo Dahl, que comemoram 50 anos. Entre os clássicos internacionais, o grande destaque fica com a exibição ao ar livre de “A Caixa de Pandora” (1929), do alemão Georg Pabst, com Louise Brooks no papel de Lulu. Programada para o Parque do Ibirapuera no dia 27, a projeção a obra-prima do cinema mundo terá acompanhamento musical da Orquestra Jazz Sinfônica. Do cinema mudo para a Netflix, a evolução do cinema é contínua. E a Mostra segue as inovações tecnológicas ao destacar até uma instalação em realidade virtual, “Chalkroom”, criada pela artista multimídia Laurie Anderson e o taiuanês Hsin-Chien Huang. Montada no novo Anexo do CineSesc e escolhida para ilustrar o pôster oficial do evento deste ano, a obra permite imersão do público, e é a antítese mais completa da experiência da Netflix, uma sala que é o próprio filme.

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    Mostra de São Paulo 2018 vai ter tudo: Netflix, realidade virtual, vencedores de Cannes, Veneza, Berlim e clássicos

    6 de outubro de 2018 /

    Vai ter Netflix na Mostra de São Paulo deste ano. E também realidade virtual, ao lado de resgates de clássicos – até do cinema mudo. A evolução do cinema se reflete na programação do evento criado pelo falecido Leon Cakoff, que chega à sua 42ª edição com mais impacto cultural que nunca. Os grandes vencedores dos festivais de Cannes, Veneza, Berlim e Locarno são alguns dos destaques da programação, que, apesar do aperto financeiro – menor investimento estatal em período eleitoral – , mantém-se vastamente superior à seleção do concorrente direto, o Festival do Rio, em termos de representatividade internacional, com direito ainda a 18 obras indicadas por seus países para disputar uma vaga no Oscar de Melhor Filme de Língua Estrangeira no ano que vem — incluindo o representante brasileiro, “O Grande Circo Místico”, de Cacá Diegues. Vencedor do Prêmio Especial do Júri no Festival de Veneza, “A Favorita”, do grego Yorgos Lanthimos, vai abrir o evento, em exibição para convidados no dia 17, no Auditório Ibirapuera. E “Roma”, de Alfonso Cuarón, que venceu o Leão de Ouro no festival italiano, encerra a programação no dia 31 de outubro. O filme de Cuarón também é o indicado do México ao Oscar. Mas antes de ser consagrado em Veneza, foi rejeitado por Cannes, que recusou-se a incluir o longa em sua competição por ser uma produção da Netflix. Sob pressão do parque exibidor francês, o festival preferiu abrir mão de obras do gigante de streaming. Como resultado, projetou sua competição mais fraca dos últimos anos e viu a concorrência se fortalecer. Após Veneza, o Festival de Toronto foi além e programou sua abertura com um filme da Netflix. Agora, a Mostra de São Paulo revela de que lado está nesta polêmica. “É uma questão que teríamos de enfrentar, mais cedo ou mais tarde. Mas, para mim, o que importa é o filme, que ele seja visto”, disse Renata Almeida, diretora da Mostra, em entrevista para a imprensa durante a divulgação da programação. A seleção inclui muitos outros longas premiados, como “Assunto de família”, do japonês Hirokazu Kore-eda, vencedor da Palma de Ouro em Cannes, “Não Me Toque”, da romena Adina Pintilie, vencedor do Urso de Ouro em Berlim, “Uma Terra Imaginada”, do singapurense Siew Hua Yeo, que levou o Leopardo de Ouro em Locarno, além de obras que deram o que falar no circuito dos festivais, como “Infiltrado na Klan”, do americano Spike Lee, e “A Casa que Jack Construiu”, do dinamarquês Lars von Trier. Junto da exibição de seu novo filme, Kore-eda será homenageado com o Prêmio Humanidade, pelo conjunto e a natureza humanista de sua obra, e terá uma retrospectiva na Mostra. A mesma homenagem será concedida ao médico oncologista Drauzio Varella por sua relação com a escrita e o audiovisual. Outro homenagem será feita ao iraniano Jafar Panahi, que está em prisão domiciliar e não pode sair de seu país. Ele receberá o Prêmio Leon Cakoff e terá seu filme mais recente, “3 Faces”, vencedor do prêmio de Melhor Roteiro em Cannes, exido na programação. O cinema brasileiro também será celebrado com exibições de cópias restauradas de alguns clássicos, como “Central do Brasil”, de Walter Salles, que comemorará 20 anos com a presença do diretor e parte do elenco, além de obras mais antigas, como “Feliz Ano Velho”, de Roberto Gervitz, que completa 30 anos, e “O Bandido da Luz Vermelha”, de Rogério Sganzerla, e “O Bravo Tuerreiro”, de Gustavo Dahl, que comemoram 50 anos. Entre os clássicos internacionais, o grande destaque fica com a exibição ao ar livre de “A Caixa de Pandora” (1929), do alemão Georg Pabst, com Louise Brooks no papel de Lulu. Programada para o Parque do Ibirapuera no dia 27, a projeção a obra-prima do cinema mundo terá acompanhamento musical da Orquestra Jazz Sinfônica. No outro extremo da evolução do cinema, a artista multimídia Laurie Anderson, viúva de Lou Reed, assina com o taiuanês Hsin-Chien Huang a instalação em realidade virtual “Chalkroom”, montada no novo Anexo do CineSesc. A obra, que permite imersão do público, é destacada também no pôster oficial do evento, que este ano vai do cinema mudo ao virtual sem perder de vista o conteúdo.

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    As Herdeiras é surpresa paraguaia premiada em Berlim e Gramado

    23 de setembro de 2018 /

    Chela (Ana Brun) e Chiquita (Margarita Irún) são “As Herdeiras”. Juntas há 30 anos e já em idade avançada, dependem da venda de seus bens, herdados das famílias abastadas de ambas, para sobreviverem com dignidade. Ainda que não consigam manter o padrão sofisticado da classe alta de Assunção, elas têm uma relação homoafetiva aparentemente tranquila e as coisas caminham razoavelmente bem, apesar dos contratempos atuais. Dívidas não quitadas, porém, produzirão uma separação que dará origem a novas possibilidades e, quem sabe, desejos que se renovem. No meio disso, um modelo de transporte particular, ao estilo Uber, tem um grande peso na trama. “As Herdeiras” é audacioso na abordagem, apesar da aparência convencional e do ambiente discreto que cria. Tem uma narrativa bem construída, atrizes competentes, que dão o tom preciso às personagens e às situações. Tudo se passa em tom baixo, sem grandes sobressaltos. Mas a vida muda. E não é fácil reconhecer e aceitar isso. É um desafio que pode aparecer em qualquer momento da existência. Mesmo após um longo tempo de convívio, cuidadosamente protegido. O modesto cinema paraguaio, de poucas produções anuais e dependente do apoio de coproduções, como é o caso dessa, com Alemanha, Brasil e Uruguai, mostra aqui uma realização cinematográfica de peso, premiada em Berlim e Gramado. E que também pode ser vista como uma metáfora da elite de seu país, segundo o diretor Marcelo Martinessi.

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    Animação Ilha de Cachorros finalmente ganha primeiro trailer legendado em português

    15 de junho de 2018 /

    A Fox finalmente divulgou o trailer legendado em português de “Ilha de Cachorros” (Isle of Dogs), a nova animação do cineasta Wes Anderson (“O Grande Hotel Budapeste”), que abriu o Festival de Berlim em fevereiro e foi lançada há dois meses nos cinemas norte-americanos. Elogiadíssima, tem 89% de aprovação no Rotten Tomatoes e deve disputar o Oscar na categoria de Animação, mas está sendo tratada com tanto descaso pelo estúdio no Brasil, que só chegará aqui após seu lançamento em Blu-ray nos Estados Unidos. “Ilha de Cachorros” é a segunda animação da carreira de Anderson, após “O Fantástico Sr. Raposo” (2009). Bastante detalhista, a trama apresentada em stop-motion se passa num futuro distópico após uma epidemia de gripe canina levar um político corrupto a isolar todos os cachorros numa ilha do Japão, onde eles precisam lutar por restos de comida no lixo. Isto não impede um garotinho de ir até a ilha para tentar resgatar seu animalzinho de estimação. Sensibilizados, os demais cachorros resolvem ajudá-lo na busca. O problema é que, como eles falam inglês, não entendem o que diz o menino japonês. O elenco de vozes é repleto de estrelas, como de costume nos filmes de Anderson, incluindo alguns parceiros habituais do diretor, como Bill Murray, Edward Norton, Tilda Swinton, Jeff Goldlum, Frances McDormand e Bob Balaban, mas também novidades, como Bryan Cranston (da série “Breaking Bad”), Scarlett Johansson (“Os Vingadores”), Greta Gerwig (“Frances Ha”), Liev Schreiber (série “Ray Donovan”) e diversos astros japoneses, como Ken Watanabe (“A Origem”), Kunichi Nomura (“Encontros e Desencontros”), Akira Ito (“Birdman”), Akira Takayama (“Neve Sobre os Cedros”) e até a cantora Yoko Ono. Como a Fox disponibilizou o trailer legendado, o público provavelmente poderá ouvir as vozes originais nos cinemas nacionais. A estreia está marcada no país para 19 de julho.

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    Damsel: Comédia western com Robert Pattinson e Mia Wasikowska ganha primeiro trailer

    28 de maio de 2018 /

    A Magnolia divulgou o pôster e o primeiro trailer de “Damsel”, comédia western feminista, estrelada pelo inglês Robert Pattinson (“Bom Comportamento”) e a australiana Mia Wasikowska (“Alice Através do Espelho”). A prévia mostra Pattinson como um almofadinha que cruza o Velho Oeste, carregando consigo um pequeno pônei para presentear sua futura noiva e um pastor para oficializar seu casamento. O detalhe é que a fazendeira vivida por Wasikowska não espera nada disso e nem pretende se casar, satisfeita em ser uma mulher independente, para contrariedade dos homens a seu redor. Escrito e dirigido pelos irmãos David e Nathan Zellner (“Kumiko, a Caçadora de Tesouros”), “Damsel” teve sua première mundial no Festival de Sundance e ainda participou da competição do Leão de Ouro do Festival de Berlim 2018. O filme tem 80% de aprovação no site Rotten Tomatoes e estreia marcada para 22 de junho nos Estados Unidos. Não há previsão para o lançamento no Brasil.

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    Ilha de Cachorros bate recorde de bilheteria do circuito limitado nos Estados Unidos

    25 de março de 2018 /

    A animação “Ilha de Cachorros”, de Wes Anderson, bateu um recorde histórico neste fim de semana, ao se tornar uma das maiores estreias de todos os tempos nos cinemas dos Estados Unidos. Lançado na sexta (23/3), o filme dos cachorros falantes teve a maior abertura por sala já registrada para uma produção indie com distribuição inicial acima de 20 telas. Exibido em apenas 27 cinemas, faturou US$ 1,5 milhão, numa média de US$ 58,1 mil por tela. Para dar noção do tamanho dessa arrecadação, a média do líder da bilheteria desta semana, “Círculo de Fogo: A Revolta”, foi de US$ 7,5 mil por sala. Na história do cinema, apenas outro filme indie fez mais bilheteria em sua estreia: o drama “Preciosa”, que faturou US$ 104 mil ao ser lançado em 18 cinemas em 2009. E apenas um blockbuster lotou mais salas que “Ilha dos Cachorros” em seu primeiro fim de semana em cartaz: “Star Wars: O Despertar da Força”, com rendimento de US$ 59,9 mil por sala – em 4,1 mil telas. O novo filme do diretor de “O Grande Hotel Budapeste” ensaiou virar polêmica, mas acabou conquistando a simpatia da maioria da crítica em sua estreia, com 93% de aprovação. Primeira animação a abrir o Festival de Berlim, “Ilha dos Cachorros” se passa num futuro distópico, após um surto de gripe canina levar o Japão a isolar todos os cachorros numa ilha, até então utilizada como depósito de lixo. Isto não impede um garotinho de ir até lá para tentar resgatar seu animal de estimação. Os demais cachorros resolvem ajudar na busca. O problema é que, como eles falam inglês, não entendem o que diz o menino japonês. Tem mais: política, conspiração, referências a animes e tambores japoneses retumbando o tempo inteiro. O elenco de vozes originais, como de costume, é repleto de estrelas, incluindo alguns parceiros habituais do diretor, como Bill Murray, Edward Norton, Tilda Swinton, Jeff Goldlum, Frances McDormand e Bob Balaban, mas também novidades como Bryan Cranston (da série “Breaking Bad”), Scarlett Johansson (“Os Vingadores”), Greta Gerwig (“Frances Ha”), Liev Schreiber (série “Ray Donovan”) e diversos astros japoneses, como Ken Watanabe (“A Origem”), Kunichi Nomura (“Encontros e Desencontros”), Akira Ito (“Birdman”), Akira Takayama (“Neve Sobre os Cedros”) e até a cantora Yoko Ono. “Ilha de Cachorros” é a segunda animação da carreira de Anderson, após “O Fantástico Sr. Raposo” (2009). E a escolha do tema é especialmente curiosa porque, em seus filmes, o diretor tem se mostrado um assassino contumaz de cachorrinhos. Os bichinhos sempre se dão mal em suas obras, a ponto da revista The New Yorker ter publicado um ensaio a respeito de seu ódio por cães. A previsão para os cinemas brasileiros é somente 14 de junho.

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    Patrulha ideológica exagera e critica “língua dos cachorros” no novo filme de Wes Anderson

    23 de março de 2018 /

    Toda a mudança de paradigma tende a ser traumática. E se Hollywood ainda está atordoada com as críticas contra o embranquecimento que sempre fez de personagens africanos, asiáticos e árabes, a patrulha ideológica também é capaz de se empolgar demais e cair no ridículo. Lançamento deste fim de semana nos Estados Unidos, “Ilha de Cachorros”, o novo filme de Wes Anderson, está sendo criticado por causa da língua falada pelos cachorros na trama. É sério. O crítico de cinema Justin Chang, do Los Angeles Times, que tem ascendência oriental, foi quem levantou a bola e alguns ativistas que defendem maior representação asiática em Hollywood entraram no jogo reclamando de pênalti no meio do campo. “Ilha de Cachorros” é uma animação em stop-motion, em que Anderson presta homenagem à cultura japonesa, em especial aos filmes de Akira Kurosawa. Curiosamente, inclui em seu elenco Bill Murray e Scarlett Johansson, que estrelaram “Encontros e Desencontros” (2003), passado no Japão e bastante elogiado – embora alguns já tenham visto problemas no olhar americano do filme sobre clichês japoneses. O trabalho de Anderson foi premiado no Festival de Berlim 2018, onde ninguém criou caso. Mas virou polêmica ao chegar aos cinemas americanos, a ponto de gerar acusações de “apropriação cultural” contra o diretor. Algumas opções estéticas do filme renderam controvérsia. O questionamento mais politizado é: Pode um cineasta americano branco fazer um “filme japonês”? Ninguém questionou o mesmo cineasta americano quando ele fez seu “filme europeu”, “O Grande Hotel Budapeste” (2015), premiado com quatro Oscars. Não houve polêmica. Nem rende questionamento o costume de cineastas japoneses, chineses, russos, brasileiros irem a Hollywood dirigir filmes americanos. Não acham controverso. Outro ponto: o fato de “Ilha de Cachorros” se passar no Japão, incluir personagens japoneses e referenciar Kurosawa torna o filme de Anderson uma “apropriação cultural” maior que o “Godzilla” americano ou o filme dos kaiju (que nem traduz a referência) “Círculo de Fogo: A Revolta”, também lançado neste fim de semana? “Transformers” não é apropriação cultural? “Power Rangers” é 100% americano? E os desenhos animados inspirados em animes, como “Os Jovens Titãs em Ação”? Deve-se fingir que não se vive num mundo globalizado, com internet, e voltar à época do Muro de Berlim? Ir mais adiante, odiar a miscigenação e defender culturas puras e o extremismo nacionalista, que originaram o nazismo? Afinal, o que já produziu de original a cultura branca americana? Nem a música country, que é inspirada pelo folk irlandês, sem falar do jazz e do rock, de origens negras. Mas o questionamento troca a lógica pelo surrealismo ao adentrar o debate sobre o idioma falado pelos cachorros. Os ativistas não podem reclamar que Anderson contratou americanos para dublar personagens japoneses, já que 90% dos personagens humanos foram dublados por atores do Japão – e Yoko Ono! Entretanto, os protagonistas do filme são cachorros. E eles foram dublados por americanos. Os humanos falam japonês e os cachorros inglês. E isto virou um problema, porque o destaque dado aos cachorros representaria como os ocidentais se impõem sobre outras culturas. Por conta disso, os bichos deveriam falar… bom, qual é a língua correta para se dublar um cachorro? Auaustraliano, auaustríaco? O fato de Pantera Negra ter feito sucesso como um filme de herói negro dirigido por um cineasta negro e Mulher-Maravilha como um filme de heroína dirigido por uma cineasta mulher tem um lado obscuro, que é a sugestão de que o cinema deveria criar guetos. Nesta lógica politicamente correta, um filme como “Ilha de Cachorros” deveria ser dirigido e estrelado apenas por japoneses – azar de Anderson, que concebeu tudo, por ter nascido no país errado. Deve-se proibir, então, Martin Scorsese de fazer “Silêncio”? “Apocalypse Now” deve ser queimado à Fahrenheit 451, por colocar um coronel americano como líder de um exército asiático? Angelina Jolie seria a pior de todos por só filmar em outras línguas e refletir culturas estrangeiras? No extremo, todos os cineastas que filmaram a vida de Jesus são culpados de apropriação cultural, por não terem nascido em Israel? Quem patrulha não percebe, mas incentiva o oposto do que defende. Aquilo que tem aparência de avanço no microscópio, permitindo maior expressão às minorias, também pode se revelar um enorme atraso no telescópio. Ou seja, o “avanço” politicamente correto embute a tendência, em uma análise reversa, de segregar minorias no seu mundinho – forçar cineastas negros a só filmar filmes de temática negra, por exemplo. Isto é reducionista, impede diferentes pontos de vistas, limita conversações e não deveria ser um ideal almejado. Há um limite sensato, que a prática tende a estabelecer. Marlon Brando de olhinhos puxados é ofensivo. Cachorros que falam inglês, por outro lado, está errado porque… pastores alemães falam alemão? Não.

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    Ilha de Cachorros: Making of e cenas inéditas revelam detalhes da nova animação de Wes Anderson

    21 de março de 2018 /

    A Fox Searchlight divulgou um vídeo de bastidores e duas cenas inéditas de “Ilha de Cachorros” (Isle of Dogs), a nova animação do cineasta Wes Anderson (“O Grande Hotel Budapeste”). O making of revela o intrincado processo de criação da produção, feita inteiramente com bonecos animados pela técnica de stop-motion, enquanto uma das cenas mostra o encontro entre o cachorro dublado por Bryan Cranston (da série “Breaking Bad”) com a cadela de Scarlett Johansson (“Os Vingadores”). A trama se passa num futuro distópico após uma epidemia de gripe canina levar um político corrupto a isolar todos os cachorros numa ilha do Japão, onde precisam lutar por restos de comida no lixo. Isto não impede um garotinho de ir até a ilha para tentar resgatar seu animalzinho de estimação. Sensibilizados, os demais cachorros resolvem ajudá-lo na busca. O problema é que, como eles falam inglês, não entendem o que diz o menino japonês. O elenco de vozes é repleto de estrelas, como de costume nos filmes de Anderson, incluindo alguns parceiros habituais do diretor, como Bill Murray, Edward Norton, Tilda Swinton, Jeff Goldlum, Frances McDormand e Bob Balaban, mas também novidades. Além dos citados Bryan Cranston e Scarlett Johansson (“Os Vingadores”), também participam Greta Gerwig (“Frances Ha”), Liev Schreiber (série “Ray Donovan”) e diversos astros japoneses, como Ken Watanabe (“A Origem”), Kunichi Nomura (“Encontros e Desencontros”), Akira Ito (“Birdman”), Akira Takayama (“Neve Sobre os Cedros”) e até a cantora Yoko Ono. “Ilha de Cachorros” será a segunda animação da carreira de Anderson, após “O Fantástico Sr. Raposo” (2009). Após abrir o Festival de Berlim 2018, o filme chega aos cinemas americanos nesta sexta (23/3). Mas os espectadores brasileiros terão que esperar mais três meses para assisti-lo, pois o lançamento nacional está marcado apenas para 14 de junho.

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    Divertido vídeo da nova animação de Wes Anderson traz cachorros falando de si mesmos

    15 de março de 2018 /

    A Fox Searchlight divulgou um vídeo de bastidores completamente inusitado de “Ilha de Cachorros” (Isle of Dogs), a nova animação do cineasta Wes Anderson (“O Grande Hotel Budapeste”). A prévia apresenta os personagens caninos da trama. Mas faz isso de forma pouco convencional, por meio de animação exclusiva. O vídeo traz os cachorros animados inseridos nos cenários do filme, apresentando-se com a voz de seus dubladores – prontamente identificados na tela. Mas a forma como o texto transparece cria uma confusão de metalinguagem, entre voz e criaturas. A impressão é que os próprios cachorros são atores, falando sobre personagens que interpretam na ficção. O elenco de vozes, como de costume nos filmes de Anderson, é repleto de estrelas, incluindo alguns parceiros habituais do diretor, como Bill Murray, Edward Norton, Tilda Swinton, Jeff Goldlum, Frances McDormand e Bob Balaban, mas também novidades, entre elas Bryan Cranston (da série “Breaking Bad”), Scarlett Johansson (“Os Vingadores”), Greta Gerwig (“Frances Ha”), Liev Schreiber (série “Ray Donovan”) e diversos astros japoneses – Ken Watanabe (“A Origem”), Kunichi Nomura (“Encontros e Desencontros”), Akira Ito (“Birdman”), Akira Takayama (“Neve Sobre os Cedros”) e até a cantora Yoko Ono. O filme tem uma premissa distópica. Um político corrupto, amante de gatos, aproveito um surto de gripe para culpar os cachorros e isolá-los numa ilha do Japão, onde são forçados a viver e lutar por restos de comida no lixo. Mas o medo de contágio não impede um garotinho de ir até lá para tentar resgatar seu animalzinho de estimação. Sensibilizados, os demais cachorros resolvem ajudar na busca. O problema é que, como eles falam inglês, não entendem o que diz o menino japonês. “Ilha de Cachorros” é a segunda animação da carreira de Anderson, após “O Fantástico Sr. Raposo” (2009). E a escolha do tema é especialmente curiosa porque, em seus filmes, o diretor tem se mostrado um assassino contumaz de cachorrinhos. Os bichinhos sempre se dão mal em suas obras, a ponto de a revista The New Yorker ter publicado um ensaio para provar que Anderson odeia cães. Elogiadíssimo, com 97% de aprovação no site Rotten Tomatoes, o filme abriu sob aplausos o Festival de Berlim 2018 e chega aos cinemas americanos em 23 de março. Mas os espectadores brasileiros terão que esperar mais três meses para assisti-lo, pois o lançamento nacional está marcado apenas para 14 de junho.

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    Ator sul-coreano acusado de abuso sexual comete suicídio

    9 de março de 2018 /

    O ator sul-coreano Jo Min-ki foi encontrado morto nesta sexta-feira (9/3), após ser alvo de uma série de acusações de assédio sexual. Ele foi achado por sua esposa pendurado em uma garagem, abaixo de sua casa em Seul. A polícia afirma que os indícios são de suicídio. O ator de 52 anos foi acusado de molestar oito estudantes na Universidade de Cheongju, onde lecionava artes dramáticas. Com a repercussão das acusações, Min-ki perdeu sua cátedra na instituição e o papel da série de TV que estrelava. Ele defendeu sua inocência quando a primeira denúncia surgiu. Mas à medida que o número de acusadoras aumentou, ele foi forçado a mudar sua posição. A atuação de maior destaque de Min-Ki foi no filme “O Advogado”, de 2013. Ele trabalhou ainda em papéis na TV e como professor universitário. O movimento “#MeToo” vem se intensificando na Coréia do Sul, com acusações de abuso contra homens proeminentes na política e nas artes. No fim de semana passado, uma longa reportagem do canal estatal da TV sul-coreana MBC reuniu acusações de atrizes contra outro ator, Cho Jae-hyeon, além do diretor Kim Ki-Duk. Uma delas contou que Kim e Cho eram parceiros de abusos e competiam entre si. Os dois a teriam estuprado depois que o diretor pediu que ela fosse ao seu quarto de hotel para “discutir detalhes de um roteiro”. “Era o inferno na terra”, disse a atriz na entrevista. “Kim e Cho contavam histórias de estupro de atrizes e pareciam competir entre si.”

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