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    Roseanne Barr chama mulheres do movimento #MeToo de prostitutas

    3 de março de 2019 /

    A comediante Roseanne Barr resolveu atacar o movimento #MeToo em uma entrevista no novo programa “The Candace Owens Show”, que foi ao ar na manhã deste domingo (3/3) na página do YouTube dedicada à organização de extrema direita PragerU – que tem vários vídeos censurados por ofensas e abusos dos limites do serviço. O propósito da entrevista era dar a Barr uma plataforma para justificar seu ataque racista a uma ex-assessora da administração Obama, Valerie Jarrett, que causou sua demissão de sua própria série, “Roseanne” – a atração acabou voltando ao ar como “The Conners”, sem a matriarca falastrona. O assunto acabou mudando para o que Owens chamou de “a coisa das mulheres” – as reclamações do movimento #MeToo. Foi quando Barr definiu quem reclama de assédio após ir num encontro de negócios num quarto de hotel como “prostitutas”, para usar uma palavra mais branda. Ela disse que as mulheres estão “fingindo que não foram trocar favores sexuais por dinheiro”. “Se você não saí imediatamente do recinto numa situação dessas, mas fica pensando que talvez possa conseguir um emprego, bem, você não é nada além de uma prostituta”, concluiu Barr. Aproveitando o gancho, ela ainda aproveitou para atacar a senadora Kamala Harris, possível postulante à candidatura presidencial pelo Partido Democrata, chamando-a de “Kama Sutra Harris”. “Todos nós sabemos o que ela fez… ela usou sexo para chegar ao topo”, disse Barr, referindo-se ao relacionamento anterior da senadora com o ex-prefeito de São Francisco, Willie Brown. Papo vai, papo vem, a entrevistadora também decidiu compartilhar seu quinhão de sabedoria, ao concordar com Barr sobre o movimento #MeToo. “Como elas não conseguiram a carreira que queriam, 30 anos depois aproveitam, você sabe, como minha carreira nunca decolou, então eu vou pegar carona nisso e dizer que algo horrível aconteceu comigo”, disse Owens, que em seguida se definiu feminista. “O que estamos falando aqui é o feminismo real, porque estamos protegendo as vítimas reais, porque há mulheres que realmente são estupradas, há homens que são predadores de verdade”, acrescentou. Barr aproveitou outro momento durante a entrevista para dizer que Christine Blasey Ford, mulher que, no ano passado, acusou o juíz da Suprema Corte Brett Kavanaugh de agressão sexual na década de 1980, “deveria estar na prisão”. “Ela não foi nem obrigada a apresentar um boletim de ocorrência da polícia nem nada, e mesmo assim arrecadou milhões de dólares”, concordou Owens, referindo-se a várias contas da GoFundMe que surgiram em apoio à Ford. (“Esses fundos foram usados ​​exclusivamente para cobrir os custos necessários de segurança física e moradia ocasionados pela divulgação de sua agressão sexual por Brett Kavanaugh”, disseram os advogados da Ford na época, acrescentando que qualquer dinheiro não utilizado seria doado para “organizações que apoiam sobreviventes traumatizados”.) No final da entrevista, Barr revelou que planejava voltar à comédia stand-up. “Eu vou dizer às pessoas o que diabos eu penso delas, eu vou dizer às mulheres que elas não são nada além de prostitutas, eu vou dizer aos homens ‘Por que vocês estão deixando as mulheres fazerem isso com vocês?”. Veja abaixo essas e outras pérolas da sabedoria de Roseanne Barr e sua entrevistadora “feminista” no vídeo com a íntegra do programa.

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    Camille Paglia chama o novo Nasce uma Estrela de “desgraça misógina”. Mas é pior

    20 de fevereiro de 2019 /

    Em ensaio escrito para a revista The Hollywood Reporter nesta quarta (20/2), a escritora, acadêmica e crítica de arte feminista Camille Paglia comparou as quatro versões já filmadas de “Nasce uma Estrela”, concluindo que a nova produção, estrelada por Lady Gaga, dirigida por Bradley Cooper e indicada ao Oscar 2019, é a pior de todas. A expressão usada pela autora de “Sexo, Arte e Cultura Americana” foi “uma desgraça misógina”. Após destacar o pioneirismo de Janet Gaynor ao escolher sua carreira em vez do papel de esposa no filme original de 1937, a androginia ousada de Judy Garland na versão de 1954 e o empoderamento de Barbra Streisand, estrela e produtora em 1976, a escritora ponderou que o novo longa transforma a personagem feminina, vivida por Lady Gaga, em coadjuvante, diminuindo sua importância como mero suporte para o ego de Bradley Cooper, verdadeiro protagonista e diretor do filme. “No filme de Cooper, a história épica de Hollywood foi sequestrada pela vaidade masculina, restringindo o magnífico papel clássico da estrela ascendente, que eclipsa dolorosamente seu marido autodestrutivo e alcoólatra. O que o roteiro deixou para Gaga interpretar não é material de protagonista. Sua performance nunca pertenceu à categoria de Melhor Atriz, porque Cooper a rebaixou a Atriz Coadjuvante desde o início”, escreveu Paglia. O ponto mais baixo, segundo a escritora, é a cena de humilhação do personagem masculino. Nos filmes anteriores, elas ocorreram em momentos de embriaguez que despertavam raiva na plateia contra o homem. No novo filme, a humilhação também se estende à mulher, quando ela tenta esconder o vexame diante de todos, reduzindo-a à mera esposa de astro decadente, no momento que deveria representar a consagração de sua carreira individual. “Esta cena feia, que reduz uma mulher de carreira triunfante a alguém que desajeitadamente tenta esconder um esguicho de urina de seu homem com a aba de seu vestido, é uma desgraça misógina”. Apesar de dura em sua análise, Camille Paglia não reparou no detalhe que representa a maior diferença – e a mais machista de todas – entre o filme de Cooper e os anteriores. Há uma reprovação implícita do sucesso individual da personagem de Gaga, que, supostamente, só faz músicas boas ao lado de seu homem. Quando decide gravar por conta própria, o resultado são bobagens de pop feminino descartável. Como se, sozinha, ela não pudesse fazer rock como qualquer homem – ou mulher, convenhamos – e precisasse se conformar em imitar Madonna nos anos 1980 – pop essencialmente feminino – , obedecendo feito “mulherzinha” a um produtor mandão. Talvez por não ponderar as idiossincrasias da música, Paglia não deu atenção a este subtexto. A personagem de Lady Gaga tem seu talento questionado mesmo quando ganha um Grammy na trama, enquanto as protagonistas anteriores foram todas celebradas pela qualidade artística de suas realizações. Como as estrelas em ascensão do título. Não como artistas sem identidade ou luz própria.

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  • Etc,  Filme

    Filme da Capitã Marvel já irrita machistas antes de estrear

    19 de fevereiro de 2019 /

    As crianças da direita encontraram novo alvo. O filme da “Capitã Marvel” está sendo atacado nas redes sociais, em fóruns e no espaço dos usuários do Rotten Tomatoes por comentários de homens incomodados por a produção ser estrelada por uma atriz empoderada. A maioria das mensagens negativas mira Brie Larson, a intérprete da heroína do título, após ela pedir que as entrevistas sobre o filme levasse em conta uma divisão igualitária entre jornalistas homens e mulheres. “De repente, eu sinto que os Skrulls não são os inimigos do filme, mas eu sou”, escreveu um dos usuários, referindo-se à raça alienígena que a Capitã Marvel enfrentar no filme e o fato de ser um homem. “Eu nunca vou entender porque a Marvel decidiu escalar uma sexista e racista que direciona seu ódio a homens brancos. Se Robert Downey Jr. começasse a dizer que não se importa com a opinião de mulheres bancas, ou que não queria ser entrevistado por uma, as pessoas surtariam”, comparou outro, repetindo uma comparação reducionista que caracteriza a mentalidade opressora. “Eu não veria esse pedaço de m**da de filme nem se me pagassem”, ofendeu outro. “Estou farto da política de gênero tomando conta da cultura pop. Brie Larson poderia ser atropelada por um ônibus, e eu não derramaria uma lágrima”. Cuspindo clichês machistas, outro escreveu: “Não tenho interesse nenhum em assistir a um filme estrelado por uma ‘feminazi’ que odeia homens”. Mas nem todas as reações são negativas. Uma minoria tenta argumentar em meio às ameaças e ofensas gratuitas. “Já dá para perceber que a Capitã Marvel será a heroína que não esperávamos, mas precisávamos”, resumiu uma das mulheres usuárias do Rotten Tomatoes. Dirigido pelo casal de cineastas indies Anna Boden e Ryan Fleck (“Parceiros de Jogo”), “Capitã Marvel” chega aos cinemas brasileiros em 7 de março, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.

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  • Filme

    Festival de Sundance 2019 consagra filmes de cineastas femininas

    3 de fevereiro de 2019 /

    O Festival de Sundance, mais importante evento do cinema independente americano e fomentador de novos talentos, anunciou os vencedores de sua edição de 2019 na noite de sábado (2/2) na cidade de Park City, Utah. E a premiação chamou atenção por destacar filmes dirigidos por mulheres. As categorias principais consagraram obras de cinco diretoras, enquanto apenas um filme de diretor masculino saiu reconhecido. O detalhe é que até este foi uma codireção com uma cineasta feminina. O fenômeno é importante por demonstrar que uma nova geração empoderada está sedenta para sepultar o clube do bolinha da Academia, que historicamente ignora trabalhos de diretoras mulheres na cerimônia do Oscar. A premiação principal de Sundance é dividida em quatro seções: longas americanos, longas internacionais, documentários americanos e documentários internacionais. “Clemency”, segundo longa-metragem da diretora e roteirista Chinonye Chukwu, foi eleito pelo júri o Melhor Filme Americano. A trama acompanha uma diretora de prisão (Alfre Woodard) que, após anos de execuções no corredor da morte, passa a confrontar os problemas psicológicos e emocionais derivados de seu trabalho. Chukwu subiu ao palco agradecendo aos produtores de “Clemency”, que buscaram uma diretora para contar a história, e e explicou que fez o filme “para que nós, enquanto sociedade, possamos parar de definir as pessoas pelos seus piores atos possíveis, acabar com o encarceramento em massa e desmantelar a complexa indústria prisional, enraizando nossas sociedades na verdadeira justiça, misericórdia e liberdade”. Entre os longas internacionais, o premiado foi “The Souvenir”, da britânica Joanna Hogg. O longa conta a história de uma jovem cineasta que põe em risco suas ambições profissionais ao se envolver com um homem viciado em drogas. Apesar de ter sido elogiado pelos críticos, o filme brasileiro “Divino Amor”, de Gabriel Mascaro, não foi premiado no festival. “One Child Nation”, da dupla Nanfu Wang e Zhang Lynn, foi escolhido o Melhor Documentário Americano. O filme se concentrou na experiência da cineasta chinesa Wan, radicada em Nova York, que usou sua família para discutir a política de filho único da China e como esse experimento social moldou gerações de pais e filhos. Por fim, “Honeyland”, de Tamara Kotevska e Ljubomir Stefanov, que retrata a luta de um apicultor macedônio para proteger seu sustento, venceu Melhor Documentário Internacional pelo júri, e ainda saiu com dois prêmios especiais: Melhor Fotografia e de Impacto para Mudança. Confira abaixo a lista dos prêmios principais de Sundance. Premiação de Longas de Ficção Americanos Prêmio do Júri: “Clemency” Prêmio do Público: “Brittany runs a marathon” Melhor Direção: Joe Talbot (“The Last Blackman in San Francisco”) Melhor Roteiro: Pippa Bianco (“Share”) Melhor Revelação: Rhianne Barreto, “Share” Premiação de Documentários Americanos Grande Prêmio do Júri: “One child nation” Prêmio do Público: “Knock Down the House” Melhor Direção: Steven Bognar e Julia Riechert (“American Factory”) Premiação de Longas de Ficção Internacionais Prêmio do Júri: “The Souvenir” Prêmio do Público: “Queen of the Hearts” Melhor Direção: Lucía Garibaldi (“The Sharks”) Premiação de Documentários Internacionais Prêmio do Júri: “Honeyland” Prêmio do Público: “Sea of shadows” Melhor Direção: Mads Brügger (“Cold Case Hammarskjöld”)

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    Festival de Berlim assume compromisso de ter mais cineastas femininas em sua seleção

    31 de janeiro de 2019 /

    O Festival de Berlim 2019 vai se juntar à iniciativa de outras grandes eventos do cinema europeu, ao se comprometer a aumentar a quantidade de filmes de cineastas femininas em sua seleção. Os festivais de Cannes, Veneza, Locarno e Sarajevo já assinaram o mesmo pacto Dieter Kosslick, o diretor do festival, vai firmar o compromisso no dia 9 de fevereiro, durante cerimônia da edição 2019 do evento. Ele será acompanhado de ativistas do grupo 5050×2020, que idealizou o pacto, introduzido em Cannes. Os festivais de Cannes, Veneza, Locarno e Sarajevo já assinaram o mesmo pacto, que assume o compromisso de tornar o processo de seleção de seus filmes mais transparente. Além disso, o texto determina que metade das posições de gerência do festival sejam preenchidas por mulheres. No comunicado sobre a decisão, Kosslick destacou que o Festival de Berlim 2019 está bem mais perto do equilíbrio de gêneros que os demais festivais europeus. “Neste ano, temos 17 filmes concorrendo ao Urso de Ouro, e sete são dirigidos por mulheres”, relembrou. Vale lembrar que o Festival de Veneza foi muito criticado por sua edição de 2018, por selecionar apenas um filme dirigido por mulheres para a competição principal: “The Nightingale”, da australiana Jennifer Kent (“O Babadook”). No ano passado, o vencedor do Festival de Berlim foi “Não me Toque”, dirigido por uma mulher: a romena Adina Pintilie. Neste ano, o evento cinematográfico alemão acontece de 7 a 17 de fevereiro.

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    Estudo revela que número de diretoras em Hollywood é menor que há 20 anos

    3 de janeiro de 2019 /

    Um estudo da Universidade Estadual de San Diego, nos EUA, jogou um balde de água fria na ideia de que Hollywood vem progredindo na abertura de seu mercado para mulheres. Batizado de “Celluloid Ceiling”, o estudo foi repercutido pela revista Variety nesta quinta (3/11), demonstrando que, ao contrário dos esforços femininos por maior representatividade, o número de mulheres diretoras vem diminuindo nas últimas duas décadas. Segundo o levantamento comandado pela pesquisadora Martha Lauzen, apenas 8% dos 250 filmes mais lucrativos de 2018 foram dirigidos por mulheres. Em 1998, este número era de 9%, enquanto em 2017 a porcentagem chegou a 11%. O estudo também mapeou a presença feminina em outras funções na indústria. 27% dos filmes pesquisados tinham mulheres como roteiristas, 26% traziam mulheres como editoras e apenas 4% listaram mulheres como diretoras de fotografia. A maior representação feminina ocorre em tarefas burocráticas. 58% dos filmes pesquisados tinham mulheres como produtoras executivas, enquanto 73% tinham mulheres como produtoras. O estudo considerou um total de 3.076 funcionários empregados na produção nos 250 filmes mais lucrativos de 2018, e chegou à percentagem que representa a participação feminina real em Hollywood, que atinge 20% entre todas as funções que não incluem atuação. “O estudo traz evidências de que a larga mudança positiva prevista pelos observadores da indústria ainda não aconteceu. É improvável que os indicadores melhorem com os esforços individuais de algumas pessoas ou estúdios”, comentou a autora da pesquisa para a Variety. “Sem uma ação em larga escala comandada pelos principais players de Hollywood – os estúdios, as agências de talento, os sindicatos – é improvável que vejamos uma mudança significativa. A diferença entre os 8% de representação feminina e a paridade real é grande demais”, concluiu. Até hoje, apenas uma mulher venceu o Oscar de Melhor Direção: Kathryn Bigelow, por “Guerra ao Terror”, em 2010.

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    Atriz de Jane the Virgin cria polêmica ao dizer que atores negros ganham mais que outras minorias em Hollywood

    24 de novembro de 2018 /

    A atriz Gina Rodriguez, que tem o papel-título da série “Jane the Virgin” (remake americano da novela “Joana, a Virgem”), causou polêmica ao afirmar que os atores negros recebem salários maiores que outras minorias, como latinos e asiáticos, em Hollywood. A declaração foi feita durante uma mesa redonda da versão online da revista de moda Porter, disponibilizada no canal do YouTube Net-a-Porter, que também contou com Ellen Pompeo (“Grey’s Anatomy”), Emma Roberts (“American Horror Story”) e Gabrielle Union (“Being Mary Jane”). “Mulheres brancas recebem mais que mulheres negras, mulheres negras recebem mais que asiáticas, asiáticas recebem mais que latinas”, afirmou a atriz durante a conversa. Veja a íntegra do vídeo abaixo. A fala de Rodriguez desagradou muitos internautas, que afirmaram que a declaração feita pela atriz não tinha nenhuma base teórica, e que discursos como esse prejudicam a luta pela diversidade. Muitos também apontaram que Sofia Vergara, atriz de descendência latina, é a mais bem-paga da TV americana. A entrevista também rendeu saia justa quando Ellen Pompeo apontou que a equipe por trás das câmeras não tinha diversidade. “Este dia tem sido incrível, e há uma tonelada de mulheres na sala. Mas eu não vejo cores suficientes”, ela disse sobre a Net-A-Porter. “Eu não vi cores suficientes quando entrei nessa sala hoje.” De acordo com dados de 2016, os homens brancos ainda ganham mais que todas as outras etnias e gêneros em todos os tipos de ocupação nos Estados Unidos, seguidos pelas mulheres brancas.

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    Felicity Jones luta pelos direitos das mulheres em novo trailer de Suprema

    14 de novembro de 2018 /

    A Focus Features divulgou um novo trailer de “Suprema” (On the Basis of Sex), filme traz a atriz inglesa Felicity Jones (“Rogue One: Uma História Star Wars”) como a versão jovem da juíza da Suprema Corte dos EUA Ruth Bader Ginsburg. E é curioso reparar como todos os trailers e até o clipe da música-tema terminam exatamente iguais, com o mesmíssimo diálogo. A personagem da cinebiografia é considerada um símbolo vivo da luta pelos direitos das mulheres na Justiça americana. Formada na Columbia Law School, Ruth Bader Ginsburg marcou época ao se tornar uma das primeiras professoras de Direito dos EUA nos anos 1960. Enfrentando forte preconceito ao longo de toda a carreira como advogada, integrou-se ao movimento pela igualdade de gêneros e passou a defender casos de discriminação sexual nos anos 1970, que criaram jurisprudência e mudaram as leis americanas. Em reconhecimento à sua atuação, o presidente Jimmy Carter a indicou a uma vaga de juiz na corte de apelações da capital dos EUA em 1980. E em 1993, o presidente Bill Clinton a promoveu ao ponto mais alto da justiça americana, como juíza da Suprema Corte. Ela se tornou a segunda mulher e a primeira judia a chegar na instituição máxima do judiciário do país. A prévia do filme ainda explora um detalhe relevante de sua biografia, que diferencia o longa de outras produções sobre lutas pelos direitos femininos. Ela teve apoio total em sua vida pessoal e profissional do marido, Martin D. Ginsburg, que era uma advogado renomado. Assim, a trama não vira uma história de ódio contra os homens, mas uma história sobre o devido reconhecimento dos direitos das mulheres. Na produção de Hollywood, o marido da futura juíza é vivido por Armie Hammer (“Me Chame pelo seu Nome”). O elenco também inclui Justin Theroux (série “The Leftovers”), Cailee Spaeny (“Círculo de Fogo: A Revolta”), Sam Waterson (“Law & Order”), Kathy Bates (“American Horror Story”), Stephen Root (“Barry”) e Jack Reynor (“Transformers: A Era da Extinção”). O roteiro foi escrito pelo estreante Daniel Stiepleman e a direção é da veterana Mimi Leder (“Impacto Profundo”), afastada do cinema há quase uma década, e que ultimamente vinha comandando as séries “The Leftovers” e “Shameless”. A estreia está marcada para 25 de dezembro nos Estados Unidos, data em que são lançados filmes para crianças ou potenciais candidatos ao Oscar. “On the Basis of Sex” não é a primeira opção. Já o lançamento no Brasil está marcado para 3 de janeiro. A produção também ganhou dois novos pôsteres internacionais, para os mercados britânico e francês, que podem ser conferidos abaixo.

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  • Série

    Cate Blanchett vai viver militante anti-feminista em sua primeira série americana

    31 de outubro de 2018 /

    A atriz Cate Blanchett (“Thor: Ragnarok”) vai estrelar sua primeira série americana, mais de duas décadas após sua última incursão no gênero, feita ainda no começo de sua carreira na televisão australiana. Ela viverá uma militante anti-feminista que impediu uma emenda constitucional nos Estados Unidos que garantiria a igualdade de direitos para todos, sem distinção de sexo. Intitulada “Mrs. America”, a série foi criada por Dahvi Waller, produtora-roteirista de “Mad Men” e “Halt and Catch Fire”, e vai contar a história de Phyllis Schlafly, uma ativista conservadora, conhecida por sua oposição ao feminismo, e seu papel crucial na derrota da Emenda de Igualdade de Direitos (Equal Rights Amendment, ERA) na década de 1970. A sinopse apresentada pelo canal pago FX, que vai exibir a produção, diz: “Através dos olhos das mulheres dessa época, tanto de Schlafly como das feministas Gloria Steinem, Betty Friedan, Shirley Chisholm, Bella Abzug e Jill Ruckelshaus, a série explorará como um dos campos de batalha mais duros nas guerras culturais dos anos 1970 ajudou a dar origem ao movimento conservador da Maioria Moral e mudou para sempre a nossa paisagem política”. “Não podia haver um momento mais apropriado para revisar este período da história recente”, completou Blanchett, no comunicado da produção. “Não poderia ser mais relevante do que hoje em dia.” Ainda não há previsão para a estreia.

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  • Filme,  Música

    Kesha bate o bumbo do feminismo no clipe da trilha do filme Suprema

    24 de outubro de 2018 /

    A cantora Kesha lançou o clipe de “Here Comes the Change”, música da trilha sonora de “Suprema” (On the Basis of Sex), cinebiografia da juiza Ruth Bader Ginsburg. O vídeo começa em preto-e-branco com Kesha sem maquiagem, numa casa abandonada, tocando violão e batendo bumbo para marcar os versos de empoderamento da canção. Lá pela metade da faixa, ela também introduz um solo de gaita, o que traz uma lembrança do folk nova-iorquino militante de Bob Dylan e Joan Baez, apropriada ao tema, mas que contrasta com a melodia e os berros de country caipira do resto da canção. O clipe também inclui cenas do filme com diálogos que se sobrepõem à música. A opção é diferente, mas, por outro lado, todas as cenas já tinham aparecido no trailer oficial do longa – isto é, não houve maior pesquisa além do material de dois minutos divulgado anteriormente. Até o final é o mesmo. Em “Suprema”, a atriz inglesa Felicity Jones (“Rogue One: Uma História Star Wars”) vive a versão jovem da juíza da Suprema Corte dos EUA Ruth Bader Ginsburg, considerada um símbolo vivo da luta pelos direitos das mulheres na Justiça americana. Formada na Columbia Law School, Ruth Bader Ginsburg marcou época ao se tornar uma das primeiras professoras de Direito dos EUA nos anos 1960. Enfrentando forte preconceito ao longo de toda a carreira como advogada, integrou-se ao movimento pela igualdade de gêneros e passou a defender casos de discriminação sexual nos anos 1970, que criaram jurisprudência e mudaram as leis americanas. Em reconhecimento à sua atuação, o presidente Jimmy Carter a indicou a uma vaga de juiz na corte de apelações da capital dos EUA em 1980. E em 1993, o presidente Bill Clinton a promoveu ao ponto mais alto da justiça americana, como juíza da Suprema Corte. Ela se tornou a segunda mulher e a primeira judia a chegar na instituição máxima do judiciário do país. A prévia do filme ainda explora um detalhe relevante de sua biografia, que diferencia o longa de outras produções sobre lutas pelos direitos femininos. Ela teve apoio total em sua vida pessoal e profissional do marido, Martin D. Ginsburg, que era uma advogado renomado. Assim, a trama não vira uma história de ódio contra os homens, mas uma história de reconhecimento de uma grande mulher. Na produção de Hollywood, o marido da futura juíza é vivido por Armie Hammer (“Me Chame pelo seu Nome”). O filme é um lançamento importante, principalmente após a indicação de um juiz extremamente conservador e acusado de abuso sexual para a Suprema Corte dos Estados Unidos. Brett Kavanaugh pode ajudar a reverter decisões sobre leis consideradas feministas. O roteiro foi escrito pelo estreante Daniel Stiepleman e a direção é da veterana Mimi Leder (“Impacto Profundo”), afastada do cinema há quase uma década, e que ultimamente vinha comandando as séries “The Leftovers” e “Shameless”. A estreia está marcada para 25 de dezembro nos Estados Unidos, visando a temporada de premiações, e chega na semana seguinte, em 3 de janeiro, ao Brasil.

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  • Filme

    Trailer de documentário da Netflix examina legado das feministas dos anos 1970

    3 de outubro de 2018 /

    A Netflix divulgou o trailer legendado de um novo documentário, que examina o legado do movimento feminista dos anos 1970. Intitulado “Feministas: O Que Elas Estavam Pensando?”, a obra usa um livro fotográfico de Cynthia MacAdams, que registrou em 1977 os ícones feministas na época, como ponto de partida para traçar a história do movimento e refletir seu legado. O filme também inclui gravações de arquivo e entrevistas com as pioneiras da luta pelos direitos das mulheres, muitas delas fotografadas por MacAdams, incluindo as atrizes Jane Fonda e Lily Tomlin, que hoje estrelam a série “Grace and Frankie”. Dirigido por Johanna Demetrakas (“Some Nudity Required”), que também foi uma das fotografadas, o documentário surgiu como um projeto independente e começou a ser filmado com um orçamento de apenas US$ 75 mil, por meio de campanha no Kickstarter em 2014. Não há informações sobre como a Netflix entrou no projeto, que estreia em 12 de outubro em streaming.

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  • Etc

    Atrizes e celebridades femininas promovem hashtag #EleNão contra voto em Bolsonaro

    17 de setembro de 2018 /

    A hashtag #EleNão começou a viralizar nas últimas horas nas redes sociais, com apoio de atrizes e celebridades femininas famosas, numa reação ao ataque de hackers à página do Facebook “Mulheres Unidas contra Bolsonaro”, que aconteceu no fim de semana. Candidato mais rejeitado pelas eleitoras, com 49% de desaprovação, Bolsonaro merece poucos comentários nos posts, em que é execrado por estrelas como Bruna Linzmeyer, Camila Pitanga, Deborah Secco, Fernanda Paes Leme, Alice Wegmann, Fabiula Nascimento, Débora Falabella, Patrícia Pillar, entre outras, sem esquecer de cantoras como Pitty, Daniela Mercury, etc. Um vídeo com suas declarações mais controversas do candidato, que mobilizaram essa união feminina, também circula nas redes e pode ser visto abaixo. A mobilização também ultrapassou as redes sociais. Há atos contra o candidato marcados em 20 estados, incluindo as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre. A manifestação marcada para 29 de setembro no Largo da Batata, na capital paulista, conta com 62 mil confirmações e 204 mil interessados. Visualizar esta foto no Instagram. Uma publicação compartilhada por bruna linzmeyer (@brunalinzmeyer) em 16 de Set, 2018 às 1:11 PDT Visualizar esta foto no Instagram. #elenao Uma publicação compartilhada por Fernanda Paes Leme (@fepaesleme) em 16 de Set, 2018 às 7:20 PDT Visualizar esta foto no Instagram. #elenão Uma publicação compartilhada por Daniela Mercury (@danielamercury) em 16 de Set, 2018 às 8:53 PDT Visualizar esta foto no Instagram. Ele nunca ! Uma publicação compartilhada por Camila Pitanga (@caiapitanga) em 16 de Set, 2018 às 11:24 PDT Visualizar esta foto no Instagram. oi. caso você seja eleitor do candidato da foto, antes de vir aqui me insultar, por favor, leia o que tenho a dizer. a democracia existe e a liberdade de expressão também. se você, hoje, é a favor de poder emitir opiniões sobre suas preferências políticas e sociais, lembre-se: na ditadura (que seu candidato apoia veemente), isso não seria possível. portanto, falemos abertamente sobre nossas preferências enquanto é tempo. minha discordância com os eleitores desse candidato não diz respeito apenas às situações políticas e partidárias, mas principalmente morais. eu sou a favor de um mundo mais livre, justo, igualitário. sou a favor de um país onde toda a população tenha acesso a alfabetização, a escola, saúde pública e outros direitos básicos. não sou a favor do porte de armas. acho que ainda temos que aprender muitas outras coisas antes de aprendermos a manusear uma destas. a cultura da violência não deve ser vangloriada, como vem fazendo esse candidato – através, inclusive, de gestos de armas com as mãos até quando está internado no hospital. qualquer briga de bar ou trânsito daria em morte. a taxa de feminicídio aumentaria. mais crianças morreriam. pra violência morar dentro da sua própria casa, ela teria praticamente passagem livre. eu não sou a favor de um candidato que diz que “deu uma fraquejada” quando teve a quarta filha nascida mulher. senhor, eu sou mulher e sou forte pra caramba. e eu não devo ganhar um salário mais baixo que o dos homens só porque sou capaz de parir uma criança. eu não acho que “ter filho gay é falta de porrada”. tampouco diria, na vida, como esse candidato disse, que “prefiro que um filho meu morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí”. eu vou AMAR meu filho com todo amor que houver no meu coração, e farei de tudo para que ele seja feliz, independente de gênero ou sexualidade. eu sou uma otimista. e sonhadora, também. penso num mundo com menos preconceito, menos intolerância, mais diversidade, mais liberdade para cada um poder ser o que quiser. penso num mundo com menos ódio ao outro. eu respeito e admiro as diferenças. e não voto num candidato que luta para limitá-las. #ELENÃO Uma publicação compartilhada por Alice Wegmann (@alice.weg) em 16 de Set, 2018 às 7:48 PDT Visualizar esta foto no Instagram. Uma publicação compartilhada por Débora Falabella (@deborafalabellaoficial) em 15 de Set, 2018 às 7:21 PDT Visualizar esta foto no Instagram. Uma publicação compartilhada por Patricia Pillar (@patriciapillar) em 14 de Set, 2018 às 10:06 PDT #EleNao não tem a ver com política (só). Tem a ver com moral. Com a liberdade e a dignidade de “ser” e de pensar, que eu espero que a minha filha tenha. E os filhos de todos vocês tenham também. É por isso que #EleNão — deborah secco (@dedesecco) 15 de setembro de 2018 Acreditem, somos muito fortes! #EleNāo pic.twitter.com/djlCmGDjkb — fabiula nascimento (@fabiunascimento) 16 de setembro de 2018 um dos autores do PL 6055/2013; projeto de lei que revoga o atendimento obrigatório e integral no SUS para pessoas em situação de violência sexual. #EleNão #EleNunca. — PITTY (@Pitty) September 16, 2018 queria poder andar com esse vídeo na testa #elenão #elenunca pic.twitter.com/qRBEerbzvg — thalyra (@dhelama) September 17, 2018

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  • Série

    American Woman, estrelada por Alicia Silverstone, é cancelada no final da 1ª temporada

    7 de setembro de 2018 /

    O canal pago americano Paramount cancelou a série “American Woman”, estrelada por Alicia Silverstone (a eterna Cher de “Patricinhas de Beverly Hills”) e Mena Suvari (a Heather de “American Pie”), ao final da 1ª temporada. O último episódio foi exibido em 23 de agosto e a série não conseguiu se destacar na imprensa nem obter público expressivo, vista em média por 364 mil telespectadores semanais. Passada nos anos 1970, “American Woman” tinha uma boa premissa, buscando explorar a revolução sexual e a segunda onda do feminismo, ao acompanhar a trajetória de Bonnie (a personagem de Silverstone), que após flagrar uma infidelidade do marido decide se separar. Divida entre a nova vida de solteira e a dificuldade para se sustentar, com duas filhas, ela encontra apoio em suas melhores amigas para alcançar sua independência, numa época marcada pelo machismo. Mena Suvari e Jennifer Bartels (da série “Broken”) vivem suas melhores amigas, Makenna James (série “Transparent”) e Lia McHugh (“Totem”) são as filhas, James Tupper (série “Big Little Lies”) é o ex-marido e Cheyenne Jackson (“American Horror Story”) um novo interesse romântico. Apesar do tema feminista, a série não refletia o empoderamento nos bastidores. “American Woman” era criação de um homem, John Riggi (roteirista de “The Comeback” e “30 Rock”). Ele chegou a ser substituído como showrunner antes da estreia. Mas por outro homem: John Wells (de “Shameless”).

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