Juliette e Marina Sena recriam cenas de “Titanic” e “Ghost” em clipe sensual
A cantora Juliette destacou sua independência emocional com um single feito em parceria com Marina Sena. O clipe de “Quase Não Namoro” estreou nesta quinta-feira (10/8) repleto de cenas sensuais e referências de obras cinematográficas dos anos 1990, como “Titanic” (1997) e “Ghost – Do Outro Lado da Vida” (1990). O clipe sensual foi filmado em película num ateliê onde bailarinos dançam com as artistas. Ao todo, a equipe técnica contou com cerca de 100 pessoas e um elenco de 8 atores, que retratam a jornada caliente de uma trupe de artistas em busca de novas aventuras para explorar sua criatividade. “É uma pintura em movimento, é descontraído, cheio de diversão e fala sobre descobertas artísticas, refletindo perfeitamente essa nova fase da minha carreira”, analisou a cantora. Em certo ponto, as cantoras recriam a cena mais famosa de “Ghost” e modelam juntas um vaso de cerâmica. Em outro momento, Marina imita a pose sensual de Rose Dewitt Bukater (Kate Wisnlet) enquanto Juliette faz um esboço de seu retrato como Jack Dawson (Leonardo DiCaprio) em “Titanic”. Hino delas O novo hino das “meninas superadas” incorpora uma pegada pop com vários ritmos urbanos, como o típico brega, dancehall e até mesmo funk carioca. Vale lembrar que a música precede o lançamento de “Ciclone”, primeiro álbum de Juliette. O clipe de “Quase Não Namoro” é assinado por Felipe Sassi (que já trabalhou com IZA e Ludmilla), enquanto a faixa foi composta por Lary, Luciano Valle, Elias Mafra e Juan Marcus.
Fé nas Maluca: IZA retorna com clipe fantástico e empoderador
A cantora IZA lançou o clipe empoderador de “Fé nas Maluca”, que marca seu retorno após um hiato de cinco anos sem lançar um disco novo. A gravação é uma parceria com MC Carol e traz uma mensagem poderosa para as mulheres. Primeiro clipe de IZA todo filmado em película, o vídeo tem direção de Felipe Sassi, responsável pelo clássico “Cheguei”, de Ludmilla, e o belíssimo “Fé”, da própria IZA. A gravação, feita na Tribe Pedreira, em Pirapora do Bom Jesus, tem uma trama fantástica: conta a história de uma “Mulher da Pedra” desenterrada por um garimpeiro, capaz de gerar pedras preciosas em seu corpo – das unhas às lágrimas. Interpretada por IZA, a mulher é explorada pelo homem que a achou (o ator Fábio Lago) num relacionamento tóxico, até que decide se vingar, com a ajuda de MC Carol e uma picareta do garimpo. Mensagem de empoderamento O tom de fantasia sobrenatural é uma representação alegórica da música, que aborda a experiência de mulheres que passaram por decepções amorosas e precisam encontrar forças para seguir em frente. “É uma mistura de irmandade e amizade. Quero que as mulheres assumam esse sentimento louco de não disfarçar a dor, de não precisar ser politicamente correta e abraçar a sua verdade”, explicou a cantora. “Você acha que eu sou maluca? Então vou ser maluca!”, completou. A letra da música, escrita em parceria com MC Carol, faz referências a Xangô, orixá de IZA. MC Carol, por sua vez, vê na canção uma representação da resistência de mulheres negras e um eco de suas próprias experiências. “Acredito que cada um que ouvir terá um entendimento, mas o que eu entendo dessa música é que ela fala sobre como algumas pessoas, de forma geral, se aproveitam das mulheres artistas pretas para tirar algum proveito de todas as formas”, disse a funkeira. Novo álbum “Fé nas Maluca” prepara o lançamento de um disco inédito de IZA, que ainda não tem data confirmada. O último álbum da cantora, “Dona de Mim”, foi lançado em 2018. Recentemente, a cantora revelou que a demora para a produção do seu novo disco foi importante para o seu amadurecimento musical. “Acho que essa demora foi muito importante para mim, foi muito especial. Sinto que evoluí muito pessoalmente, como artista. É para isso que a gente faz música, para se descobrir e emocionar outras pessoas”, ela disse ao Gshow em junho deste ano.
IZA lança clipe de “Fé”, uma prece contra a repressão
A cantora IZA divulgou o belo clipe de “Fé”, que tem uma letra em forma de prece para pedir forças para “enfrentar esses filhas da p*”. Os tipos mencionados representam a repressão e o atraso, tudo o que tenta impedir alguém – e um país – de progredir. O simbolismo do vídeo é bastante claro. Nas cenas, IZA é cercada, agarrada, xingada e até mesmo cuspida, mas ninguém consegue detê-la. Ela escala a multidão, passando literalmente por cima de todos para atingir o topo. As imagens, segundo a cantora, deveriam representar que a mulher negra é a figura mais desrespeitada do mundo. O desfecho demonstra que também é a mais forte. Idealização e direção são de IZA e Felipe Sassi. Eles já tinham trabalhado juntos antes em “Evapora”, que contou com participação de Major Lazer, e em outros dois feats.
IZA celebra o Brasil do “Gueto” em clipe de afirmação cultural
A cantora IZA divulgou o clipe de “Gueto”, música que combina vários estilos musicais (reggae, funk, pop, samba) para celebrar onde ela chegou, sendo “cria lá do gueto”. O vídeo destaca suas conquistas, cheia de contratos com grandes marcas, ao mesmo tempo em que lembra suas origens no subúrbio da zona norte do Rio. Quando ela aparece num visual rico e bem-sucedido, trata-se de ocupação de espaços. Há uma grande diferença em relação a clipes de marginais com carrões de luxo e ouro nos dentes e a imagem de uma artista que instrumentaliza a ostentação para apontar o caminho, mostrando de onde veio e o que conseguiu. Chama atenção ainda como o roteiro da própria IZA retrata o subúrbio sem bandidos ou periguetes, em meio a ruas extremamente coloridas, repletas de moradores simpáticos, que dançam e pintam o verde da bandeira brasileira na paisagem de concreto, representando várias oportunidades para o Brasil deixar de ser cinza. São imagens de uma comunidade feliz, registradas pelo diretor Felipe Sassi (que já fez pelo menos dez parcerias com IZA) e que celebram a cultura do sacolé, banho de mangueira, orelhão e festa na rua, contra todos os que insistem em retratá-la como gueto, mandando que mirem “na cabecinha”. Eleita pela revista americana Time como uma das líderes da próxima geração, IZA dá com “Gueto” um gostinho do que vem por aí. É a primeira música do próximo álbum, que está quase pronto, mas ainda não tem previsão de lançamento.
Lia Clark lança clipe viciante com Pocah e pede música no “BBB 21”
A cantora Lia Clark, primeira drag a estourar no funk, lançou um novo clipe nesta sexta (16/4) que conta com participação de ninguém menos que Pocah, finalista do “BBB 21”. Gravado pelo diretor Felipe Sassi (do hit “Cheguei”, de Ludmilla) antes do confinamento da sister, o vídeo de “Eu Viciei” traz a funkeira rebolando mais que nas festas do reality da Globo. No vídeo da música, que fala em liberdade sexual, Lia e Pocah são donas de um bordel em uma cidadezinha do interior e vão até o chão em várias ocasiões, inclusive durante uma batida policial. “Tu Gosta, não gosta?”, questiona Lia, empinando tudo ao lado de Pocah. Durante a divulgação, Lia contou que foi surpreendida pela entrada da colega no “Big Brother Brasil”. A funkeira gravou sua participação sem revelar nada, e quando o anúncio do elenco da produção foi divulgado pela Globo, ela ficou em choque. “Eu fiquei sabendo [que ela ia para o BBB] no anúncio! Nem sabia como reagir, comecei a gritar. Pensei: ‘meu Deus, e agora? Quando vai sair esse clipe?’ Foi um mix de sentimentos”, contou. Já que Pocah conseguiu escapar de várias traições e indicações ao paredão, mantendo-se na casa na reta final do programa, Lia torce para que a Globo toque a música numa festa da atração. “Boninho, toca meu feat. com a Pocah aí, hein? Tô mandando”, ela disse num vídeo para promover a canção. Não seria nada diferente do que a produção fez com “Batom de Cereja”, de Israel e Rodolffo, e “Amor da Minha Vida”, de Fiuk, lançadas enquanto os brothers estavam confinados. Lia Clark espera que ouvir a música possa animar a amiga a seguir no jogo, lembrando que, numa das últimas festas, Pocah chorou e confessou que se sentia sozinha. “Eu acho que [se tocar no BBB] vai dar um super gás para ela. A Pocah não chegou a escutar a música finalizada, nem viu o clipe. Quando a gente gravou o clipe, ainda estava na demo”, revelou.
Ludmilla vai da ostentação à ganância em clipe com rainhas do funk carioca
Ludmilla lançou novo clipe, “Rainha da Favela”, em ritmo de ostentação. Ela tem seu próprio refrigerante, avião particular e até uma corte de rainhas do funk, e para não deixar dúvidas de que está podendo, aparece literalmente vestida de dinheiro. “Rainha da Favela” também fatura enquanto destaca o faturamento da cantora, exibindo marcas e produtos. Se a propaganda da Nike é subliminar e integrada, a da LG é constrangedoramente escancarada e implode qualquer ambição criativa do vídeo para transformá-lo num mero comercial de produtos aleatórios. Da ostentação para a ganância é um pulo. E é significativo que até as cenas quentes da funkeira e sua esposa, Brunna Gonçalves, sensualizando em uma cama, também incluam verdinhas. São outras as verdinhas que Ludmilla celebra agora. Curiosamente, o vídeo poderia ter outro rumo, ao exaltar não o dinheiro a qualquer preço, mas a sororidade do funk. Entre notas verdes e notas fiscais de anunciantes, o clipe gravado por Felipe Sassi na Rocinha também destaca as rainhas pioneiras do funk, como Tati Quebra Barraco, Valesca Popozuda, MC Kátia A Fiel e MC Carol de Niterói, num banquete de frango assado e farofa regado por refri de marca diabo. O que é bem mais artístico, autêntico e oposto completo de uma coreografia bancada pela Nike.
Di Ferrero e IZA viram desenho animado em clipe psicodélico
Di Ferrero lançou o clipe de sua parceria com IZA, “Onde a Gente Chegou”. Dirigido por Felipe Sassi, que fez, entre outras, “Meu Talismã” com IZA, o clipe floral tem uma vibe meio hippie, meio “Midsommar” (2019) pela forma inusitada como combina os cantores e arranjos de flores. Mas em vez de se transformar em terror, ao final vira uma animação de inspiração psicodélica, ao estilo de “Submarino Amarelo” (1968), com os Beatles.
IZA lança documentário da produção de seu novo clipe com o americano Maejor
A cantora IZA lançou em seu canal no YouTube um documentário que mostra os bastidores da campanha feita em parceria com a ONU (Organização das Nações Unidas) e com a Fundação Humanity Lab que resultou no clipe “Let Me Be The One”, gravado com o cantor americano Maejor – mais conhecido por aqui por ter trabalhado com Anitta no hit “Vai Malandra”. O vídeo traz os bastidores da gravação do clipe e entrevistas com os artistas, a equipe e parte do elenco formado por indígenas, refugiados e grupos que sofrem com a invisibilidade. Incluídos no clipe, eles aproveitam o novo vídeo para contar suas histórias e pedir ajuda. “Eu acho muito importante que todas as pessoas entendam que nós podemos fazer o que a gente quiser. Podemos ocupar qualquer lugar. Uma capa de revista, a TV, a novela. É importante você se ver representado em algum lugar para que você entenda que não existem barreiras”, diz IZA . Para o parceiro de IZA na música, Maejor, o ativismo está nas pequenas atitudes e pode ser praticado por qualquer um. “Às vezes pensamos no ativismo como algo que tenha que mover grandes montanhas, mas para mim o ativismo é realizar pequenos atos que tornam o mundo melhor”. O clipe e o documentário foram gravados em São Paulo, em fevereiro, antes da pandemia mundial do coronavírus, com direção de Felipe Sassi (de vídeos de Boss in Drama, Gloria Groove, Ludmilla) e produção da Agência de Música para a gravadora Warner. Veja abaixo o clipe e o documentário de seus bastidores.
Novo clipe de Major Lazer traz IZA e Ciara cantando em português
O trio americano Major Lazer, comandado pelo DJ Diplo, lançou mais um clipe com artista brasileira. Depois de dar um empurrão na carreira internacional de Anitta e Pabllo Vittar com o hit “Sua Cara” e outras parcerias, a estrela da vez é IZA, que canta “Evapora” em português com a americana Ciara. O versos em português também são repetidos pela texana Ciara. O que torna ainda maior o contraste da canção com os elementos da cultura árabe muçulmana que aparecem nos figurinos das duas estrelas, de forma absolutamente gratuita. Mas isso também já tinha em “Sua Cara”, assim como o cenário desértico – este “Saara” é californiano. IZA vem em ascensão no mercado nacional e o clipe pode ajudar a torná-la mais conhecida fora do Brasil. Mas a música é um funk/R&B pop genérico demais, igual aos lançados às pencas em qualquer país sul, centro e norte-americano, sem mencionar os similares africanos, desde a escolha do efeito vocal até o manjadíssimo recurso de começar a faixa com um ai-ai-ai. Enfim, a direção do clipe também é de brasileiro: Felipe Sassi, que já tinha trabalhado anteriormente com IZA.
Iza celebra o amor e a vida simples em clipe repleto de positividade
A cantora carioca – e jurada do “The Voice Brasil” – Iza lançou o clipe de “Meu Talismã”, dirigido por Felipe Sassi, responsável por seus principais vídeos (“Brisa”, “Dona de Mim”, “Ginga” e “Pesadão”). No vídeo, Iza anda de moto, come espetinho, usa uma câmera antiga, sempre ao lado do seu par romântico. “Você me traz sorte, é meu talismã”, diz a canção, que celebra a união de um casal diante das diferentes adversidades da vida. Há cenas de trabalho duro em um salão de beleza e de dificuldades para pagar as contas, com direito a corte de energia. “Mas se a gente tem amor /A gente tá no lucro”, diz a letra, enquanto o clipe apresenta o outro lado da moeda, com dança, cervejinha e felicidade. A positividade da canção, celebrando o amor e a vida simples nos subúrbios, é embalada por um ritmo de R&B moderno, puxado para o pop, que é novidade no repertório da cantora, e tem tudo para dar sequência ao sucesso de “Brisa” na rádios e paradas de streaming.
Aretuza Lovi vira cigana em clipe superproduzido
Aretuza Lovi lançou o clipe de “Movimento”, canção gravada com participação da cantora Iza, com um visual cigano que lembra a novela “Explode Coração”, de 1995, entre tendas, varais e roupas típicas, com muita coreografia em cores vibrantes. A direção é de Felipe Sassi, que optou pelo ar livre e locação ensolarada de carnaval cigano. Tudo muito bonito, exótico e internacional. Uma fantasia superproduzida como os clipes qualquer-coisa do pop americano. Sem nenhuma relação com a realidade. Vale reparar que a música, apesar do título, é ainda mais alienada. Não faz alusão ao movimento LGBTQIA+, movimento dos sem-terra (tendo em vista o acampamento cenográfico) ou qualquer outro movimento social. O que Aretuza Lovi canta e decanta é o que se move da cintura para baixo. Este “Movimento” é apenas mais uma alusão à “Paradinha” e outros rebolados de funk. E assim como o clipe de sci-fi futurista de Ludmilla para “Jogo Sujo”, do mesmo diretor, o vídeo de “Movimento” não tem nada a ver com a letra da música. Mas seria realmente chato ver só gente rebolando nos clipes. Assim como é chato ouvir só isso nos funks. Disfarça-se com sci-fi e ciganos, mas o conteúdo é o mesmo, o mesmíssimo de 70 anos atrás, quando letras sobre a dança sensual negra originaram o termo rock’n’roll. Era escandaloso e culturalmente relevante na época. Mas faz tanto tempo que isso se banalizou que as crianças que imitavam as coreografias do É o Tchan hoje são adultas. O movimento precisa de mais letras que sacudam a humanidade da cintura para cima, alguma reflexão para o século 21 que não seja feita apenas com a bunda.
Ludmilla vira bombeira futurista no clipe “sci-fi” de Jogando Sujo
A cantora Ludmilla gravou um clipe sci-fi para a música “Jogando Sujo”. No vídeo, Ludmilla aparece como comandante de um grupo de bombeiras futuristas, na cidade de São Paulo do ano de 2073. Os efeitos visuais estão concentrados no começo e no fim do clipe, enquanto o recheio capricha nas coreografias típicas do gênero, que têm mais a ver com a letra, sobre a sensualização da dança funk. Ao final da história, o fogo que Ludmilla vai apagar é o calor causado por um modelo bonitão. Ou seja, menos “Fahrenheit 451” e mais C&C Music Factory. Roteiro e direção são de Felipe Sassi, que volta a trabalhar com Ludmilla após “Cheguei”. Por sinal, este é o segundo clipe superproduzido do diretor a chamar atenção nos últimos dias – veja o outro aqui. “Jogando Sujo” é o quarto single da antiga MC Beyoncé em 2018. Apesar disso, a cantora de “Din Din Din” não lança álbuns a dois anos. O último, “A Danada Sou Eu”, saiu em 2016.










