É Apenas o Fim do Mundo: Drama premiado com Marion Cotillard e Léa Seydoux ganha primeiro trailer legendado
A Califórnia Filmes divulgou o trailer legendado de “É Apenas o Fim do Mundo”, primeiro filme do cineasta canadense Xavier Dolan estrelado por atores franceses. E que atores! Gaspard Ulliel (“Saint Laurent”) tem o papel principal, como um jovem que decide reencontrar a família, após muitos anos, para comunicar que irá morrer. A prévia é toda narrada de seu ponto de vista, imaginando como se dará o encontro com a família interpretada por Léa Seydoux (“007 Contra Spectre”), Marion Cotillard (“Macbeth”), Vincent Cassel (“Em Transe”) e Nathalie Baye (“Uma Doce Mentira”). Adaptação da peça homônima de Jean-Luc Lagarce, o filme foi premiado com o Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes (considerado o prêmio de 2º lugar da competição). Apesar do elenco francês, o filme foi escolhido como representante do Canadá na busca por uma indicação ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira. A estreia está marcada para 24 de novembro no Brasil, dois meses após a estreia no Canadá e na França.
Mamãe pela segunda vez, Olivia Wilde posta foto da filha recém-nascida
A atriz Olivia Wilde virou mamãe pela segunda vez. Ela postou em seu Instagram, na tarde deste sábado (15/10), a primeira foto de Daisy Josephine, anunciando o nascimento de sua filha, que aconteceu na terça-feira (11). E ainda ressaltou que a filhinha nasceu no Dia Internacional das Meninas. Olivia e seu marido, o ator Jason Sudeikis, também são pais de Otis, que tem dois 2 anos.
20th Century Women: Trailer traz Greta Gerwig e Ella Fanning na era do punk rock
A A24 divulgou o trailer da comédia “20th Century Women”, produção indie passada na época do punk/new wave e estrelada pelas atrizes Annette Bening (“Minhas Mães e Meu Pai”), Greta Gerwig (“Frances Ha”) e Elle Fanning (“Malévola”). A prévia situa a época em 1979, por meio de um discurso desencantado do então presidente Jimmy Carter, assistido pela família da trama em sua sala de estar, e pela trilha sonora da banda Talking Heads. O filme gira em torno de Dorothea (Bening), uma mãe que tenta criar o seu filho Jamie (Lucas Jade Zumann, de “A Entidade 2”), da melhor maneira possível, e para isso contará com a ajuda de duas outras mulheres de diferentes gerações. Gerwig vai interpretar uma fotógrafa sofisticada, submersa na cultura punk, que é forçada a voltar para sua cidade natal e acaba vivendo com Dorothea e Jamie. Fanning, por sua vez, será Julie, uma garota de 16 anos que é amiga/namorada do menino. O elenco ainda conta com Billy Crudup (“Spotlight”) e Alia Shawkat (“Sala Verde”). Escrito e dirigido por Mike Mills, do premiado “Toda Forma de Amor” (2010), com base na sua própria experiência de juventude, “20th Century Women” tem estreia marcada para 25 de dezembro nos EUA, buscando qualificação para os prêmios da temporada, com um lançamento mais amplo em 20 de janeiro. Ainda não há previsão para o Brasil.
Séries estreantes Atlanta e Better Things são renovadas
O canal pago americano FX anunciou a renovação de duas séries estreantes. “Atlanta” e “Better Things” terão 2ª temporada. As séries estrearam no começo de setembro nos Estados Unidos, com excelente recepção da crítica e também do público. Ambas têm registrado média de 1,4 milhão de telespectadores no canal. Criada e estrelada por Donald Glover (série “Community”), “Atlanta” traz o ator como um jovem que larga os estudos para ajudar a carreira do primo no mundo do rap. Já “Better Things” é criada e estrelada por Pamela Adlon (série “Louie”) no papel de uma atriz divorciada, que tenta criar suas três filhas. As novas temporadas terão dez episódios, como no primeiro ano de cada série, e as estreias vão acontecer no final de 2017.
Jake Gyllenhaal e Carey Mulligan vão estrelar primeiro filme dirigido pelo ator Paul Dano
O ator Paul Dano vai dirigir seus colegas Jake Gyllenhaal (“Evereste”) e Carey Mulligan (“O Grande Gatsby”) em seu primeiro filme como diretor. Ainda jovem, mas com um currículo de filmes premiados, como “Pequena Miss Sunshine” (2006), “Sangue Negro” (2007) e “12 Anos de Escravidão” (2013), Dano vai estrear na direção com “Wildlife”, adaptação do romance homônimo do escritor Richard Ford. O livro traz a história de um garoto que acompanha a derrocada do casamento dos pais após a mãe se apaixonar por outro homem. Segundo o site da revista Variety, Gyllenhaal também será um dos produtores da adaptação, que tem roteiro do próprio Dano em parceria com sua namorada Zoe Kazan. O casal já dividiu a cena na comédia romântica “Ruby Sparks – A Namorada Perfeita”, que ela escreveu. Dano e Gyllenhaal, por sua vez, recentemente trabalharam juntos no filme de monstro “Okja”, do cineasta sul-coreano Bong Joon-Ho (“Expresso do Amanhã”), atualmente em pós-produção. “Wildlife” ainda não tem previsão de estreia.
Filho mais novo de Mia Farrow se mata com um tiro
O filho mais novo da atriz Mia Farrow (“Hanna e Suas Irmãs”), Thaddeus Wilk Farrow, se matou com um tiro no peito enquanto dirigia na noite de quarta-feira (21/9), afirmou a polícia do estado americano de Connecticut. Adotado por Mia em 1995, ele tinha poliomielite, que contraiu antes da adoção num orfanato em Calcutá, na Índia, e era paralisado da cintura para baixo. Um primeiro comunicado havia informado que a causa da morte era um acidente de carro. Segundo a polícia, Thaddeus bateu o carro após cometer suicídio, o que teria levado à conclusão de acidente. Ele foi encontrado em seu carro ainda com vida, mas morreu no hospital, aos 27 anos de idade. Devido à causa da morte, a investigação continuará aberta até esclarecer todos os fatos. Thaddeus Farrow é o terceiro dos filhos adotivos de Mia a falecer. Tam Farrow morreu de ataque cardíaco em 2000, aos 19 anos, e Lark Previn devido ao vírus HIV em 2008, aos 35 anos. A história dos filhos adotados de Mia Farrow tem ainda mais elementos trágicos. Em 1992, quando tinha 7 anos de idade, Dylan Farrow se envolveu numa grande polêmica, de fundo traumático, ao acusar Woddy Allen, então seu pai adotivo, de tê-la molestado. Sua mãe levou o caso a justiça após Woody, seu marido, deixá-la por Soon-Yi Previn, que ela também tinha adotado quando era casada com André Previn. O julgamento terminou inocentando Allen, após especialistas desacreditarem a criança, que estaria inventando ou reproduzindo informações alimentadas por sua mãe, devido às incongruências de suas lembranças. Recentemente, outro filho adotivo, Moses Farrow, veio a público dizer que se alguém era abusivo era sua mãe, que tinha coagido os filhos a mentirem e acusarem Woody Allen. Até hoje Dylan acusa Woody Allen de abuso sexual. Allen, por sua vez, continua casado com a outra filha de Farrow. Ele e Soon-Yi estão juntos há 24 anos. A atriz comentou a morte de Thaddeus, em uma mensagem publicada em sua conta no Twitter: “Estamos devastados pela perda de Thaddeus, nosso querido filho e irmão. Ele foi uma pessoa maravilhosa e corajosa que enfrentou bravamente as dificuldades em sua curta vida. Sentimos falta dele. Obrigado pelas palavras bondosas.”
Terror de O Sono da Morte não dá pesadelos
O cineasta americano Mike Flanagan tem como uma das principais características da sua curta – e boa – filmografia de terror a criação de personagens extremamente inteligentes e racionais. E por mais que isso seja louvável, também traz uma consequência: falta emoção em seus filmes. Em “O Sono da Morte”, seu mais recente trabalho, esse embate entre razão e emoção se mostra mais claro que nos demais exemplares, e ainda que a razão acabe predominando – como de costume – , é justamente o “excesso” de emoção que acaba prejudicando o resultado. Escrito pelo própria diretor em parceria com Jeff Howard (com quem já havia trabalhado antes em “O Espelho”), o roteiro acompanha o casal Jessie (Kate Bosworth, de “Para Sempre Alice”) e Mark (Thomas Jane, de “O Nevoeiro”), que perdeu seu filho pequeno em um acidente doméstico. Lidando com o luto, eles resolvem adotar uma criança, o misterioso Cody (Jacob Tremblay, de “O Quarto de Jack”), que já passou por diversos pais adotivos. E não demora muito para que eles percebam o motivo: enquanto Cody está dormindo, seus sonhos se manifestam fisicamente. Ou seja, os sonhos do garoto se transformam em realidade… e os pesadelos também. A racionalidade dos personagens já é percebida na primeira aparição fantástica que eles presenciam. Ao contrário da grande maioria das produções de terror, o casal trata o evento sobrenatural de maneira lógica e nunca duvida daquilo que viu. E por mais que os psicólogos tentem relacionar as estranhas aparições ao trauma sofrido por eles, Jessie enxerga aquilo como uma oportunidade de rever seu filho morto. A frieza da protagonista é tanta que ela manipula Cody, chegando ao ponto de drogá-lo para que ele durma mais rápido, e mais profundamente. Já do lado da emoção, Flanagan investe pesado no desenvolvimento dos personagens e na situação na qual se encontram, e em grande parte do tempo ele é bem sucedido. Porém, o realizador peca ao não conseguir dosar o tom entre o suspense e o drama, o racional e o emocional. Assim, em alguns momentos do filme ele pesa para um lado – como no seu melodramático clímax – e em outros pesa demais para o outro – como a impassividade com que Jessie encara uma nova tragédia em sua vida –, sem nunca encontrar um equilíbrio. Além disso, a narrativa ainda é prejudicada por uma conclusão apressada e excessivamente expositiva. Mas, apesar dos problemas, o diretor estabelece um clima de constante tensão e consegue entregar alguns bons sustos – mas sem exagerar. Ao final, “O Sono da Morte” resulta apenas mediano, especialmente para os padrões de Mike Flanagan, o que pode ser quase um elogio.
Shameless: Emmy Rossum se cansa da própria família em trailers da 7ª temporada
O canal pago americano Showtime divulgou o pôster, um trailer completo e um comercial resumido da 7ª temporada de “Shameless”, que lembra as situações de sempre, com Frank (William H. Macy), o patriarca da família Gallagher, lidando com as consequências de seu alcoolismo, e sua filha Fiona (Emmy Rossum) cansada de acumular as responsabilidades da casa. A 7ª temporada vai começar um mês após os acontecimentos do ano anterior, com os Gallaghers prontos para mais um verão escaldante na região sul de Chicago. Quando Frank acorda de um coma e descobre que seus entes queridos o jogaram no rio, ele declara guerra contra sua própria família. Mas Fiona está muito ocupada cuidando de sua própria vida para se preocupar com Frank. Após a traição devastadora da última temporada, ela seguiu em frente e nada mais ficará no caminho de sua nova vida como gerente de Patsy’s – nem mesmo sua família. A questão é que, sem Fiona por perto, será que os outros Gallaghers vão desmoronar? Os novos episódios estreiam em 2 de outubro nos EUA.
A Intrometida rende um dos melhores papeis recentes de Susan Sarandon
A luta das atrizes veteranas de Hollywood por bons papéis parece estar surtindo efeito nestes tempos em que a representatividade é a palavra de ordem no cinema. Isso porque tivemos nos últimos meses ao menos quatro filmes que se sobressaíram dentro do circuito independente com mulheres maduras: “Reaprendendo a Amar”, “Aprendendo com a Vovó”, “Hello, My Name Is Doris” e, agora, “A Intrometida”. Grande atriz, Susan Sarandon vive no segundo longa-metragem de Lorene Scafaria (“Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo”) a sua melhor protagonista desde “Anjo de Vidro”, drama natalino produzido em 2004. Na superfície, a sua Marnie tem semelhanças com a Carol Petersen de Blythe Danner em “Reaprendendo a Amar”. São duas mulheres na faixa dos 60 anos que não sabem muito bem como aplacar a solidão advinda da viuvez, reavaliando as próprias funções em uma vida que não as surpreende mais. No entanto, as semelhanças param a partir do momento em que fica evidente a personalidade mais expansiva de Marnie, que não tem qualquer dificuldade em se meter em assuntos alheios, como bem deixa explícito o título do filme. É um comportamento que sufoca a sua filha única Lori (Rose Byrne, de “Vizinhos”), uma roteirista com dificuldades para superar o fim do relacionamento com Jacob (Jason Ritter, da série “Parenthood”), um jovem ator que já está com outra companheira. Diante da exigência de Lori para que tenha a sua independência respeitada, Marnie passa a estreitar os laços com outras pessoas, tentando justificar a sua presença a partir de um auxílio por vezes financeiro para quem não tem a mesma fortuna que a sua. A primeira a contar com as suas generosas contribuições é Jillian (Cecily Strong, do humorístico “Saturday Night Live”), colega lésbica de Lori que teve um casamento feito às presas e que agora terá a chance de celebrar como deseja em uma festa de mais de US$ 10 mil totalmente bancada por Marnie. Outro a ter a sua ajuda é Freddy (Jerrod Carmichael, também de “Vizinhos”), vendedor de uma loja da Apple que conta com as caronas de Marnie para se deslocar até a faculdade iniciada recentemente. Mesmo partindo de um registro mais cômico do que dramático, surpreende como Lorene Scafaria (também autora do roteiro) não ridiculariza Marnie por estar em uma posição privilegiada diante dos personagens secundários. Claro que a protagonista terá o momento em que ouvirá algumas boas verdades sobre o seu comportamento a partir das consultas com a mesma terapeuta de sua filha, Diane (Amy Landecker, da série “Transparent”). No entanto, isso não reduz a sua benevolência natural, a sua amabilidade com o próximo. Outro fato que traz maior interesse ao filme é o seu tom de crônica, oferecendo uma perspectiva crível de pequenas cenas do cotidiano, que irá gerar uma proximidade muito especial com o público da terceira idade, inclusive no interesse amoroso de Marnie com o policial aposentado Zipper (J.K. Simmons, de “Whiplash”). Não que o espectador mais jovem seja incapaz de ter empatia por essa história, que também destaca a cumplicidade na relação entre mães e filhas.
Mr. Church: Eddie Murphy muda de tom em trailer dramático
A Cinelou Films divulgou o pôster e o trailer de “Mr. Church”, que traz o ator Eddie Murphy (“Roubo nas Alturas”) em papel dramático. Após muitos anos sem emplacar sucessos com comédias alopradas, Murphy interpreta o cozinheiro talentoso e carismático do título, contratado para trabalhar na casa de um família branca nos anos 1960. Mas há muitos segredos envolvendo a presença dessa Mary Poppins masculina, entre eles o que a mãe (Natascha McElhone, da série “Californication”) guarda para a filha: que enfrenta um câncer terminal. A prévia acompanha a história por muitos anos, até a menina crescer, virar a atriz Britt Robertson (“Tomorrowland”) e ter sua própria filha, enquanto se dedica a desvendar o mistério da presença de Mr. Church em sua vida, responsável por ajudá-la nas horas mais difíceis. O filme tem roteiro de Susan McMartin (série “Mom”) e direção de Bruce Beresford, que ficou famoso ao filmar outra relação entre patroa branca e empregado negro: “Conduzindo Miss Daisy” (1989), vencedor do Oscar e responsável por popularizar o ator Morgan Freeman, mas também acusado de racismo por perpetuar ideais de submissão racial. “Mr. Church” estreia em 26 de setembro nos EUA e não tem previsão de lançamento no Brasil.
Paul Dano vai estrear como diretor de cinema
O ator Paul Dano (“12 Anos de Escravidão”, “The Beach Boys: Uma História de Sucesso”) vai estrear como diretor de cinema. Segundo o site da revista Variety, ele vai filmar o romance “Wildlife”, escrito por Richard Ford, em 1990. A mulher do ator, a atriz Zoe Kazan (“Especialista em Crise”), está escrevendo o roteiro da adaptação, sobre um adolescente que testemunha o fim do casamento dos pais após uma mudança da família para a região de Montana, nos EUA. Enquanto o pai não consegue emprego, a mãe acaba se envolvendo com outro homem. Tanto Paul Dano quanto Zoe Kazan também devem atuar no projeto. O casal já trabalhou junto na comédia romântica “Ruby Sparks” (2012), que a atriz também escreveu. As filmagens devem começar após Paul Dano encerrar sua participação no filme de monstro “Okja”, do cineasta sul-coreano Bong Joon-Ho (“Expresso do Amanhã”), atualmente em produção.
Criador de True Blood prepara nova série para a HBO
O HBO encomendou um novo piloto de Alan Ball, que já trouxe muito sucesso ao canal pago americano como criador de “True Blood” (2008-2014) e “A Sete Palmos” (2001-2005). Segundo o site Deadline, seu novo projeto é um drama familiar. Ainda sem título definido, a série vai girar em torno de uma família multirracial, formada por uma professora de filosofia, seu marido advogado, os três filhos adotivos (vindos da Somália, Vietnã e Colômbia) e seu filho biológico. A família aparentemente perfeita, no entanto, esconde falhas profundas. Além disso, uma das crianças começa a ver coisas que os outros não conseguem. Será uma doença mental ou alguma outra coisa? De acordo com sua sinopse, a série pretende fazer uma “reflexão tragicômica sobre as complicadas forças que operam sobre todos nós na América de hoje”. Alan Ball não criava uma série nova desde “True Blood”, que abandonou antes do final para se dedicar, como produtor, ao lançamento de “Banshee”, drama criminal ultraviolento que se encerrou neste ano, após quatro temporadas, como o maior sucesso do canal pago Cinemax. Por enquanto, o HBO encomendou apenas a produção do piloto do novo projeto, que precisa ser aprovado para ganhar a encomenda de sua 1ª temporada.











