Jennifer Morrison anuncia saída da série Unce Upon a Time
A atriz Jennifer Morrison usou seu Instagram para compartilhar uma notícia triste para os fãs da série “Once Upon a Time”. A intérprete da protagonista Emma Swan não fará mais parte da atração na próxima temporada. A rede ABC ainda não definiu se a série será renovada para a 7ª temporada e a saída de Jennifer pode pesar nessa decisão. Paralelamente, os criadores e showrunners Edward Kitsis e Adam Horowitz já vinham planejando um reboot completo, que seria centrado em apenas quatro personagens da trama. O problema é que Emma Swan era um deles. Os demais eram Regina (Lana Parrilla), Sr. Gold (Robert Carlyle) e Hook (Colin O’Donoghue). A 6ª temporada tem apenas mais dois episódios inéditos, que são uma única história dividida em duas partes, intitulada, de forma talvez apropriada demais, “Batalha Final”. Leia abaixo a íntegra da mensagem, traduzida em português, e o post original da atriz. “Como cheguei ao final do meu contrato de seis anos em ‘Once Upon a Time’, fui confrontada com uma decisão significativa. ABC, Eddy Kitsis e Adam Horowitz muito generosamente me convidaram para continuar como uma personagem fixa. Depois de uma consideração muito cuidadosa, decidi que, criativamente e pessoalmente, é hora de eu seguir em frente. Emma Swan é um dos meus personagens favoritos que já interpretei. Meus seis anos em ‘Once Upon a Time’ mudaram minha vida das formas mais belas. Estou absolutamente deslumbrada com a paixão e o compromisso dos fãs. Estou tão honrada por ter sido uma parte central de um programa tão especial. Serei eternamente grata à Adam, Eddy e ABC por me darem o dom de interpretar Emma Swan. À medida que eu passar para outros esforços criativos, vou continuar a participar das convenções de fãs sempre que minha agenda profissional permitir. Eu sempre procuro participar dos encontros com fãs. Se a rede ABC realmente encomendar uma 7ª temporada, eu concordei em aparecer em um episódio e com certeza continuarei assistindo ‘Once Upon a Time’. A criatividade dos showrunners sempre me inspirou e eu não posso esperar para ver as maneiras que eles continuarão a desenvolver e reinventar o programa”. As I reached the end of my 6 year contract on ONCE UPON A TIME, I was faced with a significant decision. ABC, Eddy Kitsis, and Adam Horowitz very generously invited me to continue as a series regular. After very careful consideration, I have decided that creatively and personally, it is time for me to move on. Emma Swan is one my favorite characters that I have ever played. My 6 years on ONCE UPON A TIME has changed my life in the most beautiful ways. I am absolutely blown away by the passion and commitment of the Oncer fans. I am so honored to have been a central part of such a special show. I will be forever grateful to Adam, Eddy, and ABC for giving me the gift of playing Emma Swan. As I move on to other creative endeavors, I will continue to attend the fan conventions whenever my professional schedule allows. I always look forward meeting the fans. If ABC Network does in fact order a season 7, I have agreed to appear in one episode, and I will most certainly continue to watch ONCE UPON A TIME. The creativity of the show runners has always inspired me, and I cannot wait to see the ways that they continue to develop and reinvent the show. #Onceuponatime #EmmaSwan #UglyDucklings Uma publicação compartilhada por jenmorrisonlive (@jenmorrisonlive) em Mai 8, 2017 às 4:48 PDT
Ewan McGregor negocia estrelar versão com atores do Ursinho Pooh para a Disney
O ator Ewan McGregor está em negociações para viver o protagonista de “Christopher Robin”, nova versão com atores de um desenho clássico da Disney, no caso sobre o Ursinho Pooh. McGregor acaba de participar de uma dessas adaptações da Disney, como Lumière em “A Bela e a Fera”. Mas “Christopher Robin” seria um projeto bem diferente. Segundo a revista Variety, o ator interpretará o papel-título, que é o único personagem humano da obra infantil de A.A. Milne. Nos livros originais e nos desenhos da Disney, Robin é um menino, mas no filme aparecerá adulto. Na trama, Robin teria virado um homem de negócios que prioriza o trabalho à sua esposa e filha, e a última coisa que precisa é voltar a ver Pooh. Mas o ursinho precisa de sua ajuda para encontrar seus amigos novamente. Robin terá que achar uma maneira de ajudar ao velho amigo sem perder tudo o que conquistou como adulto. Vale observar que a sinopse é muito parecida com “Hook” (1991), com Christopher Robin no lugar do Peter Pan adulto, vivido por Robin Williams. A direção está a cargo de de Marc Forster (“Guerra Mundial Z”), que, por sinal, fez um ótimo filme sobre a origem da história de Peter Pan, “Em Busca da Terra do Nunca” (2004). O roteiro é de Allison Schroeder (“Estrelas Além do Tempo”) e Tom McCarthy (“Spotlight”), e ainda não há previsão de estreia. Além deste, há outro filme sobre o Ursinho Pooh que chega aos cinemas em novembro, contando a história do verdadeiro Christopher Robin, filho do escritor A.A. Milne. Com título provisório de “Goodbye Christoper Robin”, o filme já teve fotos divulgadas, é dirigido por Simon Curtis (“A Dama Dourada”) e estrelado por Margot Robbie (“Esquadrão Suicida”) e Domhnall Gleeson (“Star Wars: O Despertar da Força”).
Will Smith negocia viver o Gênio da Lâmpada na versão com atores de Aladdin
O ator Will Smith está em negociações iniciais para viver o Gênio da lâmpada mágica na versão com atores da animação “Aladdin”. Segundo o site Deadline, o longa será um musical e suas filmagens devem se estender por seis meses, com direção de Guy Ritchie (“O Agente da UNCLE”). O ponto alto da animação de 1992 foi justamente a participação do Gênio, graças à dublagem do falecido Robin Williams. Will Smith, curiosamente, já esteve cotado para estrelar outra versão “live action” de fábula animada da Disney: o filme de “Dumbo”, que será dirigido por Tim Burton. Mas a negociação não deu certo para aquela produção. Em março, foi divulgado um anúncio de testes de elenco, que revelava uma busca da Disney por atores do Oriente Médio para interpretarem os protagonistas Aladdin e Jasmim. A produção deve começar a ser filmada no Reino Unido em julho, mas ainda não possui previsão de estreia.
A Bela e a Fera supera US$ 1 bilhão nas bilheterias mundiais
A Disney já começou a comemorar seu desempenho de 2017. Seu primeiro grande lançamento do ano, “A Bela e a Fera”, tornou-se também o primeiro filme a superar a arrecadação de US$ 1 bilhão nas bilheterias do mundo inteiro. E as comemorações incluem um vídeo de agradecimento ao público mundial. Veja abaixo. O estúdio fez o anúncio da entrada da fábula encantada no mundo da fábula de dinheiro por meio do Facebook. O valor também foi confirmado pelo site Box Office Mojo, que coleta informações sobre o mercado. O remake com atores da animação de 1991 arrecadou US$ 435,9 milhões somente nos Estados Unidos, além de US$ 564,1 milhões no mercado internacional. No exterior, o reinado da princesa vivida por Emma Watson foi mais próspero na China, onde o filme arrecadou mais de US$ 85 milhões, seguindo pelo Reino Unido, com US$ 72 milhões. No Brasil, o filme lidera as bilheterias desde seu lançamento e já rendeu o equivalente a US$ 36 milhões. Até o momento, “A Bela e a Fera” é o filme mais visto do mundo em 2017, com quase o dobro do faturamento do 2º colocado, “Logan”, com US$ 596,5 milhões. No ano passado, a Disney bateu o recorde histórico de faturamento mundial de cinema, emplacando um sucesso atrás do outro até superar US$ 7 bilhões de arrecadação. Para 2017, o estúdio ainda reserva diversas animações, filmes da Marvel e um final de ano com “Star Wars”.
John Legend vai produzir e dublar primeira série animada da realidade virtual
O cantor John Legend, que pode ser ouvido atualmente nos cinemas, cantando a música tema do sucesso “A Bela e a Fera”, vai continuar no mundo das fábulas infantis em seu próximo projeto audiovisual. Ele é produtor executivo dublador da primeira série animada da realidade virtual, “Rainbow Crow”, que terá sua première no Festival de Cinema de Tribeca. “Grande parte do atrativo do projeto era me aventurar em uma tecnologia que está emergindo como um novo meio para o talento criativo”, disse Legend para a agência Associated Press. Inspirada na história dos índios norte-americanos, “Rainbow crow” trata “de amor, de inclusão e da comunidade”, disse ele. A animação foca na inesperada amizade entre um gambá tímido e um corvo colorido e confiante, personagem do título, que é dublado por Legend como uma espécie de popstar entre os animais da floresta. A série é dirigida por Eric Darnell, co-fundador e diretor criativo da produtora Baobab, que vem investindo na realidade virtual. Uma de suas primeiras experiências nesse formato foi a série “Invasion!”, indicada ao Emmy. Legend também produz a série “Underground”, sobre escravos e abolicionistas, que se passa nas vésperas da Guerra Civil norte-americana, atualmente na 2ª temporada no canal pago WGN America. No episódio exibido na semana passada nos EUA, ele também fez uma participação especial como intérprete do escritor abolicionista Frederick Douglass.
Disney já considera desenvolver spin-off de A Bela e a Fera
O sucesso de “A Bela e a Fera” é tão grande que a Disney já pensa no que fazer para transformar o filme numa franquia. Em entrevista ao site Deadline, o presidente de produções da Disney, Sean Bailey, revelou que o estúdio está analisando a possível realização de um spin-off ou uma história paralela ambientada no mesmo universo criado para o longa-metragem. Especula-se que o estúdio pode decidir contar as aventuras de Gaston e seu inseparável amigo LeFou, mas esta opção não deve ir adiante se o objetivo for faturar o máximo possível, uma vez que há um grande armário no meio do caminho deste relacionamento. Como diversos países – e cinemas do interior – reclamaram de alguns minutos do filme sobre isto, imagine um filme inteiro… Apesar desses planos, Bailey revelou que o filme não ganhará uma sequência. Ou seja, a Disney não pretende lançar “A Bela e a Fera 2”. Afinal, não há mais “Fera” na história e sim um Príncipe Encantado que, no máximo, pode ficar sem se barbear. Em seus cinco primeiros dias de exibição, o filme ultrapassou a arrecadação de US$ 400 milhões em todo o mundo. No Brasil, levou mais de 1,9 milhão de espectadores aos cinemas e já arrecadou R$ 34,2 milhões. “A Bela e a Fera” também se tornou o live-action número um da Disney e é a sexta maior abertura de todos os tempos no país.
Diretor do novo Piratas do Caribe planeja filme de Princesas Disney ao estilo dos Vingadores
O roteiro de um filme no estilo de “Os Vingadores” está despertando o interesse dos grandes estúdios de Hollywood. Mas desta vez não se trata de reunir heróis da Marvel, mas as princesas das fábulas encantadas. A novidade foi revelada pelo site Tracking Board, que registra o andamento das produções de Hollywood. Segundo o site, o roteiro do filme, intitulado “Princesses”, é de Nir Paniry (“Extracted”) e a direção estaria a cargo do norueguês Joachim Ronning (“Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”). Não há mais detalhes do projeto, que está na fase de venda para os estúdios. De acordo com o site Screen Rant, a Disney é quem estaria mais interessada em financiar o projeto. A ideia teria surgido por conta da popularização dos “live actions” de contos de fadas e produções com personagens femininas fortes. Vale lembrar que a franquia de animação “Shrek” já fez esta reunião de princesas – “Shrek Terceiro” (2007) destacou o relacionamento entre elas – e até Xuxa tem um filme com as monarcas de contos de fada – “Xuxa em O Mistério de Feiurinha” (2009). Não há data prevista para o começo do projeto.
Malásia volta atrás e decide não censurar A Bela e a Fera, que agora será censurado no Kwait
Após a Disney adiar indefinidamente o lançamento de “A Bela e a Fera” na Malásia devido à ameaça de censura, que retiraria as cenas “gays” do filme, o governo do país decidiu voltar atrás. Segundo a revista Variety, o filme será exibido na íntegra, a partir de 30 de março. No entanto, os censores decidiram mudar a classificação do filme, que agora será para maiores de 13 anos. Na Rússia, o longa passou pela mesma situação e foi classificado para maiores de 16 anos. Mas após a Disney anunciar que preferia impedir a estreia na Malásia a permitir cortes na produção, o Kwait também decidiu censurar a produção. O comitê de censura do país anunciou que lançará uma versão editada do filme nesta semana. Sobre isto, a Disney ainda não se pronunciou. Em vários países muçulmanos, a homossexualidade é tratada como ofensa e pode levar gays para a prisão, como também já aconteceu no Ocidente em tempos não tão distantes assim – os mais novos podem ver o filme “O Jogo da Imitação” (2014) para comprovar. Desde que o diretor de “A Bela e a Fera”, Bill Condon, revelou que a nova versão do clássico teria uma subtrama gay, o filme virou alvo de reações conservadoras, que acusam a Disney de fazer “propaganda gay”. Entretanto, a pequena insinuação gay da produção mal tira o pé de dentro do armário.
Disney confirma negociações com Guy Ritchie para dirigir versão com atores de Aladdin
O presidente de produção da Disney, Sean Bailey, confirmou que a Disney está mesmo negociando com o diretor inglês Guy Ritchie (“Sherlock Holmes”, “O Agente da UNCLE”) para a versão com atores de “Aladdin”. Em entrevista ao site Vulture, Bailey comentou que o diretor havia se interessado em fazer algo com a Disney e várias conversas se seguiram. “Conversamos sobre ‘Aladdin’ e ele disse que os filmes dele realmente são sobre malandros de rua, é isso que ele sabe fazer. E ‘Aladdin’ é um clássico malandro de rua que faz o bem’. Guy tem sua própria versão dessa história, mas ele quer honrar e respeitar a Disney acima de tudo”, disse o executivo. Segundo Bailey, a ideia é descobrir como seria um musical “altamente energético” de “Aladdin” sob o comando de Ritchie. Recentemente, a empresa contratada pela Disney para a seleção de casting divulgou que as filmagens começariam em julho no Reino Unido, utilizando apenas atores com características físicas do Oriente Médio. O roteiro é de John August, que escreveu cinco filmes de Tim Burton, entre eles “A Fantástica Fábrica de Chocolate” (2005) e “Sombras da Noite” (2012), mas ainda não há previsão de estreia.
A Bela e a Fera representa o auge do “fan service” e da exploração da nostalgia em Hollywood
Sua reação ao assistir à adaptação live action de “A Bela e a Fera” vai depender do quanto você é fã do original. Quem ama o desenho de 1991, sabe cantar as músicas e chora em diversos momentos, incluindo a famosa cena da dança, vai sair do cinema achando que o filme foi feito sob encomenda. Mas quem nunca viu ou não gosta do clássico deve passar longe. É preciso entender – com seus prós e contras – que “A Bela e a Fera” representa o auge da fan service e da exploração da nostalgia em Hollywood. Sabendo disso, a Disney compreensivelmente optou por realizar quase uma filmagem literal do desenho com atores. Afinal, trata-se da única animação indicada ao Oscar de Melhor Filme quando essa categoria tinha somente cinco vagas. E ela mora nos corações de qualquer um que tem algo batendo no peito. Então, quem for ao cinema já vai para gostar do filme. Sem dúvida, é um prazer ver “A Bela e a Fera” de novo. Verdade que o filme traz algumas cenas inéditas, mas elas não acrescentam muito à magia. Por outro lado, também não atrapalham. É preciso considerar que a animação tinha cerca de 1h20 de duração e não dá para entregar um filme tão curto hoje em dia. Imagine também que a Disney poderia inventar mais alguma cena de dança entre a Bela e a Fera ou preencher tudo com músicas que soariam gratuitas, porém agradariam aos fanáticos. Mas não, isso não acontece. De resto, “A Bela e a Fera” reproduz quase que frame by frame toda obra original, como Zack Snyder fez com “300” (2006) e “Watchmen” (2009), os melhores filmes de um diretor fraco. Do mesmo modo, o diretor Bill Condon, que enganou todo mundo quando filmou o ótimo “Deuses e Monstros” (1998) e seguiu carreira rumo à mediocridade com dois filmes da saga “Crepúsculo”, tenta fazer apenas uma imitação. Sob total controle da Disney, Condon arrisca muito pouco, como na tímida insinuação gay de um personagem coadjuvante, e não se encarrega de atualizar detalhes que mereciam atenção maior. Pode-se argumentar que a trama é de filme de época, com seus valores antiquados e cheirando a mofo, porém alguns conceitos, que já incomodavam em 1991, envelheceram muito no século 21. Como uma Bela que se esforça para ser relevante, mas permanece 100% submetida ao universo masculino – a seu pai (Kevin Kline), ao vilão Gaston (Luke Evans) e à Fera (Dan Stevens). Por mais que Emma Watson tenha reiterado que trouxe uma visão feminista ao papel, a própria Disney foi mais empoderadora com “Valente”, “Frozen”, “Zootopia” e “Moana”. Também é estranho ver todos os atores, com exceção do casal principal, atuando como se estivessem em um desenho animado – e isso pode ser colocado na conta da direção, afinal são atores competentes. Sem falar nos efeitos visuais um tanto artificiais, como numa animação mesmo, porque o trabalho do elenco por trás de personagens digitais se restringe à dublagem. Se deu certo na animação, não quer dizer que o resultado será o mesmo em um filme de verdade. É um contraste gritante com o milagre que foi “Mogli”, adaptação da própria Disney para uma de suas animações, onde animais falantes e cantores eram realistas e perfeitamente plausíveis dentro da narrativa. A diferença é que Jon Favreau, diretor de “Mogli” (e da futura adaptação live action de “O Rei Leão”) conhece o caminho das pedras e está anos-luz à frente de Bill Condon. Favreau jamais deixa o CGI dominar seu filme – ironicamente, quase todo criado em computador – e o usa como ferramenta para se concentrar no principal, a história. Já na versão animada com atores de “A Bela e a Fera” salva-se, pelo menos, a própria Fera graças ao trabalho de Dan Stevens por trás dos pixels. Nem perto de ser um Andy Serkis, responsável pelo Gollum de “O Senhor dos Anéis” e o Cesar, de “Planeta dos Macacos”, ao menos aproxima-se de Sam Worthington e Zoe Saldana, que convenceram em “Avatar”. Como não dava para brigar em pé de igualdade com o encanto gerado pela versão clássica, esse “A Bela e a Fera” precisava, no mínimo, impressionar em outros quesitos. Emma Watson, por exemplo, não tem aquele brilho nos olhos que o papel exige nem fará qualquer espectador se apaixonar pela personagem. E é quase impossível não pensar em Hermione de vez em quando, o que pode gerar mais desconexões da plateia. Mas o fã de carteirinha nem vai ligar, porque vai chorar, cantar e assistir do início ao fim com um sorriso largo no rosto, como se estivesse reencontrando um velho conhecido muito querido. Alegria garantida, mas fortuita, já que o conhecido não tem nada de novo para contar desde o último encontro.
Disney cancela estreia de A Bela e a Fera na Malásia, após censura a “momento gay” do filme
A Disney decidiu adiar a estreia de “A Bela e a Fera” na Malásia, após as autoridades do país de maioria muçulmana censurarem “um momento gay” do filme. O presidente do Conselho de Censura da Malásia, Abdul Halim Abdul Hamid, declarou ao jornal The Star que o filme havia sido “autorizado […] com uma pequena censura”. Segundo ele, a sequência cortada é um “momento gay” no filme, que mesmo com o corte não foi liberado com censura livre, e sim para maiores de 13 anos, devido a outras cenas que “podem ser inadequadas”. A censura acontece uma semana depois da Rússia declarar o filme impróprio para menores de 16 anos, por pressão de um deputado ultraconservador pelo mesmo “momento gay”. O alvo é o personagem Lefou, interpretado por Josh Gad como o primeiro personagem gay da Disney a sair do armário – tardiamente, por sinal, já que a franquia “Shrek” tinha até uma princesa transexual. Mas assim que a censura foi confirmada, a Disney deixou sua clara sua posição, cancelando a exibição do filme no país. Os pôsteres dos cinemas de Kuala Lumpur indicam que a exibição do filme foi “adiada até novo aviso”. “A Bela e a Fera” também foi criticada em Cingapura, país vizinho da Malásia, onde o clero cristão acusou o estúdio de se desviar dos “valores saudáveis e dominantes”. “Aconselhamos os pais a conversar com seus filhos sobre esta nova versão de ‘A Bela e a Fera'”, declarou o bispo Rennis Ponniah, presidente do Conselho Nacional das Igrejas de Singapura. A homossexualidade é ilegal na Malásia e Cingapura, e pode resultar em prisão em ambos os países.
Versão com atores de Aladdin não será estrelada por brancos
A versão com atores da animação clássica “Aladdin”, da Disney, vai refletir a pressão por representatividade que tem se manifestado com cada mais força sobre as produções de Hollywood. Ou seja, a Disney não vai escalar atores brancos para viver árabes no filme. Em chamada para testes de elenco, o estúdio antecipou a exigência: que os atores principais tenham características físicas do Oriente Médio. O que é absolutamente correto, uma vez que a história se passa no Oriente Médio e é inspirada numa fábula árabe de “As Mil e Uma Noites”. Confira abaixo. Segundo o aviso dos testes, os intérpretes de Aladdin e Jasmine devem ter entre 18 e 25 anos e precisam saber cantar. Experiência com dança também é desejável. E a escolha acontecerá muito em breve, pois os ensaios para o longa-metragem serão realizados no mês de abril. Outra novidade revelada pelo casting call é a data de produção: de julho de 2017 a janeiro de 2018, no Reino Unido. O novo “Aladdin” tem roteiro de John August, que escreveu cinco filmes de Tim Burton, entre eles “A Fantástica Fábrica de Chocolate” (2005) e “Sombras da Noite” (2012), e direção de Guy Ritchie (“O Agente da UNCLE”). Alright kids, if you know someone who fits this, you better share this with them. Submit asap. Good luck my babies pic.twitter.com/PLP37ritcV — Dani Fernandez (@msdanifernandez) March 9, 2017











