Estreia de “Encanto” lidera as bilheterias brasileiras
A estreia de “Encanto” redeu a maior bilheteria do Brasil entre quinta e domingo (28/11). A produção animada da Disney foi vista por 270 mil espectadores e vendeu R$ 4 milhões em ingressos. A posição foi a mesma obtida pelo filme nos EUA neste fim de semana. O sucesso de “Encanto” tirou outra produção da Disney, “Eternos”, do topo do ranking, onde ficou por três fins de semana consecutivos. Apesar de cair para o 2º lugar, o filme de super-heróis da Marvel continuou lotando cinemas, atraindo 227 mil pessoas e arrecadando R$ 3,4 milhões. “Casa Gucci”, que assim como “Encanto” estreou na quinta (18/11), foi o terceiro filme mais visto, com 132 mil espectadores e faturamento de R$ 2,7 milhões. O longa estrelado por Lady Gaga também abriu em 3º nas bilheterias da América do Norte. Vale ainda observar que, em seu último fim de semana antes do lançamento em streaming, “Marighella” ocupou o 7º lugar, levando 12,7 mil pessoas aos cinemas para somar mais R$ 210 mil em sua arrecadação. Veja abaixo o Top 10 dos filmes mais vistos do país, segundo a consultoria Comscore. #Top10 #bilheteria #cinema #filmes 26-29/11:1. Encanto2. Eternos3. Casa Gucci4. Ghosbusters5. A Sogra Perfeita6. Venom7. Mariguella8. Clifford (pré estréia)9. Familia Adams 210. Noite Passada em Soho — Comscore Movies BRA (@cSMoviesBrazil) November 29, 2021
“Encanto” é maior estreia animada da pandemia nos EUA
A nova animação da Disney, “Encanto”, foi o filme mais visto dos EUA no feriadão do Dia de Ação de Graças. A produção com músicas de Lin-Manuel Miranda (“Em um Bairro de Nova York”) liderou as bilheterias da América do Norte com US$ 40,3 milhões, valor que representa o melhor começo da era pandêmica para um título de animação. Este montante foi atingida graças à estratégia de lançamento antecipado na quarta-feira (24/11), justamente para aproveitar o tradicional feriado americano, que caiu na quinta. Portanto, é um valor de cinco dias. Em relação à arrecadação de sexta à domingo (28/11), “Encanto” somou US$ 27 milhões. Trata-se de um faturamento três vezes maior que o lançamento animado anterior da Disney nos cinemas, “Raya e o Último Dragão”, que abriu com US$ 8,5 milhões em março passado. E US$ 10 milhões acima da maior bilheteria do gênero durante a pandemia – “A Família Addams 2”, com US$ 17 milhões em outubro. A diferença em relação aos lançamentos anteriores é que o novo desenho da Disney foi o primeiro título de animação a receber distribuição exclusiva nos cinemas desde o começo da pandemia, graças ao avanço da vacinação entre as crianças nos EUA. Globalmente, “Encanto” começou com US$ 70 milhões, demonstrando que sua trama latina (os personagens são colombianos) teve apelo mundial. O filme agradou em cheio ao público e à crítica. Seu recepção positiva foi representada pela nota A no CinemaScore, pesquisa feita após a saída dos cinemas nos EUA, e nos 92% de aprovação na média do Rotten Tomatoes – continuando o legado de alta qualidade que caracteriza as produções do mais tradicional estúdio de animação de Hollywood. Apesar de não contar com o mesmo entusiasmo da crítica (62% no Rotten Tomatoes), “Casa Gucci” também registrou recordes de arrecadação para seu gênero. Foram US$ 21,8 milhões no feriadão e US$ 14,2 milhões no fim de semana, ambos recordes para um lançamento dramático focado no público adulto durante a pandemia. Analistas do mercado creditam esse desempenho ao apelo da estrela Lady Gaga entre todas as faixas etárias. O valor, porém, deixou “Casa Gucci” em 3º lugar, atrás de “Ghostbusters – Mais Além”, que faturou US$ 35,3 milhões desde quarta e US$ 24,5 milhões nos últimos três dias. Em dez dias, a continuação de “Os Caça-Fantasmas” produzida pela Sony já soma US$ 87,8 milhões na América do Norte e US$ 115,7 milhões mundiais. Em compensação, o estúdio amargou um grande fracasso com o reboot de “Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City”, que teve uma estreia de US$ 8,8 milhões em cinco dias e US$ 5,3 milhões no fim de semana. O filme de terror abriu em 5º, atrás de “Eternos”, da Marvel. Um verdadeiro fiasco em comparação ao sucesso dos filmes anteriores estrelados por Milla Jovovich. Logo abaixo do Top 10, a MGM/United Artists comemorou com comunicados à imprensa o desempenho de “Licorice Pizza”, de Paul Thomas Anderson, chamando atenção para seus recordes. Lançado em apenas quatro telas – três em Nova York e uma em Los Angeles – , suas sessões exclusivas com projeção de 70 mm atraíram o maior número de pessoas por sala desde o início da pandemia – ou o maior número de todos os tempos, segundo o estúdio – , rendendo US$ 84 mil por cinema. Por sinal, esta arrecadação representou um recorde histórico para um cinema específico: a melhor receita de fim de semana do tradicional Regency Village de Los Angeles em 25 anos. O montante de US$ 335 mil da estreia de “Licorice Pizza” chegou até a bater aberturas anteriores dos filmes de Paul Thomas Anderson, como “Vício Inerente” de 2014 (US$ 328 mil em cinco cinemas), “Trama Fantasma” de 2017 (US$ 216 mil em quatro cinemas) e “Sangue Negro” de 2007 (US$ 190,7 mil em dois cinemas). A crítica foi em peso aplaudir o longa, que atingiu 92% de aprovação no Rotten Tomatoes. A produção marca a estreia da cantora Alana Haim (do grupo musical Haim) e de Cooper Hoffman (filho do falecido ator Philip Seymour Hoffman) como atores de cinema. O pai do jovem estrelou cinco filmes de Anderson, que, por sua vez, dirigiu oito clipes das irmãs Haim. A má notícia em meio ao feito de “Licorice Pizza” é que ele só vai estrear no Brasil em 20 de janeiro.
“Eternos” segue como filme mais visto no Brasil
“Eternos” se manteve no topo das bilheterias do Brasil pela terceira semana consecutiva. O longa da Marvel levou 370 mil pessoas aos cinemas e arrecadou cerca de R$ 7 milhões entre quinta e domingo (21/11), segundo dados da consultoria Comscore. Mas o feito mais impressionante foi registrado no 2º lugar, ocupado por um filme antigo em relançamento. A exibição especial de “Harry Potter e a Pedra Filosofal” em comemoração aos 20 anos da franquia teve público de 322 mil pessoas e arrecadou R$ 6,8 milhões. Com isso, a principal estreia da semana, “Ghostbusters: Mais Além” ficou em 3º lugar, com 167 mil espectadores e R$ 3 milhões de arrecadação. As outras duas estreias de quinta passada (18/11) a entrar no ranking foram “Noite Passada em Soho”, que surgiu no 7º lugar com R$ 431 mil, e “A Crônica Francesa”, na 9ª posição com R$ 242 mil. Ambas ficaram abaixo de “Marighella”, que caiu para o 6º lugar, com 33 mil espectadores e R$ 686 mil em sua terceira semana de exibição. Veja abaixo a lista do Top 10 nacional, de acordo com a Comscore. #Top10 #bilheteria #cinema #filmes 18-21/Nov:1. Eternos2. Harry Potter e a Pedra Filosofal : 20 anos de magia3. Ghostbusters: Mais Alem4. Venom5. Familia Adams 26. Mariguella7. Noite Passada em Soho8. Duna9. A Cronica Francesa10. Deus Não Está Morto — Comscore Movies BRA (@cSMoviesBrazil) November 22, 2021
“Ghostbusters: Mais Além” estreia em 1º lugar nos EUA
“Ghostbusters: Mais Além” estreou em 1º lugar no fim de semana na América do Norte com US$ 44 milhões de arrecadação. O valor é similar à abertura de “Caça-Fantasmas”, a malvista versão feminina da franquia de 2016. A diferença é que o novo lançamento teve que enfrentar a pandemia, o que faz seus números parecerem muito maiores na comparação. Embora o filme da Sony tenha causado menos impacto no mercado internacional – US$ 16 milhões em 31 países para uma soma mundial de US$ 60 milhões – , o público gostou do que viu, dando uma nota A- no CinemaScore, a pesquisa de opinião feita na saída dos cinemas dos EUA. Já a crítica se dividiu com menos empolgação. A média foi de 61% de aprovação na avaliação geral do Rotten Tomatoes, mas apenas 40% entre os críticos top (dos jornais e imprensa tradicional). A outra grande novidade do fim de semana foi a estreia do filme biográfico “King Richard: Criando Campeãs”, que só chega no Brasil em 2 de dezembro. Entretanto, o drama estrelado por Will Smith como pai das campeãs do tênis Serena e Venus Williams fez somente US$ 5,7 milhões, um valor decepcionante para uma produção exibida em 3,3 mil cinemas. Também disponível em HBO Max, o filme da Warner ficou em 4º lugar no ranking das bilheterias. A boa notícia para o estúdio é que o público deu nota A no CinemaScore e a crítica cobriu a obra de elogios – 92% no Rotten Tomatoes geral e 93% entre os jornalistas top. São ventos favoráveis para impulsionar “King Richard” durante a temporada de premiações. A Warner vai investir numa campanha para tentar o Oscar para Will Smith. Entre os remanescentes da programação, “Eternos” caiu para o 2º lugar em seu terceiro fim de semana, com US$ 10,8 milhões. Isto resulta num total doméstico de US$ 135,8 milhões e um total mundial de US$ 336,1 milhões. Ainda inédito no Brasil, “Clifford – O Gigante Cão Vermelho” ficou em 3º com US$ 8,1 milhões em sua segunda semana, totalizando US$ 33,5 milhões nos EUA e Canadá. O filme infantil só vai chegar em 2 de dezembro no país. “Duna” fecha o Top 5 com US$ 3,1 milhões em seu quinto fim de semana, impulsionando seus números para US$ 98,2 milhões na América do Norte e US$ 367 milhões mundiais. Para completar a contabilização do fim de semana, um lançamento limitado chamou a atenção por registrar um recorde. “Sempre em Frente” (C’mon, C’mon), filme do estúdio indie A24 estrelado por Joaquin Phoenix, registrou a maior arrecadação por sala de toda a pandemia, ao faturar US$ 134.447 em apenas cinco cinemas. Sua média de US$ 26,8 mil por tela supera o fim de semana inaugural de “A Crônica Francesa”, o antigo recordista com US$ 25,9 mil. Filmado em preto e branco por Mike Mills (“Mulheres do Século 20”), “Sempre em Frente” traz Phoenix como um documentarista que decide entrevistar crianças sobre a situação do mundo, enquanto estabelece um relacionamento transformador com seu sobrinho de 8 anos. O filme só estreia em fevereiro no Brasil.
Eternos: Harry Styles vira super-herói em pôster oficial da Marvel
A Marvel divulgou um pôster atrasado de “Eternos”, que destaca pela primeira vez o personagem Eros, vivido pelo cantor Harry Styles em sua estreia no MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). A imagem foi compartilhada no Twitter oficial do estúdio. Isto mesmo: o cantor Harry Styles virou super-herói da Marvel com direito a pôster individual. A aparição, porém, foi pequena, numa cena pós-créditos. Só que seu personagem tem grande importância nas tramas cósmicas dos quadrinhos e deve voltar a aparecer. Eros é um dos Eternos, integrante da facção que abandonou a Terra e irmão de ninguém menos que o vilão Thanos. Mais conhecido pelo codinome Starfox, ele surgiu em 1973 como antagonista do irmão e ajudou os Vingadores a derrotá-lo. Um detalhe curioso sobre seu poder é a capacidade de estimular o prazer das pessoas que estão ao seu redor. Quem está perto dele, automaticamente se sente bem… ou é atraída sexualmente por sua presença. É uma sensação, digamos assim, de “Watermelon Sugar”. Seu nome original, Eros, é o mesmo do deus grego que originou o erotismo. De fato, ele pensava apenas em prazer, até Thanos se voltar contra seu planeta e matar sua mãe. O personagem também já foi acusado de assédio sexual. Ele acabou exilado em Titã após sua relação com a Mulher-Hulk ter um desdobramento pouco saudável. Todas essas relações dão várias possibilidades para Harry Styles reaparecer em novos filmes e séries da Marvel. Por enquanto, o filme que explica quem são e o que são os Eternos segue em cartaz no Brasil, liderando as bilheterias do país após duas semanas da estreia. Meet the Royal Prince of Titan, brother of Thanos, the Knave of Hearts, defeater of Black Roger, the great adventurer, Starfox 🤯 Check out Eros’ brand new character poster and see @Harry_Styles in Marvel Studios’ #Eternals only in theaters NOW! ⭐️🦊https://t.co/RilTsyHqQJ pic.twitter.com/LiXnXKjGeS — Marvel Studios (@MarvelStudios) November 18, 2021
“Eternos” lidera e “Marighella” vira exemplo de resistência nos cinemas do Brasil
“Eternos” liderou as bilheterias brasileiras pelo segundo fim de semana consecutivo com pouquíssima queda de público. O filme da Marvel/Disney teve 937 mil espectadores e arrecadou R$ 17,6 milhões entre quinta e domingo (14/11), segundo dados da consultoria Comscore. Graças ao lançamento em número recorde de salas no país (quase 1,8 mil), a produção já foi vista por 2,6 milhões de brasileiros, somando um total de R$ 47,4 milhões em ingressos vendidos. A animação “Família Adams 2: Pé na Estrada” ficou em 2º lugar com 119 mil espectadores e R$ 2 milhões de bilheteria, seguida por “Venom – Tempo de Carnificina”, que levou 111 mil aos cinemas e vendeu R$ 1,9 milhão em ingressos. Maior sucesso do cinema nacional em 2021, “Marighella” enfrentou a concorrência dos blockbusters e o pouco caso dos distribuidores, com exibição em menos de 300 salas, para mobilizar mais 75 mil pessoas e arrecadar R$ 1,5 milhão. Em duas semanas em cartaz, o filme já superou a expectativa dos produtores, que esperavam pelo menos atrair 100 mil espectadores. Exemplo de resistência da produção brasileira, enfrentando bloqueio de verbas da Ancine, “Marighella” já acumula 216 mil espectadores e arrecadação de R$ 4,2 milhões. #Top10 #bilheteria #cinema #filmes 11-15/Nov1. Eternos 2. Familia Adams 23. Venom4. Mariguella5. Duna6. Deus Não Está Morto7. A Profissional8. Querido Evan Hansen9. 00710. Ron Bugado — Comscore Movies BRA (@cSMoviesBrazil) November 16, 2021
“Eternos” mantém liderança das bilheterias dos EUA pela segunda semana
“Eternos” manteve a liderança das bilheterias nos EUA e Canadá com mais US$ 27,5 milhões em sua segunda semana em cartaz. O valor representa uma queda de 61% em relação à estreia, diferença maior que a registrada por “Shangi-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”, o filme anterior da Marvel/Disney. O total doméstico da produção chegou em US$ 118,4 milhões em dez dias. Mas sua principal fonte de arrecadação vem do mercado internacional. Neste fim de semana, o longa rendeu mais US$ 48 milhões em 45 países, elevando a contagem estrangeira para US$ 162,6 milhões e somando um total de US$ 281,4 milhões mundiais. E isto sem a China, que barrou a distribuição devido à entrevistas da diretora do filme, Chloé Zhao, chinesa que vive nos EUA e traça um retratado pouco lisonjeiro de seu país natal, “onde há mentiras por toda parte”. No início do ano, o governo chinês chegou a censurar o fato de Zhao ter vencido o Oscar com “Nomadland”, em vez de comemorar a conquista de uma cineasta do país. O 2º lugar ficou com “Clifford – O Gigante Cão Vermelho”, que alcançou US$ 22 milhões em cinco dias. O filme teve lançamento antecipado na quarta-feira (10/11) para compensar o fato de ter sido lançado simultaneamente na plataforma Paramount+. Considerando apenas o fim de semana, foram US$ 16,4 milhões, que mesmo com a concorrência do streaming representa um dos melhores começos da era pandêmica para um filme infantil. “Clifford” foi o segundo filme seguido da Paramount a ter lançamento híbrido. E “Patrulha Canina – O Filme” também teve bom desempenho nas bilheterias. Os executivos do estúdio informaram que o formato continuará a ser utilizado em títulos para crianças, pois ainda levará muito tempo para que o público mais jovem sejam vacinado. A crítica norte-americana considerou a adaptação dos livros ilustrados de Norman Bridwell (1928–2014) medíocre, com apenas 48% de aprovação no Rotten Tomatoes, mas o público achou o cão gigante vermelho fofo, dando nota A no CinemaScore, avaliação feita na saída do cinema. A estreia no Brasil vai acontecer em 2 de dezembro. O resto do Top 5 comemorou a ultrapassagem de metas importantes, com vários números impressionantes. “Duna” fez mais US$ 5,5 milhões, que lhe valeu o 3º lugar e ajudou seu faturamento doméstico a atingir US$ 93,1 milhões, permitindo-lhe ultrapassar os US$ 350 milhões mundiais – está com US$ 351,2 milhões. Em 4º lugar, “007 – Sem Tempo para Morrer” arrecadou US$ 4,6 milhões, o que fez seu montante chegar à marca exata de US$ 150 milhões em seu sexto fim de semana em cartaz nos EUA e Canadá, e ultrapassar os US$ 700 milhões mundiais – chegou em US$ 708,6 milhões. Apenas “Velozes e Furiosos 9” arrecadou mais em todo o mundo, com US$ 721 milhões. Fechando a lista, “Venom: Tempo de Carnificina” acrescentou US$ 4 milhões em sua contabilidade, valor que lhe permitiu superar a marca de US$ 200 milhões na América do Norte. Trata-se apenas do segundo filme da era da pandemia a fazer isso, juntando-se a “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”. O filme de super-herói chegou neste domingo (14/11) a um total doméstico de US$ 202,7 milhões e a US$ 441,5 milhões globalmente.
“Eternos” leva 1 milhão aos cinemas e lidera bilheteria do Brasil
Com a maior distribuição de todos os tempos no Brasil, ocupando quase 1,8 mil telas, “Eternos” vendeu 1 milhão de ingressos e arrecadou R$ 19,9 milhões em seu primeiro fim de semana no país, segundo levantamento da consultoria Comscore. O sucesso do filme ajudou a fazer com que as bilheterias brasileiras tivessem seu melhor fim de semana desde o começo da pandemia. No total, 1,4 milhão de pessoas compraram ingressos, que renderam R$ 26,7 milhões – um aumento de mais de 20% na comparação com o período entre os dias 7 e 10 de outubro, data da estreia de “Venom – Tempo de Carnificina” e até então o fim de semana de maior bilheteria da pandemia. Por sinal, “Venom – Tempo de Carnificina”, que perdeu várias salas para o lançamento da Disney, continua entre os filmes mais vistos do país depois de cinco semanas em cartaz. O super-herói da Sony ficou em 2º lugar, atraindo 110,4 mil espectadores para faturar R$ 1,9 milhão – ou seja, 10% da bilheteria de “Eternos”. O pódio se completa com a animação “A Família Addams 2: Pé na Estrada”, que levou 94,7 mil pessoas aos cinemas e rendeu R$ 1,6 milhão. Já a estreia de “Marighella” foi a 4ª maior bilheteria deste fim de semana – à frente da superprodução “Duna” e com uma diferença gritante em relação aos demais. O filme de Wagner Moura foi exibido em menos de 300 salas, e mesmo assim levou 69,7 mil pessoas aos cinemas, arrecadando R$ 1,4 milhão entre quinta-feira e domingo (7/11). Somando as chamadas sessões de “pré-estreia” – na verdade, lançamento antecipado – desde segunda-feira passada (1/11), o filme já acumula 96,3 mil espectadores e arrecadação de R$ 1,9 milhão, estabelecendo novo recorde para o cinema brasileiro em 2021. Com este desempenho, “Marighella” praticamente conseguiu, em apenas uma semana, atingir a expectativa dos produtores para toda sua exibição, que era somar 100 mil espectadores. O filme deve atingir pelo menos o dobro desse número. Veja abaixo a lista das 10 maiores bilheterias do Brasil no fim de semana, de acordo com a Comscore. #Top10 #bilheteria #cinema #filmes 4 -7/11:1. Eternos 2. Venom3. Famila Adams4. Mariguella5. Duna6. 0077. Ron Bugado8. Halloween Kills10. Patrulha Canina — Comscore Movies BRA (@cSMoviesBrazil) November 8, 2021
“Eternos” estreia em 1º lugar com pior bilheteria da Marvel em 2021
O filme de super-heróis “Eternos” estreou no topo das bilheterias da América do Norte com uma arrecadação US$ 71 milhões neste fim de semana. O valor equivale à quarta maior estreia de cinema nos EUA e Canadá desde o início da pandemia da covid-19. Só que tem um detalhe. Os três títulos acima de “Eternos” são filmes do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel), o que torna “Eternos” o filme da Marvel que menos faturou no período, atrás dos lançamentos de “Venom: Tempo de Carnificina” (US$ 90 milhões), “Viúva Negra” (US$ 80,3 milhões) e “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” (US$ 75 milhões). “Eternos” também ganhou a reputação de ser o pior filme da Marvel em todos os tempos, tanto em avaliação da crítica quanto do público norte-americanos. No CinemaScore, que é uma pesquisa de opinião feita com o público na saída das sessões de cinema nos EUA, a produção registrou o primeiro “B” do Marvel Studios, abaixo do “B+” conferido ao primeiro filme de Thor, em 2011. Todos os outros filmes do MCU receberam A-, A ou A+. A avaliação dos críticos profissionais é ainda pior. Desde que as primeiras críticas começaram a ser publicadas, em 24 de outubro, a nota no Rotten Tomatoes não parou de cair. No sábado (6/11), um dia após a estreia do filme nos EUA, “Eternos” se tornou o primeiro lançamento do MCU considerado “podre”, desabando para 48% de aprovação. O impacto dessas notas pode levar a uma queda de arrecadação nos próximos dias e encurtar a carreira do filme no cinema. A boa notícia para o Marvel Studios e a Disney é que a arrecadação foi mais robusta no exterior. Mesmo sem lançamentos na China e na Rússia, onde uma nova onda de covid-19 obrigou outra rodada de fechamentos de cinemas, o longa faturou US$ 90,7 milhões internacionalmente, chegando a US$ 161,7 milhões mundiais. Foi o filme mais visto em todos os lugares, exceto na Índia. A produção chegou a bater o recorde de bilheteria da Coreia do Sul na pandemia, com US$ 14,1 milhões. E também teve bons desempenhos no Reino Unido (US$ 7,1 milhões), França (US$ 6,7 milhões), México (US$ 5,7 milhões) e Austrália (US$ 5 milhões). Sob a sombra de “Eternos”, os outros filmes em cartaz viram suas fortunas encolherem drasticamente na América do Norte. Em seu terceiro fim de semana, “Duna” caiu para o 2º lugar com US$ 7,6 milhões, elevando sua arrecadação doméstica para US$ 83,9 milhões e a mundial para US$ 338,4 milhões. “007 – Sem Tempo para Morrer” ficou em 3º lugar com US$ 6,2 milhões, aumentando seus rendimentos para US$ 143,1 milhões nos EUA e Canadá e US$ 667,1 milhões em todo o mundo. “Venom – Tempo de Carnificina” fez US$ 4,5 milhões em 4º lugar, chegando a US$ 197 milhões no mercado interno e US$ 424,6 milhões no total. E a animação “Ron Bugado” fechou o Top 5 com US$ 3,6 milhões, sem passar de um total de US$ 17,6 milhões. O maior lançamento do circuito limitado foi “Spencer”. O drama indie em que Kristen Stewart vive a princesa Diana chegou a US$ 2,1 milhões em cerca de mil salas e ocupou o 8º lugar no ranking da arrecadação. Para completar, a Netflix liberou “Alerta Vermelho” nos cinemas uma semana antes de lançar a superprodução em streaming, mas ninguém sabe qual foi sua bilheteria oficial, já que a empresa escondeu os números. A comédia de ação estrelada por Dwayne Johnson , Ryan Reynolds e Gal Gadot foi exibida em 750 cinemas dos EUA, e fontes das publicações de Hollywood estimam que não deva ter faturado mais que US$ 1,3 milhão, um número desanimador em circunstâncias normais. E com um detalhe: a crítica achou pior que “Eternos”, com apenas 42% de aprovação no Rotten Tomatoes.
“Eternos” é pior filme da Marvel no CinemaScore e vira “podre” no Rotten Tomatoes
Não foi só a crítica. “Eternos” também destoou dos outros filmes da Marvel na recepção do público. O filme dirigido por Chloé Zhao recebeu a nota mais baixa dentre todas as produções do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) no CinemaScore, que é uma pesquisa de opinião feita com o público na saída das sessões de cinema nos EUA. “Eternos” registrou o primeiro “B” do Marvel Studios, superando a pior nota do estúdio no CinemaScore, um “B+” conferido ao primeiro filme de Thor, em 2011. Todos os outros filmes do MCU receberam A-, A ou A+. A avaliação da crítica é ainda pior. Desde que as primeiras críticas começaram a ser publicadas, em 24 de outubro, a nota no Rotten Tomatoes não parou de cair. Se as resenhas iniciais causavam preocupação, com 72% de aprovação, a situação só piorou desde então. Neste sábado (6/11), um dia após a estreia do filme nos EUA, “Eternos” se tornou o primeiro lançamento do MCU considerado “podre”, desabando para 48% de aprovação. É nota de filme medíocre, condição evocada pelas críticas, que acusam o filme de ser genérico, mas principalmente uma grande decepção pela expectativa criada pela direção da vencedora do Oscar 2021 por “Nomadland” e pelo elenco estelar, incluindo Angelina Jolie, Salma Hayek e dois astros de “Game of Thrones”. Até então, as notas mais baixas da Marvel no Rotten Tomatoes pertenciam a “O Incrível Hulk” (67% de aprovação) e “Thor: O Mundo Sombrio” (66%). Apesar disso, as opiniões negativas não devem abalar muito a bilheteria da estreia da produção, que tem expectativa de faturar em torno de US$ 70 milhões em seu primeiro fim de semana na América do Norte. O impacto, se houver, será sentido a partir da segunda semana de exibição. “Eternos” também está em cartaz nos cinemas brasileiros.
Diretora confirma participação secreta do final de “Eternos”
Recém-lançado nos cinemas, “Eternos” segue a tradução do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) de incluir cenas pós-créditos com reviravoltas ou surpresas, que servem de gancho para outras produções. O filme de Chloé Zhao (“Nomadland”) tem duas, ambas apresentando personagens inéditos. A primeira participação já tinha vazado, graças a um jornalista da revista Variety que publicou o segredo da produção no Twitter. Trata-se de… spoiler! Sim, o cantor Harry Styles entrou mesmo no MCU como Eros, irmão de Thanos, também conhecido como o super-herói Starfox. Em sua participação, ele é acompanhado pelo troll anão Pip, personagem que acompanhava Adam Walock nos quadrinhos. Já a segunda cena pós-créditos introduz apenas uma voz como novidade. No instante em que Dane Whitman (Kit Harington) está prestes a empunhar a icônica Espada de Ébano do Cavaleiro Negro, uma voz questiona: “Tem certeza disso, Sr. Whitman?”. Diante de várias teorias sobre o dono da voz, incluindo personagens como Merlin e os cavaleiros da Távola Redonda, a diretora Chloé Zhao revelou sua verdadeira identidade: ninguém menos que Blade, o caçador de vampiros. “Aquela era a voz de um dos meus heróis favoritos, o próprio Sr. Blade. Blade, Blade, Blade!”, afirmou a cineasta, em entrevista ao site Fandom. A confirmação estabelece a primeira participação de Mahershala Ali (“Green Book”) como Blade no MCU. O filme solo do personagem está atualmente em desenvolvimento pelas mãos do diretor Bassam Tariq (“Mogul Mowgli”).
“Eternos” e “Marighella” são as principais estreias de cinema
O novo filme de super-heróis da Marvel e a cinebiografia de um terrorista/herói da resistência nacional são os maiores lançamentos desta quinta (4/11) nos cinemas. Mas a diferença de alcance entre os dois é gritante. “Eternos” tem a maior estreia do ano, entrando em cartaz em 1,7 mil telas. Já “Marighella” chega em 279 cinemas. Também há uma distância brutal entre a avaliação de ambos pela crítica, mas em sentido oposto. Apesar de dirigido pela vencedora do Oscar Chloé Zhao (por “Nomadland”) e estrelado por vários astros famosos, incluindo Angelina Jolie, “Eternos” teve a pior nota de uma produção do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) no Rotten Tomatoes, tornando-se também o primeiro filme do Marvel Studios considerado medíocre, com apenas 53% de avaliações positivas nos EUA. O consenso é que se trata da produção mais genérica da Marvel, plasticamente bonita, mas tão séria que se torna sem graça. “Marighella”, por sua vez, tem 88% de aprovação no mesmo Rotten Tomatoes. Em seu primeiro longa como diretor, Wagner Moura foi coberto de elogios pela crítica internacional, chegando a ser comparado aos grandes cineastas do cinema engajado internacional dos anos 1960 e 1970. A comparação é quase associativa, diante da recriação da guerrilha urbana do Brasil no período citado. Mas assim como todo cinema engajado, a trama comete idiossincrasias ao romantizar o personagem-título, encarnado por Seu Jorge como um herói do povo em luta pela liberdade. Na verdade, o enfrentamento de Carlos Marighella e seus contemporâneos torna-se “democrático” somente por viés anacrônico, em contraste com a repressão vigente na época, mas ninguém razoavelmente informado confundiria ação comunista com luta pela democracia. O fato é que filmes refletem mais seus tempos que os períodos que retratam. E o incômodo causado por “Marighella” entre bolsonaristas, com ou sem cargo político, ajuda a iluminar o quanto esse governo se identifica com a ditadura, a ponto de defender com dentes arreganhados os capítulos mais sinistros da História brasileira. A reação extremada só aumenta a importância de “Marighella”, não por suposta fidelidade histórica, mas por sua liberdade artística ser capaz de traduzir o Brasil atual, que, por meio de suas “autoridades”, ainda mata impunemente “bandidos” pretos como Carlos Marighella no meio da rua. O resto da programação chama atenção por uma característica inusitada, ao trazer três produções da Netflix previstas para chegar ao streaming na semana que vem. A maior aposta é a comédia de ação “Alerta Vermelho”, com exibição até em multiplexes, graças ao apelo comercial de seus astros, Dwayne Johnson, Ryan Reynolds e Gal Gadot. Mas o verdadeiro destaque deste lote é o premiado “7 Prisioneiros”, que atingiu 94% no Rotten Tomatoes e conquistou um troféu paralelo no Festival de Veneza, o Sorriso Diverso, dedicado à obra social mais relevante do evento. A trama explora a situação de trabalho análogo à escravidão perpetuada no Brasil por meio da história do jovem Mateus (Christian Malheiros), recém-saído do interior em busca de uma oportunidade de trabalho em São Paulo, que se revela uma cilada. Rodrigo Santoro também está no elenco como o gerente explorador. Com oito títulos ao todo, o circuito ainda recebe o vencedor internacional do Festival de Sundance do ano passado, “Yalda – Uma Noite de Perdão”, que ainda rendeu ao cineasta iraniano Massoud Bakhshi o troféu de Melhor Roteiro no Festival de Sofia. A história totalmente surreal, mas absolutamente verdadeira, acompanha uma jovem condenada à morte por assassinar o marido, que ganha uma chance de comutar sua sentença, bastando para isso conseguir o perdão de sua enteada (bem mais velha que ela) num reality show televisivo! Veja abaixo os títulos e os trailers de todas as estreias. Eternos | EUA | Ação Marighella | Brasil | Drama 7 Prisioneiros | Brasil | Drama Amor sem Medida | Brasil | Comédia Alerta Vermelho | EUA | Comédia de Ação Yalda – Uma Noite de Perdão | França, Alemanha, Suíça, Líbano | Drama Lá Vamos Nós | Israel, Itália | Drama Amigo Arrigo | Brasil | Documentário








