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    Guy Pearce revela ter sofrido assédio de Kevin Spacey em Los Angeles: Cidade Proibida

    3 de julho de 2018 /

    O ator australiano Guy Pearce se juntou à lista de homens que denunciaram Kevin Spacey por assédio sexual. Falando a um programa da TV australiana, Pearce revelou que sua experiência com Spacey, durante as filmagens do cultuado “Los Angeles: Cidade Proibida” (1997) foi “um pouco complicada”. Ele contou que Spacey era “cheio de mãos-bobas”. “Felizmente, eu tinha 29 anos quando atuamos juntos, e não 14”, comentou, referindo-se a suposta preferência do ator por garotos mais jovens. “Kevin Spacey é um ótimo ator. Um tremendo ator, na verdade. É difícil falar sobre isso no momento”, completou Pearce. Em “Los Angeles: Cidade Proibida”, Pearce e Spacey interpretavam dois policiais que perseguiam um serial killer. Pearce era o novato Ed Exley, visto como o “menino de ouro” do departamento de polícia, enquanto Spacey era o corrupto Jack Vincennes. Spacey se viu envolto com denúncias de assédio no final de 2017, quando o ator Anthony Rapp (“Star Trek: Discovery”) afirmou ter sido molestado pelo colega quando ainda era menor de idade. Desde então, diversas denúncias semelhantes surgiram contra Spacey, inclusive no set da série “House of Cards”. Como consequência, ele foi demitido da série, que estrelava para a Netflix, e foi apagado e substituído no filme “Todo o Dinheiro do Mundo”. A nova denúncia vem à tona quando o último filme estrelado por Spacey está prestes a chegar ao cinema. “Billionaire Boys Club” foi filmado em 2016 e traz Spacey como trapaceiro que se aproveita de jovens ingênuos com sonhos de fortuna. A estreia está marcada para 3 de agosto nos Estados Unidos.

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  • Filme

    Novas acusações de agressão sexual podem render prisão perpétua a Harvey Weinstein

    2 de julho de 2018 /

    O procurador-geral do distrito de Manhattan anunciou nesta segunda-feira (2/7) novas acusações criminais contra o produtor de cinema Harvey Weinstein, que se somam a seu processo por estupro e atos sexuais, iniciado em maio. As denúncias incluem abuso sexual predatório e envolvem uma terceira mulher, além das duas mencionadas em processos anteriores, que o acusa de forçá-la a realizar sexo oral. Caso seja condenado, Weinstein, que está em liberdade por pagamento de fiança de US$ 1 milhão, pode pegar de 10 anos até prisão perpétua. “Esses indiciamentos são resultado da coragem extraordinária exibida pelas sobreviventes que decidiriam ir adiante”, disse o procurador distrital Cyrus Vance Jr. em comunicado. “A nossa investigação continua.” Embora o caso penal envolva apenas duas mulheres, mais de cem já afirmaram terem sido assediadas sexualmente por Weinstein ao largo de várias décadas. As acusações foram iniciadas por reportagens do jornal New York Times e da revista The New Yorker em outubro do ano passado, que converteram o antes todo-poderoso produtor cinema no catalisador do movimento #MeToo e num dos maiores predadores sexuais da história recente dos Estados Unidos. Mas Weinstein se diz inocente e seu advogado, Ben Brafman, já definiu sua estratégia, ao afirmar que todas as relações foram consentidas. Os promotores de Nova York não divulgaram o nome de nenhuma das mulheres que acusam Weinstein de assédio sexual nos documentos judiciais. Além do processo criminal, o produtor também enfrenta um processo civil por agressão sexual, movido por outras mulheres, que cobram indenizações milionárias.

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  • Filme

    Diretor chileno de Aftershock é acusado de assédio e abuso sexual por oito mulheres

    1 de julho de 2018 /

    O cineasta chileno Nicolás López, que dirigiu o filme de terremoto “Aftershock” (2012) e escreveu o suspense extremo “Bata Antes de Entrar” (2015), foi acusado de assédio e abuso sexual por oito mulheres. Os casos foram revelados pela revista chilena El Mercúrio. As acusadoras são mulheres bem conhecidas no Chile e duas delas trabalharam com ele no cinema. Segundo a publicação, a atriz e cantora chilena Daniela Ginestar disse que, após um jantar, López mostrou-lhe um vídeo dele fazendo sexo com uma atriz famosa, deixando implícito de que ela deveria fazer o mesmo para conseguir trabalho. Depois, López masturbou-se na frente dela. Outro caso foi relatado pela modelo Bernardita Cruz, que afirmou ter sido apalpada por López em 2012 após o cineasta ter feito comentários sobre os seus seios. A atriz María Vidaurre denunciou o fato mais grave, ao afirmar que em 2015 foi chamada por López para um teste na casa do diretor e que ele a jogou na cama e tentou estuprá-la. López fez sucesso no cinema chileno e chegou a Hollywood por meio do cineasta Eli Roth. Roth dirigiu “O Albergue” (2005) e estrelou “Bastardos Inglórios” (2009). Ele também aceitou estrelar “Aftershock”, trabalho mais famoso do diretor, que teve até participação de Selena Gomez. A boa repercussão desse filme fez Roth retribuir ao chileno com um convite para escrever “Bata Antes de Entrar”, um remake do cult “Death Game” (1977), que ele dirigiu.

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  • Filme

    Terry Crews revela que foi cortado de Os Mercenários 4 por ter feito denúncia de assédio sexual

    26 de junho de 2018 /

    O ator Terry Crews afirmou que foi cortado do projeto de “Os Mercenários 4” devido à sua denúncia de assédio sexual contra seu ex-agente. A revelação foi feita ao Senado americano nesta terça-feira (26/6), onde Crews prestou testemunho para um comitê encarregado de investigar os escândalos de abuso sexual em Hollywood. No ano passado, Terry Crews revelou que o agente Adam Venit agarrou seus genitais durante uma festa em 2016. Ele chegou a denunciar o caso, mas as autoridades não deram prosseguimento porque o crime teria prescrito. Então, decidiu abrir um processo civil contra Venit e sua agência, a WME. Crews contou ao Comitê Judiciário do Senado que Avi Lerner, produtor de “Os Mercenários”, ligou para seu empresário e pediu para que ele desistisse da ação contra o ex-agente Adam Venit para aparecer no novo longa. “Simplesmente porque esse mesmo produtor está sob sua própria investigação. Abusadores protegem abusadores, e essa foi uma coisa que eu tinha que decidir, se eu ia traçar esse limite. Vou ser uma parte disso ou vou me posicionar?”, ele comentou, ressaltando que preferiu manter o processo. No ano passado, Lerner foi processado por assédio sexual, ambiente hostil de trabalho e discriminação de gênero por uma mulher. Na época, ele classificou as acusações como “mentiras”. O ator foi chamado para testemunhar em uma audiência que visa produzir novas medidas de proteções às vítimas nas leis federais americanas. Ele relatou que os crimes sexuais sempre foram um problema na indústria cinematográfica. “Hollywood definitivamente tem sido um local problemático, simplesmente porque muitas pessoas veem isso como um sonho. E o que acontece é que alguém tem poder sobre esses sonhos”, explicou Crews. “E você é levado a acreditar que esse tipo de comportamento é esperado, que faz parte do trabalho, que assédio, abuso e até estupro fazem parte do seu trabalho”. Ele ainda afirmou que não tinha planos de denunciar o incidente, pois duvidava que a polícia fosse levá-lo a sério. “Eu provavelmente iria virar piada na delegacia. Um ano depois, quando o movimento #MeToo engrenou, senti que era seguro denunciar. Quando sofre uma violência, você fica atrás das linhas inimigas, tentando encontrar uma saída. Você está tentando encontrar uma forma de se manter seguro. Ninguém vai te ajudar. Ninguém vai acreditar em você”. Desde que falou publicamente sobre o caso, Crews disse ter sido contatado por vários outros homens que tiveram experiências semelhantes e não se sentiram à vontade para denunciar. “O que acontece é que você vai para uma lista negra, sua carreira fica em perigo. Depois disso, ninguém quer trabalhar com você”. O astro da série “Brooklyn Nine-Nine” revelou o caso de assédio no Twitter, dentro da campanha #MeToo, após as primeiras denúncias de atrizes contra Harvey Weinstein. “Tudo isso que está acontecendo com Harvey Weinstein está me dando DEPT (desordem de estresse pós-traumático). Por quê? Porque esse tipo de coisa aconteceu comigo”, ele tuitou. Mais tarde, ele disse no programa “Good Morning America” ​​que “nunca se sentiu mais emasculado, mais objetivado” do que quando o agente agarrou seus genitais.

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  • Filme

    Produtora defende decisão polêmica de lançar filme estrelado por Kevin Spacey

    18 de junho de 2018 /

    A produtora Vertical Entertainment emitiu um comunicado para defender sua decisão de lançar nos cinemas o filme “Billionaire Boys Club”, último trabalho estrelado pelo ator Kevin Spacey. A participação do ator, vencedor de dois Oscars, tornou-se um fardo para a produção, após ele ser acusado por diversas pessoas de assédio e abuso sexual. As denúncias acabaram com sua carreira, levando-o a ser demitido da série “House of Cards” e ter sua atuação apagada em “Todo o Dinheiro do Mundo”, sendo substituído em refilmagens por outro ator. Ao abordar a polêmica, a produtora chamou atenção para o fato de o filme ter envolvido o trabalho de dezenas de outras pessoas, que deram duro para finalizar o produto, e que não mereciam ser penalizadas por conta do mal comportamento de uma pessoa. “Esperamos que essas alegações angustiantes relativas ao comportamento de uma pessoa – que não eram conhecidas publicamente quando o filme foi feito há quase três anos – não manchem o lançamento”, explicou a empresa em nota à imprensa. “Não toleramos o assédio sexual em qualquer nível e apoiamos totalmente as vítimas. Ao mesmo tempo, lançar este filme nos cinemas não é uma decisão fácil nem insensível, mas acreditamos em dar ao elenco, assim como centenas de membros da equipe que trabalharam duro no filme, a chance de ver seu produto final chegar ao público”, completa o curto texto. O filme foi produzido em meados de 2016, quando seus dois outros protagonistas, os jovens Ansel Elgort (“Em Ritmo de Fuga”) e Taron Egerton (“Kingsman: O Círculo Dourado”), estavam começando a chamar atenção, mas sua estratégia de aproveitar o sucesso da dupla para conseguir maior visibilidade saiu pela culatra com o excesso de visibilidade do caso de Spacey. Sem a mesma verba de Ridley Scott para refilmar “Todo o Dinheiro do Mundo”, os produtores se viram sem alternativas para recuperar o investimento. Na verdade, viram-se numa armadilha não muito diferente da experimentada pelos personagens da trama. Escrito e dirigido por James Cox (“Tudo em Família”), o longa é, ainda por cima, inspirado por um escândalo real, ao narrar como um grupo de estudantes ricos de Los Angeles se deixam engabelar por um golpista nos anos 1980, ao arquitetarem um esquema para ganhar dinheiro de forma fácil, convencendo diversos amigos a investirem em seu negócio. Até que o pilantra que os incentivou some com todo o dinheiro, deixando-os endividados e incriminados. A história virou um caso criminal famoso e não terminou nada bem para nenhum dos personagens reais. Foi tão midiático que chegou a ganhar um telefilme em 1987, estrelado por Judd Nelson, logo após estrelar “O Clube dos Cinco” – no papel agora vivido por Ansel Elgort. O próprio Judd Nelson também integra o elenco da nova versão, numa homenagem, ao lado ainda de Emma Roberts (série “Scream Queens”), Suki Waterhouse (“Orgulho e Preconceito e Zumbis”), Cary Elwes (“Jogos Mortais”), Billie Lourd (“Star Wars: Os Últimos Jedi”), Jeremy Irvine (“Cavalo de Guerra”), Bokeem Woodbine (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”) e Rosanna Arquette (série “Ray Donovan”). É um ótimo elenco. Mas a decisão de ir adiante com um filme que mostra Kevin Spacey abusando de imberbes autodenominados “boys” pode ser considerada indigesta demais, diante das acusações de pedofilia que pesam contra o ator – que, para se defender, resolveu se assumir homossexual, ultrajando também a comunidade LGBT+. Ficou curioso? Veja o trailer aqui. A estreia está marcada para o dia 3 de agosto.

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  • Série

    Escândalo de corrupção da FIFA vai virar série brasileira

    18 de junho de 2018 /

    A Paris Entretenimento comprou os direitos de “O Delator”, biografia de J. Hawilla, para transformar numa série dramática. Dono da Traffic, que já foi uma das maiores agências de marketing esportivo do país, Hawilla se tornou mais conhecido no mundo inteiro como pivô do maior escândalo de corrupção do futebol mundial, o chamado FIFAgate, que provocou a prisão de vários dirigentes em 2015, incluindo o então presidente da CBF, José Maria Marin, e o afastamento definitivo de Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, do cenário futebolístico. Ao longo de dois anos, os autores Allan de Abreu e Carlos Petrocilo tiveram acesso a dezenas de entrevistas e milhares de páginas de documentos, investigando a fundo a vida do empresário. A série deve começar a ser rodada no segundo semestre de 2019, com possibilidade de se tornar um longa. A história promete grandes revelações sobre o esquema de corrupção que colocou em cheque a credibilidade de grandes instituições. “É em histórias como estas, com potencial para alcançar o grande público, que investimos. Mais do que visão comercial, histórias reais e impactantes merecem ser contadas. Desta forma, imprimimos nossa marca de qualidade aliada à criatividade e conseguimos reunir bons diretores e elenco” resume Márcio Fraccaroli, CEO da Paris Entretenimento. A produção irá relatar a trajetória de Hawilla, falecido no último dia 25 de maio. Sua ligação com o esporte começou nos anos 1960, quando era repórter em São José do Rio Preto, no interior paulista. Nos anos seguintes, foi ampliando sua participação no futebol até transformar a Traffic na agência detentora dos direitos comerciais e de transmissão de diversas competições. Ao ser preso pelo FBI em 2013, ele fechou um acordo com a justiça americana e delatou sócios, cartolas e agentes, além de entregar vários documentos às autoridades americanas que comprovaram esquemas envolvendo a Conmebol e CBF e tinham como alvos os direitos televisivos da Copa América, Copa Libertadores e Copa do Brasil. A trama vai descortinar todo o desenrolar do esquema de corrupção, que envolve não apenas grandes personalidades do esporte como também marcas internacionais milionárias. “A série vai revelar ao grande público detalhes de todo esquema e da delação, prometendo impactar os espectadores”, garante Fraccaroli.

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    Promotoria de Los Angeles apura denúncia de agressão sexual contra Sylvester Stallone

    14 de junho de 2018 /

    A promotoria de Los Angeles revelou na quarta-feira (13/6), por meio de um comunicado de seu porta-voz, que está apurando um caso de agressão sexual contra o ator Sylvester Stallone. O caso foi apresentado pela polícia de Santa Monica e está sendo investigado pela força-tarefa sobre crimes sexuais, formada após as denúncias contra Harvey Weinstein. Não há maiores informações sobre a denúncia, mas duas mulheres acusaram Stallone de estupro no final do ano passado. Uma delas registrou o caso em Santa Monica. O advogado Martin Singer, que também defende o diretor Brett Ratner de denúncias de assédio, disse ao site TMZ que se trata de mentira e que iria processar a acusadora. Stallone admitiu publicamente que passou três dias com a acusadora durante uma filmagem de 1987 em Israel. Ele afirma que estava solteiro e ela não era menor. E garante que nunca houve estupro. Já sobre o outro caso, em que o ator foi acusado por uma mulher, que seria menor em 1986, quando alegadamente foi estuprada, a porta-voz de Stallone, Michelle Bega, afirmou que os eventos alegados “nunca aconteceram”. Ela disse: “Esta é uma história ridícula, categoricamente falsa. Ninguém estava ciente dessa história até que ela foi publicada, incluindo o Sr. Stallone. Em nenhum momento o Sr. Stallone foi contatado por autoridades ou qualquer outra pessoa sobre este assunto. Isso nunca aconteceu.”

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  • Etc

    Jamie Foxx é acusado de agredir mulher com o pênis

    13 de junho de 2018 /

    O ator Jamie Foxx está sendo acusado de ter agredido uma mulher com seu pênis, em um caso que teria ocorrido 16 anos atrás. De acordo com o site TMZ, uma mulher não identificada alega que o astro de “Django Livre” bateu nela com o pênis, após tentar forçá-la a fazer sexo oral. Como recusou, ele teria batido no rosto dela com seu membro sexual ereto. A agressão teria acontecido em Las Vegas, em 2002, quando a suposta vítima e uma amiga foram numa festa do ator. Além da agressão, ela teria sido expulsa da casa por um amigo de Foxx e acabou sendo hospitalizada no dia seguinte, com uma severa crise de pânico. Doze anos depois, ela decidiu ir à polícia, registrando queixa contra o ator. A acusadora diz que o movimento #MeToo a inspirou a contar o caso e espera que revelá-lo publicamente possa encorajar outras vítimas a irem a público. A polícia de Las Vegas confirmou ao TMZ ter aberto um boletim de ocorrência sobre o caso. No entanto, o possível crime pode ter prescrito, devido à demora da acusação. Entretanto, a acusação pode ter consequências legais e financeiras para a mulher. A advogada do ator, Allison Hart, afirmou em comunicado que “Jamie nega enfaticamente que este incidente aconteceu, e vai processar esta mulher por falsa acusação contra ele”. “A primeira vez que ouvimos falar desta acusação absurda foi quando fomos contatados pelo ‘TMZ’ sobre a história. O caso nunca foi reportado em 2002 ou nos últimos 16 anos, porque não aconteceu”, completou a representante de Foxx.

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    Kevin Spacey volta à tona como predador de “boys” em trailer de filme sobre escândalo real

    8 de junho de 2018 /

    A TGV Pictures, distribuidora da Malásia, jogou no YouTube o trailer de “Billionaire Boys Club”, que chama atenção por trazer à tona um papel de Kevin Spacey, após ele ser denunciado por assédio sexual. O escândalo foi tão grande que Spacey foi demitido da série “House of Cards”, na qual vivia o protagonista, e teve sua atuação apagada em “Todo o Dinheiro do Mundo”, sendo substituído em refilmagens por outro ator. A repercussão atingiu vários outros projetos que o envolviam. A Netflix, por exemplo, assumiu o prejuízo de ter produzido uma biografia de Gore Vidal com o ator, premiado com dois Oscars, optando por vetar seu lançamento. Mas “Gore” não era o único filme finalizado que foi tolhido pelo movimento #MeToo. “Billionaire Boys Club” também quase prometia ficar esquecido, apesar de juntar dois dos atores jovens mais quentes do momento, Ansel Elgort (“Em Ritmo de Fuga”) e Taron Egerton (“Kingsman: O Círculo Dourado”). O filme foi produzido em meados de 2016, quando os dois estavam começando a chamar atenção, mas sua estratégia de aproveitar o sucesso da dupla para conseguir maior visibilidade saiu pela culatra com o excesso de visibilidade do caso de Spacey. Sem a mesma verba de Ridley Scott para refilmar “Todo o Dinheiro do Mundo”, os produtores se viram sem alternativas para recuperar o investimento. E viram-se numa armadilha não muito diferente da experimentada pelos personagens da trama. Escrito e dirigido por James Cox (“Tudo em Família”), o longa é, ainda por cima, inspirado por um escândalo real, ao narrar como um grupo de estudantes ricos de Los Angeles se deixam engabelar por um golpista nos anos 1980 e arquitetam um esquema para ganhar dinheiro de forma fácil, convencendo diversos amigos a investirem em seu negócio. Até que o pilantra sumiu com todo o dinheiro, deixando-os endividados e incriminados. A história virou um caso criminal famoso e não terminou nada bem para nenhum dos personagens. Foi tão midiático que chegou a ganhar um telefilme em 1987, estrelado por um jovem ator em ascensão na época, Judd Nelson, logo após estrelar “O Clube dos Cinco” – no papel agora vivido por Ansel Elgort. O próprio Judd Nelson integra o elenco da nova versão, numa homenagem, ao lado ainda de Emma Roberts (série “Scream Queens”), Suki Waterhouse (“Orgulho e Preconceito e Zumbis”), Cary Elwes (“Jogos Mortais”), Billie Lourd (“Star Wars: Os Últimos Jedi”), Jeremy Irvine (“Cavalo de Guerra”), Bokeem Woodbine (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”) e Rosanna Arquette (série “Ray Donovan”). O surgimento do trailer veio acompanhado de data de estreia. Mas a decisão de ir adiante com um filme que mostra Kevin Spacey abusando de imberbes autodenominados “boys” é indigesta demais, diante das acusações de pedofilia que pesam contra o ator – que, para se defender, resolveu se assumir homossexual, ultrajando também a comunidade LGBT+. A estreia está marcada para o dia 3 de agosto.

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    Associação do Globo de Ouro diz que assédio sexual sofrido por Brendan Fraser foi “piada”

    6 de junho de 2018 /

    A Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA), responsável pela premiação do Globo de Ouro, declarou ter investigado as alegações de assédio sexual feitas pelo ator Brendan Fraser (da trilogia “A Múmia”) contra Philip Berk, ex-presidente da organização, e chegado à conclusão de que nada de grave aconteceu. Teria sido uma “piada” mal-interpretada, segundo comunicado oficial. Um dos atores mais populares dos anos 1990, Brendan Fraser contou originalmente à revista americana GQ, em fevereiro, ter entrado em depressão e ficado sem vontade de continuar a carreira por conta de um assédio sexual que sofreu em 2003, durante um almoço realizado pela HFPA. Uma jornalista do The New York Times já havia revelado na época que Philip Berk, ex-presidente da organização, havia apertado as nádegas do ator durante o evento. Mas, segundo Fraser, Berk foi além: “Sua mão esquerda se aproximou, me agarrou na poupa da minha bunda e um de seus dedos tocou no períneo. E começou a movê-lo”, relembrou o ator. Fraser diz que o gesto o deixou paralisado. “Eu me sentia mal. Eu me senti como uma pequena criança. Senti como se houvesse uma bola na garganta. Eu pensei que ia chorar”. Ele conta que deixou o local imediatamente e cogitou contar o episódio a um policial do lado de fora do local, mas se sentiu humilhado. “[Isso] me fez recolher. Isso me fez sentir recluso.” À época da divulgação da história, a associação prometeu que iria realizar uma investigação interna sobre o caso, apesar de Berk negar a alegação, classificando-a como mentirosa. A investigação chegou à conclusão diferente. O fato teria realmente acontecido. Mas, diante do escândalo, a HFPA procurou o ator para propor um comunicado conjunto que classificaria a questão como uma piada. O ator não aceitou. Mesmo assim, a HFPA emitiu seu comunicado jogando panos quentes na polêmica, sem punir seu ex-presidente. “Apesar de ter sido concluído que o Sr. Berk tocou inapropriadamente o Sr. Fraser, a evidência aponta que o toque era para ser levado como uma piada, não como um avanço sexual”, diz o texto, que ainda acrescenta que “todas as partes consideram o caso concluído”. O ator, entretanto, não se deu por satisfeito. “Eu não entendi a piada”, afirmou ele em nova declaração à GQ, dizendo que se sentiu violado com o toque. “Eu sou o único que sabe onde fui tocado”. Fraser ainda revelou que a HFPA se negou a compartilhar com ele o relatório completo com os resultados da investigação. Citando o sigilo necessário para proteger testemunhas, a associação enviou a ele apenas um resumo das conclusões. Fraser disse se sentir como se estivesse sendo novamente forçado a se calar sobre o caso. “Há um sistema com regras não-escritas. Se você obedecer a ele, você será recompensando. Se não, você não será. Mas, além disso, eu quero encerrar esse episódio da minha vida e da minha carreira e seguir em frente, na esperança de que outros conseguirão o mesmo no futuro”. O ator se pronunciou novamente na esperança de que a HFPA tome atitudes e peça a renúncia de Berk. “Queria dar a eles todas as oportunidades para mudarem isso. Acho que sou o primeiro tijolo do caminho. Talvez alguém coloque outro e o caminho continue. Não sei. Ainda não é tarde demais. Eles ainda podem fazer a coisa certa”. Novamente procurado pela revista, Philip Berk, que dizia que Fraser tinha mentido, agora afirmou não ter recebido nenhuma reprimenda da Associação pela “piada” e que continua membro dela. A HFPA não se pronunciou mais. Vale lembrar que o último Globo de Ouro foi marcado por manifestações do movimento #MeToo, com destaque para o figurino totalmente preto das atrizes que participaram da premiação, em protesto justamente contra assédios como o sofrido por Fraser.

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    Harvey Weinstein se declara inocente em seu julgamento por crimes sexuais

    5 de junho de 2018 /

    O produtor Harvey Weinstein se declarou inocente da acusação de estupro diante de um júri em Nova York nesta terça-feira (5/6). Ele está sendo julgado por duas denúncias de crimes sexuais, que o acusam ter obrigado uma jovem a praticar nele sexo oral em 2004 e de também ter estuprado outra mulher em 2013, delitos que podem condená-lo a 25 anos de prisão. Weinstein responde ao processo em liberdade depois de ter pago uma fiança de US$ 1 milhão. Embora o caso penal envolva apenas duas mulheres, mais de cem já afirmaram terem sido assediadas sexualmente por Weinstein ao largo de várias décadas. As acusações foram iniciadas por reportagens do jornal New York Times e da revista The New Yorker em outubro do ano passado, que converteu o antes todo-poderoso produtor cinema no catalisador do movimento #MeToo e num dos maiores predadores sexuais da história recente dos Estados Unidos. Mas Weinstein se diz inocente e seu advogado, Ben Brafman, já definiu sua estratégia. Sobre o processo por estupro, ele afirma que a mulher – não identificada pela promotoria – manteve uma relação consentida com Weinstein durante uma década. Ele tentará provar isso durante o julgamento, já que esta informação não foi confirmada. Já a acusação de sexo oral forçado foi feita por Lucia Evans, uma consultora de marketing que, em 2004, queria ser atriz. O relato de sua história à revista The New Yorker é similar a muitos outros testemunhos de atrizes famosas como Ashley Judd ou Gwyneth Paltrow, e principalmente jovens desconhecidas que esperavam virar estrelas. Evans relatou que Weinstein prometeu a ela um papel em seu programa de aspirantes a modelo “Project Runway”, antes de ser obrigada a fazer sexo oral com ele. O advogado também vai procurar desacreditar esta acusação, alegando que qualquer relação teria sido consentida. Ben Brafman já conseguiu inocentar um homem famoso acusado de assédio sexual e condenado pela opinião pública com a mesma estratégia: o ex-diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, que teria agredido sexualmente uma camareira em seu hotel de Nova York, em 2011. O abandono das acusações contra Strauss-Kahn aconteceu quando a credibilidade da acusadora foi comprometida. O promotor do caso de Weinstein é o mesmo que perdeu a ação contra o diretor do FMI, Cyrus Vance, que, dessa vez, tomou todas precauções para verificar provas e a reputação das autoras do processo, segundo advogados consultados pela AFP. Como aconteceu no julgamento que condenou o comediante Bill Cosby, a acusação pretende chamar para depor outras potenciais vítimas de Weinstein, apostando que o testemunho de atrizes conhecidas possa ser suficiente para convencer o júri de que o produtor tinha uma tendência sistemática de abusar de mulheres. Caso seja condenado ou faça um acordo para obter uma redução de pena, a sentença pode alimentar o ímpeto de outras mulheres, que planejam processar Weinstein na justiça civil, exigindo indenizações milionárias. Como demonstrou o caso de O.J. Simpson, um veredicto de culpa é mais fácil de ser obtido no âmbito civil do que no penal. Por isso, mesmo que escape de uma pena de prisão, Weinstein pode perder todo o seu dinheiro.

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    Woody Allen diz que devia ser o garoto-propaganda do movimento #MeToo

    4 de junho de 2018 /

    O cineasta Woody Allen deu uma longa entrevista para o programa “Periodismo Para Todos”, exibida na Argentina na noite de domingo (3/6), na qual não apenas se defendeu das acusações de pedofilia, como afirmou que deveria ser o “garoto propaganda” do movimento #MeToo, criado como reação às centenas de acusações de assédio e estupro dentro da indústria cinematográfica. “Sou um grande incentivador do movimento #MeToo”, disse Allen ao jornalista argentino Jorge Lanata. “Eu deveria ser o garoto-propaganda do movimento, porque faço filmes há 50 anos, trabalhei com centenas de atrizes e nenhuma – famosa ou aspirante – jamais sugeriu qualquer tipo de conduta imprópria de minha parte”. O diretor também afirmou ter ficado chateado ao se ver associado pelo #MeToo a Harvey Weinstein e outros acusados de assediar e estuprar dezenas de mulheres. Allen virou alvo do movimento após sua filha adotiva, Dylan Farrow, aproveitou o timing das denúncias de assédio para promover uma campanha de desmoralização, reafirmando ter sido molestada pelo pai quando tinha sete anos, em agosto de 1992. Em entrevista televisiva, ela afirmou que seu objetivo era destruir a carreira de Allen. “Acredito que qualquer situação em que alguém é acusado de forma injusta é muito triste. Me incomoda que eu seja ligado a quem foi acusado por 20, 50, 100 mulheres de abuso – e eu, que fui acusado por uma mulher em uma ação de custódia, na qual foi analisada e negada, apareço ao lado dessas pessoas”, reclamou. Questionado se tinha feito algumas das coisas alegadas pela filha adotiva, Allen foi incisivo. “Claro que não, quer dizer isso tudo é loucura. Isso é algo que vem sendo analisado há 25 anos por autoridades e todos chegaram à conclusão de que não é verdadeiro. E esse foi o final e pude seguir com a minha vida. Para que isso tenha voltado agora… é uma coisa terrível acusar uma pessoa disso. Sou um homem com uma família e meus próprios filhos. Então, claro que é triste”. A entrevista não foi disponibilizada na internet, mas a chamada para o programa pode ser vista abaixo.

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