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    Advogado e vítima de Polanski chamam expulsão do diretor pela Academia de abuso

    5 de maio de 2018 /

    O advogado do cineasta Roman Polanski considerou um “abuso” a decisão de sua expulsão da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, anunciada na quinta-feira (3/5), junto do banimento do ator Bill Cosby, condenado na semana passada por estupro. E foi ecoado pela vítima do diretor, que chamou o ato de “cruel”. Polanski, atualmente com 84 anos, também tinha sido condenado por agressão sexual em 1977, envolvendo uma menina de 13 anos. Ele fez um acordo com promotoria pelo qual confessaria a culpa e passaria alguns dias na cadeia. Mas após cumprir esse período, percebeu nas audiências que o juiz do caso pretendia ignorar o acordo e fugiu para a França, de onde não poderia ser extraditado devido à sua nacionalidade, e lá continuou sua carreira como diretor de cinema. Mesmo no exílio, a Academia reconheceu seu trabalho, dando-lhe o Oscar de Melhor Direção por “O Pianista” (2002). “O que aconteceu tem a característica de abuso psicológico a nosso cliente, uma pessoa idosa. Colocar Bill Cosby e Roman Polanski no mesmo nível é um mal-entendido, uma perseguição”, manifestou-se o advogado do diretor, Jan Olszewski, em registro da agência France Presse. “Polanski teve apenas um incidente em sua vida, pelo qual foi considerado culpado, assumiu a responsabilidade, e pelo qual sua vítima o perdoou”, afirmou Olszewski, comparando o caso do diretor com o de Cosby, que não assumiu erro, foi acusado por mais de 40 mulheres e jamais perdoado. Segundo o advogado, o cineasta é um homem psicologicamente forte, mas está “chocado” com a decisão da Academia. “Ele já viveu coisas (ruins) em sua vida, e não está feliz. Está chocado”, ressaltou o defensor. A vítima de Polanski, Samantha Geimer, atualmente com 55 anos, também reclamou da hipocrisia da Academia ao banir Polanski após lhe dar um Oscar, descrevendo a expulsão de “um membro que há 41 anos se declarou culpado de uma única acusação e cumpriu sua sentença” como um “ato cruel que só serve às aparências”. “Isso não contribui em nada para mudar a cultura sexista em Hollywood e prova que eles comeriam uns aos outros para sobreviver”, ela escreveu em seu blog. A decisão de expulsar Polanski (e Cosby) aconteceu seis meses após a expulsão de Harvey Weinstein, cujo escândalo sexual precipitou um movimento de cunho feminista, que vem varrendo os predadores da indústria do entretenimento nos Estados Unidos, e pouco mais de um mês após o próprio presidente da Academia, John Bailey, ser inocentado de acusação de assédio sexual. Em dezembro, a Academia divulgou um código de conduta, motivado pelo caso de Weinstein, apontando que os membros da organização poderiam ser expulsos por abuso, assédio e discriminação. Polanski e Cosby foram os primeiros a ser enquadrados neste código. Assim como Polanski, Woody Allen também foi julgado por abuso de menor, a própria filha Dylan Farrow, mas o caso não resultou em condenação.

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    Bill Cosby e Roman Polanski são expulsos da Academia de Cinema dos EUA, responsável pelo Oscar

    3 de maio de 2018 /

    A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, instituição responsável pelo Oscar, anunciou nesta quinta-feira (3/5) a expulsão de Bill Cosby e Roman Polanski de seu quadro de membros. O ator e o cineasta foram julgados culpados em casos de estupros distintos. Polanski nos anos 1970, situação que não o impediu de receber um Oscar em 2003 como Melhor Diretor por “O Pianista”, e Cosby na semana passada. “O Conselho continua a encorajar padrões éticos que exigem que membros mantenham os valores da Academia de respeito pela dignidade humana”, afirmou a instituição em nota. A decisão aconteceu seis meses após a expulsão de Harvey Weinstein, cujo escândalo sexual precipitou um movimento de cunho feminista, que vem varrendo os predadores da indústria do entretenimento nos Estados Unidos, e pouco mais de um mês após o próprio presidente da Academia, John Bailey, ser inocentado de acusação de assédio sexual. Em dezembro, a Academia divulgou um código de conduta, motivado pelo caso de Weinstein, apontando que os membros da organização poderiam ser expulsos por abuso, assédio e discriminação. Polanski e Cosby foram os primeiros a ser enquadrados neste código.

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    Ashley Judd processa Harvey Weinstein por prejudicar sua carreira

    30 de abril de 2018 /

    A atriz Ashley Judd entrou com uma ação na justiça da Califórnia nesta segunda-feira (30/4) por difamação e assédio sexual, entre outras acusações, contra o produtor Harvey Weinstein, alegando que ele prejudicou sua carreira depois que ela recusou o seus avanços sexuais. O processo civil, apresentado no Tribunal Superior de Los Angeles, em Santa Monica, alega que Weinstein fez com que Judd perdesse uma papel importante no filme “O Senhor dos Anéis”, ao propagar “mentiras infundadas” contra ela. Na ação, o advogado da atriz alega que Weinstein “retaliou a sra. Judd por ela rejeitar seus abusos sexuais, quando ele a encurralou em um quarto de hotel sob o pretexto de discutir negócios”. “Weinstein usou seu poder na indústria do entretenimento para prejudicar a reputação de Judd e limitar sua capacidade de encontrar trabalho”, acrescenta o processo. O texto recorda que Judd sentia que algo “invisível” estava atrasando sua carreira, mas ela não percebeu o que era até dezembro, quando ficou claro que a culpa era de Weinstein. A atriz chegou a negociar com o diretor Peter Jackson e sua equipe em 1998 para interpretar um dos dois papéis principais na trilogia de fantasia, mas Weinstein “torpedeou” a oportunidade dizendo que ela “era um ‘pesadelo’ para se trabalhar e deveria ser evitada… a todo custo”. Assim, Weinstein teria usado seu poder na indústria do entretenimento para prejudicar a reputação de Ashley Judd e limitar sua capacidade de encontrar emprego em boas produções. Segundo a atriz, ela nunca soube porque não tinha sido escalada para o filme. A verdade só surgiu após ler uma entrevista de Jackson, publicada em dezembro, na qual ele contou o que houve, afirmando que, na época, não tinha razão para questionar o que lhe foi dito, mas que agora suspeitava ter sido alimentado com informações falsas para benefício da agenda de Weinstein. Na ocasião, Jackson pediu desculpas às atrizes por ter acreditado nas mentiras de quem agora se sabe ser um predador sexual, e lamentou ter sido cúmplice na lista negra que prejudicou suas carreiras. O processo contra Weinstein também detalha as alegações feitas por outras atrizes, incluindo Salma Hayek e Uma Thurman, que dizem que o magnata ameaçou suas carreiras depois que elas o rejeitaram sexualmente. Também alega que Mira Sorvino foi igualmente preterida para um papel de “O Senhor dos Anéis” pela mesma razão que Judd. Ashley Judd foi a primeira atriz famosa a denunciar o comportamento sexualmente abusivo de Harvey Weinstein, na reportagem do jornal The New York Times publicada em outubro de 2017, inspirando uma avalanche de acusações, que deram origem ao movimento de mídia social #MeToo contra assédio e agressão sexual. Por sua coragem ao interromper o silêncio das vítimas de Weinstein, ela foi considerada uma das personalidades do ano pela revista Time. Desde sua denúncia, mais de 70 mulheres vieram à público acusar Weinstein de assédio, abuso e até mesmo estupro.

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    Bertolucci condena Ridley Scott por substituir Kevin Spacey em Todo o Dinheiro do Mundo

    30 de abril de 2018 /

    O veterano diretor italiano Bernardo Bertolucci resolveu polemizar com o colega inglês Ridley Scott, ao criticar sua decisão de substituir o ator Kevin Spacey no filme “Todo o Dinheiro do Mundo”, após ele ter sido denunciado por assédio sexual. As declarações foram dadas durante a estreia mundial da versão restaurada de “Último tango em Paris” (1972), no Festival Internacional de Cinema de Bari. Bertolucci disse que, quando soube que Scott havia concordado em apagar todas as cenas de Spacey no filme, sua primeira reação foi mandar uma mensagem para o editor dos filmes de Scott, Pietro Scalia, “para dizer que ele deveria se envergonhar” por aquilo. “E então eu imediatamente quis fazer um filme com Spacey”, continuou o diretor. Vale observar que Pietro Scalia trabalhou com Scott em vários filmes, entre “Gladiador” e “Perdido em Marte”, mas não em “Todo o Dinheiro do Mundo”. Paradoxalmente, Bertolucci também afirmou que apoia completamente o movimento #MeToo e o elogiou por conscientizar a violência contra as mulheres em todo o mundo. Ele próprio se envolveu numa polêmica recente, quando veio à tona que planejou com Marlon Brando realizar a cena da estupro com manteiga de “Último tango em Paris” sem o conhecimento ou o consentimento da atriz Maria Schneider, cujos protestos registrados no filme foram autênticos – apesar de ser uma encenação. Kevin Spacey foi acusado de assédio pelo ator Anthony Rapp (de “Star Trek: Discovery”), por integrantes de um teatro inglês e pela produção da série “House of Cards”, pelo filho do ator Richard Dreyfuss, além da mãe de uma vítima, que classificou eu comportamento como de “predador sexual”. No filme de Scott, o ator foi substituído por Christopher Plummer, que recebeu uma indicação ao Oscar 2018 na categoria de Melhor Ator Coadjuvante pelo papel do magnata Jean Paul Getty.

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    Festival de Cannes 2018 terá “disque denúncia” contra abusos sexuais

    27 de abril de 2018 /

    A ministra francesa da Igualdade de Gênero, Marlene Schiappa, afirmou que está trabalhando com os organizadores do Festival de Cannes para criar um “disque denúncia” para vítimas ou testemunhas de casos de abusos durante o evento. “Nós estabelecemos uma parceria com o festival de cinema para combater o assédio sexual”, disse a ministra à agência France Press, lembrando que Cannes foi palco de um caso que veio a tona recentemente. “Um dos estupros de que Harvey Weinstein é acusado, aconteceu em Cannes, e por isso o festival não pode ficar parado”, completou. O caso foi revelado pela atriz italiana Asia Argento. Ela afirma que Weinstein a estuprou em uma suíte de um hotel de luxo quando ela participou do festival, aos 21 anos. O diretor é ainda acusado de mais três casos de assédio sexual nos bastidores do evento. Schiappa disse que as medidas estão sendo tomadas não apenas para proteger as atrizes, mas também todas as mulheres que trabalham dentro ou em torno da indústria cinematográfica. O festival de cinema ainda não divulgou detalhes do programa. A iniciativa foi revelada após o diretor artístico de Cannes, Thierry Fremaux, afirmar que o festival de cinema iria rever suas práticas depois da revelação dos casos de Weinstein. Ao mesmo tempo, o festival decidiu convidar o diretor Lars von Trier a participar da programação deste ano com seu novo filme, “The House that Jack Built”, que será exibido fora de competição. Seu retorno acontece em meio a escândalos sexuais cometidos em seu estúdio e graves acusações de abusos, reveladas numa reportagem da revista The New Yorker e por uma denúncia da cantora Bjork, inspirada pelo movimento #MeToo. No caso de Bjork, os abusos teriam acontecido durante as filmagens de “Dançando no Escuro”, musical que rendeu a Palma de Ouro ao diretor no festival de 2000. Ela compartilhou nas redes sociais algumas das propostas indecentes que ouviu e descreveu explosões de raiva do “dinarmaquês” (que ela não nomeia) por se recusar a ceder. Já a jornalista Anne Lundtofte descreveu, na reportagem da New Yorker, o “lado negro” da companhia de produção Zentropa, criada pelo diretor. Segundo a denúncia, Von Trier obrigava todos os empregados da Zentropa a se despirem na sua frente e irem nadar nus com ele e seu sócio, Peter Aalbaek Jensen, na piscina do estúdio. Em novembro, a polícia da Dinamarca iniciou uma investigação sobre denúncias de assédio na Zentropa. Entrevistadas pelo jornal dinamarquês Politiken, nove ex-funcionárias revelaram que pediram demissão por não aguentarem se submeter ao assédio sexual e bullying diários. Elas também apontaram Peter Aalbaek Jensen, ex-CEO do estúdio, como um dos principais assediadores. Ou seja, a decisão de “perdoar” Von Trier, que estava banido do festival por comentários impróprios sobre Hitler, não poderia ter acontecido no pior momento possível, em franco contraste com as reivindicações do movimento #MeToo. O Festival de Berlim também teve a mesma postura contraditória em relação a discursos favoráveis ao #MeToo e participação de um cineasta acusado de abusos e condenado por agressão a uma atriz, o sul-coreano Kim Ki-Duk.

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    Bill Cosby é considerado culpado em julgamento por abuso sexual

    26 de abril de 2018 /

    A julgamento do ator Bill Cosby terminou nesta quinta-feira (26/4), com o veredito de culpado do júri, que considerou verdadeira a única denúncia de estupro contra ele que ainda não tinha prescrito. O juiz O’Neill permitiu que Cosby ficasse em liberdade até o anúncio da sentença, que será feito nos próximos meses. Cosby pode chegar até a 30 anos de prisão. Foi a segunda vez que Andrea Constand, de 45 anos, confrontou o comediante de 80 anos no tribunal na Filadélfia. Na primeira vez, o júri não foi capaz de chegar a um veredicto, o que levou a uma anulação e, a pedido da promotoria, a um segundo julgamento. Desta vez, o júri conseguiu unanimidade para a condenação. Constand é apenas uma das cerca de 50 mulheres que acusaram o comediante americano, que ficou famoso por desempenhar o papel de um patriarca sábio no sucesso televisivo “The Cosby Show”. Mas as demais denúncias de abusos sexuais datam de décadas. A acusação de Constand era a única recente o suficiente para instaurar processo criminal. Ela relatou que na época do suposto ataque trabalhava na Temple University, universidade que Cosby patrocinava, como treinadora da equipe de basquete. Ela disse ter ido à casa do ator para discutir uma possível mudança de carreira. Cosby teria aproveitado para lhe dar três pílulas azuis, que disse serem para relaxá-la. Segundo seu testemunho, as pílulas a fizeram se sentir tonta, e Cosby a levou até um sofá e a deitou. “A próxima coisa que eu lembro, eu estava meio acordada”, disse Constand. “Minha vagina estava sendo penetrada com bastante força. Eu senti meus seios sendo tocados. Ele colocou minha mão em seu pênis e se masturbou com minha mão. Eu não era capaz de fazer nada.” Cosby tem repetidamente negado qualquer ato irregular e disse que qualquer encontro sexual que teve foi consensual. Seus advogados descreveram Constand como uma vigarista que busca dinheiro. O caso já tinha rendido uma fortuna a Constand em 2005. Na época, o ator alcançou um acordo com a promotoria para indenizar a mulher pela via civil e evitar um processo criminal. Durante o julgamento, foi revelado que Cosby pagou US$ 3,38 milhões a Constand como parte desse acordo civil.

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    Lars Von Trier é “perdoado” e volta ao Festival de Cannes em meio à denúncias de abuso sexual

    19 de abril de 2018 /

    O diretor dinamarquês Lars von Trier está de volta ao Festival de Cannes, apenas sete anos e dois filmes depois de ser considerado “persona non grata” no evento. Seu novo filme, “The House that Jack Built”, será exibido fora de competição. Seco, o comunicado diz apenas isso, além de citar a decisão do presidente do festival. “Pierre Lescure, presidente do Festival, e seu conselho de administração decidiram acolher o retorno do diretor dinamarquês Lars von Trier, Palma de Ouro de 2000, na mostra oficial. Seu novo filme será exibido fora de competição”, diz a íntegra da nota. “Pierre Lescure trabalhou muito nos últimos dias para tentar retirar o status de persona non grata” do dinamarquês, acrescentou Thierry Frémaux, diretor geral do festival. Von Trier tinha sido banido em 2011, após afirmar, na entrevista coletiva da première de “Melancolia”, que tinha “simpatia” por Hitler. Apesar de um pedido de desculpas, justificado por sua dificuldade com a língua inglesa, ele foi expulso do festival e declarado “persona non grata” na Croisette, uma punição sem precedentes. Apesar disso, “Melancolia” permaneceu na competição e rendeu o prêmio de Melhor Atriz para a americana Kirsten Dunst. Seu retorno acontece em meio a escândalos sexuais cometidos em seu estúdio e graves acusações de abusos, reveladas numa reportagem da revista The New Yorker e por uma denúncia da cantora Bjork, inspirada pelo movimento #MeToo. No caso de Bjork, os abusos teriam acontecido durante as filmagens de “Dançando no Escuro”, musical que rendeu a Palma de Ouro ao diretor no festival de 2000. Ela compartilhou nas redes sociais algumas das propostas indecentes que ouviu e descreveu explosões de raiva do “dinarmaquês” (que ela não nomeia) por se recusar a ceder. Já a jornalista Anne Lundtofte descreveu, na reportagem da New Yorker, o “lado negro” da companhia de produção Zentropa, criada pelo diretor. Segundo a denúncia, Von Trier obrigava todos os empregados da Zentropa a se despirem na sua frente e irem nadar nus com ele e seu sócio, Peter Aalbaek Jensen, na piscina do estúdio. Em novembro, a polícia da Dinamarca iniciou uma investigação sobre denúncias de assédio na Zentropa. Entrevistadas pelo jornal dinamarquês Politiken, nove ex-funcionárias revelaram que pediram demissão por não aguentarem se submeter ao assédio sexual e bullying diários. Elas também apontaram Peter Aalbaek Jensen, ex-CEO do estúdio, como um dos principais assediadores. Ou seja, a decisão de “perdoar” Von Trier não poderia ter acontecido no pior momento possível, em franco contraste com as reivindicações do movimento #MeToo. “The House That Jack Built” traz Matt Dillon (série “Wayward Pines”), Riley Keough (“Mad Max: Estrada da Fúria”), Uma Thurman (“Ninfomaníaca”) e Bruno Ganz (“O Leitor”) numa história de serial killer.

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    Atriz de Julie e os Fantasmas sofre assédio sexual em cinema de shopping de São Paulo

    17 de abril de 2018 /

    A atriz Milena Martines, que viveu a jovem Thalita na série “Julie e os Fantasmas”, programa infantil da Band e Nickelodeon, relatou ter sofrido assédio sexual durante uma sessão de cinema em uma sala da rede Cinemark no shopping Eldorado (zona oeste de São Paulo), na tarde da última segunda-feira (16/4). Ela registrou Boletim de Ocorrência nesta terça e relatou o ocorrido em vídeo no Instagram Stories. Segundo o relato, a atriz de 26 anos foi assistir ao filme “Rampage – Destruição Total” e contou que a sala estava praticamente vazia, quando um homem de aparentemente 50 anos sentou-se na mesma fileira dela e começou a se masturbar. “Comecei a reparar que ele estava olhando para mim, me observando […] Quando olhei, ele estava com a calça aberta, se masturbando dentro do cinema do meu lado. Na hora fiquei sem reação, travei. Eu me senti superimpotente”, ela contou no vídeo. Milena também disse ter sentido medo de o homem reagir ou estar armado e mudou de fileira. Sentou-se ao lado do outro rapaz que assistia ao filme para se proteger. Ao mesmo tempo, o homem que se masturbava levantou-se e saiu da sala. Ao final da sessão, a atriz contou o caso ao rapaz e pediu para sair acompanhada, temendo que o homem estivesse à sua espera. Ela disse ter procurado uma gerente do Cinemark e se revoltou com a resposta. “Eles me disseram que ‘acham’ que sabe quem é, que não foi a primeira vez que isso aconteceu e, por não ser a primeira vez, questionei: ‘Como vocês deixam-no entrar no cinema?’. ‘Tem que vender, porque nunca pegou no flagra’. Conclusão: esse senhor vai continuar a comprar ingressos no Cinemark, entrando na sala e fazendo isso com as pessoas. E se eu estivesse sozinha, será que ele ia ficar só se masturbando?”, questionou Milena no vídeo. Veja abaixo uma captura da tela do vídeo, em que Milena marcou o perfil do Cinemark para obter uma posição oficial. Oficialmente, o Cinemark garantiu que “lamenta o ocorrido” e informou que “reforçou os procedimentos de segurança para que casos semelhantes não ocorram novamente”.

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    Acusadora de Bill Cosby descreve estupro no julgamento do comediante

    14 de abril de 2018 /

    A acusadora que levou Bill Cosby a julgamento por abusos sexuais testemunhou no tribunal da Pensilvânia na sexta-feira (13/4). E repetiu diante do juiz que o comediante a drogou e a estuprou em 2004, e só não falou nada antes porque ficou com medo, já que ele era famoso e ninguém nunca tinha o denunciado por violência sexual. Foi a segunda vez que Andrea Constand, de 45 anos, confrontou o comediante de 80 anos no tribunal na Filadélfia. Na primeira vez, o júri não foi capaz de chegar a um veredicto, o que levou a um segundo julgamento. Ela é apenas uma das cerca de 50 mulheres que acusaram o comediante americano, que ficou famoso por desempenhar o papel de um patriarca sábio no sucesso televisivo “The Cosby Show”. Mas as demais denúncias de abusos sexuais datam de décadas. A acusação de Constand é a única que não prescreveu e que poderia instaurar processo criminal. Constand relatou que na época do suposto ataque trabalhava na Temple University, universidade que Cosby cursou. Ela disse ter ido à casa do ator para discutir uma possível mudança de carreira. Cosby teria aproveitado para lhe dar três pílulas azuis, que disse serem para relaxá-la. Ela testemunhou que as pílulas a fizeram se sentir tonta, e que Cosby a levou até um sofá e a deitou. “A próxima coisa que eu lembro, eu estava meio acordada”, disse Constand. “Minha vagina estava sendo penetrada com bastante força. Eu senti meus seios sendo tocados. Ele colocou minha mão em seu pênis e se masturbou com minha mão. Eu não era capaz de fazer nada.” Cosby tem repetidamente negado qualquer ato irregular e disse que qualquer encontro sexual que teve foi consensual. Seus advogados descreveram Constand como uma vigarista que busca dinheiro.

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    Sindicato dos Atores proíbe testes de Hollywood em hotéis e residências

    12 de abril de 2018 /

    O Sindicato dos Atores dos Estados Unidos, conhecido pela sigla SAG-AFTRA, resolveu proibir testes de elenco em quartos de hotel e residências particulares após as inúmeras denúncias de assédio sexual em Hollywood. O fim do atalho para o teste do sofá consta de um Código de Conduta publicado pela entidade nesta quinta (12/4). “O SAG-AFTRA se opõe que audições, entrevistas e reuniões profissionais similares sejam realizadas em quartos de hotel ou residências privadas”, diz o texto, publicado no site do sindicato. “Exortamos que produtores e outros responsáveis na tomada de decisões, com influência e controle da carreira profissional de outros, PAREM de ter essas reuniões profissionais nesses locais de alto risco e busquem alternativas de locais mais apropriados.” O sindicato também pediu para os agentes de talentos que tampouco marquem esse tipo de reunião para seus clientes, e recomendou aos atores que, caso seja impossível mudar o local, compareçam às reuniões acompanhados de uma pessoa de confiança. A proibição é uma forma de evitar a repetição de casos como o de Harvey Weinstein, que usava hotéis para abordar sexualmente jovens atrizes. A maioria das denúncias contra o produtor revelou que ele convidava atrizees para seu quarto de hotel com a desculpa de falar de trabalho e tirava a roupa, oferecia massagens, ou pedia que elas o vissem se masturbar, tudo com promessas de fama, ou ameaças de arruinar suas carreiras. Há também acusações sobre testes em residências, como as denúncias contra Steven Seagal, entre outros. “Estamos comprometidos a enfrentar o cenário que permitiu que predadores explorassem a portas fechadas várias atrizes sob a aparência de uma reunião profissional”, declarou Gabrielle Carteris, presidente do SAG-AFTRA, que representa 160 mil atores e outros profissionais do entretenimento e da mídia.

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    Rampage será último filme produzido por Brett Ratner na Warner, após acusações de assédio

    11 de abril de 2018 /

    A Warner Bros anunciou que está oficialmente encerrada sua parceria com a produtora RatPac-Dune Entertainment, que tem entre seus sócios Brett Ratner, cineasta envolvido em acusações de abusos sexuais. “Rampage – Destruição Total”, que chega aos cinemas neste fim de semana, será o último lançamento produzido por Ratner no estúdio. Ele já tinha se afastado das produções da Warner em novembro, mas na época dizia que tinha sido por vontade própria. Em comunicado sucinto, o produtor afirmou: “Tendo em vista as alegações feitas, eu escolho pessoalmente me afastar de todas as atividades relacionadas à Warner Bros. Não quero trazer impactos negativos ao estúdio até que estas questões pessoais sejam resolvidas”. O cineasta foi denunciado por abusar sexualmente seis mulheres, entre elas as atrizes Olivia Munn (“X-Men: Apocalipse”) e Natasha Henstridge (“A Experiência”). Ratner também foi acusado de homofobia pela atriz Ellen Page, por seu comportamento durante as filmagens de “X-Men: O Confronto Final” (2006), que ele dirigiu para a Fox. A RatPac tinha uma parceria bem-sucedida com a Warner, ajudando a financiar filmes premiados com o Oscar, como “Gravidade” (2013), “Mad Max: Estrada da Fúria” (2015) e “O Regresso” (2015), além das recentes produções de super-heróis da DC Comics, entre eles “Mulher-Maravilha” (2017). Por isso, assim que as várias alegações de assédio sexual vieram à tona, surgiram boatos de que Gal Gadot teria se recusado a filmar “Mulher-Maravilha 2” se ele continuasse como produtor. Diante de um inevitável impasse, a Warner anunciou que estava cortando os laços com Ratner. O contrato de parceria, que se estendia apenas até 2018, não foi renovado. Graças a isso, Gadot veio a público dizer que “a decisão já estava tomada” antes que ela ou outros integrantes de “Mulher-Maravilha” se mobilizassem em torno de algum ultimato.

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    Com 40 denúncias de abuso sexual, James Toback escapa da Justiça por prescrição

    10 de abril de 2018 /

    A promotoria de Los Angeles descartou os processos contra o cineasta James Toback por denúncias de assédio e abuso sexual. Mas não foi por falta de provas. O arquivamento aconteceu por prescrição. Cerca de 40 mulheres acusaram o diretor de má conduta sexual, mas a maioria dos casos prescreveu. Diante da perspectiva da impunidade, o escritório da promotoria enviou para a imprensa os documentos sobre as denúncias de assédio e abuso, ocorridos entre 1978 e 2008. Em uma delas, uma mulher não identificada afirma que, em 2008, o diretor “esfregou sua virilha contra sua perna nua até ejacular”. Ela tinha previsto dar um depoimento à Promotoria, mas não se apresentou, indicou o documento. Outra denunciante, também não identificada, indicou que o diretor se masturbou quatro vezes em sua presença durante uma reunião no hotel Bervely Hills em 1993. Também disse que Toback esfregou seu pênis contra sua perna. Este tipo de crime, detalhou a Promotoria, prescreve depois de um ano nos Estados Unidos. Entre as atrizes mais famosas a denunciar Toback, estão Selma Blair e Rachel McAdams. Em entrevista ao programa The Talk, Blair disse que esperava ver o diretor na prisão, após passar “17 anos com medo de James Toback”, que a ameaçou de morte. “Ele disse que me colocaria num sapato de cimento e furaria meus olhos com canetas se eu contasse para alguém”, ela afirmou. O mais recente filme de Toback foi “The Private Life of a Modern Woman” (2017). Estrelado por Sienna Miller, chegou a ser exibido no Festival de Veneza.

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