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Remake de “Emmanuelle” ganha primeiro trailer
Novo filme reimagina o clássico erótico dos anos 1970 com atriz de "Retrato de uma Jovem em Chamas"
Remake de “Emmanuelle” vai abrir Festival de San Sebastian
Nova versão do clássico erótico tem direção da francesa Audrey Diwan e explora a busca por prazer na era pós #MeToo
Atriz de “Retrato de Uma Jovem em Chamas” será a nova Emmanuelle
A atriz Noémie Merlant, conhecida por seu papel em “Retrato de Uma Jovem em Chamas” (2019), será a nova Emmanuelle do cinema. Ela vai substituir a atriz Léa Seydoux (“Azul É a Cor Mais Quente”), anteriormente escalada para o papel. Merlant não é estranha a histórias de cunho sexual. Além de “Retrato de Uma Jovem em Chamas”, sobre uma pintora e uma modelo que se apaixonam em uma ilha isolada no final do século 18, ela também estrelou o drama “Curiosa” (2019), uma história sobre liberdade sexual, e “Jumbo” (2019), que mostra uma jovem tímida que trabalha em um parque de diversões e se apaixona por um dos brinquedos – chegando a fazer sexo com a máquina. Mais recentemente, ela foi vista na comédia “L’innocent” (2022) e no drama “Tár” (2022). “Ela é uma escolha artística pura, óbvia, como foi Anamaria Vartolomei em meu filme anterior”, disse a diretora Audrey Diwan, que ganhou o Leão de Ouro no Festival de Veneza por “O Acontecimento” (2021), um filme sobre aborto passado nos anos 1960. “Eu amo Léa Seydoux, quero fazer um filme com ela um dia. Mas para mim, ela não era a personagem que eu imaginava. De ‘Retrato de uma Jovem em Chamas’ a ‘Tár’, nunca deixei de me deixar seduzir pela força da atuação de Noémie. Ela abraça a ideia da personagem, capaz de desempenhar ao mesmo tempo a autoridade e a sedução. Noémie redefine a mulher francesa. Sua atitude, seu sorriso, aquela pitada de insolência que sempre vem à tona. Também sou sensível à ideia de encontrar na minha atriz uma parceira intelectual, aquela com quem crio a personagem. O filme requer um enorme envolvimento, confiança mútua. E eu sei que encontrei a pessoa certa”. Como diretora, Diwan explicou que pretende priorizar o ponto de vista feminino da trama. “Adoro histórias contadas por meio do corpo”, disse Diwan ao site Deadline. “Com ‘O Acontecimento’, passei os últimos anos explorando a ideia da dor. Então, eu diria que ‘naturalmente’ eu queria explorar o prazer. Gostaria de devolver-lhe as suas cartas de nobreza, gosto de filmar o corpo olhando-o com atenção mas não de forma provocativa. E quero abraçar uma gramática própria da noção de erotismo. O erotismo se baseia tanto no que mostramos quanto no que escondemos. É daí que vem a emoção.” Além de dirigir, Diwan também escreveu o roteiro da nova versão, ao lado de Rebecca Zlotowski (“A Prima Sofia”). “Inicialmente, quando escrevo, sempre sinto a necessidade de buscar uma conexão íntima com a história”, disse a diretora. “Então meu filme vai se passar nos dias de hoje, e Emmanuelle é uma mulher que tem quase a minha idade. Quis explorar a busca dela por prazer, o que ela representa quando você já abriu um caminho na vida. Quando não estamos em descoberta, mas em pesquisa. Com minha co-roteirista Rebecca Zlotowski, imaginamos uma mulher que tem poder, que lutou para escapar, escalou sua montanha e também construiu uma armadura para si mesma. Ela se sente sozinha. Mas como sair da solidão? ‘Emmanuelle’ é a história de uma mulher tentando se deixar ir. Todo o filme é sobre traçar um caminho para o outro.” Em relação à trama, Diwan explicou que a história vai se passar num hotel de luxo em Hong Kong, onde a protagonista trabalha. “Gosto da ideia dos corredores onde meus personagens se tocam, se encontram, se procuram”, contou ela. “Além da questão dos corpos, quero explorar a idea de um mundo que formata qualquer forma de relacionamento, buscar como esse sistema pode dar errado, como nos conectamos com os outros, como tocamos nossa própria vulnerabilidade. O que tecem entre eles laços cada vez mais profundos. Com um estranho em particular, um cliente do hotel. Mas não direi mais por enquanto. Este é o princípio, o que mostramos e o que escondemos.” Clássico do cinema erótico, o filme original chegou a ser proibido no Brasil pela ditadura militar e só foi liberado no começo da abertura política, seis anos depois de escandalizar o mundo. A produção de 1974 do diretor Just Jaeckin transformou a holandesa Sylvia Kristel na maior símbolo sexual da década pela quantidade de aventuras que protagonizou, tanto com homens quanto com mulheres, durante férias na Tailândia. O repertório era um verdadeiro manual de sexo, começando pelo seleto “mile high club” (sexo em avião). Silvia Kristel ficou tão famosa que até trabalhou em novela da Globo (“Espelho Mágico”) no período em que o público estava impedido de ver o filme no país. A trama, por sua vez, é baseada no livro “Joys of Woman”, escrito por Marayat Rollet-Andriane em 1959 e publicado com o pseudônimo Emmanuelle Arsan em 1967 – e rebatizado de “Emmanuelle” em seu lançamento no Brasil. Hoje, claro, o filme original perdeu a capacidade de escandalizar, mas suas cenas ainda continuam superando a trilogia “Cinquenta Tons de Cinza”. A expectativa é que a nova versão seja ainda mais picante, além de assumir em linhas mais claras a “subtrama” de empoderamento de Emmanuelle, a esposa entediada que descobre a liberdade sexual. A nova “Emmanuelle” ainda não tem data para chegar aos cinemas. Veja abaixo o trailer não explícito do filme original.
Just Jaeckin, diretor de “Emmanuelle”, morre aos 82 anos
O cineasta francês Just Jaeckin, que dirigiu o clássico erótico “Emmanuelle” (1974), faleceu na terça-feira (6/9) aos 82 anos na França, devido a uma longa doença. “Emmanuelle” foi o primeiro filme de sua carreira. Com filmagens realizadas na Tailândia e em Seychelles, a obra teve um orçamento de US$ 500 mil e arrecadou mais US$ 100 milhões nas bilheterias. Adaptação de um romance pseudobiográfico de 1959, escrito por Emmanuelle Arsan (pseudônimo de Marayat Rollet-Andriane), o filme transformou a modelo holandesa Sylvia Kristel no maior símbolo sexual da década de 1970 pela quantidade de aventuras que protagonizou, tanto com homens quanto com mulheres, durante férias na Tailândia. O repertório era um verdadeiro manual de sexo, começando pelo seleto “mile high club” (sexo em avião). Pouco importava que Kristel não se parecesse em nada com a eurasiana de cabelos longos descrita no livro. Para o bem e para o mal, ela jamais deixou de ser mencionada novamente sem a lembrança de “Emmanuelle”. Feito quando a atriz tinha 22 anos, o filme se tornou um fenômeno cultural. Foi visto por cerca de 650 milhões de pessoas em todo o mundo, apesar de ter sido proibido em diversos países – inclusive no Brasil – em razão de seu forte teor sexual. Mesmo sendo uma produção francesa, “Emmanuelle” chegou a ser banido por seis meses até na própria França. Mas, com a morte do presidente francês Georges Pompidou, um novo secretário de Estado da Cultura, Michel Guy, permitiu que o filme chegasse na íntegra aos cinemas, tornando-se a maior bilheteria francesa de todos os tempos, ficando em cartaz por 13 anos ininterruptos em Paris. O produtor Yves Rousset-Rouard decidiu confiar o projeto a um jovem diretor e escolheu Just Jaeckin, fotógrafo renomado, mas sem experiência como cineasta. A repercussão do filme o marcou como um especialista em filmes do gênero. Ele levou para as telas outros clássicos eróticos, como as adaptações literárias de “A História de O” (1975), com Corinne Cléry, e “O Amante de Lady Chatterley” (1981), de novo com Sylvia Kristel, entre outros filmes. Mas sua carreira foi curta, encerrada exatamente dez anos após “Emmanuelle”, com a adaptação dos quadrinhos eróticos “As Aventuras de Gwendoline no Paraíso” (1984), na época em que o cinema erótico perdeu público para os vídeos de sexo explícito. O fato de ter feito filmes adultos o impediu de se diversificar numa época bem mais intransigente que os dias atuais. Mesmo assim, ele dirigiu um clipe de Elton John, “Who Wears These Shoes?”, em 1984. Nos últimos anos, Just Jaeckin atuava como proprietário, ao lado da esposa, de uma galeria de arte em Paris onde os dois exibiam basicamente suas próprias esculturas e pinturas. Ele manteve a amizade com Kristel ao longo dos anos. E lamentou muito quando ela morreu em 2012, vítima de câncer, aos 60 anos. “Sylvia era uma mulher maravilhosa, muito pura, muito ingênua. Fazia jus a seu sobrenome, ‘Kristel’. Ela foi engolida, como eu, pelo choque que ‘Emmanuelle’ causou. Isso a marcou, foi muito difícil para ela”, ele disse na época. Veja abaixo o trailer não explícito da “Emmanuelle” original.
Léa Seydoux será a nova Emmanuelle do cinema
A atriz Léa Seydoux, que escandalizou puritanos com “Azul É a Cor mais Quente”, antes de seduzir James Bond, será a nova Emmanuelle do cinema. Clássico do cinema erótico, o filme original chegou a ser proibido no Brasil pela ditadura militar e só foi liberado no começo da abertura política, seis anos depois de escandalizar o mundo. Produção de 1974 do diretor Just Jaeckin, o filme transformou a holandesa Sylvia Kristel na maior símbolo sexual da década pela quantidade de aventuras que protagonizou, tanto com homens quanto com mulheres, durante férias na Tailândia. O repertório era um verdadeiro manual de sexo, começando pelo seleto “mile high club” (sexo em avião). Silvia Kristel ficou tão famosa que até trabalhou em novela da Globo (“Espelho Mágico”) no período em que o público estava impedido de ver o filme no país. A trama, por sua vez, é baseada no livro “Joys of Woman”, escrito por Marayat Rollet-Andriane em 1959 e publicado com o pseudônimo Emmanuelle Arsan em 1967 – e rebatizado de “Emmanuelle” em seu lançamento no Brasil. Hoje, claro, o filme original perdeu a capacidade de escandalizar, mas algumas cenas ainda continuam superando a trilogia “Cinquenta Tons de Cinza”. A expectativa é que uma nova versão seja ainda mais picantes, além de assumir em linhas mais claras a “subtrama” de empoderamento de Emmanuelle, a esposa entediada que descobre a liberdade sexual. A nova produção será dirigida por uma mulher, o que tende a priorizar o ponto de vista feminino da trama. A direção está a cargo da cineasta Audrey Diwan, que ganhou o Leão de Ouro do último Festival de Veneza por “L’événement”, um filme sobre aborto passado nos anos 1960. Segundo o site The Hollywood Reporter, o projeto do filme será apresentado ao mercado pela produtora francesa Wild Bunch International e a agência de talentos CAA durante o Festival de Cinema de Cannes, que começa nesta terça (17/5), com o objetivo de fechar parcerias e antecipar vendas internacionais. Veja abaixo o trailer não explícito do filme original.







