Priscilla Presley é acusada em processo de ter matado a própria filha
Ação movida na Califórnia pede US$ 50 milhões e alega interesse na herança de Elvis
Americana admite fraude em tentativa de se apropriar de mansão de Elvis Presley
Lisa Findley forjou documentos para alegar dívida da família Presley e tentar vender Graceland
Lindsay Lohan fará cinebiografia de Ann-Margret, atriz de “Tommy” e amor de Elvis
Atriz revelou detalhes do projeto, que retratará o romance com o Rei do Rock
Mulher é presa por tentar fraudar herdeiros de Elvis Presley e roubar Graceland
Lisa Jeanine Findley enfrenta acusações de esquema para venda fraudulenta da famosa mansão do Rei do Rock
Neta de Elvis impede leilão da mansão de Graceland na Justiça
A atriz Riley Keough conseguiu a suspensão da venda após denunciar os responsáveis por fraude criminal
Taylor Swift quebra recorde de 60 anos dos Beatles na parada de sucessos dos EUA
A cantora conseguiu ultrapassar o maior número de semanas acumuladas no topo da Billboard 200 em todos os tempos
Elvis Presley fará primeira turnê mundial em 2024 graças à inteligência artificial
Elvis Presley vai voltar aos palcos em sua primeira turnê após a morte em 1977. Os shows começam por Londres em novembro, mas também acontecerão em Las Vegas, Berlim e Tóquio, graças aos avanços da tecnologia dos hologramas aliados à Inteligência Artificial. Intitulada Elvis Evolution, será a primeira turnê mundial do Rei do Rock, que nunca se apresentou comercialmente fora da América do Norte durante sua vida. Os shows exibirão uma imagem hiper-realista do cantor interpretando seu repertório clássico, graças à consulta, processamento e virtualização de milhares de vídeos e fotos do artista. A iniciativa tem apoio da Authentic Brands Group, empresa que detém os direitos de imagem do músico e gerencia seu patrimônio. Já a realização está a cargo da Layered Reality, que ingressa num mercado cada vez lucrativo. Há 18 meses, um espetáculo similar do grupo Abba, “Abba Voyage”, lotou o Parque Olímpico de Stratford e se tornou um dos maiores sucessos recentes de público da capital inglesa. A diferença é que, na ocasião, os quatro membros vivos do ABBA participaram da produção de seu show, ao lado da produtora sueca Pophouse e da empresa de efeitos visuais Industrial Light & Magic, que conquistou diversos Oscars pelo visual da franquia “Star Wars” e outros filmes. A banda Kiss também revelou recentemente que continuará a se apresentar com avatares digitais, após anunciar a aposentadoria dos palcos no ano passado, num novo acordo com Pophouse. As performances do gênero têm aumentado depois que experiências pioneiras, incluindo hologramas de Tupac, Whitney Houston e Michael Jackson, provaram-se viáveis no passado. Mas foi a turnê completa do Abba que chamou atenção para o apelo comercial da tecnologia. A turnê foi um sucesso de vendas, com mais de 1,5 milhões de ingressos vendidos e receitas de mais de US$ 150 milhões.
Estreias | Animações “Patos!” e “Wish” chegam aos cinemas
Duas animações são as principais estreias de cinema desta quinta (4/1). A Disney esperou 40 dias para lançar “Wish” no Brasil e, mesmo assim, escolheu uma data em que sua animação original terá que disputar público com uma concorrente de peso. “Patos” é um lançamento recente da Illumination/Universal e em 13 dias fez muito mais sucesso nos EUA, tanto nas bilheterias quanto com a crítica especializada. Os cinemas também vão receber a cinebiografia de Priscilla Presley, premiada no Festival de Veneza, e mais dois títulos. Confira abaixo as novidades da programação. PATOS! Como indica o título nacional, a nova animação da Illumination (criadora dos Minions) segue uma família de patos, os Mallard, que vivem em um lago na Nova Inglaterra, nos EUA. O cauteloso pai da família, Mack Mallard, prefere permanecer nas margens seguras de seu lago, mas sua esposa aventureira Pam e seus filhos, Dax e Gwen, anseiam por explorar o mundo. Eventualmente, a família decide embarcar em uma migração de inverno para a Jamaica, dando início a uma série de aventuras e descobertas. Embora siga uma fórmula convencional, o longa se destaca pelo seu estilo visual inovador. Diferente de muitas produções animadas contemporâneas, “Patos!” apresenta uma estética texturizada que transmite uma sensação menos artificial. As paisagens vistas do ar e a paleta de cores mais suaves criam uma atmosfera única, com sombras mais amenas e um efeito quase aquarelado. Essa abordagem é um reflexo das preferências do diretor francês Benjamin Renner, conhecido por filmes animados encantadores e pessoais como “Ernest & Celestine” (2012) e “A Raposa Má” (2017). A narrativa também é enriquecida pelo roteiro de Mike White (criador de “The White Lotus”), que faz a jornada dos Mallards ser pontuada por momentos de humor sofisticado o suficiente para entreter os adultos, enquanto mantém a história acessível e divertida para o público mais jovem. O elenco de dubladores originais inclui Kumail Nanjiani (“Eternos”) e Elizabeth Banks (“As Panteras”) como os pais, e Caspar Jennings (“O Solado que Não Existiu”) e a estreante Tresi Gazal como seus filhos. Além disso, Awkwafina (“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”) empresta sua voz áspera a uma pomba durona de Nova York, enquanto Danny DeVito (“Mansão Mal-Assombrada”) e Keegan-Michael (“Shmigadoon!”) vivem o Tio Dan e um papagaio jamaicano. WISH – O PODER DOS DESEJOS Feita para celebrar o centenário da Disney, a animação explora a Estrela dos Desejos de seus desenhos clássicos e é conscientemente estruturada como as fábulas tradicionais do estúdio, mas com uma abordagem moderna. Esse era uma vez se passa no reino utópico de Rosas, governado pelo monarca feiticeiro Magnifico (voz original de Chris Pine, de “Mulher-Maravilha”). Neste mundo, Magnifico confisca os desejos mais caros de seu povo, guardando-os e ocasionalmente concedendo um. A trama se desenrola quando a adolescente Asha (com a voz de Ariana DeBose, de “Amor, Sublime Amor”) percebe que privar as pessoas de seus sonhos não é a base para uma sociedade feliz. Ela deseja uma mudança fundamental no reino, o que faz uma estrela cair do céu e desencadear os eventos centrais do filme. O elenco de dubladores originais também destaca Alan Tudyk (“Resident Alien”) como a voz do bode de estimação de Asha, chamado Valentino – cujo dom de falar é concedido pela estrelinha. A narrativa luta para encontrar seu lugar, não conseguindo evocar eficazmente o passado para funcionar como uma homenagem, nem ser suficientemente irreverente ou inovadora para justificar suas referências constantes. Refletindo essa encruzilhada, seu visual representa uma tentativa de homenagear as animações desenhada à mão e o presente digital da Disney, combinando animação tridimensional e bidimensional. No entanto, a execução não alcança a harmonia desejada, resultando em uma estética que parece pouco convincente e desconexa. Para completar, o filme é um musical como os desenhos à moda antiga, mas sua trilha sonora tem pouco apelo e originalidade, parecendo mais um produto feito por encomenda de conglomerado do que de inspiração artística. O resultado foi um fracasso de crítica (48% no Rotten Tomatoes) e nas bilheterias de cinema da América do Norte, onde a produção orçada em US$ 200 milhões arrecadou apenas US$ 61 milhões em 40 dias – menos que “Patos” em 13 dias. PRISCILLA A biografia dirigido por Sofia Coppola explora a complexidade da vida de Priscilla Beaulieu Presley, interpretada por Cailee Spaeny (“Jovens Bruxas: Nova Irmandade”). A narrativa começa quando Priscilla, com apenas 14 anos, conhece o ícone do rock Elvis Presley, interpretado por Jacob Elordi (“Saltburn”), em uma festa perto de uma base militar dos EUA na Alemanha Ocidental. A história segue a evolução do relacionamento deles, desde o encantamento inicial de Priscilla até os desafios de uma vida compartilhada com uma superestrela. O filme, adaptado da memória de Priscilla Presley, “Elvis e Eu”, apresenta uma visão dupla: a experiência pessoal de Priscilla e uma perspectiva moderna que questiona a natureza de seu relacionamento com Elvis. Coppola captura a solidão e o isolamento de Priscilla, uma mulher presa no brilho e nas expectativas de sua época. Criado em um mundo de papéis de gênero rígidos, Elvis espera que Priscilla cumpra o papel tradicional de esposa. A narrativa destaca a luta da protagonista para se adaptar a esse ideal feminino, evidenciado nas escolhas de figurino, com roupas sofisticadas e, conforme a história evolui, até a expressão de sua independência através de estampas que Elvis desaprovava. O filme explora a complexidade dessa relação, evitando rótulos simplistas e destacando as estruturas de poder em torno do cantor, que influenciam todas as suas relações. “Priscilla” é uma representação artística da jornada de Priscilla através de um casamento difícil. A história se desenvolve de forma gradual, com o impacto tóxico de Elvis corroendo lentamente o casamento, enquanto celebra a autodescoberta feminina e os desafios de formar uma identidade própria. O desempenho no papel-título rendeu a Cailee Spaeny o troféu de Melhor Atriz no Festival de Veneza passado. DOGMAN A volta do diretor Luc Besson ao cinema após anos turbulentos, em que enfrentou e se livrou de um processo por violência sexual, gira em torno de Doug (Caleb Landry Jones), um personagem marginalizado e em cadeira de rodas, que prefere a companhia de cães aos humanos. O filme explora a jornada de Doug desde a infância traumática, onde sofreu abusos e foi confinado numa jaula com cães pelo próprio pai, até sua vida adulta, quando utiliza seu domínio sobre os cães para realizar atividades criminosas e, paralelamente, expressa-se artisticamente através de performances de drag queen. A narrativa é apresentada por meio de flashbacks, enquanto Doug relata sua história para uma psicóloga da prisão. O filme tem sido objeto de críticas pela sua abordagem da violência, que alguns consideram excessiva ou desnecessariamente gráfica. Esta violência não se limita apenas a cenas de ação física, mas também abrange a violência psicológica e emocional, retratando um protagonista que enfrenta traumas e adversidades desde a infância. As sequências são apresentadas de maneira crua e impactante, refletindo a realidade brutal do mundo em que Doug vive e as duras experiências que moldam seu caráter e escolhas. Por outro lado, é elogiado por seu aspecto visual distintivo. A cinematografia de Besson, conhecida por seu estilo único e sua habilidade em criar cenas visuais memoráveis, é um ponto forte da produção. O uso de cores, iluminação e composição das cenas contribui para criar uma atmosfera que é ao mesmo tempo sombria e esteticamente envolvente. Esses elementos visuais não apenas complementam a narrativa, mas também aprofundam a imersão do espectador no universo da tela. Em resumo, “Dogman” é um filme que provoca reações fortes. O MELHOR ESTÁ POR VIR O diretor italiano Nanni Moretti, vencedor da Palma de Ouro com “O Quarto do Filho” (2001), oferece ao público um filme dentro de um filme. Moretti não só dirige como também estrela o longa no papel de Giovanni, um diretor de cinema obstinado, representando uma figura narcisista e autodepreciativa. No coração da trama está um projeto cinematográfico ambientado em 1956, comandado por Giovanni, que retrata um momento crítico da história política: a invasão da Hungria pela União Soviética e a resposta conflitante dentro do Partido Comunista Italiano. Este enredo histórico é entrelaçado com as nuances da vida pessoal e profissional do diretor, incluindo sua relação conturbada com sua esposa e co-produtora Paola, interpretada por Margherita Buy, e suas reflexões sobre o estado atual do cinema e a influência de plataformas de streaming como a Netflix. Moretti, reconhecido por sua abordagem autoral e introspectiva, utiliza a obra como um meio de explorar e comentar – superficialmente – sobre o mundo do cinema, emulando a estrutura metafílmica de obras clássicas como “8½” de Federico Fellini. Assim como Fellini usou a obra-prima de 1963 para explorar as crises criativas e a vida de um diretor de cinema, Moretti faz algo semelhante, misturando sua biografia com a ficção. Ele cria uma obra que reflete sobre sua própria carreira, suas visões e experiências pessoais, colocando-se no centro da narrativa como um cineasta que luta contra as demandas comerciais e os desafios artísticos da indústria cinematográfica contemporânea. Apesar de ter elementos de comédia e momentos surrealistas, o filme não escapa da autoindulgência típica de projeto de vaidade. O apelo da obra depende muito da familiaridade do espectador com a filmografia de Moretti e seu apreço pelo próprio cineasta.
Ator de “A Barraca do Beijo” diz que filmes da trilogia são “ridículos”
O astro da trilogia “A Barraca do Beijo”, Jacob Elordi resolveu desdenhar dos filmes que lhe trouxeram evidência. Em entrevista à revista GQ, o ator classificou os filmes adolescentes da Netflix como “rídículos” e que nunca teve interesse em trabalhar nestas obras antes de ser escalado para o elenco. “Eu não queria fazer esses filmes antes de fazê-los. Esses filmes são ridículos. Eles não são universais. São um escape”, apontou Elordi. De acordo com o ator, quando lhe ofereceram o papel em “A Barraca do Beijo”, disseram para ele aceitá-lo com base no “toma lá, dá cá” de Hollywood. Em outras palavras, ele faria um filme mais popular para, depois, embarcar em um projeto que fosse mais do seu interesse. “Isto é uma armadilha. Porque pode se transformar em 15 para eles e nenhum para você. Você não tem ideias originais e está morto por dentro. Então é uma bela dança. O meu ‘um para eles’, eu consegui. Como que se preocupar com sua produção é pretensioso? Não se importar e conscientemente alimentar as pessoas com merda, sabendo que você está ganhando dinheiro com o tempo delas, que é literalmente a coisa mais valiosa que elas têm. Como isso é legal?”, completou. Os três filmes de A Barraca do Beijo foram lançados entre 2018 e 2021 pela Netflix, e além de Elordi ajudaram a popularizar Joey King. Rejeitou Superman Na entrevista, ele também disse que se recusou a participar dos testes para o papel de novo Superman do cinema. “Bem, eles me pediram para ler para o Superman. E disse imediatamente: ‘Não, obrigado.’ Isso é demais. Isso é muito sombrio para mim”. Depois dos três “A Barraca do Beijo”, Elordi foi fazer “Euphoria” e agora pode ser visto em “Priscilla”, de Sofia Coppola, no papel de Elvis Presley. O filme estreia no Brasil em 4 de janeiro. Jacob Elordi, A Barraca do Beijo, comédia teen, Joey King, Superman, Euphoria, Priscilla, Sofia Coppola, Elvis Presley, Netflix, streaming
Priscilla | Filha de Elvis odiava filme de Sofia Coppola sobre sua mãe: “Vingativo e desdenhoso”
Antes de seu falecimento, Lisa Marie Presley, filha de Elvis Presley, expressou sua insatisfação com a representação de seu pai no roteiro do novo filme de Sofia Coppola, “Priscilla”. Em emails enviados à diretora, descritos pela revista Variety, Lisa pediu que Sofia reconsiderasse sua visão sobre o personagem de Elvis, visando poupar sua família de constrangimentos públicos. Os emails foram enviados quatro meses antes de Lisa sofrer uma parada cardíaca fatal em janeiro. As mensagens de Lisa classificaram o roteiro como “surpreendentemente vingativo e desdenhoso”. Ela solicitou a Coppola que evitasse tensões na sua já frágil relação com sua mãe, Priscilla Presley – que é o foco do filme – e escrutínio sobre os netos vivos de Elvis – ela ainda lamentava a perda do filho Benjamin Keough, falecido em 2020. Críticas ao retrato de Elvis “Priscilla” é um filme biográfico baseado na autobiografia de 1985 de Priscilla Presley, “Elvis and Me”. O longa tem gerado debates pela maneira como retrata o relacionamento entre Elvis e Priscilla, iniciado na Alemanha em 1959, quando Priscilla tinha 14 anos e Elvis, 24. “Meu pai só aparece como um predador e manipulador. Como filha dele, não vejo nada do meu pai neste personagem”, escreveu Lisa em um dos emails enviados em setembro do ano passado. Lisa Marie Presley duvidava que sua mãe entenderia uma tradução moderna de sua experiência. “Estou preocupada que minha mãe não esteja vendo a nuance aqui ou percebendo a maneira como Elvis será percebido quando este filme sair”, ela escreveu em seus e-mails. “Sinto-me protetora com relação a minha mãe, que passou a vida inteira elevando o legado de meu pai. Estou preocupada que ela não entenda as intenções por trás deste filme ou o resultado que ele terá.” Ela chega a apelar ao fato da diretora ser filha de um cineasta famoso para ressaltar a importância de manter um legado de respeito em Hollywood. “Pensaria que, de todas as pessoas, você entenderia como isso se soaria”, escreveu, aludindo sua filiação ao diretor de “O Poderoso Chefão”, Francis Ford Coppola. “Por que você está vindo para cima do meu pai e da minha família?” Lisa ameaçou se posicionar publicamente contra o filme e a participação de sua mãe, que é creditada como produtora executiva. Sofia Coppola, por sua vez, expressou esperança de que Lisa mudasse de opinião após ver a versão final do filme, sublinhando o cuidado em honrar a história de Priscilla, ao mesmo tempo que apresenta Elvis com sensibilidade e complexidade. Premiação e repercussão O filme “Priscilla” foi premiado no Festival de Veneza com o troféu de Melhor Atriz para Cailee Spaeny (“Mare of Eastown”), intérprete da personagem-título, e recebeu críticas bastante positivas – 90% de aprovação no Rotten Tomatoes. Mas a imagem de Elvis, interpretado por Jacob Elordi (“Euphoria”), realmente sofreu alguns danos, permitindo ao público perceber a diferença de idade e a dinâmica do casal. A estreia no Brasil está marcada para 26 de dezembro. Veja o trailer abaixo.
Festival do Rio traz mais de 200 filmes para fãs de cinema
O Festival do Rio abre suas bilheterias para o público nesta sexta-feira (6/10), após reunir convidados na quinta para sua abertura com a animação espanhola “Atiraram no Pianista”, de Fernando Trueba e Javier Mariscal (do premiado desenho “Chico & Rita”). Até 15 de outubro, o festival exibirá mais de 200 filmes nacionais e internacionais para os fãs de cinema, encerrando-se com a première nacional de “Priscilla”, novo filme da diretora Sofia Coppola (“Maria Antonieta”) sobre o namoro e o casamento de Priscilla e Elvis Presley. O filme rendeu à Cailee Spaeny (“Mare of Eastown”) o prêmio de Melhor Atriz no recente Festival de Veneza deste ano. O principal destaque internacional da programação é “Pobres Criaturas”, novo filme de Yorgos Lanthimos estrelado por Emma Stone, que repetem a parceria em “A Favorita”. O filme foi o vencedor do Leão de Ouro no recente Festival de Veneza e é considerado um dos favoritos ao Oscar 2023. O evento ainda terá “Monster”, filme de Hirokazu Kore-eda que recebeu o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Cannes, assim como “Os Delinquentes”, de Rodrigo Moreno, “Cobweb”, de Jee-woon Kim, e “Segredos de um Escândalo”, feito por Todd Haynes, todos exibidos em Cannes. A programação também apresenta a estreia internacional do cineasta brasileiro Karim Aïnouz: o drama de época “Firebrand”, estrelado por Jude Law (“Sherlock Homes”) e Alicia Vikander (“A Garota Dinamarquesa”). Só entre as produções brasileiras, selecionadas para a Première Brasil, o evento reúne 90 filmes (incluindo curtas-metragens), que competem pelo troféu Redentor. A lista traz títulos “Sem Coração”, de Nara Normande e Tião, exibido em Veneza, e “Pedágio”, de Carolina Markowicz, que foi selecionado pelos festivais de Toronto e San Sebastián. Além destes, as obras biográficas de Gal Costa (“Meu Nome É Gal”) e de Sidney Magal (“Meu Sangue Ferve por Você”) farão suas estreias mundiais no festival, que também exibirá “Mussum – O Filmis”, vencedor do Festival de Gramado, e novas obras de cineastas consagrados como João Jardim (“As Polacas”), André Novais Oliveira (“O Dia que te Conheci”), Lírio Ferreira (“Onoff”) e Lúcia Murat (“O Mensageiro”). Confira a programação completa, com horários e locais de exibição, no site oficial: https://www.festivaldorio.com.br.
Priscilla, filme premiado de Sofia Coppola, vai encerrar Festival do Rio
A 25ª edição do Festival do Rio 2023, que acontece entre os dias 5 e 15 de outubro, anunciou seus filmes de abertura e encerramento. A abertura vai acontecer com animação espanhola “Atiraram no Pianista”, de Fernando Trueba e Javier Mariscal (do premiado desenho “Chico & Rita”). A produção conta a história do músico Francisco Tenório Jr., que integrava a banda de Vinicius de Moraes e Toquinho e desapareceu em Buenos Aires, em 1976, numa história que combina a leveza da bossa nova com a brutalidade das ditaduras militares. Já o encerramento ficará por conta de “Priscilla”, novo filme da diretora Sofia Coppola (“Maria Antonieta”). A cinebiografia conta a história do namoro e do casamento de Priscilla e Elvis Presley, e rendeu à Cailee Spaeny (“Mare of Eastown”) o prêmio de Melhor Atriz no recente Festival de Veneza. O elenco também destaca Jacob Elordi (“Euphoria”) como Elvis. O longa será exibido no dia 14 de outubro, cerca de dois meses antes de entrar oficialmente em cartaz no Brasil. Para completar, o encerramento do evento também contará com a exibição de “O Sequestro do Voo 375”, de Marcus Baldini (“Bruna Surfistinha”), que narra a história real do pior sequestro de avião do país, quando um terrorista tentou usar a aeronave num ataque suicida à Brasília.










