Diretor Sam Mendes anuncia projeto de quatro filmes sobre os Beatles
O cineasta da franquia 007 pretende realizar quatro longas diferentes, dedicados às jornadas individuais de cada um dos músicos da banda mais importante do rock
Intérprete da Princesa Diana vai estrelar nova versão de O Amante de Lady Chatterley
Premiada no Globo de Ouro e Critics Choice por sua interpretação como a Princesa Diana em “The Crown”, Emma Corrin vai estrelar outro papel feminino famoso, numa nova versão de “O Amante de Lady Chatterley”. O romance escandaloso de DH Lawrence segue a rica e privilegiada Lady Chatterley, casada com um homem que ela não ama, que se envolve em um tórrido caso com um guarda-caça em sua propriedade inglesa. O livro foi publicado originalmente na Itália e na França na década de 1920, mas não foi impresso nos Estados Unidos até 1959, sob a acusação de conter obscenidades. A história já foi filmada várias vezes, incluindo uma versão proibida para menores estrelada por Sylvia Kristel (a “Emmanuelle”) em 1981 e uma adaptação televisiva de 2015 com censura livre e Holliday Grainger (a Lucrezia de “Os Borgias”) no papel principal. A adaptação está cargo de roteirista David Magee (“As Aventuras de Pi”) e contará com direção da cineasta francesa Laure de Clermont-Tonnerre, diretora do filme “The Mustang” (2019) e das séries “Mrs. America” e “The Act”. As filmagens serão produzidas pela 3000 Pictures, uma nova produtora fundada por Elizabeth Gabler após a implosão da Fox 2000 Pictures – empresa extinta pela Disney durante sua aquisição das propriedades da 21st Century Fox. Emma Corrin também será vista em breve no drama “My Policeman” ao lado do cantor Harry Styles (“Dunkirk”), que ainda não tem previsão de estreia.
A Mulher da Janela: Netflix negocia lançar suspense estrelado por Amy Adams
A Netflix está finalizando um acordo de aquisição de “A Mulher da Janela”, suspense estrelado por Amy Adams (“A Chegada”) e dirigido por Joe Wright (“O Destino de uma Nação”). “A Mulher da Janela” era a última produção da Fox 2000, estúdio fechado pela Disney após completar a aquisição do acervo da 21st Century Fox, e tinha lançamento previsto para maio passado. Entretanto, a data coincidiu com o período de fechamento dos cinemas como prevenção contra a covid-19. Devido à pandemia, a Disney tem dado diferentes destinos para algumas de suas produções já finalizadas. Filmes de baixa classificação etária, como “Artemis Fowl: O Mundo Secreto” e “O Grande Ivan”, foram encaminhados para a plataforma Disney+ (Disney Plus). Mas títulos produzidos para o público mais velho começam a ser negociados com o mercado. Com a negociação com a Netflix, “A Mulher da Janela” não deverá mais chegar aos cinemas, assinalando um final amargo para a Fox 2000. Criado e comandado por Elizabeth Gabler desde 1999, o estúdio era especializado em filmes contemporâneos de médio orçamento. E lançou muitos sucessos, como “O Clube da Luta” (1999), “Nunca Fui Beijada” (1999), “Johnny & June” (2005), “O Diabo Veste Prada” (2006), “Marley & Eu” (2008), “A Culpa É Das Estrelas” (2014), “Joy: O Nome do Sucesso” (2015), “Ponte dos Espiões” (2015), “Estrelas Além do Tempo” (2016), “Com Amor, Simon” (2018) e “O Ódio que Você Semeia” (2018). Adaptação do best-seller homônimo de A.J. Finn, “A Mulher da Janela” é um suspense hitchcockiano, que combina “Janela Indiscreta” (1954) e “Um Corpo que Cai” (1958). Como não é a primeira vez que um filme junta as duas tramas, “Dublê de Corpo” (1984), de Brian De Palma, é outra inspiração óbvia. No filme, Adams vive Anna Fox, uma psicóloga infantil que mora sozinha em Nova York. Ela sofre de fobia por espaços públicos e locais abertos, e passa os dias em casa assistindo filmes e interagindo com as pessoas apenas pela internet. Mas um dia permite que sua vizinha (Julianne Moore, de “Kingsman: O Círculo Dourado”) a visite, descobrindo que ela sofre nas mãos do marido (Gary Oldman, de “O Destino de uma Nação”). Pouco depois, testemunha uma agressão pela janela, mas o que viu é refutado por fatos, que a levam a questionar se foi verdade ou se imaginou tudo, devido a seus remédios. O elenco ainda inclui Anthony Mackie (“Vingadores: Ultimato”), Wyatt Russell (“Operação Overlord”), Brian Tyree Henry (“Brinquedo Assassino”) e Jennifer Jason Leigh (“Os 8 Odiados”). Veja abaixo o primeiro trailer legendado da produção, divulgado em dezembro passado.
Disney fecha Fox 2000, estúdio de A Culpa É das Estrelas e Clube da Luta
Um dia após assumir o controle da Fox, a Disney desceu a guilhotina em seus novos funcionários, demitindo executivos veteranos de distribuição e marketing, entre outros departamentos que serão extintos na consolidação da fusão. A maior novidade, porém, foi o anúncio de que o estúdio Fox 2000 será fechado. Criado e comandado por Elizabeth Gabler desde 1999, o estúdio era especializado em filmes contemporâneos de médio orçamento. E lançou muitos sucessos, como “O Clube da Luta” (1999), “Nunca Fui Beijada” (1999), “Johnny & June” (2005), “O Diabo Veste Prada” (2006), “Marley & Eu” (2008), “A Culpa É Das Estrelas” (2014), “Joy: O Nome do Sucesso” (2015), “Ponte dos Espiões” (2015), “Estrelas Além do Tempo” (2016), “Com Amor, Simon” (2018) e “O Ódio que Você Semeia” (2018). A empresa será desativada após lançar “The Woman in the Window”, novo filme de Joe Wright (“Anna Karenina”), atualmente em pós-produção e previsto para chegar aos cinemas em outubro. Não há informação sobre se os demais projetos que estavam em desenvolvimento no estúdio foram cancelados ou se serão remanejados para outra divisão da Disney. Também não há posição oficial sobre a situação de Gabler – se ela será dispensada, virará executiva da Disney ou produtora associada. Curiosamente, a Fox 2000 fazia o tipo de filme que deve entrar em demanda com o lançamento da plataforma Disney+ (Disney Plus). A decisão de eliminar o estúdio é consequência de uma projeção de economia na cada dos US$ 2 bilhões com cortes de produções, cargos dobrados e redundâncias operacionais que decorreram da compra da Fox. Várias demissões aconteceram entre quarta e quinta (21/3) nos Estados Unidos e mais são esperadas ao redor do mundo. As divisões televisivas passaram sem muito trauma pela transição, mas a aquisição deixou a Disney com 11 estúdios de cinema: Walt Disney Pictures, Disney Animation, Pixar, Marvel, Lucasfilm, 20th Century Fox, Fox Searchlight, Fox Family, Fox Animation, Blue Sky e Fox 2000. Além de limar um estúdio, a Disney também vai diminuir a produção de filmes da Fox, que deixará de lançar cerca de 20 títulos por ano para se limitar a no máximo meia dúzia de lançamentos anuais a partir de 2020. Esta conta, ao menos, não incluirá os filmes dos X-Men, que passarão a ser produzidos pela Marvel. O detalhe é que a Marvel também vai diminuir – e não aumentar – a quantidade de seus lançamentos em decorrência do acúmulo de estúdios. Serão apenas dois filmes de super-heróis por ano.



