Henry Jaglom morre aos 87 anos após carreira fora do padrão em Hollywood
Diretor independente explorou relações pessoais em obras fora do padrão e manteve parceria com Orson Welles
Robert Redford, lenda de Hollywood e fundador do Festival de Sundance, morre aos 89 anos
Astro foi ícone do cinema americano, estrela de filmes clássicos, cineasta premiado com o Oscar, produtor de filmes brasileiros e pai do novo cinema independente
Robert Benton, diretor de “Kramer vs. Kramer”, morre aos 92 anos
Cineasta vencedor de três Oscars morreu no domingo em Nova York
James Foley, diretor da franquia “Cinquenta Tons de Cinza”, morre aos 71 anos
Cineasta americano, que manteve parceria com Madonna nos anos 1980, faleceu após luta contra câncer cerebral
“Megalópolis”, superprodução delirante de Francis Ford Coppola, ganha trailer nacional
Filme ambicioso combina cenas surreais, futurismo e uma narrativa de fábula, inspirada na queda do Império Romano
“Megalopolis” divide críticas em Cannes: É desastre épico ou obra-prima
Filme de Francis Ford Coppola ganha quase 10 minutos de aplausos, mas a crítica teve dificuldades com a falta de coerência da produção
Trailer | Francis Ford Coppola revela prévia impressionante de “Megalópolis”
Com première no Festival de Cannes, a superprodução independente combina cenas surreais e futurismo inspirado no Império Romano
Adam Driver é capaz de parar o tempo na primeira cena divulgada de “Megalópolis”
Com première no Festival de Cannes, a superprodução independente de Francis Ford Coppola ainda não tem distribuição garantida
Dustin Hoffman e Sissy Spacek atuam com seus filhos em trailer de comédia
A Vertical Entertainment divulgou o pôster e o primeiro trailer de “Sam & Kate”, comédia romântica na qual Dustin Hoffman (“Os Meyerowitz: Família Não Se Escolhe”) e Sissy Spacek (“O Velho e a Arma”) atuam ao lado dos seus respectivos filhos, Jake Hoffman (“Wu-Tang: An American Saga”) e Schuyler Fisk (“A Babá”). A prévia destaca a relação bem humorada e cheia de conflitos entre pais e filhos. Na trama, Sam (Jake) é um jovem artista que vive com seu pai, Bill (Dustin). A relação dos dois, que já não era das melhores, é abalada quando Sam se apaixona por Kate (Fisk), uma mulher que ele conheceu recentemente, ao mesmo tempo que Bill se apaixona pela mãe dela, Tina (Spacek). O elenco ainda conta com Henry Thomas (“Missa da Meia-Noite”), Elizabeth Faith Ludlow (“Outra Vida”) e Tyler Labine (“Escape Room”). O filme foi produzido pela atriz Amy Adams (“A Mulher na Janela”) e dirigido pelo seu marido, o ator Darren Le Gallo (“Then We Got Help!”), que faz sua estreia na função. “Sam & Kate” chega aos cinemas americanos em 11 de novembro e será lançado em VOD na semana seguinte. Ainda não há previsão de lançamento no Brasil. Curiosamente, essa não é a primeira vez que Hoffman e Spacek trabalham com os filhos. Jake Hoffman já fez várias participações em filmes do seu pai, como “Rain Man” (1988), “Hook, a Volta do Capitão Gancho” (1991), “Huckabees: A Vida é uma Comédia” (2004), entre outros. Já Fisk apareceu em produções estreladas pela sua mãe, como na série “Castle Rock” (2018) e nos filmes “Uma História Americana” (1990), “Minha Mulher vai Casar” (1991) e “Mamãe Nota 10” (1994).
A Esfera: Equipe de Westworld prepara nova série baseada em Michael Crichton
A HBO vai produzir uma série baseada no livro sci-fi “A Esfera” (Sphere, no original), escrito por Michael Crichton, autor de “Jurassic Park”. A produção está a cargo da equipe responsável por “Westworld”, que também se baseia numa obra de Crichton. “A Esfera” tem uma premissa similar à “A Chegada”, mas passada no fundo do mar. A trama gira em torno de um grupo de cientistas que investiga uma nave alienígena nas profundezas do oceano, onde descobrem coisas terríveis. A história já foi adaptada para o cinema em 1998, em um filme dirigido por Barry Levinson e estrelado por Dustin Hoffman, Sharon Stone e Samuel L. Jackson. Apesar desse elenco, foi considerado um grande desperdício de tempo pela crítica, com apenas 11% de aprovação no Rotten Tomatoes. Imagina-se que a produção irá aproveitar apenas a premissa, como aconteceu com “Westworld”, para criar uma trama mais envolvente. A adaptação será escrita e comandada por Denise Thé, roteirista e produtora da 3ª temporada de “Westworld”, com produção do casal Lisa Joy e Jonathan Nolan, os criadores da série “Westworld”, em parceria com a produtora do astro Robert Downey Jr., a Team Downey. Em etapa inicial, a produção ainda não definiu elenco ou cronograma de gravação. Veja abaixo o trailer do filme de 1998 para lembrar da premissa da produção.
Barbara Harris (1935 – 2018)
A atriz Barbara Harris, pioneira do teatro do improviso e indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante pela comédia “O Inimigo Oculto” (1971), morreu nesta terça-feira (21/8), aos 83 anos, após uma batalha contra o câncer de pulmão. Harris morava na cidade de Scotsdale, Arizona, e não aparecia nas telas desde 1997, quando atuou em “Matador em Conflito”, com John Cusack e Minnie Driver. Estrela da Broadway, ela venceu o Tony, o prêmio máximo do teatro americano, em 1967, pela peça “The Apple Tree”, após se destacar em esquetes de improviso, como integrante dos grupos pioneiros do gênero The Compass Players, co-fundado e dirigido por seu marido Paul Sills, e seu sucessor, The Second City, de onde saiu da geração original do programa “Saturday Night Live”. Não por acaso, ela começou sua carreira cinematográfica como protagonista de adaptações de comédias teatrais, casos dos três primeiros trabalhos de sua filmografia, “Mil Palhaços” (1965), “Coitadinho do Papai, Mamãe Pendurou Você no Armário e Eu Estou Muito Triste” (1967) e “Hotel das Ilusões” (1971). E logo em seguida desempenhou o papel que lhe rendeu reconhecimento em Hollywood, como uma mulher que pode ser responsável pelo surto de um cantor pop suicida, interpretado por Dustin Hoffmann na comédia dramática “O Inimigo Oculto”. Apesar de ser reconhecida por seu talento de comediante, Harris era uma artista completa e não cansava de surpreender com sua versalidade. Um desses momentos de aparente escalação inusitada acabou resultando numa obra-prima: o clássico “Nashville” (1975), de Robert Altman. No papel da cantora aspirante Albuquerque, a atriz tinha uma cena memorável na produção, na qual acalmava a plateia de um show após um tiroteio, tocando uma música – “It Don’t Worry Me”. Harris também estrelou o último filme da carreira do cineasta Alfred Hitchcock, “Trama Macabra” (1976), na pele de Blanche Tyler, uma vidente psíquica e namorada de Bruce Dern. Mas seu filme mais famoso foi uma produção da Disney, em que encarnou uma trama que é reciclada até hoje, em remakes oficiais e “inspirações” nacionais. Em “Um Dia Muito Louco” (1976), ela contracenou com a então adolescente Jodie Foster, encarnando a mãe que trocar de lugar – e corpo – com a filha, por um dia inteiro de magia cinematográfica. Ela continuou a fazer filmes memoráveis nos anos 1980, como “Peggy Sue, Seu Passado a Espera” (1986), de Francis Ford Coppola, e “Os Safados” (1988), ao lado de Steve Martin e Michael Caine. Mas logo após este filme, saiu de cena, voltando apenas para se despedir, nove anos depois, com uma pequena participação em “Matador em Conflito”. Há poucos anos, Harris esclareceu os motivos de seu sumiço. “Eu costumava tentar fazer pelo menos um filme por ano, mas sempre escolhia aqueles que achava que iam fracassar, porque não queria lidar com a fama”, comentou, em entrevista ao jornal Phoenix New Times. Mesmo avessa à fama, ela acabou encontrando muito sucesso. A atriz passou os seus últimos anos ensinando atuação em Scotsdale. “Eu não sinto falta de atuar”, disse. “Eu acho que a única coisa que me fazia querer atuar era o grupo de pessoas com quem trabalhei no começo da minha carreira”, contou, referindo-se ao teatro de improviso. “Eu gostava mais do ensaio do que das filmagens. Eu amava o processo, e ressentia ter que apresentar uma performance para o público. Não era interessante”.
Remake do clássico Papillon ganha trailer legendado
Com uma diferença de “apenas” três meses em relação aos Estados Unidos, a Imagem Filmes divulgou o primeiro trailer oficial legendado do remake de “Papillon” (1973), drama clássico de prisão estrelado originalmente pelos grandes Steve McQueen e Dustin Hoffman. Não que haja muita expectativa para a nova versão, que tem os papéis principais desempenhados por atores que fizeram carreira na TV: Charlie Hunnam (protagonista da série “Sons of Anarchy”) e Rami Malek (astro da série “Mr. Robot”). E esta não é a única diferença gritante. Comparado ao original, repleto de lama e sujeira, a prévia transforma o inferno prisional da trama num paraíso tropical. Baseado no mesmo livro escrito por Henri Charrière, o protagonista da historia real, a trama acompanha um criminoso francês condenado e cumprir pena de trabalhos forçados na Guiana Francesa. Lá, ele sofre com a brutalidade dos carcereiros e tenta escapar várias vezes, ao lado de um prisioneiro frágil, mas inteligente e supostamente rico, Louis Dega, que se torna seu amigo e o ajuda em seus planos de fuga. O elenco ainda inclui Eve Hewson (a filha de Bono, que está no vindouro “Robin Hood”), Tommy Flanagan (também da série “Sons of Anarchy”), Roland Møller (“Atômica”) e Michael Socha (série “Once Upon a Time”) A nova versão foi escrita por Aaron Guzikowski (“Os Suspeitos”). E aí continuam a pesar as comparações. Vale lembrar que o roteiro original foi escrito por ninguém menos que o lendário Dalton Trumbo – um dos poucos roteiristas de Hollywood cuja própria vida rendeu um filme (“Trumbo”). O remake ainda marca a estreia do dinamarquês Michael Noer (“Nordvest”) em Hollywood. Já o original era uma obra de Franklin J. Schaffner, veterano cineasta de clássicos como “Patton” (1970) e “Planeta dos Macacos” (1968). A justificativa por trás desse e de outros remakes inferiores é que as novas gerações não conhecem os filmes originais, porque se recusam a ver clássicos. Com o aumento da influência da Netflix na formação cinematográfica da população, isso tende a se tornar uma realidade irreversível. O fast food feito com receita gourmet estreia em 24 de agosto nos Estados Unidos, após ter passado no Festival de Toronto do ano passado sem chamar muita atenção. Mesmo assim, vale destacar que a produção vem contando com boa vontade dos críticos mais jovens, que, como o público-alvo, não viram o original. A estreia no Brasil está marcada somente para 4 de outubro.











