Tom Cruise está revoltado com estreia de “Oppenheimer” em IMAX
O astro Tom Cruise (“Top Gun: Maverick”) estaria “revoltado” com o novo filme do diretor Christopher Nolan, “Oppenheimer”. Segundo informações divulgadas pela revista Esquire, o ator reprovou a acirrada disputa comercial entre seu próximo lançamento, “Missão: Impossível – Acerto de Contas, Parte 1”, e a aguardada produção de Nolan. A “batalha” travada ocorre por conta das salas de cinema com telas IMAX, tecnologia utilizada em ambas as produções. Enquanto a sétima parte da franquia “Missão Impossível” estreia em 12 de julho, o conceitual “Oppenheimer” chega aos cinemas no dia 21 de julho. Dessa forma, o longa de Tom Cruise teria exclusividade nas salas IMAX apenas por pouco mais de uma semana. Segundo relatos, Tom Cruise tem se esforçado para resolver esse impasse, apelando para ligações pessoais, distribuidores e os executivos da Paramount. O objetivo do ator é convencer os exibidores IMAX a manterem seu filme em cartaz por um período mais prolongado nessas salas de projeção. Ele ainda defende que seu filme tem um apelo popular muito superior a “Oppenheimer”, já que o filme de Nolan recebeu uma classificação indicativa para maiores de idade nos Estados Unidos, algo que restringe a audiência. Entretanto, o desafio de Cruise em convencer os exibidores IMAX é ainda mais difícil devido à relação histórica de Nolan com o formato. Adepto a tecnologia IMAX, o diretor é bastante meticuloso sobre a produção e exibição adequada dos filmes para alcançarem o nível de qualidade exigido pelas telas maiores. Outros filmes de Nolan, como “Interestelar” (2014) e “Dunkirk” (2017), foram exibidos em salas IMAX. No Brasil, “Missão: Impossível – Acerto de Contas, Parte 1” estreia em 13 de julho, enquanto “Oppenheimer” será lançado no dia 20 de julho. Confira os trailers das duas produções:
Gostou de “Top Gun: Maverick”? Conheça mais 10 filmes do gênero pra ver em casa
Achou os mergulhos dos caças de “Top Gun: Maverick” eletrizantes e quer saber se tem outros filmes com perseguições aéreas e batalhas no ar pra ver em streaming? Selecionamos 10 opções para você se sentir nas nuvens sem sair de casa. A lista tem, claro, o primeiro “Top Gun”, que marcou época ao dar clima de videoclipe para as cenas dos ases indomáveis. Mas o grande destaque é o primeiríssimo filme a vencer o Oscar: “Asas”, em 1927. Sabia que foi “Asas” quem inventou as principais técnicas usadas em “Top Gun: Maverick”? O filme de William A. Wellman foi o primeiro a posicionar a câmera no cockpit para registrar a expressão dos pilotos e o primeiro a filmar suas cenas no ar de verdade, em meio aos aviões. A maioria dos filmes são registros de guerra, e entre os cineastas que assinam as cenas mais bombásticas encontram-se Christopher Nolan, Michael Bay e o rei dos filmes de catástrofe Roland Emmerich. Mas também há um filme de terror passado no interior de um bombardeiro da 2ª Guerra Mundial e um anime impressionante, assinado pelo mestre Mamoru Oshii, diretor de “Ghost in the Shell”. Confira abaixo os 10 títulos recomendados, acompanhados por seus trailers e a indicação de onde assistir. E não esqueça de conferir o bônus “pós-créditos”, com 5 filmes excelentes que infelizmente (ainda) não foram lançados em streaming. | TOP GUN | 1986 | CLARO TV+, STAR+, TELECINE, VIVO PLAY, VOD* | MEMPHIS BELLE | 1990 | VOD* | DUNKIRK | 2017 | GLOBOPLAY, HBO MAX, NETFLIX, VOD* | ESQUADRÃO RED TAILS | 2012 | DISNEY+ | MISSÃO DE HONRA | 2018 | LOOKE, VOD* | PEARL HARBOR | 2001 | STAR+ | MIDWAY – BATALHA EM ALTO MAR | 2019 | STAR+ | UMA SOMBRA NA NUVEM | 2020 | TELECINE, VOD* | ASAS | 1927 | APPLE TV | THE SKY CRAWLERS: ETERNAMENTE | 2008 | CLARO TV+ * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Google Play, Microsoft Store, Loja Prime e YouTube, entre outras, sem necessidade de assinatura mensal. BÔNUS: 5 FILMES INÉDITOS EM STREAMING | CREPÚSCULO DAS ÁGUIAS | 1966 | | RETORNO À BASE | 2005 | | OS CAVALEIROS DO AR | 2012 | | O BARÃO VERMELHO | 2010 | | THE ETERNAL ZERO | 2013 |
Cinemas brasileiros exibem Festival Christopher Nolan como esquenta de Tenet
Em antecipação à estreia de “Tenet” na próxima semana, os cinemas brasileiros começam a exibir um pequeno festival dedicado a seu diretor, Christopher Nolan, a partir desta quinta (15/10). A programação inclui quatro filmes do cineasta americano: “A Origem” (2010), que comemora seu aniversário de 10 anos, “Dunkirk” (2017), “Interestelar” (2014) e “Batman – O Cavaleiro das Trevas” (2008). Durante a projeção, também haverá a exibição de material especial e inédito de bastidores de “Tenet”, com 10 minutos de duração. Com estreia prevista para 29 de outubro no Brasil, “Tenet” foi a única produção orçada em mais de US$ 200 milhões a arriscar um lançamento nos cinemas durante a pandemia de coronavírus. O filme da Warner acabou faturando mais de US$ 320 milhões em todo o mundo, mas fracassou na América do Norte, onde sua bilheteria estacionou em US$ 48,3 milhões. O desempenho serviu de alerta para os estúdios rivais, que decidiram adiar todos seus grandes lançamentos para 2021 – ou, no caso da Disney, disponibilizá-los diretamente em streaming.
O Destino de uma Nação destaca atuação de Gary Oldman e fascínio por Churchill
“O Destino de uma Nação” foi o segundo filme proveniente do Reino Unido, no ano de 2017, a colocar Winston Churchill (1874-1965) em evidência. O outro foi “Churchill”, de Jonathan Teplitzky, que focaliza o estadista se questionando e sendo questionado no período decisivo da vitória, na 2ª Guerra Mundial, quando da invasão da Normandia, no famoso Dia D. O ator Bryan Cox compôs Churchill muito bem. Aqui, a proeza de compor Churchill coube a Gary Oldman, que está ótimo, irreconhecível ao viver o papel. É o favorito para o Oscar de Melhor Ator, por sinal. A situação é outra, é o período anterior, em que a Inglaterra cogitava negociar com Hitler e Mussolini, entregando parcialmente os pontos, tentando salvar o que pudesse. O que virou o jogo foi justamente a liderança e o arrojo do primeiro ministro Winston Churchill, que, sendo capaz de ouvir seu povo, passou a contar com ele, o que acabou possibilitando a salvação milagrosa do exército britânico, encurralado em Dunquerque. Um líder político capaz de decidir com firmeza, ainda que tivesse suas próprias dúvidas e medo de errar, é fundamental numa hora dessas. A história tem suas próprias determinantes e seu próprio ritmo, mas as pessoas fazem muita diferença e imprimem sua marca nos acontecimentos. Não surpreende a fixação na figura de Churchill ser tão forte até os dias de hoje. Não só para louvar seu papel e liderança decisivos, mas para mostrar o lado questionável e polêmico do político. Isso fica claro, tanto em “O Destino de uma Nação” quanto em “Churchill”. Neste último, até surpreende pela figura vulnerável que apresenta. Mas “O Destino de uma Nação” parece muito mais convincente, ao valorizar, numa medida que parece justa, a figura decisiva do Primeiro Ministro, que passou para a História, com honras e glórias. Porém, tanto o personagem era polêmico que, depois da vitória na guerra, perdeu as eleições na Inglaterra. A batalha de Dunquerque, que consistia em resgatar os soldados britânicos da morte certa, foi, em 2017, também objeto do filme “Dunkirk”, de Christopher Nolan, que acaba sendo um complemento perfeito para “O Destino de uma Nação”, ambos na disputa do Oscar 2018. A presença do personagem de Churchill em dois filmes diferentes produz um exercício interessante, para entender a complexa figura sob diferentes ângulos, além do papel importante de sua mulher, Clementine, aqui no desempenho de Kristin Scott Thomas, e de sua secretária pessoal (Lily James), em momentos marcantes de suas decisões. Joe Wright faz um filme convencional na forma, mas bastante interessante de se ver, pela história que conta e pelo envolvimento emocional com o personagem e seus dilemas políticos. A questão política está bem trabalhada no filme, suas tensões e seu suspense funcionam como elementos que fisgam o espectador.
Dunkirk voltará aos cinemas de São Paulo após ser indicado a oito Oscars
A Warner anunciou que voltará a exibir “Dunkirk” nos cinemas de São Paulo, após o longa receber oito indicações ao Oscar 2018, inclusive como Melhor Filme, e render a primeira nomeação de de Christopher Nolan ao Oscar de Melhor Direção. O filme terá sua segunda passagem pelos cinemas paulistas entre os dias 25 e 31 de janeiro. Consulte a programação para checar os horários e salas. Ele também foi relançado nos cinemas dos Estados Unidos. Além da consagração na Academia, o filme fez História nas bilheterias. Com seus US$ 525,5 milhões de faturamento mundial atingiu a maior bilheteria de um filme de guerra em todos os tempos, superando “O Resgate do Soldado Ryan”, que fez US$ 481 milhões em 1998. Filmes sobre a 2ª Guerra Mundial não costumam virar blockbusters. Mas os lançamentos do diretor Christopher Nolan, responsável pela trilogia “Batman: O Cavaleiro das Trevas”, “A Origem” e “Interestelar”, nunca decepcionaram a Warner, que investiu uma fortuna em marketing para a divulgação de “Dunkirk”, praticamente dobrando os gastos de US$ 100 milhões de seu orçamento. A aposta era mais no prestígio, com possibilidade de Oscar, do que em lucro. Deu certo e “Dunkirk” ainda rendeu mais que alguns trocados. A popularidade da produção pode ser atestada pelo fato de ter sido lançada em julho e resistir na memória dos eleitores do Oscar, a ponto de se destacar entre os filmes com a maior quantidade de indicações. A superprodução retrata a batalha de Dunquerque, uma das maiores derrotas das forças aliadas na 2ª Guerra. Mas o resultado do combate poderia ter sido muito pior. Acuados numa ponta de praia, os soldados aliados contaram com um esforço logístico sobre-humano para não serem exterminados durante uma ofensiva por terra e ar, embarcando em fuga, sob bombardeio, para dezenas de navios mobilizados para resgatá-los rumo ao Reino Unido, graças à ajuda de pequenos barcos civis. As filmagens foram realizadas nas locações em que os fatos aconteceram e renderam muita atenção dos paparazzi, devido ao interesse pela participação do cantor inglês Harry Styles, ex-One Direction, no elenco. Além dele, o filme destaca dois jovens ainda pouco conhecidos, Jack Lowden (“71: Esquecido em Belfast”) e o estreante Fionn Whitehead, ao lado dos experientes Tom Hardy (“Mad Max: Estrada da Fúria”), Cillian Murphy (“No Coração do Mar”), Kenneth Branagh (“Operação Sombra – Jack Ryan”) e Mark Rylance (“Ponte dos Espiões”).
Logan é primeiro filme de super-herói e Dee Rees a primeira negra indicados ao Oscar de Roteiro
O filme “Logan”, que marcou a despedida de Hugh Jackman do papel de Wolverine, fez história no Oscar 2018, tornando-se o primeiro longa-metragem de super-heróis indicado na categoria de Melhor Roteiro Adaptado da premiação da Academia. A inclusão não foi totalmente inesperada, porque a produção da Fox já tinha sido indicado ao prêmio do Sindicato dos Roteiristas. Mas os fãs de super-heróis ainda aguardavam indicações para “Mulher-Maravilha”, que não entrou em nenhuma categoria. Scott Frank, Michael Green e o diretor James Mangold, que assinam a trama de “Logan”, disputarão o Oscar com a cineasta Dee Rees, que também conquistou um feito histórico, ao se tornar a primeira mulher negra indicada na categoria, por “Mudbound”. Os outros concorrentes são o veterano cineasta James Ivory (por “Me Chame Pelo Seu Nome”) , o premiado Aaron Sorkin (“A Grande Jogada”), e a jovem dupla Scott Neustadter e Michael H. Weber (“Artista do Desastre”). Na categoria de Melhor Roteiro Original, a disputa está concentrada em diretores-roteiristas. Greta Gerwig (“Lady Bird: É Hora de Voar”), Jordan Peele (“Corra!”), Martin McDonagh (“Três Anúncios Para Um Crime”) e Guillermo del Toro (“A Forma da Água”) disputam o troféu com Emily V. Gordon e Kumail Nanjiani (“Doentes de Amor”). A cerimônia de entrega de prêmios acontece no dia 4 de março, com apresentação de Jimmy Kimmel e transmissão no Brasil pelos canais Globo e TNT. Confira aqui a lista completa dos indicados.
Diretora de Fotografia de Mudbound é primeira mulher indicada ao Oscar na categoria
A diretora e roteirista Greta Gerwig não é o único exemplo da ampliação do espaço feminino no Oscar 2018. A cinematógrafa Rachel Morrison se tornou a primeira mulher a disputar o prêmio da Academia na categoria de Direção de Fotografia. Morrison foi responsável pelas belas imagens de “Mudbound: Lágrimas sobre o Mississippi” e já tinha sido indicada ao Emmy no ano passado, pelo documentário “What Happened, Miss Simone”. Seu próximo filme é simplesmente “Pantera Negra”, da Marvel, uma evolução natural de seu relacionamento com o diretor Ryan Coogler, com quem trabalhou no indie “Fruitvale Station: A Última Parada” (2013) Ela é a única americana na categoria, que inclui outros dois estreantes, o suiço Hoyte Van Hoytema (por “Dunkirk”) e o dinamarquês Dan Laustsen (“A Forma da Água”), e dois veteranos, o inglês Roger Deakins (“Blade Runner 2049”), que chega a sua 13ª indicação, e o francês Bruno Delbonnel (“O Destino de uma Nação”), na 5ª indicação. Nenhum dos cinco candidatos já conquistou o troféu. A cerimônia de entrega de prêmios acontece no dia 4 de março, com apresentação de Jimmy Kimmel e transmissão no Brasil pelos canais Globo e TNT. Confira aqui a lista completa dos indicados.
Greta Gerwig vira quinta mulher e Jordan Peele o quinto negro indicados ao Oscar de Direção
Nenhuma categoria do Oscar 2018 foi tão representativa dos tempos modernos quanto a de Melhor Direção. A indicação de Greta Gerwig, que também concorre como Melhor Roteirista por “Lady Bird”, tornou-se uma das mais comentadas, pela importância de dar maior reconhecimento à cineastas femininas. Ela tinha sido ignorada pelo Globo de Ouro, o que rendeu um comentário mordaz de Natalie Portman, na ocasião – a respeito da mentalidade de “Clube do Bolinha” das nomeações. Gerwig é apenas a quinta diretora indicada ao Oscar desde a primeira premiação da Academia, há 90 anos. E foi a única lembrada neste ano, em que também se destacaram Dee Rees (“Mudbound”), Patty Jenkins (“Mulher-Maravilha”) e Kathryn Bigelow (“Detroit em Rebelião”. Do mesmo modo, Jordan Peele se tornou o quinto negro a disputar a categoria, por “Corra!”, e o primeiro indicado a três prêmios no Oscar – além de Direção, Roteiro Original e Filme do ano. Mas enquanto uma mulher já venceu o Oscar de Melhor Direção, feito histórico de Kathryn Bigelow em 2010 (por “Guerra ao Terror”), nenhum diretor negro jamais teve este reconhecimento. Mesmo assim, a presença de cineastas negros vem se intensificando nos últimos anos, a ponto de levar “12 Anos de Escravidão”, dirigido por Steve McQueen, e “Moonlight”, de Barry Jenkins, a vencer o prêmio mais importante da Academia: o Oscar de Melhor Filme. Em contraste, Guillermo Del Toro pode se tornar o terceiro mexicano a faturar a estatueta nesta década, seguindo as conquistas de Alfonso Cuarón (“Gravidade”) e Alejandro G. Iñárritu (duas vezes, por “Birdman” e “O Regresso”). Por sinal, ele é o favorito, já tendo sido consagrado no Globo de Ouro e no Critics Choice por “A Forma da Água”. Os três concorrem com Paul Thomas Anderson (“Trama Fantasma”), um mestre do cinema indie, e Christopher Nolan (“Dunkirk”), especialista em blockbusters de grande orçamento. A lista deixou de fora o veterano Steven Spielberg (“The Post”) e o incensado Martin McDonagh (“Três Anúncios para um Crime”), que disputaram o Critics Choice e o Globo de Ouro, além de Luca Guadagnino (“Me Chame pelo seu Nome”), indicado ao Critics Choice. A cerimônia de entrega de prêmios acontece no dia 4 de março, com apresentação de Jimmy Kimmel e transmissão no Brasil pelos canais Globo e TNT. Confira aqui a lista completa dos indicados.
Meryl Streep recebe 21ª indicação ao Oscar e enfrentará favoritismo de Frances McDormand
Meryl Streep aumentou seu recorde de indicações ao prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos por seu desempenho em “The Post – A Guerra Secreta”, no qual interpreta Katherine Graham, a herdeira do jornal The Washington Post. Com o filme dirigido por Steven Spielberg, ela atingiu o impressionante número de 21 nomeações – que lhe renderam três Oscars: Melhor Atriz Coadjuvante por “Kramer vs. Kramer” (1979) e Melhor Atriz por “A Escolha de Sofia” (1982) e “A Dama de Ferro” (2011). Ela também é um dos três atores que repetem sua participação na premiação pelo segundo ano consecutivo, acompanhando Denzel Washington (por “Roman J. Israel, Esq”) e Octavia Spencer (como Coadjuvante por “A Forma da Água”). Mas não é a favorita ao Oscar 2018 em sua categoria. Com fama de atriz mais ranzinza de Hollywood, Frances McDormand leva vantagem, após vencer o SAG Awards, o Globo de Ouro e o Critics Choice por seu desempenho em “Três Anúncios para um Crime”. Considerada a atriz mais ranzinza de Hollywood, ela já tem um Oscar no currículo, por “Fargo” (1996), no qual foi dirigida pelo marido Joel Coen. A principal ameaça a sua vitória é uma jovem de 24 anos, que apesar da pouca idade já acumula três indicações ao prêmio mais cobiçado da indústria cinematográfica: Saoirse Ronan. Como o alter-ego da diretora e roteirista Greta Gerwig em “Lady Bird – É Hora de Voar”, a jovem nova-iorquina venceu o Globo de Ouro como Melhor Atriz de Comédia e o Gotham Awards de Melhor Atriz. A lista também destaca o nome de Margot Robbie, pelo papel-título da cinebiografia “Eu, Tonya”. A façanha acrescenta prestígio a seu já enorme poder na indústria cinematográfica – ela já tem sua própria produtora, por exemplo – , que até então baseado “apenas” em sua popularidade. Sally Hawkins completa a relação de intérpretes principais, como uma faxineira muda que se apaixona por um monstro aquático em “A Forma da Água”. O filme é favorito ao Oscar em várias categorias e esta é a segunda indicação da atriz, após “Blue Jasmine” (2013). Vale destacar ainda, entre as coadjuvantes, a presença da cantora Mary J. Blige, indicada pelo segundo papel dramático de sua carreira. Ela concorre ao Oscar por uma produção da Netflix, “Mudbound – Lágrimas Sobre o Mississippi”. Nesta categoria, as favoritas são Allison Janney (“Eu, Tonya”), com mais vantagem, e Laurie Metcalf (“Lady Bird”), ambas interpretando as mães das personagens-título de seus filmes. Até aqui, Janney venceu todas as disputas de Melhor Coadjuvante do ano. A cerimônia de entrega de prêmios acontece no dia 4 de março, com apresentação de Jimmy Kimmel e transmissão no Brasil pelos canais Globo e TNT. Confira aqui a lista completa dos indicados.
A Forma da Água lidera indicações, mas disputa do Oscar 2018 é acirrada
Repetindo o que tem sido regra na temporada de premiações, “A Forma da Água”, de Guillermo Del Toro, foi o filme com maior número de indicações ao Oscar 2018. Foram 13 ao todo, incluindo Melhor Filme, Direção, Atriz (Sally Hawkins) e Ator Coadjuvante (Richard Jenkins). Logo em seguida, destacam-se “Três Anúncios para um Crime”, com 9 indicações, e um superestimado “Dunkirk” com 7 indicações. Os três filmes se juntam a “Me Chame pelo seu Nome”, “O Destino de uma Nação”, “Corra!”, “Trama Fantasma”, “Lady Bird – É Hora de Voar” e “The Post – A Guerra Secreta” na disputa de Melhor Filme. Um detalhe na lista é que “Me Chame pelo seu Nome” é uma coprodução brasileira, da RT Features. Isto significa que, caso o filme vença, o produtor brasileiro Rodrigo Teixeira subirá ao palco do Dolby Theatre. “Me Chame pelo seu Nome” venceu o Gotham Awards, que não é apenas uma premiação importante do cinema independente, mas um dos troféus que mais coincidiu com os vencedores do Oscar nos últimos tempos. Os três últimos vencedores do Gotham foram “Birdman” (2014), “Spotlight” (2015) e “Moonlight” (2016), que também venceram o Oscar de Melhor Filme. Além disso, o longa lidera as indicações ao Spirit Awards 2018, considerado o “Oscar indie”, que tem ainda maior convergência com os mais recentes resultados da Academia – além dos citados, também premiou “12 Anos de Escravidão” (2013). “A Forma da Água”, por outro lado, venceu o PGA Awards, prêmio do Sindicato dos Produtores, que costumava ser um indicativo importante de tendência da Academia, até divergir em seus últimos resultados – com “A Grande Aposta” (2015) e “La La Land” (2016). A fantasia romântica de Guillermo Del Toro também conquistou o Critics Choice 2018 e, mais importante, o Festival de Veneza, evento que também serviu de pontapé inicial para as campanhas vitoriosos de “Gravidade” (2013) e “Birdman”, dois filmes de conterrâneos mexicanos de Del Toro, que se consagraram com muitos prêmios no Oscar. A disputa acirrada não descarta “Três Anúncios para um Crime”, vencedor do Festival de Toronto, do Globo de Ouro 2018 e do SAG Awards, o prêmio do Sindicato dos Atores. Mas o filme do inglês Martin McDonagh vem sofrendo uma forte revisão crítica, com acusações de transformar um policial racista (o personagem de Sam Rockwell) em herói. Há ainda “Lady Bird – É Hora de Voar”, que conquistou as críticas mais positivas da história do Rotten Tomatoes – até um blogueiro obscuro querer aparecer com uma nota negativa. A produção indie venceu o Globo de Ouro de Melhor Comédia e é o único filme dirigido por uma mulher na lista – a atriz Greta Gerwig, que concorre na categoria de Melhor Direção. “Corra!” também reflete a pauta de reivindicações recentes, como único filme da seleção dirigido por um cineasta negro. O terror de Jordan Peele tem aparecido em muitas listas de melhores do ano, mas, na verdade, são poucas as suas vitórias. “Trama Fantasma”, “O Destino de uma Nação”, “Dunkirk” e “The Post – A Guerra Secreta” representam, cada um a seu modo, o tipo de cinema mais tradicional nas premiações da Academia: os dramas de época. “Dunkirk” e “O Destino de uma Nação” tem em comum o período enfocado: a 2ª Guerra Mundial. Mas o longa de Christopher Nolan é o mais frio dos candidatos, sem destacar uma interpretação sequer – tanto que suas demais indicações são técnicas – , enquanto “O Destino de uma Nação”, assim como “Trama Fantasma”, valorizam – e dependem – da performance de seus atores principais – respectivamente, Gary Oldman e Paul Thomas Anderson, dois ingleses rebeldes dos anos 1980, que agora representam a velha guarda. Por fim, “The Post – A Guerra Secreta” reúne dois dos atores mais respeitados dos Estados Unidos, Meryl Streep e Tom Hanks, que nunca tinham trabalhado juntos antes, com o diretor que mais agradecimentos recebeu na história da transmissão do Oscar, Steven Spielberg. Apesar de se tratar de uma produção passada nos anos 1970, seus temas de denúncia política e da importância da imprensa para confrontar a corrupção do governo federal são bastante atuais. Por isso, venceu o Globo de Ouro como Melhor Drama. Foram indicados apenas 9 longa-metragens, apesar de a Academia permitir um total de 10. Considerando as demais categorias, “Mudbound: Lágrimas Sobre o Mississippi” poderia ter obtido a última vaga, conquistando assim a primeira nomeação da história da Netflix ao Oscar de Melhor Filme. Mas isto pode ter pesado na hora de limitar o acesso ao décimo longa – que, de quebra, também dobraria tanto a representação feminina quanto a racial da premiação. A cerimônia de entrega de prêmios acontece no dia 4 de março, com apresentação de Jimmy Kimmel e transmissão no Brasil pelos canais Globo e TNT. Confira aqui a lista completa dos indicados.
Olivia Munn vai apresentar premiação do Critics’ Choice 2018
A atriz Olivia Munn (“X-Men: Apocalipse”) vai apresentar a premiação Critics’ Choice Awards 2018, que acontece em 11 de janeiro em Santa Monica, na Califórnia. Sua presença garante que o tema dos assédios sexuais em Hollywood fará parte da pauta de discursos, já que ela é uma das acusadoras do cineasta Brett Ratner (“X-Men: O Confronto Final”). Para completar, a atriz Gal Gadot vai ganhar uma homenagem da premiação por seu trabalho em “Mulher-Maravilha”, confirmando o tom de empoderamento feminino que deverá marcar o evento. A fantasia “A Forma da Água”, de Guillermo del Toro, lidera a lista dos indicados com 14 nomeações, incluindo Melhor Filme. A lista completa dos filmes e séries que concorrem ao prêmio da crítica norte-americana pode ser conferida neste link. A premiação será transmitida ao vivo pela TV. No Brasil, a exibição acontecerá no canal pago TNT. Olivia Munn tem experiência como apresentadora. Antes de se dedicar à carreira de atriz, apresentou o programa geek “Attack of the Show” (entre 2006 e 2010). Ela aparecerá bastante nas telas em 2018, com papéis no novo filme da franquia “Predador”, em “Oito Mulheres e um Segredo”, em “X-Men: Fênix Negra” e na 2ª temporada da série “Six”.
A Forma da Água lidera indicações ao Critics Choice Awards 2018
O Critics Choice Awards, uma das mais importantes premiações anuais de cinema e TV da crítica americana, divulgou seus indicados aos prêmios de sua 23ª edição. E a fantasia “A Forma da Água”, de Guillermo del Toro, com estreia no Brasil prevista para janeiro, saiu na frente com 14 indicações, incluindo Melhor Filme. A vantagem do filme de Del Toro, que já venceu o Festival de Veneza, é bastante ampla em relação aos quatro títulos que aparecem empatados em segundo lugar, com oito indicações cada: “Me Chame pelo seu Nome”, de Luca Guadagnino, “Dunkirk”, de Christopher Nolan, “Lady Bird”, de Greta Gerwig, e “The Post”, de Steve Spielberg. Os outros indicados a Melhor Filme são: “Doentes de Amor”, “O Destino de uma Nação”, “Projeto Flórida”, “Corra!” e “Três Anúncios para um Crime”. Entre as produções de TV, a série limitada “Feud: Bette and Joan”, do canal pago FX, foi o programa com o maior número de indicações, com 6 menções, seguida de perto por “Big Little Lies”, da HBO, com 5 indicações. Já a Netflix foi o “canal” com o maior número de séries selecionadas, recebendo 20 indicações ao todo, divididas entre “Stranger Things”, “The Crown”, “American Vandal”, “Godless” e “BoJack Horseman”. A cerimônia de premiação do 23º Critics’ Choice Awards será realizada no dia 11 de janeiro, com transmissão pelo canal CW nos Estados Unidos. Ainda não há transmissão prevista da cerimônia para o Brasil. CINEMA MELHOR FILME “Doentes de Amor” “Me Chame por seu Nome” “O Destino de uma Nação” “Dunkirk” “Projeto Flórida” “Corra!” “Lady Bird” “The Post – A Guerra Secreta” “A Forma da Água” “Três Anúncios de um Crime” MELHOR DIRETOR Guillermo del Toro (“A Forma da Água”) Greta Gerwig (“Lady Bird”) Martin McDonagh (“Três Anúncios de um Crime”) Christopher Nolan (“Dunkirk”) Luca Guadagnino (“Call Me by Your Name”) Jordan Peele (“Corra!”) Steven Spielberg (“The Post”) MELHOR ATOR Timothée Chalamet (“Me Chame por seu Nome”) James Franco (“O Artista do Desastre”) Jake Gyllenhaal, “O Que te faz Mais Forte”) Tom Hanks, “The Post”) Daniel Kaluuya, “Corra!”) Daniel Day-Lewis, “Trama Fantasma”) Gary Oldman (“O Destino de uma Nação”) MELHOR ATRIZ Jessica Chastain (“A Grande Jogada”) Sally Hawkins (“A Forma da Água”) Frances McDormand (“Três Anúncios de um Crime”) Margot Robbie (“I, Tonya”) Saoirse Ronan (“Lady Bird”) Meryl Streep (“The Post”) MELHOR ATOR EM COMÉDIA Steve Carell (“Guerra dos Sexos”) James Franco (“O Artista do Desastre”) Chris Hemsworth (“Thor: Ragnarok”) Kumail Nanjiani (“Doentes de Amor”) Adam Sandler (“Os Meyerowitz”) MELHOR ATRIZ EM COMÉDIA Tiffany Haddish (“Girls Trip”) Zoe Kazan (“Doentes de Amor”) Margot Robbie (“I, Tonya”) Saoirse Ronan (“Lady Bird”) Emma Stone (“Guerra dos Sexos”) MELHOR ATOR COADJUVANTE Willem Dafoe (“Projeto Flórida”) Armie Hammer (“Me Chame por seu Nome”) Richard Jenkins (“A Forma da Água”) Sam Rockwell (“Três Anúncios de um Crime”) Patrick Stewart (“Logan”) Michael Stuhlbarg (“Me Chame por seu Nome”) MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Mary J. Blige (“Mudbound”) Hong Chau (“Pequena Grande Vida”) Tiffany Haddish (“Girls Trip”) Holly Hunter (“Doentes de Amor”) Allison Janney (“I, Tonya”) Laurie Metcalf (“Lady Bird”) Octavia Spencer (“A Forma da Água”) MELHOR REVELAÇÃO Mckenna Grace (“Gifted”) Dafne Keen (“Logan”) Brooklynn Prince (“Projeto Flórida”) Millicent Simmonds (“Sem Fôlego”) Jacob Tremblay (“Extraordinário” MELHOR ELENCO “Dunkirk” “Lady Bird” “Mudbound” “The Post – A Guerra Secreta” “Três Anúncios de um Crime” MELHOR ROTEIRO ADAPTADO James Ivory (“Me Chame pelo seu Nome”) Scott Neustadter e Michael H. Weber (“O Artista do Desastre”) Dee Rees e Virgil Williams (“Mudbound”) Aaron Sorkin (“A Grande Jogada”) Jack Thorne, Steve Conrad e Stephen Chbosky (“Extraordinário”) MELHOR ROTEIRO ORIGINAL Emily V. Gordon e Kumail Nanjiani (“Doentes de Amor”) Jordan Peele (“Corra”) Greta Gerwig (“Lady Bird”) Liz Hannah e Josh Singer (“The Post”) Guillermo del Toro e Vanessa Taylor (“A Forma da Água”) Martin McDonagh (“Três Anúncios de um Crime”) MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA Roger Deakins “Blade Runner 2049”) Sayombhu Mukdeeprom (“Me Chame pelo Seu Nome”) Hoyte van Hoytema (“Dunkirk”) Rachel Morrison (“Mudbound”) Dan Lausten (“A Forma da Água”) MELHOR FIGURINO Jacqueline Durran (“A Bela e a Fera”) Renée April (“Blade Runner 2049”) Mark Bridges (“Trama Fantasma”) Luis Sequeira (“A Forma da Água”) Lindy Hemming (“Mulher-Maravilha”) MELHOR MONTAGEM Paul Machliss e Jonathan Amos (“Em Ritmo de Fuga”) Joe Walker (“Blade Runner 2049”) Lee Smith (“Dunkirk”) Michael Kahn e Sara Broshar (“The Post”) Sidney Wolinsky (“A Forma da Água”) MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO Sarah Greenwood e Katie Spencer (“A Bela e a Fera”) Dennis Gassner e Alessandra Querzola (“Blade Runner 2049”) Nathan Crowley e Gary Fettis (“Dunkirk”) Jim Clay e Rebecca Alleway (“O Assassinato no Expresso Oriente”) Mark Tildesley e Véronique Melery (“Trama Fantasma”) Paul Denham Austerberry, Shane Vieau e Jeff Melvin (“A Forma da Água”) MELHOR TRILHA SONORA Benjamin Wallfisch e Hans Zimmer (“Blade Runner 2049″) Dario Marianelli (“O Destino de uma Nação”) Jonny Greenwood (“Trama Fantasma”) John Williams (“The Post”) Alexandre Desplat (“A Forma da Água”) MELHOR CANÇÃO “Evermore” (“A Bela e a Fera”) “Mystery of Love” (“Me Chame pelo seu Nome”) “Remember Me” (“Viva – A Vida é uma Festa”) “Stand Up for Something” (“Marshall”) “This Is Me” (“O Rei do Show”) MELHORES EFEITOS VISUAIS “Blade Runner 2049” “Dunkirk” “A Forma da Água” “Thor: Ragnarok” “Planeta dos Macacos – A Guerra” “Mulher-Maravilha” MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO “A Bela e a Fera” “O Destino de uma Nação” “I, Tonya” “A Forma da Água” “Extraordinário” MELHOR ANIMAÇÃO “The Breadwinner” “Viva – A Vida É uma Festa” “Meu Malvado Favorito 3” “Lego Batman – O Filme” “Com Amor, Vincent” MELHOR COMÉDIA “Doentes de Amor” “O Artista do Desastre” “Girls Trip” “I, Tonya” “Lady Bird” MELHOR FILME DE AÇÃO “Em Ritmo de Fuga” “Logan” “Thor: Ragnarok” “Planeta dos Macacos – A Guerra” “Mulher-Maravilha” MELHOR FILME DE TERROR OU SCI-FI “Blade Runner 2049” “Corra!” “It – A Coisa” “A Forma da Água” MELHOR FILME ESTRANGEIRO “120 Batimentos por Minuto” (França) “Uma Mulher Fantástica” (Chile) “First They Killed My Father” (Camboja) “In the Fade” (Alemanha) “The Square” (Suécia) “Thelma” (Noruega) TELEVISÃO MELHOR SÉRIE DE DRAMA “American Gods” “The Crown” “Game of Thrones” “The Handmaid’s Tale” “Stranger Things” “This Is Us” MELHOR ATOR EM SÉRIE DE DRAMA Sterling K. Brown (“This Is Us”) Paul Giamatti (“Billions”) Freddie Highmore (“Bates Motel”) Ian McShane (“American Gods”) Bob Odenkirk (“Better Call Saul”) Liev Schreiber (“Ray Donovan”) MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DE DRAMA Caitriona Balfe (“Outlander”) Christine Baranski (“The Good Fight”) Claire Foy (“The Crown”) Tatiana Maslany (“Orphan Black”) Elisabeth Moss (“The Handmaid’s Tale”) Robin Wright (“House of Cards”) MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE DE DRAMA Bobby Cannavale (“Mr. Robot”) Asia Kate Dillon (“Billions”) Peter Dinklage (“Game of Thrones”) David Harbour (“Stranger Things”) Delroy Lindo (“The Good Fight”) Michael McKean (“Better Call Saul”) MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE DE DRAMA Gillian Anderson (“American Gods”) Emilia Clarke (“Game of Thrones”) Ann Dowd (“The Handmaid’s Tale”) Cush Jumbo (“The Good Fight”) Margo Martindale (“Sneaky Pete”) Chrissy Metz (“This Is Us”) MELHOR SÉRIE DE COMÉDIA “The Big Bang Theory” “Black-ish” “GLOW” “The Marvelous Mrs. Maisel” “Modern Family” “Patriot” MELHOR ATOR EM SÉRIE DE COMÉDIA Anthony Anderson (“Black-ish”) Aziz Ansari (“Master of None”) Hank Azaria (“Brockmire”) Ted Danson (“The Good Place”) Thomas Middleditch (“Silicon Valley”) Randall Park (“Fresh Off the Boat”) MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DE COMÉDIA Kristen Bell (“The Good Place”) Alison Brie (“GLOW”) Rachel Brosnahan (“The Marvelous Mrs. Maisel”) Sutton Foster (“Younger”) Ellie Kemper (“Unbreakable Kimmy Schmidt”) Constance Wu (“Fresh Off the Boat”) MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE DE COMÉDIA Tituss Burgess (“Unbreakable Kimmy Schmidt”) Walton Goggins (“Vice Principals”) Sean Hayes (“Will & Grace”) Marc Maron (“GLOW”) Kumail Nanjiani (“Silicon Valley”) Ed O’Neill (“Modern Family”) MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE DE COMÉDIA Mayim Bialik (“The Big Bang Theory”) Alex Borstein (“The Marvelous Mrs. Maisel”) Betty Gilpin (“GLOW”) Jenifer Lewis (“Black-ish”) Alessandra Mastronardi (“Master of None”) Rita Moreno (“One Day at a Time”) MELHOR SÉRIE LIMITADA “American Vandal” “Big Little Lies” “Fargo” “Feud: Bette and Joan” “Godless” “The Long Road Home” MELHOR TELEFILME “Flint” “I Am Elizabeth Smart” “The Immortal Life of Henrietta Lacks” “Sherlock: The Lying Detective” “The Wizard of Lies” MELHOR ATOR EM TELEFILME OU SÉRIE LIMITADA Jeff Daniels (“Godless”) Robert De Niro (“The Wizard of Lies”) Ewan McGregory (“Fargo”) Jack O’Connell (“Godless”) Evan Peters (“American Horror Story: Cult”) Bill Pullman (“The Sinner”) Jimmy Tatro (“American Vandal”) MELHOR ATRIZ EM TELEFILME OU SÉRIE LIMITADA Jessica Biel (“The Sinner”) Alana Boden (“I Am Elizabeth Smart”) Carrie Coon (“Fargo”) Nicole Kidman (“Big Little Lies”) Jessica Lange (“Feud: Bette and Joan”) Reese Witherspoon (“Big Little Lies”) MELHOR ATOR COADJUVANTE EM TELEFILME SÉRIE LIMITADA Johnny Flynn (“Genius”) Benito Martinez (“American Crime”) Alfred Molina (“Feud: Bette and Joan”) Alexander Skarsgård (“Big Little Lies”) David Thewlis (“Fargo”) Stanley Tucci (“Feud: Bette and Joan”) MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM TELEFILME SÉRIE LIMITADA Judy Davis (“Feud: Bette and Joan”) Laura Dern (“Big Little Lies”) Jackie Hoffman (“Feud: Bette and Joan”) Regina King (“American Crime”) Michelle Pfeiffer (“The Wizard of Lies”) Mary Elizabeth Winstead (“Fargo”) MELHOR SÉRIE ANIMADA “Archer” “Bob’s Burgers” “BoJack Horseman” “Danger & Eggs” “Rick and Morty” “The Simpsons” MELHOR TALK SHOW “Ellen” “Harry” “Jimmy Kimmel Live!” “The Late Late Show with James Corden” “The Tonight Show Starring Jimmy Fallon” “Watch What Happens Live with Andy Cohen” MELHOR REALITY SHOW DESESTRUTURADO “Born This Way” “Ice Road Truckers” “Intervention” “Live PD” “Ride with Norman Reedus” “Teen Mom” MELHOR REALITY SHOW ESTRUTURADO “The Carbonaro Effect” “Fixer Upper” “The Profit” “Shark Tank” “Undercover Boss” “Who Do You Think You Are?” MELHOR REALITY SHOW DE COMPETIÇÃO “America’s Got Talent” “Chopped” “Dancing with the Stars” “Project Runway” “RuPaul’s Drag Race” “The Voice” MELHOR APRESENTADOR DE REALITY SHOW Ted Allen (“Chopped”) Tyra Banks (“America’s Got Talent”) Tom Bergeron (“Dancing With the Stars”) Cat Deeley (“So You Think You Can Dance”) Joanna and Chip Gaines (“Fixer Upper”) RuPaul (RuPaul’s Drag Race”)











