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    Fracasso de “Branca de Neve” faz Disney suspender live-action de “Enrolados”

    4 de abril de 2025 /

    Adaptação de Rapunzel foi colocada em pausa após prejuízo milionário e má recepção do público com o remake estrelado por Rachel Zegler

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    “Branca de Neve” decepciona em estreia com menor abertura entre remakes da Disney

    23 de março de 2025 /

    Com bilheteria de US$ 43 milhões na América do Norte, filme da princesa encantada ficou abaixo até de "Dumbo"

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    Disney reduz iniciativas de diversidade em meio a pressões políticas nos EUA

    11 de fevereiro de 2025 /

    Gigante do entretenimento remove referências a programas de inclusão e reavalia diretrizes internas sob impacto do governo Trump

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    Marge Champion (1919 – 2020)

    22 de outubro de 2020 /

    A atriz e dançarina Marge Champion, que serviu de modelo para a primeira princesa da Disney, Branca de Neve, morreu na quarta-feira (21/10) em Los Angeles, aos 101 anos. Marjorie Celeste Belcher nasceu em 2 de setembro de 1919, exatamente em Hollywood, na Califórnia. Seu pai era um coreógrafo famoso, Ernest Belcher, que fundou a Celeste School of Dance e ensinou dança para Fred Astaire, Shirley Temple, Cyd Charisse e Joan Crawford, além de ter trabalhado para o lendário diretor Cecil B. DeMille. Ela também tinha uma meia-irmã mais velha que era atriz do cinema mudo, Lina Basquette. A jovem começou sua carreira artística como dançarina aos 14 anos, época em que foi contratada pela equipe de animação de Walt Disney para servir de modelo para o curta “A Deusa da Primavera” (1934). O resultado agradou tanto que ela repetiu o desempenho para o filme “Branca de Neve e os Sete Anões”, primeiro longa do estúdio, apresentando-se para a equipe da Disney por dois dias ao mês durante dois anos. Os animadores estudaram seus movimentos em um estúdio para fazer a princesinha se mover de forma mais realista. Durante essa experiência, ela acabou iniciando um relacionamento com Art Babbitt, o animador da Disney que criou o Pateta. Eles se casaram em 1937 – ela tinha 17 e ele 29 – , mas a união durou apenas três anos. Depois do lançamento do longa em 1937, ela também interpretou a versão live-action de Branca de Neve em uma turnê de vaudeville com Os Três Patetas, e voltou a trabalhar com a Disney em outras animações clássicas, servindo de modelo para a Fada Azul de “Pinóquio” (1940), para a principal hipopótamo dançarina de “Fantasia” (1940) e para o Sr. Cegonha de “Dumbo” (1941). Mas o sucesso de “Branca de Neve” também lançou sua carreira de atriz em produções live-action. Renomeada como Marjorie Bell pelo famoso agente Henry Willson, ela apareceu em cinco filmes lançados em 1939, incluindo “A História de Vernon e Irene Castle”, estrelado por Fred Astaire e Ginger Rogers como lendários dançarinos de salão. Entretanto, interrompeu a carreira cinematográfica para se dedicar ao teatro, fazendo sua estreia na Broadway em 1945. Em 1947, ela se casou novamente, com Gower Champion, um antigo colega de escola que também era aluno de seu pai, e eles formaram uma dupla renomada, dançando em shows de variedades como Gower & Bell. O casal também começou a fazer coreografias, inclusive para produções da Broadway (como “Small Wonder”, “Lend an Ear” e “Make a Wish”). Paralelamente, Marge retomou a carreira no cinema, aparecendo como dançarina, ao lado do marido, nos musicais “A Secretária do Malandro” (1950), com Bing Crosby, “O Barco das Ilusões” (1951), com Ava Garner, “O Amor Nasceu em Paris” (1952), com Red Skelton, até protagonizar com Gower uma espécie de cinebiografia, “Tudo o que Tenho é Teu” (1952), sobre um casal de dançarinos que precisa encontrar um nova integrante durante a gravidez da mulher. O filme foi um sucesso e abriu uma leva de parcerias na tela. Eles também protagonizaram “Procura-se uma Estrela” (1953), dirigidos pelo mestre Stanley Donen. E, em 1957, estrelaram seu próprio programa de TV, “The Marge and Gower Champion Show”, uma sitcom da rede CBS que trazia Marge como uma dançarina casada com um coreógrafo. O casal também apareceu frequentemente no “The Ed Sullivan Show” e chegou a viajar pela União Soviética com o lendário apresentador de TV. Após um período focado mais na TV, Marge só voltou aos cinemas em 1968, participando de dois clássicos de Hollywood: “Um Convidado Bem Trapalhão” (The Party), estrelado por Peter Sellers, e “Enigma de uma Vida” (The Swimmer), com Burt Lancaster. Nos anos 1970, ela passou a trabalhar como coreógrafa em produções televisivas e cinematográficas. O primeiro trabalho, as danças do telefilme “Queen of the Stardust Ballroom”, lhe rendeu um Emmy em 1975 e impulsionou sua nova carreira atrás das câmeras, levando-a a coreografar os filmes “O Dia do Gafanhoto” (1975), de John Schlesinger, e “De Quem é a Vida Afinal?” (1981), de John Badham, entre outros trabalhos. Ela também interpretou uma professora de balé em um episódio da famosa série “Fama” de 1982 e, ativa até recentemente, apareceu como Emily Whitman no revival da Broadway de “Follies” em 2001 . Marge se casou pela terceira vez em 1977, com o diretor Boris Sagal (“A Última Esperança da Terra”), mas enviuvou quatro anos depois. Ele morreu em 1981 de ferimentos sofridos depois de cair acidentalmente na hélice de um helicóptero durante a produção de uma minissérie da NBC, “World War III”. Graças a esse casamento, ela virou madrasta da famosa atriz Katey Sagal (“Married with Children” e “Sons of Anarchy”), de suas irmãs Liz e Jean Sagal (que estrelaram a sitcom dos anos 1980 “Double Trouble”) e seu irmão Joey Sagal (“Elvis & Nixon”). Marge também teve um filho biológico, Gregg Champion, que virou diretor de TV.

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    Disney+ (Disney Plus) denuncia racismo nos clássicos Peter Pan e Aristogatas

    15 de outubro de 2020 /

    A Disney+ (Disney Plus) decidiu aumentar o alcance de suas advertências sobre o conteúdo ultrapassado de seu acervo. Duas novas animações clássicas passaram nesta semana a vir acompanhadas de avisos para os assinantes saberem que alguns de seus conceitos podem ser considerados ofensivos para as sensibilidades atuais. Os novos longas animados identificados como racistas são “Peter Pan”, de 1953, e “Os Aristogatas”, de 1970. Quem optar por assisti-los encontrará o seguinte alerta: “Este programa inclui representações negativas e/ou maus-tratos a pessoas ou culturas.” Como exemplos, a Disney cita um gato “descrito como uma caricatura racista de povos do Leste Asiático com traços estereotipados exagerados, como olhos puxados e dentes salientes” em “Os Aristogatas”, e os estereótipos de representação dos povos indígenas em “Peter Pan”, que aparecem “falando em uma linguagem ininteligível e repetidamente se referindo a eles como ‘peles vermelhas’, um termo ofensivo. Peter e os garotos perdidos dançam, usam cocares e se comportam de forma exagerada, numa zombaria e apropriação da cultura e imagens dos povos indígenas.” Denúncias similares já tinham sido feitas sobre as versões de streaming do filme live-action “A Cidadela dos Robinson” (1960) e dos desenhos de “Dumbo” (1941) e “A Dama e o Vagabundo” (1955), que receberam avisos de conteúdo problemático por recomendação de um conselho consultivo formado por grupos diversos, como a Associação de Críticos de Cinema Afro-Americano e a GLAAD, organização dedicada à representação LGBTQIA+ na mídia. No caso de “Dumbo”, o problema era o racismo manifestado na animação de um grupo de corvos liderado por um personagem denominado Jim. O nome Jim Crow (Jim Corvo), no entanto, é emprestado de um popular personagem do século 19, usado para fazer piadas caricatas e assumidamente racistas sobre pessoas negras. Mais tarde, também foi usado nos EUA para definir um conjunto de leis de segregação, que só foram revogadas décadas depois do lançamento de “Dumbo”, com o avanço da luta pelos direitos civis nos EUA. Além disso, os corvos se comportavam como estereótipos racistas de pessoas negras. Em “A Dama e o Vagabundo”, o preconceito se manifesta na presença dos gatos siameses que atormentam a cachorra Dama, ao som de uma música que reflete uma visão racista da cultura asiática. Do mesmo modo, “A Cidadela dos Robinson” apresentava os piratas, vilões da história, como uma “ameaça estrangeira” com os rostos pintados de amarelo. Para completar, o estúdio ainda vetou completamente a disponibilização de “A Canção do Sul” (1946) em streaming, considerado irredimível por seu racismo indisfarçável. Desde seu lançamento nos EUA, em novembro passado, a plataforma vem colocando avisos sobre “representações culturais desatualizadas” em seus títulos, mas os alertas mais recentes vão mais longe, ao frisar que se tratam de representações racistas e culturalmente insensíveis. “Esses estereótipos estavam errados na época e estão errados agora. Em vez de remover esse conteúdo, queremos reconhecer seu impacto prejudicial, aprender com eles e iniciar conversas para criarmos juntos um futuro mais inclusivo. A Disney está comprometida em criar histórias com temas inspiradores e edificantes que refletem a rica diversidade da experiência humana em todo o mundo”, diz o estúdio em comunicado. Outra mudança no enfrentamento dos problemas é que os avisos anteriores do Disney+ (Disney Plus) apareciam apenas na página com detalhes do conteúdo dos títulos. As versões atualizadas agora podem ser visualizadas nas páginas de detalhes e também nos fluxos de conteúdo. Estes alertas também deverão estar presentes na versão nacional da plataforma, que será lançada no Brasil em 17 de novembro.

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    Disney+ (Disney Plus) inova com alertas politicamente corretos sobre conteúdos de filmes clássicos

    14 de novembro de 2019 /

    Um detalhe da plataforma Disney+ (Disney Plus), lançada na terça-feira (12/11) nos Estados Unidos, Canadá e Países Baixos (Holanda), chamou atenção dos assinantes. O serviço inovou ao incluir alertas politicamente corretos sobre conteúdo preconceituoso em algumas produções antigas de seu catálogo. O texto, que acompanha até algumas animações, como “Dumbo” (1941) e “A Dama e o Vagabundo” (1955), diz: “Este programa é apresentado como criado originalmente. Ele pode conter representações culturais desatualizadas”. No caso de “Dumbo”, há um elemento racista no encontro do elefantinho com um grupo de corvos liderado por um personagem denominado Jim. O nome Jim Crow (Jim Corvo), no entanto, é emprestado de um popular personagem do século 19 usado para fazer piadas caricatas e assumidamente racistas sobre pessoas negras. Mais tarde, também foi usado nos EUA para definir um conjunto de leis de segregação, que só foram revogadas décadas depois do lançamento de “Dumbo”, com o avanço da luta pelos direitos civis nos EUA. Já em “A Dama e o Vagabundo”, o problema são os gatos siameses que atormentam a cachorra Dama, ao som de uma música que reflete uma visão racista da cultura asiática. A solução da Disney, de incluir os avisos, ajuda a preservar as obras como elas foram originalmente concebidas, sem a necessidade de cortar cenas para atender demandas modernas. As produções acabam servindo também como um museu do preconceito e podem educar o público sobre a capacidade de evolução da humanidade. Apesar disto, uma produção da Disney foi considerada irredimível e vetada por inteiro na plataforma: “A Canção do Sul” (1946), considerado um dos filmes mais racistas já feitos por seu retrato caricatural dos escravos libertados após a Guerra Civil, encarnados como figuras pacificamente submissas aos donos das plantações. Graças à polêmica, o filme nunca foi lançado nem sequer em vídeo nos EUA. Em 2011, o CEO da Disney, Bob Iger, disse que reviu o filme e decidiu que “muitas cenas não cairiam bem para o público atual, e não seria do nosso interesse relançar este longa em nenhum formato”.

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    Vingadores: Ultimato faz História com estreia mundial de US$ 1,2 bilhão

    28 de abril de 2019 /

    “Vingadores: Ultimato” virou a maior estreia de cinema de todos os tempos. Como num estalar de dedos de Thanos, sua chegada nas telas reduziu todos os recordes possíveis a pó, arrecadando em seu primeiro fim de semana 1,2 bilhão em todo o mundo. Nenhuma projeção foi tão otimista quanto a realidade. Estimava-se como possibilidade a meta de US$ 1 bilhão, mas o quarto “Vingadores” foi além. Com o sucesso mundial, “Vingadores: Ultimato” se tornou o primeiro filme a ultrapassar a marca de US$ 1 bilhão em apenas um fim de semana. O novo recorde foi atingido em cinco dias, considerando o lançamento na quarta-feira (24/4) nos primeiros mercados internacionais. Os recordes começaram a cair já no primeiro dia de exibição, como a maior bilheteria de 24 horas de vários países, incluindo China, Brasil, Estados Unidos e Canadá. A expectativa do mercado apontava que “Vingadores: Ultimato” poderia se tornar o primeiro filme a atingir US$ 300 milhões em sua estreia na América do Norte. E o lançamento acabou rendendo US$ 350M. O valor é quase US$ 100M maior que o recorde anterior, que pertencia justamente ao filme que o antecedeu na franquia – “Vingadores: Guerra Infinita” faturou “só” US$ 257,6M em sua abertura norte-americana. O mercado norte-americano foi responsável pelo principal faturamento, mas o chinês não ficou muito distante, com arrecadação de US$ 330,5M – que é outro recorde, como maior estreia na China. O valor total é tão elevado que já superara 17 das 21 produções da Marvel, incluindo “Capitã Marvel”. E ainda rendeu um efeito colateral inusitado. O interesse no filme fez com que o público voltasse ao cinema para rever “Capitã Marvel”, que reassumiu lugar de destaque no ranking, ocupando o 2º lugar neste fim de semana na América do Norte. O empurrão até ajudou o longa estrelado por Brie Larson a chegar a US$ 1,1 bilhão em sua bilheteria mundial e a superar “Mulher-Maravilha” no mercado doméstico – por US$ 1M de diferença. A estratégia da Disney para atingir esses resultados foi a mesma em todos os países, estabelecendo recordes de ocupação de salas. Isto aconteceu até na América do Norte, onde o longa chegou a 4,6 mil telas – a maior distribuição de todos os tempos. A diferença – em relação ao Brasil, por exemplo – é que o mercado norte-americano tem leis regulatórias que impedem multiplexes de exibirem apenas um filme. Com isso, a ocupação do filme no parque exibidor doméstico foi de “apenas” 10% (contra 80% neste país desgovernado). A saída para enfrentar a demanda foi exibir a produção de três horas de duração em horários alternativos, madrugada à dentro. A Disney comemorou o resultado com um comunicado elogiando o presidente da Marvel Studios. “Kevin Feige e a equipe da Marvel Studios continuam desafiando as noções sobre o que é possível no cinema, tanto em termos de narrativa quanto nas bilheterias”, diz o texto, assinado pelo presidente da Walt Disney Studios, Alan Horn. “Embora o ‘Ultimato’ esteja longe de ser um fim para o Universo Cinematográfico da Marvel, esses primeiros 22 filmes constituem uma grande conquista, e o sucesso monumental deste final de semana é um testemunho da riqueza do mundo que eles imaginaram, do talento envolvido e de sua paixão coletiva, igualada apenas pelo entusiasmo irreprimível dos fãs de todo o mundo”. Dá para apostar que, diante desse fenômeno, a Disney vai querer mais filmes dos Vingadores. Especialmente se “Ultimato” seguir nesse ritmo e superar os US$ 2,7 bilhões de “Avatar”, consagrando-se como a maior bilheteria de todos os tempos. Projeções sugerem que é possível. Confira abaixo os demais rendimentos dos 10 filmes mais vistos no final de semana nos Estados Unidos e no Canadá, e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Vingadores: Ultimato Fim de semana: US$ 350M Total EUA e Canadá: US$ 350M Total Mundo: US$ 1,2B 2. Capitã Marvel Fim de semana: US$ 8M Total EUA e Canadá: US$ 413,5M Total Mundo: US$ US$ 1,1B 3. A Maldição da Chorona Fim de semana: US$ 7,3M Total EUA e Canadá: US$ 41,2M Total Mundo: US$ 86,9M 4. Superação: O Milagre da Fé Fim de semana: US$ 6,3M Total EUA e Canadá: US$ 26,1M Total Mundo: US$ 33,7M 5. Shazam! Fim de semana: US$ 5,5M Total EUA e Canadá: US$ 131,1M Total Mundo: US$ 346,3M 6. A Chefinha Fim de semana: US$ 3,4M Total EUA e Canadá: US$ 35,8M Total Mundo: US$ 42,4M 7. Dumbo Fim de semana: US$ 3,2M Total EUA e Canadá: US$ 107M Total Mundo: US$ 327,6M 8. Cemitério Maldito Fim de semana: US$ 1,2M Total EUA e Canadá: US$ 52,6M Total Mundo: US$ 102,3M 9. Nós Fim de semana: US$ 1,1M Total EUA e Canadá: US$ 172,8M Total Mundo: US$ 249,4M 10. Pinguins Fim de semana: US$ 1M Total EUA e Canadá: US$ 5,7M Total Mundo: US$ US$ 5,7M

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    Disney barra A Canção do Sul e vai cortar cenas de Dumbo para lançamento em streaming

    23 de abril de 2019 /

    A Disney pretende liberar quase todas as suas animações clássicas no serviço de streaming Disney+ (Disney Plus). Quase todas, porque “A Canção do Sul” não vai entrar no catálogo. Mistura de animação e live-action, o polêmico longa-metragem foi lançado originalmente em 1946 e faz um retrato caricatural dos escravos libertados após a Guerra Civil, encarnados como figuras pacificamente submissas aos donos de plantação. Graças à polêmica, o filme nunca foi lançado em vídeo nos EUA. Em 2011, o CEO da Disney, Bob Iger, disse que reviu o filme e decidiu que “muitas cenas não cairiam bem para o público atual, e não seria do nosso interesse relançar este longa em nenhum formato”. Pelo mesmo motivo, uma cena polêmica do desenho original de “Dumbo”, de 1941, será cortada na versão disponibilizada no Disney+ (Disney Plus). Trata-se da sequência em que Dumbo se encontra com um grupo de corvos (em inglês, “crows”), liderado por um personagem chamado Jim. O nome Jim Crow é emprestado de um personagem popular no século 19, usado para fazer piadas e reforçar estereótipos negativos sobre pessoas negras. Mais tarde, o nome “Jim Crow” também foi usado nos EUA para definir um conjunto de leis de segregação, que só foram revogadas décadas depois do lançamento de “Dumbo”, com o avanço da luta pelos direitos civis nos EUA. Para completar, os corvos ainda se comportam de forma caricatural no desenho. Sem alarde, o remake live-action de “Dumbo”, lançado neste ano e dirigido por Tim Burton, eliminou totalmente os corvos da história.

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    A Maldição da Chorona estreia em 1º lugar na América do Norte

    21 de abril de 2019 /

    Em plena Páscoa, uma praga fez sucesso nos cinemas norte-americanos. “A Maldição da Chorona” estreou em 1º lugar neste fim de semana nos Estados Unidos e Canadá. Com US$ 26,5M (milhões), liderou as bilheterias, mas não virou uma praga bíblica, já que teve um dos faturamentos mais fracos do chamado “universo Invocação do Mal”. A produção não contou com aval da crítica. Na verdade, só não teve a pior avaliação entre os filmes produzidos por James Wan porque “A Freira” o precedeu. Mesmo assim, foi considerado podre com 32% de aprovação no site Rotten Tomatoes – “A Freira” é podríssima, com 26%. O mercado internacional adicionou mais US$ 30M ao lançamento, gerando ao todo US$ 56,5M para os cofres da Warner. Isto significa que o filme, orçado em US$ 9 milhões, deu lucro na estreia. A Warner comemorou dobradinha no ranking, com “Shazam!” no 2º lugar em sua terceira semana em cartaz. Orçado em US$ 100M, o filme do super-herói da DC Comics atingiu US$ 121,3M no mercado doméstico e já tem US$ 322,8M em todo o mundo. O 3º lugar ficou com a segunda estreia da semana, o drama evangélico “Superação: O Milagre da Fé”, que no Brasil ficou conhecido como “o filme do Bolsonaro”. Fez US$ 11,1M em sua estreia, mais do que costumam render as produções que botam “fé” no título. O fato de ser o principal lançamento religioso da Páscoa na América do Norte, somado à presença da atriz Chrissy Metz, da série-fenômeno “This Is Us”, ajudou sua decolagem. A semana só teve dois lançamentos amplos, nenhum deles superprodução, diante da expectativa causada pelo calendário da semana que vem – a estreia de “Vingadores: Ultimato”, que deve bater todos os recordes. De resto, vale registrar uma façanha rara no ranking: dois títulos subiram posições em relação à semana passada. Na espera por “Vingadores”, “Capitã Marvel” escalou do 6º para o 4º lugar e atingiu número redondo nas bilheterias norte-americanas: US$ 400M – já são mais de US$ 1 bilhão em todo o mundo. E a animação “O Elo Perdido”, que estreou em 9º na semana passada, atingiu o 8º. Como consolo, ela superou o candidato frustrado a blockbuster “Hellboy”, que despencou para o 10º lugar em sua segunda semana, consagrando-se como um dos maiores fiascos de 2019. Confira abaixo os demais rendimentos dos 10 filmes mais vistos no final de semana nos Estados Unidos e no Canadá, e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. A Maldição da Chorona Fim de semana: US$ 26,5M Total EUA e Canadá: US$ 26,5M Total Mundo: US$ 56,5M 2. Shazam! Fim de semana: US$ 17,3M Total EUA e Canadá: US$ 121,3M Total Mundo: US$ 322,8M 3. Superação: O Milagre da Fé Fim de semana: US$ 11,1M Total EUA e Canadá: US$ 11,1M Total Mundo: US$ 20,5M 4. Capitã Marvel Fim de semana: US$ 9,1M Total EUA e Canadá: US$ 400M Total Mundo: US$ 1B 5. A Chefinha Fim de semana: US$ 8,4M Total EUA e Canadá: US$ 29,3M Total Mundo: US$ 34,1M 6. Dumbo Fim de semana: US$ 6,8M Total EUA e Canadá: US$ 101,2M Total Mundo: US$ 307,8M 7. Cemitério Maldito Fim de semana: US$ 4,8M Total EUA e Canadá: US$ 49,5M Total Mundo: US$ 95,6M 8. O Elo Perdido Fim de semana: US$ 4,3M Total EUA e Canadá: US$ 12,9M Total Mundo: US$ 12,9M 9. Nós Fim de semana: US$ 4,2M Total EUA e Canadá: US$ 170,4M Total Mundo: US$ 245,7M 10. Hellboy Fim de semana: US$ 3,8M Total EUA e Canadá: US$ 19,6M Total Mundo: US$ US$ 19,6M

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    Shazam mantém 1º lugar enquanto Hellboy implode nos EUA

    14 de abril de 2019 /

    “Shazam!” enfrentou quatro estreias neste fim de semana, mas não teve dificuldades para se manter no topo da bilheteria dos Estados Unidos e Canadá. A adaptação da DC Comics fez mais US$ 25M (milhões) em seu segundo fim de semana, atingindo US$ 94,9M em dez dias em cartaz na América do Norte. No mundo inteiro, já são US$ 258,8M. A surpresa ficou com a disputa do 2º lugar, em que “A Chefinha” (Little) superou “Hellboy”. A comédia com premissa fantasiosa, um “De Repente 30” às avessas e com elenco negro, faturou US$ 15,4M, quantia bastante comemorada, já que a produção custou apenas US$ 20M. Além disso, a crítica achou medíocre, com 49% de aprovação no agregador Rotten Tomatoes. Para se ter noção do quanto “A Chefinha” é “prioridade”, o filme só vai chegar no Brasil em agosto. “Hellboy”, por outro lado, custou US$ 50M – sem considerar as despesas de marketing. E implodiu com US$ 12M. O desempenho muito abaixo das expectativas – e das aberturas dos dois filmes anteriores do personagem, em 2004 e 2008 – foi salgado por críticas extremamente negativas da imprensa americana, que renderam média de 15% de aprovação no Rotten Tomatoes. A Millennium segurou os números do mercado internacional, mas as projeções apontam um início ainda pior no exterior. Esta combinação de sinais apocalípticos representa o fim da franquia. Os outros dois lançamentos da semana foram o drama teen “After” e a animação “O Elo Perdido”, que ficaram em 8º e 9º lugares, respectivamente. Considerado o pior lançamento da semana, “After” teve apenas 13% de aprovação e rendeu US$ 6,2M. Já “O Elo Perdido” agradou à crítica, com 89%, mas teve a pior abertura de uma produção do estúdio Laika, especializado em animação em stop motion, com US$ 5,8M. Até então, a pior abertura da Laika tinha sido seu filme anterior, “Kubo e as Cordas Mágicas” (2016), com US$ 12,6M. Mas este longa, adorado pela crítica, ganhou indicação ao Oscar, o que não deve ocorrer com “O Elo Perdido”, levando em conta sua avaliação abaixo do padrão elevadíssimo do estúdio. “After” já estreou no Brasil e “O Elo Perdido” não tem previsão de lançamento no país. Confira abaixo os demais rendimentos dos 10 filmes mais vistos no final de semana nos Estados Unidos e no Canadá, e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Shazam! Fim de semana: US$ 25,1M Total EUA e Canadá: US$ 94,9M Total Mundo: US$ 258,8M 2. A Chefinha Fim de semana: US$ 15,4M Total EUA e Canadá: US$ 15,4M Total Mundo: US$ 17,3M 3. Hellboy Fim de semana: US$ 12M Total EUA e Canadá: US$ 12M Total Mundo: US$ 22M 4. Cemitério Maldito Fim de semana: US$ 10M Total EUA e Canadá: US$ 41,1M Total Mundo: US$ 76,8M 5. Dumbo Fim de semana: US$ 9,1M Total EUA e Canadá: US$ 89,9M Total Mundo: US$ 266,9M 6. Capitã Marvel Fim de semana: US$ 8,6M Total EUA e Canadá: US$ 386,5M Total Mundo: US$ 1B 7. Nós Fim de semana: US$ 6,9M Total EUA e Canadá: US$ 163,4M Total Mundo: US$ 235,9M 8. After Fim de semana: US$ 6,2M Total EUA e Canadá: US$ 6,2M Total Mundo: US$ 18,4M 9. O Elo Perdido Fim de semana: US$ 5,8M Total EUA e Canadá: US$ 5,8M Total Mundo: US$ 5,8M 10. The Best of Enemies Fim de semana: US$ 2M Total EUA e Canadá: US$ 8,1M Total Mundo: US$ US$ 8,1M

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    Shazam! estreia em 1º lugar nos Estados Unidos

    7 de abril de 2019 /

    “Shazam!” não quebrou recordes, mas fez bastante barulho em sua estreia nos cinemas dos Estados Unidos e Canadá. O longa da Warner embolsou US$ 53,4 milhões em seu primeiro fim de semana, impulsionado por críticas muito positivas – 91% de aprovação no site Rotten Tomatoes – para conquistar o 1ª lugar nas bilheterias. O valor não é tão imponente quanto os lançamentos da Marvel, mas foi além das expectativas, já que havia previsão de uma arrecadação inicial entre US$ 40 e 45 milhões. Além disso, “Shazam!” custou muito menos que a maioria dos filmes de super-heróis – foi produzido por US$ 100 milhões – e só precisa de metade da arrecadação de “Mulher-Maravilha” – ou um terço de “Aquaman” – para dar lucro. O tom do filme estrelado por Zachary Levi vinha sendo comparado ao “Homem-Formiga” e é interessante reparar que o longa da Marvel abriu com US$ 57 milhões, na mesma faixa, mas com uma etiqueta mais cara – custou US$ 130 milhões. Com a arrecadação internacional, “Shazam!” atingiu US$ 158,7 milhões em seu fim de semana inaugural, o que confirma que a Warner lançou mais uma franquia da DC Comics. E que a cena pós-crédito introduz, sim, uma continuação. Enfrentando a concorrência superpoderosa, o terror “Cemitério Maldito” também mostrou ótimo desempenho com uma arrecadação de US$ 25 milhões, que lhe rendeu o 2º lugar. O detalhe é que a nova adaptação do romance de Stephen King só custou US$ 21 milhões para ser produzida. O filme atingiu 61% de aprovação da crítica no site Rotten Tomatoes, agradando mais que a primeira versão da história. Ainda que cultuado por muitos, o “Cemitério Maldito” de 1989 foi considerado medíocre, com média de 48%. A estreia do remake está prevista no Brasil para 9 de maio. Os dois lançamentos empurraram “Dumbo” para o 3º lugar, numa queda drástica, de 60% na arrecadação em relação à semana passada. Após 10 dias em cartaz, o filme da Disney acena com prejuízo, ao não passar dos US$ 76,2 milhões no mercado doméstico. A semana ainda registrou a estreia do drama “The Best of Enemies”, que fez US$ 4,5 milhões em 6º lugar. Com 52% de aprovação, foi criticado por simplificar a aliança entre uma militante negra e um líder da Ku Klux Klan, que se uniram para revolucionar o sistema educacional americano. Não há previsão para o lançamento no Brasil. Confira abaixo os demais rendimentos dos 10 filmes mais vistos no final de semana nos Estados Unidos e no Canadá, e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Shazam! Fim de semana: US$ 53,4M Total EUA e Canadá: US$ 56,7M Total Mundo: US$ 158,7M 2. Cemitério Maldito Fim de semana: US$ 25M Total EUA e Canadá: US$ 25M Total Mundo: US$ 42,3M 3. Dumbo Fim de semana: US$ 18,2M Total EUA e Canadá: US$ 76,2M Total Mundo: US$ 213,7M 4. Nós Fim de semana: US$ 13,8M Total EUA e Canadá: US$ 152,3M Total Mundo: US$ 216,5M 5. Capitã Marvel Fim de semana: US$ 12,6M Total EUA e Canadá: US$ 374,1M Total Mundo: US$ 1B 6. The Best of Enemies Fim de semana: US$ 4,5M Total EUA e Canadá: US$ 4,5M Total Mundo: US$ 4,5M 7. A Cinco Passos de Você Fim de semana: US$ 3,7M Total EUA e Canadá: US$ 41,5M Total Mundo: US$ 62,5M 8. Unplanned Fim de semana: US$ 3,2M Total EUA e Canadá: US$ 12,4M Total Mundo: US$ 12,4M 9. O Parque dos Sonhos Fim de semana: US$ 2M Total EUA e Canadá: US$ 41,5M Total Mundo: US$ 59,9M 10. Como Treinar Seu Dragão 3 Fim de semana: US$ 1,9M Total EUA e Canadá: US$ 156,6M Total Mundo: US$ 508M

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    Dumbo é um filme à moda antiga de Tim Burton

    7 de abril de 2019 /

    Tim Burton não abre mão de seus temas favoritos. Antes de as grandes produções de Hollywood falarem sobre o preconceito contra os excluídos ou o que é tido como diferente, Burton já abordava suas paixões como ninguém, inclusive numa fase que antecede a fama de Guillermo del Toro, artista que também gosta de viver nas sombras. Tudo isso envelopado com muita beleza e criatividade em termos de direção de arte, figurinos, fotografia e trilha sonora; seja na luz ou na escuridão, Burton tira cores do ambiente e de seus personagens. Em “Dumbo”, não é diferente. Mas ele está muito mais livre, leve e solto agora do que em “Alice no País das Maravilhas” (2010), a adaptação que lançou a safra de transformações das clássicas animações do estúdio em produções live-action. Em poucos segundos, sua marca se faz presente. É tudo tão bonito de se ver que é difícil enumerar frames prediletos, porque muitos devem inspirar artistas a pintarem quadros por aí. Mas destaco uma cena, com Dumbo olhando a pena mágica pegar fogo. Esse frame é um dos mais belos do cinema. Todo mundo conhece a história do filhote de elefante orelhudo que sabia voar. Mas “Dumbo” não é uma cópia do desenho, com uma ou outra mudança, como “A Bela e a Fera” (2017), por exemplo. É um filme de Tim Burton e ele sabe o quanto é necessário atualizar certos conceitos, como o final da animação, que pode ter emocionado a plateia de 1941, mas que não cabe em 2019. Portanto, fique de olho na primeira e na última sequência e o quanto elas dialogam com os dias atuais. Mas tudo que faz de Tim Burton uma atração também representa sua maldição. Quando ele estava na vanguarda, representava um talento ousado e inigualável, um verdadeiro autor, um visionário capaz de levar Hollywood para o futuro. Tanto nos temas que destrinchava quanto na inconfundível assinatura visual. Entretanto, o cinema de Burton passa a impressão de que parou no tempo, pois seus novos filmes seguem o mesmo ritmo e estilo de seus primeiros trabalhos. Claro que na década de 1980 não veríamos um elefante com orelhas gigantes voando com tamanha perfeição, mas o jeito com que ele conta essa história é à moda antiga demais, com personagens unidimensionais, diálogos, atitudes, clima antiquados. Quem não conhece o cinema de Tim Burton (as crianças) têm uma chance maior de se encantar com “Dumbo” e, provavelmente, maior chance de chorar litros. Porém, os cinéfilos que forem assistir ao longa atraído pelo nome do diretor sairão do filme sem empolgação, pensando em nada além dos cenários, das cores, da beleza estonteante de Eva Green e a fofura provocada pelo elefante, uma maravilha de efeitos visuais, principalmente em seus voos. Assim como demonstrou “O Lar das Crianças Peculiares”, com tantos cineastas seguindo seus passos, o estilo inovador daquele jovem à frente de seu tempo virou algo inesperadamente convencional. De todo modo, é interessante reparar que a Disney deu liberdade total para ele fazer o filme que queria, com seus atores favoritos (Michael Keaton, Danny DeVito, Eva Green), e com uma crítica implícita à própria Disneylândia (Dreamland). Pode ter certeza que o estúdio não aceitaria isso de qualquer outro diretor.

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